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O GESTOR

EVENTOS E VIAGENS CORPORATIVAS Edição 15 – 7 a 13 de maio de 2017

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Parte integrante do Jornal PANROTAS

MANTENEDORES ALAGEV

A polêmica cobrança

de bagagens

A cobrança de bagagens também afetará as empresas e viajantes corporativos

Daniel Iacomini, comprador de Viagens Globais da BRF

HÁ ALGUNS MESES O TEMA COBRANÇA EXTRA PELO DESPACHO DE BAGAGENS NOS VOOS DO PAÍS VEM TOMANDO ESPAÇO E CRIANDO DÚVIDAS em toda a indústria turística – tanto para quem viaja quanto para quem trabalha no setor. A norma, criada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), passou por uma série de liminares e suspensões durante o período, mas acabou sendo aprovada. Diante disso, as companhias aéreas no Brasil precisaram definir quais seriam seus critérios de cobrança. Gol, Latam e Azul estipularam o preço de R$ 30 para a primeira mala, pesando até 23 quilos. A Avianca, até o momento, segue sem co-

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brar, mas pode começar a adotar a medida a partir de agosto. Muito se fala sobre o impacto que a regra causará em quem viaja a lazer, mas como fica a questão para os viajantes corporativos? Em viagens curtas, principalmente no País, é comum que os colaboradores carreguem apenas uma bagagem de mão. Porém, em deslocamentos mais longas e internacionais, muitas vezes mais de uma mala é necessária. De acordo com o gestor de viagens da IBM para América Latina, Marcel Frigeira, as empresas que enviam seus funcionários serão bastante afetadas, principalmente as que têm uma política de escolha de menor tarifa. “Haverá um aumento no número

de viajantes declinando a passagem mais barata, pois ele precisará fazer o despacho e ela não dará essa opção”. Para que isso não aconteça, algumas medidas estão sendo pensadas. Uma delas é que as on-line booking tools (OBT) criem uma alternativa na qual seja possível selecionar se haverá envio de malas ou não. Com essa checkbox, apareceriam apenas as tarifas relacionadas à preferência de cada viajante (se ele fará despacho ou não), economizando tempo do gestor ou agência de resolver problemas no pós-compra. Para o comprador de Viagens Globais da BRF, Daniel Iacomini, ainda há uma série de dificuldades que o mercado enfrenta

em termos de tecnologia e adaptabilidade das OBTs. “Nenhuma das ferramentas, até o momento, está 100% pronta para retratar este novo tipo de tarifa”, afirma. As alternativas já foram discutidas, mas a implementação delas é algo mais difícil de acontecer.

01/06/2017 20:18:57


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