IT Management #06

Page 1

A REVISTA DE QUEM ADMINISTRA TECNOLOGIA.

ANO 2 | EDIÇÃO #6

MESH: A NOVA ECONOMIA COMO O COMPARTILHAMENTO E OS MODELOS COLABORATIVOS ESTÃO MOLDANDO O FUTURO DOS NEGÓCIOS

SOFTWARE: COMO OBTER O MELHOR CUSTO-BENEFÍCIO PARA SUA EMPRESA

DUBAI: UM OÁSIS DE LUXO E TECNOLOGIA EM MEIO AO DESERTO ARÁBICO

HP JETINTELLIGENCE: NOVA TECNOLOGIA DE IMPRESSÃO REDEFINE PADRÕES




INDEX

NESTA EDIÇÃO: EXPEDIENTE Presidente Grupo Herval: José Agnelo Seger Vice-presidente: Germano Grings Gestor geral HT Solutions: Wagner Alledo Gerente de Marketing: Roberta Anacleto Coord. de Marketing: Flávia de Paula Pires Assistente de Marketing: Scheila Mendes Equipe consultiva e apoio editorial: Aury Fink Filho, Deivis Carobin, Denny Tovo, Diego Hoffmann, Emerson Schmidt, Flávio Dietze, Sergio Costa e Vinicius da Silva Projeto editorial: Papa Branded Content Diretor de conteúdo: Douglas Backes Diretora executiva: Nathália Hartz Luvizon Jornalista responsável: Alvaro Bourscheidt Diretora de arte: Anelise van der Laan Diretor de criação: Rui Rehling Imagem da capa: iStock.com/tai11 Impressão: Coan Gráfica Tiragem: 5.000 exemplares Circulação: junho/2015 Leia a IT Management online: www.itmanagement.com.br HT Solutions é uma empresa do Grupo Herval Rodovia BR-116, km 223,5 | Dois Irmãos/RS +55 51 3564 8300 | www.htsolutions.com.br IT Management é uma publicação trimestral distribuída gratuitamente. A reprodução de conteúdo é permitida mediante autorização por escrito. Artigos assinados expressam, exclusivamente, a opinião de seus autores. Todas as informações contidas na presente revista estão sujeitas a alteração sem prévio aviso. As únicas garantias para produtos e serviços da Hewlett-Packard e de outros fabricantes mencionados são as estabelecidas nos termos oficiais que os acompanham. Não obstante os cuidados para prover conteúdo atualizado e de alta qualidade, a Papa Branded Content, a HT Solutions e seus parceiros não poderão ser responsabilizados por eventuais omissões ou imprecisões nesta publicação, dado seu caráter meramente informativo. Nomes ou símbolos de empresas contidos na revista, bem como de seus produtos e serviços, podem ser marcas registradas ou comerciais de seus respectivos detentores. Todas as imagens publicadas têm caráter estritamente ilustrativo.

06

INBOX

08

DROPS

10

INSIDE

15

VIEWPOINT

16

BUSINESS UPGRADE

31

IT MATTERS

Mensagem ao leitor

Novidades tecnológicas em doses homeopáticas

Na hora de escolher os softwares, conte com especialistas

Produtividade 2.0: As novas regras do trabalho que estão mudando o jogo

Informações para turbinar sua carreira

32

POWERED BY HT SOLUTIONS

46

FEED

48

OFFICE CHAT

49

IT GUIDE

50

FUN

Soluções inteligentes, cases de sucesso

Notícias em destaque

“Armazenamento de vídeo para streaming em nuvem”, por Edilson Ramos

O guia de oportunidades da IT Management

Um olhar bem-humorado sobre a carreira de TI

Flávio Dietze aborda a migração de e-mail para nuvem

4 HT SOLUTIONS


BEYOND THE CLOUDS

Computadores que poupam espaço e dinheiro, uma unidade de armazenamento ultrarrápida e o mais poderoso rastreador para PCs.

Planejamento urbano impecável, arquitetura fascinante, circuito de compras luxuoso e uma boa dose de megalomania: bem-vindo a Dubai!

Divulgação/Killa Design

PERSONAL SYSTEMS

Divulgação/HP

20

Divulgação/HP

12

28 ARCHITECTURE

LIFESTYLE

PING-PONG

O mundo em evolução: gadgets inovadores para lavar roupas sem energia elétrica, cuidar de plantas e combater o sedentarismo.

Utilizar vale mais que possuir? Empreendedora do setor de tecnologia e expert no assunto, Lisa Gansky explica a “economia mesh”.

44

Divulgação/Lisa Minucci

38

Divulgação/HP

34

Divulgação/Yirego

Soluções de armazenamento com alto desempenho e excelente custobenefício para pequenas, médias e grandes empresas.

SPOTLESS Conheça a nova tecnologia laser da HP que faz 58% mais impressões por toner, consome menos energia e ainda poupa espaço!

5 IT MANAGEMENT # 06


INBOX

Q

ue tal uma bela casa em Angra? Grande, com piscina e até quadra de tênis. Ou um apartamento em Nova Iorque, com localização central para fazer bom proveito de qualquer escapadinha aos EUA? Talvez um

carro maior para viajar com a família inteira? Ora, nós respondemos prontamente às emoções. Quem não gostaria de aproveitar um belo retiro litorâneo quando bem entendesse? Ou de ter um lugar para chamar de seu num dos destinos mais caros do Ocidente? Quem não adoraria a possibilidade de realizar passeios com a família completa, reunindo filhos e “agregados” a bordo de um carrão? E aí vem a pegadinha. No “mundo 1.0”, trabalharíamos para comprar a sonhada residência de praia, a almejada camioneta importada ou o estratégico flat a minutos da Times Square. Tudo seria inventariado como “formação de patrimônio” – uma lição bem-aprendida com pais, avós e a superinflação pré-década de 1990. Mas quão frustrantes seriam os custos reais dessas aquisições, se não pudéssemos usufruir continuamente delas? IPTU, água, luz, manutenção de jardim e piscina na morada à beira-mar; IPVA, seguro,

“HOJE, A LÓGICA DO COMPARTILHAMENTO TOCA QUASE TUDO, COM PLATAFORMAS QUE CONECTAM BENS E SERVIÇOS OCIOSOS A GENTE INTERESSADA EM UTILIZÁ-LOS”

gasolina e revisões da nave de sete lugares; invoices e mais invoices direto dos Estados Unidos... Nada disso cessaria apenas porque não temos mais tempo de ir à praia; nem porque os filhos – tão crescidos! – agora têm suas próprias agendas; tampouco porque o dólar disparou e resolvemos não sair do País até segunda ordem. Façamos as contas. O valor pago pelos bens, mais seus custos fixos ao longo dos anos, dividido pelo número de dias em que realmente os aproveitaríamos: eis a “diária” de cada ativo. Não compensaria, então, reservar uma boa casa litorânea (ou loft em pleno Brooklyn) no Airbnb? Não seria melhor alugar uma minivan nas raras ocasiões em que conseguimos reunir a turma num feriadão? Provavelmente, sim. E, em linhas gerais, é esse raciocínio (agora potencializado pela tecnologia, capaz de aproximar tudo e todos) que permite florescer a chamada “economia mesh”, em que o acesso a um bem é mais valioso que sua posse e, como diz Lisa Gansky, entrevistada nesta edição, “todo ativo em estado ocioso é desperdício”. Mais do que carros e imóveis, hoje a lógica do compartilhamento toca quase tudo, graças a plataformas que juntam esses bens e serviços “ociosos” a pessoas interessadas em utilizá-los. Com inquilinos nos períodos em que ficaria vazia, aquela casa de praia acaba se pagando – e o mesmo princípio abre caminho para o mundo colaborativo. Bem-vindo à nova economia! Ela é uma das muitas novidades que a IT Management quer (como convém) compartilhar. Boa leitura!

Wagner Alledo, gestor geral itmanagement@htsolutions.com.br

6 HT SOLUTIONS



Divulgação/La Chapelle

DROPS

©Gensler LondonUnderline

PRÓTESE IMPRESSA EM 3D É O INÍCIO DE UMA REVOLUÇÃO

PROJETO QUER TRANSFORMAR LINHAS DE METRÔ INATIVAS EM PASSEIOS AUTOSSUSTENTÁVEIS Uma ideia relativamente simples, designers é conectar esses passeios porém não menos brilhante, foi a subterrâneos ao atual sistema de grande vencedora da categoria “Melhor metrô, aproveitando que as linhas Projeto Conceitual” na edição 2015 do aposentadas cruzam estações em London Planning Awards – um concurso plena atividade, como Charing Cross e de projetos urbanísticos realizado Holborn. Com pisos cinéticos instalados pela Prefeitura de Londres em em pelo menos uma dessas áreas de parceria com entidades locais. grande circulação, os autores Idealizada pelo escritório de da proposta calculam que a design Gensler, a proposta London Underline possa ser NOVOS vencedora chama-se integralmente abastecida “London Underline” e prevê com energia limpa. Os túneis CAMINHOS a revitalização de linhas em desuso contemplados no de metrô aposentadas, que projeto interligam diferentes passariam a abrigar uma rede pontos de Londres, abrangendo de ciclovias e passeios subterrâneos regiões onde se encontram duas para pedestres, oferecendo também universidades topo de linha, quatro espaços culturais e comerciais. museus públicos, mais de 20 hotéis, Contemporâneo, o projeto inclui a cerca de 40 teatros e centenas de pubs adoção de um piso cinético chamado e restaurantes, além de três pontes “Pavegen”, capaz de converter os passos sobre o rio Tâmisa, que ampliariam de dos transeuntes em eletricidade para maneira significativa as possibilidades alimentar a estrutura. A ideia dos de deslocamento a pé e de bicicleta.

Aos 14 anos, o norte-americano Easton LaChapelle conseguiu montar uma mão biônica com peças de Lego, linha de pesca e conduítes. A experiência valeu o terceiro lugar numa feira de ciências do Colorado, onde o jovem acabou conhecendo uma menina de sete anos com uma prótese de US$ 80 mil que oferecia apenas movimentos básicos. Ele colocou na cabeça que criaria um braço robótico de baixo custo e, alguns anos mais tarde, aos 19, finalmente conseguiu. Com peças impressas em 3D, alguns parafusos e outros componentes fáceis de encontrar, a prótese de aproximadamente US$ 350 pode ser montada por qualquer interessado, bastando seguir um tutorial disponibilizado no site theroboarm.com. Outra boa iniciativa na área é o e-NABLE (enablingthefuture. org), que oferece um software open-source para criação de próteses sob medida. O site da ONG conta ainda com um mapa que aproxima quem precisa de mãos ou braços biônicos e donos de impressoras 3D dispostos a ajudar.

8 HT SOLUTIONS


DROPS

TECNOLOGIA JUSTICEIRA

Com o uso de fotodiodos, a estimulação elétrica dos neurônios que processam imagens ocorre por meio de luz pulsada numa frequência próxima à infravermelha, em substituição ao tradicional “cabeamento” físico. Para tanto, óculos especiais capturam as imagens, convertendo-as nesses padrões de luz – que são finalmente projetados na matriz de fotodiodos do implante. Nos primeiros testes com ratos, as respostas neurais foram animadoras, e os pesquisadores já se dedicam a um estudo longitudinal para determinar a eficácia da solução após vários meses.

©iStock.com/mstay

©iStock.com/tacktack ©iStock.com/Alexander Gatsenko ©iStock.com/johavel ©iStock.com/khvost

A perda da visão por degeneração da retina costuma se relacionar a danos nos receptores responsáveis pela captura O FUTURO de imagens, enquanto as estruturas do DA VISÃO “processamento” restam preservadas. A fim de reduzir a complexidade da cirurgia associada a implantes oculares (que em sua maioria dependem de bobinas indutivas, sendo relativamente grandes), cientistas da Universidade de Stanford estão desenvolvendo um novo tipo de prótese sub-retinal.

TRABALHO X VIDA PESSOAL A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD, na sigla em inglês) mantém um rico banco de dados sobre aspectos relacionados à qualidade de vida ao redor do mundo – inclusive no Brasil, que não figura entre os 34 países-membros, considerados desenvolvidos. Um dos indicadores avaliados é o equilíbrio entre a carga horária de trabalho e a vida pessoal. A nação líder nesse quesito (e em vários outros) é a Dinamarca, onde apenas uma minoria trabalha longas jornadas, e o tempo médio reservado por dia à vida pessoal supera 16 horas. A seguir vêm Espanha, Holanda, Bélgica, Noruega, Suécia e Alemanha. O último lugar entre os 36 países analisados é da Turquia, com quase metade da população ativa em jornadas longas, baixando para 13 a média de horas diárias devotadas à vida pessoal. O Brasil tem desempenho intermediário, com 10% da força de trabalho ocupada por 50 horas semanais ou mais – e boas 15 horas por dia, em média, para a vida pessoal.

©iStock.com/xochicalco

Casos de trabalhadores explorados em condições análogas à escravidão são recorrentes, e a sociedade não aceita mais “desculpas fáceis” – como o desconhecimento de uma marca em relação às práticas de seus fornecedores. Para ajudar empresas de todos os tamanhos a limpar sua cadeia de suprimento, a iniciativa “Made In A Free World” (MIAFW) criou uma ferramenta chamada FRDM (“freedom”). Nela, as companhias inserem dados sobre suas compras, que são confrontados com informações globais de escravidão, abrangendo mais de 54 mil produtos, serviços e commodities. O software cria um painel com insights sobre a cadeia de suprimento, usando dados e fatores de risco sempre atualizados. Por fim, a MIAFW fornece um plano de ação, podendo indicar novas políticas, fortalecimento de acordos comerciais, análise de dados de fornecedores e até auditorias para ampliar a influência da empresa no seu segmento, protegendo não apenas sua reputação, mas milhares de trabalhadores ao redor do mundo.

