IT Management #03

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A REVISTA DE QUEM ADMINISTRA TECNOLOGIA. ANO

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ÇÃ EDI

O CÓDIGO DA INOVAÇÃO BEL PESCE CONTA O QUE VIVEU E APRENDEU NO VALE DO SILÍCIO

PARTNER OF THE YEAR: HERVALTECH RECEBE PRÊMIO INTERNACIONAL DA HP

Divulgação/Bret Hartman

VIAGENS INCRÍVEIS:

DESTINOS PARA PROFISSIONAIS DE T.I. COM DIFERENTES PERFIS

TECNOLOGIA NOS ESTÁDIOS | LANÇAMENTOS DO HP DISCOVER | MINIGUIA DE REDAÇÃO PARA E-MAILS




INDEX

NESTA EDIÇÃO: EXPEDIENTE Presidente Grupo Herval: José Agnelo Seger Vice-presidente: Germano Grings Gestor geral HervalTech: Wagner Alledo Gerente de Marketing: Roberta Anacleto Coord. de Marketing: Flávia de Paula Pires Assistente de Marketing: Bernardo Bossle Equipe consultiva e apoio editorial: Aury Fink Filho, Deivis Carobin, Denny Tovo, Diego Hoffmann, Eduardo Steffen, Emerson Schmidt, Henrique Graeff, Henry Petersen, Reginaldo Weber, Ricardo Specht e Sérgio Costa Projeto editorial: Papa Branded Content Diretor de conteúdo: Douglas Backes Diretora executiva: Nathália Hartz Luvizon Jornalista responsável: Alvaro Bourscheidt Diretora de arte: Anelise van der Laan Diretor de criação: Rui Rehling Impressão: Coan Gráfica Tiragem: 5.000 exemplares Circulação: agosto/2014 Leia a IT Management online: www.itmanagement.com.br HervalTech é uma empresa do Grupo Herval Rodovia BR-116, km 223,5 | Dois Irmãos/RS +55 51 3564 8300 | www.hervaltech.com.br IT Management é uma publicação trimestral distribuída gratuitamente. A reprodução de conteúdo é permitida mediante autorização por escrito. Artigos assinados expressam, exclusivamente, a opinião de seus autores. Todas as informações contidas na presente revista estão sujeitas a alteração sem prévio aviso. As únicas garantias para produtos e serviços da Hewlett-Packard e de outros fabricantes mencionados são as estabelecidas nos termos oficiais que os acompanham. Não obstante os cuidados para prover conteúdo atualizado e de alta qualidade, a Papa Branded Content, a HervalTech e seus parceiros não poderão ser responsabilizados por eventuais omissões ou imprecisões nesta publicação, dado seu caráter meramente informativo. Nomes ou símbolos de empresas contidos na revista, bem como de seus produtos e serviços, podem ser marcas registradas ou comerciais de seus respectivos detentores. Todas as imagens publicadas têm caráter estritamente ilustrativo.

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INBOX

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DROPS

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INSIDE

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VIEWPOINT

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BUSINESS UPGRADE

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OFFICE CHAT

Mensagem ao leitor

Novidades tecnológicas em doses homeopáticas

Conheça o serviço de televendas da HervalTech

“Redes sociais e a busca do Santo Graal”, por Ricardo Murer

Ferramentas para turbinar sua carreira

Paulo Borba analisa como bons CIOs provam seu valor

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POWERED BY HERVALTECH

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X-RAY

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FEED

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IT MATTERS

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IT GUIDE

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FUN

Soluções inteligentes, cases de sucesso

A tecnologia nas novas arenas de futebol

Notícias em destaque

Aury Fink Filho aborda o planejamento de Business Continuity

O guia de oportunidades da IT Management

Um olhar bem-humorado sobre a carreira de TI

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©iStock.com/Noppasin

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BEYOND THE CLOUDS

PERSONAL SYSTEMS

Quatro destinos sob medida para profissionais de TI com diferentes perfis. Descubra o seu e comece a planejar as próximas férias!

Compactos e poderosos, lançamentos da HP entregam alto desempenho no escritório ou fora dele, com incomparável relação custo-benefício.

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Divulgação/HP

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LIFESTYLE

SPOTLESS

Panela inteligente, apps de telefonia e até um purificador de ar com engenharia da Nasa: objetos de desejo para comer, compartilhar e respirar tecnologia!

Laser para volumes de até 17 mil páginas/mês ou jato de tinta que entrega 75 páginas por minuto? Chegou a nova geração de impressoras e multifuncionais HP!

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Divulgação/HP

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Divulgação/HP

Divulgação/Sigmo

Divulgação/Bret Hartman

Bel Pesce – a multitalentosa “Menina do Vale” – divide experiências e aprendizados sobre empreendedorismo, inovação e espírito colaborativo.

ARCHITECTURE Confira o supercomputador que economiza US$ 1 milhão por ano, o primeiro storage SSD com preço de HD e o arsenal de recursos inteligentes do ProActive Insight!

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INBOX

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EL PESCE, A JOVEM EMPREENDEDORA BRASILEIRA autora do livro “A Menina do Vale”, cita em entrevista nesta terceira edição da IT Management um episódio referente a sua inscrição para o exame inicial de admissão ao MIT

(Massachusetts Institute of Technology), uma das melhores universidades do mundo. Quando se decidiu pelo MIT, o prazo de inscrição já havia terminado, mas mesmo assim ela compareceu ao local da prova na data de realização e insistiu com a organização.

“O QUE ACONTECE NA VIDA E NAS EMPRESAS É QUESTÃO DE SORTE?”

Outro candidato faltou, e eles abriram uma exceção. Bel não só fez a prova, como foi aceita e hoje é uma das principais vozes do empreendedorismo no Brasil. Um episódio clássico de sorte para muitos, mas, como diz a própria Bel, “a sorte depende de fatores que você controla e que você não controla. É preciso estar preparado, dando chances a si mesmo”. Bel fez sua parte, dirigindo-se ao local do teste, insistindo e estudando. E um tantinho de sorte também não atrapalhou. Me recorda o caso de uma indústria de médio porte em São Paulo que sofreu um incêndio há alguns anos e teve todo seu data center queimado. Perdeu tudo, uma tragédia. A primeira palavra do gerente de TI na época foi “nossa, que falta de sorte”. Será que foi falta de sorte? Leia a coluna do arquiteto de soluções da HervalTech, Aury Fink, sobre como evitar desastres e tire a sua própria conclusão. Não deixe de ler também a seção Office Chat, que nesta edição tem como convidado o gerente de TI da Ciber Equipamentos Rodoviários, Paulo Borba, que analisa a mudança de perfil dos profissionais de TI nos últimos anos e indica como é possível “aumentar a própria sorte” e se dar bem na carreira. Conheça as últimas novidades tecnológicas lançadas pela HP e Microsoft em seus principais eventos mundiais, aprofunde seus conhecimentos em redes sociais e aproveite para programar o destino das suas próximas férias. Boa leitura. Ah... e boa sorte.

Wagner Alledo, gestor geral itmanagement@hervaltech.com.br

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DROPS

Um mundo livre de arquivos corrompidos está mais perto de virar realidade! Pesquisadores da Universidade de Southampton (Inglaterra) conseguiram desenvolver um método para armazenamento praticamente “eterno” de informações. Demonstrado no primeiro semestre deste ano pela equipe do engenheiro eletrônico Jingyu Zhang (foto), o inovador processo de gravação e recuperação de dados utiliza laser pulsado ultrarrápido para escrever em nanoestruturas de quartzo fundido. A nova tecnologia permite uma

Divulgação/University of Southampton

MEMÓRIA DE CRISTAL SALVA DADOS PARA SEMPRE

densidade de aproximadamente 360 terabytes em discos menores que um DVD, resistentes a temperaturas de até 1.000°C e com vida útil estimada em 30 quintilhões de anos (mais de dois milhões de vezes a idade do universo). “Estamos criando uma forma de memória portátil muito estável e segura, que pode ser extremamente útil para organizações com grandes arquivos”, explica o líder da pesquisa, antevendo backups permanentes como uma das muitas aplicações práticas para sua mídia de cristal.

O método desenvolvido na Universidade de Southampton vale-se da gravação a laser numa pastilha composta por três camadas de quartzo, possibilitando o registro de cinco dimensões (as três posições das próprias nanoestruturas, mais tamanho e direção). Com resistência ao tempo e altíssima densidade, a memória de cristal só peca, por enquanto, pela velocidade de gravação – inicialmente, na casa dos 6 kbps. Os pesquisadores garantem, porém, que a adoção de um laser mais potente possibilitará atingir até 120 Mbps.

34 HORAS

51%

95 MILHÕES

3 QUARTOS

é quanto cada usuário dedica mensalmente à telinha do smartphone nos EUA, segundo pesquisa da consultoria Nielsen. O tempo é 26% maior que o reservado à navegação web em computadores (27 horas/mês). Já no Reino Unido, a diferença chega a 40% (41 horas x 29 horas). Redes sociais concentram a maior fatia do tempo despendido no celular.

é a prevalência de smartphones entre os usuários de telefonia móvel com idade a partir dos 55 anos nos EUA. O dado da consultoria Nielsen, referente ao primeiro quadrimestre de 2014, representa 10% de crescimento anual dos dispositivos inteligentes nesses grupos etários, superando pela primeira vez os celulares básicos e os “feature phones”.

foi o contingente de americanos que usaram smartphones para acessar informações ou apps de saúde em 2013. Apurado pela Manhattan Research, o número é 27% maior do que o registrado em 2012, instigando previsão de que o mercado global de soluções e aplicativos móveis em saúde salte de US$ 6,3 bilhões (um ano atrás) para US$ 20,7 bilhões até 2018.

das brechas de segurança móvel até o ano 2017 serão resultado de apps mal-configurados. A previsão é da consultoria Gartner, que aponta principalmente o mau uso de nuvens pessoais via aplicativos residentes em smartphones e tablets: quando usados para transmitir dados da empresa, eles levam a vazamentos que a organização normalmente nem percebe.

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Ilustração-base ©iStock.com/RamCreativ

PAINEL DIGITAL


DROPS

Para quem tem investimentos em ouro, uma previsão animadora: seu preço ainda deve seguir em alta por um bom tempo. Para o restante da humanidade, um fato chocante: as reservas do precioso metal estão OURO: O FIM minguando, e especialistas arriscam dizer que já extraímos 75% de todo ESTÁ PERTO o ouro passível de mineração no planeta (e não, não é muito: tudo junto caberia num cubo com 18 metros de lado). Em 1995, foram encontrados 22 novos depósitos do metal, mas o ritmo das descobertas caiu drasticamente desde então: em 2010, apenas seis e, no ano seguinte, uma solitária mina. O marco zero, no sentido literal, foi 2012, sem nenhum achado. O ouro, na verdade, sempre se reciclou – com barras, moedas, joias e utensílios sendo derretidos ao longo dos séculos para dar origem a novas peças. O problema moderno: circuitos eletrônicos de computadores, smartphones e outros gadgets levam quantidades bem pequenas de ouro – tão pequenas que, na esmagadora maioria dos casos, acabam não sendo recicladas. Ou seja: jogamos fora, um pouquinho de cada vez, o minério mais cobiçado de todos os tempos...

©iStock.com/Devonyu

©iStock.com/Juliardi

Disposta a enfrentar companhias aéreas que ignoram os direitos do consumidor, uma startup está alcançando rápido crescimento na GUERRA AO CAOS AÉREO Europa e nos Estados Unidos – e não será nenhuma surpresa ver, dentro de pouco tempo, seus serviços disponíveis também no Brasil. A premissa é simples: se você perdeu o embarque em razão de overbooking ou teve um voo cancelado, basta acessar um aplicativo no smartphone, fornecer os dados da viagem e deixar que a Airhelp lute pela indenização. Em caso de sucesso no pleito, o usuário paga uma comissão equivalente a 25% do valor recebido. Do contrário, o custo é zero. A startup cuida de toda a papelada, fica no pé da companhia aérea e até leva o caso à Justiça se a devida compensação for negada. Em seu site (www.getairhelp.com), a empresa informa que a indenização média dos pleitos vencidos nos EUA gira em torno de US$ 1,100.00. Esse tipo de ferramenta, que visa a cobrar ou garantir direitos, vem sendo chamado de “Justice as a service” (ou “Justiça como um serviço”) e insinua-se como tendência para diferentes segmentos.

©iStock.com/CourtneyK

Experiências com internet em velocidades absurdas são sempre bacanas, mas, quando a brincadeira é feita com hardware comercialmente DOWNLOAD disponível, fica muito mais interessante. Foi exatamente isso que uma A 1,4 TBPS parceria entre a francesa Alacatel-Lucent e a British Telecom (BT), do Reino Unido, trouxe à realidade. Utilizando uma infraestrutura baseada em fibra óptica e outros equipamentos “comuns”, os pesquisadores estabeleceram uma espantosa conexão de 1,4 Tbps (o suficiente para baixar mais de 40 filmes em alta definição num único segundo). Ou seja, o maior gargalo passaria a ser o próprio computador do usuário. O segredo está num novo protocolo, batizado de Flexigrid, que possibilita o “empilhamento” e envio de múltiplos sinais através de um único cabo. No teste, a parceria franco-britânica agrupou sete canais de 200 Gbps para transmitir dados a 1,4 Tbps por aproximadamente 400 km de fibra entre instalações da BT no Condado de Suffolk e a famosa torre da companhia em Londres. A nova tecnologia reforça o potencial das redes ópticas como base para conexões de alta velocidade.

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INSIDE

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HERVALTECH


INSIDE

ESPECIALISTAS NA LINHA IMAGINE UM SERVIÇO DE TELEVENDAS EM QUE VOCÊ SEJA ATENDIDO, LOGO DE CARA, POR CONSULTORES CAPAZES DE IDENTIFICAR E PROVER A SOLUÇÃO MAIS ADEQUADA AO SEU CASO. CAPAZES DE TIRAR DÚVIDAS SEM ENROLAÇÃO, NEM LIGAÇÕES TRANSFERIDAS EM SÉRIE PARA OUTROS SETORES. E O MELHOR: COM EXPERTISE PARA SUPRIR DESDE NECESSIDADES PONTUAIS ATÉ GRANDES PROJETOS. ISSO MESMO! VOCÊ ACABA DE IMAGINAR O TELEATENDIMENTO DA HERVALTECH. MUITO PRAZER!

