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Assista ao editorial comentado na versão digital do JP
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EDITORIAL
^ Alex Souza ^ alex0panrotas.com.br
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Atípico e incerto foram dois ad jetivos que se tornaram clichês para definir 2014. Atípico pela realização da Copa do Mundo no País no mesmo ano de eleições em diversas esferas, e incerto porque, por mais que pipocas sem previsões aqui e ali no início
de 2014 ou no final de 2013, não se sabia ao certo qual seria o re sultado desta equação. No turismo, deram-se bem prin cipalmente as empresas que de alguma forma trabalharam com a Copa do Mundo. Quem não o fez teve de suar muito para ao
menos empatar com 2013, quem sabe crescer levemente ou re duzir ao máximo os níveis de queda. O que mais se ouviu foi: trabalhamos mais e faturamos o mesmo [ou menos]".
Este 2015 que acaba de come çar será atípico se comparado
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^ Continuação da pág.03
aos anos que antecederam 20H, quando o turismo se acostumou a crescimentos de dois dígitos. Ele parece bem mais previsível do que 2014, pois, salvas exceções, todos preveem um ano desafiador, com crescimento baixo ou zero. Porém, não estamos ouvindo mui to falar em recessão, como ocor reu com muitas empresas no ano passado. "Será o ano de arrumar a casa", disse um dos economis tas ouvidos pela reportagem, em referência às medidas que devem ser implementadas pela equipe econômica do governo federal ao
longo dos próximos meses. Esta edição especial do Jornal PANR0RTA5 é dedicada a pers pectivas para 2015. Conversamos com os presidentes de algumas das principais entidades do se tor, de diferentes segmentos, para saber como eles vislumbram este ano. Ainda sob o efeito do 2014 di fícil para a maior parte, notamos cautela e até uma certa ansiedade para que o ano deslanche logo e eles possam botar a mão na mas sa e fazer acontecer.
Em suma, espera-se um ano mais difícil para o internacional devido
à provável alta do dólar nos próxi mos meses. Mas,como o brasileiro vem cada vez mais pegando gosto por viajar, a queda das viagens ao Exterior deve fazer aumentar as viagens dentro do Brasil. No cor porativo fica a dúvida: será que as empresas diminuirão as viagens como conseqüência da redução de gastos ou, ao contrário, mandarão seus executivos a campo, ainda com mais força, a fim de buscar e fechar novos negócios? Estaremos observando!
E na sua empresa, qual a estraté gia e previsão para 2015?
Mercado > Alex Souza
ESTA EDIÇÃO ESPECIAL DO JORNAL PANR0TÁ51RM OPINIÕES DE PRESI DENTES DAS PRINCIPAIS ENTIDADES DO SETOR SOBRE AS PERSPECTIVAS PARA O TURISMO EM 2015. Nossa re portagem ouviu também o economista sê nior Fábio Gomes Bentes, da Confederação Nacional do Comércio de Bens. Serviços e Turismo (CNC), que nos deu um panorama macro de como poderá se comportar a eco nomia brasileira neste ano.
Na visão dele. 2015 tende a ser um ano tão desafiador quanto 20U. Por parte do consu midor. ele diz. a confiança tem estreita re lação com o mercado de trabalho, visto que "99% dos recursos dos brasileiros vêm daí". E a alta na geração de empregos, que em 2013 foi de 2,8%, em 201A atingiu apenas 1%. segundo dados do Cadastro de Empregados e Desempregados (Cagedl do Ministério do Trabalho e Emprego. "Por isso a confiança tende a cair", diz Bentes. As perspectivas de baixo crescimento eco nômico também colaboram para uma me nor confiança do consumidor neste ano. "2015 será um ano para reduzir inflação, aumentar juros. Ou seja. desfavorável para o consumidor", analisa Bentes. Por parte do empresariado, prossegue o economista, a desconfiança é similar, visto que o vare jo teve em 2Ü1A o pior desempenho desde 2003. "O setor de serviços está recuando e a indústria, consequentemente, patinando. Então o empresariado vê a produção dimi-
V Continuação da pág. 05 nuir, o crédito encarecen do... São variáveis que não se alteram de um mês para o outro", afirma Bentes. "Até a metade do ano, a tendência é tudo continuar como está."
No caso específico do turismo, um bom termômetro pode ser o índice de geração de empre gos do Caged. O estudo mos tra que, nos 12 meses entre novembro de 2013 e novem bro de 20 U, foram gerados 99,9 mil postos de trabalhos formais, o pior resultado da série histórica do Caged, des de 2008 - em 2013 foram 130 mil. "Para o turismo, 2015 tem o agravante do dólar, que se espera fechar o ano acima de R$ 2,75". pontua Bentes (a entrevista foi realizada ainda em dezembro).
O economista reforça o fato de o turismo ser um setor de representatividade para a economia, com 3,5 milhões de empregos, ou 8,5% da for ça formal de trabalho do País - contando a informal, o índi ce pode chegar a 10%. "É um segmento que ainda cresce mais que a média geral: nos últimos 12 meses, o setor cresceu 2,9%, ao passo que a média geral foi de 1,1%. Em 2013 foram 4% e 1,8%, res pectivamente".
"2014 e 2015 devem ser anos parecidos, mas talvez 2014 possa ter uma vantagem, pois os ajustes esperados por par te do governo possam fazer a diferença. 2015 vai pagar o preço pela arrumação da casa", finaliza o economista.
Saídas: São Paulo e Campinas
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'Período de viagem: entre 07/01/15 a 30/04/2015. Consulte saídas de outras cidades. Termos e Condições: Os pacotes de férias vendidos através das Operadoras Copa Vacations e Agências de Viagens não estão disponíveis para compra diretamente com a companhia aérea. Voos operados de/para o Aeroporto de 5anta Clara (SNU) ás terças-feiras e sábados, via Panamá. Preços por pessoa em ocupação dupla. As tarifas são apresentadas em Reais (R$) e em Dólares Americanos (USD1, calculados em 08/12/2014, convertidos ao câmbio de USD 1,00 = RS 2,70, sujeito a variação oficial do dólar. Não acumulável com outras promoções e/ou descontos. Tarifas sujeitas a disponibilidade e aplicáveis até esgotar as ofertas Tarifas de ida e volta para voar em classe econômica, exclusivamente como pacote de férias. A responsabilidade por ciuestões relacionadas com alojamento, transfers, passeios e qualquer serviço terrestre adicional é de atribuição direta entre os operadores e seus fornecedores, no destino. Outras restrições se aplicam, bem como sanções por alterações e/ou diferença de tarifa. Por favor, no momento da compra verifique com a sua Operadora ou Agência de Viagens. Copa Airlines reserva-se o direito de limitar a quantidade disponível de assentos para essas tarifas. Consulte as condições de financiamento.
