Beto Bianchi

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Por$olio

BETO BIANCHI

"O mundo vai para o saco” Arte, lixo, memórias e histórias de rua


Tendo em vista a vasta produção de trabalhos de arte ao longo dos úlGmos 25 anos, optamos aqui por selecionar alguns trabalhos que dialogam mais profundamente com a proposta de resiência/exposição atual. Ou seja, trabalhos anGgos que já se uGlizavam de objetos encontrados nas ruas, descartados pelos citadinos para a criação de colagens, bem como trabalhos mais recentes, sobretudo os produzidos para as duas úlGmas exposições individuais, realizadas em 2019, na cidade do Rio de Janeiro. Ao final, fizemos uma pequena compilação de trabalhos de dois outros projetos que também se relacionam com a temáGca da cidade e seus objetos descartados, remontados e transformados em readymades e telas.


#oldproduGons

Tïtulo: Officeboy. Ano: 2000. Dimensão: 2,0 X 1,20m. Colagem sobre tela, técnica mista (crayon, acrílica, cola plásGca colorida).

O trabalho de arte “Officeboy”, primeiro lugar no Prêmio Rio Jovem Ar0sta, promovido pela RioArte (Secretaria Municipal de Cultura do Rio) no ano de 2001, dialoga com o espaço urbano e com os problemas sociais enfrentados pelos sujeitos na cidade. Esta obra uGliza vários materiais como uma tampa de privada descartada no lixo, um absorvente feminino, esponjas de limpeza usadas que vão se somando a grafismos, desenhos e pinturas com Gnta acrílica e cola plásGca compondo um universo aberto a diferentes leituras. O nome de vários bairros da periferia da cidade cobrem o entorno do quadro, onde também observamos um ônibus lotado feito de trincheira entre policiais e bandidos, um presídio (Bangu 1), churrasquinho de gato. A palavra fluxo grafada no absorvente ínGmo dentro do vaso, indica o movimento urbano, de criação e destruição. Na tampa da privada, estão colados vários recortes de noecias de jornais populares sobre o coGdiano violento do Rio. As cores vivas, sobretudo o uso do verde, chama atenção para o meio ambiente urbano que, somados ao azul, remetem às cores da cidade. Crianças jogam bola. Além disso, a tela/cidade é cercada por arames farpados desenhados com tubo de cola preta, dando relevo e chamando atenção para a segregação presente na urbe. Um assalto a mão armada, um Groteio. A violência vivenciada coGdianamente. A obra é rotacional. Não acreditamos ser necessário aqui realizar uma análise semióGca ou mesmo descrever o quadro em seus detalhes, pois cremos que a arte deve ser uma obra aberta. O olhar é atravessado pela cultura e experiência de cada um. Vale somente destacar que há mais de vinte anos buscamos refleGr sobre a urbe uGlizando de materiais do coGdiano, descartados ou não. Na época, havia uma discussão sobre o “inconsciente coleGvo”. Imagens e objetos que tocam o outro pela sua ressignificação e montagem em tela.


Título: Dia D. 1998. Dimensão: 2,0 X 0,70m. Exposição: Selarón e Beto Bianchi. Sabor & Arte. Rua Joaquim Silva, 15. Técnica mista: colagem sobre tecido, pedaço de galhardete, chapinhas, spray, acrílica e crayon.

A obra Dia D, exposta numa exposição em dupla com Jorge Selarón no início dos anos 2000, possui elementos que também dialogam com o problema da poluição do meio ambiente urbano. A colagem de um fragmento de um banner com a letra D, reGrado de uma peça publicitária do governo no dia de luta contra a dengue, no centro da tela, interage com prédios, igreja, flor metamorfoseada em símbolo de radioaGvidade, energia nuclear, carros e suas descargas poluentes soltando monóxido de carbono na atmosfera. Em letras desenhadas na Gpologia do profeta urbano GenGleza, a palavra Crepúsculo, infere a possibilidade de uma catástrofe, como a ocorrida na Segunda Guerra Mundial, no dia D, que significou a morte de vários seres humanos.


Novamente vemos a problemáGca social da vida em favelas do Rio e a questão da desigualdade. Neste trabalho inGtulado Outdoor, o arGsta transforma uma placa de propaganda da revista Caras, que remete à vida de celebridades brasileiras como a de arGstas de cinema holliwoodianos, em outdoor no alto de uma favela. Nesse senGdo, a placa no alto de um morro, brinca com o letreiro de Hollywood, abrindo a leitura para os objetos de desejo das classes populares e todo paradoxo presente no contraste entre as vidas dos pobres nas comunidades da periferia e os ricos que aparecem nas fotografias da revista. Título: Outdoor. 2002. 0,70 x 0,80m. Técnica mista. Colagem de placa de polipropileno encontrada no lixo, Gnta acrílica, corante, crayon.