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tender como gostaríamos de ser atendidos”. Foi para isso, nas palavras de seus fundadores, que a HervalTech nasceu. Há uma década provendo soluções de tecnologia para o mercado corporativo, a empresa do Grupo Herval segue imprimindo a mesma filosofia em tudo que faz. E no serviço de televendas não seria diferente: com equipes altamente treinadas, muita experiência e amplo estoque a pronta entrega, a resposta é sempre ágil e completa. Independentemente do tamanho, qualquer empresa com demandas na área de TI pode se beneficiar do atendimento a distância prestado pela HervalTech – que oferece rapidez na negociação de equipamentos e consultoria especializada. O portfólio de soluções é total,

englobando desde notebooks, desktops, impressoras, periféricos e softwares até servidores, storages e serviços. Todas as linhas de PPS (Printing and Personal Systems) e EG (Enterprise Group) da HP estão disponíveis, assim como care packs (extensões de garantia para maior proteção do investimento), renovações e licenciamento de softwares Microsoft. Com bases no Rio Grande do Sul e no Paraná, as equipes de televendas atendem todo o território nacional, tanto por telefone quanto via internet (veja informações de contato ao lado). O serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h. As formas de pagamento oferecidas incluem cartões Visa, Mastercard e BNDES, leasing HP e leasing financeiro.

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PERSONAL SYSTEMS PERSONAL SYSTEMS

PEQUENO GRANDE PC MINICOMPUTADOR DA HP OFERECE ALTO DESEMPENHO NO ESCRITÓRIO Não se deixe enganar pelo diminuto formato do EliteDesk 800 G1 Desktop Mini Business PC, da HP. Apesar do aspecto quase “de brinquedo” (um quadradinho com menos de 18 cm de lado e 3,5 cm de espessura), o minicomputador foi projetado para empresas sem tempo a perder, trazendo processador Intel de quarta geração (com opções até i7 e 16 GB de RAM) e boa conectividade – são três portas USB, incluindo uma para carregamento rápido de gadgets; entrada de microfone e saída para fones; uma porta RGB e duas DisplayPorts, possibilitando o uso simultâneo de até três monitores. Há ainda uma conexão Gigabit Ethernet RJ-45 e wireless para acesso sem fio. Disco rígido SATA de 500 TB ou drive híbrido de estado sólido com até 1 TB são opções de armazenamento. Passível de instalação nas posições horizontal ou vertical, o EliteDesk 800 G1 Mini permite acoplagem a monitores e suportes padrão VESA. O chassi é de fácil manutenção, com abertura sem ferramentas. Nas configurações com Windows, o PC já vem com softwares como HP Client Security, HP ePrint Driver, HP PageLift, HP Support Assistant, PDF Complete e Skype.

O ZBook 14 é um ótimo parceiro para quem necessita de muito poder de processamento e não pode ficar preso ao escritório. Classificado pela HP como “mobile workstation”, o dispositivo une a performance de uma estação de trabalho profissional à mobilidade de um ultrabook, sem descuidar da resistência: produzido com materiais premium, o ZBook 14 sobreviveu a testes de respingos, vibração, impacto, poeira, umidade, altitude e até choque térmico. A configuração é igualmente robusta, oferecendo chip Intel i7 (i5 em alguns modelos), até 16 GB de memória e opções de armazenamento interno que vão de 120 GB (SSD m.2) a 1 TB (SATA SED). DisplayPort, saída VGA e três USBs 3.0 estão incluídas no mix de conectividade da máquina, que possui tela de 14” e pesa somente 1,62 kg. Quanto ao vídeo, a solução integrada Intel HD Graphics 4400 está presente por padrão, mas o ZBook 14 também pode ser adquirido de fábrica com gráficos AMD FirePro M4100, assegurando 1 GB de memória GDDR5 dedicada. Nas configurações com Windows, a HP fornece ainda um generoso pacote de softwares.

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Fotos: Divulgação/HP

WORKSTATION PARA VIAGEM


PERSONAL SYSTEMS

NA MEDIDA EXATA Encontrar a melhor proporção entre capacidade computacional e atividade-fim dos equipamentos é uma estratégia inteligente para reduzir o custo total de propriedade nas organizações. À luz dessa premissa nasceu o HP 402 G1, um desktop corporativo capaz de atender às rotinas diárias, sem sustos nem desperdício. A economia de espaço é garantida pelo formato compacto (29,5 x 39 x 9,5 cm), enquanto a produtividade se apoia num processador Intel Core i3 ou i5 com chipset H81 Express, suportando disco rígido de 500 GB SATA (7200 rpm) e memória de 16 GB DDR3 SDRAM. Gravador de DVD e gráficos Intel HD 4400 integram a configuração criada sob medida para uso corporativo. A conectividade padrão, incluindo USBs 2.0 e 3.0, ganha ainda a companhia de uma saída DVI como opção à porta VGA. O chassi “Small Form Factor” não prejudica a expansibilidade, oferecendo leitor de cartões e três slots de perfil baixo (PCIe x16, PCIe x1 e PCI). Pré-carregado com Windows 7, o HP 402 G1 vem com mídia de atualização para a versão 8.1 do sistema operacional.

THIN CLIENT QUAD-CORE Flexível e poderoso, o HP T620 PLUS já nasceu com a credencial de ser o primeiro thin client do mercado com processador quad-core. Mais especificamente, um AMD GX-420CA Quad-Core APU com gráficos AMD Radeon HD 8400E de 2 GHz ou AMD FirePro 2270 (opcional). Ou seja: capacidade de sobra para oferecer ao cliente virtualizado uma experiência indistinguível do desktop, mesmo em tarefas que exigem maior poder de vídeo. Extremamente customizáveis, os thin clients HP T620 PLUS possibilitam configurações sob medida para cada finalidade, incluindo memória de 4 a 16 GB DDR3L e armazenamento local em SSD de 16 a 64 GB. O painel frontal oferece duas portas USB 2.0 e outras duas no padrão 3.0, além de entrada para microfone e saída para fones de ouvido. Na traseira existem mais duas USBs 2.0, duas DisplayPorts 1.2, um jack RJ-45 Gigabit Ethernet, uma entrada e uma saída de áudio, conectores PS/2 para mouse e teclado e uma porta configurável (serial por padrão, com opção de Fiber NIC ou VGA). Para expansão há um slot PCIe x16 (x4 canais) de meia altura, uma porta adicional serial e outra paralela, além de duas USBs 2.0 internas.

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PERSONAL SYSTEMS

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PERSONAL SYSTEMS

SOLUÇÃO INTEGRADA AO EXCHANGE EVITA VAZAMENTO DE INFORMAÇÕES POR E-MAIL COM VERIFICAÇÃO AUTOMÁTICA DO NÍVEL DE CONFIDENCIALIDADE, O DATA LOSS PREVENTION PODE EXIBIR SUGESTÕES DE SEGURANÇA AO USUÁRIO, CRIPTOGRAFAR MENSAGENS, ALERTAR O ADMINISTRADOR OU ATÉ BLOQUEAR O ENVIO DE CONTEÚDOS

U

ma das mais populares e indispensáveis ferramentas de comunicação nas empresas, o e-mail também pode ser uma grande ameaça à segurança de informações sensíveis, como números de cartões de crédito ou documentos confidenciais. Um dado sigiloso pode ser indevidamente transmitido até por acidente – pois nem sempre as políticas da companhia são suficientemente difundidas entre seus inúmeros usuários. Além disso, a dinâmica dos negócios insere novas peças de informação no ambiente corporativo o tempo todo, sendo praticamente impossível que todos os colaboradores reconheçam de imediato o nível de classificação de cada conteúdo. Para fazer frente a esse desafio, o DLP (Data Loss Prevention – ou “prevenção de perda de dados”) é um aliado de primeira hora nas companhias. Integrada ao Microsoft Exchange Server 2013 e ao Exchange Online conforme o

plano de licenciamento, a ferramenta DLP atua como um filtro, baseando-se num pacote de políticas e condições (regras, ações e exceções de transporte) que podem ser configuradas no Centro de Administração do Exchange. E o melhor de tudo é que os recursos oferecidos são realmente inteligentes, não se limitando a simples varreduras de texto. O DLP é capaz de realizar análises profundas de conteúdo (através de comparações de palavras-chave e dicionários, avaliação de expressões regulares e outros julgamentos de conteúdo), a fim de garantir o nível de segurança definido para cada tipo de informação. Outra funcionalidade avançada do DLP chama-se “Document Fingerprinting”. Através dela, é possível selecionar um documento comum, como um modelo de patente, e criar uma “impressão digital” única. Quando um usuário tentar enviar uma cópia de uma patente, o Exchange

irá compará-la a essa “fingerprint” e tomará providências segundo as opções customizadas pelo administrador, podendo bloquear o e-mail, oferecer uma dica de segurança baseada nas políticas da empresa, criptografar a mensagem ou alertar o responsável pela área de compliance. No Centro de Administração do Exchange, é possível criar do zero um pacote de políticas de DLP, mas a ferramenta oferece também uma série de modelos predefinidos que podem ser personalizados para atender às particularidades de cada empresa. Além disso, o sistema permite testar novas políticas sem ativá-las, ou seja, o administrador consegue avaliar o poder das regras de transporte sem afetar o fluxo de e-mails, colocando-as efetivamente em prática a partir do momento em que seu funcionamento esteja aprovado.

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VIEWPOINT

REDES SOCIAIS E A BUSCA DO SANTO GRAAL

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©iStock.com/Lineartestpilot

s redes sociais representam um desafio sem limites para diferentes áreas do conhecimento, tais como ciência da computação, matemática, psicologia e sociologia. Uma ágora planetária, onde milhões de pessoas ora agem individualmente, ora coletivamente. Ao contrário dos fóruns anônimos do passado, nas redes sociais de hoje os usuários são identificados por perfis e redes de amigos. São textos, fotos e vídeos repletos de significados. Não por acaso, as corporações que vivem de negócios baseados em redes sociais possuem em seus quadros psicólogos e sociólogos. Afinal, ao “abrirmos nossos corações” no universo digital, revelamos muito sobre personalidade, valores e hábitos de consumo. Assim fica mais fácil compreender a recente revelação de que o Facebook fez um estudo em 2012 que procurava mostrar se a rede social seria capaz de contagiar emoções. Durante uma semana, 150 mil pessoas ficaram tristes porque viram um feed negativo. Ações como esta colocam em xeque a privacidade dos usuários e podem resultar em desconfiança e movimentos coletivos de abandono ou migração para outros serviços. São milhões de dados não estruturados que fizeram surgir uma nova área, chamada Big Data. Estima-se que no Facebook, com seus atuais 1,28 bilhões de usuários, num único dia, algo próximo de 4,5 bilhões de pessoas apertem o botão “like” e 300 milhões de fotos sejam publicadas. Num minuto, 100.000 tweets são publicados no Twitter; 30 horas de vídeo, no Youtube; e dois milhões de buscas são realizadas no Google. Para a área de tecnologia, isto significa desenvolver e manter estruturas de telecom, servidores e segurança robustas e flexíveis. Também o surgimento do “Cloud Computing” pode ser creditado à Web 2.0 social, a qual estabelece a participação coletiva e compartilhamentos exponenciais – pois não há como prever volumes excepcionais de dados, que podem ocorrer como reflexo de uma campanha publicitária, manifestação política ou evento esportivo, como aconteceu recentemente no jogo entre Brasil e Alemanha, estabelecendose um novo recorde de Tweets por Minuto (TPM) no mundo. No momento do gol de Sami Khedira, foram 580.166 TPM, batendo o recorde anterior, ocorrido no jogo entre Brasil e Chile, de 388.985 TPM. O que redes sociais como Facebook e Twitter buscam é conhecer plenamente seus usuários, prever seu comportamento. Este é o Santo Graal.

Ricardo Murer*

BIG FIVE – O Big Five ou Modelo dos Cinco Grandes Fatores, também chamado de Inventário dos Cinco Grandes Fatores da Personalidade, tem início nos estudos do psicólogo William McDougall, propondo um teste para identificar traços de personalidade e agrupá-los em cinco dimensões: Extroversão (ligado a sociabilidade, atividade, otimismo e afetuosidade), Socialização (generosidade, bondade e altruísmo), Realização (organização, persistência, controle e motivação para alcançar objetivos), Neuroticismo (ajustamento emocional e instabilidade) e Abertura (curiosidade, imaginação e criatividade). Os traços de personalidade podem ser usados para resumir, prever e explicar a conduta de um indivíduo, encontrando assim explicações para suas ações ou comportamentos. No Facebook, diferentes aplicativos são usados para se fazer o teste Big Five. Testes com usuários do Facebook mostraram que pessoas categorizadas na dimensão Extroversão usam a rede social com mais frequência e possuem geralmente mais amigos do que aquelas na dimensão Neuroticismo. Pesquisas também revelaram dados interessantes sobre os usuários do Twitter: pessoas na dimensão Extroversão possuem uma tendência a possuir mais amigos, ser mais populares e manter comunicação com mais frequência. Outra tendência identificada foi a de pessoas mais velhas seguirem mais usuários do que as mais novas. Já os usuários mais populares seriam mais “imaginativos”, e os “influenciadores”, mais organizados. Conclusão: a dinâmica de uso das redes sociais está além do Modelo dos Cinco Grandes Fatores. Apesar de conseguir identificar e agrupar os usuários dentro de um dos cinco traços de personalidade, ele não pode ser usado isoladamente para determinar o comportamento dos usuários. Fatores sociais, culturais e políticos influenciam o comportamento das pessoas e acabam por criar fluxos e reações dentro das redes sociais que estão além da previsibilidade do Big Five. Estas reações fogem dos padrões naturais do comportamento, fazendo com que os usuários entrem em ação coletivamente. Twitter e Facebook investem milhões para conhecer o internauta, mas existe uma inteligência coletiva nas redes sociais extremamente complexa e, até agora, nenhum modelo conseguiu decifrá-la. Ricardo Murer é Head de Operações na Agnitio e professor na ESPM. Follow: @rdmurer

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BUSINESS UPGRADE

PAUSA PARA O CAFEZINHO: RAZÕES CIENTÍFICAS PARA BEBÊ-LO TODO DIA Alvo de idas e vindas da ciência ao longo dos anos, o café precisou sobreviver a muitas acusações até se integrar à rotina das pessoas e virar “bebida oficial” no ambiente corporativo. A boa notícia é que, segundo as pesquisas mais recentes, o consumo diário do tradicional cafezinho, comedidamente, pode ser muito benéfico à saúde. Além do efeito estimulante, que melhora os níveis de energia, o humor e outros aspectos da função cerebral, ele pode ser útil na queima de gordura corporal e até na prevenção de doenças como cânceres de pele, de fígado e do endométrio, cirrose, diabetes tipo II, Mal de Parkinson, Alzheimer, demência e depressão. Estudos também já demonstraram que os bebedores moderados de café (de duas a quatro xícaras diárias) ficam cerca de 20% menos propensos a doenças cardíacas do que as pessoas que bebem outras quantidades.