Conectados tudo é possível
Conllnuação da pág. 06
Alexandre Sampaio, presidente do Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade da CNC
PRESIDENTE DO RECÉM CRIADO CONSELHO EMPRESARIAL DE TURISMO E HOSPITALIDADE (CETURl DA CNC, ALEXANDRE SAM PAIO DIZ QUE A ALTERAÇÃO DO DÓLAR EM DEZEMBRO FOI UMA "CONFIGURAÇÃO DRAMÃTICA E PONTUAL DO FINAL DE ANO", que se refletirá com a tendência de os brasileiros viajarem mais pelo Brasil nos próximos meses."Os preços estão exorbitantes e aqueles que não compraram com antecedência, não devem fazer isso agora. Como boa parcela dos brasileiros não se pro grama com antecedência para viagens, deve haver um incre mento significativo no turismo doméstico."
Sampaio analisa que a nova equipe econômica do governo Dilma tem se mostrado mais pró-ativa, gerando bons reflexos no mer cado. O presidente do Cetur acredita também que, em relação à hotelaria, as previsões apontam para um futuro incerto: "Di versos fatores ajudam no desempenho do setor, como a estabi lização do dólar, o crescimento do PIB, agronegócios e outros segmentos."
Sobre 20U,Sampaio disse que o ano foi bom para alguns Estados. "No Rio, por exemplo, a Copa do Mundo ajudou muito, o que não ocorreu em todos os lugares. Em São Paulo, o torneio inter rompeu a realização de eventos e congressos. No segundo se mestre houve eleições, que ini biram as viagens corporativas", pontuou."A meu ver, 2014 foi um ano razoável e 2015 entendo que pode ser bem melhor, depen dendo do cenário econômico a ser desenhado", finaliza.
o JORNAL P>l/V/?Or>lSCONVERSOU COM ALGUNS
EMPRESÁRIOS DO SETOR E PERGUNTOU:
"COMO VOCÊ VÊ SUA EMPRESA EM CINCO ANOS?"
VEJA O QUE ELES RESPONDERAM.
presidente da Blue Tree Hotéis
Tenho duas perspectivas para a Blue Tree: de médio e longo prazos e de curto prazo. Na primeira, está a continuidade do plano de expansão que teve início com os 13 novos empreendimentos em construção e de estarmos em 2017 com 55 hotéis em operação. Também fazem parte desta visão o fortalecimento e aperfeiçoamento do nosso sistema de gestão de resultados, assim como o foco na excelência dos serviços e na capacitação das pessoas que são ações contínuas para sustentação sólida e positiva da expansão da Blue Tree.
A segunda perspectiva, de curto prazo, é continuar a prática de ino var na hotelaria, como tem sido o nosso DNA. Como as tendências e mudanças estão acontecendo muito rapidamente no mundo, pela tec nologia e pela diversidade, estamos fortalecendo a capacitação de um grande número de pessoas nos empreendimentos, que será expandida para locais onde abriremos hotéis, pois inovação e cultura de serviços nascem no dia-a-dia.
Por fim, acredito que nós temos que participar juntos da construção do turismo do Brasil que queremos."
DADO NASCIMENTO, diretor da New Line e Nascimento Turismo
"A Nascimento tem previsão de continuar crescendo, abrindo novas filiais e, ao mes mo tempo, conquistando cada vez mais a confiança dos agentes de viagens. Tanto pelos canais de venda atuais, quanto pelos novos a serem criados."
ANDRÉ KHOURI, diretor da CNT Consolidadora
"A CNT é pioneira no desenvolvimento de tecnolo gias que ajudam as agências de viagens a entrar no mercado de vendas on-line de passagens. Da qui a cinco anos, a empresa será uma das prin cipais responsáveis por alavancar as vendas via internet e celular de todas as agências do País."
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presidente do Conselho da Rextur Advance
"A nossa empresa continuará com altíssima tecnolo gia para atender nosso fantástico crescimento, sempre com o apoio dos clientes: as agências de viagens."
MICHAEL BARKOCZY, presidente da FLytour Viagens
"Estaremos antenados e ligados às inúmeras mudan ças importantes às quais nosso mercado passa todos os dias e, assim, seguir nossa missão, que é fazer com que os brasileiros possam, cada vez mais, usufruir de suas férias tão merecidas. Trataremos de continuar a buscar diferencias competitivos, sempre aliados a bom atendimento, qualidade de serviço, tecnologia, pessoas e presença de mercado, atuando com transparência e os bons costumes empresarias que sempre nortearam todo Grupo Flytour."
AROLDO SCHULTZ, presidente do Grupo Schultz
"A Schultz há anos tem foco no agente de viagens e conti nuará neste caminho. Seguiremos investindo na seleção de fornecedores, distribuição de produtos turísticos em todo o Brasil e na facilitação da venda via o agente de via gens e da compra pelo consumidor final. Hoje já somos o maior distribuidor de produtos turísticos do Brasil e, den tro de cinco anos. sonhamos ser também em Portugal e na América Latina. Até 2020, a Schultz terá milhares de agências e agentes P.O.T.As e verá um turismo mais pra zeroso para todos."
diretor geral da Decolar.com
A Decolar.com acredita que o consumidor será cada vez mais on-line. E por isso conti nuaremos a investir pesado em tecnologia, inovação e mobilidade que estejam de acordo com este público que, em cinco anos. terá ain da mais poder de compra, uma vez que já cres ceram na era das redes sociais e das compras on-line de livros, jogos etc. Vale destacar que este público deve movimentar absurdamente o mercado da internet e mobile. Se hoje no Brasil a fatia on-line de viagens não passa de 20%, em 2020 deve chegar pelo menos a 50% (ainda abaixo dos EUA que hoje já é de 60% e deve crescer para 80% até 2020) e não pode mos nos esquecer que não estamos falando só de passagens aéreas. As pessoas continua rão a comprar, sobretudo via mobile, o que já compram hoje. só que em maior escala e com as implementações de novas tecnologias ampliarão cada vez mais o leque de compras on-line: seja aéreo, hotel, carro, navio, ingres so e até passagem de ônibus intermunicipal, por que não? E aguardar para ver. E. assim como fomos pioneiros no mundo on-line, es peramos acompanhar de perto a evolução do nosso mercado e fazer parte de um dos seg mentos que mais crescem no Brasil."
diretor geral do Royal Palm Hotéis & Resorts
"O Royal Palm Hotéis & Resorts vive um momento de grandes projetos e muitos planos de expansão. Estamos abrindo diversas frentes de trabalho, investindo em um Centro de Convenções que será um mar co no mercado de eventos bra sileiro. Também seremos ope radores de novos hotéis [em alguns seremos também um dos investidores, em outros puramente operadores). São pro jetos escolhidos a dedo", com muitos diferenciais e alta siner gia com os empreendimentos atuais. O futuro portfólio inclui resorts, hotéis upper-midscale e hotéis econômicos. Também iniciamos nossa operação de time sharing, o Royal Palm Vacation Club, que já está com boa performance. Em cinco anos, deveremos ir de 662 para 2,4 mil apartamentos. Em cinco anos, deveremos ir de 950 para 2,3 mil colaboradores!"
