ACSP - Revista do Comitê de Novos Negócios

REVISTA DO COMITÊ DE

NOVOS NEGÓCIOS

Preparando o futuro Com uma reestruturação profunda e de mãos dadas com seus colaboradores e associados, Alfredo Cotait prepara a entidade que preside para enfrentar todo tipo de crise, sempre de olho no amanhã

2 • ACSP

Editorial

Rua Boa Vista, 51 Centro - São Paulo - SP CEP 01014-000 Telefone: (11) 3180-3737 PRESIDENTE Alfredo Cotait 1º VICE-PRESIDENTE Roberto Mateus Ordine PRESIDENTE DO CONSELHO DA MULHER EMPREENDEDORA E DA CULTURA (CMEC) Ana Cláudia Badra Cotait VICE-PRESIDENTE E COORDENADOR DO COMITÊ DE NOVOS SERVIÇOS E NOVOS NEGÓCIOS João Bico de Souza

REVISTA DO COMITÊ DE

NOVOS NEGÓCIOS

Projeto, Edição e Comercialização: Página Editora Ltda. Redação e Publicidade: Rua Marco Aurélio, 780. Vila Romana. Telfax: (011) 3874-5533. Diretor: Ubirajara de Oliveira. Textos: Bárbara Dantine. Editoração Eletrônica: Thiago Álan e William Mastrangi. Impressão: Duo Graf. Tiragem: 6 mil exemplares. Fotos da capa: Adolfo Lembo.

Dificuldades e oportunidades

E

stamos vivenciando dias difíceis para o empreendedorismo.

A pandemia da Covid-19 surgiu como uma avalanche, levando vidas, quebrando empresas, causando desemprego e mudando o modelo de consumo em todo o mundo.

Fica registrada a nossa solidariedade para todos que perderam amigos, companheiros e familiares abatidos por esse perigoso e invisível inimigo, que surgiu sorrateiramente provocando o caos em todo o planeta. Nosso principal compromisso é, foi e sempre será com a vida. Nossos profundos sentimentos a todos.

Desde o início da pandemia, a Associação Comercial de São Paulo e a FACESP, lideradas pelo Presidente Alfredo Cotait Neto, foram protagonistas na construção de protocolos e sugestões para dar continuidade e um funcionamento seguro de toda a rede de comércio e serviços que representam a grande massa de nossos associados.

Nosso presidente convocou toda a diretoria voluntária da ACSP e FACESP, assim como os executivos das entidades que, “de mãos dadas”, se debruçaram sobre as mesas discutindo e criando modelos de protocolos seguros para minimizar os prejuízos financeiros causados pela crise. Essas sugestões pontuais foram adaptadas para cada região do nosso estado, respeitando suas diversidades e peculiaridades, e quando finalizadas, foram entregues ao Governo do Estado e aos municípios representados pelas 20 regiões administrativas da FACESP. Épocas de crise também geram oportunidades e a gestão de Alfredo Cotait Neto soube bem aproveitá-las. Alfredo capitania uma profunda reestruturação administrativa da Associação Comercial de São Paulo que já traz resultados surpreendentes à nossa entidade e que terão sequência nos próximos dois anos, sedimentando nosso caminho na luta em defesa do empreendedorismo e da livre iniciativa.

Nas próximas páginas você conhecerá um pouco mais dessas histórias, contadas por seus protagonistas.

“Somos a Associação Comercial de São Paulo, fazemos parte da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, e nossa força, juntos, sempre juntos, pode mais!”

Boa Leitura.

João Bico de Souza

Fevereiro •2021

Vice- Presidente da ACSP e Coordenador do Comitê de Novos Serviços e Novos Negócios

Governança

Uma gestão de resultados Mesmo com todas as dificuldades, o biênio liderado por Alfredo Cotait Neto foi de excelência, com o lançamento do IPO da Boa Vista e de uma nova faculdade focada em atender a demanda do comércio

P

Foto: Adolfo Lembo

ara definir a atuação de Alfredo Cotait Neto na presidência da ACSP e FACESP, palavras como proatividade e diligência talvez não sejam suficientes para explicá-la. Cotait soube conciliar o lançamento de novos produtos, obter resultados, engajar os associados, modernizar a estrutura física de uma entidade centenária e ser protagonista na defesa do comércio no período mais crítico que vivemos recentemente. É preciso muita habilidade para

Alfredo Cotait Neto se destaca na ACSP com governança, caixa superavitário e por ter atuado de forma incansável na defesa do comércio durante a pandemia 4 • ACSP

promover a renovação e defender os princípios basais em tempos de instabilidade e incertezas.

para ficar. Portanto, quem se preparar, terá lugar no futuro no mercado de trabalho na área comercial.

- Quais resultados positivos você destaca durante a sua gestão na ACSP? Começamos a gestão com um planejamento baseado em três pilares: Varejo, Comércio Exterior e as Distritais. Criamos o Conselho do Varejo, conseguimos reestruturar o comércio exterior e reformamos o interior das Distritais com a introdução do Balcão do Empreendedor. Idealizamos, também, o Sampa Week, ação que valoriza o comércio paulistano, que já está no calendário da cidade. Por fim, o mais importante foi que nossa gestão fez com que a ACSP voltasse a ter protagonismo e voltasse a ser reconhecida como a voz e a casa do empreendedor.

- Uma das grandes notícias da ACSP foi o IPO da Boa Vista, que além de ter uma demanda por ações seis vezes superior à oferta, movimentou mais de R$ 2 bilhões. Como você vê esse resultado e quem são os investidores da Boa Vista?

A Boa Vista é uma empresa de tecnologia. E como tal necessita constantemente de recursos. Por isso, preparamos ela para o IPO em fevereiro de 2020, mas com a pandemia suspendemos a estreia na B3 para o final do ano passado, em um momento em que a economia sinalizava recuperação. O que vimos foi uma demanda pelas ações seis vezes maior que a oferta. Isso nos impressionou. Hoje nossos principais investidores são fundos de pensão, fundos de private equity, investidores de longo prazo que enxergam na empresa um futuro fundamental do business, informação e conhecimento que ela tem, principalmente no aspecto de tecnologia.

- A criação da faculdade é um investimento para todo o futuro do comércio. Fale sobre sua criação e planos futuros.

A criação da FAC-SP vem da necessidade do comércio se reinventar, de requalificar os comerciários para atender as demandas de e-commerce, com cursos aprovados pelo MEC. A pandemia deixou muito claro sobre essa necessidade de entender o que é o comércio digital e que ele veio

- Ainda sobre a Boa Vista, como é ver uma criação da ACSP ter abertura de capital e ganhar a dimensão que tem hoje? Po-

- Qual foi o resultado de sua gestão em relação ao ajuste de caixa, especialmente considerando o impacto que 2020 teve no comércio em geral?

Vou deixar a entidade com o caixa saudável e com superávit. Fizemos investimentos em outras empresas para que pudéssemos ter cada vez mais um modelo de entidade com resultado de investidas. A primeira coisa que fiz foi colocar um limite no nosso caixa para que não pudesse ser utilizado de forma indiscriminada, sem um programa claro, para que não fosse excedido nada fora dos nossos pilares. O que chamo de blindagem.

Com isso, ficou disponível para a casa trabalhar um excedente. Fiz uma reestruturação interna e reduzimos nosso quadro de funcionários, o que era uma necessidade. Com isso, nunca precisamos chegar a esses recursos blindados. Adequamos o custo da entidade para equilibrar com as receitas de serviços e complementamos com a entrada de dividendos das empresas que fazem parte do nosso grupo de investidas. Nossa gestão também

Foto: Divulgação

demos falar em democratização do trabalho desenvolvido pela entidade?

Existem duas perspectivas muito importantes: a socialização do capital, mais pessoas participando de uma empresa que tem a perspectiva de uma grande atuação por ser uma fintech e a valoração de mais de US$ 1 bilhão, sendo o IPO analisado por um professor de Harvard que colocou a ACSP como única entidade do mundo a criar uma empresa que ultrapassou esse valor.

Alfredo Cotait com a ministra Damares Alves e a presidente do CMEC Ana Cláudia Badra Cotait no 19º Congresso da FACESP

trouxe equilíbrio orçamentário. Além disso, com o advento do IPO da Boa Vista houve um ingresso adicional para a entidade.

- A ACSP teve grande atuação na pandemia em defesa, sobretudo, dos pequenos e médios comerciantes. O que você destaca entre as ações que a entidade realizou?

Nosso diálogo com o governo sempre foi muito bom. Durante a pandemia, à medida que o governo ia criando restrições ao comércio, sempre estivemos prontos para fazer a defesa desses comerciantes que sofreram com as medidas impostas pelo Plano São Paulo. O comércio teve muitos prejuízos. Nesse sentido, algumas vezes fomos muito bem-sucedidos.

Outras, não. A pandemia permitiu que a ACSP liderasse um grupo do comércio e varejo com outras 27 entidades da sociedade civil organizada.

Fomos os responsáveis por encabeçar propostas para a retomada segura do comércio e do varejo com a elaboração de uma cartilha com distribuição gratuita em nossas Distritais, além de disponibilizá-la para download no site Tamo Junto SP.

- Como presidente da FACESP, o que foi feito para aproximar as associações comerciais?

A FACESP é uma rede de associações comerciais com suas presidências independentes, mas que se interligam por dois motivos: têm os mesmos ideais de livre iniciativa e prestam serviços para seus associados. O que eu penso é que devemos fortalecer essa rede para alimentar as associações, para revender os produtos e manter sua sobrevivência.

- Qual será o legado da sua gestão na ACSP e FACESP? A visão de rede é meu grande legado. Quero que as associações tenham cada vez mais estrutura e capacidade de se manterem. A FACESP é um meio importantíssimo para alcançarmos esse fortalecimento.

- O que mais você gostaria de realizar à frente das duas entidades?

Quero poder organizar ainda mais essa rede e criar uma área para fortalecer o conceito de Associações Comerciais com governança e mais estrutura.

COMITÊ DE NOVOS NEGÓCIOS • 5

Inovação

Novos negócios e novos formatos Inovar é o único caminho para evoluir e João Bico de Souza tem atuado para que o Comitê de Novos Serviços e Novos Negócios seja o catalisador que cria oportunidades no comércio

O

Foto: Adolfo Lembo

vice-presidente da ACSP João Bico de Souza foi escolhido para ser o responsável pela inovação, conceito que nenhuma empresa ou entidade pode abrir mão nos dias de hoje. À frente do Comitê de Novos Serviços e Novos Negócios, seu olhar é dedicado para que todos os segmentos da entidade estejam alinhados. Foi também através da inovação que surgiu a ideia de criar a primeira Rodada de Empreendedorismo virtual.

João Bico de Souza, coordenador do Comitê de Novos Serviços e Novos Negócios, foca em promover o comércio e a livre iniciativa mesmo em tempos de crise 6 • ACSP

- Como você avalia o resultado dos negócios da associação na última gestão?

Os novos negócios e adequações promovidas na área de business da ACSP se destacaram nesta gestão do Presidente Alfredo. Foram atuações cirúrgicas que renderam e renderão muitos dividendos para nossa entidade.

- Como fomentar novos negócios no panorama em que vivemos hoje?

Por orientação do Presidente, devemos nos ater em produtos e serviços que possam beneficiar diretamente nossos associados que em sua maioria são pequenos comerciantes e prestadores de serviços. As Distritais que já atuam como um ponto de encontro da sociedade para debates e interlocução, principalmente com o setor público, contarão com um novo projeto que pretendemos implantar ainda no primeiro semestre.

- Quais são as principais vantagens e dificuldades para empreender hoje?

Crises são sempre acompanhadas de oportunidades. Todos conhecem a frase “mediante a dificuldade você pode chorar ou vender lenços”. O brasileiro é natu-

ralmente um povo empreendedor. A maior dificuldade é a falta de apoio dos governos que muitas vezes não oferecem incentivos a quem decide empreender. Nossa esperança é que seja aprovada uma reforma tributária que desburocratize e ofereça condições de sobrevivência às empresas e consequentemente aos empregos.

- No dia 6 de março será realizada a primeira Rodada de Empreendedorismo da ACSP de forma virtual. Como surgiu a ideia de realizá-la?

Resolvemos organizar um encontro on-line exatamente nos mesmos moldes dos encontros presenciais, onde os empreendedores poderão apresentar seus produtos ou serviços a milhares de empresários. Nossa surpresa é que devido ao evento ser on-line recebemos inscrições de todo o Brasil.