MUDE A POSTURA CORPORAL E TRANSFORME SUA PERSONALIDADE

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influência dos elementos não verbais na comunicação interpessoal já é bem conhecida. Afinal, quase todo mundo sabe que seus gestos e posturas corporais transmitem mensagens para os outros. Mas o que a psicóloga social Amy Cuddy descobriu é ainda mais poderoso: as mensagens posturais também atuam sobre o próprio indivíduo, possibilitando que exercícios dessa natureza ajudem até mesmo a moldar sua personalidade. “Não se trata de ‘fingir até conseguir’ (um objetivo específico), mas de fingir até se tornar”, explica a pesquisadora. Taxas altas de testosterona (substância ligada à dominação) e baixas de cortisol – o hormônio do stress – são a “combinação química” dos líderes poderosos e efetivos, assim como dos machos-alfa em hierarquias primitivas. Em seus experimentos, Amy Cuddy constatou que apenas dois minutos numa pose de alto poder (basicamente, uma postura aberta, que pode incluir braços elevados em “V”) bastam para elevar em cerca de 20% os índices de testosterona e reduzir em aproximadamente 25% os níveis de cortisol no organismo. De forma semelhante, voluntários testados após dois minutos em pose de baixo poder (corpo retraído, com braços e pernas cruzadas, por exemplo) registraram queda na testosterona (-10%) e maior liberação de cortisol (+15%). Em termos práticos, as posturas corporais influenciam a mente – que, por sua vez, controla as respostas químicas do organismo. Dessa forma, “fingir” poder leva a, efetivamente, conquistá-lo. Com o tempo, garante a pesquisadora, é possível transformar a própria personalidade, apropriando-se real e definitivamente da virtude. “Pequenos ajustes podem levar a grandes mudanças”, preconiza Amy Cuddy, sugerindo a prática de posturas de poder, durante dois minutos, antes de situações potencialmente estressantes, em que se estará à mercê do julgamento alheio – como apresentações, discursos ou entrevistas de emprego. “No elevador, numa cabine de banheiro, sozinho em sua sala”, exemplifica, complementando: “É só isso que você precisa fazer. Configure seu cérebro para lidar da melhor maneira com aquilo. Eleve sua testosterona, reduza seu cortisol. Não saia daquela situação se sentindo como se não tivesse mostrado quem você é”.

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BUSINESS UPGRADE

Faz tempo que dominar um segundo idioma virou “entry-level question” no mercado de trabalho. O inglês é mandatório em diversas áreas, sobretudo em TI. Já o espanhol facilita o diálogo com clientes e fornecedores estabelecidos nos países vizinhos do Brasil, e quem mantém relações com China, por sua vez, pode ganhar pontos se compreender pelo menos o básico do mandarim. O aprendizado de línguas estrangeiras, todavia, não precisa ser motivado unicamente pela necessidade profissional. Francês, italiano, alemão, japonês e muitos outros idiomas também são opções interessantes para quem deseja mergulhar em culturas diferentes. Seja qual for a sua preferência, é provável que um bom curso possa ser encontrado online e de graça – para estudar no seu próprio ritmo e sem quebrar o cofrinho. A seguir, confira algumas indicações da IT Management:

DUOLINGO: Com boa experiência de navegação, o site oferece cursos gratuitos de inglês e espanhol, além de um aplicativo para smartphones. duolingo.com/pt

LEO NETWORK: Sigla para “Learn English Online”, o LEO é uma rede de aprendizado com interface rudimentar, mas bom conteúdo. São mais de 50 lições de inglês, dicas de pronúncia e serviço de tiradúvidas. learn-english-online.org

BBC LANGUAGES: Para quem já se vira no inglês, os cursos de idiomas da BBC são uma boa alternativa, com conteúdos para aprendizado de 40 línguas. bbc.co.uk/languages BUSUU: Abrangendo uma dúzia de idiomas, o site tem cursos em português repletos de exercícios online, testes e conversação. Alemão, italiano, japonês e francês estão entre as opções. busuu.com/pt/

LIVEMOCHA: A plataforma oferece aulas

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de 35 idiomas, com destaque para o

curso de espanhol, que abrange os níveis básico e intermediário. livemocha.com/ pages/learn-languages

OPEN LEARN: Os cursos da Open University, em sua maioria, são bastante pontuais – como o introdutório de espanhol “Espacios Públicos”, que em 20 horas prepara o aluno para “se virar” numa cidade hispanoablante, e o módulo de iniciação ao mandarim, com seis horas-aula. www.open.edu/openlearn/ languages

OTAKU PROJECT: Feito por brasileiros para brasileiros, o site ensina japonês por meio de um programa bastante completo, com introdução ao idioma, seus diferentes alfabetos e aspectos gramaticais. Tiradúvidas e outros materiais completam a plataforma. http://op.xisde.org

OPEN LEARNING INITIATIVE: Entre as opções disponíveis neste site, o bemelaborado curso de francês é a grande pedida, com dois módulos que somam aproximadamente 30 semanas de aulas. http://bit.do/oli

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QUE IDIOMA VOCÊ QUER APRENDER AGORA?

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DICAS PARA REDIGIR E-MAILS DIGNOS DE LEITURA E RESPOSTA

Rápido, prático e menos invasivo que uma ligação telefônica ou SMS, o e-mail é uma excelente ferramenta de comunicação no mundo corporativo. O efeito colateral de tantas qualidades, porém, é a enxurrada de e-mails diária, fazendo com que muitos acabem ignorados. A especialista em etiqueta Jacqueline Whitmore aponta dez “regras” para escrever mensagens que causem boa impressão, aumentando a chance de serem lidas e respondidas. Confira:

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Seja breve, relevante e específico no campo “assunto”;

02

Atenha-se ao tema em pauta e evite rodeios;

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Organize uma lista se houver múltiplas questões;

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Elogie o destinatário e ajude-o a lembrar quem você é;

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Se estiver frustrado ou indignado, deixe para depois;

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Antes de enviar, revise ortografia e gramática;

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Em mensagens coletivas, use cópia oculta (BCC/CCO);

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Avalie se há real necessidade de “responder a todos”;

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Anexos grandes? Peça permissão ou envie só o link;

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Por fim, aceite que nem todos verificam e-mails o dia inteiro.

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BUSINESS UPGRADE

Negociar não é uma competência exclusiva de cargos ou atividades específicas. Em maior ou menor escala, todo profissional vivencia ENFRENTANDO OS situações em que precisa conduzir algum tipo de ajuste – e aí a “TUBARÕES” habilidade de negociação faz toda diferença. No livro “Aprenda a negociar com os tubarões” (Alta Books, R$ 54,90), o professor e pesquisador Jorge Menezes, especializado no desenvolvimento de competências para liderança, ensina a lidar de maneira positiva e estratégica com pessoas que tentam intimidar para levar vantagem em tudo. São os chamados “tubarões”, que ao longo de suas carreiras desenvolvem habilidades capazes de transformá-los em um verdadeiro perigo na mesa de negociação. Trata-se de uma obra direcionada a empresários, executivos, profissionais liberais e todas as pessoas interessadas em aprimorar sua destreza nas diversas transações a que todos nos submetemos, tanto na vida pessoal quanto na profissional. Experiente negociador, Jorge Menezes apresenta táticas para sobreviver aos embates com “tubarões”. Um livro altamente recomendável para aprender a lidar com todo tipo de pessoa, sem medo e com segurança nas palavras, sabendo exatamente o que fazer.

Divulgação/Objetiva

Divulgação/Objetiva

Você está prestando atenção? Ou já se distraiu verificando e-mails, mensagens, Facebook, Twitter? Resistiu ao impulso de deixar sua mente divagar? Você sabia que, quando se está lendo um texto, é LIVRE-SE DAS normal distrair-se por mais de 40% do tempo? Combinando pesquisa DISTRAÇÕES de ponta e descobertas práticas, Daniel Goleman mostra em “Foco” (Objetiva, R$ 39,90) por que a base do sucesso em todas as áreas da vida é sua capacidade de focar-se. Segundo o autor do best-seller “Inteligência emocional”, a atenção funciona de forma muito parecida com um músculo: se não o utilizamos, fica atrofiado; se o exercitamos, desenvolve-se. Num mundo complexo e numa era de distrações intermináveis, Goleman defende que é preciso aprimorar o foco para prosperar. Aqueles que alcançam rendimento máximo (seja nos estudos, nos negócios, nos esportes ou nas artes) são precisamente os que prestam atenção no que é mais importante para seu desempenho. Foco é uma ferramenta essencial. É o que diferencia um especialista de um amador, um profissional de sucesso do funcionário mediano. O livro trata de alto desempenho e realização, mostrando como a atenção é fundamental para o sucesso.

Prêmio Nobel de Economia, Daniel Kahneman é o autor de “Rápido e devagar: duas formas de pensar” (Objetiva, R$ 54,90), que traz descobertas COMO A MENTE surpreendentes sobre a forma como tomamos decisões. Pode parecer estranho, mas o fato é que nossas escolhas não são totalmente racionais. TOMA DECISÕES No livro, o pesquisador faz uma viagem pela mente humana, explicando as “duas formas de pensar” – uma rápida, intuitiva e emocional; outra mais lenta, deliberativa e lógica. Kahneman expõe as capacidades extraordinárias – e também os defeitos e vícios – do pensamento rápido, revelando o peso das impressões intuitivas nas decisões. Comportamentos como a aversão à perda, o excesso de confiança em decisões estratégicas, a dificuldade de prever o que nos fará felizes e os desafios de identificar os riscos no trabalho e em casa só podem ser compreendidos se soubermos como as duas formas de pensar moldam nossos julgamentos. A obra oferece insights práticos e esclarecedores sobre como tomamos decisões e apresenta diferentes técnicas de proteção contra falhas mentais que muitas vezes nos colocam em apuros. Leitura obrigatória para quem ver o mundo com outros olhos.

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OFFICE CHAT

CIO – SE VOCÊ JÁ SABE QUEM VOCÊ É, ENTÃO PROVE QUANTO VALE! Paulo Borba*

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A mesma revolução ocorre no meio empresarial, com a TI evoluindo de forma diferente nos últimos 20 anos. No início das complexas operações de sistemas e arquitetura de hardware, eram imprescindíveis os “gurus” de TI – chamados para resolver problemas, entrando e saindo sem dizer uma palavra ao atender o presidente da empresa numa sala de reunião, ou decifrar mensagens de bug na tela dos usuários. Com o crescimento da informatização das companhias e a implantação de sistemas integrados, os ERPs, surgiu a demanda por profissionais capazes de discutir processos com os demais líderes da empresa e controlar o crescimento das despesas. O foco estava em possuir um certo nível de automatização sem afetar o resultado da empresa, motivo pelo qual a maioria dos profissionais de TI ficava abaixo do controller no organograma, sob a rubrica “despesas administrativas”. Durante muito tempo, esses profissionais debateram sobre como ocupar seu lugar no Board da empresa, ter cadeira fixa nas reuniões com a diretoria e, principalmente, ser reconhecidos pelo resto da organização como um motor para a mudança, alguém sempre pronto para o desafio e capaz de propor soluções criativas, orientadas ao negócio e ao retorno sobre investimento. Nos últimos anos, as organizações perceberam que era preciso um profissional diferente do modelo “gerente de TI”. Alguém que assumisse o risco de sair da zona de conforto e, além de reduzir custos, gerasse renda através de novas tecnologias – não apenas pelas utilidades que adicionam por si mesmas, mas também por sua adaptação ao negócio. Nasceu assim o CIO (Chief Information Officer), geralmente com status de diretor, membro do sonhado Board e com voz ativa no planejamento estratégico da companhia. Muito gerentes de TI não conseguiram migrar para o novo padrão e viram, de suas cadeiras, as vagas de CIOs sendo preenchidas por profissionais de mercado, muitas vezes com outro perfil competente. Entre as principais características dos bons CIOs, podemos citar que estão cientes das possibilidades tecnológicas; sabem como aproveitá-las para garantir vantagem competitiva

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Tecnologia da Informação vem revolucionando a sociedade, integrando-se ao cotidiano numa velocidade que muitas vezes não conseguimos gerenciar. Assim surge o perfil “consumer user” (use, e se não funcionar, troque por outra marca que funcione melhor), sem consciência sobre valor investido ou ROI (Return On Investment). para a empresa; são orientados para projetos (hoje em dia, tudo é um projeto); têm visão completa da empresa, que lhes permite considerar todas as áreas; são constantemente orientados para o resultado; lideram equipes multidisciplinares; controlam custos; e negociam com prestadores de serviço. O gerente de TI precisa quebrar muitos paradigmas para ser reconhecido como um CIO, principalmente no seu modo de ser, e provar seu valor dentro da companhia, que começa pela comunicação com colegas e direção. É preciso apresentar muito mais que um bom PowerPoint. O Board da organização quer ver RESULTADOS demonstrados de forma clara e objetiva. O CIO precisa assumir riscos com a companhia e, a cada resultado positivo, mostrar seu real valor. Exige-se visão ampla e detalhada de cada nova tecnologia ou processo, pois é preciso ter presente que se está assumindo um risco. Um bom exemplo de quebra de paradigmas é o processo criativo de uma apresentação para aprovação de projetos: no primeiro momento, coloque todas as ideias com máxima criatividade, de preferência em casa, com uma boa garrafa de vinho... No dia seguinte, sem o vinho, tente montar um ROI para cada ideia de sua apresentação, idealmente com a linguagem global de qualquer diretoria: o Excel. Você perceberá que, na maioria das vezes, 50% dos slides serão eliminados, pois não se consegue provar seu valor de retorno. Mas, para o que fica, as chances de aprovação também crescem na ordem de 50%. Particularmente, acredito que o formato de TI voltada ao suporte está em fase terminal nas empresas. Cada vez mais, nossos profissionais têm conhecimento de médio a avançado sobre tecnologia – e os que não têm perguntam ao Google ou nas redes sociais – e já não aceitam o formato de dispositivos empresariais, preferindo usar os seus (BYOD). Neste modelo, o papel da TI volta-se à definição de estratégias vencedoras, e o CIO dever ser o comandante da companhia. Paulo Borba é gerente de TI na Ciber Equipamentos Rodoviários

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FÉRIAS

para que te quero!

