Revista Vila Mais - Setembro de 2016

EXEMPLAR DE CORTESIA

ENTREVISTA Rosane Queiroz mostra as musas

SAÚDE Tecnologia do laser para homens

BELEZA Cores e cortes de cabelos da estação

NOVIDADE Brinquedos para todas as idades

BAR Uma mistura de loja e enoteca

COMUNIDADE

Os territórios culturais e a história dos bairros

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ÍNDICE entrevista

saúde

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22 beleza

comunidade

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bar

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Rosane Queiroz revela em livro algumas das musas que inspiraram canções famosas de nossa MPB.

Projeto, redação, produção e comercialização: Página Editora Rua Marco Aurélio, 780 CEP 05048-000 Vila Romana São Paulo - SP Tel.: 3874-5533

novidade

Diretor: Ubirajara de Oliveira Redação: Gerson Azevedo e Nanci Dainezi Fotografia: Tiago Gonçalves Projeto Gráfico: Simone Spitzcovsky sspitzcovsky@icloud.com Editoração Eletrônica: Ericson Blasquez, Kátia Fortes, Thiago Álan e William Mastrangi Publicidade Vila Madalena: Anita Linetzky, Fátima Chaves e Silvana Baia

(FOTOS) TIAGO GONÇALVES, ARQUIVO PÁGINA EDITORA E DIVULGAÇÃO (CAPA) TIAGO GONÇALVES

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Tel.: 3874-5531/3874-5532 Vila Pompeia: Hilda Gomes, Solange Mathias e Suely de Souza Tel.: 3874-5533/3874-5534 Vila Romana e Vila Leopoldina: Marisa Pernicone, Raissa Sousa e Rosana Braccialli Tel.: 3874-5536/3874-5538/3874-5539 Impressão: Arvato Indústria Gráfica LTDA Setembro • 2016

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ENTREVISTA Rosane Queiroz escreveu o livro “Musas e Músicas”

FOTO DIVULGAÇÃO / PALOMA LOPES

reveladas As musas

São 33 histórias que revelam quem são as musas das músicas da MPB. “Foram dez anos de pesquisa e escrever o livro lançado pela Editora Tinta Negra em 2014”, conta a autora que é jornalista e trabalhou em redações como Marie Claire, Vida Simples, Brasileiros e Veja SP Luxo, onde fez reportagens especiais, perfis e entrevistas, além de atuar em produção de conteúdo e consultoria editorial.

A música sempre fez parte da vida de Rosane. “Minha família é religiosa e desde cedo participei de corais de igreja. Foi no coral que aprendi muita coisa em matéria de canto e música”. É pianista desde criança e nos últimos anos Rosane resolveu retomar a carreira de cantora.

Fez shows na Vila Madalena, no Dartur Bar, restaurante Almodóvar, Livraria da Vila da Fradique Coutinho e, mais recentemente, no Espaço Cultural Alberico Rodrigues. Nos últimos dois locais, “foi um bate-papo musical em que cantei músicas do meu livro”, diz.

Para revelar quem eram as musas das músicas do livro, Rosane entrevistou pessoal-

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ENTREVISTA mente alguns compositores e musas. Com outros, fez uso da tecnologia disponível, ou seja, skype ou e-mails para saber das histórias que estão por detrás das canções “Fiz o trabalho de pesquisa e entrevista sozinha, sem patrocínio”, explica.

Conta Rosane que foi bem recebida por muitos compositores e musas, mas também teve algumas dificuldades. Ela não conseguiu entrevistar a “santíssima trindade”, ou seja: Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil. Com Gil, Rosane teve contato depois do livro lançado e que prometeu futuramente recebê-la para falar de suas músicas dedicadas às mulheres.

A escritora teve críticas e rsenhas positivas sobre seu livro. “Apesa da distribuição da editora não ter sido muito eficiente”, lamenta. Jornalistas como Nelson Motta, falaram bem e da importância do livro para a música brasileira.