2%

8.2% 16.1h

15.3h

10.4% 15h

11.3%

13.4h 14.3h

42%

Percentual de empregados trabalhando 50 horas ou mais por semana Tempo médio de vida pessoal (comer, dormir, divertir-se, etc.) por dia

9 IT MANAGEMENT # 06


INSIDE

COM QUE

SOFTWARE INSTRUMENTALIZAR SUA EQUIPE COM OS RECURSOS MAIS ADEQUADOS É FUNDAMENTAL PARA GARANTIR PRODUTIVIDADE E EXCELÊNCIA NOS RESULTADOS. A ÁREA DE SOFTWARE DA HT SOLUTIONS DISPÕE DE UM TIME CERTIFICADO PARA IDENTIFICAR AS NECESSIDADES DE SUA EMPRESA, DESENHAR SOLUÇÕES COMPLETAS E ENTREGAR SEMPRE A MELHOR RELAÇÃO CUSTO-BENEFÍCIO

C

om acesso a tecnologias cada vez mais poderosas, empresas de todos os tamanhos conseguem hoje reduzir custos, aumentar a produtividade e entregar melhores produtos e serviços, ampliando assim os seus lucros. Nesses cases de sucesso, a área de TI é peça-chave da engrenagem que move a companhia em direção aos melhores resultados – e um dos segredos para isso é dedicar à escolha dos softwares o mesmo grau de atenção dispensado às configurações de hardware. Afinal, são os aplicativos que permitem revelar plenamente a capacidade computacional instalada e o talento dos profissionais que integram o time. Diante da profusão de opções do mercado, contudo, nem sempre é tão simples determinar qual a melhor solução de software para libertar o potencial latente de uma empresa. Muitos fatores devem ser levados em conta – sem jamais perder de vista a relação custo-benefício – e é aí que um

time altamente capacitado como o da HT Solutions faz a diferença. Primando pela visão estratégica do negócio e guarnecida pela parceria de players como Microsoft, VMware, Veeam e TrendMicro, a área de software da HT Solutions conta com especialistas em SAM (Software Asset Management) capazes de analisar todo o ambiente de uma empresa e elaborar pareceres sobre seus ativos de software. Certificações mundialmente reconhecidas – como MCSE (Microsoft Certified Solutions Expert) nas competências Cloud, Server Infra e Messaging; VCP (VMware Certified Professional); e LPIC-1 (Linux) diferenciam o corpo técnico da HT Solutions. Com isso, o cliente recebe atendimento de profissionais sempre atualizados, em constante intercâmbio com os maiores fabricantes do setor para conhecer em primeira mão todos os detalhes e updates dos produtos. Com suporte de seu núcleo especializado

EU VOU?

em produtos Microsoft On Premisse (softwares instalados diretamente nas máquinas do cliente), soluções de Cloud e virtualização (tanto com sistemas VMware quanto Microsoft), a HT Solutions está preparada para entregar soluções completas, que abarcam a análise do ambiente, a elaboração do projeto e o fornecimento de hardware, software e serviços. “Possuímos um time de pré-vendas que se antecipa aos negócios, analisando toda a estrutura do cliente – não só computacional, mas do próprio negócio”, detalha o especialista Emerson Schmidt, acrescentando: “Assim podemos ofertar as melhores soluções e o melhor custo-benefício, garantindo retorno financeiro e operacional”. Segundo Schmidt, a equipe de software da HT Solutions oferece amplo suporte a empresas de grande, médio e pequeno porte, sanando dúvidas relacionadas a produtos e oferecendo soluções inteligentemente dimensionadas para suas demandas presentes e futuras.

10 HT SOLUTIONS


©iStock.com/alphaspirit

INSIDE

11 IT MANAGEMENT # 06


PERSONAL SYSTEMS

TIRE O MÁXIMO

DO MINI COM O ECOSSISTEMA DE ACESSÓRIOS HP, OS DESKTOPS CORPORATIVOS DA LINHA MINI FICAM AINDA MAIS ATRATIVOS PARA QUEM BUSCA OTIMIZAR O ESPAÇO E OS CUSTOS

A linha Mini é campeã de produtividade em empresas de todos os tamanhos, mas foi pensando nas pequenas e médias que a HP desenvolveu o modelo 260 G1, que reúne num tijolinho de aproximadamente 900 gramas toda a capacidade computacional necessária para manter-se à frente nos negócios. Além do processador de baixo consumo energético, que ajuda a cortar custos, o pequenino esbanja conectividade – com seis portas USB e possibilidade de trabalhar com dois monitores via DisplayPort 1.2 e VGA Full-HD. Intel Core i5, i3 ou Pentium/Celeron Dual-Core Até 16 GB SDRAM DDR3-1600 500 GB (SATA HD), 256 GB (SE SSD), 128 GB (SATA SSD) ou 32 GB (SSD M.2)

UNIDADE EXTERNA DE DISCO RÍGIDO Oferece espaço de armazenamento ideal para suas demandas. MÓDULO DE PORTAS DE I/O Adiciona portas de entrada e saída (foto), expandindo a compatibilidade e a vida útil de periféricos legados. CAPA SECURITY/DUAL VESA Permite acoplar o PC ao monitor e à parede, admitindo cabo de travamento. SUPORTE DE MONTAGEM QUICK RELEASE Une PC e monitor com encaixe fácil, sendo compatível com diferentes bases. CABO DE TRAVAMENTO ULTRAFINO Resistente, possibilita prender o minicomputador à mesa ou a outro objeto. SUPORTES E BRAÇOS PARA MONITORES PRODISPLAY Ajustam-se às preferências do usuário, permitindo o uso mais conveniente do espaço. MONITOR DE ACOPLAMENTO Fornece uma experiência de desktop incomparável, com acesso rápido e simplificado. CENTRO DE TRABALHO INTEGRADO Reúne PC e monitor com a conveniência do acesso frontal a portas e conectores (foto).

Fotos: Divulgação/HP

NOVO MODELO DE ENTRADA É OPÇÃO SUPERECONÔMICA

UNIDADE ÓPTICA EXTERNA Adiciona capacidades de leitura e gravação de mídias ópticas.

12 HT SOLUTIONS


PERSONAL SYSTEMS

A FERRARI DAS UNIDADES DE ARMAZENAMENTO DESENVOLVIDO PARA WORKSTATIONS, O “Z TURBO DRIVE” ATINGE TAXAS DE TRANSFERÊNCIA ATÉ DUAS VEZES MAIORES QUE AS DE UM SSD SATA O alto poder de processamento das workstations HP alcança uma nova curva de desempenho com o Z Turbo Drive – uma unidade de armazenamento incrivelmente veloz que se conecta à máquina através de um slot PCIe. O dispositivo é ideal para quem deseja reduzir os tempos de resposta de boot, cálculos e gráficos (mesmo com vídeos 4K), revolucionando a forma como as workstations HP lidam com grandes arquivos. Esta inovadora unidade de estado sólido conta com tecnologia Samsung M.2 PCIe para encurtar drasticamente tempos de trabalho, oferecendo desempenho até duas vezes superior ao de um SSD SATA. Disponível em versões de 256 GB e 512 GB, o Z Turbo Drive pode ser facilmente combinado com drives de maior capacidade, otimizando a solução de storage. No modelo topo de linha, as bandas de leitura (128 KB) e gravação (1 MB) chegam a 1,17 GB/s e 930 MB/s, respectivamente.

ANTIFURTO PARA O NOTEBOOK GRAÇAS À TECNOLOGIA COMPUTRACE, PORTÁTEIS DA HP PODEM SER BLOQUEADOS E RECUPERADOS EM CASO DE PERDA OU ROUBO, MESMO APÓS FORMATAÇÃO Quem circula por aí com um notebook ou tablet repleto de informações sensíveis costuma adotar algumas precauções de segurança, mas ninguém está livre de um furto, roubo ou perda de dispositivo. Nessas circunstâncias, nenhuma assistência é mais completa e efetiva do que a oferecida pelo Computrace, da Absolute Software – cujo módulo persistente já vem pré-carregado no BIOS de diversos equipamentos HP, assegurando a presença do aplicativo mesmo que o equipamento desaparecido seja formatado. Uma vez ativado, o agente comunica-se de forma autônoma e criptografada com uma central, transmitindo dados sobre o equipamento e sua localização. Em caso de extravio, é possível ordenar remotamente o bloqueio do dispositivo ou a exclusão/recuperação de arquivos. Com um serviço baseado nessa solução, a HP oferece rastreamento seguro de ativos e proteção contra roubos e perdas. Em alguns casos, pode ser contratado também um serviço de rastreamento e recuperação de computadores assistido pelo Absolute Investigations and Recovery Team, que reúne especialistas em cibercrime, computação forense e outras áreas correlatas, com extensa ficha de serviços prestados a órgãos como o FBI, o Exército dos EUA e outras instâncias do governo norte-americano. Sua taxa de sucesso em recuperação de dispositivos roubados chega a 75%.

13 IT MANAGEMENT # 06


PERSONAL SYSTEMS

O NOVO WINDOWS É 10! VERSÃO “DEFINITIVA” DO SISTEMA OPERACIONAL MAIS USADO NO MUNDO COMPILA TODA A EXPERTISE DA MICROSOFT, ALIANDO AVANÇADAS TECNOLOGIAS A UMA EXPERIÊNCIA DE NAVEGAÇÃO SIMPLES E FAMILIAR

W10, liberando o televisor da sala; e o API holográfico, permitindo aos desenvolvedores a criação de aplicativos específicos para o HoloLens. Pensadas para simplificar a forma como utilizamos PCs, as novidades do sistema operacional abarcam, entre outras coisas, a possibilidade de se utilizar múltiplos desktops; a conveniente integração entre dispositivos – inclusive com o pacote Office e outros apps “universais”, que entregam a mesma experiência em qualquer plataforma; uma Central de Ações que reúne as principais configurações e notificações, facilitando o gerenciamento; aprimoramentos no Windows Explorer e no OneDrive; suporte nativo a um maior número de formatos de arquivo, como o MKV; e soluções integradas de e-mail e agenda com novos recursos. Por fim, a Microsoft anuncia upgrade gratuito ao W10 para quem tiver as versões 7 ou 8 do sistema operacional e realizar a atualização no primeiro ano.

REALIDADE VIRTUAL Nem o finado Google Glass, nem o eternamente promissor Oculus Rift. O gadget vestível que realmente pode mesclar elementos virtuais com o ambiente físico ao seu redor (e mudar para sempre a interação com aplicativos) chama-se HoloLens – e o Windows 10 foi desenvolvido desde a base para essa nova realidade. O revolucionário headset da Microsoft permite uma completa experiência de imersão, fazendo com que seus conteúdos digitais pareçam tão reais quanto os objetos físicos da sala. Projete virtualmente uma tela de cinema do tamanho da parede de seu home theater, visualize sua agenda sempre atualizada na porta da geladeira, faça videoconferências ao melhor estilo sci-fi. A era da computação holográfica começou!

14 HT SOLUTIONS

Divulgação/HP

A ênfase em construir um sistema operacional de navegação intuitiva fica bem evidenciada no discurso da Microsoft, que destaca o progresso do Windows “que o usuário já conhece” e o visual “com o qual já está familiarizado”. De fato, desde o preview liberado pela companhia, o W10 já se mostrava extremamente amigável, dispensando novos aprendizados para funções preexistentes. Ao mesmo tempo, as novas funções embarcadas no produto vão além de meras inovações incrementais, incluindo um navegador web completamente novo (inicialmente conhecido como “Project Spartan”), que incorpora recursos inéditos e aposenta o Internet Explorer; a assistente pessoal Cortana, que entende comandos de voz e já faz sucesso há algum tempo no Windows Phone; um app do Xbox One, que habilita até streaming de jogos a partir do console para dispositivos

Divulgação/HP

S

audado como um dos grandes lançamentos do segundo semestre deste ano, o Windows 10 chega cercado de expectativas – devidamente alimentadas pela promessa de um sistema “definitivo”, com o desejado equilíbrio entre o salto tecnológico e a usabilidade natural para os adeptos das soluções Microsoft. E, ao que tudo indica, ambos os quesitos serão dignos de nota máxima: enquanto os novos recursos quebram paradigmas (como o revolucionário sistema HoloLens, abordado no box complementar desta matéria), o feedback dos usuários quanto ao redesenho da interface no Windows 8 tornou-se um legado para a fabricante, que decidiu trazer de volta, por exemplo, o bom e velho menu Iniciar.


VIEWPOINT

©iStock.com/linetic

PRODUTIVIDADE 2.0: AS NOVAS REGRAS DO TRABALHO QUE ESTÃO MUDANDO O JOGO Leo Babauta*

A

o longo dos anos, gurus da produtividade nos ensinaram a ser mais eficientes: produzir como padaria, realizar várias tarefas ao mesmo tempo, trabalhar mais rápido, nos organizar. Em resumo, nos fizeram boas peças para empresas que querem tudo de nós. Mas isso era a Produtividade 1.0 – e agora vivemos a versão 2.0, com regras que mudam tudo. Ideias que nem são realmente novas, mas que vêm sendo adotadas por cada vez mais gente. Tendências emergentes que já estão modificando a forma como enxergamos a produtividade. Confira: 1. Não entre em modo padaria. A Produtividade 1.0 ensina a cumprir tarefas – e quanto mais delas forem finalizadas no dia, melhor. Uma fornada atrás da outra. A Produtividade 2.0, em contrapartida, sugere aprofundar o foco. O novo trabalhador não está obcecado pela rapidez. Busca um ritmo mais aprazível. Elimina distrações para concentrar-se na tarefa da vez. Apaixona-se pelo significado e pelo desafio das tarefas, que assim fluem. Agora, a qualidade é que importa. Coisas incríveis são realizadas num ritmo intenso e com mais satisfação. 2. Simplesmente comece. Na Produtividade 1.0, o planejamento tende ao infinito, com inúmeras reuniões, projetos e cronogramas detalhados para garantir tudo redondinho antes de se investir. Uma ideia perfeitamente lógica... num mundo que se movia devagar! Agora, a regra é “simplesmente comece”. Esqueça planejamentos ultradetalhados e reuniões sem fim. Identifique os requisitos mínimos para começar, reúna-os o mais rápido possível e lance em modo beta. As coisas já não precisam ser perfeitas no lançamento, pois é possível melhorálas no processo, com o feedback dos primeiros usuários. 3. Diga adeus à papelada. O velho trabalhador produtivo sabia lidar com toneladas de papéis. Agora, com o avanço tecnológico, automatizar é a ordem. Os adeptos da Produtividade 2.0 estão aprendendo a viver sem papel: formulários online geram bancos de dados que podem ser analisados e manipulados com muito mais rapidez e precisão. 4. Não seja multitarefa. Na Produtividade 1.0, o “multitasking” é considerado eficiente, pois alternar entre tarefas mostra o quão produtivo você é. A verdade, porém, é que foco exclusivo numa tarefa funciona melhor. Assim, a nova regra é ser “multiprojeto”, mas realizar uma coisa por vez. Quando você conclui a tarefa 1 do projeto A, talvez precise aguardar feedback

de alguém antes da tarefa 2. Enquanto isso, trabalha na tarefa 1 do projeto B – e assim sucessivamente. Faz uma coisa por vez, mas atua em vários projetos para otimizar o tempo. 5. Produza menos. É isso mesmo. “Mais” não significa, necessariamente, melhor. Em vez disso, foque-se em qualidade, inovação e criatividade. Um engenheiro de software pode escrever zilhões de linhas de código, lançando apps o tempo todo. Mas outro programador pode se concentrar num aplicativo realmente inovador e, mesmo produzindo muito menos linhas de código (e investindo seu tempo num único software), essa criação pode mudar a indústria, render prêmios, dinheiro e reconhecimento. Invista em coisas que mudem o mundo! 6. Não se organize. Se no passado havia gavetas com arquivos criteriosamente classificados para nada se perder, um HD dividido em pastas e subpastas e até agendas de papel repletas de contatos e compromissos, o mundo já não é assim. Com o avanço da tecnologia, tudo que você precisa agora é atribuir uma tag e arquivar, usando a busca para localizar o que precisa. Isto toma muito menos tempo e esforço, deixando-o livre para tarefas mais importantes. 7. Fuja da hierarquia. Hierarquias exigem tomadas de decisão de cima para baixo e muita comunicação vertical. A base é impotente até que o topo tome decisões, e o topo nem sempre tem todos os dados relevantes para tomá-las. O resultado é a ineficiência. Na Produtividade 2.0, independência, liberdade e colaboração dão as cartas. As pessoas trabalham cada vez mais de forma independente, seja em empresas ou como freelancers. E pessoas livres costumam ser mais felizes e apaixonadas pelo que fazem. 8. Trabalhe menos. Longas jornadas são típicas da Produtividade 1.0, em que o “serão” vale pontos com o chefe. À luz da Produtividade 2.0, porém, a tônica é reduzi-las. Com mais liberdade, as pessoas estão percebendo que trabalho não é tudo na vida – e que o importante é ser feliz, fazer coisas relevantes, ter espaço para inovar, ser apaixonado pelo que se faz, em vez de dar tudo de si por algo que não faz sentido. Mais gente está trabalhando de casa, cumprindo horários flexíveis, definindo limites e, consequentemente, produzindo mais. Leo Babauta é autor do livro The Power of Less e editor do site ZenHabits.net