Detalhe da obra. Titulo: Minha Lápide. 2000. 0,70 X 0,30m. Técnica mista: Colagem sobre madeira, tela de nylon, azulejo e Gnta acrílica.

O subúrbio tem muito azulejo. Integrada aos bairros do subúrbio carioca, a criação passou por uma discussão sobre os usos do azulejo nas casas suburbanas. E do corpo como casa da alma. Pensar a vida e a morte das cidades e dos cidadãos. O belo e o grotesco. Ao mesmo tempo, uma brincadeira, um jogo com a arte tumular dos cemitérios de elite onde as lápides são cobertas de mármore e granito, estatuárias de famosos arGstas estrangeiros imigrantes. A morte do pobre é bem mais simples do que isso. Um caixote leva o morto. A tela de nylon da colagem protege ou avisa sobre a putrefação do corpo e os bichos, moscas, baratas, ratos, aranhas, vermes e todos os insetos que dele podem se alimentar quando jogados numa cova rasa. A grafia lapide em amarelo sem acento lembra os trabalhos de Arthur Bispo do Rosário, que foram objeto de pesquisa de Beto Bianchi quando da instalação e performance realizada no InsGtuto Pinel, junto ao ator John Vaz, que recitou textos de Antonin Artaud e Nise da Silveira, em 1996.


Título: “Marlyn Monroe na borracharia do Zé”. 2003. 2,0 x 1,20m. Técnica mista: Colagem de pneu de bicicleta, recortes de revistas pornôs, disquetes de computador anGgo, spray, Gnta acrílica, corante, crayon, caneGnha hidrocor. XI Exposição UniversidArte. Local: Universidade Estácio de Sá. Campus do Centro. Abril de 2003.

Várias referências se encontram e conversam neste trabalho de arte. De Andy Warhol e sua Merlyn à calendários com mulheres nuas geralmente pendurados em oficinas mecânicas e borracharias do subúrbio da cidade, o arGsta, lembra de “popozudas” e grafa nomes de dançarinas cantadas por Fausto Fawcey que compunha letras de m ú s i c a s o b r e o c o G d i a n o d o underground carioca. Há também uma críGca subliminar ao tratamento dado às mulheres, que se apresentam como disquetes. O que era um disquete senão um disposiGvo de memória e gravação de dados do computador que, já naquela época começavam a ser descartados como lixo, por terem ficado obsoletos face ao desenvolvimento tecnológico, desGno mais poluente da nova fase do capitalismo mundial?


Em diálogo com o sagrado-profano, a instalação é uma oferenda ao “Deus Capital". O mundo do consumo é lembrado. Bonecos teletubes aparecem junto com embalagens de MacDonalds e Cocacola. Uma ode que inverte signos e é também um chamado à reflexão sobre o que a arte propor sobre o coGdiano do consumo e do descartável.

Titulo: Instalação “Macumba Pop”. Técnica mista: vasilhas de argila, bonecos plásGcos, caixas de sanduíche de papel, velas, latas de alumínio do refrigerante Coca-cola, garrafa de vidro de cachaça, canudos plásGcos, pipoca e farofa pronta. Exposição COBRECOS. Congresso Brasileiro de Comunicação Social. Local: UERJ.


Uma instalação de azulejos quebrados, fragmentos de sonhos de uma classe média de ter uma moradia na Barra da Tijuca, num prédio construído por Sérgio Naya que foi ao chão, desabou, em 1998. Considerado um dos maiores desastres na história da engenharia civil brasileira, deixou 8 mortos e 200 famílias desabrigadas.

Titulo: Instalação “Palace II”. Técnica mista: Colagem de fita de isolamento e azulejos quebrados no chão. Exposição COBRECOS. Congresso Brasileiro de Comunicação Social. Local: UERJ. 2000.