“Musas e músicas...” não é o primeiro que Rosane escreveu.

Em 2004, ela contou, em livro, sua experiência pessoal de morar sozinha no livro “Só – Dores e Delícias de Morar Sozinha”, (Globo), e que está disponível em e-book pelo site http://e-galaxia.com.br.

Em breve, Rosane vai lançar outro livro, “Diferencial: qual é o seu?”. E tem outros projetos de livros, a continuação, e o volume

2 do “Musas...” que ela tem mais de 20 novas histórias para serem contadas de outras musas e até pensa em uma versão masculina sobre o tema. “São poucas músicas dedicadas aos homens. Tem a ‘Leãozinho’, do Caetano Veloso, ‘Amigo’, do Roberto Carlos e ‘O samba do Arnesto’, do Adoniran Barbosa. Uma característica é que essas foram músicas escritas para amigos e não por amor, como as dedicadas às mulheres.”

Saber quem eram e como as músicas foram criadas torna a leitura muito divertida de “Musas...”. Por exemplo, Lígia, de Tom Jobim, “era uma professora primária e, de fato, não andou com Tom Jobim pela praia até o Leblon, mas aceitou uma carona no fusca azul do maestro”. Anna Júlia, primeiro sucesso da banda Los Hermanos é outra história deliciosa. Entrevistada, a musa contou à Rosane que o ar blasé com que a banda a descreveu seria, na verdade, apenas timidez.

As músicas e as musas estão divididas em capítulos no livro de Rosane, o que permite ao leitor não seguir a ordem da edição. Toda as histórias, entretanto, merecem serem lidas.

Algumas são divertidas e outras mostram a criatividade do compositor. O hit “Menina Veneno”, de Ritchie, foi fruto da sua imaginação, assim como “Marina”, de Dorival Caymmi. Corações partidos por paixões arrebatadoras e romances proibidos es-

tão por trás de algumas músicas que se tornaram clássicos. Mas há também mulheres de verdade que viraram músicas e sucesso. “Pérola Negra”, de Luiz Melodia, “Madalena”, de Ivan Lins, “Saudades da Amélia”, de Mário Lago são algumas delas.

A autora adianta, sem revelar detalhes, que “Musas...” deve virar um seriado em um canal a cabo.

Para a autora, ser musa de uma música, muitas vezes, é elevar a mulher em um pedestal. “Senti nas musas que entrevistei certo recato de ter sido homenageada com uma música. Geralmente a musa nem sabe que é musa. De forma geral, elas têm uma luz própria, um borogodó! Todas as musas entrevistadas têm certa discrição de falar que foram homenageadas por uma música”, diz.

A própria Rosane mereceu uma música de seu ex-marido e se orgulha disso, “afinal, quem não gosta de ser homenageada?”

Mora com a filha, na Vila Madalena há anos. Morou na Patápio Silva, na Henrique Schaumann, na Girassol, e agora na Madalena”. Na Vila, circula pela a Mercearia São Pedro, a padaria Rodésia, o restaurante Martín Fierro. Faz dança faz dança flamenca na escola Cuadra, na Praça Benedito Calixto.

Por GERSON AZEVEDO www.facebook.com/musasemusicas

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COMUNIDADE O Plano Diretor Estratégico, aprovou em 2014 os territórios culturais. Para se preservar a história dos bairros.

Corredores

de cultura

O território cultural, criado no Plano Diretor, trata-se de um perímetro de interesse da cultura e da paisagem de alguns bairros da cidade. Por eles, pode-se criar circuitos ou rotas culturais que geram uma área de interesse mais ampla. No mesmo Plano Diretor também foi criada a Zepec APC – Zona Especial de Preservação Cultural, que por sua vez se aplica a um imóvel específico e esse imóvel pode vir a ter benefícios fiscais para seus proprietários. O Cine Belas Artes, na Rua da Consolação, seria um exemplo.

