Revista Vila Mais - Edição 60 - Novembro de 2018

CONDOMÍNIOS

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

COMER E beber Culinária brasileira é destaque

BEM-ESTAR Os cães podem ajudar na recuperação

estilo Peças únicas de um ateliê de joalheria

CULTURA Exposição em escola de arte

ENTREVISTA

Suely Tonarque e seu estudo sobre moda e velhice

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índice entrevista

6 cultura

ESTILO

bem estar

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COMER E BEBER

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Nesta edição: A moda e a velhice; pets auxiliam na recuperação; o trabalho de um ateliê de joias; a nova exposição da Shunkun e um restaurante brasileiro.

Projeto, redação, produção e comercialização: Página Editora Rua Marco Aurélio, 780 CEP 05048-000 Vila Romana São Paulo - SP Tel.: 3874-5533 FOTO-CAPA: TIAGO GONÇALVES

Diretor: Ubirajara de Oliveira Redação: Gerson Azevedo e Lucia Oliveira Fotografia: Tiago Gonçalves Projeto Gráfico: Simone Spitzcovsky sspitzcovsky@icloud.com Editoração Eletrônica: Sergio Mirisola, Thiago Álan e William Mastrangi Publicidade Vila Madalena: Anita Linetzky e Silvana Baia

Tel.: 3874-5531/3874-5532 Vila Pompeia: Solange Mathias e Suely de Souza Tel.: 3874-5533/3874-5534 Vila Romana e Vila Leopoldina: Marisa Pernicone, Raissa Sousa e Rosana Braccialli Tel.: 3874-5536/3874-5538/3874-5539 Impressão: Mar Mar Gráfica e Editora Ano 6 | 2018 | Número 60

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entrevista

A velhice e a moda Empresária e sócia da loja Delfinas, Suely Tonarque, foi estudar as relações entre a velhice e a indústria da moda, a partir de uma etapa de sua vida.

Suely, da Delfinas

fotos Tiago Gonçalves

Delfinas Rua Delfina, 101, Vila Madalena 4172-9725 e 97950-2749 Instagran @su_dudabyduda www.facebook.com/suely tonarque

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entrevista A dissertação que Suely apresentou na PUC-SP, em maio de 2012, teve como tema “Velhice e moda: incursões históricas e realidade atual”.

Além de muita pesquisa e leitura, a psicóloga e pedagoga nascida em Rancharia, entrevistou gente da moda como Constanza Pascolatto.

“Fiz entrevistas no Brasil, e fui a Paris fazer outras pesquisas sobre moda e velhice”.

Formada em pedagogia e psicologia, foi professora de escolas públicas e da escola Galileu Galilei. Aos 38 anos, trocou a sala de aula para trabalhar na Equilíbrio, uma loja de roupas. Conta que saiu-se bem, “vendia bem e gostava da negociação”.

Na Equilíbrio, ficou 15 anos. Aos 54 anos, teve dificuldade em encontrar uma nova colocação. “Não percebi que tinha envelhecido.

Minha idade, a experiência profissional e meu salário, considerado alto, foram os empecilhos”. Isso a entristeceu e a incomodou. “Queria provar que aos 54 anos, estava com saúde mental e psíquica, disposição e capacidade profissional para continuar em atividade”.

Em busca de respostas, Suely se matriculou em um curso sobre envelhecimento no Cogeae na PUC-SP. Ao final do curso, a professora sugeriu que ela fizesse um mestrado com foco em gerontologia.

“Na monografia contei minha

história de vida e minha relação com o vestir e sobre o envelhecimento do corpo”.

Na mesma época do mestrado recebeu um convite para ser gerente da loja Maria Bonita.

O novo trabalho lhe permitiu dedicar dois dias na semana ao mestrado e a teve a garantia de poder viajar até Paris para concluir o trabalho acadêmico.

“Consegui levar muitas das antigas clientes para a nova loja onde trabalhava”.

Conta que o tema velhice e moda ainda não tinha sido abordado por outro pesquisador. “Primeiro quis atender a minha curiosidade e com o meu trabalho, ampliei meu conhecimento sobre o envelhecimento. Mostrei que o mercado não oferece roupas para as pessoas mais velhas e muitas pessoas esquecem que os nossos corpos, com a maturidade, vão sofrendo transformações. Na minha pesquisa conto histórias de empresas, estilistas famosos, c o s tu re i ro s br a s i l e i ro s que contribuíram para o desenvolvimento da moda no Brasil e pessoas como Paulo Borges, criador da SPFW”.

