Aprendizagem no ritmo do forró de Zé Barros

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[APRENDIZAGEM NO RITMO DO FORRÓ DE ZÉ BARROS] Autoria: Evely Barros Paz de Lima, diretora pedagógica; Ariadna de Carvalho Barbosa, diretora administrativo financeiro; Maria das Graças Dantas Bezerra, coordenadora pedagógica; Kelle Cristine Mendonça dos Santos, professora Instituição: CMEI Irmã Dulce Município: Natal - RN

As turmas da Educação Infantil do CMEI Irmã Dulce, localizado em Felipe Camarão, bairro periférico da cidade do Natal, iniciaram o trimestre objetivando trabalhar as paisagens: gastronômicas (milho e coco), festivas (danças juninas e ritmos nordestinos) e vegetativas (representando o nordeste/caatinga), que seriam comuns a todo o CMEI. Esta última é uma paisagem acrescentada às já sugeridas no Estação Paralapracá durante planejamento com as professoras. Após vivenciarmos várias atividades referentes às paisagens gastronômicas e vegetativas, entramos na paisagem festiva, com os ritmos característicos do período junino: o forró, o xaxado e o baião. O ritmo tomou conta da instituição e trouxemos para o nosso ambiente educativo o forró pé-de-serra, do forrozeiro Zé Barros. As crianças ouviram, cantaram e dançaram ao som do “Trabalha Mané”, “Bilhetinho no Balão” e “Forró Mastigadinho”. No decorrer do processo, realizamos uma verdadeira caminhada pelo objeto de estudo: fotos, vídeos, músicas, informações sobre a família, bicho de estimação, alimentos que gosta de comer... A pesquisa, por parte da coordenação pedagógica e das professoras, permitiu a antecipação de possíveis curiosidades das crianças. Cada sala contendo em seu mural uma foto de Zé Barros, tornando-o acessível às crianças, por acreditarmos em [...] uma prática educativa que proporcione que as crianças tenham acesso a essa cultura por meio de experiências sensíveis, pois pertencem a uma instituição comprometida com a produção, disseminação e valorização dos saberes locais. (Caderno de Orientação Coordenador Pedagógico, 2013, p. 75) E queríamos muito mais! Desejávamos proporcionar o contato do artista com os seus fãs. Provavelmente os fãs mais jovens que já tivera. Desta forma, o grupo de professoras e coordenação foi à casa de Zé Barros, visita que rendeu uma conversa agradável sobre a sua meninice e o que já viveu da vida, momento em que o convidamos para uma visita ao CMEI, pois as crianças já o conheciam de ouvir falar, mas ainda não o conheciam pessoalmente e, de pronto, ele aceitou o convite.


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