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VOCÊ É DO TIPO QUE TENTA SE DESPLUGAR AO MÁXIMO DURANTE O PERÍODO DE DESCANSO OU DAQUELES QUE NÃO VIVEM SEM TECNOLOGIA POR TODOS OS LADOS? PREFERE UM CHARMOSO DESTINO EUROPEU PARA CURTIR EM FAMÍLIA (COM DIREITO A UMA ESCAPADINHA GEEK, VAI!) OU NÃO PENSARIA DUAS VEZES ANTES DE EMBARCAR NUM PASSEIO SURREAL PELA TERRA-MÉDIA DE TOLKIEN? LISTAMOS QUATRO DICAS DE VIAGEM SOB MEDIDA PARA PROFISSIONAIS DA TECNOLOGIA COM DIFERENTES PERFIS. ESCOLHA A SUA E COMECE A PLANEJAR AS PRÓXIMAS FÉRIAS!

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ILHA FUTURISTA

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LAR DE CENTROS DE PESQUISA MANTIDOS POR EMPRESAS COMO MICROSOFT, HP E FUJI, A INCRÍVEL SINGAPURA É UMA CIDADE-ESTADO MULTICULTURAL QUE TRANSPIRA MODERNIDADE Apelidada de “Singapore City”, a área central da República de Singapura oferece uma experiência urbana de primeiro mundo, com direito a wi-fi gratuito por toda parte, circuito de compras internacional, vida noturna agitada, soluções inteligentes para o trânsito... e o melhor de tudo: sem aquele flavorizante artificial de tantas capitais. Como um caldeirão multiétnico, Singapura possibilita mergulhar nas culturas da China, da Índia e da Malásia muçulmana num único dia. A herança da imigração diversificada evidencia-se também na riqueza arquitetônica e na incomparável gastronomia do lugar. Para quem não abre mão das facilidades contemporâneas, Singapore City é uma escolha certeira. A banda larga pública sem fio avança sobre o arquipélago (são 5.000 hotspots para conexão em alta velocidade, com promessa de 20.000 até o ano 2016), e a mobilidade urbana é prioridade, tendo como espinha dorsal um sistema de metrô que cobre toda a cidade-estado. Os ônibus também são parte fundamental da estratégia para desafogar o trânsito, bem como um sistema de pedágio baseado em pórticos inteligentes, que taxam os veículos de acordo com o tempo trafegado nas principais vias em horários de pico. SAIBA MAIS: Embora muito concentrada, a renda per capita de Singapura figura entre as maiores do mundo, e o país insular também ostenta bons números em educação, saúde e competitividade econômica. São pouco mais de cinco milhões de habitantes, grande parte nascida em outros países, e as línguas oficiais somam quatro – inglês (pronunciado de forma bastante peculiar), malaio, mandarim e tâmul. O clima equatorial garante temperatura na casa dos 30oC o ano todo, com maior incidência de chuvas de novembro a janeiro.

TECNOLOGIA ORIENTA AS SOLUÇÕES URBANAS

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BERÇO DE OURO UMA DAS MELHORES E MAIS CARAS CIDADES DO PLANETA PARA SE VIVER, GENEBRA É SEDE DO CENTRO EUROPEU PARA PESQUISA NUCLEAR – A SABER, O LUGAR ONDE A WEB NASCEU

O lugar tem vocação para o luxo, com vasta oferta de hotéis cinco estrelas, sofisticados restaurantes, joalherias e, claro, os chocolates mais famosos do mundo. Seu característico multiculturalismo reflete-se em teatros, óperas, dezenas de museus e incontáveis cafés. A arquitetura tem um quê de conto de fadas, com prédios do século XVI e parques impecavelmente bem-cuidados, compondo cartõespostais que convidam a boas caminhadas. A vista dos Alpes Suíços é imaculada, e as águas do lago homônimo à cidade também encantam, com uma fonte que lança jatos de até 140 metros de altura. Outro ponto turístico é o Palais de Nations, sede da ONU, em frente à Broken Chair – escultura gigante que retrata uma cadeira com um pé quebrado como manifestação contra minas terrestres.

ARQUITETURA CHARMOSA COMPETE COM A GASTRONOMIA

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Que amante da tecnologia não gostaria de conhecer o local de nascimento da World Wide Web? Pois foi na charmosa cidade de Genebra, na Suíça, que o cientista Tim Berners-Lee a concebeu em 1989. Mais precisamente, num laboratório do CERN, o Centro Europeu para Pesquisa Nuclear, que oferece visitas guiadas e é famoso também por ter o maior acelerador de partículas do mundo. Mas o apelo geek é só um detalhe entre infinitos motivos para visitar essa joia deslumbrante no oeste da Suíça. Genebra é um destino irresistível, não constituindo surpresa que 43% de seus 185 mil habitantes sejam estrangeiros.

SAIBA MAIS: Símbolo da neutralidade suíça, Genebra abriga mais de duzentas organizações internacionais, incluindo a ONU (Organização das Nações Unidas), a Cruz Vermelha e a OMC (Organização Mundial do Comércio). Não é preciso obter visto antecipadamente. Para fugir do frio, viaje de maio a setembro, quando ocorrem as temperaturas mais amenas.

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ROTEIRO DE FICÇÃO “NUM BURACO NO CHÃO VIVIA UM HOBBIT”. SE ISSO SIGNIFICA ALGO PARA VOCÊ, SEU DESTINO É MATAMATA, NA NOVA ZELÂNDIA, ONDE COMEÇA A AVENTURA ATÉ HOBBITON Um lugar imaginário tão real quanto poderia ser. Hobbiton – o vilarejo descrito por J.R.R. Tolkien em “O Hobbit” e “O Senhor dos Anéis” – foi realmente construído para as adaptações cinematográficas dos best-sellers. E sua versão final (erigida numa região da Nova Zelândia cujas belezas fazem jus à Terra-Média) tornou-se uma atração imperdível para os fãs da saga.

Com guias que não poupam informações de bastidores e curiosidades sobre as filmagens, o passeio por Hobbiton dura cerca de duas horas, culminando no Green Dragon Inn – a taberna frequentada pelos anões em “O Hobbit”. Diferentemente das demais estruturas, o local não se limita à fachada, sendo possível entrar e escolher uma entre quatro bebidas artesanais exclusivas da Terra-Média, cujo valor está incluso no ingresso da atração (cerca de R$ 150).

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As visitas guiadas ao set de filmagem começam de ônibus, atravessando uma fazenda de 1.250 acres com vistas espetaculares da serra Kaimai. Na cidadela cenográfica é possível fotografar em frente às tocas dos hobbits (são 44 ao todo) e contemplar diversas estruturas construídas para as filmagens, inclusive o famoso moinho. Os detalhes da cenografia impressionam, incluindo jardins, roupas nos varais, cestos de pães e chaminés que soltam fumaça de verdade.

SAIBA MAIS: A duas horas de Auckland, Matamata fica em Waikato, uma região de belezas naturais arrebatadoras – como as gigantescas cavernas Waitomo, repletas de estalactites, estalagmites e hordas de vaga-lumes, e as Wairere Falls, cachoeiras com quedas de até 153m. Esportes de aventura, como rafting e rapel, são opções. Os passeios ao set de filmagem podem ser muito concorridos, então a dica é fazêlos de manhã cedo. A operadora dos passeios (www.hobbitontours.com) também ajuda a reservar hospedagem em fazendas locais.

PAISAGEM DO LUGAR AMPLIA SENSAÇÃO DE ARREBATAMENTO

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FORA DA ÁREA PAZ, TRANQUILIDADE E UMA ESPÉCIE DE DETOX DO MUNDO DIGITAL É O QUE ENCONTRAM OS HÓSPEDES DO EXCLUSIVÍSSIMO “CASA DE LAS OLAS”, SITUADO EM TULUM, NO MÉXICO Um refúgio perfeito para quem precisa dar um tempo da radiação eletromagnética. Assim é o Casa de Las Olas, um hotel-boutique situado na praia mexicana de Tulum, a 130 km de Cancun, com apenas cinco suítes – todas de frente para o mar azul-piscina do Caribe. Construído em harmonia com seu entorno e usando energia 100% solar, o autoproclamado “retiro ecológico” não promete luxos e mimos, e sim uma experiência mais independente e sustentável.

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CONECTAR-SE, POR AQUI, SÓ SE FOR COM A NATUREZA

É preciso fazer check-in de eletrônicos, secadores de cabelo, chapinhas e afins, e os quartos não possuem TV, telefones ou ar-condicionado (este, substituído pela brisa oceânica, com eventual reforço de pequenos ventiladores). Uma conexão wi-fi não mais do que razoável até é oferecida – mas passa por instabilidades, assim como o sinal de celular. Com tão poucas acomodações e muita devoção ao conceito de privacidade e isolamento prometido aos hóspedes, o Casa de las Olas não dispõe de restaurante, mas oferece petiscos à beira-mar e café da manhã. Os bares e restaurantes mais próximos ficam a uma confortável distância de bicicleta, e quatro das cinco suítes possuem minicozinhas. A consciência ecológica dita as regras por lá: dos móveis dos quartos à comida servida, tudo provém de fontes locais. Resíduos orgânicos são compostados para uso como adubo, e também se aproveitam fontes subterrâneas de água – assim como a chuva, coletada para rega de plantas vitais ao ecossistema circundante. Até a “piscina” foi esculpida pela natureza: um cenote de água doce bem próximo ao hotel é praticamente um convite ao mergulho. SAIBA MAIS: Diárias custam a partir de US$ 195 (www.casadelasolas.com). Na cidade, não deixe de visitar as ruínas maias. Com construções extremamente bemconservadas, elas figuram entre as principais atrações históricas da Península de Yucatán.

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ARCHITECTURE

APOLLO 8000: O UNIVERSO DA SUPERCOMPUTAÇÃO EVOLUIU

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imaginação humana não tem limites, mas as imensas exigências de espaço e energia dos supercomputadores tradicionais podem frear a inovação – e tempo é uma variável muito valiosa para quem pesquisa a cura de uma doença ou precisa antever um terremoto, por exemplo. Diante dessa realidade, a HP volta a revolucionar o conceito da computação de alto desempenho, apresentando uma solução extremamente engenhosa para entregar ainda mais capacidade de processamento, com custos e pegada de carbono muito menores.

Divulgação/HP

APRESENTADO EM JUNHO, SISTEMA DA HP TRAZ SOLUÇÕES INÉDITAS PARA AMPLIAR A CAPACIDADE, DERRUBAR CUSTOS E REDUZIR O IMPACTO AMBIENTAL DA COMPUTAÇÃO DE ALTA PERFORMANCE. APRIMORADA TECNOLOGIA DE REFRIGERAÇÃO A ÁGUA É CARACTERÍSTICA-CHAVE DO LANÇAMENTO

Abrir caminho para componentes de alta performance, todavia, não é a única vantagem do arrefecimento por líquido. O “pulo do gato” – tanto do ponto de vista ecológico, quanto da perspectiva financeira – é a possibilidade de reutilizar o calor transferido à água, por exemplo, para aquecer o próprio prédio onde funciona o supercomputador. Um ótimo exemplo é o Laboratório Nacional de Energias Renováveis dos EUA (NREL, na sigla em inglês), onde o HP Apollo 8000 já permite uma redução de custos na ordem de US$ 1 milhão por ano.

Mostrada em primeira mão no recente HP Discover, A grande sacada da HP para obter o melhor em Las Vegas, a novidade atende pelo nome de DESEMPENHO desempenho já registrado em equipamentos desse Apollo 8000 – um sistema de HPC (high performance tipo reside na tecnologia “dry-disconnect”. Com E ECONOMIA computing) com resfriamento a água que entrega ela, o sistema de resfriamento por líquido atua resultados sem precedentes. Como o arrefecimento em nível de componente, sem contato real entre a por líquido é cerca de mil vezes mais eficiente que o água e o servidor. O truque é usar tubulações especiais método tradicional baseado em ventilação, o HP Apollo para transportar o calor até as placas dry-disconnect, onde 8000 permite explorar todo o potencial dos componentes de ele é finalmente capturado e transferido para colunas d’água alta performance – e o sistema ainda leva a extração de calor existentes no rack, podendo ser reutilizado nas instalações. para mais perto do processador, melhorando o desempenho O HP Apollo 8000 é a resposta ecologicamente correta e computacional. Com isso, é possível obter configurações economicamente vantajosa para um dos maiores desafios da extremamente densas e poder de processamento de centenas indústria, com enormes ganhos também na capacidade de de teraflops num espaço bastante compacto, com até 80 kW processamento. de energia e capacidade para 144 servidores por rack.

