Boletim paroquial santiago 39

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Paróquia

de Santiago de Bougado Folha paroquial nº 1087 - Ano XXII

Semana

3/11/2013 a 10/11/2013

Domingo XXXI do Tempo Comum A Palavra de Deus 1ª leitura (Sab 11, 22-12, 2): «De todos Vos compadeceis, porque amais tudo o que existe».

Salmo responsorial (Sl 144):

Oremos:

Deus omnipotente e misericordioso, de quem procede a graça de Vos servirmos fiel e dignamente, fazei-nos caminhar sem obstáculos para os bens por Vós prometidos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Papa Francisco

«Louvarei para sempre o vosso nome, Senhor, meu Deus e meu Rei». 2ª leitura (2 Tes 1, 11-2,2): «O nome de Cristo será glorificado em vós, e vós n’Ele».

Evangelho (Lc 19, 1-10): «Hoje entrou a salvação nesta casa»

A liturgia deste domingo convida-nos a contemplar o quadro do amor de Deus. Apresenta-nos um Deus que ama todos os seus filhos sem excluir ninguém, nem sequer os pecadores, os maus, os marginais, os “impuros”; e mostra como só o amor é transformador e revivificador. Na primeira leitura um “sábio” de Israel explica a “moderação” com que Deus tratou os opressores egípcios. Essa moderação explica-se por uma lógica de amor: esse Deus omnipotente, que criou tudo, ama com amor de Pai

cada ser que saiu das suas mãos – mesmo os opressores, mesmo os egípcios – porque todos são seus filhos. O Evangelho apresenta a história de um homem pecador, marginalizado e desprezado pelos seus concidadãos, que se encontrou com Jesus e descobriu n’Ele o rosto do Deus que ama… Convidado a sentarse à mesa do “Reino”, esse homem egoísta e mau deixou-se transformar pelo amor de Deus e tornou-se um homem generoso, capaz de partilhar os seus bens e

de se comover com a sorte dos pobres. A segunda leitura faz referência ao amor de Deus, pondo em relevo o seu papel na salvação do homem (é d’Ele que parte o chamamento inicial à salvação; Ele acompanha com amor a caminhada diária do homem; Ele dá-lhe, no final da caminhada, a vida plena) … Além disso, avisa os crentes para que não se deixem manipular por fantasias de fanáticos que aparecem, por vezes, a perturbar o caminho normal do cristão.

A “Comunhão dos Santos” (1 e 2 de Novembro)

Queridos irmãos e irmãs: “ A comunhão dos santos, esta belíssima realidade da nossa fé, pode se entender em dois sentidos: comunhão nas coisas santas e comunhão entre as pessoas santas, ou seja, todos aqueles que pertencem a Cristo. Este segundo sentido nos lembra que a comunhão dos santos tem como modelo a relação de amor que existe entre Cristo e o Pai no Espírito Santo: é o amor de Deus que nos une e purifica dos nossos egoísmos, dos nossos juízos e das nossas divisões internas e externas. Ao mesmo tempo, também experimentamos que a comunhão com os irmãos nos leva à comunhão com Deus. De fato, nos momentos de incerteza e mesmo de dúvida, precisamos do apoio da fé dos demais. Finalmente, é importante lembrar que a comunhão dos santos não acaba com a morte: todos os baptizados aqui na terra, as almas do Purgatório e os santos que estão no Paraíso formam uma grande família, que se mantem unida através da intercessão de uns pelos outros” (…) “ Os Santos, que são os amigos de Deus, na sua existência terrena viveram em comunhão profunda com Deus, tanto que se tornaram parecidos com Ele. No rosto dos irmãos mais pequenos e desprezados viram o rosto de Deus – continua o Santo Padre – e agora podem contempla-lo face a face na sua beleza gloriosa: Os Santos não são super-homens, nem Nasceram perfeitos. São pessoas que antes de atingir a glória do céu viveram uma vida normal, com alegrias e dores, canseiras e esperanças. Mas, quando conheceram o amor de Deus, seguiram-no com todo o coração, sem condições nem hipocrisias; consumaram a sua vida ao serviço dos outros, suportaram sofrimentos e adversidades sem odiar e respondendo ao mal com o bem, difundindo alegria e paz. Os santos são homens e mulheres que têm a alegria no coração e transmitem-na aos outros.” (…) O Reino Papados Céus é para todos aqueles que têm coração simples e humilde, não julgam os outros, sabem sofrer com quem sofre e alegrar-se com quem se alegra, não são violentos mas misericordiosos e tentam ser Francisco artífices de reconciliação e de paz (…) os Santos através do seu testemunho dizem-nos para confiarmos no Senhor, a não termos medo de andarmos contra a corrente e demonstram-nos com a sua vida que quem permanece fiel a Deus e à sua Palavra experimenta o conforto do Seu amor.”


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