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Kaspersky relata crescimento de até 140% de ataques às micros e pequenas empresas no Brasil

Um novo relatório da Kaspersky mostra que as pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras estão enfrentando o crescimento de três golpes: o roubo de senhas corporativas, ataques via internet e a invasão da rede que explora o trabalho remoto. A análise foi feita no período de janeiro à abril de 2022 e mostra um crescimento médio de 41% na comparação com o ano anterior.

Os pesquisadores da empresa verificaram que os bloqueios do Trojan-PSW (Password Stealing Ware) cresceram 143% no último ano no Brasil – sendo que o país ficou em segundo lugar na América Latina, atrás apenas do México. Este programa visa roubar senhas dos funcionários para garantir acesso à rede da empresa ou ao Internet Banking da organização. Outra estratégia de ataque que ganhou importância recentemente contra pequenas e médias empresas são os ataques pela internet. Neles, os criminosos infectam sites com muitos acessos (como portais de notícias, lojas de grandes redes) com um programa que irá contaminar os dispositivos de quem acessá-los. “Qualquer empresa – mesmo uma micro ou pequena – transfere mais dinheiro do que uma pessoa comum e isso faz delas alvos mais lucrativos. O crescimento dos ataques reforça a realidade que os criminosos estão se voltando a essas organizações que normalmente não contam com um time de segurança”, contextualiza Roberto Rebouças, gerente-executivo da Kaspersky no Brasil.

Roberto Rebouças: O crescimento dos ataques reforça a realidade que os criminosos estão se voltando às micros e pequenas empresas

Salt Security aponta 3 setores com alto risco de violações de segurança da API

De acordo com relatório da Salt Security, as APIs atualmente respondem por mais de 80% do tráfego da internet em canais externos e internos e esses dados são o resultado da expansão dos serviços digitais ofertados pelas empresas. O crescimento sem precedentes gera novos e complexos desafios de segurança, expandindo a superfície de ataque disponível para a indústria do cibercrime. “Neste cenário, algumas indústrias estão mais em risco do que outras. É o caso das organizações de serviços financeiros, das seguradoras e das marcas de varejo”, agrega Daniela Costa, diretora para a América Latina da Salt Security.

Para termos uma ideia do potencial de negócios gerados pelo setor financeiro, segundo as empresas de investimentos Simon Torrance e Bain Capital, os mercados financeiros habilitados pelo open banking atingirão uma participação de mercado de US$ 3,6 trilhões até 2030. O open banking é executado, através de APIs que permitem o compartilhamento dos sensíveis dados financeiros para apoiar transações que vão desde o acesso a informações sobre saldos e investimentos, até as transferências de recursos para pagamentos on-line. “Sem a capacidade de proteger os dados dos clientes, as organizações financeiras perderão vantagem competitiva e ficarão para trás em suas iniciativas de inovação empresarial”, conclui Daniela.

NVIDIA em parceria com o Centro de Satélites da ONU trabalha para impulsionar o desenvolvimento sustentável

Recentemente a NVIDIA selou aliança com o Centro de Satélites das Nações Unidas (UNOSAT) com o objetivo de aplicar as soluções de deep learning e inteligência artificial (IA) em prol do desenvolvimento sustentável.

A ação apoia a Agenda de Desenvolvimento Sustentável da ONU em 2030, centrada em 17 metas de desenvolvimento sustentável interrelacionadas. Tais metas, que incluem “ação climática” e “cidades e comunidades sustentáveis”, visam promover o bem-estar global.

A colaboração está inicialmente focada em impulsionar o gerenciamento de desastres relacionados ao clima usando IA para a observação da Terra. “Sempre digo que a tecnologia traz benefícios para diversos setores. Unir os esforços com a ONU neste projeto é motivo de muito orgulho. Essa é uma aplicação que fará a diferença para as gerações não só futuras, como prevenirá muitos desastres que aconteceriam nos próximos anos”, afirma Marcio Aguiar, diretor da divisão Enterprise da NVIDIA para América Latina.

Einar Bjorgo, diretor da UNOSAT, acrescenta que o centro integrará sua infraestrutura de tecnologia de imagens por satélite à plataforma de computação acelerada da NVIDIA. “Trabalhar com a NVIDIA nos permitirá fechar o ciclo desde a pesquisa de IA até a implementação das soluções climáticas no menor tempo possível, garantindo que as populações vulneráveis possam se beneficiar da tecnologia”, finaliza.

Pesquisa da IDC aponta crescimento de 6% no mercado de PCs

O mercado de PCs segue em alta no Brasil. Nos três primeiros meses de 2022, foram vendidos cerca de 1,98 milhão de computadores, crescimento de 6% em relação ao mesmo período de 2021. Desse total, 450 mil foram desktops, alta de 15%, e aproximadamente 1,5 milhão foram notebooks, 3% a mais do que no 1º tri do ano passado. Os dados são do IDC Brazil PCs Tracker 1Q2022, estudo da IDC Brasil, empresa especializada em inteligência de mercado.

Segundo a pesquisa, o crescimento é resultado do mercado corporativo, que atingiu seu maior nível de participação nos últimos anos, representando quase 49% das vendas totais de computadores e crescendo 36% a mais em relação a 2021. “A alta se deve à constante demanda de computadores para fins educacionais, à necessidade das empresas de atualizarem seus ativos de TI e de adequarem suas forças de trabalho às condições híbridas, que ganham cada vez mais espaço nas organizações”, conta Daniel Voltarelli, analista de mercado de TIC da IDC.

Voltarelli reforça que a projeção é de uma expansão significativa ao longo do ano para o setor B2B. “Estamos em um momento de entendimento das novas condições de trabalho híbrido e transformação digital num contexto pós-pandemia, o que deve beneficiar o segmento de PCs”, avalia o especialista, concluindo que a receita total do mercado de computadores no primeiro trimestre de 2022 cresceu 27% e foi de R$ 8,9 bilhões.