Constatou a ausência do olhar da moda, em relação à roupas para os velhos.

Para Suely, a moda sempre fez parte de sua vida.

“Minha mãe me vestia desde pequena”, lembra. Mesmo quando professora sempre mantive um olho no vestir e outro no conforto das roupas”.

Juntamente com a irmã Siuza criaram, a loja Delfinas, na Vila Madalena. Siuza é a quem cria os vestidos e faz design das joias que a loja vende. A moda praia para todas as idades é desenhada pela estilista e também sócia, Regina Carvalho.

O conceito da loja, lembra Suely “é vestir bem e confortavelmente e sem se prender à ditadura da moda.

São poucos os empresários que investem, como nós, em roupas para uma parcela importante da nossa sociedade: os mais velhos. Na Delfinas atendemos mulheres de todas as idades e vamos na contramão da moda. É possível unir bom gosto e conforto em uma peça de roupa!”, afirma.

Hoje, aos 67 anos, Suely deixou de pintar os cabelos brancos. “Me sinto muito bem com eles. Muitas pessoas me criticaram, mas cito a escritora americana Anne Kreamer: ‘ficar grisalha é um ato político e de afirmação’, que também assumiu seus cabelos brancos.

Quem tem resistência ao velho desconhece que um dia também vai envelhecer”, lembra.

Suely dá dicas para quer envelhecer bem: “Deve conviver com gente de todas as classes sociais, ser ativa, ter projetos e sonhos. E se vestir bem e com conforto. Todo mundo merece!”

Por GERSON AZEVEDO

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BEM ESTAR

Terapia com cães Lei municipal permite que paciente internado em hospital receba a visita de seu animal de estimação.

Unidade Pompeia

Fotos DIVULGAÇÃO

Hospital São Camilo Unidade Pompeia Avenida Pompeia, 1.178, Pompeia 3677-4444 www.hospitalsaocamilosp.org.br

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BEM ESTAR Desde 7 de fevereiro está em vigor a Lei nº 16.827/18 (projeto de Lei nº 355/17, do vereador Rinaldi Digilio, do PRB) que “Dispõe sobre a liberação de entrada de animais de estimação em hospitais públicos (e particulares) para visitas a pacientes internados...”.

Para que o animal possa visitar o paciente, a unidade hospitalar precisa seguir regras de segurança e de higiene. Uma delas está no artigo 2º “Os animais de estimação para visita deverão estar com a vacinação em dia e higienizados, devendo o responsável comprovar, por meio de laudo veterinário, a boa condição de saúde do animal”.

Há outras regras que devem ser seguidas pelo hospital e familiares do paciente.

Segundo o vereador, “tratamentos que utilizam animais na recuperação de pacientes já vêm sendo aplicados em diversos países, contabilizando resultados de sucesso”, em entrevista ao Estadão, justificando seu projeto de lei.

O Hospital São Camilo, unidade Pompeia, a visita dos pets aos pacientes acontece desde 2010. Rita Galegari, psicóloga da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, informa que a primeira visita foi “um cocker chamado Luck que visitou seu tutor. Os efeitos para o paciente foram tão positivos que não paramos mais - organizamos um processo que tornasse as visitas

um procedimento institucional, seguro e que valorizasse a humanização”, informa.

A psicóloga lembra os benefícios da medida. “Existem trabalhos com ‘pet terapia’ em instituições de saúde, mas são feitos com animais com perfil de ‘terapeutas’ desconhecidos do paciente. No nosso processo, abrimos as portas do hospital para as visitas dos pets de estimação do paciente”.

Os benefícios que o paciente tem ao receber a visita do animal são consideráveis. “Os animais de estimação são considerados na atualidade como membros da família”, lembra Rita. “Nesta situação além da saudade, há o sofrimento pela distância que diferente de um ser humano uma ligação telefônica ou uma chamada de vídeo não diminuem o sofrimento! A interação com os animais de estimação é baseada no toque, no brincar, pegar no colo... Desta forma, rever seu pet ajuda a minimizar o sofrimento, melhora o humor e ainda pode impactar positivamente no sono e aceitação alimentar do paciente”, diz.

Gatos e cães de todas as raças e portes podem visitar os pacientes do São Camilo. “E mais de um pet de cada vez, se isso for o desejo do paciente e estiver dentro das regras de segurança”, explica a psicóloga.

Por GERSON AZEVEDO

Paciente com seu cão de estimação

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ESTILO

Sem loucura!