- Os associados da ACSP têm descontos especiais?

Sim, colocamos uma quantidade de inscrições gratuitas aos associados que atuam como voluntários na ACSP e FACESP e também descontos especiais para associados e correntistas do Sicredi. Essas vagas são limitadas e por ordem de inscrição.

Legado

Empreender para avançar Alencar Burti acompanha de perto a trajetória da ACSP e FACESP e considera fundamental as entidades atuarem como interlocutoras para criar um cenário que dê subsídios ao setor comercial

O

Foto: Divulgação

uvir os empresários e fornecer a eles os meios para se desenvolver sempre foram questões primordiais para Alencar Burti, que há mais de 25 anos tem participação ativa na ACSP e FACESP. O ex-presidente sempre defendeu a importância de mostrar à sociedade e aos políticos o relevante papel desempenhado pelas empresas na produção de riquezas, geração de empregos, distribuição de renda e criação de oportunidades.

Alencar Burti, ex-presidente da ACSP e FACESP com o maior número de mandatos Predecessor de Alfredo Cotait avalia que atual gestão desenvolveu bem os projetos

- Como o presidente que ficou mais tempo à frente da ACSP e FACESP, como você vê a atuação das entidades hoje?

A ACSP e a FACESP sempre foram casas do empreendedorismo e entidades que marcaram a história política do Brasil. Eu vejo esta trajetória bonita sendo contada de forma ininterrupta. O que aconteceu no passado está registrado nos livros e o que acontece hoje também ficará marcado amanhã. No passado, no presente e no futuro sempre estaremos lutando pelo crescimento do nosso País e pelo incentivo aos novos negócios.

- Entraves de tributação e dificuldades econômicas sempre foram um desafio para os comerciantes, porém, tudo isso ganhou uma nova dimensão com a crise que vivemos em 2020. Qual a sua avaliação do que deve ser feito para ajudar na retomada da atividade econômica?

Eu acho que as duas entidades têm papel importantíssimo para a retomada econômica. Nossas entidades representam uma classe importantíssima que é a do comércio, um setor responsável diretamente pela geração de muitos empregos no País. Por isso, os governos nos ouvem e precisam

nos ouvir sempre. O comércio ajuda a impulsionar a economia do Brasil.

A gente precisa fazer hoje o que sempre fizemos. Ouvir os empresários, dar subsídios para que eles cresçam e empreguem as pessoas e dialogar com todos os governos.

- Vimos na última gestão o lançamento de novos produtos e serviços. Como você acompanhou o desenvolvimento desses produtos e como é vê-los hoje em funcionamento?

Eu mantenho até hoje um forte vínculo com associados da Associação Comercial de São Paulo e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo. Por isso, eu vejo empresários e as pessoas que querem empreender terem acesso a esses produtos e serviços. Assisto a tudo com muita alegria e satisfação.

Todos são muito importantes para o crescimento do empreendedorismo e ajudam o País a ser cada vez maior.

- O que você gostaria de ver no futuro da ACSP e FACESP? Desejo que o futuro seja igual ao presente e ao passado. Que possamos ajudar cada vez mais o Brasil a crescer sempre ao lado dos comerciantes, a favor do empreendedorismo e do diálogo com o Poder Público.

COMITÊ DE NOVOS NEGÓCIOS • 7

Pioneirismo

A força da representatividade Unir e dar voz a um grande grupo de comerciantes que sozinhos não teriam influência é o principal papel da Associação Comercial na avaliação de Guilherme Afif Domingos

D

Foto: Divulgação

esde 1976, Guilherme Afif Domingos tem sua história ligada à da ACSP. Na década de 80 liderou o Movimento Empresarial de onde saiu a base para a criação das leis que viabilizaram as atividades de micro e pequenos empresários. Além da presidência da ACSP, FACESP e Sebrae, Afif atuou como secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, como deputado federal e vice-governador.

Guilherme Afif Domingos teve grande atuação na defesa dos pequenos empresários e lutou por uma legislação que viabilizasse suas atividades 8 • ACSP

- Como você avalia a evolução da associação e o que pode dizer sobre a gestão de Alfredo Cotait?

A associação tem tido uma posição bastante importante como representante do empreendedorismo.

A gestão do Alfredo após a reestruturação interna da associação tem sido muito positiva, dando sequência a um processo de sucessão onde sempre houve continuidade do trabalho sem continuísmo.

- Como presidente da ACSP, você teve um olhar voltado aos micro, pequenos e médios empresários. Qual foi a maior realização da entidade para eles?

Nos primeiros congressos que realizamos nasceram as propostas que deram origem ao Estatuto da Microempresa. Esse estatuto foi votado no Congresso Nacional quando levamos para Brasília o 4º Congresso Brasileiro de Pequenas Empresas. O estatuto antecedeu a própria legislação. A força da associação me levou a um pedido de representação na Assembleia Nacional Constituinte quando então conseguimos aprovar o Artigo 179 da Constituição que garantiu o tratamento diferenciado à política de micro e pequenas empresas. Com isso nasceu o Simples e toda a legislação de apoio. Se hoje

esses comerciantes sobrevivem, o fazem por conta de uma legislação que os protegeu, apesar de todas as dificuldades. A presença da associação na defesa deles foi fundamental dentro dessa legislação.

- O que você pode dizer sobre essa relação entre associativismo e política?

Não se deve confundir ação política partidária com ação política em defesa dos interesses que defendemos. A associação sempre teve forte atuação política na representação dos interesses e na defesa das liberdades econômicas, sem as quais não existe liberdade política.

Tivemos grandes campanhas como a De Olho no Imposto, que exigiu que conste na nota fiscal o imposto que o cidadão paga.

- Quais são as principais reformas para auxiliar a atividade econômica? É urgente termos a simplificação do processo tributário. Não uma grande reforma, mas simplificar o processo, acabar com a burocracia.

A micro ou pequena empresa que sai do Simples, cai no complicado e morre. Tem que simplificar o que é complicado dando assim a oportunidade da empresa crescer sem medo.

Resultados

História de crédito e de acreditar Toda gestão tem seus desafios e o de Rogério Amato (biênios 2010-2014) foi a de viver a desmutualização do SCPC. Para o expresidente, a ACSP colhe hoje resultados de um trabalho estruturado

P

Foto: Paulo Pampolin

redecessor de Alencar Burti, Rogério Amato esteve à frente da ACSP em um período de grande transição. Para ele, com as dificuldades também surgem as oportunidades e a associação tem saído fortalecida de todos os desafios que encontrou em seu caminho. Em um momento de crise generalizada da representatividade, em todas as esferas, a ACSP se consolida como uma representante ativa e reconhecida por aqueles que defende.

Rogério Amato, presidente da ACSP e FACESP entre 2010 e 2014, período em que o SCPC saiu da associação para virar uma empresa independente

- Você foi presidente da ACSP e FACESP durante a transição da passagem do SCPC para a Boa Vista. Como é ver hoje o IPO da Boa Vista?

Essa é uma história que termina bem e vai ter um novo começo agora. A fase do IPO foi projetada muito tempo atrás e no meio disso tivemos dificuldades imensas que foram sobrepujadas. Agora temos a felicidade de ter gente muito competente e comprometida na gestão do Alfredo Cotait, além da diretoria que permaneceu e participou de tudo. Vejo o IPO como uma união de esforços de várias gestões e que está sendo extremamente bem conduzida pela administração do Alfredo.

- A CRDC foi iniciada na sua gestão e em 2019 recebeu a autorização do Banco Central para ser registradora de títulos de crédito.

Comente essa evolução.

Quando houve a desmutualização, ou seja, a separação do negócio do SCPC da entidade, a ACSP ficou em um momento com algum dinheiro em caixa, mas praticamente sem serviço próprio ou outra receita. Procuramos na época administrar esse momento e criar novos serviços e produtos, caso da CRDC, que foi um esforço muito grande e que teve muita dificuldade

no início. É preciso entender que o Brasil ficou fechado para IPOs durante muito tempo e o Banco Central tinha dificuldade em entender esse novo processo da CRDC. - Quais os desafios que você teve à frente das entidades e quais os desafios hoje?

O principal desafio à época foi essa ruptura grande com o passado. A maioria dos associados, quando pensava na associação, pensava em SCPC antes de pensar na própria entidade.

Hoje temos uma conjuntura que, se por um lado é muito difícil, por outro temos oportunidades como nunca tivemos. Vivemos um momento em que as entidades de classe, os sindicatos, perderam sua fonte principal de financiamento, o imposto sindical. A classe política está bastante abalada, sem credibilidade, ou seja, é um momento da história em que falta representatividade de forma geral. Ao mesmo tempo em que outras entidades estão em crise, nós temos uma série de serviços novos e revolucionários, como a CRDC e empréstimos. Sempre foi um sonho poder gerar recursos para quem tem dificuldade de consegui-los. Nossa história é de crédito e de acreditar nas pessoas. A entidade está preparada para ser um marco da representatividade do setor empresarial.

COMITÊ DE NOVOS NEGÓCIOS • 9

Homenagem

Vida dedicada ao associativismo Ex-presidente Lincoln da Cunha Pereira dá nome a museu instalado na sede central da ACSP cuja inauguração contou com a presença do vice-presidente da República Hamilton Mourão

E

Foto: Divulgação

m agosto de 2020, a ACSP perdeu um de seus grandes presidentes. Lincoln da Cunha Pereira presidiu a entidade, assim como a FACESP, nas gestões de 1991 e 1993. Formado em direito, desenvolveu atividades no comércio, indústria, agroindústria e entidades de classe. Foi presidente fundador das Indústrias Portmann S/A Manufaturas Têxteis, diretor geral das Lojas Garbo S/A, diretor-gerente da Fibran Agropecuária Indústria e

Lincoln da Cunha Pereira Filho ao lado de seu pai Museu que leva seu nome reúne as histórias de todos os ex-presidentes da ACSP 10 • ACSP

Comércio, diretor e vice-presidente da Indústria de Roupas Regência S/A, diretor secretário da Agropecuária São Pedro S/A, diretor da LCP Administração e Comércio Ltda., e diretor da Indústria de Roupas do Nordeste S/A. Participou da diretoria da Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários do Estado de São Paulo e foi também vice-presidente do Clube dos Diretores Lojistas de São Paulo.

Sua história na ACSP começou em 1966 quando assumiu o posto de superintendente do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC).

Também ocupou a vice-presidência em diversas gestões. Por conta da grande atuação do pai na entidade, Lincoln da Cunha Pereira Filho conta que logo cedo se envolveu com o associativismo.

O museu chamado Espaço Lincoln Pereira da Cunha foi inaugurado durante a comemoração dos 126 anos da ACSP em 2020. O evento contou com a presença de políticos, entre eles o vice-presidente da República Hamilton Mourão - O que achou da inauguração do Espaço Lincoln da Cunha Pereira?

Vejo essa homenagem com muita alegria na casa em que meu pai dedicou grande parte da sua

vida, ainda mais com um espaço que reúne o legado dos ex-presidentes de uma instituição que faz parte da história do Brasil há mais de um século.

- Como você se envolveu com o trabalho do seu pai?

Lembro que desde que eu tinha 12 anos meu pai me levava lá. Mas comecei a participar quando eu tinha 18 anos. Eu estudava na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco e trabalhava na Rua Boa Vista, no Bamerindus. A gente se encontrava para almoçar então sempre convivi com as pessoas da ACSP, membros do conselho superior.

- Quais são os valores de seu pai que você acha importantes serem compartilhados?

Primeiro o espírito associativo e utilizar positivamente a política.

Esses dois itens são fundamentais.

Vivemos politicamente todos os dias e acabamos tendo que viver associativamente para obter resultados. A maior lição que tive foi a capacidade de agir positivamente no associativismo, que foi o que me levou a seguir o mesmo caminho. Não são todas as pessoas que têm essa vontade de trabalhar pelo bem comum e quando você trabalha para a associação, você trabalha para o bem comum.

Educação

Uma faculdade para o comércio Faculdade do Comércio traz proposta pedagógica moderna e alinhada às necessidades do mercado, para a qualificação do comércio e do varejo, com destaque para a inclusão digital

A

Foto: Divulgação

Faculdade do Comércio de São Pauo (FAC-SP) é um dos grandes lançamentos da ACSP para fortalecer o setor.