Luck Receptivo
Esperamos que nossa empresa consiga manter o rit mo de crescimento. Temos cada vez mais investido em participação em feiras e workshops para divulgação dos nossos destinos, bem como em tecnologia, igual mente, vimos investindo na capacitação de nossa mão de obra e na renovação/adequação de nossa frota para melhor receber o turista, Aos poucos vamos aumen tando os passeios ofertados, criando passeios de inte ratividade com a cultura local e captando novos locais de lazer e descanso."
LUÍS VABO, vice-presidente do Reserve
"Através de processos cada vez mais automati zados, integrados aos fornecedores de conteúdo e serviços, e operados por um novo profissional, antenado, capacitado e criativo, planejamos os próximos cinco anos com a visão da elevação do conceito de ges tão de viagens para gestão de despesas corporativas, trans ferindo o foco das agências especia lizadas, da área de serviços para a área financeira das em presas clientes."
CHEGOU O ANO DE DAR ESPAÇO À CRIATIVIDADE NAS AGÊNCIAS DE VIAGENS, DE ACORDO COM O PRESI DENTE DA ABAV, ANTONIO AZEVEDO. ELe confessa que 20U não foi apenas atípico, mas também negativo para mui tas das afiliadas à entidade. "As viagens de corporativo e La zer ficaram empacadas por conta dos grandes eventos que o País realizou no ano e isso impactou diretamente na receita das agências", afirma. "Por outro lado, o setor teve a vitória da aprovação do Projeto de Lei 5.120/2001, que reconhece a atividade das agências de viagens, após 13 anos de tramitação no Congresso."
Azevedo também crava: agências de viagens que não se rein ventarem a partir de 2015 perderão ainda mais espaço para as vendas diretas e passarão a correr sérios riscos. "As OTAs vão continuar existindo, mas já se nota um crescimento enfra quecido delas e a tendência é de que as maiores comprem as menores", analisa. "Diante disso, as agências físicas têm de estar de cabeça aberta para inovar, pois quem fizer o básico terá sérias dificuldades. Nossas afiliadas têm de agregar no vos valores para ter direito a cobrar pelo serviço, e o segredo para isso é capacitação."
Quando Azevedo fala em capacitação, é claro que ele também se refere ao treinamento sobre os destinos vendidos, porém, o presidente da Abav afirma que apenas esse conhecimento ficou defasado diante da nova concorrência. "Capacitar-se. a partir de agora, significa olhar menos para o passado e mais para o futuro. Olhar para o comissionamento ficou para trás. Não há outro caminho que não seja atuar como consultoria, atender de maneira personalizada, oferecer a viagem que o cliente sempre sonhou", indica. "Outra alternativa que o on-line não oferece é a segmentação de público, isto é. se especializar em roteiros gastronômicos, musicais, de aventura e natureza."
Enquanto esse é o papel das agências de viagens em si. o objeti vo da Abav para 2015 é convencer suas afiliadas que não há outro
Antonio Azevedo, presidente da Abav
caminho além da criatividade e do investimento em tecnologia. Azeve do afirma que vai buscar o diálogo com o trade para provar a importân cia em reverter a tendência do con sumidor de buscar as OTAs. "Preci samos implantar uma nova cultura e doutrinar nunca é fácil. Toda dou trinação ocorre de maneira lenta, mas é preciso mostrar que enquan to uma agência de viagens funcionar apenas como uma loja, e não como consultoria, as coisas continuarão do jeito que estão", afirma o pre sidente. "O agente de viagens deve enxergar seu papel de fomentador da atividade econômica do turismo. É ele quem vai oferecer o produto."
Entre outros aspectos, a Feira da Abav em 20U ficou marcada pela rejeição à abertura ao público final por par te dos expositores, que acabaram multados por não abri rem os estandes. A medida, portanto, foi revista e a partir deste ano a feira terá estrutura diferente. "Isso mostra que dialogamos com os expositores e tentamos aproxi mar o consumidor ao mercado. Ao ser notada insatisfa ção, trocamos o modelo do evento", defende Azevedo. Não é só essa mudança, contudo, que será vista na 43^ Abav Expo. Agora com três dias de duração, a fei ra será realizada de quinta-feira a sábado, para dar espaço a agências menores que não podem deslocar representantes em dias de semana. Para fugir do ho rário de pico do trânsito de São Paulo — já que a feira continuará no Anhembi — o horário de funcionamento será das 12h às 20h.
O ANO DE 20U FOI DESAFIADOR PARA AS AGÊNCIAS DE VIAGENS DO INTERIOR DE SÃO PAULO. Como se não bastasse o avanço tímido na economia do País, a Copa do Mundo e as eleições resultaram em queda na receita da maioria. Porém, o ano serviu para mostrar novos caminhos às empresas, segun do Marcelo Matera, presidente da Aviesp. "Algumas agências começaram a notar quem são seus grandes aliados contra a venda direta: as vendas de grupo, atendimento e segurança para os clientes", afirma o dirigente. "Mas não é só isso: há um movimento que cresceu muito em 2014 e deve ser ainda mais consolidado ano que vem — a segmentação de agências em ni chos de público específicos, como fãs de vinho, aventura, educativo, público GLBT e outros. Não adianta mais oferecer apenas as mesmas coisas que as ÜTAs vendem."
Além do atendimento personalizado, Matera afirma que é imprescindível investir em tec nologia. "A internei estimula muito as viagens, e o interior ainda conta muito com o 'olho no olho". É importante unir os dois fatores e estar no on-line para que o cliente note a presença da agência quando estiver buscando tarifas na internet, e assim passe a concorrer com as pro moções apelativas das OTAs". avalia. "A partir daí, sobra à agência o papel de resgatar as reu niões em grupos com seus clientes, que é um dos serviços mais importantes no interior."
