Revista abcc junho de 2010

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Artigo

Rações Sob Medida para as Condições da Fazenda

Figure 4. Média da perda relativa de matéria seca das seis rações comerciais (RC) após imersão de 30 a 240 minutos em diferentes salinidades e temperaturas.

seriam a aeração, os métodos de alimentação e a dinâmica da água em conjunto com o controle da conversão alimentar, uma vez que a ração não consumida está sujeita a perda de nutrientes e a deteriorar a qualidade da água. Uma vez na água, quanto mais rápido a ração é ingerida pelo camarão, melhor. A primeira meia hora mostrou ser crítica porque, para a maior parte das rações testadas, quase 50% da perda de matéria seca ocorreu durante este período. Mas isto pode não se aplicar para todas as

rações como, por exemplo, a ração comercial 5 (RC 5) que apresentou uma maior perda de matéria seca depois de 120 minutos em contraste com a RC 8 onde quase 65% da lixiviação ocorreu nos primeiros 30 minutos de imersão (Figura 4). Estas diferenças ilustram as características intrínsecas em cada ração.

Efeitos da temperatura e salinidade O uso de uma mesma ração

sob diferentes salinidades pode resultar em padrões diferentes de lixiviação e a perda de matéria seca foi mais pronunciada em águas oligohalinas do que hipersalinas conforme demonstrado nas salinidades de 5 e 47 ppt, respectivamente, que refletem os extremos deste parâmetro nas fazendas de camarão pesquisadas. Em comparação à salinidade, o efeito da temperatura sobre a perda de matéria seca foi insignificante nas variações de temperatura observadas nas fazendas.

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