Setembro de 2016

Ano 18 NÂş 203 Setembro 2016

Presente em

56 891

unidades de recebimento

32

municĂ­pios do Rio Grande do Sul

5.921

associados

mil toneladas de capacidade de armazenagem

1.519

colaboradores

75

profissionais no Departamento TĂŠcnico atendendo as lavouras a campo

1 3 p rofissionais no

Departamento VeterinĂĄrio atendendo a atividade leiteira

Cooperativismo seguro, inovador e personalizado

02|Setembro / 2016

Expediente Jornal da Cotrijal Órgão de divulgação da Cotrijal Cooperativa Agropecuária e Industrial

Endereço: Rua Júlio Graeff, nº 01 - Cx. Postal 02 Não-Me-Toque/RS - CEP 99470-000 Fone: (PABX) 54 3332-2500 FAX: 54 3332-2525 E-mail: jornal@cotrijal.com.br Internet: http://www.cotrijal.com.br Diretoria Executiva Presidente: Nei César Mânica Vice-presidente: Enio Schroeder Conselheiros de Administração Região Sede: Ari Carlos Eckstein Divo Telmo Roos Leori Antônio Dessoy Odair Sandro Nienow Luiz Roberto Gobbi Roveni Lúcia Doneda (Representante dos Líderes de Núcleos) Região Um: João Carlos Ferla Jonas Francisco Roesler José Valdir Kappaun (Representante dos Líderes de Núcleos) Região Dois: Airton Emílio Scharlau Ildo José Orth Ilton Enio Markmann Juliano Manfroi Milton Antônio Marquetti (Representante dos Líderes de Núcleos) Valdecir Luiz Delazeri Valdino Morais Conselheiros Fiscais Titulares Luiz Carlos Schuster Mateus Tonezer Egon Dirceu Berres Conselheiros Fiscais Suplentes Juliano Costa Ari José Guaranhi Jackson Berticelli Cerini Produção: Unidade de Desenvolvimento Cooperativista Jornalista Responsável: Leila Mertins Gerente da Unidade de Desenvolvimento Cooperativista - Reg. prof. 4.985 Redação: Elisete Tonetto, Fernando Teixeira e Mariliane Cassel Fotos: Elisete Tonetto, Fernando Teixeira, Foto Choks e Mariliane Cassel Editoração Eletrônica: Prisma Produções Gráficas (54) 3045-3489 Fotolito e Impressão: Imperial Artes Gráficas Ltda. (54) 3313-5434 Comercialização: Agromídia - Desenv. de Negócios Publicitários Ltda. - São Paulo/SP - Fone: (11) 5092-3305 Guerreiro Agro Marketing - Maringá/PR Fone: (44) 9180-4450 - 3026-4457 Prisma Produções Gráficas - Passo Fundo/RS (54) 3045-3489 - 9233-3170 Periodicidade: Mensal

Opinião

NEI CÉSAR MÂNICA Presidente da Cotrijal

Cotrijal: há 59 anos, o alicerce do produtor A Cotrijal chega aos seus 59 anos convicta de ter cumprido, nessas quase seis décadas, em todos os momentos, o compromisso assumido em 1957 pelos onze produtores que fundaram a cooperativa: unir os agricultores e promover a mais ampla defesa de seus interesses econômicos.

E para que isso acontecesse, além da coragem desse grupo inicial e daqueles que nos primeiros anos deram sequência ao trabalho, foi necessário o comprometimento de muitas pessoas.

Desde dirigentes, conselheiros, líderes, colaboradores e associados, todos têm parcela importante no crescimento da cooperativa e para que ela hoje seja reconhecida estadual e nacionalmente.

Somos uma cooperativa jovem ainda, mas que, ano após ano, vem alcançando melhor resultado, assim como também o produtor que conosco trabalha. Neste mês de setembro, o Jornal Valor Econômico publicou o ranking das mil maiores empresas do país e a Cotrijal avançou 89 posições em relação ao ano anterior. Da 468ª posição, subiu para a 379ª. Também é a 19ª entre as 20 cooperativas melhores classificadas do país. Dentre as cooperativas agropecuárias, é a 14ª colocada no Brasil – em 2014, ocupava a 16ª posição. E no Rio Grande do Sul, a exemplo do ano passado, continua sendo a maior cooperativa.

A classificação final leva em consideração a pontuação obtida pelas empresas em oito critérios: receita líquida, crescimento sustentável, margem de atividade, giro do ativo, margem Ebitda, rentabilidade, liquidez corrente e cobertura de juros.

Pelo segundo ano consecutivo, a Cotrijal também está entre as 100 Melhores Empresas em IDHO – Indicador de Desenvolvimento Humano Organizacional 2016. Iniciativa da Gestão & RH Editora, o resultado é fruto de uma pesquisa realizada entre as 1.000 Maiores e Melhores Empresas listadas pela revista Exame. O estudo, realizado anualmente, tem o objetivo de analisar as principais práticas adotadas pelas empresas listadas em IDHO em relação à governança corporativa, ao capital humano, à transparência, à sustentabilidade e à cidadania corporativa.

E a Cotijal recebeu ainda o prêmio Top Ser Humano, na categoria Organização, conferido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos, Seccional Rio Grande do Sul. Trata-se de um dos mais cobiçados reconhecimentos na área de gestão de pessoas e cidadania.

“O aniversário é da Cotrijal, mas quem está de parabéns são os produtores e colaboradores, tanto os que já passaram pela cooperativa quanto os que estão conosco hoje nos ajudando na construção dessa bela história!”

Essas premiações nos deixam muito felizes, porque comprovam que somos vistos hoje como uma referência no setor do agronegócio e do cooperativismo. Nos dão respaldo para defendermos os interesses dos associados. Mas muito mais do que isso, mostram que estamos no caminho certo, ao acreditarmos na força do conjunto e na agricultura sustentável.