O Grupo Psicose, criado pela artista plástica Vera Nouer, reúne trabalhos de vários joalheiros que criam peças únicas, sob demanda dos clientes e reformadas a partir de joias desparceradas.

Pedras do acervo de Vera e Bruno

fotos Lúcia Oliveira

Grupo Psicose

Rua Wisard, 74, Vila Madalena 2645-3002 / 98768-4027 Instagram: @brunohempel

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ESTILO Quando decidiu criar o Grupo Psicose, na Vila Madalena, há 15 anos, a artista plástica Vera Nouer passava por um momento de transição em sua vida. “Minha paixão sempre foi trabalhar com joias. Eu expunha meus trabalhos em feiras e outros eventos, mas queria tornar o negócio mais viável economicamente. Foi então que tive a ideia de criar um espaço onde pudesse receber clientes e expor peças feitas por mim e por outros artistas conhecidos”, lembra. “E, assim, o que parecia ser um sonho meio desvairado - daí a ideia do nome Psicose acabou se tornando real”.

Hoje com um novo ateliê montado há seis meses na Rua Wisard, no coração da Vila Madalena, Vera trabalha ao lado do filho, Bruno Hempel. O atual espaço, além da loja na frente, onde são expostas joias criadas pela dupla e por mais cinco artistas, acomoda uma oficina nos fundos. É ali que mãe e filho desenham e dão vida às suas criações. em joalheria. “Nossos trabalhos se complementam”, diz Vera. “Enquanto eu gosto mais de fazer brincos, o Bruno se especializou em anéis. E, além disso, têm as

peças dos designers amigos nossos, o que resulta em uma mescla interessante de estilos”.

As joias à venda no ateliê do Espaço Psicose são únicas, modernas e feitas totalmente de forma artesanal, mesclando ouro, prata, titânio e cobre com madeira, pérolas e pedras preciosas. Vera e Bruno também trabalham sob encomenda, criando peças de acordo com a demanda dos clientes. “Aceitamos, inclusive, encomendas de alianças”, diz a designer.

Um outro serviço que o ateliê executa são as reformas de joias, aproveitando peças quebradas e desparceradas trazidas pelo cliente.

Na oficina, as joias são moldadas “como na idade média”, compara Bruno.

“Usamos alicates, maçaricos e outras ferramentas tudo manualmente. E aí é que está o diferencial das joias, pois nenhuma fica igual a outra”, explica. Cada peça leva um dia inteiro ou até mais para ser confeccionada. “Geralmente trabalhamos duas ou três peças ao mesmo tempo.

Dependendo do astral do momento alternamos entre uma e outra”, diz Vera.

Por LÚCIA OLIVEIRA

Ateliê expõe joias únicas Vera Nouer e Bruno Hempel

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Cultura

Artes plásticas em exposição na Shunkun

Tradicional escola de artes plásticas, a Shunkun Artes e Cursos, promove de 6 a 15 de dezembro exposição de trabalhos de seus

Professor Ito

fotos Gerson Azevedo E ARQUIVO

alunos e mestres.

Expo18 Shunkun Artes e Cursos Rua Mourato Coelho, 520, Pinheiros 97127-7769 e 99257-8518 www.shunkun.com.br

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Cultura A Expo18, da Shunkun Artes e Cursos reúne 110 obras de 36 alunos da tradicional escola de artes plásticas.

São várias técnicas. Telas em acrílico, shodô (a arte da caligrafia oriental feita com pincel umedecido na tinta), sumiê (que usa tinta a base de carvão), pintura com areia, aerógrafo, 3D e técnicas mistas. A mostra vai de 6 a 15 de dezembro, das 10 às 18h, com entrada gratuita.

A Shunkun é uma escola especializada em técnicas de pintura e arte com ênfase em técnicas japonesas, assim como técnicas europeias e foi fundada por Kaoru Ito e que divide as aulas com Tereza, sua esposa e também artista.

O professor Ito é um sobrevivente da bomba atômica de Nagazaki, lançada pelos americanos em agosto de 1945.

Ito conta que sobreviveu porque estava fora da cidade na hora que a bomba foi lançada.

“Um clarão e um calor muito grande é o que me lembro daquele dia. Quando voltamos à cidade, não havia mais nada.

Tudo estava destruído!” Ele perdeu vários parentes e amigos. Dias depois, o Japão se rendeu aos Estados Unidos.