Por enquanto é apenas um projeto e, segundo Gustavo Fraiberg, supervisor de cultura da subprefeitura de Pinheiros, “é preciso aprofundar a discussão com a sociedade civil, grupos culturais, produtores e poder público que vão su-

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COMUNIDADE

Por GERSON AZEVEDO

Gustavo Fraiberg

FOTOS TIAGO GONÇALVES E GERSON AZEVEDO

gerir e formalizar o território cultural e o perímetro que ele terá em cada bairro ou região da cidade”. Depois, ele será encaminhado à Câmara dos Vereadores e, posteriormente, à sanção do prefeito.

Existem propostas de perímetro cultural na cidade. Um seria da região da Avenida Paulista até o Parque da Luz. “Por ser muito amplo é pouco viável”, opina Gustavo. O segundo, que está em processo de análise, é o Perus-Jaraguá.

Em agosto, aconteceu um seminário no Instituto Tomie Othake no qualforam propostos três perímetros em Pinheiros. Um dos expositores foi o vereador Nabil Bonduki, que também foi o relator do PDE. Uma das propostas para incentivar a cultura em Pinheiros e região, seria, por exemplo, contar com a parceria do Sesi Pinheiros e promover espetáculos no Largo da Batata ou no Mercado de Pinheiros.

A Vila Madalena, devido à sua complexidade “seria deixada para uma fase posterior. Antes é preciso discutir com os moradores, o carnaval de rua, os bares...” explica Gustavo.

Em setembro, está sendo organizado um fórum para aprofundar a discussão sobre o tema. Até o fechamento desta edição, não estavam definidos a data e o local.

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SAÚDE Os homens também podem se beneficiar da tecnologia do laser para manter a pele mais jovem.

A favor da pele FOTOS TIAGO GONÇALVES

Jaime Lazzari

Que tal voltar 10 anos no tempo, minimizar rugas e aumentar o tônus da pele? A boa notícia é que isso já não é uma coisa impossível. Há alguns anos, a tecnologia do laser faz parte do mundo da medicina e da estética, áreas que estão sempre se reinventando e buscando soluções cada vez mais eficazes para diferentes tipos de problemas. De acordo com o médico dermatologista Jaime Lazzari, os homens também podem se beneficiar dos tratamentos estéticos com laser, principalmente porque eles têm mais problemas de pele que as mulheres.

“Em geral, os homens ficam mais expostos ao sol, atitude que com o passar do tempo acaba trazendo vincos profundos, rugas e manchas em seu rosto.

Como o homem não tem o recurso de usar maquiagem para cobrir imperfeições, seu rosto acaba ficando irregular, com poros abertos, marcas e um aspecto pesado”, diz.

Ele afirma que também com

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SAÚDE a idade, a pele do rosto se torna mais flácida, deixando a aparência ainda mais cansada. O médico explica que isso acontece porque a pele da face cai, fazendo com que o rosto todo comece a formar vincos.

Para solucionar este problema, homens, e também mulheres, podem se valer de uma associação de tratamentos chamada Triniti.

“De acordo com o diagnóstico do paciente, podemos utilizar a luz pulsada de alta energia, que trata manchas e minimiza vasinhos da pele; a radiofrequência, que melhora o tônus da pele; o infravermelho, que cuida da flacidez da pele; ou o laser fracionado, que praticamente é a última tecnologia, que atinge o nível mais interno da pele, agindo direto no problema, sem cirurgia”, ensina.

O protocolo Triniti pode ser realizado na Laserderme, clínica dermatológica dirigida pelo dr.

Jaime e especializada em tratamentos a laser, desde cirurgias de lesões de pele e unha encravada, vitiligo, psoríase, até rejuvenescimento. A clínica, que está no bairro desde 2003, também oferece depilação com laser, entre as quais a de pescoço para homens que possuem pelos encravados.