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ARCHITECTURE

3PAR STORESERV 7450: DESEMPENHO DE SSD COM CUSTO DE DISCO RÍGIDO LÍDER EM EFICIÊNCIA, SOLUÇÃO DA HP GANHA NOVOS RECURSOS E AGORA OFERECE ARMAZENAMENTO EM FLASH COM INVESTIMENTO DE MEROS US$ 2 POR GIGABYTE

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s vantagens da arquitetura HP 3PAR já são bem conhecidas por quem atua no ramo: armazenamento descomplicado, expansível e de alta performance com excelente relação custo-benefício. Mas a fabricante sediada em Palo Alto (Califórnia/EUA) decidiu levar sua tecnologia ao próximo nível com o StoreServ 7450 – que oferece uma solução 100% SSD (solid state drive) a preços compatíveis com os da estrutura tradicional baseada em disco rígido. Na visão da Hewlett-Packard, que puxa a frente em inovação no setor, é chegada a hora de aposentar o sistema de armazenamento magnético. Para reduzir o custo por gigabyte de SSD a impressionantes US$ 2, a empresa aprimorou alguns recursos-chave,

que incluem desduplicação em linha acelerada por hardware usando o ASIC Gen4, “thin cloning”, indexação expressa e suporte para o novo disco de 1.92 TB SSD cMLC (commercial multi-level cell). O software HP 3PAR Thin Deduplication é capaz de desduplicar dados em linha com alto grau de granularidade, sem monopolizar os recursos da CPU. Outro diferencial em relação a abordagens concorrentes é a verificação completa dos dados antes de sua marcação como duplicados, assegurando integridade para ambientes de missão crítica. O HP 3PAR Thin Clones, por sua vez, é uma extensão do Thin Deduplication para ambientes de virtualização de servidores, sendo capaz de clonar máquinas virtuais, instantaneamente, sem duplicação – isto é, sem aumentar

o consumo de capacidade no sistema de armazenamento. Nas palavras da fabricante, “o software utiliza a Desduplicação Thin para atualizar a tabela de metadados sem copiar dados, contando com a tecnologia de desduplicação em linha para reduzir o uso da capacidade conforme o surgimento de novas solicitações de gravação”. Além da garantia padrão de cinco anos para os drives de estado sólido (disponíveis nos tamanhos 480 GB, 920 GB e 1.92 TB), a HP oferece a 3PAR Get 6-Nines Guarantee, que assegura 99,9999% de uptime do storage. Ou seja: mediante contrato de suporte de missão crítica, a HP garante alta disponibilidade de dados em todos os sistemas de armazenamento 3PAR StoreServ com quatro nós ou maiores.

Divulgação/HP

PELA PRIMEIRA VEZ, UMA SOLUÇÃO 100% BASEADA EM SOLID STATE DRIVE CUSTA O MESMO QUE SISTEMAS DE STORAGE TRADICIONAIS

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ARCHITECTURE

A TECNOLOGIA DOS SERVIDORES MAIS INTELIGENTES DO MUNDO

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COM ATRIBUTOS QUE MAXIMIZAM DESEMPENHO E UPTIME, A ARQUITETURA PROACTIVE INSIGHT OFERECE NÍVEIS DE AUTOGERENCIAMENTO SEM PARALELO NO MERCADO, TURBINANDO A LINHA DE SERVIDORES HP PROLIANT GEN8

Ao utilizar ferramentas automatizadas de monitoramento, o administrador do data center consegue prevenir problemas e minimizar o downtime. O ProActive Insight também dá acesso direto ao Advanced Solution Center da HP, com auxílio de especialistas para resolver mais rapidamente qualquer situação. Segundo informações da fabricante, seus servidores ProLiant Gen8 proporcionam 66% menos tempo de downtime não planejado e 43% menos paradas inesperadas, contribuindo significativamente para a redução dos gastos anuais.

arsenal de recursos para automação e gerenciamento inteligente já é marca registrada dos servidores HP ProLiant Gen8, que possuem IRS embutido, abrem chamados automaticamente e são considerados os mais avançados do planeta. Graças à arquitetura ProActive Insight, os equipamentos da HP analisam milhares de parâmetros, automatizada e ininterruptamente, para melhorar a performance das aplicações e garantir altas taxas de disponibilidade. Oferecendo às empresas informações claras sobre praticamente todos os aspectos de suas infraestruturas de TI, o HP ProActive Insight simplifica a administração, reunindo capacidades de gerenciamento e manutenção para entregar uma única solução end-to-end.

A arquitetura ProActive Insight com Integrated Lifecycle Automation incorpora três grandes inovações para simplificar tarefas comuns e manter os sistemas rodando com o melhor desempenho: Intelligent Provisioning

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ARCHITECTURE

Divulgação/HP

LINHA PROLIANT, DA HP, NÃO POUPA RECURSOS “SMART” PARA OTIMIZAR O DESEMPENHO DO DATA CENTER

(ferramenta de configuração diskfree com todos os firmwares, drivers e recursos necessários já embarcados), Active Health System (que monitora o sistema continuamente e cria logs de todas as alterações de configuração, ajudando na análise de problemas com transferência segura de dados ao suporte da HP) e Smart Update (que atualiza sistematicamente as infraestruturas de servidores e blades). A série de recursos “smart”, contudo, não para por aí. Toda a arquitetura ProActive Insight baseia-se em tecnologias capazes de otimizar o desempenho do data center. Confira: Smart Memory – Nos servidores ProLiant de oitava geração, a memória inteligente da HP proporciona mais velocidade, confiabilidade e eficiência energética do que as opções tradicionais. De acordo com a fabricante, sua tecnologia entrega 35% mais uptime e 25% mais largura de banda de memória, além de consumir 20% menos energia. Smart Cache (Dynamic Workload Acceleration) – Desempenho seis vezes

superior nos workloads mais exigentes é a promessa da família ProLiant Gen8 com arquitetura ProActive Insight. Tudo graças a um sistema customizado para SSD e projetado com serviços inteligentes que analisam os dados dos workloads em tempo real para maximizar a eficiência. 3D Sea of Sensors – O “mar de sensores” da HP é uma solução inteligente que monitora a temperatura e ajusta dinamicamente componentes como coolers, memória e processamento de I/O, ampliando a eficiência do arrefecimento. O recurso permite 70% mais computação por watt consumido e elimina tarefas manuais propensas ao erro, alertando sobre conexões incorretas antes de causar uma parada. Location/Thermal/Power Discovery – Os recursos DCIM (data center infrastructure management) da HP incluem identificação automática de localização de servidores, monitoramento de temperatura e monitoramento de energia. Usados em conjunto, eles possibilitam encontrar os locais mais apropriados para novos equipamentos

no data center, poupando enorme quantidade de tempo em comparação à busca manual. Insight Remote Support – O monitoramento constante do ambiente gera alertas que permitem solucionar problemas com muito mais agilidade. Com diagnóstico preciso enviado pelo Insight RS, a equipe de call center da HP pode se conectar remotamente, resolvendo o caso na hora ou verificando a necessidade de visita técnica. Com o uso simultâneo do serviço HP ProActive Care, o usuário obtém relatórios e consultoria periódica em áreas críticas de seu ambiente de TI, além de uma experiência superior de call center, com atendimento direto de um especialista. Já o Insight Online permite ao usuário e à HP (ou seu parceiro de canal autorizado) controlar, de qualquer lugar e a qualquer momento, os eventos de serviço e casos de suporte relacionados aos dispositivos sob monitoramento do Insight RS, além de visualizar configurações e monitorar proativamente seus contratos e garantias HP.

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UNIMED VTRP: ESTRUTURA DE PONTA E PRESTÍGIO NACIONAL REFERÊNCIA EM GESTÃO PARA OUTRAS UNIMEDS DO BRASIL, COOPERATIVA MÉDICA DOS VALES DO TAQUARI E RIO PARDO, NO RIO GRANDE DO SUL, ATENDE MAIS DE 220 MIL CLIENTES EM SUA REGIÃO DE COBERTURA. HERVALTECH FOI ESCOLHIDA PARA GARANTIR SEGURANÇA, ROBUSTEZ E DISPONIBILIDADE DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

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igurinha carimbada no Guia Você S/A de melhores empresas para se trabalhar no País, a Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo, que também abrange parte do Vale do Jacuí, cobre um total de 59 municípios desde a porção central do Rio Grande do Sul até a Região Metropolitana de Porto Alegre. Somando mais de 220 mil clientes, é a terceira maior Unimed do estado neste quesito. Para fazer frente à demanda, a Unimed VTRP conta com cerca de 500 colaboradores e mais de 680 médicos cooperados, além de uma robusta infraestrutura de TI com alta disponibilidade, conforme explica o coordenador da área, Jean Fuchs. “Todo o processamento das informações é efetuado em data centers próprios”, enfatiza. Ele conta que um novo sistema de atendimento foi implantado em todos os consultórios médicos e prestadores de serviços vinculados à cooperativa, permitindo autorização de consultas, solicitação de exames e outros serviços via web. “São mais de 1.300 usuários simultâneos, e os sistemas precisam estar online 24 horas por dia, sete dias por semana”, observa Fuchs. Cliente da HervalTech desde 2008, quando foram montados dois data centers redundantes com soluções HP, a cooperativa sediada em Lajeado/RS contou novamente com a parceira na hora de ampliar sua infraestrutura de TI. Após detalhado estudo do caso, o arquiteto de soluções ESSN Aury Fink Filho e o gerente de contas Sérgio Costa, da HervalTech, desenvolveram com o cliente uma solução baseada em dois enclosures HP C7000, cada um com quatro lâminas BL460c Gen8 e dois módulos de conectividade FlexFabric 10Gb/24, sustentando cluster de Oracle RAC, ambiente de virtualização com VMware Enterprise e banco de dados Progress para aplicações Totvs de Gestão de Operadoras de Saúde. Foram adotados dois storages 3PAR 7200 (replicados em tempo real nos dois data centers), cada um com oito SSDs de 100GB, 40 discos de 900GB e 16 unidades de 4TB Nearline-SAS, provendo três camadas de armazenamento. Os softwares Dynamic Optimization (para otimização de performance), Adaptive Optimization (migração de dados em nível de bloco entre camadas de discos), Remote Copy (replicação de dados) e Virtual Copy (snapshots) também integraram o pacote, assim como o App Suite for Oracle, que possibilita recuperação rápida e consistente de dados.

Divulgação/Unimed

Dois switches SAN de 24 portas de 16Gb foram utilizados em cada data center, com interligação por fibra óptica monomodo a 16 Gbps. Já o software HP Data Protector, com tecnologia StoreOnce, oferece desduplicação para otimizar o espaço em disco nos backups, que são realizados num storage EVA4400 legado. “A solução implementada pela HervalTech foi muito consistente e veio ao encontro do que buscamos no dia a dia – simplicidade no gerenciamento com robustez e segurança”, avalia o coordenador de TI da Unimed VTRP. “Além da disponibilidade dos sistemas, com os novos equipamentos também agregamos muito em agilidade e tempo de resposta, resultando num melhor atendimento ao cliente”, finaliza Jean Fuchs.

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HARDWARE DE PESO PARA A ENGENHARIA DA SULMAQ

Divulgação/Neobus

Em busca de tecnologias para turbinar sua área de projetos, a empresa encontrou na

HervalTech uma parceira de excelência. Após criteriosa análise situacional, foram adquiridas workstations HP Z420 e Z320 – que, segundo o supervisor de TI da Sulmaq, Robledo Magrin, permitiram considerável aumento de performance no desenvolvimento de projetos. Segundo ele, o tempo de máquina parada também caiu para próximo de zero. “Esses equipamentos possuem um excelente desempenho em trabalhos que exigem alto poder de processamento”, confirma o gerente de contas Diego Hoffmann, da HervalTech.

Divulgação/Sulmaq

O setor de engenharia é um dos pilares que faz da Sulmaq a fornecedora líder no Brasil em equipamentos para abate e desossa de suínos, bovinos e ovinos, com participação expressiva em toda a América Latina. Contabilizando cerca de 500 colaboradores na planta de Guaporé/RS, a companhia desenvolve soluções personalizadas para a indústria da carne, tendo conquistado certificações internacionais de qualidade ao longo dos anos.

NEOBUS: TECNOLOGIA PARA SEGUIR INOVANDO Ambientes de TI com alto desempenho e disponibilidade são grandes aliados da inovação. Prova disso é a montadora Neobus, responsável por projetos como o Mega BRT – um ônibus duplamente articulado, com capacidade para 250 passageiros, que foi apresentado em 2010 como o maior do mundo e já circula em Curitiba há três anos. Fundada em 1991 com a missão de fabricar componentes para a indústria automotiva, a companhia dedica-se desde 2000 ao desenvolvimento de veículos para

transporte coletivo. São três parques fabris (um em Caxias do Sul/RS, um em Três Rios/RJ e outro no México) e mais de 2.000 colaboradores. Com a responsabilidade de dar lastro ao negócio, o setor de TI da Neobus buscou parceria da HervalTech – através do gerente de contas corporativas Diego Hoffmann e do pré-vendas Emerson Schmidt (arquiteto de soluções Microsoft) – para virtualizar seu ambiente com o Microsoft Hyper-V e implantar um cluster de failover composto por

dois servidores. Em caso de falha do primeiro, o segundo assume toda a operação, garantindo a disponibilidade do sistema. Para o coordenador de informática da Neobus, André Machado, a solução baseada no enclosure HP BladeSystem c3000, foi excelente, com ganhos também de desempenho e armazenamento (com storage EVA4400), além de gerenciamento simplificado e economia de energia graças à virtualização, que permitiu desligar cinco servidores físicos.

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©iStock.com/Victor Pelaez

LIFESTYLE

INTÉRPRETE DIGITAL VENCER AS BARREIRAS IDIOMÁTICAS É O NOVO DESAFIO DO SKYPE, QUE ESTÁ GANHANDO UM RECURSO PARA TRADUÇÃO “AO VIVO” DE CONVERSAS ENTRE FALANTES DE DIFERENTES LÍNGUAS. FERRAMENTA FOI DEMONSTRADA PELA MICROSOFT NA ÚLTIMA EDIÇÃO DA CODE CONFERENCE, NA CALIFÓRNIA.

Como afirma Bel Pesce em entrevista publicada nesta edição da IT Management, inovação raramente se trata de criar algo até então inimaginável. Os avanços que realmente movem o mundo costumam resultar, isto sim, de trabalho incansável e sucessivos ajustes. Exemplo disso é o mais novo recurso do Skype, apresentado em primeira mão pela Microsoft na recente Code Conference, em Palo Verde, Califórnia: um tradutor integrado que torna possível a realização de videoconferências entre falantes de idiomas distintos. Foram 15 anos de pesquisa e desenvolvimento em reconhecimento de fala, tradução eletrônica e sintetização de voz até que se alcançasse a maturidade para juntar esses elementos e criar uma solução verdadeiramente inovadora. Para chegar a um nível de fidelidade sem precedentes nesse tipo de tradução, a Microsoft desenvolveu o que chama de “rede neural” – um sistema que interpreta o sentido de frases inteiras, em vez de traduzir palavra por palavra, e também aprende de forma semelhante a um ser humano. Ao assimilar um novo idioma, para se ter uma ideia, o “robô” é capaz de fazer interconexões relativamente complexas, aprimorando suas habilidades também nas línguas aprendidas anteriormente. Na demonstração em Palo Verde, foi realizada uma videoconferência entre falantes de inglês e alemão. Com um ou dois pequenos deslizes, mas sem perda de sentido, a nova ferramenta do Skype Translator mediou o diálogo bilíngue com notável fluidez, reproduzindo boas traduções em voz sintetizada e legendas. Os desenvolvedores reconhecem que ainda há um longo caminho a ser percorrido até a perfeição – sobretudo em línguas como português, nas quais a concordância precisa respeitar o gênero de cada palavra – mas a ferramenta apresentada, sem dúvida, é uma revolução. O Skype Translator será disponibilizado inicialmente como um aplicativo beta para Windows 8, com previsão de lançamento ainda neste ano.