15 IT MANAGEMENT # 06


©iStock.com/ojogabonitoo

BUSINESS UPGRADE

TINY HABITS: UM MÉTODO SIMPLES PARA MUDAR COMPORTAMENTOS Praticar exercícios físicos, dar feedback, manter atualizada uma planilha. Todo mundo sabe o que pode, deseja ou deve fazer para atingir determinados objetivos, seja na vida pessoal ou no trabalho. A prática do dia a dia, contudo, insiste em separar os homens dos meninos – ou, deixando de lado a metáfora, as pessoas capazes de transformar teoria em resultados daquelas que nunca atingem os níveis de entrega pretendidos. Aos olhos do mercado, é como se os executivos de cada um desses grupos pertencessem a “espécies” distintas, mas a verdade é que a diferença entre eles pode residir tão somente na capacidade de adotar novos hábitos, fazendo com que estes se tornem parte da rotina. Ou seja: saber o que deve ser feito é valioso, mas apenas quando se tem a competência para colocar seu plano em prática. Pesquisador da Universidade de

Stanford, BJ Fogg é o criador do método “Tiny Habits”, que propõe uma estratégia bastante singela, porém eficiente, de incorporar novos hábitos ao dia a dia, driblando as armadilhas que o cérebro costuma interpor. Em linhas gerais, a técnica consiste em identificar o comportamento desejado e então reduzi-lo a algo muito pequeno, que seja fácil e exija pouquíssimo tempo para ser realizado. Em seguida, deve-se escolher um “gatilho lógico”, estabelecendo que a nova tarefa ocorra imediatamente após algum processo já consolidado na rotina. Por exemplo: se você deseja se exercitar, estabeleça que fará um número ínfimo de flexões de braço (apenas duas, por exemplo) imediatamente após escovar os dentes. Diante de algo tão absurdamente simples, seu cérebro não apresentará objeções e, em pouco tempo, o novo hábito será incorporado à rotina. Com este desafio inicial superado,

aumentar gradativamente o número de flexões será natural. Depois que uma dessas pequenas tarefas torna-se um comportamento plenamente desenvolvido, afirma Fogg, ela própria pode ser usada como gatilho para outro afazer recorrente que se deseje abraçar, criando uma pilha (ou sequência) de novos hábitos. Dedicando-se há mais de 20 anos ao que batizou de “Behavior Design”, o criador do Tiny Habits explica que três fatores são necessários para originar um novo comportamento: motivação para realizar a tarefa, habilidade para tal e, finalmente, um gatilho lógico. Para quem deseja aprender o método na prática, um programa de cinco dias é oferecido gratuitamente no site tinyhabits.com, com acompanhamento do próprio BJ Fogg, que ajuda nesse “treinamento do cérebro” a fim de incorporar novos hábitos à rotina.

16 HT SOLUTIONS


©iStock.com/Madjuszka

©iStock.com/weerapatkiatdumrong

BUSINESS UPGRADE

CINCO BOAS DICAS DE CARREIRA QUE NINGUÉM LHE DEU Em recente tópico do site de perguntas e respostas Quora, um usuário pediu dicas de carreira que não são ouvidas toda hora. Confira cinco dos melhores comentários: 1) Não pareça tão ocupado. “Já vi muita gente inteligente e dedicada ficar para trás porque assumiu muita coisa, trabalhou duro e pôs um semblante cansado. Seu stress diz às pessoas que você não está pronto para assumir mais – e lá se vão as oportunidades.” (Mira Zaslove) 2) Ajude os outros mesmo que não haja benefício direto para você. “É fácil dar uma mão a quem precisa, mesmo sem retorno imediato. Seu esforço será recompensado no futuro, de formas totalmente inesperadas.” (Scott Wainner) 3) Atente para suas fraquezas ocultas. “Elas são seu ponto cego. É preciso descobrir suas fragilidades e superá-las – e você precisará da ajuda de outros para isso.” (David Osborne) 4) Se você quer aprender algo, observe quem já é bom nisso. “Descubra o que funciona para você e adapte o método ao seu estilo e às suas próprias habilidades.” (John Caprani) 5) Pergunte a seu chefe qual o maior problema dele. “E então o resolva.” (Victoria Backaitis)

UM DOCUMENTÁRIO OBRIGATÓRIO PARA ENTENDER A WIKILEAKS Em 2015 completam-se cinco anos da verdadeira revolução causada pela WikiLeaks no terreno da informação. Embora fundado cerca de três anos antes, foi em 2010 que o site atingiu reconhecimento mundial, ao divulgar informações sigilosas do governo e das forças armadas dos EUA, jogando luz sobre assuntos até então mantidos a sete chaves. Um dos documentos vazados a ganhar mais notoriedade foi o vídeo “Collateral Murder”, de um ataque aéreo estadunidense que matou uma dúzia de pessoas – entre elas, dois jornalistas da

agência Reuters – durante a ocupação do Iraque. Uma infinidade de outros documentos, fotos e informações confidenciais (tanto de governos quanto de empresas privadas) compõem o acervo da organização. No auge das atividades do grupo, em 2010, a televisão estatal sueca exibiu um documentário de 57 minutos intitulado “WikiRebels”, detalhando a operação da WikiLeaks, inclusive com participação de seu porta-voz mais conhecido, o australiano Julian Assange. Assista em bit.do/wikirebels.

A MELHOR MANEIRA DE SALVAR CONTEÚDOS DA WEB PARA LEITURA POSTERIOR Sem tempo para ler aquela matéria bacana em meio à correria do dia? Sem paciência para encarar um “textão” na telinha do celular? Irritado com a quantidade abusiva de anúncios e outros elementos num site? Então o Readability é para você. Disponível na forma de app para diversas plataformas e como extensão para o Chrome, ele transforma praticamente

qualquer site numa página de texto limpa e confortável. Diga adeus a banners, fontes difíceis de ler ou combinações de cores absurdas. Com o Readability (readability.com), você armazena cópias otimizadas dos sites para ler mais tarde, sincronizando tudo entre múltiplos dispositivos. Dá até para enviar artigos para o Kindle, aproveitando a tela ideal para leitura.

17 IT MANAGEMENT # 06


Divulgação/Alta Books

BUSINESS UPGRADE Em tempos de economia compartilhada, internet das coisas e uma sociedade cada vez mais global, a inovação assume papel definitivo nas empresas, MANUAL PARA permitindo passar ou manter-se à frente da concorrência. Em “Business CRIAR VALOR Model Generation – Inovação em modelos de negócios” (Alta Books, R$ 99,90), os autores Alexander Osterwalder e Yves Pigneur organizam experiências e exemplos de 470 adeptos do modelo Canvas em 45 países, oferecendo um manual prático e inspirador para quem deseja compreender, projetar e implantar um novo modelo de negócios (ou analisar e aprimorar um modelo vigente). Direto e eminentemente visual, Business Model Generation é um livro ideal para quem não tem tempo a perder, possibilitando imediata execução. Trata-se de uma obra concebida para executivos, consultores, empreendedores e líderes dispostos a abandonar ideias ultrapassadas, abraçando formas inovadoras para criação de valor em suas organizações.

Divulgação/Editora Rocco

Phil Jackson é uma lenda viva do basquete norte-americano. Como jogador, venceu a liga nacional mais importante do mundo em duas oportunidades e, como treinador, gravou seu nome na história ao receber o anel de campeão por onze vezes. Em parceria com o LIDERE COMO jornalista Hugh Delehanty, o maior vencedor da NBA expõe seus UM CAMPEÃO conceitos sobre liderança de equipes na obra “Onze anéis – A alma do sucesso” (Rocco, R$ 34,50), oferecendo um verdadeiro guia para quem se interessa pelo assunto. Phil Jackson destaca a importância do “momento presente” –técnica de focar na tarefa a ser realizada que ele descobriu enquanto estudava meditação budista (e que proporcionou resultados práticos para seus comandados, como o aumento do poder de concentração e a capacidade de tomar decisões rápidas em situações de profunda tensão). Ao comparar estágios de equipes de trabalho aos estágios de organizações tribais, o autor demonstra a importância de entender-se a importância do conjunto, que só é vitorioso quando os integrantes superam o processo de autoafirmação e se entregam à realização coletiva de um objetivo maior.

Divulgação/Editoria Companhia Nacional

INDICAÇÃO DO GESTOR Edilson Silveira Ramos, que ocupa o cargo de CIO na RIC TV (afiliada da Record no Paraná), é quem compartilha um de seus livros de cabeceira nesta edição da IT Management: “Como fazer amigos e influenciar pessoas” (Companhia Editora Nacional, R$ 30,00) foi originalmente escrito por Dale Carnegie, ainda nos anos 1930, logo após a Grande Depressão. Atualizado diversas vezes desde então, esse best-seller internacional permanentemente reeditado devota-se à arte do relacionamento interpessoal, compendiando técnicas simples e eficazes – e também relatando experiências vivenciadas pelo próprio autor ou por personalidades como Winston Churchill, John Rockefeller, Eleanor Roosevelt, Henry Ford e Abraham Lincoln. A obra divide-se em quatro grandes temas, abordando as técnicas essenciais para lidar com as pessoas; maneiras de conquistar sua simpatia; estratégias para engajar os outros a uma determinada forma de pensar; e táticas para mudar as pessoas sem causar ofensa ou ressentimento. Com mais de 30 milhões de exemplares vendidos no mundo, trata-se de uma das principais obras do gênero, com dicas valiosas para a vida pessoal e profissional.

18 HT SOLUTIONS


©iStock.com/Jrcasas

BUSINESS UPGRADE

SOMOS CHEFES OU LÍDERES? A lvo das mais diversas análises, o filme “O Diabo veste Prada” é uma referência no mundo da carreira e dos negócios – e um belo exemplo do cinema para quem se interessa pelo tema “liderança”. Um breve resumo para quem não assistiu: trata-se da história de uma jornalista que se muda para Nova Iorque, não tem acesso às empresas em que gostaria de trabalhar e acaba se candidatando a uma vaga numa revista que não tem nada a ver com seu perfil. Mas, como aquela é uma revista respeitada no mercado editorial, a protagonista imagina que o emprego possa abrir outras portas – e começa a trabalhar lá. O problema é que o “diabo” do título é justamente a editora-chefe da revista, que encarna o papel de chefe na pior das formas: é arrogante, impaciente, não aceita questionamentos, despreza os outros, pensa que o mundo gira em torno dela, pressiona os funcionários... enfim, ela é tudo que um líder de verdade não é.