Além de um time engajado, são várias as ações e projetos que dão vez e voz ao associado, a sua família, a mulher, ao jovem, sem esquecer do lado social e da questão ambiental. São quase seis décadas com os olhos voltados para os verdadeiros valores cooperativistas, com reflexos no aumento da produção, no faturamento, na ampliação do quadro dos associados, no aumento na área de atuação e de unidades da cooperativa.

Somos uma organização que investe na gestão de pessoas, tanto de colaboradores como de cooperados, em políticas e processos claros e com foco nos resultados dos negócios, mas sem perder de vista a cidadania e valores como confiança e cooperação. É essa filosofia que estamos levando para os produtores dos 14 municípios onde iniciamos atividades em agosto. Queremos ser, nessas novas unidades, o melhor parceiro do produtor, assim como já acontece nos locais onde estamos há mais tempo. A convicção é de que juntos podemos avançar ainda mais em resultado e qualidade de vida, para todos que fazem parte da “Família Cotrijal”. O aniversário é da Cotrijal, mas quem está de parabéns são os produtores e colaboradores, tanto os que já passaram pela cooperativa quanto os que estão conosco hoje nos ajudando na construção dessa bela história!

04|Setembro / 2016

História de solidez e expansão A Cotrijal Cooperativa Agropecuária e Industrial chega aos seus 59 anos como uma das maiores e mais sólidas cooperativas do país. Fundada em 14 de setembro de 1957, por um grupo de 11 produtores que queria viabilizar a produção de trigo, principal cultura da época, a cooperativa construiu sua história de sucesso com trabalho de muitas mãos e vem crescendo ano a ano sem se desviar de suas raízes e dos princípios cooperativistas.

Em 59 anos, a Cotrijal mostrou que é capaz de acompanhar as transformações sociais e econômicas, destacando-se como suporte técnico e de negócios a milhares de produtores rurais, e cada vez mais fortalecida por parcerias sólidas com instituições públicas e privadas, comércio, indústria, empresas e lideranças do agronegócio, focando os resultados na melhoria da vida das pessoas.

O momento é de alegria, porque a Cotrijal inicia um novo ciclo de expansão, diz o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica.

Ao assumir as 14 unidades adquiridas recentemente da BSBIOS, consolida-se

como uma das maiores do ramo agropecuário do estado. “Mas esse investimento só foi possível porque até aqui sempre se buscou, em primeiro lugar, a solidez da cooperativa e porque temos a confiança do nosso associado”, destaca.

Nei César Mânica ressalta também que todo o trabalho da cooperativa está focado em gerar valor ao cooperado de forma inovadora, segura e sustentável. “Todo resultado e reconhecimento que temos é fruto do trabalho conjunto e, como diz o slogan comemorativo a este 59º aniversário, cooperar é o que nos faz crescer juntos”.

Espírito de união

“Trabalho é focado em gerar valor ao cooperado de forma inovadora, segura e sustentável” Nei César Mânica, presidente da Cotrijal

e compromisso

“Crescimento alcançado exigiu dedicação e amor à causa cooperativista” Enio Schroeder, vice-presidente da Cotrijal

A história da Cotrijal foi construída com o suor e a dedicação de muitas pessoas, reconhece o vice-presidente, Enio Schroeder. Tudo começou pela coragem dos 11 agricultores que em 1957 assumiram o desafio de dar início à cooperativa. “O crescimento alcançado nesses 59 anos exigiu dedicação e amor

à causa cooperativista. Centenas de produtores, colaboradores, conselheiros e líderes, ao longo desses anos, trabalharam, com união e comprometimento, para que a cooperativa hoje fosse reconhecida até mundialmente e se tornasse orgulho para todos nós. Toda a família Cotrijal está de parabéns!”

Desde a fundação, crescimento contínuo A Cotrijal iniciou atividades em Não-MeToque, onde ainda hoje é a sede, e expandiu sua área de atuação aos poucos, conforme demanda dos produtores da região e viabilidade financeira da cooperativa. Depois dos primeiros dez anos de dificuldade e de esforço coletivo para vencer o desafio de implantar a cooperativa e atender os produtores, em 1969 a Cotrijal começou o seu processo de expansão, com uma unidade em Colorado. Entre 1972 e 1976, foram instaladas mais três unidades: Victor Graeff, Tio Hugo e Vista Alegre. Eram os primeiros anos da mecanização agrícola e a expansão ocorreu fruto do esforço e dedicação dos associados e funcionários da época.

Com a valorização do quadro social e a chegada de novas tecnologias, mais três unidades

foram inauguradas nos anos 1980, a pedido dos produtores. E a partir dos anos 1990, um novo processo de expansão iniciou, começando em Almirante Tamandaré do Sul. “Na época, fomos questionados de que a cooperativa estava ficando muito grande e de que não conseguiríamos administrá-la, mas aos poucos os produtores entenderam a necessidade da ampliação e viram o quanto agregou valor para a cooperativa”, lembrou Schroeder.

O passo seguinte foi a incorporação das unidades da antiga Coopera, de Carazinho, e, nos anos 2000, os investimentos nas regiões de Saldanha Marinho, Nicolau Vergueiro, Passo Fundo e Mato Castelhano e em outros municípios já da área de atuação. Entre 2010 e 2015, outras 10 unidades foram inauguradas,

em municípios onde a cooperativa já estava presente e outros onde se iniciou atividades, como Esmeralda, Pinhal da Serra e Estação.

Em 2016, a cooperativa expandiu mais ainda sua área de atuação, com a aquisição de 14 unidades de recebimento e armazenagem de grãos da BSBIOS, na região Norte do Rio Grande do Sul, além de alugar mais três unidades e construir uma em Esquina Bom Jesus, Saldanha Marinho. Com isso, agora são 32 municípios com 56 unidades instaladas. Através delas, e com a ajuda dos 1519 colaboradores, a cooperativa atende 5.921 associados e suas famílias, levando informações, tecnologias e serviços que possam melhorar o resultado das propriedades, garantir segurança, renda e qualidade de vida.