Em suma, Matera confessa que 2014 atípico e não foi positivo para as agências de viagens do Estado de São Paulo e do Brasil, mas enxerga otimismo em 2015 para aqueles que souberem se adaptar às novas exigências do segmento. "No ano passado, muitas agências sentiram na pele as dificuldades e notaram que, se nada mudar,correm risco. Somando redução de cus tos a determinação, atendimento e criatividade, poderemos ver o início do resgate das viagens com agentes."
A opinião de Matera sobre 2015 vai ao encontro da do presidente da Avirrp. Evandro Oliveira, para quem 2015 será um ano de mui to trabalho. "Estamos redefinindo nossas ações e posição no merca do, uma vez que muito do que fazí amos anteriormente hoje em dia é feito online. As remunerações que antes eram embutidas agora são declaradas, e o valor da prestação de serviço é questionado. Este ca minho é irreversível, mas acredi to em uma solução que passe por uma redefinição de funções, com
foco na prestação de serviço. So mente por meio de uma assessoria eficaz, que venha a trazer otimiza ção de recursos e segurança aos passageiros, é que conseguiremos satisfazer suas necessidades e ex pectativas, gerando fidelização", diz Oliveira.
Ele conta que, para 2015, já estão programados alguns eventos da Avirrp, como a Oficina de Turismo, que será voltada à capacitação de profissionais e será realizada no fi nal de fevereiro, e a 19® Feira Avirrp, já programada para 14 e 15 de
agosto. "Além da função de reciclar e formar, estas ações são a base de recursos para que possamos reali zar nossos propósitos. Já estamos com a documentação aprovada para a criação da Casa do Agente de Viagens, com o Sinavirrp passando a funcionar no mesmo endereço que a associação, e também já re alizamos uma assembléia com os agentes de Ribeirão Preto e região, tendo o apoio de todo o trade local para realizarmos este trabalho de resgate dos associados e de fortale cimento da instituição", diz.
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COMO QUASE TODOS OS SETORES DA ECO NOMIA, A HOTELARIA DISSE ADEUS AO ATÍ PICO ANO DE 20U COM METAS DE INFLA ÇÃO E PIB NÃO ATINGIDOS PELO GOVERNO FEDERAL, e sabe dos ajustes que vêm pela frente, sobretudo o das tarifas públicas. O Jornal PANRO TAScomersou com os presidentes das quatro princi pais entidades do segmento — Enrico Fermi (ABIH), Alexandre Sampaio (FBHA), Roberto Rotter (Fohbl e Daniel Guijarro (Resorts Brasil) — . que abordam os principais desafios e tendências para 2015. Para Guijarro, "ainda há muita incerteza sobre 2015, mas que será um ano difícil não há dúvida nenhu ma". Enrico Fermi, da ABIFI, concorda. "Os dados econômicos não são favoráveis e a carga tributária é muito pesada",justifica Fermi. Uma das principais preocupações de Guijarro vem dos ajustes nas tari fas públicas. "Depois da folha de pagamento, o item número dois na despesa de um hotel é a energia elétrica. Sabemos que a eletricidade será reajusta da. Só não sabemos o tamanho da 'dose'." Em rela ção à taxa de ocupação e diária-média, o presidente da Resorts Brasil prevê para este ano um incremen to de 3% na taxa de ocupação e 7% na diária média. "Dessa forma, estaremos repondo a inflação, sem que a diária-média cresça de fato. "Em 2014, deve remos bater 56% de ocupação e R$ 579 de diária média. Os números do ano passado ainda não foram fechados, mas acreditamos que serão os mesmos de 2013", estima ele.
o presidente da ABIH, Enrico Fermi: "carga tributária pesada"
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Roberto Rotter, presidente do Fohb;"teremos um 2015 mais difícil, de ajustes fiscais e pouco crescimento."
^ Continuação da pág. 16
"A curto prazo, teremos um 2015 mais difícil, de ajustes fiscais e pouco crescimento, dada a estag nação da economia e o grande número de empreen dimentos hoteleiros que serão entregues ao longo deste ano", concorda com Guijarro o presidente do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb).
Roberto Rotter.
Em relação ao perfil dos hotéis. Alexandre Sampaio, da FBHA, enfatiza o crescimento dos hostels (alber gues). "Vemos essa tendência no Brasil, sobretudo na cidade do Rio de Janeiro por causa da explosão midiática dos Jogos Olímpicos de 2016", analisa o presidente da federação. "Cidades onde o agronegócio é líder na economia também, cada vez mais, têm sido alvo da hotelaria."
Na esfera política, em tom uníssono, os presiden tes das entidades querem a manutenção dos proje tos do Ministério do Turismo e do ministro Vinicius Lages no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. "No ano passado, enviamos uma carta reiterando nosso desejo pela permanência do mi nistro Lages no cargo. Nossa expectativa é tênue, pois talvez ele vá para o Ministério da Agricultura, mas temos esperanças de que ele continue à fren te do MTur", diz o presidente da FBHA, Alexandre Sampaio.
"Consideramos que o Ministério do Turismo deva dar continuidade aos trabalhos já iniciados pela atual gestão, que vem beneficiando todo o setor ao longo dos últimos seis meses", opina Rotter. "C apoio do MTur é essencial para o desenvolvimen to da hotelaria e, nesse sentido, foram poucas as vezes que conseguimos vislumbrar uma gestão tão participativa em ações funcionais e decisivas que envolvem todo o segmento", emenda o presidente do Fohb.
"Vemos com bons olhos a permanência do atual ministro no MTur", concorda Guijarro, da Resorts Brasil. "O ministro Lages é um técnico que pensa o turismo 2h horas por dia. Sabemos que os minis tros são uma prerrogativa da presidente e daremos apoio a quem quer que seja, mas se dependesse do Conselho Nacional de Turismo, ele seria recondu zido", diz Fermi, da ABIH Nacional.
Há alguns anos, as quatro entidades hoteleiras defen dem.juntas, os interesses do setor no Congresso Nacio nal e nos órgãos do Poder Executivo. "O segmento tem discurso único e agendas comuns. Isso é claro e eviden te". elogia Guijarro sobre esse trabalho conjunto. Essa iniciativa, entretanto, vai ganhar upgrade neste primeiro semestre com a "formação da Frente Parlamentar da Hotelaria Brasileira", revela Sampaio, sem dar detalhes. "É mais do que justificável a criação dessa Frente, pois a hotelaria tem uma representação importante na eco nomia do País", defende Fermi. "Regulamentar a gorje ta. focar melhor a adequação do contrato de curtíssima duração e colocar a alimentação fora do lar no Brasil Maior", enumera Sampaio, da FBHA, sobre algumas das prioridades em relação à pauta do setor junto aos par lamentares.
