A Voz da Glória edição 033 - Agosto 2018 - Ano II 1

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AS DIMENSOES DO DÍZIMO E NOSSA PARTICIPAÇÃO NA IGREJA

Em 2017, a partir das deliberações do Conselho Permanente da CNBB, descritas no documento 106, o dízimo passa a ter quatro dimensões, sendo elas a religiosa, eclesial, missionária e caritativa. Antes, as três dimensões eram religiosa, social e missionária. Mas, o que são estas dimensões e onde nós nos enquadramos? Estas e outras tantas perguntas serão respondidas nos próximos boletins. Há uma necessidade que os fiéis conheçam melhor e não se deixem confundir com tantas coisas erradas que o mundo nos apresenta, se contrapondo à partilha, mas promovendo cada vez mais o individualismo e o egoísmo traduzido em ações e pensamentos. A dimensão RELIGIOSA nos propõe uma consciência das nossas conquistas, frente à nossa gratidão e ao desapego. Podemos alcançar a vida eterna obedecendo as leis, mas para conseguirmos o tesouro dos céus, é muito importante não nos prendermos às coisas terrenas. O nosso tesouro está no próximo, já que as leis podem serem resumidas em duas, que são amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. A proposta do abandono às coisas materiais e o seguimento de Jesus é a perfeição e não são todas as pessoas que alcançam esta fé. Por isso, saber que a Igreja, o qual você faz parte, tem necessidades materiais a serem sanadas, nos faz compreender a necessidade de ajudar. Somos parte fundamental na partilha. Uma criança traz até Jesus cinco pães e dois peixes e destes, Jesus promove a partilha com o milagre, retornando a cada um dos apóstolos uma cesta cheia após todos se fartarem. Esta é a dimensão ECLESIAL, que nos chama à partilha material com nosso coração e também do nosso serviço, nossa ação em pastorais e conselhos da Igreja.

É fato, também, que inúmeras paróquias têm muitas dificuldades, seja monetária, seja na ação social e pastoral. Constata-se que nas paróquias cuja comunidade é mais pobre, a consciência da partilha é maior, mas seus alcances são menores. Existem necessidades inerentes no que tange a missionariedade. O dízimo ajuda não só a nossa paróquia, mas paróquias irmãs também, bem como projetos cuja missão é a evangelização, em âmbito nacional. Parte do valor também segue para missões internacionais, para manutenção de hospitais e escolas em regiões mais pobres ou, onde a dificuldade da evangelização é maior. Por isso chamamos de dimensão MISSIONÁRIA. Nossa paróquia, de forma muito especial, se encontra em uma comunidade mista, onde há pessoas com mais recursos, outros com recursos reservados e também uma quantidade significativa de pessoas que vivem a pobreza. A nossa Igreja nos ensina, desde o primeiro apostolado, o cuidado com os pobres, as viúvas e os órfãos. Hoje, podemos entender que parte grande destes citados são considerados necessitados, juntos a outro tanto de mendigos, que em grande parte são pessoas que tiveram problemas e não conseguiram se ajustar na família, na sociedade, ou seja porque não tiveram oportunidades por algo que viveram. Existe, infelizmente, uma corrente que denigre a ideia da caridade, passando o entendimento que as pessoas têm que buscar seus próprios recursos e que a sociedade ficaria melhor sem estes. São pessoas tristes, egoístas e mal-amadas. Não compreendem o “ser irmão”. Tem medo dos pobres e agem de forma violenta contra eles. É mais fácil taxar alguém de bêbado, preguiçoso, do que ver o que levou a este ponto a vida deles. Conheci pessoas que já tiveram muito dinheiro e largaram tudo para viver na mendicância. Outros que se tornaram tão magoados, que se largaram. As famílias não procuram, ou eles evitam as famílias. Na dimensão CARITATIVA destinamos parte dos recursos a projetos que busquem o resgate, a ajuda e o conforto da alma. Compreendem a necessidade do dízimo? Ele não é de 10%, mas daquilo que teu coração te diz. Ele é chamamento para que participes das pastorais e movimentos, para que se aprofundes na necessidade que a Igreja vive. A Igreja física tem uma manutenção, seja nos funcionários necessários, seja nas despesas de luz (lembremos o ar condicionado, tão solicitado), água e funcionários, assim como impostos. Precisamos ser dizimistas e levar esta necessidade aos que ainda não são. Precisamos ser um na Igreja, conhecendo e agindo sempre.