A personagem vivida por Meryl Streep é genial. Se você ainda não assistiu, vale a pena. É claro que a representação beira o caricatural (não acredito que outros chefes possam reunir tantas características negativas ao mesmo tempo), mas tenho certeza de que muitos chefes por aí sentiram antipatia pela personagem e, no entanto, fazem muitas coisas do mesmo jeito que ela. A pessoa não se identifica, mas faz igual, sem perceber. E isso me transporta a um momento surpreendente do filme, quando a chefe dirige-se à pobre jornalista: “Sabe por que eu a contratei? Porque

vejo muito de mim em você”. Percebam a profundidade. Ela quis dizer que, mesmo que a jornalista não correspondesse ao perfil da equipe, enxergava nela alguém com potencial para ser um sucesso, começando do zero. E arremata com a seguinte frase: “As pessoas acham que o sucesso simplesmente acontece, mas não.” Embora a chefe tão perversa mostre, naquele instante, uma faceta batalhadora e mais sensível, ela definitivamente não exerce o papel de líder. Não usa aquele lado da sua personalidade ou da própria história para motivar a evolução da equipe, optando, em vez disso, pelo autoritarismo, pela arrogância e pela necessidade de “impor respeito”. Tanto que ela não se torna uma inspiração, nem um exemplo, para a jovem jornalista. Essa é uma história que eu observei e que me chamou atenção, mesmo não estando no meu ambiente. E quero deixar um desafio semelhante para você: o de lançar um olhar reflexivo para filmes e outras situações, pensando sobre as diferenças entre um chefe e um líder. Normalmente, as pessoas olham para seus chefes, mas precisamos olhar para nós mesmos, não apenas no ambiente de trabalho. Sou um chefe ou um líder? Alguém que tem um filho ou um colega mais novo, mesmo sem perceber, pode ser um ótimo líder. Observe. Pense nisso. Você tem um chefe ou um líder? E qual desses dois papéis você mesmo exerce em sua vida? Bel Pesce Empreendedora e Fundadora da FazINOVA bel@fazinova.com.br

19 IT MANAGEMENT # 06


BEYOND THE CLOUDS

UM OÁSIS DE LUXO

©iStock.com/forumuser

NO MEIO DO DESERTO

20 HT SOLUTIONS


BEYOND THE CLOUDS

OBCECADA POR RECORDES E PELA MERECIDA FAMA DE “MECA DO CONSUMO”, DUBAI É UM RETRATO AO MESMO TEMPO CRU E SOFISTICADO DO SONHO CAPITALISTA. CONSTRUÍDA NUM TERRITÓRIO ATÉ ENTÃO DESÉRTICO NO EMIRADO DE MESMO NOME, A CIDADE VIROU UMA ESPÉCIE DE PARQUE TEMÁTICO A CÉU ABERTO, COM OBRAS ARQUITETÔNICAS DE TIRAR O FÔLEGO, SHOPPINGS GIGANTESCOS E UM ESTILO DE VIDA PARA LÁ DE SUNTUOSO. EM 2014, CONQUISTOU O WORLD TRAVEL AWARDS COMO MELHOR DESTINO TURÍSTICO

21 IT MANAGEMENT # 06


iStock.com/alan64

BEYOND THE CLOUDS

P

or um instante, feche seus olhos e pense em Dubai. Mesmo que você jamais tenha colocado os pés nesse pitoresco fragmento do Deserto Arábico, é provável que sua mente, instigada a imaginar o lugar, providencie imagens de bem-desenhados arranha-céus, avenidas largas e impecavelmente pavimentadas ou praias milimetricamente planejadas, entre outros possíveis cenários futuristas. Isso porque, ao longo dos anos, Dubai construiu para si uma sólida marca de luxo e espetáculo. Tornou-se uma grife, praticamente um sinônimo de realizações ousadas, operações caras e experiências inesquecíveis. Capturando a atenção da mídia global a cada nova obra nababesca, a cada inauguração ou promoção multimilionária chancelada por personalidades internacionais, Dubai conquistou a merecida reputação de paraíso capitalista. Lá, toda megalomania será perdoada. Com fluxo de caixa suficientemente saudável para fazer algo sempre maior, melhor ou mais extravagante, não há quem pare seus empreendedores. Dos sete “Emirados Árabes Unidos”, Dubai é o mais populoso (com mais de dois milhões de habitantes) e o segundo maior em extensão territorial, atrás apenas de Abu Dhabi. Estes dois, aliás, são os únicos com poder de veto sobre matérias de importância nacional. Governado pela dinastia Al Maktoum desde 1833, o Emirado de Dubai faz dinheiro principalmente com turismo, comércio, imóveis e serviços financeiros. Já os

“petrodólares”, que no passado viabilizaram a construção de toda a infraestrutura do lugar, hoje representam uma fatia bem mais modesta de seu PIB.

PARAÍSO ARQUITETÔNICO O notável planejamento urbano e a implacável busca por linhas arrojadas são características facilmente reconhecíveis de Dubai. Entre suas obras mais famosas estão as Palm Islands – ilhas artificiais em formato de palmeiras; o Burj Khalifa, inaugurado em 2010 como o prédio mais alto do mundo, com quase 830 metros (foto ao lado); e o Burj Al-Arab, primeiro hotel “sete estrelas” do planeta, que lembra uma vela naval e foi construído numa ilha artificial junto à costa. Pegando carona na arquitetura incrível da cidade, os shopping centers também não deixam por menos: enquanto o Dubai Mall abriga o gigantesco Dubai Aquarium e aproximadamente 1.200 outros estabelecimentos, o Emirates Mall oferece nada menos que uma pista de esqui indoor – afinal, não é porque você está no meio do deserto que não pode praticar o seu esporte de inverno favorito em qualquer dia do ano! Destino de um quarto de todos os guindastes utilizados no mundo, Dubai é uma cidade bem-desenvolvida, mas também um canteiro de obras permanente, brindando visitantes recorrentes com novidades a cada nova incursão

22 HT SOLUTIONS


©iStock.com/extravagantni

BEYOND THE CLOUDS

23 IT MANAGEMENT # 06


BEYOND THE CLOUDS pelo território mais internacionalizado do Oriente Médio. Dois dos projetos mais ambiciosos em construção por lá são o “Museu do Futuro” – um espaço absolutamente contemporâneo dedicado à inovação – e a “Sustainable City”, um empreendimento residencial projetado para ser o mais ecologicamente correto do mundo. Com previsão de abertura em 2017, o Museum of the Future foi anunciado em março passado, ostentando um orçamento inicial de US$ 136 milhões. O objetivo da iniciativa é contribuir para que os Emirados Árabes Unidos consolidem sua posição como um centro global de inovação, oferecendo um ambiente que incube e estimule soluções criativas para os desafios do futuro. Mais do que receber exposições e apresentações de grandes lançamentos, o Museu do Futuro quer usar design, pesquisa e tecnologia para criar exemplos reais de mudança, aproximando financiadores e mentes brilhantes de diferentes áreas do conhecimento a fim de criar, testar e colocar no mercado produtos e serviços revolucionários. Coroando o estilo high-profile, uma grande parte da estrutura física do museu (imagem maior na página ao lado) não será construída de forma convencional, mas sim impressa em 3D.

©iStock.com/HeiFi

VILA SUSTENTÁVEL A outra obra de engenharia que está gerando grande expectativa em Dubai, com previsão de inauguração ainda no segundo semestre deste ano, é a “Sustainable City”, um supercondomínio ecoeficiente com 46 hectares de área. Mais de 5,5 mil metros quadrados de painéis solares serão responsáveis por produzir 50% da energia consumida no complexo, enquanto sistemas inteligentes de distribuição prometem diminuir em 30% a demanda de água nos prédios. A produção urbana de alimentos será usada para reduzir emissões de carbono, assim como o veto a motores de combustão. Com quinhentas residências de três e quatro dormitórios distribuídas em cinco condomínios fechados, o projeto inclui zonas livres de carros, 250 estações de recarga para veículos elétricos e trilhas para jogging, caminhada e cavalgada, além de 10.000 árvores de 50 tipos diferentes. Um eco-resort com 143 apartamentos e bangalôs, um luxuoso hotel sustentável e um spa de nível internacional também fazem parte da “Cidade Sustentável” de Dubai. As casas construídas no supercondomínio possuem janelas voltadas para o norte e paredes

24 HT SOLUTIONS


Para quem planeja uma viagem a Dubai, vale lembrar que esse destino, embora muito internacionalizado (o que garante fácil comunicação em inglês), é um território islâmico, então nem todos os costumes ocidentais são bem-aceitos. Bebidas alcoólicas, por exemplo, são permitidas apenas em estabelecimentos vinculados a hotéis com a devida licença. Na rua, nem pensar. E a idade mínima para consumir esse tipo de produto é de 21 anos. Casais também não devem se beijar ou trocar carinhos em público. Andar de mãos dadas é o limite. E, por falar em limites, a fiscalização das leis locais é rigorosa – o que significa, por exemplo, que um pedestre pode até ser multado por atravessar uma avenida fora da faixa de segurança.

©iStock.com/Enrico01

térmicas para minimizar o ganho de calor, painéis solares nos telhados, sistemas hidráulicos econômicos e equipamentos elétricos de baixo consumo. Os proprietários ganham ainda uma espécie de carrinho de golf e subsídio de até US$ 10 mil para aquisição de carros elétricos. Dois ônibus movidos a energia elétrica também farão parte da estrutura de transporte, levando os moradores até a estação de metrô mais próxima. A iluminação pública é outro item “verde” do projeto, aproveitando energia acumulada por painéis solares que servirão de abrigo para carros. A previsão é de que 2,7 mil pessoas residam na Cidade Sustentável, que também oferecerá uma escola ecologicamente correta (com aulas do jardim de infância ao 12º ano), diversas opções de lazer e todo tipo de conveniência, a fim de que os moradores possam suprir todas suas necessidades sem sair do complexo.

©iStock.com/André Maslennikov

Divulgação/Killa Design

BEYOND THE CLOUDS

25 IT MANAGEMENT # 06




©iStock.com/hoodesigns

ARCHITECTURE

HP MSA: DESEMPENHO SUPERIOR COM O MELHOR CUSTO-BENEFÍCIO LINHA DE ARMAZENAMENTO PROJETADA PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS OFERECE RAPIDEZ, SIMPLICIDADE E ESCALABILIDADE SEM CASTIGAR O ORÇAMENTO

Q

uando o assunto é armazenamento, uma das grandes preocupações de todo gestor de TI é encontrar a solução mais equilibrada para sua empresa – tendo de um lado da balança uma criteriosa avaliação das necessidades e, de outro, o orçamento disponível. Diante desse dilema, uma característica logo se mostra indispensável ao projeto: a escalabilidade. Ou seja: de nada adianta pensar apenas na situação atual, pois o negócio crescerá, demandando cada vez mais capacidade. A possibilidade de expansão, entretanto, só terá valor na prática se o restante da estrutura também estiver pronto para o futuro, entregando funcionalidades de ponta e, principalmente, velocidade para acompanhar as exigências vindouras. Foi pensando numa solução de armazenamento capaz de oferecer todas essas características e ainda caber no orçamento das empresas de médio e pequeno porte que a HP desenvolveu a família MSA. Com mais de 120.000 unidades vendidas em doze anos de história, ela é a solução ideal para

empresas que executam ambientes Oracle, Microsoft e SAP ou estão implantando tecnologias de servidor virtual como VMware, Hyper-V ou máquinas virtuais Oracle. Com essa linha, negócios “mid-range” otimizam seu investimento, contando com o melhor desempenho da categoria. A arquitetura de quarta geração incorpora processadores mais rápidos e conectividade Fibre Channel de 8 e/ou 16 Gb, iSCSI de 1 e/ou 10 GbE e SAS de 6 Gb/12 Gb. Para completar, a interface de configuração e gerenciamento é extremamente intuitiva, eliminando a curva de aprendizagem.

CONSOLIDAR E VIRTUALIZAR Na linha de armazenamento da HP projetada para o mercado intermediário, um dos destaques é o MSA 2040 Storage Array, que entrega a melhor relação custo-benefício para consolidação e virtualização, oferecendo suporte tanto a unidades SSD (indicadas para aumentar o desempenho de IOPS) quanto a unidades dotadas de autocriptografia (SEDs) para proteção de dados confidenciais. Outra vantagem

28 HT SOLUTIONS


ARCHITECTURE do produto é a facilidade de gerenciamento com acesso out-of-band baseado em navegador. Isso permite que um departamento ou uma pequena empresa administre com eficiência as crescentes demandas de armazenamento, contando com a ajuda de uma GUI intuitiva para gerenciar a unidade. Com o MSA 2040 Storage Array, discos virtuais (vdisks) podem ser distribuídos em vários gabinetes, com suporte a múltiplos níveis de RAID - e, consequentemente, múltiplas unidades, podendo variar entre duas (RAID 1), dezesseis (RAID 0, 3, 5, 6 e 10) e 32 (nível 50). Dependendo da configuração de RAID escolhida, é possível ter 512 LUNs (logical unit numbers) com tamanhos maiores que 40 TB, podendo chegar a 128 TB. Tierização automática (em que os dados são continuamente migrados entre as camadas de disco com base no seu uso) e thin provisioning são outros benefícios proporcionados pelo MSA 2040 Storage Array. Isso tudo agrega mais valor ao negócio, com aprimoramento dos ambientes virtuais, simplificação do gerenciamento e redução de custos. Fácil de implantar, dimensionar e manter, o HP MSA 2040 Storage Array ajuda a garantir que os dados cruciais de negócios permaneçam disponíveis. Com ele, a empresa pode implantar facilmente ativos de TI em vários locais; ampliar o armazenamento de maneira incremental sem interrupção; fornecer alta disponibilidade e recursos de recuperação de desastre para aplicativos críticos; e implantar um site de recuperação de desastres remoto.

MSA 2040 STORAGE ARRAY Nova arquitetura de controladora com novo processador 4 GB de cache por controladora Unidades de estado sólido (SSDs) Unidades de autocriptografia (SED) Até quatro portas de host por controladora

Divulgação/HP

Duas opções de controladora: MSA 2040 SAN (conectividade FC 8 Gb/16 Gb e/ou 1 GbE/10 GbE iSCSI) ou MSA 2040 SAS (conectividade SAS 6 Gb/12 Gb)

PROTEÇÃO “FOTOGRÁFICA” PARA OS DADOS DA EMPRESA Com o software MSA Snapshot, que acompanha a solução de armazenamento da HP, é possível “fotografar” os dados da empresa em diferentes momentos, criando assim pontos de recuperação específicos. Essas imagens são mantidas mesmo que haja alteração nos dados originais – permitindo, em caso de falha, sua restauração fiel ao instante desejado. Baseada na controladora, essa funcionalidade não ocupa recursos do host, faz uso eficiente do espaço e permite cópia ao gravar, constituindo excelente complemento para a estratégia de backup em disco ou fita.

CÓPIAS FÍSICAS SEM IMPACTO NO DESEMPENHO DO SERVIDOR Criar uma cópia física dos dados em outro conjunto de discos da mesma matriz é a função do HP Volume Copy – que, assim como o Snapshot, integra a solução MSA. Um dos benefícios desses softwares é a capacidade de montar uma cópia de volume ou um instantâneo em outro servidor para fins de backup, teste de aplicativos ou mineração de dados. O Volume Copy faz cópias físicas dos dados de uma LUN para outra, sem impacto no desempenho do servidor.

PARCERIA PERFEITA COM VMWARE SRM Quem conhece o VMware Site Recovery Manager (SRM) já sabe: essa extensão do vCenter fornece uma solução de business continuity (BC) e disaster recovery (DR) que ajuda a planejar, testar e executar a recuperação de máquinas virtuais. O SRM pode descobrir e gerenciar storages de dados replicados e automatizar a migração de inventário de um vCenter para outro. A extensão associa-se ao produto de replicação subjacente por meio de um SRA (Storage Replication Adapter) – e é aí que entra o MSA 2040 SRA, um plug-in de uso gratuito para integrar o vCenter SRM às matrizes HP MSA 2040, permitindo o uso total do VMware Site Recovery Manager. Instalado num servidor Windows, ele permite que o gerenciador de recuperação de desastres (DRM) no host comunique-se com o recurso de replicação nos sistemas de armazenamento conectados ao servidor e controle determinados aspectos. O MSA 2040 SRA permite que o VMware SRM coordene automaticamente o failover e o failback de máquina virtual entre um data center protegido e um local de recuperação de desastres, empregando uma solução de recuperação de desastres chamada “Remote Snap”. A replicação do Remote Snap e o VMware SRM oferecem uma solução automatizada à prova de falhas para implementação e teste de DR entre locais geograficamente distantes.