A cotação do dólar no Brasil tem crescido nos úl timos meses. Esse cenário não afeta o setor, pelo contrário. "Incentiva o brasileiro a viajar dentro do seu País e deixa o mercado brasileiro mais compe titivo em nível internacional", destaca o presidente da Resorts Brasil, hoje com 50 hotéis associados. "Essa conjuntura pode trazer mais hóspedes es trangeiros aos nossos resorts. No passado, a par cela era bem alta e hoje gira em torno dos 12%. 13% de ocupação internacional", conta. Por outro lado. Guijarro aponta um problema que não atinge apenas os resorts. mas toda a hotelaria: a "fuga" de mão-de-obra para o varejo e outros setores. "É uma preocupação constante", finaliza ele.
<- Coniinuação da pág. 19
ABIH — O presidente Enrico Fermi deve lançar já no próximo mês a Central de Compras da entidade. "Uma empresa espanhola, que vende 880 milhões de euros por ano em pro dutos e equipamentos para o setor, chegará ao Brasil por meio de associação com um grupo Lo cal", explica Fermi. "Teremos um grande poder de negociação", afirma ele. sem mais detalhes. Outro projeto da ABIH Nacional é a Cooperativa de Crédito. "Está em processo de organização, e quem autoriza o funcionamento é o Banco Central", conta Fermi. O objetivo dessa coope rativa é financiar "as micro, pequenas e médias empresas associadas, visto que há muita buro cracia e exigência de garantia real de 130% nos bancos".
Em relação à ampliação da base de meios de hospedagens associados. Fermi tem como meta somar dez mil até o final deste ano."Quando as sumimos em dezembro de 2010, a ABIH tinha 1.112 associados. No mês passado, tínhamos mais de A,2 mil. Estamos no caminho e conto com o apoio de uma diretoria maravilhosa e das ABIHs estaduais. Continuaremos com essa po lítica de resultado."
FBHA- 'Setembro é o mês em que ce lebraremos os 60 anos de fundação e vamos ter uma agenda à altura para comemorarmos essas seis décadas", diz o presidente Alexandre Sampaio. A nova sede da FBHA em Brasília, que será concluída este mês,vai ser inaugurada ofi cialmente em março. Ainda no primeiro semes tre, a Federação Lançará um livro sobre as seis décadas de atividades e o edital para um prê mio jornalístico. "Trata-se de uma premiação
inédita, onde premiaremos os profissionais de imprensa que escreverem as melhores repor tagens sobre hotelaria, gastronomia, sustentabilidade e outros temas ligados ao trabalho da FBHA", afirma Sampaio. A entrega será em setembro,fazendo parte da agenda dos 60 anos da entidade.
FOHB - "Continuaremos contribuindo para o desenvolvimento do setor, auxiliando na normalização e sistematização da classe e do mercado hoteleiro em geral junto ao poder público", afirma o presidente Roberto Rotter. "Passaremos a atuar em três principais frentes: competitividade, estudos e tendências e desen volvimento de talentos promovendo, entre ou tras coisas, novas pesquisas de relevância pú blica. encontros de relacionamento, workshops e eventos de capacitação que contribuam cada vez mais para a formação de mão-de-obra es pecializada", descreve Rotter.
- eptre outras iniciativas, a associação pretende se "aproximar mais do mercado corporativo como entidade", explica o presidente Daniel Guijarro, "sem deixar de lado o foco no lazer". "Em 2014, já estivemos na Academia de Via gens", exemplifica Guijarro. "Queremos tra balhar também junto a outras entidades que atuam no segmento Mice, como Alagev e Abracorp", planeja ele. "Trabalhar com as demais entidades do segmento está na nossa pauta para este ano. Isso é muito importante para nós e para o setor como um todo."
Aviação > Danilo Alves
Associação
Brasileira das Em|)resas
Aéreas
o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz: previsões negativas para 2015 devem afetar aviação"
UM período difícil para a aviação comercial é o que o PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS AÉREAS (ABEAR), EDUARDO SANOVICZ, ESPERA PARA 2015. A previsão é baseada no cenário econômico incerto. "As empresas vivem da capacidade de consumo do passageiro e do seu volume de negócios. Cerca de 70% das passagens emitidas no Brasil são corporativas e 30% a lazer. Estamos acompanhando diversas previsões negativas para 2015 e isso deverá se refletir também no nosso setor", avalia Sanovicz. Pensando em minimizar períodos difíceis, a entidade trabalhará nas ques tões levadas no ano passado ao ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, e à então candidata à reeleição, Dilma Rousseff. O objetivo final das rei-
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vindicações é "ampliar ainda mais o acesso da população brasileira ao modal aéreo e garantir, ao mesmo tempo, acesso aos novos polos eco nômicos regionais". No documen to, a Abear enfatiza que o principal obstáculo para ampliar o acesso da população às viagens de avião é o preço do querosene da aviação, que no Brasil está entre os mais caros do mundo. Outra meta do setor é igualar os custos das empresas brasileiras aos das estrangeiras. "Os quatro maiores gastos das companhias estão ligados ao QAV (querosene), tributos, infraestrutura aeroportuária e regulamentação.
respectivamente. Se tivermos mu danças consideráveis nesses itens, já teremos ganhos significativos", aponta Sanovicz. Em relação à infraestrutura, uma das mudanças que o presidente da Abear acredita ser saudável para a aviação diz respeito ao modelo de concessão dos aeroportos à inicia tiva privada. "As novas privatizações poderiam optar por um novo siste ma.Ao invés da maior outorga, como foram as últimas e onde ganha quem paga mais, a concessão poderia ser por menor tarifa, isto é, ganha o concessionário que se comprometer a cobrar menores tarifas às compa
nhias e passageiros", defende. O dirigente também faz questão de relembrar um dos principais acon tecimentos do ano passado: a Copa do Mundo. Segundo ele, o setor en tregou excelentes resultados e des fez a previsão de que a aviação seria alvo de reclamações de passageiros durante o torneio. "A Copa no Brasil foi um sucesso e esse mérito tam bém vai para as empresas aéreas, que realizaram um excelente traba lho", afirmou. "Foi um ano melhor que 2013, mas que está longe de ser positivo. Serviu para nos mos trar que as decisões que tomamos foram acertadas", completou.