Setembro / 2016|05

A opinião de quem acompanhou essa evolução Os ciclos de expansão da Cotrijal ocorreram, em sua maioria, a pedido dos produtores. Desde o princípio, a forma transparente e eficiente como a cooperativa era administrada chamava a atenção. Muitos abaixo-assinados chegaram, nesses 59 anos, até a direção, solicitando a instalação de unidades da cooperativa em várias localidades da região. Todos queriam desfrutar da segurança de entregar a produção na Cotrijal, e o mais próximo possível de sua propriedade.

Com a experiência de quem integrou por 11 anos o Conselho Fiscal, nas décadas de 1970 e 1980, e também foi Conselheiro de Administração por um mandato e secretário por dois mandatos, o associado José Élido Zanolla está muito seguro de que os investimentos nas novas áreas vão gerar bons frutos para a Cotrijal e o seu associado. Hoje aos 71 anos, ele acompanhou o processo de crescimento da cooperativa desde o princípio - associou-se em 1972, três anos depois da inauguração da unidade de Colorado, a segunda da cooperativa.

A entrada da Cotrijal em Colorado, primeiramente em 1969, com a incorporação da Cooperativa Agrícola

Mista de Colorado, a pedido dos próprios produtores, e depois com a construção da unidade no distrito de Vista Alegre, representou grande avanço para o município, reconhece Zanolla. A atuação da Cooperativa de Colorado limitava-se à prestação de serviços na época, e a Cotrijal já iniciou com estrutura completa para o recebimento e armazenagem da produção. “Assim como em Colorado, todas as expansões sempre foram feitas de forma muito transparente, com seriedade e responsabilidade”, afirma.

O recente investimento da Cotrijal em mais 14 unidades no Norte do Estado é visto por Zanolla como um passo ousado, mas muito conduzido. Ele aponta que a quantidade de unidades não traduz o tamanho da área e do grande potencial da região. “Alguém ia ocupar esse espaço e nada melhor para os produtores daquela região do que ser uma cooperativa gaúcha séria e sólida, que eles podem ter a certeza de que não vai abandoná-los.

E para o atual quadro de associados, creio que o maior benefício será termos uma cooperativa ainda mais representativa em termos de escala de produção e com melhor retorno para o produtor”, avalia.

Pelo crescimento de todos A família Dessoy lutou muito para que a Cotrijal instalasse uma unidade em Almirante Tamandaré do Sul. Os irmãos Adroaldo Jacob, 65, e Leori Antônio, 60, lembram que o pai, Helmuth, hoje já falecido, participou de várias reuniões com direção, conselhos e líderes da cooperativa até que fosse aceito o investimento em Tamandaré. Naturais do interior de Não-Me-Toque, eles estiveram entre o primeiro grupo de produtores a adquirir terras em Tamandaré, no início da década de 1970. E vinham de lá para entregar a produção e fazer os negócios com a Cotrijal em Não-Me-Toque.

“O pai sempre brigou pela cooperativa e a gente cresceu graças ao apoio dela”, elogia Adroaldo.

Conselheiro de Administração por Almirante Tamandaré do Sul, Leori vê como essencial a expansão da Cotrijal. “Foi tudo muito bem discutido e analisado e ficamos orgulhosos de ser sócios de uma cooperativa que faz as coisas da forma correta e que pensa no todo”, destaca.

“Juntos, Cotrijal e produtor vão continuar avançando” Adroaldo e Leori Dessoy Almirante Tamandaré do Sul

2016 18 unidades

“A Cotrijal é sinônimo de seriedade, responsabilidade e transparência” José Élido Zanolla Colorado

010-2015 2 000-2009 2 + 11 unidades

1995-1999 + 9 unidades

1 957 Fundação

1 969-1976 + 4 unidades

1984-1990 + 3 unidades

Seriedade e confiança

“A Cotrijal é séria. Sem ela, a gente apanha do mercado” Mário Ely - Carazinho

Um dos ciclos mais importantes de expansão e que também gerou muitas discussões e análises foi a incorporação das unidades da antiga Coopera, na região de Carazinho, durante a década de 1990. O associado Mário Ely, 74 anos, acompanhou de perto todas as tratativas porque já trabalhava com a Cotrijal desde 1970, quando ainda morava em Não-Me-Toque, e na época muito comemorou o avanço.

E também a expansão para as novas unidades ele vê como um grande passo para a cooperativa, o quadro social e os produtores que estão iniciando trabalho com a organização. “A Cotrijal é séria. Tem parâmetro de preço, oferece segurança e tem controle. Brigo pela cooperativa, mas também pelo bom atendimento. Compro insumos de olhos fechados e confio na assistência técnica. Sem a cooperativa, o produtor apanha do mercado”.

+ 10 unidades

(dentre as 14 adquiridas da BSBIOS, três alugadas e uma em fase final de construção)

Hoje: 5 6 unidades

Produção bem guardada “Comecei a trabalhar com a Cotrijal em 2003, quando inauguraram o posto de recebimento de Encruzilhada Müller. Entreguei 1000 sacos de trigo naquela safra, sem avisar ninguém, e lembro que o gerente da época até se surpreendeu”, conta Edemir Rosso, 59 anos. Dali em diante, sua relação com a Cotrijal só cresceu. Ele já fora sócio da Coopasso e da Cotrel e comemorou quando a Cotrijal adquiriu a unidade de Passo Fundo, em 2005.

Líder de núcleo de Passo Fundo desde 2013, Edemir diz que dentre todas as vantagens da cooperativa, a maior é a segurança. “Entrego a produção e sei que vai estar lá até eu querer vender”. E quanto ao investimento nas novas unidades, vê como uma grande oportunidade. “É a legítima situação daquele provérbio gaúcho que diz que cavalo encilhado não passa duas vezes. A gente tem que aproveitar. E da forma eficiente e transparente como foi conduzido, foi um grande negócio”, conclui.

