Alegria e Esperança Há momentos na nossa vida que precisamos de um novo roteiro, para reagir e lutar com as nossas acomodações interiores. Precisamos de procurar a coragem e a energia para prosseguir o caminho. O relógio e o calendário deram mais uma volta. Vem aí mais um ano! E muitas vezes o tempo vai simplesmente passando, como areia que escorre por entre os dedos das nossas mãos. No entanto, é apanágio do ser humano viver na alegria e esperança. Mais! São caraterísticas que nos impulsionam a lançar e a construir novos projetos. É com a esperança que acreditamos que não existe um não definitivo. Por isto, temos de aproveitar o tempo para viver, como a água do rio, entregando a Deus o nosso anuário. E apesar da conjuntura desfavorável, as dificuldades constituem um daqueles momentos históricos em que sobressaem algumas das nossas melhores qualidades: a capacidade de resistência às adversidades, o espírito de sacrifício, a flexibilidade e rapidez de ajustamento a novas condições. Como em todos os inícios de ano, avizinham-se novos desafios. Saibamos aproveitá-los e transformá-los em alegria e esperança. O Alforge deseja-lhe um Santo e Feliz Natal. E um ano de 2016 cheio de prosperidade.
Jubileu da Misericórdia O papa Francisco anunciou a 13 de março no Vaticano que decidiu proclamar um “jubileu extraordinário”, com início a 8 de dezembro deste ano, centrado na “misericórdia de Deus”. Será um Ano Santo da Misericórdia. E isto especialmente para os confessores. Francisco explicou que a iniciativa nasceu da sua intenção de tornar mais evidente a missão da Igreja e ser testemunha da misericórdia. O Papa defendeu que ninguém pode ser excluído da Misericórdia de Deus e que a Igreja é a casa que acolhe todos e não recusa ninguém. “As suas portas estão escancaradas para que todos os que são tocados pela graça possam encontrar a certeza do perdão. Quanto maior é o pecado, maior deve ser o amor que a Igreja manifesta aos que se convertem”, realçou. O 29º jubileu na história da Igreja Católica - um Ano Santo extraordinário, começou na solenidade da Imaculada Conceição e terminar a 20 de novembro de 2016, domingo de Jesus
Cristo Rei do Universo, rosto vivo da misericórdia do Pai, explicou o Papa. “É um caminho que começa com uma conversão espiritual e temos de seguir por este caminho”, prosseguiu. Este é o primeiro jubileu desde, o que foi convocado pelo Papa João Paulo II no ano 2000, para assinalar o início do terceiro milénio. O Jubileu da Misericórdia teve início com a abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro, algo que não acontece desde 2000. Esta porta é aberta apenas durante o Ano Santo, permanecendo fechada no resto do tempo, e existem portas santas nas quatro basílicas papais: São Pedro, São João, São João de Latrão, São Paulo fora de muros e Santa Maria maior. O jubileu, com raízes no ano sabático dos hebreus, explica o Vaticano, “consiste num perdão geral, uma indulgência aberta a todos, e na possibilidade de renovar a relação com Deus e o próximo”. Esta indulgência implica certas obras penitenciais, como peregrinações e visitas a igrejas.
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