Como o dr. Jaime diz, cada caso deve ser observado e diagnosticado para que o tratamento seja apropriado e eficaz.

Por NANCI DAINEZI

LASERDERME Rua Monte Alegre, 428, Perdizes 3862-4171 www.laserderme.com.br

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BELEZA Profissional especializado em cabelos dá dicas sobre tendências.

Paulo Almeida

FOTOS TIAGO GONÇALVES

Moldura do rosto

Comandado pelo visagista e cabeleireiro Paulo Almeida, a Casa Quinze está há pouco mais de seis meses em Perdizes, oferecendo vários serviços, dentre os quais tudo o que é referente a cabelos (corte, penteado, tintura, química, etc), entre outros. Para Paulo, o local é ideal por contemplar dois dos bairros nos quais ele já trabalhou e tem clientes: a Pompeia e o Pacaembu.

O profissional começou a sua carreira há 23 anos. “Comecei no Jacques Janine e me formei em visagismo, numa das primeiras turmas existentes, nos idos de 1997. Fiz o curso com um professor vindo da França, quando o visagismo ainda não era conhecido no Brasil”, revela.

Paulo diz que a receptividade nestes meses de atividade no bairro tem sido ótima. “Acredito que temos um perfil de público muito parecido com o trabalho que oferecemos. E essa coisa da empatia entre o que o profissional tem para oferecer e o que cliente espera de nós é determinante para o local.”

Sobre as tendências de cabelo para a estação, Paulo aponta o

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BELEZA long bob como moda. “Os médios continuam com tudo, na onda do long bob, que já virou um clássico. O cabelo de comprimento médio permanece ainda por muito tempo, seja ele mais reto, desfiado ou não, mais bicudo, geométrico... isso é a tendência. Como visagista, entretanto, devo dizer que a moda e a tendência trazem a questão do indivíduo”, declara.

Ele continua, dizendo que o seu trabalho é adaptar a moda e as tendências ao que fica bem para aquele cliente específico.

Para ele, tudo pode, desde que fique belo e a pessoa se sinta bem. “Meu trabalho é facilitar a vida da cliente, fazer com que ela se sinta bem usando o cabelo com aquele corte, aquela cor.

Ninguém precisa se limitar por conta de um biotipo, principalmente porque tudo pode”, destaca o visagista.

A Casa Quinze ainda oferece depilação, manicure, unhas em gel, podologia, maquiagem, designer de sobrancelhas e, brevemente, estética. O local abre de terça a sábado, das 9 às 19h, e atende com horário marcado.

Por NANCI DAINEZI

CASA QUINZE Rua Ministro Gastão Mesquita, 622 Perdizes 4562-9787 www.casaquinze.com www.facebook.com/ Casa-Quinze-Paulo-Almeida

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NOVIDADE A Leal Brinquedos, é uma loja com uma variedade de brinquedos para todas as idades.

Emerson e Ana Lúcia

FOTOS TIAGO GONÇALVES

É hora de brincar

A loja tem mais de 1.600 brinquedos diferentes das melhores e mais famosas marcas.

Tudo organizado de acordo com a faixa etária para facilitar o compra. Desde o bebê aos mais crescidos. A Leal Brinquedos começou na zona Norte. Em maio deste ano, o casal e donos, Ana Lucia e Emerson Evaristo decidiram trazer a loja para a Lapa. “Viemos para a Lapa depois de uma pesquisa que fizemos e concluímos que a região tem um potencial muito grande. Os poucos meses de Lapa confirmaram que a troca foi acertada”, afirma Emerson.

Como bem lembra Emerson, “além das datas tradicionais como Natal e Dia das Crianças, todo dia tem uma criança fazendo aniversário e um brinquedo é sempre bem recebido pelo aniversariante”. E ele destaca que um dos diferenciais da Leal Brinquedos é “ser uma loja exclusivamente de brinquedos”, ao contrário de outras lojas onde os brinquedos ficam em um setor em meio a outros produtos.