“A Cotrijal soube aproveitar muito bem a oportunidade com as novas unidades” Edemir Rosso – Passo Fundo

06|Setembro / 2016

Coxilhas com lavouras mais parelhas O produtor Armênio Luis Casagrande, 52 anos, da localidade de Capo-Erê, em Erechim, é do tipo brincalhão. Está sempre de bom humor, mas nem por isso é menos exigente e sério quando o assunto é produção de grãos. Cooperativista de alma e coração, ele quer firmar uma parceria forte com a Cotrijal, a começar pelo principal insumo: a semente. O desejo do produtor é ver as coxilhas com lavouras mais parelhas.

“Aqui já fomos muito penalizados. E a Cotrijal chega em boa hora.

Com um mix variado de produtos, uma assistência competente, tecnologia e com uma semente de alto vigor e padrão. Isso nos motiva e dá mais confiança para plantar e colher.

Eu quero o que todo produtor busca, crescer em produtividade. Chegar a 100 sacas por hectare na soja, em poucos anos, mas sem perder o

sono”, diz.

Em área de 500 hectares, Casagrande planta soja, milho, trigo, cevada e trabalha com leite e gado de corte. O trabalho é feito em parceria com o irmão Artêmio, o genro do irmão, Tiago, e o filho Adriel, de 15 anos. No ciclo passado da soja, a safra fechou com média de 68 sacas por hectare. Na safra 2016/17, a intenção é aumentar em 10% a produtividade. “Vamos trabalhar para colher acima de 75 sacas por hectare do grão”, garante.

Em outubro, ele começa a colher a canola, depois a cevada e o trigo.

Logo após, já vem o plantio da soja e do milho. “No trigo, esperamos colher, em 270 hectares, acima de 90 sacas por hectare. Tomara que o São Pedro colabore”, projeta. No último ano, o excesso de chuva no início e a geada no final do ciclo frustrou safra.

UBS Cotrijal: a melhor semente

Para a Cotrijal, a adequada implantação da lavoura só ocorre com o uso de uma semente de qualidade. Desde fevereiro deste ano, a nova Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS), na ERS-142, entre Não-Me-Toque e Carazinho, tem dado ainda mais consistência nessa busca por melhor produtividade. Considerada uma das mais modernas do país, a UBS possui tecnologia de ponta para manter todo o potencial, germinação e vigor que a semente traz do campo.

Armênio Luis Casagrande, de Capo-Erê, em Erechim, o gerente Lizandro Pereira, e o agrônomo Luciano Biazus

“Levar o melhor posicionamento técnico e com foco nos resultados do produtor. Esse será o nosso trabalho”, ressalta o agrônomo da unidade de Capo-Erê, Luciano Biazus.

O desejo dos Casagrande é que a Cotrijal amplie a assistência também para o leite com veterinários e acesso facilitado a insumos, medicamentos e produtos veterinários. Hoje quem toca o tambo é a esposa Sirlei, 50 anos, e a filha,

Michele, 26, que é formada em Administração e também cuida das contas da propriedade. “Estamos carentes de um suporte também no leite. Quando falta um medicamento precisamos ir até Erechim”, adianta a jovem. Na propriedade são 15 vacas em lactação, que produzem em média 570 litros a cada dois dias, quando acontece a coleta do produto. A outra filha, Kelli, 20, cursa faculdade de História.

“O grande diferencial da Cotrijal é a assistência. É através dessa relação de parceria e confiança com o produtor que a cooperativa quer trabalhar e crescer na região. Fazer a diferença pela produtividade no grão e no leite e através de projetos voltados à família”, enfatiza o gerente das unidades de Sertão, Erechim e Estação, Lizandro Pereira.

“Vai ficar fácil produzir mais e melhor” Produzir cada vez mais grãos e de qualidade é o que almeja o produtor Renato Cecconello, 44 anos, de Sertão, Norte do Estado, que trabalha em parceria com o irmão Nilceu Alberto e os sobrinhos Tiago e Rafael. Para ter os melhores resultados na lavoura, ele diversifica, investe em tecnologia, seguro

agrícola e planeja cada cultura. O produtor vê com bons olhos a chegada da cooperativa no município.

“Com a vinda da Cotrijal para Sertão, aumenta a nossa segurança, confiança e expectativa. Me agrada também o portfólio variado de produtos que a cooperativa disponibiliza ao produtor. Com as ferra-

mentas certas, tecnologia e apoio técnico, em todos os momentos, vai ficar fácil produzir mais e melhor”, reconhece.

Filho de agricultores, Cecconello aprendeu a plantar e colher no dia a dia, trocando experiências com outros produtores e aplicando o que ia dando certo. Em área de 250

Renato Cecconello, de Sertão, e o técnico da Cotrijal, Moisés Peretti, que atende a propriedade

hectares, na localidade de Nossa Senhora Aparecida, o grupo familiar planta soja, trigo e milho. Na última safra, a média da lavoura na soja fechou em 68 sacas por hectare. A expectativa para o próximo ciclo é passar das 70 sacas/ha. “É uma área que tem potencial para isso. É só empregar bem as tecnologias e São Pedro colaborar”, acredita.

No trigo, a geada acabou frustrando a última safra. “Claro que a gente planta pensando em resultados, mas aí tem a palhada que sempre ajuda na próxima safra”, diz.

Ele também trabalha com a atividade leiteira. Hoje são 40 vacas em lactação, que produzem, em média, 900 litros/dia.

“A gente sabe que a Cotrijal vem para ajudar o produtor. A equipe é bastante engajada e ter uma assistência mais presente vai fazer toda a diferença”, complementa o associado, que antes mesmo da chegada da cooperativa em Sertão, já negociava insumos e entregava produção nas Unidades de Passo Fundo, Coxilha e Estação.

O técnico agrícola Moisés Peretti é quem atende a propriedade dos Cecconello. “A ideia é ficar o mais próximo possível e crescer junto com o produtor. Levando a

melhor tecnologia, trocando ideias e repassando informações para que os resultados possam ser ainda melhores na lavoura”, fala.