Com uma graduação em administração e quatro cursos tecnológicos, a FAC-SP foi credenciada junto ao MEC em 2019 com nota máxima. A modalidade de educação à distância (EaD) está tramitando em Brasília e o credenciamento deve sair em breve, o que possibilitará levar a faculdade para todo o Estado de São Paulo e

Wilson Victorio Rodrigues e Roberto Macedo, Diretor-geral e Diretor Acadêmico da Faculdade do Comércio de São Paulo

tornar as associações comerciais em polos de educação. Atualmente com 200 alunos e previsão de receber mais 200 ainda esse ano, a faculdade conta com o gabarito de Roberto Macedo, diretor acadêmico da FAC-SP, que é doutor em Economia pela Universidade Harvard, ex-diretor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP e ex-secretário especial de Política Econômica do Ministério da Economia. O posto de diretor-geral é de Wilson Victorio Rodrigues que fala da importância da educação para atender as demandas do mercado de trabalho.

- Conte um pouco da história da fundação da Faculdade.

A FAC-SP surge em função de uma demanda em torno da qualificação do comércio e do varejo, sobretudo diante dessa revolução digital pela qual passa o mundo.

Sabemos que o comércio eletrônico e as vendas digitais são uma realidade, então precisamos abordar técnicas de gestão específicas, design thinking, marketing digital, e-commerce, entre outras, então criamos uma instituição de ensino superior que oferecesse tudo isso.

- Existe um contato com as

empresas sobre as necessidades que elas têm em relação aos profissionais?

Existe e nós fizemos uma peregrinação junto às empresas para compreender as dificuldades que o comércio enfrenta e como isso deve refletir na qualificação da mão de obra. O comércio é o encontro do setor produtivo com a sociedade. A ponte entre quem produz e quem consome. O comércio tem que estar antenado e qualificado para atender os anseios do público consumidor.

- Qual o perfil desejado para quem trabalha com comércio? É fundamental que se tenha as soft skills, as habilidades comportamentais. Trabalhar no comércio é cumprir metas, atingir objetivos e vender. E a venda se baseia na emoção. A pessoa tem que estar motivada, com energia para desenvolver um bom trabalho. O profissional também tem que saber se comunicar.

Na parte das hard skills, as habilidades técnicas, é fundamental ter noções de gestão. Somente o plano de negócios, visão e capacidade de desenvolver um bom produto podem ser perdidos por falta de gestão. Por fim, inovar é muito importante. Sua empresa não pode olhar pelo retrovisor, tem que olhar para frente.

COMITÊ DE NOVOS NEGÓCIOS • 11

Mulher e Cultura

“A mulher é empreendedora nata” Presidente do Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura (CMEC), Ana Cláudia Badra Cotait, conta como revolucionou e expandiu a atuação do conselho e ampliou os resultados em dois anos

A

na Cláudia Badra Cotait foi a responsável por uma transformação sem precedentes no Conselho da Mulher Empreendedora, que também passou a incorporar o Conselho da Cultura. Ana vê uma forte relação entre os dois temas e considera que as mulheres têm naturalmente o talento para empreender e a sensibilidade para a cultura.

Foto: Divulgação

Antes de ser presidente do CMEC você já tinha algum con-

Ana Cláudia Badra Cotait escolheu a artista Tarsila do Amaral para nomear as homenagens a mulheres que se destacam no empreendedorismo e cultura 12 • ACSP

tato com o conselho? Como foi fazer parte dele?

Eu não tinha contato, não frequentava a ACSP, não era meu meio.

Também não tinha nenhuma relação com o associativismo. Quando meu marido assumiu a presidência, o Conselho da Mulher era visto de forma machista, como se não tivesse função, e o Alfredo falou que considerava encerrá-lo se eu não assumisse. Eu falei que só assumiria se tivesse carta branca para recriar o conselho e ele concordou. Quando assumi, o CMEC não tinha um projeto definido, não tinha foco. Tive bastante dificuldade no começo, encontrei muita resistência, mas tive muito apoio do Alfredo, já que o foco dele sempre foram as mulheres e os jovens. Eu criei um conselho diferente que de fato pode ajudar as mulheres que empreendem em casa, com a sua primeira ou segunda renda. Mulheres que não são vistas ou que não conseguiam sair do empreendedorismo de casa. Meu foco foi o de criar um programa para que a mulher empreendedora possa tanto se qualificar como ter os meios para empreender. Já a parte de cultura era outro conselho e eu o incorporei ao Conselho da Mulher Empreendedora, afinal as mulheres têm muita sensibilidade para a cultura.

- E como isso tem se expandido?

Havia oito conselhos no interior e até o final do ano empossamos 90.

Hoje temos 130. Cresceu muito e eu não imaginava que as mulheres fossem se estruturar tanto. Também não sabia que eu tinha esse dom de inspirar tantas mulheres com a minha história. Com a pandemia eu fiquei muito desesperada ao ver mulheres fechando seus comércios, seus negócios, desistindo de empreender. A forma de ajudar que encontrei foi a de profissionalizá-las e assim nasceu o Profis Online.

- O Profis Online acabou crescendo mais que o esperado.

Conte como foi isso.

Ao criar essa plataforma para mulheres, vi que a necessidade não era só da mulher, mas sim de toda a família. Discuti com o Alfredo sobre como poderíamos criar esse produto para a ACSP, um marketplace moderno, que fosse fácil de acessar pelo celular e desenvolvemos o Profis do zero. Iniciamos com a oferta de cursos e tivemos uma grande demanda de pessoas que quiseram entrar, assim como empresas que se ofereceram para apoiar. Estamos fazendo esse link e queremos, em breve, oferecer um banco de empregos, onde as

- Quais os projetos para 2021?

Quero voltar a viajar para o interior e ajudar os conselhos de lá. Vamos disponibilizar cursos criados pela Faculdade do Comércio, o que será um dos carros-chefes em 2021, e quero apoiar mulheres que empreendem na área de cultura. Também queremos criar, em um primeiro momento, dez roteiros culturais em cidades do interior, como Santa Bárbara d’Oeste que recebeu muitos imigrantes americanos e tem uma cultura local muito interessante. Com esses roteiros você atrai o turismo, gera renda e estimula o empreendedorismo.

- Como foi a criação do Prêmio Tarsila do Amaral?

Durante as minhas viagens em 2019, encontrei projetos maravilhosos feitos por mulheres na área cultural que não têm nenhum apoio, nem da Prefeitura, nem da comunidade. Para valorizar e estimular essa atividade, pensei em uma mulher que pudesse representar isso e a Tarsila do Amaral é uma referência em muitos sentidos. Fui atrás da Tarsilinha (sobrinha-neta da Tarsila) e ela me deu chancela para realizar o prêmio com

Foto: Divulgação

pessoas poderão cadastrar seus currículos e as empresas disponibilizarão as vagas. Foi muito importante fazer isso, oferecer qualificação e fortalecer as pessoas, sobretudo as mulheres.

Quando elas ganham seu dinheiro, veem que dão conta, as mulheres se fortalecem tanto que conseguem sair de qualquer situação vulnerável que estejam passando, seja morar na rua, o desemprego ou a violência doméstica.

Ana Cláudia sempre teve que empreender, na vida profissional e pessoal, e hoje é exemplo e fonte de inspiração para diversas mulheres

o nome. A primeira edição ocorreu no Congresso da FACESP e foi um sucesso, onde homenageamos três mulheres: a Luiza Helena Trajano, administradora da rede varejista Magazine Luiza, a Beatriz Pimenta Camargo, primeira mulher a presidir o Museu de Arte de São Paulo (MASP), e a consagrada atriz e bailarina Eva Wilma. Em 2020, homenageamos o dobro de mulheres e criamos o prêmio de empreendedora revelação, onde as mulheres tinham que se inscrever e enviar um vídeo explicando os motivos pelos quais sua empresa se diferenciava no mercado. Recebemos inscrições do Brasil inteiro.

- Empreender pode ser um talento, mas muitas pessoas o fazem por necessidade. Comente.

A mulher é uma empreendedora nata. Ao cuidar da casa ela já está empreendendo. Se olharmos para antigamente, as mulheres faziam doces, bolos, tortas para vender e eram uma das rendas da casa, mas não eram reconhecidas por isso.

Hoje a mulher tem liberdade de ser o que ela quiser. A mulher capacitada e qualificada escolhe o posto que

quer na vida. Então não vejo apenas como necessidade. Conquistamos esse lugar com muita proeza.

- Você também mudou muito as campanhas sociais do conselho.

Como isso ocorreu?

Tínhamos a campanha do agasalho em parceria com o governo, que mandava as caixas para receber as doações e depois fazíamos uma solenidade com a primeira-dama.

O problema é que depois disso não sabíamos para onde as doações eram encaminhadas. Então optei por dar o poder às Distritais para realizar a campanha, recolher as peças nas sedes e escolher as instituições que seriam beneficiadas.

- Que conselho daria para as mulheres hoje e qual seu legado no conselho?

Que elas saibam se colocar com classe e se profissionalizem para galgar o lugar que quiserem na vida, o lugar que sonham. Acho que meu legado é esse, o de mostrar para as mulheres a fortaleza que existe dentro delas e que é possível elas se colocarem no mundo como empreendedoras.

COMITÊ DE NOVOS NEGÓCIOS • 13

Sicredi

Cooperação para a economia girar Acesso simplificado ao crédito e serviços financeiros é o principal objetivo do Sicredi que em 2021 estará presente em todas as distritais da ACSP

T

- Quais benefícios surgiram com a relação entre Sicredi e ACSP? Entendemos que, por meio do associativismo e do cooperativismo, é possível fazer um Brasil diferente, ao promover o crescimento dos empresários e contribuir com o desenvolvimento das localidades onde estamos presentes. Essa parceria visa exatamente isso. Oferecermos aos empresários associados da ACSP uma alternativa para o desenvolvimento de seus negócios, com acesso a produtos e serviços financeiros com condições especiais.

Jaime Basso, Presidente do Sicredi Vale do Piquiri ABCD PR/SP: modelo de negócios focado no relacionamento e ganho coletivo

- Qual a importância de facilitar o acesso ao crédito aos empreendedores e o impacto geral que isso tem na economia do país?

O crédito é fundamental para o crescimento da economia, gera desenvolvimento dos negócios, os empresários crescem, produzem mais, empregam mais e, assim, fortalecem a economia do nosso país, que precisa muito neste momento. O acesso ao crédito por meio do cooperativismo tem se mostrado mais facilitado pela forma de agir da cooperativa, que tem atuação bastante próxima ao associado, gerando relacionamento que proporciona entender a particularidade de cada um.

Foto: Divulgação

odo empresário sabe da importância de ter acesso a soluções de crédito para investir em seu negócio. O Sicredi com seu formato inovador de cooperativismo tem presença nacional, bem como atuação local, tornando-se uma oportunidade diferenciada no mercado financeiro por meio de uma parceria de confiança e o compromisso de apoiar e levar soluções para as empresas. Segundo Jaime Basso, presidente do Sicredi Vale do Piquiri ABCD PR/SP, o associativismo é a melhor alternativa para construirmos um mundo melhor.

14 • ACSP

- O Sicredi tem um modelo de cooperativismo e a ACSP de associativismo. Fale um pouco das vantagens desses modelos.

A união nos fortalece. Tenho convicção que é por meio da cooperação e do associativismo a alternativa para construirmos um mundo melhor. Esse mundo melhor começa onde moramos, na nossa casa, no nosso bairro, no nosso município e na nossa empresa. O Padre Theodor Amstad, precursor do cooperativismo de crédito no Brasil, usava a seguinte analogia: “Se uma pedra grande atravessa o caminho e vinte pessoas querem passar, não conseguirão se, uma por uma, a tentar remover individualmente. Se vinte pessoas se unirem e fizerem força ao mesmo tempo, sob orientação de uma delas, conseguirão afastar a pedra e abrir caminho para todos”. O Sicredi acredita nisso. Feito de pessoas e para pessoas. Outro diferencial do cooperativismo de crédito é que os resultados registrados pelas cooperativas são devolvidos aos associados, proporcionalmente às suas movimentações, ao fim de cada exercício. Esse ciclo virtuoso de desenvolvimento estimula a economia da região, gera renda e busca o ganho coletivo.

