Quem tem medo do lobo mau? - PRESS RELEASE

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P A P I R U S

E D I T O R A

PRESS RELEASE

QUEM TEM MEDO DO LOBO MAU? Ilan Brenman e Luiz Felipe Pondé debatem o impacto do politicamente correto na formação das crianças

Quem nunca usou expressões do tipo “matar dois coelhos com uma cajadada só” ou “chutar cachorro morto”? Quem brinca de polícia e ladrão pode virar bandido? Games violentos criam assassinos? O filósofo Luiz Felipe Pondé e o escritor Ilan Brenman discutem questões como essas no novo livro da Papirus 7 Mares, Quem tem medo do lobo mau? O impacto do politicamente correto na formação das crianças (112 pp., R$ 34,90). Ficha técnica: Título: Quem tem medo do lobo mau: O impacto do politicamente correto na formação das crianças Autores: Ilan Brenmam e Luiz Felipe Pondé Editora: Papirus 7 Mares Coleção: Papirus Debates Páginas: 112 Formato: 14 x 21 cm Preço de capa: R$ 34,90 Foto: Caio Kitade

Ilan Brenmam

Foto: Divulgação

Luiz Felipe Pondé

Hoje, a questão do que se pode falar ou de como se deve falar está bastante em evidência, e o politicamente correto vem sendo fonte de inúmeras polêmicas. Os autores explicam que esse tipo de pensamento esvazia a linguagem e produz um enfraquecimento do mundo simbólico, o que interfere negativamente na formação e no desenvolvimento de crianças e jovens. Para ilustrar isso, Ilan conta no livro a história de uma mãe que, por medo de que o filho crescesse violento, sempre que ele ganhava um boneco que tivesse uma arma na mão, arrancava o braço do boneco. Mas o autor explica: “Ao negarmos às crianças brincadeiras por considerá-las estereotipadas, estimuladoras de violência, que reforçam papéis na sociedade etc., estamos rachando a infância, adoecendo essas crianças”. E completa: “Crianças precisam de espaços onde o seu mundo simbólico possa se projetar. Se retirarmos isso delas, sobram inquietude, revolta, indisciplina, angústia”. Crianças são observadoras por natureza. Elas aprendem tolerância, respeito e igualdade observando os adultos que as rodeiam. Na opinião dos autores, não é proibindo histórias, brincadeiras e jogos que teremos adultos pacíficos. “A minha impressão é que as pessoas que se reuniram um dia e decidiram fazer um mundo melhor estão acabando com o mundo, na verdade, porque os jovens estão muito piores do que eram há 15 anos: inseguros, frouxos, medrosos”, dispara Pondé. Para ele, essa verdadeira patrulha do pensamento surge como uma tentativa de resolver um certo esgarçamento de formação e de percepção, mas isso acaba engessando as reações, produzindo pessoas incapazes de lidar com as próprias emoções.


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