Na Cotrijal, 16 sacas a mais

que a média brasileira Na safra de verão, mesmo marcada por irregularidades climáticas, em que excesso e falta de chuvas pontuaram as lavouras do plantio à colheita, os produtores da Cotrijal fecharam a colheita da soja com média de 65,7 sacas por hectare, enquanto que a média dos demais produtores do estado ficou em 49,5 sacas/ha.

08|Setembro / 2016

Bons negócios desde o início Nem bem a Cotrijal abriu as portas em Três Pinheiros, Sananduva, e os Mazzuti, da Granja Mazzuti, já fecharam negócios. Eles foram um dos primeiros a confiar no trabalho da cooperativa. Parte dos 650 hectares destinadas para a soja, na safra

2016/17, terá o acompanhamento de técnico da cooperativa, do plantio à colheita.

“A gente sabe que a Cotrijal é uma empresa séria no mercado. E a nossa expectativa é produzir de uma a duas sacas a mais por hectare

de média já na próxima safra”, fala o produtor e agrônomo Claudivan Mazzuti, 27 anos. A intenção, segundo o jovem, é utilizar a estrutura da unidade de Três Pinheiros para depositar grãos da safra de verão.

“Estamos a menos de 10 quilôme-

Os Mazzuti, de Sananduva, foram um dos primeiros a confiar no trabalho da cooperativa. Clairton, Otacílio e Claudivan (foto) com o gerente Francior Redin (D) e o técnico Leonardo da Silva (E)

tros da unidade, isso facilita bastante o nosso trabalho”, reconhece o irmão Clairton, 32.

Com a chegada da cooperativa, os Mazzuti planejam também diversificar culturas de inverno com a implantação de lavouras de cevada. Além da soja, carro-chefe da propriedade, o grupo familiar cultiva trigo e milho e trabalha com gado de corte em áreas localizadas em Três Pinheiros e Ibiaçá.

Depois de ter amargado perdas no trigo na safra passada, em função da geada, eles projetam colher acima de 60 sacas por hectare neste ano em área de 120 hectares. Em fase de reprodução, a colheita do cereal está prevista para novembro.

Os Mazzuti trabalham com agricultura de precisão e o maquinário está sendo adaptado com mapas de colheita.

Aos 64 anos, Otacílio Maximino não para. Ajuda do plantio ao transporte da safra. Na atividade desde adolescente, o produtor não esconde a satisfação de ter uma cooperativa forte como a Cotrijal por perto. “Aqui já teve muito produtor que ficou na mão. O nosso desejo agora é fazer bons negócios com a Cotrijal”, diz.

Expectativa é escrever história de sucesso

Com longa experiência na área foram mais duas décadas atendendo associados na unidade de Colorado -, o agrônomo Leonardo da Silva está confiante que também fará um excelente trabalho com os produtores da região de Sananduva. “É uma região que tem um potencial muito grande e os produtores são muito receptivos. A Cotrijal tem tudo para escrever uma história de sucesso nessa nova área”, fala.

Ele acredita que o fato da Cotrijal trabalhar com mix variado de produtos vai facilitar na hora de fazer uma recomendação técnica.

“Possibilita atender as necessidades de cada produtor, agregando resultados e com menor custo”, complementa.

O gerente das unidades de Três Pinheiros, em Sananduva, e de Rio Telha, em Ibiaçá, Francior Redin, já atuava na região e conhece os anseios dos produtores que buscam segurança e a melhor assistência.

“Nesse primeiro momento, a intenção é mostrar ao produtor o trabalho diferenciado que a cooperativa oferece e as vantagens de se ter uma empresa referência no mercado como parceira”, frisa.

Certeza de mais tecnologia e informação Se depender da Cotrijal, os produtores de Rio Telha, Ibiaçá, também deverão experimentar em breve novos patamares de produtividade na lavoura. Flávio Federle, 38 anos, da localidade de Campinas, está bastante empolgado com a parceria que tem tudo para render bons frutos e agregar ainda mais valor à propriedade.

“A Cotrijal tem a melhor assistência técnica, informação e tecnologia de ponta. Isso nos dá mais segurança para plantar e colher”, afirma o produtor. Em área de 350 hectares, ele planta soja, trigo, cevada e milho em parceria com o pai Neori.

Federle conta que sempre acompanhou o trabalho da cooperativa pela Expodireto. “É uma feira organizada e que traz o que tem de mais atual em tecnologia e informações.

Vou todo o ano e sempre saio de lá com vontade de melhorar ainda mais na lavoura”, conta.

Atualmente o produtor está preparando área para o plantio da soja, que deverá começar em outubro.

Nesta safra, ele vai destinar os 350 hectares para a oleaginosa. No ciclo de 2015/16, a colheita fechou com média de 60 sacas por hectare. A expectativa é colher melhor ainda.

“Plantando bem e com as varieda-

des que tem agora acredito que vai dar para passar das 70 sacas/ha”, planeja.

Para Federle, a lavoura precisa funcionar igual a uma empresa.

“Para ter lucro, o produtor precisa ser organizado, atento e trabalhar bem”, observa. Nas decisões, além da experiência do pai, o produtor sempre leva em conta a opinião da esposa Gláucia, 39, e do filho Franklin Vinícius, 17, que planeja cursar agronomia. O casal tem mais um filho, Victor, de 4.

Abastecer o produtor com as melhores informações e tecnologias, olhando cada planta e lavoura, através de visitas mais frequentes, para que o associado possa dar mais eficiência ao seu negócio. É dessa forma que o técnico agrícola Anderson Correia de Aguiar pretende atuar junto aos agricultores da região.

“Vamos trabalhar para atender da melhor forma a necessidade de cada produtor”, adianta.

Expodireto Cotrijal

Flávio Federle e a esposa Gláucia, de Ibiaçá, contam com a Cotrijal para crescer ainda mais na atividade

Uma das mais importantes iniciativas da cooperativa foi a criação, em 2000, da Expodireto Cotrijal, feira que em 17 edições tem o reconhecimento internacional como uma das mais organizadas e que reúne tecnologias, produtos e serviços de ponta para todos os tamanhos de propriedades e vários segmentos da agropecuária.