CACB

A importância da articulação George Pinheiro fala da força da CACB para atuar em prol do comércio e dos serviços ao defender seus interesses na esfera federal

A

Foto: Divulgação

Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) é formada por 27 federações, representando cada um dos estados e o Distrito Federal, que agregam 2.300 associações comerciais e empresariais com mais de dois milhões de empresários em todo o país, de todos os setores da economia. Com a maioria dos associados sendo de micro e pequenas empresas, a entidade é uma grande aliada ao atuar politicamente em prol dos interesses daqueles que são os responsáveis pela maior parte dos empregos gerados no país.

George Pinheiro, Presidente da CACB, defende atuação política para fomentar o comércio e serviços, além do apoio às reformas que beneficiam o setor

Em 2020 a CACB, presidida por George Pinheiro, atuou de maneira muito incisiva junto ao Governo Federal e ao Legislativo em ações para aliviar os efeitos da pandemia. Como exemplos estão a defesa do auxílio emergencial para injetar dinheiro no mercado e fazer a economia girar, acesso a programas de crédito que ajudaram uma importante parcela dos empresários a manterem seus negócios abertos e a MP 936, sobre a redução de jornadas e salários.

- Quais projetos você destaca no último ano?

Fizemos parcerias para dar mais competitividade e força às associações comerciais, como a SafeWeb para a emissão de certificado digital e a Gertec, com máquinas de cartão de crédito e serviços financeiros.

- E quais os planos da confederação para 2021?

Vamos continuar trabalhando para amenizar as dificuldades econômicas decorrentes da Covid-19.

Temos que ver o que vai acontecer esse ano. Podemos ter um recrudescimento da Covid-19 que pode ter um novo impacto no comércio. Não sabemos. Se a vacinação for feita rapidamente e tiver os resultados que esperamos será ótimo. Vamos

trabalhar para recuperar as empresas brasileiras e auxiliá-las a terem acesso ao crédito para a renegociação de dívidas, sejam públicas, em relação aos impostos, ou privadas, como os casos de aluguel em atraso.

- Quais foram as principais conquistas recentes da CACB? Nossa principal conquista é política, por podermos atuar politicamente em prol do segmento empresarial.

No período que eu estive e estou à frente da CACB essa participação foi bastante expressiva. Temos uma frente parlamentar mista de deputados e senadores que apoiam o comércio e os serviços, que é a segunda maior frente parlamentear do Brasil, atrás apenas da frente da agricultura. A CACB teve grande atuação nacional para defender os interesses do nosso setor, tanto na discussão política, para conseguir novos recursos para o financiamento das empresas, como no apoio das reformas previdenciária e trabalhista. Da mesma forma, as associações comerciais e as federações têm esse importante papel de atuar junto aos seus governos estaduais e municipais para atender as necessidades dos associados. É necessário os empresários entenderem que a atuação política é muito importante e é isso que temos feito.

COMITÊ DE NOVOS CIESP NEGÓCIOS OESTE • 15

Planejamento

Cautela em tempos incertos Nos momentos de dificuldade e crise, o planejamento estratégico é fundamental para preservar os negócios e manter suas atividades

P

Foto: Divulgação

ara Nilton Molina, membro vitalício da Associação Comercial de São Paulo, os empreendedores devem planejar o futuro e aproveitar o conhecimento do passado para ter mais segurança em sua atividade. Referência no mercado de seguros e previdência, Molina é administrador de empresas, foi membro do Conselho Nacional de Seguros Privados e do Conselho Nacional de Seguridade Social. É um dos fundadores da Bradesco Vida e Previdência e da Icatu Hartford Seguros, atuou como diretor da CNSeg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada

Para Nilton Molina, membro vitalício da ACSP, prever cenários e reduzir riscos é essencial em momentos de crise 16 • ACSP

e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização) e é presidente do Conselho de Administração da MAG Seguros e do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, instituição sem fins lucrativos que tem a missão de discutir os impactos sociais e econômicos do aumento da expectativa de vida no Brasil.

- Como realizar um planejamento estratégico em cenários incertos?

Nos momentos incertos é absolutamente importante ter um pensamento estratégico. Em um céu de brigadeiro ou em um mar azul tudo é muito previsível, então o planejamento estratégico quase não é necessário. É justamente nessas situações instáveis que precisamos pensar no futuro, aproveitando o aprendizado do passado recente. Em momentos como esse, considerando a pandemia ou cenários de incerteza de forma geral, projetar o futuro é essencial.

- Ainda falando de estratégia, como fazer planos quando temos desemprego, dificuldade de investir e queda do poder aquisitivo?

No momento em que a economia não vai bem, com queda na renda das pessoas, perda de receitas e de postos de emprego, e aí que você tem que prever o que vai acon-

tecer na sua empresa ou associação.

Essa forma de pensar e repensar o futuro, ou seja, de planejar cenários, fará com que esses problemas não atinjam sua empresa sem que você os perceba.

- Qual o perfil que o empreendedor deve ter em tempos de crise?

Acho que basicamente o empreendedor deve ficar mais cauteloso. Mais cauteloso em relação à sua agressividade, mais cauteloso ao investir em inovações e em relação ao futuro. Nesses momentos de incerteza é que os grandes investidores, não de tamanho, mas de qualidade, vão se fazer presentes. É nessas situações que as grandes empresas aparecem.

- Os bons resultados da atividade comercial dependem de muitos fatores. Qual o conselho que você dá aos empreendedores para ter segurança em sua atividade?

Enquanto segurador, meu conselho central é o de fazer seguros, de vida, dos bens, de tudo. Mas para além disso, o conselho que posso dar a qualquer empreendedor é pensar duas vezes antes de fazer uma nova despesa ou investir. Para ter segurança é preciso paciência, resiliência e muito trabalho.

Entrevista

LUIZA TRAJANO

Liderança que faz a diferença Mais nobre e satisfatório do que ver seu negócio prosperar, gerar empregos e contribuir com a economia, é poder usar sua estrutura para reduzir a desigualdade no país. É isso que Luiza Trajano tem feito

R

Foto: Divulgação

epresentar uma das maiores empresas do Brasil é uma grande responsabilidade.

Luiza Trajano é hoje a presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza. Ela pode não estar no dia a dia da corporação, mas se faz sempre presente quando há a necessidade de defender seus valores e servir de exemplo para a sociedade.

Um desses casos foi o programa de trainee lançado em 2020 com o objetivo de promover maior inclusão.

Além de tomar as decisões corretas, ter visão de futuro é fundamental para crescer. O Magazine

Luiza Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza, afirma que as empresas devem ter participação social e estar onde os clientes estão

Luiza foi pioneiro na implantação de uma loja virtual, em 1992, quando as pessoas ainda estavam iniciando sua relação com a internet. A guinada digital que a empresa tomou nos últimos anos fizeram toda a diferença.

- Você tem sido uma voz ativa para o desenvolvimento do país. Como aliar um bom desempenho econômico com uma gestão que promova a inclusão e reduza a desigualdade?

Uma coisa não exclui a outra.

Quando assumi a superintendência do Magazine Luiza, eu me questionava sobre o paradigma da época de que uma empresa onde os funcionários eram felizes não seria possível ter lucro. Da mesma forma, é possível uma empresa ter lucro e promover políticas de inclusão e igualdade tanto interna quanto externa. Cada vez mais o consumidor irá observar a participação social das empresas na sociedade como item obrigatório.

- Em um ano que foi extremamente difícil para o comércio, você deu visibilidade à situação enfrentada por micro e pequenos empresários durante a pandemia.

Como é possível ajudar esse segmento? E qual conselho daria para esses empreendedores?

Sou uma apaixonada e sempre me envolvi muito na defesa das micro e pequenas empresas, que é a grande solução para o problema de desemprego no Brasil. A pandemia veio mostrar uma série de situações em que essas empresas estavam desatualizadas, como na área digital, a qual eu já vinha pedindo antes mesmo da pandemia para que todos a olhassem com urgência, a fim de assimilarem esse modo de pensamento, que é uma exigência do consumidor e que foi acelerada com essa crise. O que digo para os empreendedores é que continuem acreditando, sejam resilientes e se adaptem rapidamente às transformações.

- Quais os desafios que devem ser avaliados ao se pensar em uma migração para o comércio virtual ou na oferta de serviços pela internet?

Nós sempre defendemos a multicanalidade para atender o consumidor, ou seja, reunir o físico e o digital, estar onde e quando o cliente deseja, por isso, não se trata de uma migração, e sim de uma integração, absolutamente necessária, inclusive para os pequenos e também para a área de serviços. Esse modo de pensar digital é uma realidade que todos precisam estar.

COMITÊ DE NOVOS NEGÓCIOS • 17

18 • ACSP

COMITÊ DE NOVOS NEGÓCIOS • 19

FACESP

Federação com afiliadas fortes FACESP retoma Plano de Fortalecimento com mais potência em 2021, com consultores treinados e estrutura material para auxiliar no desenvolvimento das entidades afiliadas

A

Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (FACESP) completa 58 anos em 2021 e segue com o objetivo de fortalecer suas entidades afiliadas. Desde a sua criação, a federação sempre teve como presidente quem também foi eleito para dirigir a ACSP. O superintendente-geral Natanael Miranda dos Anjos está há 21 anos na FACESP e afirma que a reestruturação dos produtos da rede irá contribuir para o crescimentos das associações menores.

Foto: Divulgação

- A FACESP tinha grandes

Natanael Miranda dos Anjos, Superintendente-geral da FACESP: meta de fortalecer a rede como um todo a partir do PFor 20 • ACSP

planos para 2020, mas muitos tiveram que ser postergados com a crise mundial que vivemos.

Quais foram esses projetos e qual a previsão de retomá-los?

Temos mais de 400 entidades afiliadas à FACESP das quais cerca de 250 são pequenas e médias.

Temos um projeto chamado Plano de Fortalecimento (PFor) que foi iniciado no começo de 2020. Na época, tínhamos uma programação para todo o Estado, mas não tínhamos recursos tão significantes. No final de março seria o lançamento desse projeto com um grande evento, mas aí veio a pandemia e tivemos que postergar. Nesse meio tempo conseguimos mais recursos e o projeto irá retornar mais fortalecido e muito maior do que havíamos planejado.

- Como podemos fortalecer as associações comerciais?

As grandes entidades têm condições de colocar um vendedor para mostrar aos associados os produtos que disponibilizamos, as pequenas não têm, então nós vamos dar as condições para elas com o PFor e consultores treinados por nós. Nosso programa visa dar as condições para que nossa rede seja fortalecida como um todo.

- A FACESP trabalhou muito para defender os interesses dos comerciantes durante a pandemia. Fale um pouco sobre essa atuação.

Tivemos certa dificuldade com algumas situações políticas, mas felizmente tivemos bastantes ganhos.

Demos assistência às entidades sobre o que elas deveriam fazer, como seguir os protocolos, e dialogamos com as autoridades responsáveis pela tomada de decisões. Não posso dizer que tivemos uma vitória total, mas progredimos para compatibilizar o plano que visa proteger as vidas e também proteger a economia. Nosso desafio foi encontrar um denominador comum para essa equação.

- E quais os planos para esse ano?

Além de focar nos produtos da FACESP, temos o desafio de implementar três grandes novidades, a Faculdade do Comércio, o CRDC e uma plataforma própria da ACSP para a emissão de certificado de origem. No último ano pudemos reestruturar nossos produtos e em 2021 viremos com força total. Queremos que as associações participem de tudo aquilo gerado pela FACESP. A federação só pode ser forte se as afiliadas forem fortes.

Entrevista

MARCO AURÉLIO BERTAIOLLI

A defesa do empreendedorismo O vice-presidente da FACESP e deputado federal Marco Aurélio Bertaiolli aponta os avanços na legislação para auxiliar a atividade comercial que é a principal responsável pela geração de empregos

D

Foto: Divulgação

ebater, propor e exigir condições de continuar gerando emprego e fazer a roda da economia girar é o trabalho diário que políticos como o deputado federal e vice-presidente da FACESP Marco Aurélio Bertaiolli realizam para defender a classe empreendedora. Bertaiolli foi o relator da Lei do Contribuinte Legal e afirma que a legislação, com apenas um ano de vigência, foi responsável pela negociação de dívidas de R$ 81,9 bilhões. Dar condições para empreender e ouvir as demandas das associações é fundamental para o crescimento do país.

Marco Aurélio Bertaiolli Deputado Federal e vice-presidente da FACESP Reformas tributária, administrativa e novo pacto federativo vão auxiliar os empresários

- Fale um pouco da sua atuação pela defesa do empreendedorismo na Câmara.