29 IT MANAGEMENT # 06


ARCHITECTURE

STORESERV 20000: INOVAÇÃO E DESEMPENHO SEM PRECEDENTES MAIS DE TRÊS MILHÕES DE IOPS, LATÊNCIAS INFERIORES A UM MILISSEGUNDO E POSSIBILIDADE DE EXPANSÃO PARA 15 PB DE CAPACIDADE UTILIZÁVEL: NOVO INTEGRANTE DA FAMÍLIA 3PAR É SINÔNIMO DE ALTA PERFORMANCE similares em até quatro vezes, com possibilidade de expansão para 15 petabytes de capacidade utilizável. A arquitetura baseada em flash oferece o ASIC Express Thin HP 3PAR (para tecnologias thin aceleradas por hardware), incluindo desduplicação in-line para reduzir drasticamente os requisitos de capacidade, sem perda de desempenho. Com recursos de armazenamento de camada 1 aprimorados e controles de QoS (Quality of Service), é possível garantir níveis de serviço previsíveis para todos os tipos de workloads, enquanto a mobilidade de dados bidirecional permite pools flexíveis de armazenamento praticamente ilimitados. Divulgação/HP

S

e as linhas Storeserv 7000 e 10000 representaram um verdadeiro salto tecnológico para a família de storages HP 3PAR, o mais novo membro do clã não deixa por menos, incorporando novidades que garantem desempenho incomparável no segmento. Estamos falando do Storeserv 20000, apresentado na mais recente edição do HP Discover. Valendo-se de storage flash para consolidação em massa das cada vez mais exigentes cargas de trabalho atuais, ele pode realizar mais de três milhões de operações de entrada/saída por segundo (IOPS), oferecendo latências na ordem de 0,7 milissegundo. No que diz respeito à densidade, o 3PAR Storeserv 20000 supera alternativas

TECNOLOGIAS EMBARCADAS HP 3PAR Gen5 Thin Express ASIC: suporta cargas de trabalho mistas e permite tecnologias thin, incluindo desduplicação em linha, com altos níveis de desempenho para melhorar a performance de armazenamentos legados. Com isso, workloads altamente transacionais e que demandem alta taxa de transferência são executados com os mesmos recursos de armazenamento, viabilizando a consolidação sem concessões. Leitura e gravação adaptativa: opera em nível granular para evitar leituras e gravações de dados desnecessárias, reduzindo a latência, aumentando o desempenho do backend e ampliando a vida útil de mídias flash – o que ajuda a reduzir o custo total de propriedade (TCO) da solução de armazenamento. Descarga autônoma do cache: reduz gargalos ao alterar de forma automática, com base na taxa de utilização, a frequência na qual os dados são descarregados do cache para mídias flash. Isso ajuda a alcançar altos níveis de desempenho de forma consistente, à medida que a carga de trabalho aumenta para milhões de IOPS. Processamento de E/S em ambiente multilocatário: aprimora o desempenho para implantação de workloads mistos ou VDI (Virtual Desktop Infrastructure), dividindo as solicitações de E/S de grande volume em blocos menores, a fim de que pequenas solicitações de leitura não fiquem paradas ou presas atrás de solicitações de E/S maiores, ajudando a reduzir a latência. Adaptive Flash Cache: permite que SSDs atuem como uma verdadeira extensão do cache do sistema. Esse recurso é capaz de melhorar a taxa de transferência e reduzir a latência com arrays de armazenamento HP 3PAR StoreServ configurados como SSDs. Gravação expressa: acelera as operações de gravação, ajudando a otimizar o uso da CPU. Dependendo da carga de trabalho, oferece taxa de transferência melhor, com até 30% mais IOPS e até 20% menor latência.

30 HT SOLUTIONS


©iStock.com/phloxii

IT MATTERS

MIGRAÇÃO DE E-MAIL PARA NUVEM: MITOS E DESAFIOS Flávio Dietze*

A

o longo dos meus anos de experiência em consultoria e projetos, sempre escutei dos clientes as preocupações quanto aos seus serviços de e-mail. Primeiro foi como ter o seu próprio endereço “@nomedaempresa.com.br”; depois, gerenciamento de espaço (databases e PST); em seguida, controle de conteúdo, mensagens indesejadas (spam) e como os filtros eram ruins no âmbito da detecção. Depois foi a questão da disponibilidade e, finalmente, caímos na era “Cloud” com a preocupação da prevenção no que tange à privacidade dos dados. Vejo nas expressões dos clientes a apreensão com os custos de migração. Podemos usar exemplos com Office 365 ou Azure. A velha frase de exemplo “Mas eu já paguei a licença do Exchange, não estou tendo gasto com isso, e agora você sugere que eu tenha um gasto mensal fixo?”. Eu escuto e entendo perfeitamente o que o cliente coloca, mas questiono: Quanto custa o licenciamento se formos atualizar do Exchange 2010 para o 2013? Quanto custa a energia gasta pelo servidor por mês? Quanto custa a aquisição de hardware (seja físico ou virtual)? Quanto custa o administrador de e-mail? Quanto custa, em tempo e dinheiro, o projeto para atualizar a plataforma? Quanto custa o link com IP fixo para o serviço? Quanto custa a licença e o servidor do antispam? E sempre vou além nestes quesitos. Quanto custa para a empresa se o administrador estiver indisponível para resolver um problema no e-mail do presidente? Quanto custa para a empresa o link de internet do e-mail indisponível para enviar mensagens fechando negócios? Quanto custa essa disponibilidade para a empresa? A resposta para todas estas variáveis é o desafio do projeto. São elas que

definem sua venda e seu sucesso, aliando-se ao fato de que não se preocupar com tais respostas, tendo o serviço na nuvem, realmente não tem preço. O Azure possui uma calculadora de TCO e ROI para auxílio aos clientes e consultores. Sempre escuto que migrar “custa caro”, pois o cliente sai de uma infraestrutura que já tem para outra que irá pagar mensalmente – no entanto, temos que levar em conta as perguntas que coloquei como exemplo – e esse é o mito. O custo a médio prazo normalmente fica em 40-50% do custo atual, obviamente que tendo tudo sido bem calculado. No Office 365 – além de termos alta disponibilidade dos links e servidores dos datacenters distribuídos da Microsoft, podermos utilizar sempre a “última versão” do Exchange e o poderoso controle de conteúdo de e-mail da fabricante –, dependendo da edição escolhida, o usuário tem direito a Office online e offline. Uma novidade que também será inclusa em breve no Office 365, junto ao Skype for Business, será o DLP (Data Loss Prevention) – um mecanismo de proteção de dados proativo em que os servidores, baseando-se em regras ativadas por dados existentes no corpo do e-mail ou mesmo dentro de arquivos, barram o tráfego da informação ou solicitam permissão de alguém para que se proceda ao envio. Acima de tudo, estamos à disposição para ajudá-lo com o seu cenário e com os cálculos – e a ter uma ótima 365 Experience. Solicite uma visita de nosso time de vendas! Flávio Dietze é técnico de implementação na HT Solutions

31 IT MANAGEMENT # 06


POWERED BY HT SOLUTIONS

SOLUÇÕES INTELIGENTES DE T.I. OTIMIZAM GESTÃO NA AREZZO&CO LÍDER EM CALÇADOS, BOLSAS E ACESSÓRIOS FEMININOS NO BRASIL, COMPANHIA ELEGEU A HT SOLUTIONS COMO PARCEIRA PARA IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA SAP. EXPERTISE E COMPROMETIMENTO DA EQUIPE GARANTIRAM NÃO APENAS O SUCESSO DO PROJETO, MAS TAMBÉM UMA REDUÇÃO DE 50% NO CUSTO TOTAL DE PROPRIEDADE Dona de quatro marcas extremamente reconhecidas no setor – Arezzo, Schutz, Anacapri e Alexandre Birman – a Arezzo&Co é hoje a maior calçadista brasileira, comercializando mais de nove milhões de pares de sapatos por ano, além de bolsas e acessórios. Fortalecer dia a dia esta posição no mercado é um desafio que exige postura inovadora, tanto no desenvolvimento de produtos quanto na administração da empresa. Por isso, seguindo sua filosofia de aprimoramento contínuo, o grupo decidiu adotar o sistema integrado de gestão SAP, líder mundial no segmento de softwares corporativos. Escolhida para dimensionar e implantar a infraestrutura para o novo ERP (enterprise resource planning), a HT Solutions também desenvolveu – junto ao CIO e ao gestor de TI da Arezzo&Co, respectivamente Kurt Ericksson Richter e Fabiano de Toledo Marques – um plano de contingência para continuidade do negócio, considerando o próprio sistema e as mais de quinhentas franquias e lojas próprias do grupo.

A solução desenhada pela HT Solutions priorizou a continuidade do negócio, assegurando que o ambiente permaneça em funcionamento na eventualidade de um desastre. Para isso, o data center responsável pelas aplicações de qualidade e desenvolvimento opera também como stand-by do data center encarregado das aplicações da produção. De acordo com o arquiteto de soluções ESSN Aury Fink Filho, da HT Solutions, que atuou no projeto ao lado do gerente de contas Sérgio Costa, o storage escolhido habilita também uma futura implantação do 3PAR Peer Persistence, que permite estender um cluster VMware entre dois data centers. “Então o stand-by deixa de existir, pois ambos os data centers se tornam ativos, aproveitando-se melhor seus recursos de hardware”, explica o consultor. Na liderança mundial no segmento, os servidores blade da HP foram uma escolha estratégica para a Arezzo, assim como a solução de armazenamento 3PAR – que, num ambiente SAP (em que a demanda por desempenho do storage é alta), permite uma importante economia em discos, oferecendo performance superior através da tierização de blocos com Adaptive Optimization em conjunto com drives SSD. Por fim, cada data center recebeu um appliance HP AppSystem for SAP HANA (tecnologia de computação em memória e big data que fornece dados em tempo real à empresa), implantado pela própria fabricante, que ostenta o maior número de certificados para o ambiente SAP no mundo. Para Sérgio Costa, a solução completa apresentada pela HT Solutions selou o negócio. “A Arezzo precisava de um parceiro que entregasse a solução de ponta a ponta, com hardware, software e serviços capazes de garantir um ambiente 100% otimizado para o novo ERP e a continuidade do negócio”, define o gerente de contas. Divulgação/Arezzo

Atuando no “sizing” (dimensionamento do hardware para as demandas do negócio) fornecido pela consultoria SAP, a HT Solutions conseguiu reduzir pela metade o custo total do projeto

(TCO), mantendo ou superando o desempenho necessário. Para tanto, os servidores recomendados originalmente (dotados de quatro processadores) foram substituídos por blades de dois processadores com os novos chips Intel Xeon E5-2600v2, capazes de entregar performance equivalente no padrão SAP. Foram empregados 15 servidores blade BL460Gen8 e dois storages 3PAR 7200 com Dynamic Optimization, Adaptive Optimization e Remote Copy. A solução contou ainda com appliance de backup em disco StoreOnce 4500, biblioteca de fitas MSL2024 e switches LAN 5120 com portas de 10 Gb para interligação dos dois datacenters. No que diz respeito ao software, foram fornecidas licenças de VMware vSphere Standard, VMware vCenter, Red Hat Enterprise Linux e Red Hat Cluster HA, além do HP Data Protector para backup.

32 HT SOLUTIONS


Divulgação/Caderode

POWERED BY HT SOLUTIONS

FLEXIBILIDADE E ROBUSTEZ À ALTURA DA CADERODE COM A VIRTUALIZAÇÃO DE DESKTOPS, FABRICANTE DE MOBILIÁRIO CORPORATIVO CONQUISTA AMBIENTE DE T.I. TÃO EFICIENTE QUANTO OS PRODUTOS QUE FORNECE DE NORTE A SUL DO BRASIL. SEDIADA NA SERRA GAÚCHA, COMPANHIA CONTOU COM TODA A EXPERTISE DA HT SOLUTIONS NA IMPLANTAÇÃO DO SEU PROJETO DE VDI Sob o conceito “Conforto para inquietos”, a Caderode desenvolve cadeiras, estações de trabalho e mobiliário corporativo em geral para oferecer ambientes inspiradores a seus clientes. Para tanto, flexibilidade e robustez precisam caminhar de mãos dadas, antecipando as exigências do mercado. E essa filosofia, na empresa fundada em Flores da Cunha há mais de 20 anos, é levada a sério de ponta a ponta – inclusive no ambiente de TI, que recentemente incorporou uma moderna solução de VDI (Virtual Desktop Infrastructure) com o suporte da HT Solutions. Computadores têm muito a ver com os produtos da Caderode. À medida que uma

empresa vai crescendo, seu mobiliário precisa ser atualizado, ajustando-se às novas demandas para otimizar o fluxo de trabalho. E, na área de TI, os desafios são bem semelhantes – como a própria fabricante de móveis pôde atestar. Com cada vez mais usuários dependendo de suporte, o desktop tradicional, sem gerenciamento centralizado, tornouse um incômodo para a Caderode, implicando riscos à segurança e dificuldades de manutenção. “Em caso de problema no desktop do usuário, o diagnóstico e a resolução acabavam demorando muito”, explica o gerente de contas da HT Solutions, Diego Hoffmann, que trabalhou com o colega Deivis Carobin no projeto. Segundo ele, outra dificuldade em ambientes tradicionais é o “engessamento” frente a demandas crescentes de processamento. “Quando a máquina do usuário não atende mais ao seu propósito, é preciso realizar upgrade ou adquirir uma nova”, pontua Hoffmann, frisando que esta é uma resposta paliativa e, normalmente, demorada. A fim de garantir dinamismo, robustez e economia à Caderode, a HT Solutions propôs uma solução de VDI com plataforma Microsoft Hyper-V rodando em Windows Server 2012. “Toda solução foi embarcada em servidores HP DL380 e armazenada no HP StoreVirtual 4000”, explica Diego Hoffmann. Thin clients

T610 – com consumo de energia até 90% menor que o de um desktop tradicional – completaram a nova infraestrutura. Com isso, a companhia ganhou flexibilidade para ajustar a capacidade computacional disponibilizada a cada usuário e, de quebra, um sistema de gerenciamento muito mais simples. Para o analista de TI da Caderode, Fábio Fortunati, a solução provou-se robusta e eficaz, permitindo aumento da produtividade e redução de custos. “Agora, o usuário pode acessar seu perfil em qualquer terminal da empresa, sem ter de retornar ao próprio posto de trabalho”, relata o profissional, acrescentando: “Os thin clients nos deram fluidez e velocidade, além de praticamente não exigirem manutenção”. Fortunati relata que o VDI melhorou também a gestão da segurança. “Agora consigo disponibilizar softwares específicos para cada usuário sem a necessidade de tê-los em cada máquina, nem perder tempo configurando diferentes permissões”. Outro ponto considerado extremamente positivo pelo analista diz respeito à simplicidade de administração: “Consigo gerenciar e realizar eventuais intervenções nos desktops virtuais de forma rápida e fácil a partir de um único console”, comemora, antes de finalizar: “É uma solução completa, com uma gama enorme de vantagens”.