A CAMARA DOS DEPUTADOS E O SENADO FE
DERAL APROVARAM, NO FINAL DE DEZEMBRO. a Medida Provisório 656/14, incorporando em seu texto o Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional. O programa tem o objetivo de estimular o setor por meio de subsídios às tarifas aeroportuárias e aos custos dos voos. Recursos do Fundo Nacional de Aviação Ci vil (Fnacl serão usados para esses subsídios, sendo que o governo poderá usar até 30% dos recursos, ou R$ 1,3 bilhão estimado para o próximo ano.
O relator da MP 656/14, senador Romero Jucá (PMDB-RR), incorporou o texto aprovado para a 652/14. do senador Flexa Ribeiro [PSDBPA). que originalmente criava o programa. Segundo o texto, metade dos assentos das aeronaves que façam voos regulares com ori gem ou destino num aeroporto pequeno ou
médio poderá ser subsidiada, com limite de 60 assentos por voo. O prazo de duração dos incentivos será de cinco anos com uma pror rogação justificada.
Entre as tarifas aeroportuárias, serão con templadas com o subsídio para estimular a aviação regional as de embarque (repas sada diretamente ao passageiro), de pouso, de permanência e de conexão. Isso inclui o Adicional de Tarifa Aeroportuária (Ataero) de 35,9% incidente sobre elas. Outras tarifas re lacionadas à navegação aérea também serão subsidiadas. Na regra geral brasileira, são considerados aeroportos pequenos e médios aqueles com até 600 mil passageiros/ano. Para a Amazônia Legal, o texto abre exceções, sendo que estabelece ainda prioridade de subvenção para as rotas com origem ou des tino nessa região em detrimento das demais.
E S
Na semana em que o Congresso aprovou a MPcom o Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional, a Tam anunciou sua estratégia, comunicada pela presidente da aérea, Claudia Sender, e pelo presidente do Conselho de I Administração
Tam S.A., Marco Antonio Bologna
NO PRIMEIRO TRIMESTRE 00 ANO, A TAM DIVULGARÁ A ES COLHA DO MODELO DO JATO QUE DEVERÁ INCORPORAR SUA FROTA DE AVIAÇÃO REGIONAL. O PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA TAM
S.A., Marco Antonio Bologna, e a presidente da aérea. Claudia Sender. anunciaram em dezembro o plano de aviação regional da empresa. "Nosso programa não depende de subsídios. Desde a criação do Fundo Nacional de Aviação Civil defendemos que estes recursos sejam usados para desen volver infraestrutura. não subsídios", disse Bologna. "Os subsídios não en tram em nossas contas, até porque
eles duram apenas cinco anos. sem garantia de renovação, e a média de vida de nosso aviões é de 12 anos", completou. Mesmo sem ter o modelo da aeronave definido, a companhia já tem a quantidade de aviões que de verá comprar: 30. sendo 18 ordens firmes e 12 opções. "Queremos algo que será entregue a partir de 2018. Estamos fechando preço e modelo do financiamento para assinar com al gum fornecedor", completou Bolog na. Segundo Claudia, de 12 a 15 novas cidades brasileiras serão incluídas à malha doméstica da companhia nos próximos três anos. dentro do plano de aviação regional. Essa incorpora ção deverá ser gradativa. Neste ano. a
meta é incluir de três a cinco destinos, que deverão ser atendidos com A319. o menor avião da aérea em operação no momento.
A Gol foi outra empresa que teve seu nome ligado a possíveis negociações com a Embraer para a aquisição de jatos E2. que incorporariam a malha da companhia em rotas de menor densidade de passageiros, que jus tifiquem a utilização de aeronaves com cerca de 130 ou 140 assentos. No ano passado, o presidente da Gol. Paulo Kakinoff, disse que a compa nhia pretende aumentar sua malha aérea regional nos próximos anos. ampliando suas operações fora de grandes capitais. Segundo o plane-
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jamento da empresa, deverão ser inseridos dois destinos por ano à malha da Gol. "Esse mercado é mui to importante para nós e estamos estudando todas as possibilidades", afirmou.
Em dezembro, o presidente da Avianca Brasil, German Efromo vich, concedeu uma entrevista à revista A/r Transport World e anunciou que a aérea terá voos para Flórida (Miami e Orlando], a partir deste ano. A companhia prevê para 1° de março a integra ção do Programa Amigo ao Lifemiles. programa de fidelidade da Avianca Internacional. É esperado também para 2015 a incorporação da Avianca Brasil à Star Alliance. Sobre a aviação regional, Efromo vich disse que a aérea apoia o pro grama do governo e que defende a posição de que esse nicho é im portante para o desenvolvimento do País. "AAvianca Brasiljá opera cinco destinos regionais e tem in teresse em participar do projeto. No entanto, estamos aguardan do as definições das regras para estudar e elaborar um plano de ação", concluiu.
A Azul, que inaugurou em de zembro do ano passado suas pri meiras rotas internacionais, Fort Lauderdale e Orlando, ambos com saída de Campinas, não revela in formações sobre futuros projetos por estar em período de silêncio, segundo a assessoria de comuni cação da aérea.
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Edmar Buli, presidente da Abracorp:TMCs cresceram entre 7% e 8% em 20U
Eduardo Murad, presidente da Alagev, vislumbra 2015 complicado
ATÉ O FINAL DO SEGUNDO TEMPO, JÁ QUASE NOS ACRÉSCI
MOS, AS NOTÍCIAS ERAM DE QUE 20U FECHARIA NO MÁXIMO
EMPATADO COM 2013 PARA O CORPORATIVO, talvez com um leve crescimento. Afinal, o que se ouviu ao longo do ano passado todo foi: "o corporativo parou durante a Copa", o que impactaria no balanço final das empresas. Porém, no início de dezembro, a Abracorp divulgou durante sua reunião internacional, no Cfiile, que suas associadas fecharam 20U com crescimento de 6%."O corporativo conseguiu se recuperar", afirmou o presidente da entidade, Edmar Buli.
Poucos dias depois, a associação reviu para cima a expectativa de alta. "Conversando com os associados, que registraram um mês de novembro muito bom, acreditamos que a média de crescimento do ano pode chegar a 7% ou 8%", disse Buli.