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LIFESTYLE

Divulgação/Knowroaming

SIM CARD PARA VIAGEM Então a saída pode ser o Knowroaming, um adesivo inteligente que concede superpoderes a qualquer SIM card. Usando um aplicador incluído no kit, basta colar o Knowroaming no chip da sua operadora, inseri-lo de volta no celular e instalar o app fornecido, que é facilmente configurável. Pronto! Seu telefone passará a reconhecer e utilizar redes locais das empresas parceiras mundo afora, com tarifas até 85% mais baratas que o roaming internacional. Dos EUA para o Brasil, por exemplo, as chamadas custam a partir de US$ 0.10 por minuto. www.knowroaming.com

DDI COM TARIFA LOCAL

Divulgação/Ringo

Fazer ligações, enviar SMS e usar internet com um plano de telefonia celular nacional pode pesar no bolso em viagens ao exterior. Frente a exorbitantes tarifas de roaming internacional, a maioria dos usuários prefere comprar um novo SIM card assim que chega ao seu destino – e isso faz todo sentido quando o uso se restringe a dados e chamadas locais. Contudo, além de não ser prático (e pouco vantajoso em estadias muito curtas), esse expediente não atenua os custos das ligações internacionais – ou seja, continua caro falar com colegas e familiares no Brasil.

Se o Knowroaming (matéria acima) é opção para aqueles que viajam muito e não querem comprar um novo SIM card em cada país, o Ringo (www.ringo.co) é ideal para quem já usa operadoras locais. Dispensando modificações no chip ou no telefone, o aplicativo transforma chamadas internacionais em ligações locais, reduzindo drasticamente os custos. Para expatriados que vivem num dos países já atendidos (Alemanha, Austrália, Canadá, EUA, Hong Kong, Reino Unido e Singapura, entre outros), a solução é muito prática. Oferecendo, na maioria das vezes, tarifas menores que seus concorrentes baseados em VoIP, o Ringo não depende da internet pública para fazer e receber ligações. De forma transparente para o usuário, ele estabelece uma chamada local com um switch, que se conecta ao país de destino através de cabos submarinos utilizados por operadoras de telefonia tradicionais. Na outra ponta, a voz é finalmente canalizada para a rede do destinatário, sem gargalos, assegurando a mesma qualidade de uma ligação convencional. Embora o Ringo só origine chamadas em alguns países, elas podem ser feitas para praticamente qualquer lugar do mundo.

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Divulgação/Airocide

LIFESTYLE

AR PURO PADRÃO NASA Com design elegante e tecnologia desenvolvida pela agência espacial dos EUA, o Airocide é o purificador de ar mais eficaz do planeta. Sem uso de filtros, o equipamento captura impurezas do ambiente e as dispersa através de uma matriz formada por tubos de vidro banhados em dióxido de titânio. Em contato com essa superfície, praticamente 100% dos agentes patogênicos e alergênicos são destruídos por oxidação – um processo seguro, extremamente eficiente e que não libera ozônio nem outros subprodutos nocivos. Para completar, o purificador é também silencioso, contando com aerodinâmica inteligente e um pouco de física para aspirar o ar sem necessidade de motor. Responsável pela destruição dos organismos orgânicos voláteis, a chamada “câmara de reação fotocatalítica” que equipa o Airocide foi criada pela Nasa para uso em sua estação espacial. O objetivo original era eliminar gás etileno, viabilizando o cultivo de plantas no ambiente hermético. Saiba mais sobre o produto em www.airocide.com.

Num dia de camping com a família ou naquela paradinha estratégica para CAMA INFLÁVEL recobrar as energias durante uma longa viagem, o colchão inflável VEICULAR Fuloon, que se ajusta a vários modelos de carro, pode ser de grande ajuda. O produto, que se acopla ao banco traseiro do veículo, já vem com um pressurizador elétrico. bit.do/carbed

Divulgação/Hi-Fun

Reprodução

Com fone e microfone respectivamente integrados ao polegar e ao dedo HANDSET mínimo, a divertida luva Hi-Call VESTÍVEL permite conversas telefônicas sem tirar o smartphone do bolso, nem congelar as mãos em dias frios. Compatível com celulares dotados de bluetooth, o handset vestível possui botões para atender e encerrar ligações, além de vibrar quando o telefone toca. bit.do/luva

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Divulgação/Electrolux

Divulgação/Mellow

LIFESTYLE

CHEF ROBÔ

SCANNER DE BOLSO Canetas com câmeras embutidas não são novidade, mas esta foi otimizada para funcionar como um scanner de anotações e documentos. Associada a um sensor de 5MP, a lente de alta precisão e foco automático gera bem-definidas imagens de 2048 x 1536 pixels. Pressionando-se o disparador até a metade do caminho, o dispositivo projeta uma prática moldura sobre o alvo da captura. Com 1GB de memória interna, a caneta guarda até mil fotos em JPG e permite gravar notas de áudio. Depois é só abri-la para revelar um plugue USB e transferir os arquivos para qualquer computador com Windows XP ou posterior. Com uma hora de carga via USB, a autonomia da bateria é de aproximadamente 300 capturas. bit.do/caneta

Reprodução/Hammacher Schlemmer

Práticas, rápidas e econômicas, as panelas de pressão conquistaram PANELA seu lugar na vida moderna, e a DE PRESSÃO PCC10, da Electrolux, foi além. Com HI-TECH seis funções (cozinhar, pressão, fritar, refogar, molho e manter aquecido), a panela inteligente possui acabamento em aço escovado, timer automático e nove dispositivos de segurança. bit.do/pcc10

Capaz de preparar carnes, ovos poché e vegetais, a “cozinheira eletrônica” Mellow é prova de que a automação está cada vez mais presente na cozinha. Basta colocar o alimento desejado numa bolsa plástica com fechamento “zip” e depositá-la no tanque da máquina, que conserva tudo fresquinho em água gelada até a hora de cozinhar. Depois, usando o smartphone, é só avisar a Mellow que tipo de comida será preparada, o ponto que você prefere e o horário em que pretende fazer a refeição. Com o tempo e as notas recebidas do dono, o aparelho aprende seus gostos e até arrisca sugestões. Em pré-venda por US$ 400, o primeiro lote da Mellow tem previsão de entrega para o começo do ano que vem. bit.do/mellow

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Divulgação/Bret Hartman

PING-PONG

BEL PESCE FORMADA PELO MIT EM DIFERENTES CURSOS E AUTORA DOS BEST-SELLERS “A MENINA DO VALE” E “PROCURAM-SE SUPER-HERÓIS”, ELA VIVEU, TRABALHOU E EMPREENDEU NO VALE DO SILÍCIO. DE VOLTA AO BRASIL, A PAULISTA CRIOU O FAZINOVA, UM PROJETO PARA DESENVOLVER TALENTOS. LANÇANDO SEU TERCEIRO LIVRO NESTE SEGUNDO SEMESTRE, BEL PESCE CONCEDEU ENTREVISTA EXCLUSIVA À IT MANAGEMENT. CONFIRA!

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PING-PONG

VOCÊ DIZ QUE SUA HISTÓRIA COMEÇOU “AOS TRANCOS E BARRANCOS”. FALE SOBRE ISSO.

QUE RELAÇÃO TUDO ISSO TEM COM SUA FRASE “NÓS CONSTRUÍMOS A NOSSA SORTE”?

Quando pequena, eu era supercuriosa e queria entender como as coisas funcionavam, então as oportunidades que surgiam estavam ligadas a essa característica – mas eu nunca poderia imaginar que isso cresceria a ponto de me levar a lugares tão distantes e legais. Começou com a vontade de estudar no ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), que admiro muito. É uma faculdade meio maluca, para a qual você precisa aprender várias coisas que não são comuns no vestibular. Então eu comecei a me preparar com um currículo bem avançado, de faculdade mesmo, já no terceiro ano colegial. E isso acabou abrindo várias portas, porque os professores da escola me perguntavam: “Bel, você já pensou em estudar fora?”. Eu nunca tinha pensado. A minha família é simples. Eu ia bem nas aulas, tirava boas notas, mas não imaginava que poderia fazer um processo seletivo mais longo, em inglês... por isso digo que foi meio “aos trancos e barrancos”. Quando descobri sobre o MIT (Massachusetts Institute of Technology), já havia se encerrado o prazo para me inscrever para a SAT (prova padrão que serve de critério para admissão nas universidades norte-americanas) e para ser entrevistada por um ex-aluno da instituição. Decidi correr atrás, tentando ser criativa, e compareci ao local da prova no dia da sua realização. Implorei para me deixarem fazer, mesmo sem inscrição. Aí alguém faltou, e eu tive a chance de que precisava. Também descobri o endereço de um ex-aluno do MIT em São Paulo, fui lá e consegui ser entrevistada! São todas coisas simples, que eu não sabia se dariam certo, mas deram.

Eu acho que sorte só existe combinada a vários outros fatores que dependem de você. É muito raro uma grande realização ocorrer aleatoriamente – como ganhar na loteria. Criar a própria sorte é estar sempre atento às oportunidades, dando chances para si mesmo, estando preparado. Para mim, a sorte depende de um monte de fatores que você controla e, claro, alguns que não controla. Quando eu conto que alguém faltou àquela prova e eu pude fazê-la, isso foi realmente pura sorte? Eu poderia ter desistido antes, não ter ido lá, poderia não estar preparada... mas eu fiz a minha parte. A sorte, por si só, não resolveria.

“A SORTE DEPENDE DE FATORES QUE VOCÊ CONTROLA E QUE VOCÊ NÃO CONTROLA. MAS É PRECISO ESTAR PREPARADO, DANDO CHANCES A SI MESMO” COMO FOI o PERÍODO NO MIT E O QUE ESTUDOU LÁ? É muito legal a maneira como os cursos estão organizados. Em vez de escolher direto uma carreira, como fazemos aqui, ao optar por economia, engenharia, medicina ou outra, lá você é

admitido para o MIT. Depois, já dentro, decide o que vai estudar. Então vem um curso básico geral, com matérias que todos os alunos precisam fazer, independentemente do seu foco de estudo. No primeiro ano, você conhece um monte de coisas diferentes. Eu aprendi a fazer revista em quadrinhos, tive aulas sobre a história do cinema. Você descobre novas paixões. No sistema brasileiro, você escolhe uma única carreira, mas dificilmente vai ter só uma ocupação na vida. A faculdade quer que você escolha uma carreira aos 18 anos, assumindo que já conheça suas paixões, pois não vai aprendê-las ali. Eu descobri o empreendedorismo como paixão na faculdade. Fiz cursos completos de Engenharia Elétrica, Ciências da Computação e Administração, além de cursos compactos de Economia e Matemática. Eu estava cercada de conhecimento. Foi muito legal. Participei também de programas de inovação e liderança, fiz quatro empresinhas lá, plano de negócios... foi assim que eu descobri que tinha a veia empreendedora. Fiz aulas de coisas que não tinham nem muito a ver, como música e japonês, mas isso é algo que abre seu mundo para uma coisa muito legal. Adorei a experiência! Enquanto estava lá, sempre trabalhei – tanto no MIT, com um milhão de coisas (de telemarketing a correção de provas), quanto em outros lugares, quando tinha férias. Eram muitas férias, de três a quatro meses, e eu aproveitei para trabalhar nas sedes de empresas como a Microsoft, em Seattle, e a Google. Também fiquei um tempo em Nova Iorque, trabalhando no Deutsche Bank. Eu queria abraçar o mundo! Primeiro, porque eu não tinha como me bancar... se não trabalhasse, não teria condições de pagar o MIT! Mas também porque eu via aquilo como uma oportunidade de crescer tanto, que eu precisava agarrar.

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Ficava meio zureta, de um lado para outro, aprendendo um monte de coisas.

CONTE-NOS SOBRE ESSA PASSAGEM PELA MICROSOFT. Aprendi muita coisa durante dois estágios lá e, em cada um, fiz uma coisa diferente. No primeiro, trabalhei como programadora. No segundo, fui mais para o lado que eles chamam de “gerente de produto”, em que você administra uma equipe de engenheiros, trabalhando funcionalidades que acha relevantes. Em 2007, trabalhei em aplicativos, quando essa questão ainda não era tão forte. Então era muito “tosco” de fazer, mas muito legal. Primeiro, eu fiz um programa para ler as melhores notícias de alguns blogs num lugar só. Na segunda pesquisa, trabalhei num programa chamado “Touchless”. Eu estava num laboratório de inovação, então poderia criar algo do zero. Isso foi em 2008, quando também não se tinha nada de “touch”, como a gente tem hoje, que é tudo de toque. Criei um aplicativo que usava webcams para rastrear sua mão na frente do computador, e a ação que você fazia se replicava na tela. Você poderia escrever “Bel” na frente do computador, que apareceria “Bel” no Paint. Em 2008, isso era bizarro, superlegal. Ganhou muitos prêmios na Microsoft e foi um dos projetos mais bem-sucedidos de código aberto.