33 IT MANAGEMENT # 06


LIFESTYLE

PEDALA, ROUPA SUJA! Projetada para cargas de até dois quilos (algo como seis ou sete camisetas, peças íntimas e afins – ou um par de jeans), a lava-roupas compacta Drumi, da Yirego, completa um ciclo de limpeza em apenas cinco minutos: dois para a lavagem, mais dois para o enxágue e um para a centrifugação. Mas a grande sacada do produto – cuja oferta comercial está prevista para julho de 2016 nos EUA e Canadá – é seu consumo de energia: zero. Em vez de motor elétrico, a Drumi conta com um mecanismo movimentado pelo próprio usuário por meio de pedal. Cerca de cinco litros d’água são usados para a lavagem (e igual medida para o enxágue). O equipamento, que leva 40% de material reciclado em sua construção, já recebeu diversos prêmios de design, incluindo o Sustainable Design Awards de 2013 em Toronto/Canadá. De acordo com seus criadores, a Drumi (bit.do/drumi) é ideal para cuidar de peças delicadas ou realizar ciclos de lavagem frequentes – uma demanda inescapável, por exemplo, para famílias com bebês.

Divulgação/Yirego

COM A YIREGO DRUMI, LAVAR PEÇAS DELICADAS É UMA TAREFA AO MESMO TEMPO SIMPLES E ECOEFICIENTE. ALÉM DE FUNCIONAR SEM ENERGIA ELÉTRICA, UTILIZAR MENOS ÁGUA E CUMPRIR UM CICLO DE LIMPEZA MUITO MAIS RÁPIDO QUE SOLUÇÕES TRADICIONAIS, A MINIMÁQUINA É EXTREMAMENTE PORTÁTIL E FEITA COM 40% DE MATERIAL RECICLADO

34 HT SOLUTIONS


LIFESTYLE

MONSTRO SOCIÁVEL

TECNOLOGIA NO FONDUE Com belo acabamento de aço inox escovado, a panela elétrica de fondue da americana Cuisinart pode cumprir também a função de réchaud, possuindo fio removível e resistência encapsulada. O interior antiaderente e a possibilidade de lavagem em água corrente somam pontos no quesito praticidade, que se completa com a presença de termostato para ajuste da temperatura. A panela de fondue Cuisinart vem acompanhada de bandeja, suporte, tampa e oito garfos. À venda por preços que variam de R$ 349,00 a R$ 499,00.

Divulgação/Cuisinart

Divulgação/Monster

Quem gosta de curtir sua música em alto volume não precisa mais se preocupar com o velho problema de perder uma ligação importante. Com a tecnologia Control Talk Universal – do superconfortável headphone Ncredible Ntune On-ear, da Monster – é possível controlar não apenas a música, mas também o telefone, parando a reprodução para atender chamadas e continuando depois. Design leve, comandos no fio e sistema que previne emaranhamento de cabos são outras características que merecem destaque. Com preço bacana para um equipamento desse nível (R$ 539,00), o Ntune On-ear permite curtir um som “monstro” sem pegar fama de antissocial...

Se uma rotina acelerada e longos períodos fora de casa já estão fazendo com que você desista de cultivar plantas, o Tableau promete ser – quase que literalmente – a salvação da lavoura. Desenvolvido na Holanda (e financiado coletivamente), esse dispositivo mantém devidamente irrigados seus temperos ou folhagens por até 30 dias até que o reservatório precise ser reabastecido. O princípio utilizado emula o próprio ciclo natural de irrigação, alternando períodos de solo seco e molhado. Para tanto, um tecido especial recobre a base do Tableau, absorvendo umidade do suporte e mediando sua interação com as raízes das plantas nos vasinhos. Com isso, os vegetais “bebem” de acordo com suas necessidades até esvaziar a base, que permanece seca por alguns dias antes de receber uma nova dose de água do reservatório. O mais legal é que todo o processo ocorre de forma natural, dispensando fontes de alimentação. bit.do/pikaplant

Divulgação/Pikaplant

SALVE SUAS PLANTAS

35 IT MANAGEMENT # 06


Divulgação/Hypermega

LIFESTYLE

JOGATINA

REMASTERIZADA

Divulgação/Fisticup

Acredite: aqueles cartuchos de Mega Drive, Nintendinho ou Gameboy guardados como “memorabilia” no fundo de um armário agora podem ser jogados em alta resolução! Especializada em consoles retrocompatíveis, a fabricante Hiperkin desenvolveu o RetroN 5, que promete uma experiência revolucionária com os bons e velhos games de 8 e 16 bits. Trata-se do primeiro equipamento do gênero com saída 100% digital HDMI, entregando áudio e vídeo aprimorados, além da possibilidade de fazer capturas de tela e salvar seu progresso nos games para continuar depois. Oferecendo um controle wireless e diversos slots para receber os cartuchos e joypads originais dos sistemas suportados, o RetroN 5 permite rodar jogos de Gameboy (inclusive versões Color e Advance), NES/ Famicom, Super Nes/Super Famicom e Genesis/Mega Drive. À venda no Brasil por R$ 699,00 (http://bit.do/retron5).

Mais do que uma caneca bem-sacadinha, com alça em forma de soco inglês, a Fisticup é um produto de alta qualidade, produzido em cerâmica e metal para os amantes do bom café. Se você precisa de um “soco de cafeína” para encarar o primeiro turno do dia (ou deseja apenas mandar uma pequena mensagem sobre seu humor matinal), a Fisticup compra essa briga. No Brasil, a caneca pode ser encontrada por cerca de R$ 45,00.

SOCO DE CAFEÍNA

36 HT SOLUTIONS


LIFESTYLE

Está se tornando ponto pacífico entre médicos e cientistas: o tempo excessivo que passamos sentados é o grande vilão contemporâneo para nossa saúde e longevidade. Inúmeros estudos indicam que as mais diferentes enfermidades estão associadas a esses longos períodos diários que homens e mulheres permanecem sentados – de problemas posturais a diabetes, de doenças circulatórias e coronárias a cânceres e até mesmo uma maior propensão a morte súbita. Por isso, o mercado já começa a reinventar nossa forma de trabalhar, oferecendo mobiliário inovador que permite utilizar computadores também de pé. O suporte de altura ajustável QuickStand (bit.do/quickstand), da Humanscale, é um bom exemplo. Instalado sobre uma mesa de trabalho comum, ele possibilita alternar facilmente entre os modos sentado e de pé. Outro acréscimo muito bem-vindo, viabilizado através de parceria com uma empresa de software, é o OfficeIQ – um sistema inteligente de sensores que monitora a atividade do usuário no escritório, provendo feedback em tempo real para assegurar ao menos 15 minutos de pé a cada hora, conforme recomendado por especialistas.

ALTA FIDELIDADE

Divulgação/ION Audio

Divulgação/Humanscale

GET UP, STAND UP!

O advento do MP3 revolucionou a indústria da música, mas o padrão de compressão desse tipo de arquivo também exterminou as nuances sonoras que os antigos discos de vinil eram mestres em proporcionar. Para ouvidos musicais saudosos da alta fidelidade, o toca-discos ArchiveLP, da fabricante ION, é uma excelente opção. Dotado de alto-falantes integrados com 12W RMS de potência, o aparelho com acabamento amadeirado reproduz discos de 33 1/3, 45 e 78 rotações por minuto, oferecendo ainda saídas de áudio RCA (L+R). O produto conta também com um conversor digital integrado – que permite salvar em formato MP3 as músicas de qualquer LP, bastando conectar o toca-discos ao computador via USB e usar o software EZ Vinyl/Tape Converter (incluído). No Brasil, o preço varia entre R$ 600,00 e R$ 700,00.

37 IT MANAGEMENT # 06


Divulgação/Lisa Gansky

PING-PONG

LISA GANSKY

AIRBNB, UBER, ZIPCAR. EMPRESAS INOVADORAS COMO ESTAS SÃO PROVAS VIVAS DA CHAMADA “ECONOMIA MESH”, EM QUE TER ACESSO A BENS E SERVIÇOS É MAIS VALIOSO DO QUE EFETIVAMENTE POSSUÍ-LOS. NESTA ENTREVISTA EXCLUSIVA COM A AUTORA DO LIVRO “MESH: POR QUE O FUTURO DOS NEGÓCIOS É COMPARTILHAR”, DESCUBRA COMO O MODELO BASEADO EM COMPARTILHAMENTO ESTÁ MUDANDO PARA SEMPRE AS REGRAS DO JOGO 38 HT SOLUTIONS


PING-PONG

O Que É A “ECONOMIA MESH” E QUE MUDANÇAS ELA TRAZ? O que batizei de economia mesh (ou compartilhada) em 2009, quando escrevi meu livro, é o que agora se conhece também como economia colaborativa ou “peer economy”. É a ideia de que a tecnologia nos permite aproveitar com facilidade o potencial de estarmos verdadeiramente conectados. Tecnologias como a web, redes sociais, dispositivos móveis e plataformas ponto a ponto como as usadas para financiamento coletivo permitem que localizemos uns aos outros e as coisas. Isso significa que frequentemente podemos acessar o que queremos por meio de outra pessoa, em vez de recorrer ao mercado tradicional. A maioria dos negócios compartilhados que presenciamos até agora surgiu porque as pessoas e suas coisas (carros, casas, fábricas, escritórios, comida, propriedade intelectual) são facilmente conectadas – e agora, graças à tecnologia, podem ser vistas como disponíveis. Essa tecnologia permite “acessar” (em vez de “possuir”) bens, serviços e talentos. Nós podemos facilmente explorar os ativos dos outros, criando uma forma mais eficiente de viver e trabalhar. Basta olhar para exemplos como Airbnb, Taskrabbit, Feastly, Uber, RelayRides, Yerdle, SocialCar, FireChat, CoPass, Bitcoin e Catarse. Minha maneira de ver isso é simples: o acesso a alguma coisa vale mais do que sua posse/propriedade, e um ativo não utilizado é desperdício.

QUAIS OS PILARES MAIS IMPORTANTES DESSE NOVO MODELO? A economia mesh é impulsionada por diversos aspectos-chave do nosso tempo. Por exemplo: 1. Como uma comunidade global, estamos mais conectados a mais pessoas e coisas do que em qualquer outro período da história. 2. Desde 2010, a maioria da população mundial reside em cidades (e 75% dos

habitantes do planeta serão urbanos até 2050), ou seja, há muito mais pessoas vivendo perto umas das outras. 3. Grandes marcas, principalmente empresas de energia e finanças, nesta última década perderam muita credibilidade entre as pessoas. 4. As mudanças climáticas estão nos fazendo repensar como vivemos e trabalhamos. 5. Tecnologias móveis de baixo custo tornaram infinitamente mais fácil encontrarmos uns aos outros e as coisas (carros, casas, assentos livres em cafés, cozinhas disponíveis, lojas, vagas de estacionamento, jardins, comida excedente, etc.) e assim “compartilhar” ou acessar esses ativos dos outros conforme a necessidade. Essas realidades criaram as condições necessárias para que a economia mesh seja rapidamente aceita.

SE QUISÉSSEMOS TRAÇAR A “LINHA DO TEMPO” DA ECONOMIA COLABORATIVA, QUE MOMENTO DEVERÍAMOS ESCOLHER COMO MARCO INICIAL? E PARA QUANDO PODERÍAMOS PREVER SUA MATURIDADE? Comecei a observar e acompanhar essa mudança a partir de 2007.

“NESTE MUNDO CONECTADO, O ACESSO A QUALQUER COISA VALE MAIS DO QUE SUA POSSE, E UM ATIVO QUE NÃO ESTEJA SENDO UTILIZADO É DESPERDÍCIO”

Como empreendedora do ramo tecnológico, percebi novas plataformas e ferramentas sendo desenvolvidas e utilizadas que poderiam reduzir drasticamente os custos e o tempo necessário para criar um novo negócio. Da perspectiva da tecnologia, quando explorei isso mais profundamente, vi que os princípios do “software como um serviço” (Saas, na sigla em inglês) estavam sendo aplicados a tudo – de transportes a viagens, de finanças a alimentação. Eu projeto que, dentro dos próximos cinco anos, experimentaremos uma forma muito diferente de conceber nossos negócios e objetivos pessoais. As empresas agora têm neste modelo uma maneira mais ágil e flexível de desenvolver novos produtos, mercados, equipes e parcerias. Minha expectativa é de que a “economia mesh” se funda com “a economia” de tal forma que não façamos mais essa distinção. Agora mesmo já podemos ver grandes corporações implementando plataformas e estratégias desse tipo, incluindo-se aí marcas como BMW, General Electric, Hyatt Hotéis, Fujitsu e Barclays. Além disso, já se investem oito bilhões de dólares nessa economia, e a consultoria PwC do Reino Unido prevê que este número salte para US$ 335 bilhões até 2025.

COMO VOCÊ AVALIA O PATAMAR ATUAL DA ECONOMIA MESH? QUAIS AS PRINCIPAIS MUDANÇAS JÁ CONSOLIDADAS E O QUE AINDA NÃO SE DESENVOLVEU A CONTENTO? Estamos na puberdade da economia colaborativa. Como eu disse antes, diversas grandes marcas globais desse tipo já estão estabelecidas – como Airbnb, Uber, Kickstarter, BlaBlaCar, Quirky, Zopa e Food Assembly. Além disso, os órgãos reguladores de muitas cidades ao redor do mundo estão revisando normas de finanças, viagem, alimentação e transporte, a fim de acomodar esses modelos inovadores, ao mesmo tempo em que garantem segurança para suas comunidades. Regulamentos estão

39 IT MANAGEMENT # 06


PING-PONG

sendo desenvolvidos por cidades importantes como Amsterdã e Seul em apoio a esses novos tipos de negócio. Complementarmente, eu espero que surja um sistema de reputação para que consigamos liberar nosso status de uma marca ou plataforma qualquer. Digo, à medida que seguimos buscando oportunidades, engenhosidade e valor uns nos outros, vai se tornando cada vez mais importante que possamos nos mover facilmente entre um mercado e outro. Se você for um motorista do Uber, um anfitrião no Airbnb ou um produtor rural no Food Assembly, você vai querer levar sua suada reputação de uma plataforma para outra. Como em qualquer economia, reputação é moeda. Numa economia ponto a ponto, a reputação é ainda mais importante e valiosa. Uma empresa com a qual eu venho trabalhando nesse tipo de sistema é a Traity (traity.com), da Espanha.