As crises econômica e de saúde causadas pela Covid-19 têm exigido que trabalhemos com cada vez mais afinco para defender os empreendedores. Logo no começo do mandato, iniciamos as tratativas para a criação da Lei do Contribuinte Legal, que criou uma nova relação entre o contribuinte e o Fisco brasileiro. O setor econômico começa a dar os primeiros sinais de retomada e a Contribuinte Legal permitiu que os empreendedores voltassem a ter potencial de investimento, uma vez que permite a negociação de débitos com a Receita Federal dentro de parâmetros viáveis de pagamento. Outra importante conquista foi a inclusão das pequenas e médias empresas (MPEs) na Lei. Aprovamos a Lei da Liberdade Econômica, que acabou com parte da burocracia para a abertura de um negócio. Seguimos na defesa do Simples Nacional, que muitos querem acabar, mas que é o grande indutor que promove a formalização de pequenos negócios.

Votamos a favor da desoneração da folha, da reforma da Previdência e do Marco Legal das Startups. Um importante avanço foi a criação da Frente Parlamentar em Defesa das Associações Comerciais.

- Qual você avalia ser a importância de entidades como a ACSP e a FACESP hoje?

As Associações Comerciais e a nossa FACESP representam a categoria que mais gera emprego e renda no País, que são as micro e pequenas empresas. Temos uma rede organizada e presente em todo território nacional. Credenciais que nos colocam como protagonistas de todas as discussões que possam afetar a classe empreendedora. E esta é a nossa missão: se fazer presente em todos os assuntos de âmbito nacional que estejam no nosso campo de atuação.

- Quais serão os desafios para o comércio e a política em 2021?

Todo empenho terá como foco a retomada após a crise deixada pela Covid-19. Precisamos criar programas de manutenção do emprego e da renda e de fornecimento de crédito subsidiado para pequenas e médias empresas. Temos que trabalhar na aprovação de uma Reforma Tributária para diminuir o peso dos impostos e deixar mais transparente este sistema que tanto prejudica o comércio e os demais setores que geram emprego e renda. A retomada passa pela discussão e aprovação da Reforma Administrativa e do novo Pacto Federativo.

COMITÊ DE NOVOS NEGÓCIOS • 21

Jucesp

Transformação digital Mesmo em meio à maior crise recente, a Jucesp investiu em tecnologia e teve recorde de abertura de empresas. A digitalização de processos facilitou o trabalho de todo o setor comercial

A

Foto: Divulgação

lém de celebrar seus 130 anos de existência em 2020, a Junta Comercial do Estado de São Paulo teve outros motivos para comemorar, como a digitalização de serviços e a redução do prazo de abertura das empresas para o período de 24 horas. A Jucesp recebe hoje cerca de seis mil processos por mês, de todos os serviços que oferece. O presidente Walter Ihoshi fala da modernização do órgão e sua atuação para auxiliar a vida dos usuários.

Ihoshi estima que São Paulo tem o potencial de ganhar de 40 a 60 posições no ranking Doing Business

Walter Ihoshi, presidente da Junta Comercial do Estado de São Paulo, tem meta de digitalizar todos os serviços do órgão até 2022 22 • ACSP

com a facilidade implementada pela junta comercial para a abertura de empresas.

- Como foi a atuação da Jucesp para auxiliar a atividade comercial nesse período inesperado que passamos?

Nós assumimos no início de 2019, quando estavam começando os processos digitais. A Junta Comercial era vista como um órgão de muito papel, muita burocracia.

Conseguimos agilizar o processo de abertura de empresas e hoje é possível fazer isso em 24 horas. Antes o tempo médio era de três ou cinco dias. A Jucesp recebia cerca de 3 mil pessoas por dia e com a pandemia tivemos que suspender o atendimento presencial. Naquele momento apenas uma parte dos serviços era on-line, então implementamos dois formatos para trabalhar, um que chamamos de “delivery”, realizado através dos Correios, e o que chamamos de “drive-thru”, com um sistema de atendimento por malote. Muitos usuários estavam acostumados com os protocolos em papel e a vir aqui, mas mostramos que existem formas mais fáceis de utilizar os nossos serviços. A meta é finalizar 2021 com 80% dos serviços on-line e 2022 com 100%.

- Muitas empresas abriram durante a pandemia?

Chegamos a ter uma média de abertura de 200 a 300 empresas por dia pelo sistema digital. Tivemos dois recordes, com 22 mil aberturas em agosto e 25 mil em outubro. No total, 224.153 empresas foram abertas em 2020, 224.590 em 2019 e 194.442 em 2018.

- E quais os segmentos que mais tiveram novas empresas?

O principal foi o de comércio em geral, atacadista e varejista. Podemos citar a reparação de veículos automotores e motocicletas (28,5%) e atividades administrativas e serviços complementares (11,8%).

- Quais os principais desafios para a atividade comercial esse ano?

Esperamos que com a vacina possamos retomar as atividades como um todo. Muitos negócios fecharam, como restaurantes, e outros foram abertos com sistema delivery, alguns inclusive foram montados só para isso. Onde tem crise tem também oportunidade. Temos esperança que a indústria, o varejo, o atacado e o setor de serviços que sofreram muito possam ter uma boa recuperação esse ano.

Benefícios

Serviços novos e diferenciados Oferecer vantagens exclusivas é uma das estratégias para atrair novos associados e mantê-los na entidade. Novos produtos e serviços são um marco da última gestão

M

Foto: Divulgação

esmo considerando os impactos de 2020, a ACSP teve um aumento de 20% dos associados no último biênio. Para o superintendente-geral José Eduardo Felgueiras Nicolau as vantagens dos serviços da entidade são um dos fatores que contribuíram para esse crescimento. Com o mote de crescer ainda mais em 2021, novos serviços com foco no digital serão lançados ao longo do ano: uma plataforma para auxiliar os Microempreendedores Individuais (MEIs) e um e-commerce onde os associados poderão vender seus serviços e produtos.

José Eduardo Felgueiras Nicolau, Superintendente-geral da ACSP: o quadro geral de associados teve aumento mesmo com o cenário de pandemia

- Fale sobre a expansão da ACCredito.

A ACCredito foi constituída para fornecer crédito aos pequenos e médios empresários, para capital de giro e investimentos, com taxas sempre menores que as praticadas pelo mercado. A ACCredito virou o grande braço financeiro da ACSP para ajudar o pequeno comércio na cidade, concebida como um projeto de longo prazo que irá continuar, porque as empresas sempre precisam de fundos para gerar resultados e distribuir os dividendos.

- Temos o crescimento do empreendedorismo e um aumento dos MEIs que trabalham de forma autônoma. Muitas empresas têm preferido contratar esses profissionais do que optar pela contratação CLT. Qual a perspectiva do serviço da ACCredito nesse panorama?

A ACCredito também poderá emprestar para os MEIs, quando eles atenderem aos critérios de crédito.

Em março vamos lançar uma plataforma digital onde quem quiser ser MEI poderá abrir sua empresa e cumprir todas as obrigações necessárias diretamente lá, além de ter toda a assessoria para as funções do dia a dia, como a emissão de nota fiscal.

O MEI será um associado e terá acesso a crédito, ao ACCelular, poderá consultar a Boa Vista SCPC, clube de descontos, entre outros.

- E o que tem de novidades para o comércio digital?

Teremos a nossa plataforma de e-commerce. O associado poderá vender seus produtos ou serviços em um marketplace. Antes funcionava como uma vitrine virtual, mas agora estamos migrando para ser um e-commerce efetivamente. Terá o gateway de pagamento e contrato com os Correios para as entregas.

Montar uma plataforma é caro e iremos oferecer toda essa estrutura com uma taxa de administração pequena.

- Quais outros serviços da ACSP se destacam?

Temos o ACCelular que é o nosso serviço de telefonia móvel com vários planos muito competitivos. E ao aderir ao serviço, não é preciso conversar com a operadora, fica tudo centralizado na ACSP. Com a Boa Vista SCPC criamos pacotes para atender as demandas por consulta de crédito, ainda mais nesse cenário de pandemia em que o serviço se tornou bastante necessário, então oferecemos pacotes que coubessem no bolso dos nossos associados.

COMITÊ DE NOVOS NEGÓCIOS • 23

Marco da Paz

Missão transformada em instituto Quase duas décadas após a criação do primeiro Marco da Paz, o projeto ganha novos objetivos e poderá atuar de forma mais

A

trajetória de Gaetano Brancati Luigi é bastante conhecida dentro da ACSP, bem como sua missão de levar a mensagem do Marco da Paz pelo mundo.

Luigi afirma que por 55 anos sonhou em construir algo em prol da cultura de paz, mas foi no início dos anos 2000 que a ideia do monumento surgiu. Luigi estava no Pateo do Collegio, local onde nasceu a cidade de São Paulo, e com o apoio do presidente da ACSP à época, Alencar Burti, a entidade contribuiu para a instalação dos sinos que haviam sido roubados da igreja. Durante a instalação, Luigi

Gaetano Brancati Luigi no Vaticano em 2011 Papa Bento XVI recebe troféu que simboliza a busca pela paz mundial 24 • ACSP

teve a ideia de criar o monumento que se tornaria símbolo da importância da união e fraternidade para a construção de um mundo melhor.

Hoje mais de 30 monumentos do Marco da Paz estão instalados pelo Brasil e em diversos países com a proposta de inspirar a humanidade a atuar por uma cultura de paz, um objetivo que não poderia ser mais atual.

Quase vinte anos após sua criação, a repercussão do projeto levou ao entendimento de que mais do que fazer parte da ACSP, como um setor, o Marco da Paz deveria seguir sua própria trajetória. Com o Instituto Marco da Paz muitos projetos serão promovidos em parceria com a ACSP e FACESP, especialmente para o desenvolvimento humano, social e ambiental. “Vamos manter a nossa bandeira, a verdadeira missão que Deus nos concedeu que é colaborar definitivamente para que a qualidade de vida se torne uma realidade no mundo e assim conquistar a paz. Ainda mais depois desse desastre social e econômico decorrente da pandemia.

Temos que ter em mente que a nossa vida é curta e precisamos contribuir para agregar qualidade aos momentos que vivemos”, afirma Luigi.

A mesa diretora do instituto conta com João Bico como presidente.

“Com o instituto esperamos não só

Fotos: Divulgação

ampla pela difusão da cultura de paz

Para Gaetano Brancati Luigi, idealizador do Marco da Paz indicado ao Nobel, o Instituto propiciará a formação de novos mensageiros e projetos pela cultura de paz

a construção de novos monumentos, mas também a formação de mensageiros da paz”, explica João Bico.

Indicado ao Prêmio Nobel da Paz cinco vezes, Luigi agradece às entidades que o apoiaram em sua missão. “Sou muito grato à ACSP, FACESP e outras entidades como o Rotary e o Lions que somaram à essa caminhada. É um privilégio e orgulho criar uma coisa no seu quintal e o mundo vir à somar nessa criação”, conclui Luigi.

Renovação

Patrimônio de responsabilidade Revitalizar e trazer uma identidade única para as distritais foi um dos grandes investimentos da ACSP. Com o fim das restrições impostas pela pandemia, os associados poderão usufruir da melhor estrutura

C

Foto: Divulgação

om 18 imóveis na cidade de São Paulo, sendo a sede principal e outros dois prédios na Rua Boa Vista, sete Distritais próprias e oito em imóveis alugados, coordenar o projeto de reforma para modernizar e criar um padrão em toda a estrutura física da ACSP foi uma tarefa que exigiu bastante planejamento. Giacinto Cataldo, vice-presidente responsável pelo patrimônio da entidade, conta sobre a modernização das sedes, prevista para terminar no final do ano, e sobre a participação da ACSP na FACESP.

Giacinto Cataldo, Vice-presidente da ACSP e vice-presidente da RA1 na FACESP Empreendedores serão atendidos em imóveis modernos por toda a cidade

- Como surgiu a ideia de reformar todas as sedes?

Nosso patrimônio estava desatualizado, em mau estado, e essa gestão começou a recuperar todos os prédios da ACSP. A sede central teve uma grande reforma na área social e por conta da pandemia montamos uma sala para reuniões virtuais já toda adaptada no 12º andar. No 8º andar temos uma área voltada ao comércio exterior, para atender os exportadores e suas delegações com uma sala de reunião grande e equipamentos de tradução simultânea. O 9º andar está em obras para receber nossas sessões plenárias. A última reforma que fizemos lá foi há mais de 15 anos. O 4º andar recebeu duas empresas, a CRDC (Central de Registro de Direitos Creditórios) que antes ficava fora do nosso prédio, e a sociedade de crédito direto ACCredito. O térreo terá os atendimentos da Jucesp, serviços de certificado digital, entre outros.