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Um objeto qualquer pode ser alçado à condição de obra de arte. Duchamp afirmava que os objetos não possuem um valor em si, mas que o adquirem em função do juízo de um sujeito e da validação conferida a eles pela definição de uma "autoria". E foi isso que Beto Bianchi fez neste ready-made inGtulado Relógio, onde uma série de objetos são ressignificados na montagem de um relógio onde encontramos de maneira aleatória objetos díspares. Uma defesa de que o trabalho aresGco visa romper as fronteiras entre arte e vida coGdiana - afinal, todo e qualquer Gpo de material pode ser incorporado à obra de arte , como clamavam os dadas e os surrealistas e todos os tributários desses movimentos de vanguarda do século passado. Título: Relógio (ready-made reGficado). Técnica mista: Madeira, arame, telefone, calota, fios, tomadas, latas, pregos, interruptor, spray. Exposição COBRECOS. Congresso Brasileiro de Comunicação Social. Local: UERJ. 2000.


Título: A morte. 1998.1,0 x 0,60m. Técnica mista: colagem e pintura sobre tela. Radiografia. Coleção ParGcular de Leonor Pellicionne.

Mais uma referência ao mundo pop das celebridades. Com que corpo eu vou? Videologias. O que há por dentro de um corpo de um cantor de uma banda famosa que comete suicídio? A colagem de uma radiografia polemiza a morte de Kurt Cobain. Uma tesoura recorta o tempo. Vida e morte das imagens. Um anjo caído? O que as asas dão a ver? O que o olhar esbugalhado do anjo da morte, do inferno, veem do lado de cá, fora da tela? Brincadeira com as palavras e as coisas, como no quadro Las Meninas de Velásquez, analisado por Michel Foucault. Ou como no Angelus Novus de Paul Klee ou no olhar do Grito de Münch? Diálogo de Beto Bianchi com os arGstas barrocos, das vanguardas e da pop art. Sobrevivências de outros anjos e sujeitos atormentados por outras máquinas mercantes em outras modernidades, talvez nem tão líquidas quanto a atual.


#skatearte À esquerda. Título: "SkaGsta crucificado". Ready-made. Técnica: arrame farpado , spray, madeira e shape de skate velho. Exposição ColeGva Shape DIY. Galeria Olho da Rua. Botafogo, RJ. Outubro de 2017.

Beto Bianchi é reconhecido ainda por sua presença e ação como skaGsta, no ColeGvo XV, que agrega skaGstas de várias gerações que lutam pelo skate livre na cidade do Rio de Janeiro. Também parGcipou de eventos de Skate que uniam a práGca esporGva à manifestações aresGcas e musicais. A cultura do skate é sobretudo urbana e a experiência do arGsta também acaba atravessando sua criação. UGlizando shapes e demais partes que compõe um skate, Beto Bianchi transforma a função original do mesmo e produz objetos únicos, ready-mades, troféus para campeonatos e obras que também pensam o corpo e a urbe, a violência e a cultura coGdiana da cidade e suas ruínas.

Em cima. Sem etulo. Ready-made. Técnica: caneta bomber vermelha e pregos sobre madeira e shape de skate quebrado. Coleção parGcular de Luciene Carris. 2019.


Título: Troféu Master Na VP é assim. Campeonato de Skate na Vila da Penha. Readymade. Técnica mista: torneira de ferro velho , spray, madeira e shape de skate quebrado. 2015.

Título: Troféu Mac tric. Arraial do Monkey “Não vai ter Monkey. Túnel Noel Rosa. Readymade. Técnica mista: adesivo, garrafa, copo de vido , spray, madeira e shape de skate quebrado. 2016.


Memória do chão. Urbes brasileiras. Um olhar para #buerilproject baixo percebendo o trabalho de metalurgia dos bueiros que outrora que, ainda hoje, constroem texturas únicas. Singuralidades do território do caminhante. História da telefonia, do saneamento, da iluminação e, mais recentemente, dos cabos de internet, da TV a cabo. Retângulos e quadrados, losangos, círculos e esferas variadas criando outros traços e riscos ao rés do chão. Empresas, trabalhadores imigrantes, governos gravando marcas e criando outros relevos na cidade. Visão plásGca do mundo. Quem ainda tem um olhar suGl e apurado para as coisas simples do coGdiano de uma metrópole de escritas plurais? Traçado urbano entre o singular e o óbvio, repeGGvo, velho, enferrujado pelas chuvas, pelo lixo, pelo deformado pelas pegadas diárias dos transeuntes. Quem olha para o chão, vê o quê? Além das pedras portuguesas, do concreto, do asfalto, das cerâmicas anGderrapantes para a leitura dos deficientes visuais? Qual solo você pisa na cidade? O que te liberta e o que Título: Um rato só não faz verão. 2 x 1,20m. Técnica mista: Colagem, te oprime? Esgoto, Força e Luz, Águas fluviais. O que te Gnta acrílica, crayon, spray, corante, rotogravura artesanal, ratoeira. dizem? O que são os restos que se acumulam pelo Universidarte. Estácio de Sá. 2002. caminho? Alguém pensa nas ruínas? Nos buracos que vão mudando de função pela cidade? Arte e trabalho. Grafias múlGplas que nos jogam na história e na memória dos sujeitos que se atravessam no contemporâneo na série #buerilproject do arGsta.