Números de 2016:

Data: 7 a 11 de março Público: 210.800 Expositores: 554 Área do Parque da Expodireto Cotrijal: 84 hectares Negócios fechados pelos expositores: R$ 1,581 bilhão

Setembro / 2016|09

Agregar valor à produção e reduzir custos

Eduardo Peroni, de Tapejara, quer desenvolver bons projetos com a ajuda da Cotrijal. Na foto, com o gerente da unidade Gilmar Lindemann

Foi com otimismo que o jovem produtor Eduardo Peroni, 28 anos, de Tapejara, recebeu a notícia de que a Cotrijal iria se instalar na região. Com lavouras em Tapejara, Cruzaltinha e Gentil, ele vê na cooperativa uma forma de fazer bons negócios, agregar valor à produção e reduzir o custo de produção.

“Hoje está cada vez mais difícil trabalhar sozinho. E a Cotrijal é uma empresa com bagagem, um nome forte no mercado e parceira dos produtores”, ressalta.

Peroni trabalha em 400 hectares, entre áreas próprias e arrendadas. A soja é o carro-chefe da propriedade. Ele também planta milho, canola e cevada. “A informação é sempre bem-vinda. Ter um serviço de assistência técnica como o da Cotrijal faz toda a diferença na lavoura”, reconhece. O agrônomo Bruno Scariot é quem presta assistência ao agricultor.

Na lavoura, o produtor também investe em culturas alternativas. Ele é um dos grandes incentivadores da canola na região. Na safra

“Com a Cotrijal por perto, só temos a ganhar” O produtor Valdecir Antônio Fianco, 50 anos, é conhecido na região de Charrua por buscar o trabalho com cooperativas. Ele vibrou quando soube do interesse da Cotrijal em iniciat atividades na região. Empolgado com a notícia, procurou saber mais sobre o trabalho da cooperativa que ele só tinha ouvido falar quando excursionou até a Expodireto Cotrijal, em 2014.

Em Charrua, a Cotrijal chega com fama de ser uma cooperativa sólida, bem administrada e que valoriza seus associados, produtores e colaboradores. “Com a Cotrijal por perto, só temos a ganhar”, acredita.

Fianco vê com grandes expectativas o trabalho de assistência técnica, um dos pontos fortes da Cotrijal. “Com a cooperativa e o clima ajudando, temos tudo para fazer excelentes safras pela frente”, diz. Quem vai acompanhar as lavouras do produtor é o técnico agrícola Adriano Carlos Lassig.

O produtor acredita que a cooperativa tem tudo para fazer uma parceria duradoura e produtiva com os produtores da região. “Já acompanhei o trabalho de muitas cooperativas, mas agora é diferente. A Cotrijal chega com uma história de sucesso e com vontade de fazer o produtor crescer”, fala.

Em área de 20 hectares, ele planta soja e milho. O produtor também investe na atividade leiteira para agregar renda à propriedade. “Com a cooperativa fica mais fácil ter as melhores informações e alternativas para o fomento da atividade”, afirma.

Produção de soja:

Safra 2015/16 - 50 sacas/ha Safra 2014/15 - 62 sacas/ha Safra 2013/14 - 59 sacas/ha

de inverno, destinou uma área de 180 hectares para a cultura. Ele acredita ainda que com a chegada da Cotrijal será possível desenvolver bons projetos envolvendo a cultura. “É uma ótima alternativa para o sistema de produção, principalmente quando a cultura seguinte é a soja”, justifica.

Parceria forte

Gilmar Lindemann é o gerente das unidades da Cotrijal de Tapejara e Charrua. Para ele, esse primeiro contato com os produtores da região é de extrema importância. “Queremos propôr uma parceria forte. Mostrar o que a Cotrijal construiu em 59 anos de história e como esse trabalho pode agregar valor nas lavouras da região. A expectativa é das melhores, o que nos motiva a encarar os desafios”, destaca.

Lindemann é natural de Não-Me-Toque e está na Cotrijal desde 1994. Ele gerenciou de 2012 a 2016 a unidade de Nicolau Vergueiro.

Produtor Valdecir Antônio Fianco, de Charrua, vê um futuro promissor ao lado da Cotrijal

10|Setembro / 2016

Entusiasmados com a nova parceria Em 2013, os irmãos Tobias Sgarbossa, 28 anos, e Rodrigo, 23, de Caseiros, tiveram que encarar o desafio de assumir a propriedade da família. Agora eles querem a Cotrijal como parceira. Com 400 hectares de lavouras em Caseiros, Ibiraiaras e Lagoa Vermelha, a dupla vê com entusiasmo a presença da cooperativa na região e planeja fazer bons negócios.

“A Cotrijal é sinônimo de credibilidade e confiança. O agricultor têm a certeza de que está entregando o grão no lugar certo.

Acreditamos que a cooperativa fará a diferença em nossa região”, afirma Tobias.

Se estivesse vivo, o pai dos jovens estaria orgulhoso. Muito

Capacidade de armazenagem da Cotrijal, com as novas unidades, passou a 891.140 mil toneladas, ou 14.852.333 sacos

do que eles aprenderam com o pai – um cooperativista convicto - é aplicado na propriedade. “Ele era muito organizado. Sempre dizia que a gente tem que fazer contas e ter bons parceiros”, recorda Tobias.

Com gosto e jeito para a agricultura, o jovem acredita que o trabalho em cooperativa tem mais força, mas reconhece que nem todos pensam assim. “A minha geração é mais comparativista. Acredito que a Cotrijal venha preparada para mudar isso. O leque de vantagens para o associado é enorme. Além de passar segurança, dispõe de um variado portfólio de produtos e serviços”, enfatiza.

A nova estrutura da Cotrijal em Caseiros e Lagoa Vermelha foi apresentada aos jovens agricultores pelo gerente das unidades, Diogo Cristiano Weber. Na conversa, o gerente falou das diversas formas de negócios que a cooperativa disponibiliza ao associado. “A gente fica feliz de ver o interesse do produtor em conhecer o jeito Cotrijal de trabalhar e em fazer negócios com

Rafael e Tobias Sgarbossa, de Caseiros, e o técnico agrícola da Cotrijal, Guilherme Alves, em visita a uma lavoura de trigo

a cooperativa. Isso nos deixa bastante motivados”, diz.