Também inauguramos o museu com fotos de todos os ex-presidentes e documentos históricos que chamamos de Espaço Lincoln da Cunha Pereira. Estamos reconfigurando tudo dentro de uma leitura mais moderna e atual. Queremos que as pessoas se sintam bem em nossos ambientes. Temos a preocupação

de preservar a história do comércio da cidade que está documentada em nossa biblioteca. Temos registrados os últimos 127 anos de tudo de mais importante que aconteceu no nosso setor e queremos transformar isso em um museu também.

- A proposta foi estabelecer uma forma de fácil identificação em todos os imóveis da ACSP na cidade?

O mesmo conceito que temos na sede principal estamos levando para as Distritais. Temos um patrimônio grande que estava deteriorado.

Infelizmente com a pandemia perdemos muito da presença física dos associados nas Distritais, mas quando acabar e eles voltarem, vão encontrar novos auditórios, novos móveis, ar-condicionado, iluminação, sistema de som e ótimas salas de reunião.

- E como tem sido a participação da ACSP na FACESP? Sou vice-presidente da Região Administrativa 1 (RA1). Meu papel é mostrar que estamos junto das demais entidades e queremos trabalhar de forma participativa. Queremos trazer as demandas das outras regiões para dentro da ACSP. Sempre com um olhar para manter a relação da capital e interior em harmonia.

COMITÊ DE NOVOS NEGÓCIOS • 25

Depoimentos

Modernizar para evoluir Investir em novos layouts e modelos de negócios é a chave para manter atual uma entidade centenária, atrair novos associados e preservar sua história

U

ma entidade de 126 anos tem muitas histórias e um papel essencial para o desenvolvimento comercial brasileiro. Mas o mundo está em constante transformação e quem quiser fazer parte dele precisa acompanhar. Na última gestão, a aposta da ACSP foi investir em suas estruturas físicas e padronizá-las, além de oferecer novos serviços para facilitar a vida dos associados, em qualquer lugar que eles estejam. Os vice-presidentes e coordenadores das sedes distritais contam como esse investimento é um marco para a entidade.

Fotos: Divulgação

Douglas Formaglio Vice-presidente e coordenador das sedes Distritais Muitas das nossas Distritais já têm mais de 60 anos e precisavam de reformas. Os prédios foram contemplados com acabamento de piso, forro, paredes divisórias, ar-condicionado, infraestrutura de dados e de voz, comunicação visual, novas fachadas, tudo para receber e atender melhor os associados. Também foi implantado o chamado Balcão do Empreendedor, onde empresas e profissionais contam com toda a comodidade para utilizarem os serviços. Essa modernização veio em bom momento e demonstra 26 • ACSP

que a ACSP está entrando no mundo digital corporativo com um layout contemporâneo e excelentes ambientes de trabalho.

Francisco Antonio Parisi Vice-presidente de desenvolvimento das sedes Distritais Essa gestão está marcada por uma grande transformação, com uma visão inovadora e moderna sobre o estímulo aos negócios.

Nosso presidente, coordenadores adjuntos e diretores superintendentes têm feito um excelente trabalho para promover a ACSP, seu princípio do livre comércio e a valorização das atividades de nossos parceiros. Um trabalho integrado, que será aprimorado constantemente, é o programa “Ativar os Negócios”, que contou com todo apoio da atual diretoria e mobiliza comerciantes e varejistas de todas as regiões da cidade, por meio das Distritais. É um case de sucesso e de superação durante um ano tão complexo como o de 2020. Reunimos, por meio de nossas 15 distritais, comerciantes e varejistas dos bairros correspondentes a cada região distrital em grupos de WhatsApp e mídias sociais. Só nos grupos de WhatsApp são mais de 3 mil participantes! Os superintenden-

tes se comunicam diretamente com empresários e promovem a negociação empresarial e o B2B. Vamos prosseguir, atentos ao desafio de Ativar os Negócios, vencer a pandemia e preservar vidas e nossas atividades.

Roberto Mateus Ordine Vice-presidente da ACSP e FACESP Conseguimos levar às Distritais serviços importantes para os empresários, como a Jucesp, a emissão de certificado digital, a ACCelular, entre outros. Reunimos tudo que uma empresa ou pessoa jurídica precisa para o seu dia a dia. Tivemos grande atuação na pandemia sendo que os procedimentos que deveriam ser adotados pelo comércio saíram de um trabalho feito por nós. Nossa associação tem esse papel, de ser a voz de empreendedor. A ACSP entrou no século 21, na era digital, mas sem perder a qualidade de um atendimento pessoal. Auxiliamos os comerciantes menores a se inserir em um sistema de e-commerce moderno, com uma vitrine para o público local e informações sobre as vantagens de comprar nos bairros. Procuramos promover os comércios regionais que, em última análise, ficam desprotegidos por estarem fora das grandes redes.

Coordenadores Amir Massis Coordenador Distritais Centro, Mooca e Ipiranga Como Coordenador Adjunto das sedes Distritais Centro, Mooca e Ipiranga, tenho a oportunidade de partilhar experiências e conhecimentos com os Diretores Superintendentes, Diretores Vice-superintendentes e Conselho Diretor.

Congregamos e nos fortalecemos como líderes empresariais, na defesa da livre iniciativa, do empreendedorismo e do direito à propriedade.

Louvo aqui os Diretores Superintendentes Alexandre Luiz Ortiz (Distrital Centro), Luiz Carlos Castan (Distrital Mooca) e Antônio João Santo (Distrital Ipiranga), que, juntamente com sua Diretoria, incluindo-se o Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura, realizaram profícuo trabalho de apoio e inovações aos empresários em suas regiões de jurisprudência geográfica, principalmente nos difíceis momentos, neste biênio de gestão.

Daniel Gomes Aguilar Coordenador Distritais Norte, Nordeste e Noroeste O jovem Diretor Superintendente Leonardo Ramos, empresário de comércio e projetos de iluminação, levou para a Distrital Noroeste e sua região uma nova filosofia de associativismo, aproveitando os inúmeros produtos novos oferecidos no Balcão

do Empreendedor, com um estilo dinâmico semelhante ao exercido pelo Presidente Alfredo Cotait e Ana Cláudia Badra no CMEC, facilitando a aproximação com empresários, lideranças e poder público das regiões.

Na Distrital Nordeste, o também jovem Diretor Superintendente William Silva, empresário no setor automobilístico, com seu estilo e dinâmica, se dedicou em acolher novos associados, oferecer os novos produtos e inovou com as lives durante a campanha eleitoral, oferecendo aos candidatos a vereador a oportunidade de expor as suas ideias e propostas de projetos, para a cidade. Na Distrital Norte, o Superintendente Luís Carlos Eiras, empresário da área de hotelaria na região de Santana, comanda essa que é uma das mais antigas e importantes Distritais da ACSP. Ele manteve uma agenda de reuniões e palestras on-line durante 2020, oferecendo sempre os produtos tradicionais e novas oportunidades a seus associados.

Sempre ativa, a Distrital participa dos eventos e apoia os movimentos em favor dos empreendedores da região.

Eugênio Cantero Coordenador Distritais Penha, Tatuapé e São Miguel Nossas Distritais na Zona Leste têm feito atividades e ampliado o relacionamento com os empreendedores com a finalidade de atrair novos associados para a ACSP. Através de homenagens para diversas

categorias profissionais e incentivos conseguimos valorizar os comerciantes locais. Todas as três Distritais agem nessa linha e temos conseguido bons resultados, com novas afiliações, agregando mais pessoas para a nossa entidade e fomentado os negócios.

Através dos novos instrumentos eletrônicos, conseguimos também um novo canal de aproximação. Tivemos muitas lojas que aderiram à Sampa Week, que é uma estratégia positiva para movimentar os negócios.

Precisamos trabalhar para chamar a atenção e manter a associação em evidência, e temos feito isso de todas as formas possíveis.

Osmar Machado Coordenador Distritais Centro-Sul, Oeste e Pinheiros Todas as nossas Distritais estão empenhadas em ampliar a nossa rede de associados.

Temos um foco institucional para que possamos estar edificados e fortalecidos no intento de reconstruir o associativismo. O objetivo em nossas sedes é trazer empresas varejistas, conforme fomos bem orientados pelo nosso presidente. Destaco como fundamental o serviço do Comitê de Negócios que temos em andamento. Nossa voz está tendo eco entre os empreendedores e as três Distritais estão muito bem nesse sentido, atuando para fortalecer nossa associação centenária. Também estamos buscando pavimentar essa COMITÊ DE NOVOS NEGÓCIOS • 27

Depoimentos

nova forma de atuar on-line. O que se perde de contato social, se ganha na questão de tempo e objetividade.

Pedro Rodrigues Coordenador Distritais Sudeste, Sul e Sudoeste Com o privilégio de ocupar a posição de Coordenador Adjunto para

as Distritais Sudeste, Sudoeste e Sul, tenho a grata satisfação de registrar que neste último biênio os seus Diretores Superintendentes, respectivamente, Paulo Medeiros, Ricardo Granja e Antônio Souza, conseguiram manter unidos e até

ampliar seus quadros e, apesar das dificuldades consequentes da pandemia, implementar as atividades dessas Distritais, sem medir esforços para a criação de ações em prol do empreendedorismo, incentivando grupos de negócios e atuando de maneira destacadamente ativa por meio das reuniões e de eventos virtuais.

retomando os nossos trabalhos, com todo vigor, na busca da recuperação da atividade econômica, almejando a conquista da volta à normalidade e da economia pujante na nossa região.

como cuidar do marketing, entre outros. Nesse momento, temos feito a programação dentro da campanha “Ativar os Negócios”, o que ajudou bastante os comerciantes na divulgação de seus produtos e serviços.

Temos estimulado os clientes a pedir e comprar no entorno para fortalecer o comércio em nossa área.

Superintendentes

Fotos: Divulgação

Alfredo Alves Veloza Diretor Superintendente Distrital Penha Nestes quase setenta anos de existência, a nossa Distrital Penha sempre foi um braço forte, dedicada e empenhada no desenvolvimento dos objetivos da nossa ACSP, atuando na defesa da livre iniciativa, da liberdade econômica, do empreendedorismo e na solução dos interesses e necessidades de nossos associados, bem como nas questões sociais e de interesse público da comunidade em nossa região geográfica de abrangência. É sabido que o advento da pandemia resultou em efeitos bastante danosos para a nossa sociedade e economia, alcançando todo o setor produtivo, especialmente para o micro, pequeno e médio empreendedor, notadamente o comércio varejista e a prestação de serviços, que sofreram impacto abrupto e devastador. Nossas programações de atividades sofreram prejuízo de realização e continuidade no ano passado, porém, com ânimo forte de superação e de novas conquistas, já estamos 28 • ACSP

Alexandre Luiz Ortiz Diretor Superintendente Distrital Centro Tivemos muitos fechamentos de lojas em nossa região, com empresários que não conseguiram continuar com seus negócios por conta das instabilidades e restrições decorrentes da pandemia.

Na Distrital, passamos a fazer tudo on-line. Fizemos uma reforma muito boa em nossa sede e agora temos elevador. Meus conselheiros e diretores querem inaugurar, mas no momento temos recebido poucas pessoas de forma presencial. Sempre fizemos muitos eventos. Nosso forte são as palestras com convidados e empresários do entorno, e sempre tivemos a presença de muitos lojistas. Sempre conseguimos engajar a região com temas sobre como deixar as lojas com um visual melhor,

Antônio Benedito Leite da Silva Souza Diretor Superintendente Distrital Sul Nossa Distrital estabeleceu uma meta e conseguimos através de eventos presenciais captar e atingir esta meta estabelecida no início de nossa gestão, a de aumentar o número de associados em 50%.

Conseguimos também em tempo recorde criar o grupo Ativar os Negócios, com 230 participantes, que continua ativo. Desde o ano passado realizamos um encontro de negócios virtual denominado “Network Digital” onde convidamos outras distritais para participar. O primeiro foi realizado em parceria com as distritais Sudeste, Sudoeste e Centro-Sul,

o segundo com as distritais Centro, Noroeste e Oeste, e já estamos nos preparando para um terceiro evento.