Título: Governo Esgoto. 1,0 X 1,0m. Técnica: print em relevo; Gnta a c r í l i c a s o b r e t e l a . C o l e ç ã o parGcular de Andréa Casa Nova. 2017.


Título: Desgoverno. Instalação urbana. Pneus, madeira quebrada, buraco no asfalto, caixa de feira e lama. 2020.

#omundovaiprosaco2020

Uma outra caracterísGca da obra de Beto Bianchi é seu trabalho na rua. Na época da faculdade, nos idos de 1990, um projeto coleGvo desenvolvido pelo arGsta foi o Cordel Umbilical, instalações e performances onde os arGstas enchiam o carro de objetos e materiais e obras prontas, paravam em qualquer esquina, amarravam uma corda e iam pregando os trabalhos e montando objetos variados, interferindo em praças, esquinas e ruas da cidade. Uma retomada da criação na rua aparece recentemente nesta intervenção numa esquina movimentada da Rua Barão do Bom ReGro quase em frente ao anGgo Zoológico da cidade, onde carros enfrentam o desafio que passar por uma cratera a céu aberto e o acúmulo de água transforma o buraco em um reservatório de mosquitos da dengue, zika e chikungunha. A sujeira se acumula. Ao interferir no buraco, rearranjando o lixo, o arGsta chama atenção da população para o descaso com a cidade. Tanto, que no dia seguinte à intervenção, a prefeitura arrumou o asfalto, cobrindo o buraco e reGrando o entulho e os pneus que lá se acumulavam como um lixão clandesGno no meio da rua.


#omundovaiprosaco2020

Título: Balinha do Coração. Bala não deflagrada envolvida em papel de bala de morango comesevel. Ready-made em processo para exposição no CMAHO, caso o projeto seja aprovado no presente edital.

Uma banda punk de Brasília chamada Galinha Preta, possui

várias músicas de críGca ao sistema. Uma delas tem como nome “Saco PlásGco”: "O saco de plásGco é a nova bomba nuclear O saco de plásGco com o mundo vai acabar Vai pro saco O mundo vai pro saco”. É disso que se trata o novo trabalho de Beto Bianchi. RefleGr sobre o lixo produzido no tempo presente no senGdo mais amplo possível. As balas perdidas, colecionadas viram, nas mãos do arGsta, ready-mades que chamam atenção para as ruínas de um projeto de civilização que, pautado pelo consumo desenfreado e pela violência, visando cada vez mais a exclusão social, agora está em crise. A necropolíGca insGtuída pelo Estado é lembrada pela bala. A impunidade. As víGmas, na maioria crianças pobres de comunidades periféricas são simbolizadas pela embalagem de balinhas geralmente vendidas no sinal ou na porta das escolas, algumas vezes alvejadas de bala em pleno dia. Mas o significado da balinha do coração se abre para muitas outras possibilidades de leitura, que só olhando para a montagem, aquele que olha poderá ver atravessado pela sua experiência estéGca, cultural e social. Um grito da arte que propõe um levante do olhar, pensamento por imagens, imagens de pensamento para os tempos sombrios que correm.


#omundovaiprosaco2020

Título: Cocalixo. Técnica: colagem de latas, garrafas pet e rótulos plásGcos de Coca-cola sobre tela, spray, Gnta acrílica. 2020.


#omundovaiprosaco2020

Sem etulo. Obra em processo. TĂŠcnica mista: arame, embalagens de plasGco, chinelo, cabide, ďŹ ta k7 encontrada na rua.


#omundovaiprosaco2020

Título: Black Friday RJ. 2020. Técnica: Colagem de adesivos de campanhas publicitárias e políGcas, spray, Gnta acrílica sobre banner encontrado no lixo.