Na propriedade dos Sgarbossa, a soja apresenta um bom gráfico de produtividade.

Na safra 2015/16 a produção

média foi de 70 sacas por hectare. Em 2014/15, a produção foi recorde, chegando a 74 sacas por hectare. Já em 2013/14 a produção fechou em 56 sacas/ha.

Marca que passa segurança O produtor Ângelo Bonotto, 27 anos, de Lagoa Vermelha, é mais um jovem com vocação para a agricultura e disposto a firmar trabalho de parceria na lavoura com a Cotrijal.

Formado em agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), ele chegou a iniciar uma carreira longe de casa, mas, em 2013, retornou para tocar o negócio da família.

Com lavouras no interior de Lagoa Vermelha e Capão Bonito do Sul, o jovem produtor revela que o pai Adhemar Antônio, 65 anos, sempre o incentivou a ficar na propriedade. Com atividades direcionadas para

a pesquisa, Ângelo se diz otimista com a chegada da cooperativa na região. O produtor gerencia 300 hectares de lavoura, onde a soja é a cultura principal.

“Alcançar altas produtividades requer uma soma de fatores. E a assistência é uma deles. Hoje não dá mais para plantar sem uma orientação técnica mais presente. E isso a Cotrijal sabe fazer muito bem”, fala. Ele vê na Cotrijal uma marca forte no mercado, capaz de fazer a diferença junto aos agricultores da região.

Comunicativo, Bonotto confessa ser também um grande admirador da Expo-

direto Cotrijal, feira de Não-Me-Toque, pensada e organizada para os produtores, com o que há de mais moderno para a atividade agrícola.

Para o engenheiro agrônomo da Cotrijal, Michel Walker, que atua em Lagoa Vermelha e região, o fato do produtor ter concluído a graduação e retornado à propriedade só vem a somar no trabalho de campo dos profissionais da área técnica. “Plantar hoje exige conhecimento. Bonotto é um produtor preparado, que busca a informação e está disposto a crescer na agricultura ao lado da Cotrijal”, ressalta.

Produção de soja da propriedade: Safra 2013/14: 56 sacas/ha Safra 2014/15: 74 sacas/ha Safra 2015/16: 70 sacas/ha

Oportunidades de aprendizado e garantias para o produtor ►Através ► de parcerias com órgãos de pesquisa renomados, como Embrapa, e as principais universidades do país, a Cotrijal possibilita aos seus produtores o acesso a informações privilegiadas sobre novas tecnologias para a lavoura e a pecuária. ►Desde ► 1997, a Cotrijal possui uma Área Experimental, localizada junto ao Parque da Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, onde testa todas as tecnologias antes de indicá-las aos produtores, o que dá maior segurança na recomendação. ►Dias ► de campo, viagens técnicas, treinamentos, palestras e seminários também fazem parte da rotina de oportunidades que os produtores da Cotrijal tem ao longo de todo o ano.

Ângelo Bonotto, de Lagoa Vermelha, com o agrônomo Michel Walker e o gerente da unidade Diogo Weber

►A ► assistência técnica da Cotrijal é personalizada, de acordo com as necessidades do produtor, e sempre com o foco de racionalizar custos e buscar o melhor resultado. ►São ► 75 profissionais a campo os produtores nos 32 municípios da área de atuação, e mais 7 atuando no suporte.

12|Setembro / 2016

Mais perto para entregar a safra Há três safras o associado André Luiz Alérico, 31 anos, deposita sua produção nos armazéns da Cotrijal de Mato Castelhano. O fato das lavouras não ficarem próximas à unidade nunca foi empecilho para a realização de negócios. Agora ele é um dos que comemora a chegada da cooperativa no município de Água Santa. “Vai facilitar bastante na hora de entregar a safra”, reconhece.

Grande incentivador desse novo momento que a Cotrijal vive na região, ele acredita que não será necessário muito tempo para que o trabalho da cooperativa se torne realidade para os demais agricultores.

Com propriedades em Mato Castelhano e Água Santa, Alérico sabe que na Cotrijal tudo é feito com foco no produtor. “É isso que me motiva a reforçar parceria. Tô muito satisfeito.

Espero que mais produtores da região percebam isso”, comenta.

Cuidadoso e extremamente exigente, o produtor superou a média de 72 sacas de soja por hectare na safra de 2015/16. A excelente colheita, segundo ele, é resultado da assistência técnica da Cotrijal, com bons projetos e sementes de qualidade.

Quem atende o produtor é o agrônomo

Ângelo Rigon Machado, da unidade de Mato Castelhano. “É um produtor organizado, que investe em tecnologia e produtos de ponta para colher bem”, destaca.

Nessa fase inicial dos trabalhos, o gerente das unidades de Vila Lângaro e Água Santa, Evandro Martins, diz estar satisfeito com o interesse manifestado até o momento pelos produtores da região pelos serviços e negócios que a Cotrijal disponibiliza ao associado. “É um nome que passa segurança e confiança. O Alérico é um bom exemplo de produtor que viu na cooperativa uma possibilidade de bons negócios. Ele sabe que junto com a Cotrijal é possível ter safras mais fartas e rentáveis. A nossa expectativa é trazer esse incremento de produtividade para toda a região”, adianta o gerente.

Propriedade

Ao todo, são 130 hectares de lavouras no Rincão da Esperança, interior de Mato Castelhano, e em Água Santa, onde ele, os irmãos e o pai, plantam soja, milho, trigo e cevada.

Na safra de soja 2014/15, a produção foi de 64 sacas/ha.