Antônio João Santo Diretor Superintendente Distrital Ipiranga Nossa Distrital Ipiranga vinha atuando com várias realizações, como o Troféu Empresário do Ano, quatro cerimônias anuais da Substituição da Bandeira Nacional no Parque da Independência, palestras e muitas outras atividades, isso antes da pandemia que obrigou a todos nós à vida reclusa.

A nossa perspectiva é podermos voltar o mais rápido possível ao normal, com palestras de atualização da legislação para os empresários, campanhas de motivação de vendas de Páscoa, Dia das Mães, Namorados, Dia dos Pais, Dia das Crianças, Natal, além dos festejos de aniversário do Bairro do Ipiranga, Roteiro dos Presépios do Ipiranga, Roteiro Gastronômico e muitas outras atividades que nesse ano foram paralisadas. Além do aumento do quadro associativo e divulgação das diversas atividades que nossa Associação oferece a seus sócios.

Edson Roberto Grandesso Diretor Superintendente Distrital Tatuapé Iniciamos a gestão do biênio 2019/2021 com vários projetos executados por uma diretoria ativa e presente em todas as atividades, entre elas palestras de interesse do empreendedor, eventos como o relançamento

da segunda edição do livro História do Tatuapé, de autoria do historiador do bairro Pedro Abarca, a homenagem aos policiais e autoridades que se destacaram, a comemoração do aniversário do Tatuapé no CERET, com apresentação de vários shows de bandas e artistas do bairro. Em novembro de 2019, dando início ao trabalho de aproximação e expansão da Distrital Tatuapé na área geográfica que lhe pertence, realizamos uma palestra no bairro de São Mateus, cujo sucesso permitiu a criação do Núcleo Distrital de São Mateus, sendo este o primeiro do projeto que pretendíamos levar aos demais bairros de abrangência no transcorrer de 2020, mas que foi interrompido em vista da pandemia. Destacamos a representação dos nossos coordenadores no Conselho de Civismo e Cidadania, que têm trabalhado para a edição do Roteiro Histórico do Tatuapé, cujo lançamento deverá se dar através de um evento com a inauguração da nova sede da Distrital. Com destaque também, temos o trabalho realizado pelo FJE (Fórum de Jovens Empreendedores) que tem se empenhado para aproximar jovens e incentivar o associativismo. Para 2021 estamos preparando uma agenda que atenda todas as expectativas que existiam e foram interrompidas.

Fernando José Velucci Diretor Superintendente Distrital São Miguel No ano de 2020, ainda com a economia cambaleante, incertezas e muitas dificuldades diante da pandemia, a Distrital São Miguel se destacou ao sobreviver a esse período

instável, obtendo crescimento em nosso associativismo. Aumentamos a representatividade em nossa jurisdição e seguimos com nossa bandeira que é ser a casa do empreendedor. Em 2021 a perspectiva não muda, em meio a tantas necessidades ouvidas por nossos associados, a estima é continuar crescendo junto com os empreendedores, aprendendo com suas demandas e adaptando nossa funcionalidade.

Através do acolhimento da casa com o empreendedor em eventos, como nossos famosos Café & Negócios, Rodadas de Negócios ,entre outros, além do networking. Crescendo com o grupo de WhatsApp Ativar os Negócios, com a interação de mais de trezentos empresários de diversos segmentos. Com campanhas solidárias, alcançando excelentes números em arrecadações. Com representatividade, com a força do nosso brasão e participação efetiva com instituições públicas. Com capacitações e parcerias, trazendo uma gama de novidades aos nossos associados, em investimentos educacionais, como cursos e palestras de conhecimento geral, com nossos parceiros. Além de contar com a facilidade em ter um Balcão do Empreendedor disponível, atendendo todas as exigências e necessidades do empresário, em um único lugar.

Ivani Perrone Boscolo Diretora Vice-Superintendente Distrital Pinheiros “Em 2019 tivemos 13 cafés de negócios, uma parceria do Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura (CMEC) com o Fórum COMITÊ DE NOVOS NEGÓCIOS • 29

Depoimentos

de Jovens Empreendedores (FJE), também tivemos palestras, webinários, participamos da campanha do agasalho e do Dia das Crianças, e encerramos o ano com o nosso tradicional evento do Salão de Arte, realizado na Assembleia Legislativa, que em 2019 chegou à sua 32ª edição. Em 2020, mesmo sendo um ano complicado e difícil, conseguimos fazer bastantes atividades. Os cafés de negócios e as palestras foram realizados de forma on-line, arrecadamos um grande número de peças para as campanhas do agasalho e das crianças e participamos do Prêmio Tarsila do Amaral. Nós, como primeira distrital da ACSP, estivemos presentes em todas as atividades da entidade. Com o nosso grupo de WhatsApp para novos negócios, conseguimos ter a adesão de novos integrantes e fazer o intercâmbio entre eles. Trabalhamos de forma bastante focada para nos aproximar dos nossos associados.

Fotos: Divulgação

Jefferson José da Silva Diretor Superintendente Distrital Centro-Sul Nossa Distrital passou por uma reforma no final de 2020. A sede ficou muito bonita e já temos um posto do Sicredi montado, pronto para trabalhar e auxiliar os comerciantes. Fizemos diversas reuniões de networking e cafés virtuais.

Recentemente tivemos uma reunião com o vereador Arnaldo Faria de Sá, com o subprefeito do Jabaquara, CET, imprensa e Polícia Militar para ajudar os empreendedores da região próxima à estação Conceição do metrô, onde 30 • ACSP

há um complexo de escritórios do Itaú. Com a pandemia, os funcionários passaram a trabalhar em home office e com isso caiu drasticamente o movimento do entorno. Muitas lojas fecharam e outras estão tentando não fechar. Para auxiliá-los, reunimos autoridades para encaminhar as solicitações que podem oxigenar o comércio.

Leonardo dos Santos Ramos Diretor Superintendente Distrital Noroeste Nossa gestão nesses últimos quase dois anos está seguindo a orientação do nosso presidente e vice-presidentes de reconectar a Distrital Noroeste com a comunidade da região e trazer uma nova frente de trabalho. Fizemos três grandes avanços. O primeiro foi aprimorar o que já existia, os eventos, palestras e workshops que já fazíamos, com novos temas, novos palestrantes e parcerias, por exemplo com o Sebrae. Demos uma dinâmica mais inovadora. O segundo, foi mostrar que a ACSP, com toda sua força, história e tradição, tem representatividade junto ao poder público. Fizemos um trabalho de mostrar isso aos empreendedores, de que temos um time de conselheiros, de associados e condições para representá-los. Fizemos isso em 2019 e, em 2020, com a pandemia, os empreendedores viram o quanto a ACSP foi importante e relevante nessa representação e apoio, em especial ao pequeno empreendedor.

O terceiro avanço são os novos serviços, com o Balcão do Empreendedor que foi muito importante para trazer novos associados e mostrar que, além

da relevância política e institucional, temos relevância para o dia a dia do empreendedor. Foi uma renovação importante, um divisor de águas que fez muita diferença. Juntando essas três frentes, de aprimoramento, de uma relação institucional forte e da prestação de serviços, ainda tivemos a reforma das distritais, o que vai dar um novo rosto para a associação, mais moderno e integrado com o empreendedorismo na nossa cidade.

Luiz Carlos Castan Diretor Superintendente Distrital Mooca Fizemos a repaginação da nossa distrital e conseguimos um aumento do número de novos associados. Além de realizar as campanhas de arrecadação de agasalhos e brinquedos, homenageamos empresários que foram destaque na nossa região.

Em novembro, fizemos o segundo Coworking de Empresários On-line, evento realizado através da plataforma Zoom com apresentação de 60 cards empresariais que possibilitaram a criação de parcerias e novos negócios. Nossa perspectiva é realizar mais eventos como esse e divulgar a Sampa Week para fortalecer o comércio.

Luís Carlos Ferreira Eiras Diretor Superintendente Distrital Norte Tivemos um primeiro ano bom, com aumento do quadro de associados e, no ano passado, apesar da Covid-19 que atrapalhou

as reuniões presenciais, conseguimos fazer reuniões importantes como a da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), entre outras. Mudamos alguns conselheiros e entrou muita gente nova, com pique e gás. Tivemos a melhor gestão do Fórum de Jovens Empreendedores (FJE) e do Conselho da Mulher, ambos foram muito produtivos. Falta pouco para terminar a reforma em nossa Distrital e temos feito reuniões respeitando todos os protocolos. Queremos criar mais conselhos que, assim como os já existentes, sejam produtivos porque isso ajuda o associativismo e a divulgação da Distrital e da ACSP. Esperamos que com o fim da pandemia o comércio da nossa região volte a funcionar, em especial na parte dos restaurantes, bares e hotelaria, onde atuo, que recuperou um pouco, mas ainda está com um movimento de 50% do que deveria ser. Precisamos voltar a gerar dinheiro em todos os setores para movimentar a economia.

Mario Pietro Martinelli Diretor Superintendente Distrital Oeste Entre as diversas realizações da Distrital Oeste nesse último ano está a formatura da primeira turma do Curso Maria Clara de Pequenos Consertos em Costura, que preparou mulheres de baixa renda para o empreendedorismo e geração de renda.

Arrecadamos mais de 1.200 peças para a Campanha do Agasalho e cerca de 1.600 brinquedos e livros que foram doados à entidades do nosso território. Homenageamos os valorosos

profissionais da saúde e da segurança que atuam em nossa região. No que se refere ao nosso principal objetivo, que é promover e apoiar o empreendedorismo e a livre iniciativa, criamos grupos para ativar os negócios, através do WhatsApp, realizamos reuniões virtuais, apoiamos e divulgamos a Campanha Semana do Brasil e a Sampa Week. Através do Fórum de Jovens Empreendedores da nossa Distrital, firmamos parceria com o Sebrae Oeste, onde realizamos um ciclo de palestras on-line para capacitar pequenos empreendedores. Realizamos, juntamente com a Subprefeitura da Lapa, um evento virtual para a discussão do futuro das ruas Doze de Outubro e Cincinato Pomponet, que originou o grupo “Notáveis da 12 e Cincinato”, como um fórum permanente de discussão do desenvolvimento dessa importante região comercial. Com essas realizações, aproximamos a Distrital Oeste dos empreendedores da região, de modo que ao final das restrições de reuniões presenciais vamos reinaugurar nossas instalações totalmente reformadas com a presença de um quadro de associados renovado.

Paulo Simões de Medeiros Júnior Diretor Superintendente Distrital Sudeste 2020 foi um ano de desafios para a nossa Distrital, conseguimos ficar mais próximos apesar da distância e a tecnologia nos permitiu que tivéssemos várias palestras semanais e rodadas de negócios virtuais. Fomos a primeira Distrital a

fazer uma reunião ordinária virtual com a presença da maioria dos Conselheiros. Ainda tivemos um grande evento virtual com todas as entidades representativas da nossa região sudeste, incluindo a presença de pessoas ilustres a nível estadual e municipal.

Foi o ano em que mais arrecadamos doações para os mais vulneráveis, que crescemos o quadro de conselheiros e de associados. Apesar de tudo, foi um ano inesquecível, onde renovação e solidariedade foram as palavras de ordem da nossa Distrital. Em 2021, apesar de ainda estarmos passando por tantas dificuldades, daremos continuidade ao nosso crescimento e fortalecimento. A palavra de ordem deste ano da nossa Distrital será inovação.

Ricardo Granja Diretor Superintendente Distrital Sudoeste Fizemos o Fórum de Desenvolvimento e Competitividade Empresarial da Região Sudoeste, uma oportunidade de estreitar o relacionamento entre micro e pequenos empresários, líderes empresariais, novos empreendedores, comunidade e universitários da região. Realizamos anualmente a tradicional Jornada Cultural, uma exposição coletiva de arte.

Temos o “Painel Parceiros do Sucesso” que proporciona grande visibilidade e destaque das marcas, uma vez que empreendedores, formadores de opinião e consumidores frequentam nossa Distrital para cursos palestras eventos e reuniões. Fizemos mobilizações e campanhas, como a de arrecadação de agasalhos, brinquedos, livros e maCOMITÊ DE NOVOS NEGÓCIOS • 31

Depoimentos

terial escolar, um trabalho em conjunto com o CMEC - Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura. Além de diversos eventos para promover networking, negócios, homenagens e a semana do meio ambiente já que temos mais de 500 praças em nossa região. Nossa Distrital é a mais nova da ACSP, com 26 anos. Nosso território contempla os distritos do Butantã, Morumbi, Vila Sônia, Rio Pequeno, Raposo Tavares e Jaguaré, onde temos quase 600 mil habitantes. É uma região grande com muitos pequenos e médios comércios. Nossa distrital está lutando, sempre, para o bem comum de seus associados e da comunidade.