Presidente da Alagev, Eduardo Mu rad classificou 2014 como difícil, embora "uma área ou outra tenha tido um ano razoável". De acordo com ele, esperava-se um segundo semestre mais forte, que pudesse compensar as baixas do primeiro. "Mas a curva não subiu", disse o dirigente."Todo mundo se resguar dou. Os preços acabaram não ex plodindo, mas o conservadorismo das empresas ficou mais evidente." Murad vislumbra um 2015 também
complicado, pois a economia não está boa e isso se reflete nas viagens corporativas, com a redução de custos". Ele acre dita que o ano será melhor que 2014, mas não chegará perto de 2013. Será um período de estratégia e inteligência. Muita gente vai trabalhar em 2015 para ganhar em 2016. Vejo redu ção no número de eventos, mas um foco maior em eventos que tragam resultados. Os gastos serão bem controlados." Edmar Buli, por sua vez. mostra-se preocupado com as altas ocupações nas companhias aéreas, o que afeta os horários dos viajantes corporativos. "Isso precisa ser preservado. Não sei se as tarifas, para se chegar a essa ocupação, são de qua lidade, mas no corporativo houve aumento da tarifa média", pontuou.
Para ele, os desafios das TMCs e da Abracorp para 2015 serão capacitação, treinamento, tecnologia e integração de sistemas. 2015 promete ser um ano de corte de custos no governo, de crescimento zero novamente. O que pode ser visto com preo cupação pelos empresários. Mas em viagens corporativas são oportunidades. As empresas vão precisar buscar mercado e novos negócios. Para isso, é imprescindível viajar. Vejo um ano bom para este segmento e para outros também. O turismo vai continuar crescendo, pois o potencial no País ainda é enorme."
O diretor da Abracorp, Gervásio Tanabe, disse quem neste ano a entidade composta por 31 TMCs irá desenvolver o segmento Mice, por meio de ações de qualificação junto aos gestores de eventos das agências. Nós percebemos que há uma aborda gem positiva neste segmento e, deste modo, a entidade parti cipará de forma mais efetiva, ajudando as agências e associa ções a desenvolverem esse programa", disse Tanabe. Uma das ações será a realização do Fórum Abracorp Mice, de 5 a 8 de março, no Centro de Convenções de Fortaleza, no Ceará, com a participação somente dos diretores das agências, segundo a entidade.
A associação também entrou em contato com entidades que têm interesse em oferecer ou apoiar a capacitação dos gesto res. Iremos atuar também para que as grades curriculares das universidades sejam revistas e atualizadas, buscando uma integração da sala de aula com o dia a dia do setor. Tudo será realizado com ações integradas com as demais entidades e também com o apoio do Ministério do Turismo", completou.
A ABRACORP FECHOU ACORDO COM A LEROSA, QUE A PARTIR DESTE ANO FORNECERÁ RELATÓRIOS E ANÁLISES ECONÔMICAS AOS ASSOCIADOS. O di retor Fernando Ferreira Leite esteve na Convenção Internacional da enti dade, no Chile, e deu um panorama do que vem por aí em nossa economia. A recomendação do especialista é inves tir para colher frutos do final de 2016 em diante. "O Brasil precisava de uma canetada e a presidente deu. A equipe econômica austera é o remédio ne cessário e estamos moderadamente otimistas. O novo ano será difícil, mas estamos falando de crescimento zero e não de recessão. Mesmo se houver re cessão será passageira. E no setor de viagens, depois de anos crescendo dois dígitos, fala-se em um aumento de um dígito, pois existe ainda uma demanda muito grande represada. Para o setor de vocês cair, precisaria ser uma gran de recessão", analisou Ferreira Leite. "Hoje o brasileiro fica dois anos a mais com seu carro, para poder viajar todo ano", comentou.
"Estamos falando de um ano e meio para o Brasil voltar a crescer a índices maiores que a média mundial. Quem investirvai ganhar mercado e dinheiro. Mas é preciso passar por 2015, ano de corte de gastos e menos investimen tos". Ele recomendou ainda a prote ção contra a oscilação do dólar, maior ameaça ao setor de viagens, por meio da prática de hedge.
O SETOR DE CRUZEIROS MA RÍTIMOS VIVEU UM BOOM NO BRASIL AO LONGO DA PRI MEIRA DÉCADA DOS ANOS 2000, CRESCENDO TEMPO RADA APÓS TEMPORADA ATÉ CHEGAR AO PICO DE 850 MIL PASSAGEIROS TRANS PORTADOS EM 2010-2011. Apesar do sucesso, os dirigentes e representantes das armadoras com atuação no País já alertavam à época que, caso alguns entraves não fossem solucionados, a ten dência seria de queda nos anos seguintes.
Em 2013-2014-, os dez navios que percorreram o litoral brasileiro transportaram cerca de 6A0 mil passageiros. Para o atual verão, a expectativa é de que o número de clientes se mantenha, embo ra com uma embarcação a me nos. Na avaliação do presidente da Clia Abremar, Marco Ferraz, as armadoras estão entendendo melhor o gosto dos brasileiros. "A quantidade de passageiros e ro teiros se manteve, mas há mais mini-cruzeiros. fazendo com que os números devam ser iguais aos da temporada anterior", ele diz. "Perdemos um navio por proble mas de infraestrutura. custos, regulação, mas os que estão aí conseguirão transportar mais gente."
O presidente da Clia Abremar ressalta também o fato de que. embora a quantidade de navios
tenha caído pela metade na comparação com a melhor temporada da história (2010-2011), o número de clientes transportados não diminuiu na mesma proporção, "demonstrando um amadurecimento na confec ção de itinerários".
Marco Ferraz não acredita na diminuição do consumo de cruzeiros marí timos no Brasil em 2015. Ele diz que uma das razões do sucesso da mo dalidade no País é o fato de que, em muitos dos casos, vê-se grupos nos navios, com famílias inteiras, amigos, colegas de empresa... Os minicruzeiros também se mostraram uma estratégia de sucesso e acabam sendo um trampolim para cruzeiros mais longos, pois, segundo Ferraz, 82% destes cruzeiristas retornam. Para as próximas temporadas, a Clia Abremar espera que mais portos de escala possam estar à disposição das companhias. "Dará para criar coisas novas, pois estamos em conversas com diversos destinos." Este ano, os dez navios que navegam águas brasileiras farão 907 escalas em 20 cidades, contando Buenos Aires, Punta dei Este e Montevidéu.
Uma tendência que a Clia Abre mar vem percebendo entre os cruzeiristas brasileiros é o au mento dos cruzeiros no Exterior. O que é positivo, na visão de Mar co Ferraz: "porque isso chama a atenção das companhias, que vão identificar o Brasil como um mercado forte". Como 40% dos cruzeiros do mundo ocorrem no Caribe, a região também é a pri meira na preferência nos brasi leiros. Com destaque para rotei ros que não exigem do brasileiro a necessidade de visto.