Sem condições de ficar no Japão, Ito partiu para a Itália para viveer com um tio pintor. Anos depois, chegou ao Brasil para morar com uma tia no interior paulista. De Santos veio para à Estação da Luz para seguir para o

interior. A estação o impressionou e foi tema de várias de suas telas. Tem trabalhos no acervo da Assembleia Legislativa, e também em empresas, residências e em Nagazaki tem uma obra que deu nome de ‘Paz’.

No interior, além de pintar ele ministrou aulas de judô e karatê. Retornou à capital para trabalhar com retoque americano e chegou a ter, em Pinheiros, um grande estúdio atendendo indústrias e o mercado publicitário. O estúdio foi fechado quando Ito foi convidado para trabalhar no Japão em uma das unidades da Toyota. “Achei que nunca mais voltaria ao Brasil!”, recorda. Retornou ao Brasil em 2001 e fundou a Shunkun.

A escola, segundo Ito, formou mais de 300 artistas.

Ito exige que os alunos “tenham vontade de aprender a arte da pintura, que tem começo mas não tem fim”, lembra ele. A nova edição da Expo18, é uma forma de incentivar os alunos a expor e vender suas obras. “E muitos deles já têm uma carreira de sucesso”, afirma.

Além da exposição, o casal comemora mais um ano da imigração japonesa ao Brasil. Em 18 de junho de 1908, os primeiros imigrantes japoneses chegaram ao porto de Santos a bordo do navio Kasato Maru. No dia do aniversário do professor Ito! Por GERSON AZEVEDO

Evento atrai muitos visitantes

Tereza e Ito, da Shunkun

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COMER E BEBER Salada mediterrânea

Restaurante com receitas inspiradas na culinária brasileira, o Canto do Saci, vai além do capricho

Cozinha brasileira em alta

FotoS Divulgação e Gerson Azevedo

dos pratos.

Canto do Saci Rua Amália de Noronha, 181 3063-2950 e 98428-1654 www.facebook.com/cantodosaci

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COMER E BEBER A fachada do casarão, onde fica o restaurante Canto do Saci, é decorada com estampas de portões colecionadas pelo artista plástico Philaico.

O pequeno salão do restaurante é simpático e as mesas junto à janela são os primeiros lugares que os clientes escolhem para ocupar. O ambiente interno reúne peças antigas originais do sobrado incluindo uma parede de azulejos originais logo na entrada foi mantida.

Na direção do restaurante está Maria Rocha Pesce, que trabalhou por um longo tempo em organizações não-governamentais que auxiliam pessoas carentes. “Foi um trabalho que gostei de fazer”.

A relação com a gastronomia, Maria, aprendeu com a mãe, “uma cozinheira de mão cheia”. A empresária fabricou, por um tempo, doces que fornecia para lojas. “O negócio deu certo, cresceu e eu resolvi partir para um restaurante de comida brasileira com a proposta artesanal, criativa e sustentável”.

O saci do nome é em homenagem a um pássaro presente no Nordeste e também ao personagem do folclore brasileiro.

Além da gastronomia, a casa realiza eventos para crianças e adultos. Para isso conta com um espaço no subsolo

que já abrigou exposições e oficinas de arte, eventos musicais e saraus e nos dias de mais público atende aos clientes do restaurante.

Para comandar a cozinha do restaurante, Maria contratou o experiente chef Fernando Dapa.

Diariamente a casa oferece duas opções diferentes de acordo com o mercado e a época do ano. Mas tem alguns pratos do cardápio fixo que são encontrados diariamente, como é o caso da carne de panela em três versões de tamanho (pequeno, médio e grande). Todos os vegetais servidos são 100 % orgânicos.

“Ainda espero aumentar o número de fornecedores orgânicos”, pretende a empresária.

Para atender a todos os públicos, há opções vegetarianas e veganas, como o baião de 2.

O cardápio também se preocupa em atender aos clientes que não podem consumir farinha de trigo (cilíacos). Segundo Maria Rocha, quando pedido, a cozinha prepara uma refeição livre de glúten.

Entre as sugestões, a carne de panela, e a feijoada na quarta e no sábado. O delicioso pudim de leite é imperdível assim como o sorvete de cupuaçu. O Canto do Saci abre das 8 às 20h. Fecha domingo e feriados.

Por GERSON AZEVEDO

Carne de panela O chef Fernando e Maria Pesce

Faรงa suas encomendas para as festas de final de ano Frango assado

Assados

Tortas

Massas

Salgados

Pratos

R. Miguel Rodrigues, 62 V. Beatriz

Tels. 3031-6222 3813-0258