HÁ DIFERENTES CAMINHOS PARA EMPRESAS TRADICIONAIS AJUSTAREM SUAS ESTRATÉGIAS AO MUNDO COLABORATIVO (POR EXEMPLO, ASSUMINDO PAPÉIS LIGEIRAMENTE DIFERENTES NO MERCADO) OU ESTA NOVA REALIDADE É UM “DIVISOR DE ÁGUAS” QUE IMPLICA REPENSAR POR COMPLETO OS ATUAIS MODELOS DE NEGÓCIO? É um divisor de águas, com certeza. Para indústrias como as de transporte, finanças, TI, manufatura ou viagens, grandes mudanças são necessárias para triunfar na economia colaborativa. Elas incluem criar uma oferta que possa ser repetidamente vendida para muito mais do que um cliente ou comprador; ou abrir-se como uma plataforma, experimentando parcerias e outras formas de investimento. A questão central é testar ideias rapidamente, aprender com isso e manter-se aberto a diferentes mercados, pessoas, tecnologias e propostas. Nós realmente não sabemos de onde virá a próxima grande inovação, então temos que nos manter abertos! Por exemplo: já vemos fabricantes de veículos automotores

investindo em startups (caso da BMW com a Just Park); adquirindo empresas mesh (Daimler e Car2Go) ou apostando em modelos colaborativos – como serviços de compartilhamento de carros, caronas e bicicletas (casos da Fiat e da Ford).

“O MODELO COLABORATIVO É UM DIVISOR DE áGUAS. EM MUITOS SETORES DA ECONOMIA, GRANDES MUDANÇAS SERÃo NECESSÁRIAS PARA TRIUNFAR” O DESAFIO DE ADAPTAR-SE SERÁ MAIOR PARA GRANDES EMPRESAS, TALVEZ MUITO “LENTAS E PESADAS” PARA ESSE SALTO, OU PARA PEQUENAS (COMO AS FAMILIARES), QUE ÀS VEZES SOFREM SEVERAS LIMITAÇÕES DE MERCADO E ORÇAMENTO? Parcerias são uma excelente maneira de avaliar novos modelos, mercados e produtos sem investir antes de ver o que vai realmente funcionar. A General Electric, por exemplo, estabeleceu uma parceria com a Quirky (plataforma de criação coletiva) para desenvolver novos produtos a partir do seu portfólio de patentes, enquanto uma grande varejista do setor farmacêutico uniu-se ao Taskrabbit para entregar antigripais em domicílio. Foram duas experiências de curto prazo que ajudaram grandes marcas a descobrir a melhor maneira de modificar seu serviço ou desenvolver

uma parceria de longo prazo. Empresas menores também podem facilmente trabalhar com parceiros locais a fim de testar novas estratégias. Bons exemplos são a Storefront (thestorefront.com) e o Breather (breather.com), duas plataformas para companhias que têm imóveis vagos alugarem esses espaços por curtos períodos de tempo a startups, viajantes ou freelancers. Há uma evidente relação ganha-ganha nesse tipo de negócio.

COM O COMÉRCIO E OS MEIOS DE PRODUÇÃO NÃO ESTANDO NECESSARIAMENTE NAS MÃOS DE EMPRESAS, O CAPITALISMO SERÁ SUBSTITUÍDO? ISTO É, VOCÊ VÊ A ECONOMIA MESH COMO UM SISTEMA PROPRIAMENTE DITO OU COMO UM “SISTEMA DENTRO DE UM SISTEMA”, AGREGANDO NOVOS ELEMENTOS AO CAPITALISMO? A economia colaborativa é o caminho a seguir. Todo dia vemos mais negócios baseados em modelos capitalistas “old school” mudando para o sistema compartilhado; todo dia descobrimos coisas que nossos clientes, parceiros e comunidades possuem ou são capazes de fazer e que podem mudar drasticamente nossa forma de fazer negócios. Neste exato momento, várias companhias famosas são um sistema dentro de um sistema. Uber, Airbnb e outras têm sido financiadas por capital de risco. Quando elas abrirem seu capital, muito desse valor será capturado pelos investidores e fundadores – e não pelos membros que trabalham duro para construir tais marcas e plataformas como serviços acreditados e em crescimento. Eu espero ver outra abordagem tomando forma dentro de um ou dois anos, em que novos serviços colaborativos sejam propriedade de seus membros ou comunidade, como numa cooperativa. Isso, em minha opinião, constituiria um modelo mais verdadeiramente colaborativo e resiliente. Já vemos serviços como Reddit, Just Park, Ouishare e La Zooz encontrando formas

40 HT SOLUTIONS


Divulgação/Stefano Borghi Cartier

PING-PONG

de distribuir valor e poder entre suas comunidades.

QUAL SERÁ O PAPEL DOS GOVERNOS NESSA TRANSIÇÃO PARA A ECONOMIA MESH? VOCÊ CONHECE ALGUM BOM EXEMPLO ACONTECENDO NESTE MOMENTO? Governos geralmente não lideram a inovação, eles a seguem. Dito isso, cabe observar que diversas administrações municipais já se mexeram para dizer que suas cidades são “compartilhadas” e que trabalharão com empresas e organizações responsáveis por criar e aperfeiçoar esses modelos. Essas cidades incluem as capitais da Coréia do Sul e da Holanda. A Espanha também está sendo ativamente moldada por um movimento democrático que se denomina “Podemos”, o qual já levou à eleição de um novo prefeito para Barcelona. Muitas organizações governamentais estão “estudando” a economia colaborativa e já pediram orientação à nossa equipe e a colegas. Reino Unido, Estados Unidos, França, Espanha, Itália e Coréia do Sul são bons exemplos. Por fim, é válido mencionar que há mais de 500 cidades ao redor do globo que deram apoio a sistemas de

compartilhamento de bicicletas, fazendo deste o principal meio de transporte de pessoas no mundo.

GRAÇAS À INTERNET, ONDE É POSSÍVEL ENCONTRAR ORIENTAÇÃO PARA VIRTUALMENTE QUALQUER PROJETO, O ESPÍRITO “FAÇA VOCÊ MESMO” PARECE REVIVER. COMO VOCÊ VÊ O SURGIMENTO DOS CHAMADOS “FAB LABS” (LABORATÓRIOS DE FABRICAÇÃO), ONDE AS PESSOAS COMPARTILHAM FERRAMENTAS E MAQUINÁRIO PARA EXECUTAR PROJETOS QUE, DE OUTRA FORMA, NÃO SERIAM VIÁVEIS? E DE QUE FORMA ESSE TIPO DE EMPODERAMENTO DOS CIDADÃOS AFETA A ECONOMIA? Eu considero o “movimento maker” uma ótima ramificação e um ótimo exemplo da economia mesh. Trata-se de uma forma muito efetiva e visível para as pessoas buscarem ajuda umas das outras a fim de compartilhar ideias, ferramentas e expertise. Com os fab labs, elas acessam ferramentas e habilidades simplesmente dando as caras no lugar e aprendendo com seus

pares e/ou mentores. As Maker Faires (eventos da comunidade maker iniciados nos EUA) são agora também organizadas ao redor do mundo – e esses festivais jogam luz sobre o espírito de “fuçar”, experimentar, aprender e crescer, tanto como indivíduos quanto como uma comunidade. Um dos meus exemplos favoritos de serviço colaborativo são as bibliotecas de ferramentas. São lugares aonde você pode ir para compartilhar ferramentas, encontrar outras pessoas com essa mentalidade e ganhar experiência. Bibliotecas de ferramentas podem tanto ser espaços comunitários sem fins lucrativos quanto sociedades privadas para filiados (como uma academia) ou ainda um serviço oferecido por uma fabricante de ferramentas ou varejista de algum ramo afim. Eu sou uma entusiasta do movimento maker porque o vejo como uma forma de conectar pessoas de diferentes gerações e reutilizar velhas tecnologias, ferramentas e materiais, colocando-os a serviço de usos criativos. E há também outras formas pelas quais as pessoas estão se transformando em fazedoras. Uma empresa chamada OpenRov fabrica robôs subaquáticos “open source” – e por mais que isso possa parecer algo que poucas pessoas querem ou precisam, eles já venderam milhares

41 IT MANAGEMENT # 06


PING-PONG

“BENS PROJETADOS PARA O COMPARTILHAMENTO SERÃO MELHORES E MAIS DESEJADOS. BICICLETAS COMPARTILHADAS JÁ TÊM ITENS QUE A MAIORIA DE NÓS NÃO PODERIA PAGAR: GPS, CÂmeras, SERVIçOS DE MANUTENçÃO, RECURSOS DE SEGURANçA...”

de unidades, tendo começado com uma campanha de financiamento coletivo. A OpenRov convida qualquer um a explorar sua curiosidade pelo mundo em torno de si. Crianças, professores, pais e os declaradamente curiosos podem facilmente colocar seu OpenRov em águas próximas de onde vivem e trabalhar ou aprender em tempo real sobre o ambiente ao seu redor. O que tem naquela caverna? Quão saudável é este rio ou lago? Os membros da comunidade global OpenRov compartilham suas experiências e fotos, fazem perguntas e aprendem uns com os outros no site OpenExplorer.com. Como cidadãos, unidos pela curiosidade e pela tecnologia, há uma nova forma de poder no mundo e nós só estamos começando a explorá-la!

EM RECENTE ENTREVISTA À IT MANAGEMENT, O FUNDADOR DO “INTERNET OF THINGS COUNCIL”, ROB VAN KRANENBURG, DISSE QUE TEREMOS MENOS COISAS NO FUTURO, PORÉM MAIS DURÁVEIS, E QUE A MAIORIA DAS DEMANDAS SERÁ SUPRIDA VIA ALUGUEL OU FORMATOS AFINS. PARA ELE, ISSO TRARÁ BENEFICÍCIOS COMO O FIM DA INCOMODAÇÃO QUANDO ALGO NÃO FUNCIONA (POIS OS PROVEDORES ESTARIAM INTERESSADOS EM RESOLVER). É ASSIM QUE VOCÊ ENXERGA TAMBÉM? Sim. No meu livro, eu digo que bens projetados para o compartilhamento serão de maior qualidade e muito desejados. Esses produtos precisam ser duráveis, flexíveis e ter design atemporal e passível de conserto (“heirloom design”), a fim de que sejam facilmente usados por muitas pessoas de diferentes backgrounds sem perder sua capacidade. Hoje em dia já podemos ver que bicicletas compartilhadas possuem características de que a maioria de nós não poderia dispor numa bicicleta própria: GPS, câmeras, serviços de manutenção, recomendação de rotas,

recursos de segurança, entre outros... Produtos conectados a uma rede de compartilhamento criam muitas novas oportunidades e expectativas.

CONTE-NOS SUA TRAJETÓRIA PROFISSIONAL. QUANDO COMEÇOU A SE INTERESSAR PELOS ASSUNTOS DA ECONOMIA MESH? Sou empreendedora há quase 20 anos. Nós vendemos para a Kodak uma empresa de fotografia social que eu cofundei, a Ofoto. Quando deixei a Kodak, em 2005, comecei a pensar o que começaríamos depois. No final de 2006, eu tive uma epifania de que a forma como construíamos empresas de tecnologia estava defasada. Havia muito desperdício, e novas plataformas, redes, comunidades e ferramentas estavam crescendo. Isso mudou a maneira como os fundadores levantavam fundos (AngelList e aceleradores), desenvolviam ferramentas (GitHub) e administravam serviços (Rackspace, Amazon Web Services, Base Camp, LinkedIN). Meu estalo foi que, enquanto levantamos US$ 60 milhões para a Ofoto em 2001, eu poderia construir a mesma coisa em 2007 com apenas 3% daquele capital! Aquela realidade me fez então questionar: se isso funciona para startups, poderia funcionar para outras coisas? Quanto mais fundo eu mergulhava nessa questão, mais convencida ficava de que estávamos entrando num momento em que o acesso é mais importante que a propriedade – e num momento em que temos tanto excedente de valor, que teríamos de criar novos modelos para compartilhá-lo.

COMO VOCÊ VÊ O CENÁRIO POLÍTICO E ECONÔMICO DO BRASIL? VISLUMBRA ALGUMA OPORTUNIDADE EM PARTICULAR PARA QUEM DESEJA EMPREENDER? O Brasil é um lugar incrivelmente excitante para mim. Eu amo sua cultura,

42 HT SOLUTIONS


Divulgação/Lisa Minucci

PING-PONG

língua, comida, música e abertura. E também acredito que isso contribua para uma forte cultura de inovação. Além disso, o Brasil – talvez mais do que qualquer outro país – tem abraçado o código aberto! Para mim, isso significa que vocês tiraram muito do atrito inerente à inovação e ao seu compartilhamento, colocando generosidade e inovação como núcleo dessa cultura. Pessoalmente, estou muito empolgada com a Blockchain e o Bitcoin ultimamente, pois acho que esse pensamento vai nos mover mais rapidamente para uma forma de ter confiança e transparência ponto a ponto em escala global. O Brasil possui sólidas comunidades que estão trabalhando para manter uma sociedade colaborativa saudável, diversa e resiliente. Eu espero ver o Brasil como um dos líderes globais na sociedade colaborativa. Há pessoas que eu conheço trabalhando aí para atrair mais inovação, abertura e compartilhamento de ideias e potencialidades. Tomás de Lara e Nathalie Trutmann são dois brasileiros que me inspiram continuamente. Talvez possamos trabalhar juntos para criar um laboratório onde ideias e experimentos sejam desenvolvidos e compartilhados. Isso pode acelerar a aprendizagem e a liderança do Brasil neste ponto.

O QUE A INSPIRA? Eu me considero patologicamente curiosa sobre o mundo, especialmente sobre a natureza. Eu olho para a natureza todos os dias em busca de inspiração e para aprender sobre a poderosa combinação de beleza e resiliência. Fazer um monte de perguntas, para mim, cria uma agradável jornada de descoberta e, muitas vezes, é muito mais emocionante do que as respostas a essas perguntas... Essas questões também me inspiram a chegar às pessoas profundamente envolvidas com assuntos nos quais eu estou recém entrando.