Foto: Divulgação

William Oliva da Silva Diretor Superintendente Distrital Nordeste Em 2019 fizemos muitas ações externas, entre elas um grande evento na Praça Santa Luiza de Marillac, onde reunimos cerca de 2 mil pessoas. Participamos do Natal Iluminado e uma empresa de ônibus fazia um roteiro nos comércios participantes.

Temos essa visão de não ficar apenas na sede, mas ir para a rua, atuar e mostrar que a Distrital existe e que estamos lá para ajudar os empreendedores.

Fizemos parcerias com o Sebrae e tivemos o veículo itinerante nas principais avenidas da região com orientação jurídica e assessoria aos comerciantes.

Durante a pandemia, para inovar, criamos um pequeno estúdio na Distrital para fazer lives em nosso Instagram com comerciantes que deram dicas e contaram suas experiências de vida.

Também participaram nossos dire32 • ACSP

tores, conselheiros e tivemos grande aceitação, tanto que os comerciantes pediram para manter a programação.

Atuamos na Sampa Week e na Semana da Independência para fomentar os negócios em janeiro e setembro.

Apoios

“

Precisamos continuar esse trabalho que tem sido feito de renovação em nossa entidade.

Estamos sempre juntos no que for necessário para ajudá-los nessa gestão que rendeu tantas coisas boas.”

Alexandre Luiz Ortiz, Diretor Superintendente Distrital Centro

“

Entendemos com toda a convicção que a continuidade da atuação da gestão da ACSP, que vem sendo conduzida por homens probos, competentes e comprometidos, a exemplo do atual Presidente Alfredo Cotait, se impõe necessária, como premissa sine qua non, de preservação, estabilidade e garantia de mais desenvolvimento da entidade. Cumpre destacar e reconhecer o dinamismo e a inovação competentes da atual gestão da ACSP, liderada pelo nosso diligente Presidente Alfred Cotait, que se empenhou no desenvolvimento das sedes Distritais, ampliando a representação e independência de atuação destas, o que contribuiu também para o expressivo aumento no quadro associativo da entidade, com consequente ampliação da sua representatividade.”

Alfredo Alves Veloza, Diretor Superintendente Distrital Penha

“

A reeleição de Alfredo Cotait para a presidência da ACSP, além de necessária, é imperativa. Os projetos que foram iniciados nessa gestão e que ainda estão em curso devem ser terminados e novos projetos virão. Ser levado à reeleição não mais pertence à ele, mas as lideranças empresariais estão pedindo sua candidatura. Ele já é nosso candidato e deverá ser consagrado nas urnas para a ACSP ter mais uma boa gestão. ” Amir Massis, Coordenador Distritais Centro, Mooca e Ipiranga

“

Existem duas Associações Comerciais em São Paulo. Uma antes do Cotait e a atual com o Cotait.”

Antônio Benedito Leite da Silva Souza, Diretor Superintendente Distrital Sul

“

O nosso presidente Alfredo Cotait está tendo um papel muito importante nos dias atuais com a sua liderança para que os empresários se mantenham em atividade. A presença dele na próxima gestão se faz necessária para dar continuidade a esse trabalho.”

Antônio João Santo, Diretor Superintendente Distrital Ipiranga

“

Apoio a reeleição do nosso presidente Alfredo Cotait, considerando não só o excelente trabalho, mas principalmente sua seriedade, modernidade e dinamismo que foram aplicados desde o início de sua gestão. Ele faz com que tenhamos orgulho de participar deste importante trabalho voluntário pelo empreendedorismo regional e da nossa cidade.”

Daniel Gomes Aguilar, Coordenador Distritais Norte, Nordeste e Noroeste

“

A gestão de Alfredo Cotait tem sido extremamente dinâmica, focada no empreendedorismo e, além de agregar os associados da capital, também agregou os associados do Estado de São Paulo.”

Douglas Formaglio, Vice-presidente e coordenador das distritais

“

A Associação Comercial de São Paulo vem sendo brilhantemente conduzida pelo Presidente Alfredo Cotait Neto, que com a sua gestão inovadora, trouxe progresso, liberdade de trabalho para as sedes Distritais e, o mais importante, aproximação dos Diretores Superintendentes, o que tem permitido o fortalecimento cada vez maior da entidade.”

Edson Roberto Grandesso, Diretor Superintendente Distrital Tatuapé

“

Essa gestão foi a melhor que presenciei nos tempos em que estou na ACSP, e isso é há mais de 30 anos. Nunca vi um esforço tão grande e tivemos a abertura de capital da Boa Vista, a valorização da marca ACSP, entre muitas outras ações. Eu sabia que a gestão de Alfredo Cotait seria boa, mas não sabia que seria tão boa assim.”

Eugênio Cantero, Coordenador Distritais Penha, Tatuapé e São Miguel

“

Meu total apoio ao Presidente Alfredo Cotait que assume um papel fundamental nesse novo desafio. Essa é a hora de se destacar, mesmo diante de muitas incertezas.

A atual gestão tem total protagonismo na liderança durante a crise. Atuando fortemente nesse período desafiador,

onde juntos somos mais fortes.”

Fernando José Velucci, Diretor Superintendente Distrital São Miguel

“

Através do nosso presidente conseguimos integrar e fortalecer nossa entidade e mostrar a importância que temos na defesa da livre iniciativa e no apoio ao empreendedorismo. A ACSP teve um protagonismo muito grande e demonstrou aos empresários que existe quem possa representá-los”.

Francisco Antônio Parisi, Vicepresidente e coordenador das distritais

“

Quando fui apresentado ao Alfredo Cotait, me disseram que ele era de construir resultados e ele provou isso. Merece todo o reconhecimento, respeito e gratidão pelo que construiu e por ter fortalecido a ACSP e a FACESP como um todo. Sou sócio da ACSP há 50 anos, por idealismo ao serviço que ela presta na defesa das microempresas e da família empresarial de forma geral, afinal a ACSP não recebe ajuda governamental, vive com suas próprias pernas e todos os membros são voluntários que se doam para servir. O Alfredo é um exemplo disso.”

Gaetano Brancati Luigi, Idealizador do Marco da Paz

“

A ACSP passou por uma transformação muito grande nos últimos anos. Empresas que durante muitos anos foram investimentos agora começam a apresentar resultados.

Nossa entidade mudou de patamar e temos um grande futuro pela frente, estamos apenas no meio do caminho.”

Giacinto Cataldo, Vice-presidente da ACSP

“

O Alfredo Cotait tem feito um trabalho nunca antes visto na ACSP, com muitas novidades e muito atrativo para novos associados. É um trabalho intenso e muito bem feito, como o lançamento da ACSP na bolsa. Os coordenadores e superintendentes também realizam um trabalho árduo para que a ACSP cada vez mais coloque seu nome no cenário nacional com a credibilidade que a nossa entidade já tem.”

Jefferson José da Silva, Diretor Superintendente Distrital Centro-Sul

“

Essa gestão é marcada por determinação e comprometimento.

O resultado não poderia ser diferente: sucesso. Nossa responsabilidade não é pequena, pois sucedemos homens e mulheres que escreveram essa história por mais de um século e nossa missão é seguir esse legado.

Alfredo e Ana têm inspirado a todos neste objetivo, somos voluntários felizes em poder contribuir com o desenvolvimento do País.”

João Bico, Vice-presidente da ACSP e FACESP

“

Essa administração do Alfredo Cotait foi muito voltada para os associados. A ACSP teve um papel fundamental durante a pandemia para a reabertura e renegociação da volta das atividades do comércio.

Também tivemos o desenvolvimento de novos produtos e a reforma das Distritais e da Sede, tudo para receber melhor os associados. A ACSP ofereceu todo o apoio institucional que eles precisam.”

José Eduardo Felgueiras Nicolau Superintendente-geral da ACSP COMITÊ DE NOVOS NEGÓCIOS • 33

Depoimentos

“

Tenho muito orgulho de fazer parte do atual time do nosso presidente Alfredo Cotait que tem feito uma gestão transformadora, com uma liderança impecável que merece ser continuada. Ele está fazendo as mudanças e a modernização que a nossa entidade merece. Precisamos de mais dois anos dessa união e trabalho”.

Leonardo dos Santos Ramos, Diretor Superintendente Distrital Noroeste

“

Ter a continuidade da gestão significa organização, transparência e liberdade de ação.”

Luiz Carlos Castan, Diretor Superintendente Distrital Mooca

“

Tivemos uma excelente gestão, com a criação de serviços que não existiam. Alfredo Cotait fez um trabalho profícuo e é uma pessoa de muito caráter, trabalhadora, que tinha um objetivo e o alcançou.”

Luís Carlos Ferreira Eiras, Diretor Superintendente Distrital Norte

“

Para consolidar a modernização da ACSP precisamos continuar com UNIÃO E TRABALHO.” Mario Pietro Martinelli, Diretor Superintendente Distrital Oeste

“

O Alfredo Cotait tem uma visão empresarial, associativista e é uma pessoa de diálogo. Tê-lo como presidente foi um grande ganho para a nossa federação.”

Natanael Miranda dos Anjos, Superintendente-geral da FACESP

“

Eu avalio a gestão do Alfredo Cotait como uma nova forma de tratar os assuntos institucionais,

34 • ACSP

com foco em buscar melhores resultados nos objetivos alcançados. Ele viveu a história da ACSP e hoje está conseguindo conduzi-la para os melhores caminhos. Estamos empenhados para continuar a tê-lo como presidente.”

Osmar Machado, Coordenador Distritais Centro-Sul, Oeste e Pinheiros

“

A atual gestão da ACSP, capitaneada pelo Alfredo Cotait, quebrou todos os paradigmas, demonstrando que podemos nos renovar nos momentos mais difíceis, portanto será muito importante para a ACSP a continuidade da sua gestão.”

Paulo Simões de Medeiros Jr, Diretor Superintendente Distrital Sudeste

“

Os tempos de dificuldades é que revelam grandes líderes e alguns, como o Presidente Alfredo Cotait Neto, vão além: projetam confiança e a incutem nos outros. É um grande orgulho participar da diretoria da nossa ACSP, sabendo que os voluntários que a compõem, ainda que em tempos escuros como os correntes, levam e mantêm altos e íntegros os objetivos maiores da Instituição.”

Pedro Rodrigues, Coordenador Distritais Sudeste, Sul e Sudoeste

“

Alfredo Cotait está sendo o grande presidente da inovação e transformação da ACSP, tanto do ponto de vista físico, readequando todas as sedes das Distritais, e dando um pacote de negócios aos seus associados, com várias ações como o Balcão de Negócios. Esperamos que ele continue conosco na próxima gestão, inovando ainda mais com o que precisa ser feito na

nosso associação de 126 anos.”

Ricardo Granja, Diretor Superintendente Distrital Sudoeste

“

Fiz parte dessa gestão e gostaria de enaltecer o presidente e o nosso setor administrativo, que fez um trabalho excelente não só com a redução de custos, mas em relação ao atendimento dos funcionários e dos associados. Tivemos as reformas das nossas sedes e a simplificação do sistema de atendimento, projetos que já estavam em estudo, mas foi essa gestão que teve a garra de fazer e acontecer.”

Roberto Mateus Ordine, Vice-presidente da ACSP e FACESP

“

Alfredo Cotait está fazendo um trabalho inovador, uma divisão de águas. Tivemos reformas, a faculdade, a ACCredito, novos produtos e tudo isso aumentou o portfólio e deu visibilidade para a associação. É um trabalho de respeito e com muita credibilidade. Uma gestão bem ativa e pro-comerciante.”

William Oliva da Silva, Diretor Superintendente Distrital Nordeste

“

Essa gestão encabeçada por Alfredo Cotait é absolutamente competente, séria e preocupada em entregar valor efetivo ao público a que se destina a ACSP. Nossa faculdade é exemplo disso porque não há melhor maneira de entregar valor efetivo à sociedade, em especial à classe empreendedora, do que com a educação. A educação é transformadora e essa gestão tem esse olhar.”

Wilson Victorio Rodrigues, Diretor-geral da Faculdade do Comércio (FAC-SP)

COMITÊ DE NOVOS NEGÓCIOS • 3

4 • ACSP