VOCÊ TAMBÉM TRABALHOU NA OOYALA, QUE OFERTA SERVIÇOS DE VÍDEO DIGITAL. COMO FOI A EXPERIÊNCIA? Antes de me formar, quando eu estava na Google, comecei a fazer um mestrado e conheci algumas pessoas que tinham saído da companhia para montar a Ooyala. Na época, ela era pequeninha, tinha umas 20 pessoas, e eu queria muito uma experiência assim. Eu adorei a Microsoft e a Google, mas queria ver como faziam as coisas

numa empresa pequena. Trabalhei na Ooyala logo depois de formada e vi a equipe crescer de 20 para cerca de 250 pessoas. Quando comecei, éramos eu e mais um engenheiro. Depois o número saltou para 23. Eu não tinha noção do que estava fazendo e aprendendo. Era um trabalho muito técnico, porque a Ooyala é uma plataforma de vídeo online, então eu desenvolvi esse lado, mas também tinha de gostar muito de negócios para desenhar o futuro da empresa em produtos. Eu aprendi demais e adorei aquilo, que se juntou ao mestrado. Eu havia feito nove dos doze meses do curso. Nos últimos três, tinha de voltar ao MIT e não queria, pois estava gostando muito do Vale do Silício. Tranquei a matrícula – até hoje, na verdade! – e comecei a Lemon (voltada a aplicativos de finanças pessoais). Ou melhor, quem começou foi meu mentor! Eu entrei como sócia, querendo aprender.

“NO VALE DO SILÍCIO, O ESPÍRITO DE COLABORAÇÃO NÃO É SÓ PARA SER BONZINHO. O COLABORATIVO É ESTRATÉGICO”

POR QUE DECIDIRAM VENDER A LEMON? Na verdade, quando lancei o livro “A Menina do Vale”, não imaginava que viraria o que virou. Foi crescendo e, do nada, tornou-se um negócio meio

maluco: muita gente seguindo, 2,5 milhões de downloads... começou a se criar “uma voz” para mim na área de educação – e se eu não fizesse algo do bem com isso, eu nunca me perdoaria. Havia uma “argila mole” que iria endurecer. Ou eu a modelava enquanto havia tempo, ou já era. A Lemon (sediada nos EUA) estava crescendo, e eu já sabia que estava na hora de vender. Saí em fevereiro de 2013, e nós a vendemos em dezembro. Ganhei uma participação – claro que não era gigante, porque eu não estava mais no dia a dia da empresa, mas aproveitei para voltar ao Brasil e fundar a FazINOVA, que era o meu sonho – uma escola das coisas que eu realmente acho legais, para focar nos sonhos.

REVISANDO SUA TRAJETÓRIA, O QUE VÊ COMO SEU MAIOR ERRO? E O MAIOR ACERTO? Meu maior erro foi deixar algumas experiências imperfeitas do passado definirem as seguintes. Na Ooyala (plataforma de vídeo online em que Bel Pesce trabalhou após sair da Microsoft), por exemplo, eu queria muito trabalhar com parcerias, mas só conseguia dedicar 20% do meu tempo a isso. Então, quando entrei na Lemon (voltada a apps de finanças pessoais), queria trabalhar com parcerias porque estava com aquilo engasgado do outro projeto. Numa empresa nova, porém, parceria do que eu iria fazer, se não tinha nem produto? Perdi uns dois meses tentando desenhar coisas bizarras! Uma vez fui à Coreia tentar convencer o CEO da Samsung a fechar uma parceria! Então meu erro foi deixar algo que eu não consegui fazer no passado virar prioridade no presente, mesmo sem ser o mais estratégico. Quanto ao meu maior acerto, com certeza foi e continua sendo fazer as coisas com muita vontade, sem pensar em ganhar ou perder, só em crescer e contribuir. Não tenho dúvidas disso.

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ALÉM DA COLABORAÇÃO, QUE DIFERENÇAS VOCÊ IDENTIFICA ENTRE BRASIL E EUA NO ÂMBITO DO EMPREENDEDORISMO?

VOCÊ AFIRMA QUE AS COISAS MAIS SIMPLES MUDAM A VIDA. O QUE MUDOU A SUA? São muitas coisas! Primeiro, não ter medo. Se não der certo, a gente levanta a cabeça e faz de novo. Segundo, dar o meu melhor – independentemente de dar certo ou não, pelo menos o compromisso de dar o meu melhor. Isso me ajudou bastante também! Algumas pessoas que cruzaram meu caminho também foram fundamentais, como o professor que me falou sobre o MIT ou o mentor que começou a me ajudar no Vale do Silício. As pessoas fizeram muita diferença! Agora... uma pequena “coisa fofa” que mudou minha vida quando eu era pequena foram as figurinhas. Eu tinha uns três anos e gostava muito de cromos. Colava nos álbuns, organizava. Logo comecei a arranjá-las em ordem numérica para facilitar, e foi incrível: eu comecei a aprender matemática por causa disso! Pequenas coisas mudam a vida.

O que me marcou muito foi que o Vale é o lugar mais competitivo do mundo. É loucura! Tem gente de toda parte tentando se provar. Só que, ao mesmo tempo, é o lugar mais colaborativo do mundo, e isso é muito louco! Por mais que seja competitivo, eles decidiram – não só perceberam, mas decidiram – que o foco nas pessoas é muito importante. Se você não tem foco nas pessoas, não adianta ser competitivo, pois não vai conseguir criar uma empresa, não vai conseguir criar um produto que as pessoas usem. Então eu me encantei muito com isso. Sinto muita falta disso, na verdade! O pessoal se ajuda demais, sem querer nada em troca. Eu até me assustei, ao vir para o Brasil, porque aqui algumas pessoas às vezes querem comissão para ajudar. Não estou dizendo que seja errado, eu só nunca tinha visto isso. No Vale do Silício, o espírito de colaboração não é só para ser bonzinho. Ser colaborativo é estratégico.

Divulgação/Ryan Lash

QUAL FOI O SEU MAIOR APRENDIZADO NO VALE DO SILÍCIO?

“MISTIFICA-SE DEMAIS ESTA PALAVRA, MAS INOVAÇÃO É MUITO MAIS ‘MÃO NA MASSA’ E ‘TENTATIVA E ERRO’ DO QUE QUALQUER OUTRA COISA”

Eu divido em duas categorias. Uma tem mais a ver com burocrático, estrutural. É muito mais fácil abrir uma empresa lá. Ainda que seja difícil atingir o sucesso, abrir uma empresa é muito fácil nos EUA. Mas tem outro lado, outra categoria, que é muito importante também: o modo de pensar, que é muito diferente nos dois países. E não somos nós os diferentes! Eles é que são, pois o mundo é bem mais do nosso jeito do que do deles. Lá, o erro é visto como aprendizado – e isso faz muita diferença, porque empreender é sobre tomar decisões baseadas em informações certas... mas a natureza de empreender tem muito a ver com coisas incertas. Se você aceita a parte do aprendizado, tem muito menos gente com medo de fazer. Eu acho que essa maneira de entender que o erro é parte do processo faz a diferença. E, nesse modo de pensar, eu colocaria mais uma coisa, que é a disponibilidade de histórias empreendedoras mais reais. Aqui o foco é muito no sucesso da noite para o dia, mas não é assim! Não sei por que gostam tanto de falar disso. A história real, aos trancos e barrancos, é muito mais legal. E lá existe o foco no sucesso, porém maior disponibilidade de histórias reais, em que aquele cara que é um verdadeiro ídolo mostra o quanto “tomou na cara”. Ele vira uma referência muito mais real, né?

VOCÊ CONTA QUE VOLTAR AO BRASIL ERA UM SONHO. COMO VÊ NOSSO PAÍS NO CENÁRIO INTERNACIONAL E QUE ASPECTOS MOTIVARAM SEU DESEJO DE RETORNO? Eu tenho uma visão muito positiva do Brasil e a percepção de que nossos quesitos negativos são, na verdade, oportunidades para melhoria. Como empreendedores, temos de enxergar essas lacunas como grandes

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oportunidades. Minha intuição era de que se eu não voltasse agora, “a argila iria endurecer”. Eu tinha que voltar! Eu ficaria mais fácil lá, mas eu precisava de desafios. Visão macro, eu acho que este é um país que tem tudo para dar certo, mas com uma administração horrorosa. E, às vezes, com algumas atitudes que podem ser melhoradas: tem, sim, gente preguiçosa; tem, sim, gente que quer emprego e não quer trabalho. Então eu vejo coisas ruins, mas também vejo coisas incríveis. Tem muita oportunidade boa, e eu tenho muita fé de que a gente consiga criar histórias aqui do Brasil para o mundo.

COMO DESENVOLVER UMA PERSONALIDADE EMPREENDEDORA? Empreender é mais amplo do que começar uma empresa. É tomar as rédeas da sua vida através dos projetos que realmente quer realizar e colocá-los em prática. Acho que isso é realmente empreender. Então tem muito mais a ver com habilidades comportamentais – como perseverança, dedicação, autoconhecimento, relacionamento, produtividade, habilidade de negociação – do que com qualquer outra coisa. Claro que há conhecimentos específicos. Se você vai montar uma startup, precisa dos conhecimentos técnicos e de pessoas para isso, mas a minha experiência é de que é muito difícil ter todo o conhecimento se não tiver o comportamental, por isso eu criei o FazINOVA.

Divulgação/Bret Hartman

COMO VOCÊ VÊ A RELAÇÃO ENTRE EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIA? Eu entendo que a tecnologia potencialize a primeira fase de quem quer empreender. A tarefa continua sendo muito difícil; criar um produto ou serviço que realmente supra uma necessidade continua sendo difícil. Mas as ferramentas tecnológicas que

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existem agora ajudam a testar ideias em menor escala para entender o que está certo e o que está errado, acelerando o processo. Acho que as duas coisas estão muito relacionadas nesse sentido de testar mais rapidamente, aprender mais rapidamente e acertar mais rapidamente. A dificuldade para acertar, no entanto, continua a mesma. Tem que estar focado, aprender e mudar. A tecnologia também facilita o contato entre as pessoas, que no final é o mais importante para se realizar um projeto. Conhecimento, networking e tecnologia, inclusive de forma exponencial, ajudam a atingir os objetivos.

O QUE É O FAZINOVA? O FazINOVA é um projeto de educação e empreendedorismo para descobrir o potencial de cada um. Seja por meio de conteúdo, seja através de conexões que possamos oportunizar ou de um evento que agregue, acredito que há várias maneiras de fazer com que as pessoas consigam realizar os seus sonhos, principalmente se focarem nos seus talentos e reais paixões. Eu acredito ser muito importante focar nas paixões e nos talentos, então é isso que a gente faz – cursos de desenvolvimento pessoal e profissional, sempre focalizando o talento de cada um para ver se a gente consegue ajudar. Na prática, são cursos e eventos com diversos conteúdos para desenvolvimento pessoal e profissional, e há dois pilares para isso: o primeiro é a habilidade comportamental, e o outro tem mais a ver com ferramentas específicas para realizar o objetivo, então a gente conecta os dois. São mais de 30 cursos acontecendo na escola física, em São Paulo, além de vários eventos – que são gravados e depois disponibilizados online em youtube.com/canalfazinova. E tem o FazINOVA online, com cursos 100% gratuitos dentro desses dois pilares. Também há uma miniplataforma em que você fala de seus sonhos, e a gente vai aprendendo sobre você para ajudá-lo a se conectar com conteúdo ou pessoas que tornem aquele sonho mais alcançável.

Meu grande sonho é achar uma forma de organizar isso e poder ajudar todo mundo gratuitamente. Esse é o modelo que eu quero criar para que cada um, com seu sonho, esteja feliz da vida e ajude o próximo. É meio utópico, mas é uma rede de gente do bem, feliz e que executa.

PARA VOCÊ, O QUE É TER SUCESSO? Para mim, empreendedores são pessoas e empresas que criam produtos capazes de tocar vidas. Quanto mais vidas eles tocarem e de forma mais positiva, mais sucesso a pessoa teve. Então eu espero tocar muitas e muitas vidas de forma muito positiva.

O QUE A MOTIVA? Bom, tem algumas coisas que eu amo. A primeira coisa que eu amo são pessoas – e tentar entender a história por trás de cada uma. Quando eu vejo uma avenida cheia de gente, fico pensando quanta vida tem por trás de cada pessoinha. A segunda coisa que eu amo é criar coisas. Pode ser um livro, pode ser uma música, mas eu gosto de criar. Então essas são as duas coisas que eu amo, e o que me motiva muito é pensar que alguma criação minha pode estar tocando outras pessoas. Transcender a minha própria vida. Ainda mais agora, que há tantas ferramentas, que o networking é tão pesado. Eu gosto muito disso.

O QUE É INOVAÇÃO E COMO AS EMPRESAS PODEM SE APRIMORAR NESSE QUESITO? Há uma mistificação em torno dessa palavra, mas inovação nada mais é do que uma ação nova, o ato de inovar. É algo que você fazia de uma maneira diferente, mas agora é melhor, mais eficaz, mais rápida, mais criativa. As pessoas acham que precisam dar sempre saltos, mas às vezes um incremento em algo que já existe pode dar um excelente resultado para a empresa. Eu acho que a primeira coisa para desmitificar o assunto é entender que existem muitas formas de

inovação – e junto tem tentativa e erro. É importante entender essa relação, que tem a ver com empreendedorismo. Não são todas as inovações que vão dar certo. É assim que eu vejo e, sim, algumas tecnologias podem ser usadas, mas é bom assumir que algumas inovações podem ser erradas. Você tem que criar testes mínimos, avaliar com base em métricas, antes de basear naquilo que vê como resultado. Às vezes a pessoa pensa que é o gênio da lâmpada, que vai criar uma solução mirabolante que o mundo todo vai gostar... e não é assim, né? É muito mais “mão na massa” e “tentativa e erro” do que qualquer outra coisa.

QUE TENDÊNCIAS VOCÊ CRÊ QUE MOLDARÃO OS NEGÓCIOS NOS PRÓXIMOS ANOS? Vejo muita coisa mudando que realmente vai influenciar. Primeiro, as cidades. Nossa vida é a interação com o nosso trabalho, com a cidade, com a nossa casa. Eu acho que tudo vai mudar. A interação com o trabalho já está mudando, a gente já está vendo muita coisa diferente, você pode trabalhar de qualquer lugar. E as cidades vão mudar muito, tornando-se mais inteligentes e eficazes. A interação com as coisas que a gente tem, na minha opinião, vão mudar também. Cada vez menos eu vou querer ter uma casa, um carro, e cada vez mais as coisas serão colaborativas. Já existe bastante, né? Airbnb, apps para pegar carona... você pode pegar algo e dividir com outra pessoa. Então eu acho que vai mudar bastante a maneira como a gente vive, inclusive o desenho, a arquitetura... tudo isso vai influenciar o design da cidade e a relação com o que a gente possui. Conforme o mundo vai ficando menor, conforme as viagens são mais constantes, e as fronteiras são quebradas, e você tem conhecimento de mundos diferentes, você consegue dar uma relevância diferente para o que é ter e o que é ser. Não só por isso, mas também por isso, você consegue ver modos de vida muito diferentes e muito rapidamente. Eu vejo isso ficando cada vez mais sério.