“A ECONOMIA MESH É O CAMINHO. VEMOS CADA VEZ MAIS EMPRESAS CAPITALISTAS ‘OLD SCHOOL’ MUDANDO PARA O SISTEMA COMPARTILHADO” O QUE VOCÊ ESTÁ LENDO ATUALMENTE? Costumo ler vários livros ao mesmo tempo... “The heretic’s guide to global finance: hacking the future of money”, de Brett Scott (sem versão em português); “A curious mind”,

de Brian Grazer e Charles Fishman (sem versão em português); “Press here”, de Hervé Tullet (sem versão em português); “Cegueira moral: a perda da sensibilidade na modernidade líquida”, de Zygmunt Bauman e Leonidas Donskis; e “Manual para sonhadores”, de Nathalie Trutmann.

43 IT MANAGEMENT # 06


SPOTLESS

JETINTELLIGENCE: EFICIÊNCIA ELEVADA A UM NOVO PATAMAR NOVA TECNOLOGIA LASER DA HP ENTREGA 58% MAIS IMPRESSÕES POR TONER, USA 53% MENOS ENERGIA E PERMITE EQUIPAMENTOS ATÉ 40% MAIS COMPACTOS No momento em que experts em tendências preveem encolhimento de quase 20% no tamanho dos escritórios ao longo dos próximos cinco anos, a Hewlett-Packard mostra-se pronta para o futuro. A nova façanha da companhia de Palo Alto são as impressoras laser com tecnologia JetIntelligence – que garantem quase 60% mais páginas por toner, consomem a metade da energia e ocupam até 40% menos espaço que os modelos tradicionais. O segredo da JetIntelligence reside, principalmente, no redesign dos toners: o novo sistema ColorSphere 3 adota uma estrutura diferente, em três camadas, com a parte externa mais resistente e um núcleo macio, com ponto de fusão significativamente mais baixo que os padrões anteriores. Enquanto o revestimento mais rígido evita que as partículas do toner se degradem no curso de vida do suprimento, ajudando a ampliar o número de impressões com um mesmo cartucho, o ponto de fusão mais baixo reduz o consumo energético em mais

de 50%. Por fim, a forma como o novo toner é disposto permite impressoras menores e mais rápidas que modelos equivalentes baseados em outras tecnologias, reduzindo as medidas em cerca de 40%. Outras novidades do sistema JetIntelligence são a tecnologia antifraude – que alerta quando um cartucho usado ou falso é instalado – e a remoção automática de lacre do toner, que dispensa sua retirada manual. O indicador de nível do toner também foi aprimorado. “A JetIntelligence oferece uma maneira mais simples, inteligente e rápida de imprimir”, afirma o gerente de desenvolvimento de negócios da HP, Hans Schroter. “Esta inovadora tecnologia de impressão laser colorida traz ganhos substanciais para nossos clientes. Além disso, recursos como conectividade NFC e impressão de documentos do Word e do PowerPoint direto de uma unidade USB foram adicionados a esses produtos”, acrescenta o especialista.

DIRETO PARA O FUTURO Não será preciso esperar: a revolução JetIntelligence já está ao alcance das companhias brasileiras. A Color LaserJet Enterprise M553dn (B5L25A), uma impressora colorida para grandes volumes (quantidade recomendada de 2.000 a 6.000 páginas), é um bom exemplo disso, oferecendo velocidade e cores brilhantes, com saída da primeira página em apenas nove segundos, impressões frente e verso tão rápidas quanto as de um lado só, calibragem Pantone, consumo energético baixíssimo, tela colorida de quatro linhas e teclado para autorização de impressões mediante senha.

HP ImageREt 3600 (ótima), até 1200 x 1200 dpi (linhas finas) Simples até 40 ppm, dúplex até 40 ipm Formatos usuais ou personalizados até 216 x 356 mm

Divulgação/HP

Gigabit Ethernet (10/100/1000 Base-TX), dois hosts e uma porta USB 2.0, wi-fi opcional

44 HT SOLUTIONS


SPOTLESS

TODOS OS TONS DE CINZA

MULTIFUNCIONAL ESPERTA Graças à tecnologia JetIntelligence, a recém-lançada HP Color LaserJet Pro M277dw (B3Q11A) é a multifuncional colorida mais compacta da categoria, com apenas 42 cm de largura. Ideal para o escritório, destaca-se pela impressão frente e verso automática, pela opção de digitalizar para e-mail ou nuvem, pela conectividade wi-fi e NFC e pela impressão de documentos Word e PowerPoint direto de pendrives.

Para empresas que imprimem muito em preto e branco, a impressora monocromática HP LaserJet Enterprise M605n é aliada de primeira hora. Indicado para volumes mensais de 5.000 a 16.000 páginas, este lançamento esbanja recursos de economia de energia, gerenciamento, soluções de segurança e expansão de capacidades (via atualizações). Tela de quatro linhas, teclado para impressão mediante senha e cartuchos de alto desempenho completam o conjunto. Como opcionais, ainda estão previstas funcionalidades como rede sem fio, Direct Printing e NFC.

Impressão até 600 dpi, digitalização até 1.200 x 1.200 dpi (vidro), cópia até 300 x 420 dpi (vidro) Até 1200 x 1200 dpi Até 18 ppm (impressão e cópia), 21 ppm (digitalização P/B), 14 ppm (digitalização em cores)

Até 55 ppm (A4) e até 58 ppm (Carta)

Formatos usuais ou personalizados até 215,9 x 355,6 mm

Formatos usuais ou personalizados até 216 x 356 mm

Fast Ethernet 10/100/1000 Base-TX; porta USB 2.0, host USB, Wi-fi 802.11 b/g/n, Wi-Fi Direct, NFC

Gigabit Ethernet 10/100/1000T, host e porta USB 2.0, HIP

PARA FAZER MAIS EM MENOS ESPAÇO

A LaserJet Pro M252dw (B4A22A) é uma impressora laser em cores perfeita para equipes de até cinco pessoas, imprimindo de 250 a 2.500 páginas por mês. Formato compacto e excelente produtividade são suas principais características, explorando ao máximo a tecnologia JetIntelligence. Oferece cartuchos de alto rendimento, baixo consumo energético e impressões a partir de pendrive (Word/PowerPoint, PDF e fotos) e via NFC. Dúplex automático e tela touch de 3” são diferenciais. Até 600 x 600 dpi, HP ImageREt 3600

Formatos usuais ou personalizados até 216 x 356 mm Fast Ethernet (10/100 Base-TX), wi-fi integrado, host USB e porta USB 2.0

FOTOS: Divulgação/HP

Até 19 ppm (Carta), 18 ppm (A4), 11 ipm (dúplex Carta/A4)

45 IT MANAGEMENT # 06


Especial/Scheila Mendes

FEED

DATA PROTECTION FOI TEMA DE WORKSHOPS EM DUAS CIDADES ESPECIALISTAS DETALHARAM SOLUÇÃO DA HP PARA CLIENTES DA HT SOLUTIONS

Arthur Nobre

Especial/Flávia Pires

Tomar decisões informadas é princípio básico da boa gestão, sobretudo em TI – uma área na qual escolhas inteligentes podem representar saltos de qualidade e produtividade. Pensando nisso, a HT Solutions oportuniza encontros entre clientes, equipes e grandes fornecedores para compartilhar conhecimento sobre soluções tecnológicas. Só no primeiro semestre deste ano, por exemplo, foram realizados workshops sobre o tema Data Protection em duas cidades: Novo Hamburgo/RS (foto acima) e Caxias do Sul/RS (foto ao lado). Mais de uma dezena de companhias estiveram representadas nos encontros, com participação do especialista Edson Silva, da HP Brasil.

UNIVERSIDADE RECEBEU NATHALIE TRUTMANN PARA TALK “LIDERANÇA NA ERA EXPONENCIAL” Em parceria com a HT Solutions, a Universidade Feevale (Novo Hamburgo/RS) promoveu, no primeiro semestre deste ano, o talk “Liderança na era exponencial”, ministrado por Nathalie Trutmann. Falando aos presentes no Teatro Feevale, a embaixadora da Singularity University no Brasil abordou as mudanças de paradigma no mundo dos negócios nesta nova era de interatividade e hiperconexão. Segundo Nathalie, os inputs e demandas crescem em ritmo exponencial, revelando um mercado online e “real-time” em que as mudanças são cada vez mais rápidas – e saber navegar neste cenário é crucial para o desempenho das marcas e para a identificação de novas oportunidades, exigindo uma nova atitude mental dos executivos.

46 HT SOLUTIONS


FEED

HT SOLUTIONS REALIZOU NOVA EDIÇÃO DO “DIA DE CHEF” EM CAXIAS DO SUL

Eduardo Steffen

Especial/Flávia Pires

Especial/Flávia Pires

Depois de estrear com grande sucesso no final do ano passado, o “Dia de Chef”, promovido pela HT Solutions, vem ganhando sequência. A unidade de Caxias do Sul/RS, por exemplo, realizou sua segunda edição do evento como forma de encerrar com chave de ouro o primeiro trimestre de 2015. Repetindo a bemsucedida experiência anterior, o local escolhido para reunir clientes e profissionais da HT Solutions foi o restaurante Charlie Tecchio, onde os convidados tiveram uma aula de culinária com o próprio Charlie (vencedor do reality show “Super Chef”) e confraternizaram com jantar. Antes de se dedicarem ao preparo de um risoto de presunto parma com cebola caramelada e filé grelhado, os participantes da atividade aproveitaram para aprofundar seus conhecimentos sobre Data Protection, através de um workshop ministrado por Edson Silva, da HP Brasil.

INTEL E HT SOLUTIONS JUNTAS NO 17º ENCONTRO LOCAWEB Reunindo palestras de gente como Martha Gabriel (PhD em Marketing Digital e autora do best seller “Marketing na Era Digital”) e Diego Eis (especialista em front end e criador do site Tableless), o 17º Encontro Locaweb de Profissionais de Internet teve lugar em Porto Alegre no último mês de maio. Google e Microsoft foram algumas das marcas presentes no Teatro do CIEE – assim como a HT Solutions, que participou em conjunto com a Intel. Além de divulgar suas soluções de TI, a empresa realizou o sorteio de um tablet (foto) entre os visitantes.

47 IT MANAGEMENT # 06


OFFICE CHAT

ARMAZENAMENTO DE VÍDEO PARA STREAMING EM NUVEM Edilson Ramos*

E

is um bom desafio! A crescente busca de conteúdo em vídeo via internet é uma realidade. Não há mais como sobreviver no mundo digital sem falar essa língua. Justamente por isso, os provedores de conteúdo, cada vez mais, têm se preocupado com dois grandes problemas: armazenamento e tráfego de dados. Os players ainda nem estavam completamente adequados à entrega com qualidade de conteúdo no formato HD (1920x1080), quando surgiu o padrão 4K (3840x2160) – e vamos ignorar o fato de que no Youtube já começam a aparecer os primeiros vídeos em 8K (7680x4320). Se para a qualidade HD já havia essa preocupação, com o 4K ela literalmente quadruplica. Neste novo formato, por exemplo, um segundo de vídeo pode atingir 597 MB de espaço, e um conteúdo de uma hora, o equivalente a 2,15 TB! Quando o assunto é armazenamento, 2,15 TB já preocupam, mas este nem é o maior desafio: multiplique-o pela quantidade de dispositivos consumindo tal volume. Um relatório publicado pela Sandvine em 2011 revelou que, juntos, Netflix e Youtube eram responsáveis por 47% de todo o tráfego da internet nos EUA nos horários de pico. Hoje, com parte do conteúdo disponível em 4K, com certeza essa fatia cresceu. O que fazer? Entenda seu público e os recursos de que ele dispõe. Qual o tipo de dispositivo (PC, tablet, smartphone...) e sua velocidade de conexão?

3. Provisione os recursos. Qual o acréscimo mensal de armazenamento, a previsão de usuários simultâneos e a média de tráfego mensal? E lembre-se: “O molho não sair mais caro que o peixe”. Uma estrutura de cloud provisionada de forma incorreta pode comprometer a rentabilidade do projeto. Caso o serviço oferecido tenha como característica picos de acessos sazonais, como promoções, cobertura de eventos com live streaming ou mesmo interação com outros tipos de mídia (por exemplo, TV aberta em horários de programas off-line), é muito importante pensar numa estrutura totalmente escalável. Fazer uso do Youtube ou outras plataformas similares é uma ótima opção para quem compartilha conteúdo público, já que a própria ferramenta oferece recursos de rentabilidade. Já em caso de conteúdo restrito, pode-se optar por plataformas como Samba Vídeos e Kaltura – ou, ainda, estudar a viabilidade de criar seu próprio gerenciador, utilizando provedores de confiança como Amazon, IBM e Microsoft, entre outros. O fato é que estamos diante de uma gama infinita de oportunidades, e todos podem se beneficiar desse precioso produto que chamamos de vídeo sob demanda. Edilson Ramos é CIO da RIC TV (afiliada da Record no Paraná)

©iStock.com/Anikei

1.

2. Defina o tipo e a perenidade do conteúdo. É factual? Estará disponível por quanto tempo?

48 HT SOLUTIONS


IT GUIDE

ANUNCIE NO GUIA DE OPORTUNIDADES DA IT MANAGEMENT O IT Guide é um espaço concebido para fornecedores de diferentes segmentos divulgarem produtos e serviços de qualidade para o mercado corporativo. Se sua companhia também se enquadra nessa descrição, consulte-nos sobre possibilidades de participação nas próximas edições: itmanagement@htSOLUTIONS.com.BR

49 IT MANAGEMENT # 06


FUN

50 HT SOLUTIONS


A REVISTA DE QUEM ADMINISTRA TECNOLOGIA.

HT SOLUTIONS ANO 2 | EDIÇÃO #6

IT MANAGEMENT

MESH: A NOVA ECONOMIA ANO 2 | Nº 6 | 2015

COMO O COMPARTILHAMENTO E OS MODELOS COLABORATIVOS ESTÃO MOLDANDO O FUTURO DOS NEGÓCIOS

SOFTWARE: COMO OBTER O MELHOR CUSTO-BENEFÍCIO PARA SUA EMPRESA

DUBAI: UM OÁSIS DE LUXO E TECNOLOGIA EM MEIO AO DESERTO ARÁBICO

HP JETINTELLIGENCE: NOVA TECNOLOGIA DE IMPRESSÃO REDEFINE PADRÕES

RECEBA GRÁTIS EM CASA OU NO ESCRITÓRIO!

www.htsolutions.com.br/assine

Leia também online! www.itmanagement.com.br



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.