#artedofodasse Inorgânico que diz sobre o orgânico. Criação que grita a destruição e o terror. Foi a arte que "ligou o foda-se" ou foram os seres humanos? Paradoxos que percorrem a obra de Beto Bianchi num berro do subúrbio carioca que também é pedaço de mundo e pensa a violência e os restos. Vida e morte das ruas. Ferocidade da urbe. Velocidade dos tempos sombrios onde nem vomitando a sujeira toda tem gente que se toca e sente! Que quem experimente ser olhado por esses trabalhos do arGsta catador das ruínas do mar urbano seja tocado, atravessado por uma arte inconformada com o deserto do real. Texto da curadoria da exposição “Arte do Fodasse”. Sem etulo. Ready-made reGficado. Técnica mista: sacos plásGcos amarrados em moldura de madeira de espelho quebrado. 2019.


#artedofodasse

Detalhes de Título: Mafuá na Av. Brasil. 2,0 x 1,0m. Técnica: colagem de lata de thinner, vergalhão, papelão, Gnta acrílica, spray. Exposição Arte do Fodasse. Audio Rebel e Duck Walk Pub. 2019.


#artedofodasse

Sem etulo. 1,0 x 1,0m. Técnica mista: colagem de boneca plásGca, correntes, cadeados, spray, mãozinhas de coçar, remédio veterinário prata, luzes coloridas.


#artedofodasse

Título: Perna rosa. 2,5 x 0,30m. Técnica: perna de manequim sobre mdf envolvida por arame e Gnta acrílica. 2019. Exposição Arte do Fodasse. Audio Rebel e Duck Walk pub.


#artedofodasse

Titulo: Matador de tartaruga 1. Ready-made reGficado. Série Matadores de Tartarugas. Técnica: rede de nylon de pesca envolvendo isopor. Exposição individual Arte do Fodasse. Audio Rebel e Duck Walk pub. 2019.


#artedofodasse

Título: EsGvadores modernos. Ready-made. Técnica: carregadores de telefones celulares envolvendo saco de entulho cheio de isopor e papelão. Exposição individual Arte do Fodasse. Audio Rebel e Duck Walk pub. 2019.


#artedofodasse

Título: Matador de Tartaruga 2. 1,0 x 0,5m. Técnica mista: colagem de canudos sobre tela, Gnta acrílica 3D e cola plásGca. Exposição individual Arte do Fodasse. Audio Rebel e Duck Walk Pub. 2019.


#artedofodasse

Título: A casa caiu. 1,0 x 0,60m. Técnica: colagem de faixa de interdição da defesa civil e lama tóxica de Brumadinho, MG, em carcaça de TV Plana.


#artedofodasse

Título: O Beijo de Arame. 0,60 x 0,30m. Técnica: Arame galvanizado em moldura de madeira preta. Note no detalhe que numa das exposições ocorreu um jogo de luz na montagem transformando a obra. Exposição individual Arte do Fodasse. Audio Rebel e Duck Walk Pub. 2019.


#artedofodasse

Título: A bola do vizinho. 0,60 x 0,90m. Técnica mista: colagem de bola de plásGco e faca enferrujada, spray e Gnta acrílica sobre pedaço de geladeira velha. Exposição individual Arte do Fodasse. Audio Rebel e Duck Walk. 2019.


#artedofodasse

Título: Oceano. Para Djavan. 1,50 x 0,85m. Técnica mista: Colagem de saco plásGco, caixas de papel diversas, embalagem de ovo de isopor sobre tela, Gnta acrílica. Série Matador de Tartaruga. 2019.


#artedofodasse

Título: Ato de vandalismo n. 1.1,50 x 0,85m. Técnica: Colagem de cerca plásGca sobre tela e Gnta acrílica. Exposição individual Arte do Fodasse. Audio Rebel e Duck Walk pub. 2019.


#artedofodasse

Título: White out. 2,50 x 0,60m. Técnica: Gnta acrílica sobre pedaço de telha de amianto. Exposição individual Arte do Fodasse. Audio Rebel. 2019.


#artedofodasse

Título: Open. Ready-made para Duchamp. Técnica mista: tampa de vaso sanitário, espelho sobre mdf, Gnta spray. Exposição individual Arte do Fodasse. Audio Rebel. 2019.


#artedofodasse

Título: Fome RetráGl. 1,0 x 1,30m. Técnica: colagem de marinex, perfex, durex, inox, latex, durepox, esponja, latas de alimentos variados, crayon, Gnta acrílica, caneta poska. Exposição individual Arte do Fodasse. Audio Rebel. Coleção Audio Rebel. 2019.


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