Magda Nassar, interinamente na presidência da Braztoa
SE PUDESSE FAZER UM PEDIDO PARA 2015, A ASSOCIAÇÃO BRA
SILEIRA DAS OPERADORAS DE TURISMO (BRAZTOA) pediria um ano sem oscilação do dólar e com a economia estável. Para a entida de que representa as operadoras de viagens e que tem cerca de 100 integrantes, um dos ingredientes para que 2015 seja um ano de su cesso em vendas é torcer para que a nova equipe econômica montada pela presidente Dilma Rousseff faça um excelente trabalho e con siga "controlar" a moeda norte-a mericana.
"Em linhas gerais, se a economia andar bem há chances de cres cermos cerca de 10%. É cedo para falar, mas temos uma previsão de crescimento girando em torno de
6% a 10% nas vendas em relação a 2014, e a oscilação do dólar será determinante para o nosso resul tado", explicou Plínio Nascimento, da Nascimento Turismo, que. após a saída de Marco Ferraz, passou a dividir o posto de presidente da entidade com Magda Nassar (Soft Travei), Eduardo Zuquim [Ambien tal) e Eduardo Barbosa (Flot). Embora o dólar tenha disparado nos últimos meses de 2014, Plínio e Magda estão confiantes quanto ao ano que se inicia e na estabili zação da moeda norte-americana. "A oscilação gera insegurança. Se ele fixar na casa dos US$ 2,90 te remos menos passageiros, porém mais faturamento. Se ele ficar em US$ 2.60 teremos a situação inver
sa. Qualquer cenário é bom. desde que se mantenha estável", acredita Plínio Nascimento.
Já Magda prefere apostar no his tórico de vendas da Braztoa, que costuma crescer no segundo se mestre. Para ela, com a estabilida de do dólar, as chances são gran des de 2015 ter um desempenho acima de 2014. O fato de também não ser um ano eleitoral contri bui. A dirigente, no entanto, aposta em velhos e conhecidos destinos, como Estados Unidos e Argentina, por exemplo.
E muito difícil um destino cair tão rapidamente no gosto dos brasilei ros como Dubai, por exemplo. Um conjunto de fatores que fez com que o Emirado tivesse sucesso:
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ligação aérea, promoção do destino por meio de novelas e uma forte ação de marketing no País. Embora países como índia ou Tailândia estejam investindo no País, os brasileiros que estão viajando pela primeira vez ainda optam por Esta dos Unidos. Canadá, Argentina e Europa. A parcela que faz uma viagem para Ásia. Indochina ou Pacífico, por exemplo, ainda é muito pequena", afirmou Magda. Outros fatores que podem contribuir para o bom desempenho dos associados Braztoa em 2015 são as estratégias e ações que estão sendo pensadas. A entidade aprovou em meados de dezembro dois destinos (Nova Zelândia e Kissimmee) que passam a ser associados. Em abril deverá sair do papel a Tu rismo Week Flórida, com preços promocionais para o destino preferido dos brasileiros nos Estados Unidos. Cuba é outro destino que ganhará uma Turismo Week temática. Além destas ações, a Braztoa fará um roadshow por cinco ci dades brasileiras que ainda serão divulgadas. A idéia é fazer durante um dia inteiro, e em cada cidade, evento de promoção, que contará com presença de operadores associados e desti nos. A iniciativa, no entanto, ficará para o segundo semestre.
O ANO DE 20U COMEÇOU PROMIS SOR, COM DÓLAR GIRANDO EM R$ 2,40 E EXPECTATIVA GRANDE EM RELAÇÀO ÀS VIAGENS DE LAZER DU RANTE A COPA DO MUNDO. A reali dade, porém,foi diferente. A moeda norte-america oscilou durante boa parte do ano, as viagens mingua ram e a alta temporada aconteceu após o torneio de futebol. O panorama não foi dos melhores para a entidade, que deve fechar 2014 com 5,8% de crescimento nas vendas, na comparação com 2013. Embora ainda esteja em ascensão, é um incremento inferior ao verifi cado nos últimos anos.
"Foi um ano atípico, principalmen te pela Copa do Mundo, que fez com que os brasileiros adiassem as viagens para agosto e setembro, e com as eleições. Somado a isso tivemos a questão cambial", lem bra Plínio Nascimento. Entre as ações no ano, as edições da Turis mo Week ajudaram a impulsionar as vendas, além das participações em eventos, entre eles os Encon tros Comerciais Braztoa. Antes de deixar a presidência da entidade. Marco Ferraz havia destacado o crescimento do Encontro Comer cial no Rio de Janeiro, que ganhou mais um andar e tem se consoli dado como o principal evento de turismo do Estado no primeiro se mestre. Plínio Nascimento,que divide a presidência da Braztoa
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A rede de hotéis mais importante de origem argentina, a Amérian, acaba de acrescentar a seu portfólio o Amérian VILla Huapi Resort, empreendimento a dez minutos de São Carlos de Bariloche e a sete minutos do aeroporto internacional que atende a região dos lagos patagônicos. O complexo é o maior da área. com 102 apartamentos nes ta primeira etapa, além de fitness center, spa, playroom e setor para a prática de atividades náuticas, às margens do lago Nahuel Huapi. Desde o mês passado é possível fazer reservas para janeiro. Nos pró ximos anos. o Amérian VilLa Huapi Resort ganhará unidade residen cial. um hotel quatro estrelas superior e um salão de convenções para 300 pessoas. A rede iniciou suas atividades em Córdoba. em 1992, sendo precursora do sistema condo-hotéis na Argentina. Hoje, conta com 28 empreendimentos,sendo U deles em projetos em diferentes províncias do país. Informações: vvww.amerian.com.
' últimas quatro décadas, a história do turismo brasileiro tem sido escrita com muitas letras, mas a expressão marcante, quefixa credibilidade pelo valor informativo, pela abrangência temática,pela pluralidade das abordagens tem sido a PANROTAS. Lembro-me do ontem, dos meados dos anos 70, quando o Guia começava a se transformar na leitura obrigatória da grande comunidade do nosso irade, com suas iniciais planilhas de voos, alçando, a cada ano, posições mais elevadas na mídia turística, incorporando informações densas e abrangentes, selecionandofatos significativos, destacando os avanços do setor e se tomando o nosso lume. Passo a passo, a PANROTAS consolidou-se como a grande vertente informativa e analítica do trade e, para coroar sua qualificada posição no ranking, abriu o Fórum PANROTAS, um dos mais celebrados e renomados eventos do setor.
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Janeiro, Fevereiro e Março
Saindo de Santos e visitando Buenos Aires, Montevidéu e Punta dei Este.
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Angra dos Reis, Búzios e Ilhabela.
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Para mais informações, acesse royalcaribbean.com.br ou ligue 0800 892 0206.
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