Pastoral da Comunicação - Igreja Matriz de Nossa Senhora da Glória Pároco - Padre Geovane Ferreira Silva Coordenação – Sérgio Calado Fadul Jr Agentes participantes no boletim: Williams Júlio / Elydia Site: www.nsdagloria.com.br Email: pascomnsdagloria1@gmail.com Telefone: (21) 2225-0735 Facebook/Matriz.de.Nossa.Senhora.da.Gloria Whatsapp A Voz da Glória: solicite agora a adesão do Machado s/nº04- Catete – Rio de Janeiro – Tel: (21) 2225-0735 A Voz da GlóriaLargo 26/08/2018 – Página

Boletim Semanal da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Glória - Largo do Machado 26/08/2018 - Edição 33 - Ano 2

AVISOS PAROQUIAIS INSCRIÇÕES PARA MARIANINHAS, COROINHAS E CERIMONIÁRIOS - Mais informações na secretaria paroquial. A PASTORAL DA CARIDADE SOCIAL solicita doações para os irmãos de rua. MISSAS NO DIA 07 DE SETEMBRO - Nos horários de 7:30, 9:00, 10:30, 12:00, 17:00, 18:30 e 20:00 TRÍDUO DE NOSSA SENHORA DAS DORES Dias 12, 13 e 14 de setembro. ,

EU QUERO SER SANTO (SANTOS DE CALÇA JEANS – ADRIANO GONÇALVES)

Quer saber como ser santo? Faça bem todas as coisas. Leve Jesus para todos os lugares. Convide-O para estar em todos os lugares. Santidade não é fuga do mundo, mas transformação deste mundo. É saber que podemos curtir aqui, mas sem sermos “curtidos”. É saber que podemos deixar marcas de Céu na vida de todos aqueles que estão ao nosso redor. Isso é ser santo. Fazer bem todas as coisas e amar. Esse é o segredo da santidade, a verdade de uma humanidade que vive a si própria na plenitude. O amor é tudo o que as pessoas procuram. Somos o que queremos ser. Somos, por assim dizer, obra de nossas mãos. Em cada escolha nossa, deixamos um rastro de nosso jeito de ser pessoa e, assim, deixamos um jeito de ser santo. O amanhã depende muito de como vivemos o hoje. Não deixe a vida o levar; leve a vida! Não a desperdice! Vamos viver com entusiasmo, com alegria, mas, sobretudo, com senso de responsabilidade. Existem muitas pessoas que pensam viver, mas, na verdade, estão fingindo. Ao mesmo tempo, muitos acreditam que, para ser santos, devam deixar de viver. Não é nada disso. A ordem é: Viva! Viva a vida! Deseje o Céu! É hora de nos levantarmos e propormos uma santidade linda, apresentada pela Igreja Católica há mais de dois mil anos e que é possível. Vamos santificar nossos namoros, nosso trabalho, nossas amizades, nossas baladas. É possível! O mundo e Deus esperam isso de nós! A juventude é uma riqueza que nos leva à descoberta da vida como um dom e uma tarefa. Você se lembra do jovem do Evangelho que ___

era muito rico e um dia perguntou para Jesus o que era preciso para ganhar a vida eterna? Se quiser, confira essa passagem em Mateus (19, 16-22); ele percebeu a riqueza de sua juventude. Foi até Jesus, o Bom Mestre, para buscar uma orientação. Mas, no momento da grande decisão, não teve coragem de apostar tudo em Jesus Cristo. Saiu dali triste e abatido. Faltou-lhe a generosidade, o que impediu uma realização plena. O jovem fechou-se em sua riqueza, tornando-se egoísta. Não podemos desperdiçar a nossa juventude. Devemos vivê-la intensamente, apostando tudo em Jesus e sendo gente, humanos. Sempre com a certeza de que é possível sermos santos de calça jeans.

HÁ SANTOS QUE SÓ DEUS SABE O NOME (PAPA BENTO XVI)


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