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SPOTLESS

GERENCIE AS IMPRESSORAS COM O WEB JETADMIN 10.3 Constantemente aprimorada pela HP, ferramenta líder do mercado permite administrar todos os dispositivos de imagem e impressão na rede da empresa, reduzindo custos e aumentando a produtividade.

Em sua mais recente versão, o poderoso HP Web Jetadmin oferece ainda mais facilidade de uso, com uma interface web simplificada para instalar, configurar, resolver problemas e gerenciar impressoras em rede, quer sejam da HP ou de outros fornecedores. Os poderosos recursos incluem ferramentas customizáveis e suporte a uma vasta gama de sistemas operacionais, com ganhos de eficiência ao permitir que se configurem e atualizem parâmetros de rede em toda a frota de equipamentos a

partir de uma única interface. Disponível em português, o Web Jetadmin 10.3 SR4 permite encontrar automaticamente novos endereços IP, adicionar equipamentos à frota de maneira rápida e prática, definir políticas para grupos de impressoras e executar ciclos de energia (únicos ou agendados) com total facilidade. A nova versão do software desenvolvido pela HP permite ainda monitorar equipamentos e suas configurações quando eles são movidos para locais diferentes na rede. Sob a óptica da proteção do investimento, o Web Jetadmin é também um grande aliado, na medida em que possibilita visualizar e administrar facilmente os trabalhos de impressão armazenados nos dispositivos, garantindo que os recursos

sejam usados de forma inteligente. Além disso, os relatórios precisos da ferramenta ajudam no controle das despesas de TI e na tomada de decisão, registrando todas as ações num arquivo central, criando mapas de dispositivos para aprimorar o suporte e usando gráficos para avaliar dispositivos, grupos de trabalho ou status e desempenho do sistema. O gerenciamento de suprimentos é outro aspecto revolucionado pelo Web Jetadmin. Com alertas de suporte e relatórios avançados mais robustos, o gestor consegue até mesmo prever futuras necessidades. O software da HP é capaz de coletar, armazenar e exibir informações de uso contínuo de grupos de dispositivos e facilitar encomendas consolidadas de suprimentos.

Recomendada para volumes de até 17.000 páginas por mês, a HP Color LaserJet Enterprise M680f (CZ249A) é uma multifuncional laser em cores capaz de imprimir até 45 páginas em tamanho carta por minuto. O equipamento conta com 2 GB de memória e disco rígido interno de 320 GB com criptografia para armazenamento de trabalhos. Digitalizar para e-mail, digitalizar para pasta na rede, enviar para unidade USB ou enviar para FTP estão entre as funcionalidades da M680f, cuja qualidade de impressão atinge 1200 x 1200 dpi. O equipamento possui tela de 8” SVGA sensível ao toque e suporte a gestos.

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Fotos: Divulgação/HP

LASER PARA GRANDES DEMANDAS


SPOTLESS IMPRESSÃO NINJA A impressora HP Officejet Enterprise Color X555dn (C2S11A) atinge a inacreditável marca de 75 páginas por minuto em modo rascunho ou 42 ppm em modo profissional, tanto em cores quanto em preto. Suporta um ciclo mensal de até 80.000 páginas, sendo recomendada para volumes próximos de 6.000 folhas/mês. O equipamento tem 1.280 MB de memória e bandeja para 500 folhas. Com quatro cartuchos individuais (CMYK) de alto desempenho, a autonomia é de aproximadamente 10.000 páginas em preto e 6.600 páginas em cores. Já a qualidade de imagem equipara-se a de uma impressora laser, porém com um consumo de apenas 54 watts quando em uso. Outra função engenhosa é a impressão automática frente e verso, que permite economia de papel. Bivolt, a Officejet Enterprise Color X555dn é perfeita para empresas que buscam produtividade “ninja” e custos sob controle.

LOGIADE O N C TE AGEWI HP P

Reunindo também todas as características da sua “irmã” X555dn (leia acima), a HP Officejet Enterprise Color X585f (B5L05A) destaca-se pela natureza multifuncional. Ou seja: além de imprimir com altíssima velocidade e economia, ela faz cópias e digitalizações de documentos e imagens. Entre as opções oferecidas estão digitalizar para e-mail, salvar na rede, salvar em unidade USB ou enviar para FTP. O modelo vem com memória de 1.792 MB e disco rígido de 320 GB. O scanner integrado oferece alimentador automático de documentos e digitalização ADF duplex (frente e verso em passada única). Já a função copiadora permite redução e ampliação de 25 a 400% do tamanho original.

LOGIADE O N C TE AGEWI HP P

Fotos: Divulgação/HP

CANIVETE SUÍÇO

©iStock.com/hpboerman

PALAVRA DO ESPECIALISTA A tecnologia HP PageWide é derivada dos equipamentos de grande porte HP Web Press, nos quais uma grande cabeça de impressão fixa realiza o trabalho (enquanto apenas a folha de papel se movimenta pelo mecanismo), despejando até um bilhão de gotas de tinta por segundo, o que proporciona uma grande velocidade de impressão. Denny Tovo, pré-vendas PPS/Impressão na HervalTech

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FEED

ENCONTROS DE QUALIDADE

Executivos Dan Smith e Scott Dunsire (nas extremidades) entregaram troféu ao gestor Wagner Alledo

HP DISTINGUE HERVALTECH COMO “PARTNER OF THE YEAR” EM VEGAS COM CASE VENCEDOR NA ÁREA DE MOBILIDADE, EMPRESA BRASILEIRA FOI A ÚNICA DA AMÉRICA LATINA ENTRE AS PREMIADAS Ao lado de multinacionais como Microsoft e Deloitte, a HervalTech foi uma das empresas destacadas pela HP em sua Global Partner Conference (GPC), que ocorreu em Las Vegas (EUA) no final do primeiro trimestre deste ano. Na ocasião, a companhia brasileira recebeu o troféu “HP PartnerOne Mobility Solution Partner of the Year – Americas”, sendo o único canal VAR (Value Added Reseller) laureado entre todos da América Latina.

O troféu, que reconhece um case da empresa na área de Mobilidade, foi recebido na GPC pelo gestor geral da HervalTech, Wagner Alledo. “Para nós, é um prêmio pelo esforço em aprimorar a entrega de soluções tecnológicas aos nossos clientes”, comentou o executivo, enfatizando que a honraria aumenta o compromisso da empresa em fortalecer, dia após dia, os resultados da parceria mantida com a HP.

Com a proximidade garantida por unidades regionais e escritórios estrategicamente distribuídos em sua área de cobertura, a HervalTech prioriza a qualidade no contato com seus clientes e fornecedores. Para tanto, associase a diferentes iniciativas e até promove eventos específicos para compartilhamento de informações sobre produtos e serviços de TI. No mês de abril, por exemplo, a empresa do Grupo Herval realizou, em Criciúma/SC, um Workshop de Novas Tecnologias. O encontro, viabilizado em parceria com a Intel, abordou inovações no segmento de computação pessoal e impressão, com foco na produtividade. Gestores de TI também se encontraram recentemente em Caxias do Sul/RS, onde a HervalTech realizou uma apresentação sobre as soluções de rede da HP, com destaque para o Intelligent Management Center (IMC). Já em Pelotas/RS (foto), a empresa realizou no mês de junho a palestra “Entendendo o Office 365 Open – A importância das certificações Microsoft”, durante jantar de CIOs promovido pela Sucesu-RS (Associação dos Usuários de Informática e Telecomunicações do Rio Grande do Sul).

CAPACITAÇÃO IN-COMPANY É DIFERENCIAL Para entregar sempre as melhores soluções é preciso manter-se na vanguarda, acompanhando os movimentos do mercado, estudando cada lançamento e aprimorando competências. Por isso, além de contar com uma equipe que coleciona certificações dos principais fornecedores de tecnologia do mundo, a HervalTech mantém um circuito próprio de treinamentos para suas equipes. É o Form@ção+, que apenas no segundo trimestre deste ano realizou um total de seis workshops, abordando temas como Servidores e Storages; Microsoft e VMware; HPN e Sistema Comercial; Serviços e Missão Crítica; e Solution Selling.

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FEED

PARCEIROS MICROSOFT REUNIRAM-SE EM WASHINGTON

Na WPC 2014, a Microsoft concentrou as experiências em determinadas áreas de atenção, entre as quais tiveram destaque as seguintes: CLOUD – com a aposta num portfólio capaz de entregar mais eficiência,

economia e agilidade; BIG DATA – apresentando novas soluções para as empresas preverem e aproveitarem oportunidades de negócios, transformando megadados em resultados; MOBILITY & DEVICES – abarcando dispositivos e serviços criados sob medida para a “era da mobilidade”, com recursos de segurança incomparáveis e suporte 24/7; ENTERPRISE SOCIAL – que engloba soluções para as empresas se adequarem às novas formas de interação, fazendo mais em menos tempo.

Divulgação/Microsoft

Em julho, como acontece anualmente, a capital dos Estados Unidos foi palco da Worldwide Partner Conference – o megaevento que reúne parceiros globais da Microsoft para alinhamento estratégico e apresentação de novidades. A HervalTech foi representada em Washington por seu gestor geral, Wagner Alledo, e por Emerson Schmidt, arquiteto de soluções Microsoft.

Divulgação/HP

DISCOVER LAS VEGAS: NOVIDADES MARCARAM 75º ANIVERSÁRIO DA HP

Vice-presidente da divisão Converged Systems, Tom Joyce fez um dos keynotes

Roberto Oliveira (Aplub), Paulo Borba (Ciber Equipamentos Rodoviários), Tino Piccoli Junior (Procergs) e Wagner Alledo (HervalTech) marcaram presença no evento

Promovido duas vezes ao ano para revelar novos produtos e diretrizes da empresa, o concorrido HP Discover incorporou um ingrediente especial à edição realizada de 10 a 12 de junho em Las Vegas: a comemoração dos 75 anos da companhia fundada por Bill Hewlett e David Packard. Foi em 1939, com um investimento inicial de US$ 538 para montar seu primeiro produto (um oscilador de áudio), que os dois alunos da Stanford University deram início à HewlettPackard. Um de seus primeiros clientes foi a Walt Disney Studios, que adquiriu oito osciladores de áudio para a produção do longa “Fantasia”. Setenta e cinco anos depois, a empresa nascida numa garagem em Palo Alto (Califórnia) é uma das maiores e mais conceituadas fornecedoras de tecnologia do planeta, sendo reconhecida pelo DNA inovador. Nesse último Discover Las Vegas, a companhia mostrou novidades em servidores, soluções de rede, storage, cloud computing, mobilidade, impressão e sistemas pessoais (veja mais nas seções Architecture, Spotless e Personal Systems). A HervalTech esteve representada no evento pelo gestor geral Wagner Alledo, e alguns clientes da empresa também marcaram presença por meio de seus gestores de TI – Roberto Oliveira (Aplub), Paulo Borba (Ciber Equipamentos Rodoviários) e Tino Piccoli Junior (Procergs).

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IT MATTERS

EVITANDO DESASTRES E GARANTINDO A CONTINUIDADE DO SEU NEGÓCIO Aury Fink Filho*

N

a maioria das empresas, a operação fica inviabilizada no caso de indisponibilidade da infraestrutura de TI. As possibilidades para uma ocorrência são muitas – de terremotos, inundações e temporais a eventos não naturais, como incêndios, sabotagem, vandalismo, vírus e até mesmo erro humano.

No planejamento de DR utilizam-se algumas métricas, sendo as mais importantes o RPO (recovery point objective) e o RTO (recovery time objective) para cada um dos processos do negócio, além do custo de investimento. O RPO pode ser definido como a perda máxima de dados tolerada na eventualidade de um desastre, e o RTO, como o tempo máximo aceitável para resumir os serviços que ficaram indisponíveis no evento. Já o custo de investimento depende de algumas variáveis (infraestrutura necessária, quantidade de aplicações e dados a serem replicados), além de estar

diretamente ligado ao RPO e ao RTO: quanto mais próximo de zero for o alvo dessas métricas, maior será o custo. É imprescindível o alinhamento com a alta direção da empresa para que um projeto de DR seja bem-sucedido. Para obter-se o investimento necessário, devem ser utilizadas como fator de convencimento as perdas de valores tangíveis (prejuízo de faturamento e lucros, custo de funcionários parados, etc.), assim como as perdas de valores intangíveis (confiança do mercado numa empresa que não consegue manter seus sistemas disponíveis, insatisfação de clientes que não conseguem comprar, etc.). A melhor prática indicada para a montagem de um planejamento de DR é a contratação de uma consultoria, a fim de que seja realizada uma análise de todos os processos e suas dependências, possibilitando indicar quais processos são necessários para assegurar “business continuity”. A HP e a Hervaltech possuem grande expertise em projetos de DR, com diversos cases em clientes de diferentes portes, sempre entregando soluções completas e garantindo a continuidade do negócio. Aury Fink Filho é arquiteto de soluções ESSN na HervalTech ©iStock.com/balckdovfx

Para gerir a continuidade, é preciso reunir todos os aspectos necessários ao funcionamento da empresa num evento de interrupção e criar um plano de BC (business continuity) com o envolvimento de todas as áreas da empresa. Já a

recuperação de desastres (DR – disaster recovery) é um subconjunto do plano de BC e se aplica aos processos, políticas e procedimentos necessários para resumir a operação da infraestrutura de TI no evento de uma indisponibilidade, sendo responsabilidade da gerência de TI a montagem desse planejamento. Normalmente, um plano de DR consiste na replicação de dados com uso de equipamentos e softwares instalados em dois locais distintos e separados por alguns quilômetros, minimizando a chance de que um desastre atinja ambos ao mesmo tempo.

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IT GUIDE

ANUNCIE NO GUIA DE OPORTUNIDADES DA IT MANAGEMENT O IT Guide é um espaço concebido para fornecedores de diferentes segmentos divulgarem produtos e serviços de qualidade para o mercado corporativo. Se sua companhia também se enquadra nessa descrição, consulte-nos sobre possibilidades de participação nas próximas edições: itmanagement@hervaltech.com

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FUN

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