A Leal Brinquedos tem em

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NOVIDADE suas prateleiras todas as novidades que a indústria de brinquedos lança regularmente. São heróis saídos das telas dos cinemas (Batman, Homem-Aranha, Toy Story, bonecas Barbie e princesas), das telinhas da TV (Peppa Pig, Galinha Pintadinha) e das revistas em quadrinhos entre outros personagens que, em forma de brinquedos, fazem a alegria das crianças.

Além dos brinquedos mais modernos, a loja tem uma linha de jogos clássicos, como xadrez, dama, Banco Imobiliário (em três versões), ou o Genius, brinquedo que fez a alegria de famílias nos anos 1980 e foi relançado recentemente. Há ainda bolas, patinetes, skates...

São inúmeras as opções de brinquedos de fabricantes famosos, como Hasbro, Estrela, Mattel, Xalingo, Calisita entre outros.

Emerson destaca que toda a linha de brinquedos que a loja vende têm selo do Inmetro, o que garante que o brinquedo foi testado, aprovado e oferece toda a garantia para a faixa etária indicada na embalagem. “É uma tranquilidade para quem compra e para a criança”. Além da loja física, há uma loja virtual com as mesmas opções.

Por GERSON AZEVEDO

LEAL BRINQUEDOS Rua Albion, 61, Lapa 3571-4582 www.lealbrinquedos.com.br

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BAR Um misto de loja e enoteca com mais de 100 rótulos de vinhos produzidos no Brasil.

FOTOS GERSON AZEVEDO

Brinde ao vinho nacional

Os três sócios do Red Buteco de Vinhos são amigos e têm em comum o gosto pelo vinho como bebida preferida. O economista e sommelier Daniel Rugani Lage, o advogado Rafael Savassi e o arquiteto Rodrigo Carvalho escolheram a Vila porque aqui esbanja modernidade e mentes abertas às novidades.

Ser uma loja especializada em vinhos brasileiros – tintos, brancos, espumantes, é um risco calculado que o trio assumiu. Daniel garante que “temos vinhos de qualidade e um bom número de produtores”. Ele espera convencer ao público que ainda tem preconceito aos rótulos brasileiros e acredita que “aqui as pessoas vão conhecer e beber os nossos vinhos e vão gostar”.

Para compor a carta de vinhos da casa, Daniel visitou todas as regiões vinícolas do país, para conhecer de perto os produtores, as uvas que plantam e os métodos de produção. Com isso formou “parcerias exclusivas, como o gaúcho Maximo Boschi e o catarinense Villaggio Bassetti”, diz.

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BAR A proposta do Red é ser um mix de loja e enoteca. Quem compra o vinho para levar para casa tem 10% de desconto no produto escolhido. Caso o cliente queira tomar o vinho que acabou de comprar no bar, ele pode pedir uma taça ao garçom-sommelier ou retirar a taça no armário no salão. “A ideia é que o cliente fique à vontade para beber o vinho escolhido” explica Rafael. O site tem os mesmos vinhos e preços da loja física. Com a opção do cliente retirar na loja.

O ambiente descontraído e moderno do Red é projeto do sócio e arquiteto Rodrigo. As garrafas ocupam uma parede lateral e estão organizadas por região produtora, tipo de vinho e respectivos valores.

A loja abre às 10h e, a partir das 16h, o Red serve cardápio de porções como pão de queijo com provolone, bolinho de bacalhau e pratos como risotos de abobrinha e hambúrguer de fraldinha com batata de alecrim. Todas as sugestões acompanham o vinho que harmoniza melhor.

Está aberto para eventos e promove cursos e workshops sobre vinhos além de lançamentos de produtos.

Por GERSON AZEVEDO

RED BUTECO DE VINHOS Rua Mourato Coelho, 1.160 Vila Madalena 2619-9945 www.redbuteco.com.br

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