O produtor André Luiz Alérico e o gerente da Cotrijal em Água Santa, Evandro Martins

Médias da Cotrijal muito acima do Brasil e RS MILHO

SOJA 2009/10

2010/11

2011/12

2012/13

2013/14

2014/15

2009/10

2015/16

2010/11

2011/12

2012/13

2013/14

2014/15

2015/16

Cotrijal 55,1sc/ha 60,1sc/ha 41,5sc/ha 57,7sc/ha 51,7sc/ha 66,4sc/ha 65,7sc/ha

Cotrijal 172,6sc/ha 183,1sc/ha 75,9sc/ha 150,3sc/ha 103,1sc/ha 168,6sc/ha 167,2sc/ha

RS

42,8sc/ha 47,4sc/ha 25,9sc/ha 45,2sc/ha 43,4sc/ha 47,2sc/ha 49,5sc/ha

RS

81,0sc/ha 87,6sc/ha 50,0sc/ha 86,8sc/ha 92,4sc/ha 109,3sc/ha 119,3sc/ha

Brasil

48,8sc/ha 51,9sc/ha 44,2sc/ha 49,0sc/ha 47,6sc/ha 49,9sc/ha 47,8sc/ha

Brasil

71,9sc/ha 69,3sc/ha 80,1sc/ha 85,8sc/ha 84,3sc/ha 89,7sc/ha 71,6sc/ha

Confiante no trabalho da assistência

Dilvan Parizotto, de Vila Lângaro, está alinhado com a área técnica da Cotrijal para colher mais. Na foto, com coordenador da unidade, Vinícios Tognon

Em Colônia Teixeira, interior de Vila Lângaro, está a propriedade de Dilvan Parizotto, 48 anos, agricultor apaixonado pelo trabalho com a terra.

Empolgado com a instalação da unidade da Cotrijal próxima à sede de suas lavouras, o produtor lembra que agricultura forte se faz através de parcerias.

“Meu entusiasmo reflete o sentimento de muitos produtores da nossa região. A Cotrijal é uma potência e eu quero esse trabalho na minha lavoura”, festeja.

Com área de 12,5 hectares destinada à agricultura, Parizotto representa bem a realidade local. “O trabalho de uma cooperativa prioriza pequenos, médios e grandes produtores. Com certeza a Cotrijal vai nos ajudar a produzir mais, fazer bons negócios e ter lucratividade”, fala.

Na última safra de soja, ele colheu 43 sacas de soja por hectare, mas o desejo é ir além. Alcançar novos patamares de produtividade já na safra 2016/17 de soja. “Vamos trabalhar alinhados com o Departamento Técnico da Cotrijal para colher mais”, projeta.

O agrônomo Anderson Limberger é quem acompanha a propriedade. Ele acredita que com um manejo adequado e o clima ajudando será possível dar um salto na produção de soja já no próximo ciclo.

“Já tomamos algumas medidas para evitar o ataque de pragas. Uma delas foi o plantio de cevada no inverno, o que garante mais palhada na lavoura”, explica.

Lado a lado com o produtor

No campo, produzir mais gastando menos, tem sido um dos grandes desafios dos agricultores. Na região da Cotrijal, as respostas são positivas.

Nas últimas safras de soja, a produtividade foi excelente. O resultado é fruto do capricho do produtor na hora de plantar e de fazer o manejo da lavoura e da marca da assistência técnica da cooperativa.

Só para se ter uma ideia, em 2015, foram realizadas 31.303 visitas a produtores, num total de 737.895 quilômetros rodados. Foram realizadas ainda ações pontuais através de programas como o Ciclus (agricultura de precisão) e Monitora (serviço diferenciado que fornece informações técnicas, de monitoramento e recomendações sobre pragas, em especial a Helicoverpa armigera) para facilitar na hora do produtor racionalizar custos e insumos.

14|Setembro / 2016

Encurta vai e vem na estrada A Cotrijal chega a localidade de Cruzaltinha, interior de Ciríaco, com a mesma missão que foi fundada, em 1957: o de somar e facilitar a vida dos produtores da região. Associado desde 2006, Jair Constante Scarioti, 54 anos, de Cruzaltinha, sempre fez negócios em Mato Castelhano. Com a nova estrutura, ele deverá rodar bem menos na rodovia para comprar insumos ou entregar grãos.

“Antes era um vai e vem na rodovia. Agora ficou 100%.

O caminho encurtou em mais de 20 quilômetros. Isso facilita para todos nós da região”, comemora.

Associado da Cotrijal há mais de 15 anos, Jair Constante Scarioti, 54 anos, garante que melhorou muito a produção de grãos na propriedade com a ajuda da cooperativa. “Na soja, só nos últimos três anos, foram 15 sacas a mais”, adianta.

Para Scarioti, a Cotrijal é a segunda casa da família. “É seguro

para entregar o grão, sem contar o leque diferenciado de serviços. É uma cooperativa que trabalha com multi bandeiras e as melhores empresas do mercado. A gente escolhe o produto que quer e tem na hora que precisa. Até hoje nunca fiquei na mão”, elogia.

Acesso facilitado A Cotrijal trabalha para que o agricultor percorra a menor distância possível para entregar a sua produção. Em média, as unidades estão localizadas a cerca de 10 km das propriedades.

Assistência técnica é de primeira Agricultor por vocação, Jair sabe que não adianta comprar o melhor insumo e errar na hora de aplicar. “Uma boa lavoura, depende também de uma boa assistência. E o pessoal da Cotrijal é de primeira.

Muito me orgulha fazer parte dessa empresa”, fala. Quem assiste o produtor é o agrônomo da Cotrijal de

Mato Castelhano, Tiago Fernandes.

Para administrar os 310 hectares de lavouras, entre áreas próprias e arrendadas, ele conta com a ajuda dos filhos (Oberdan, 28, Edivan, 22, e Renan, 16) e de um funcionário.

“A agricultura tem que andar. E ver os filhos integrados na atividade, me deixa muito contente”, enfatiza.

Jair Scarioti e os filhos Edivan, Oberdan e Renan com o gerente da unidade de Mato Castelhano, Evandro Oliveira e Silva

Perto de colher os 35 hectares de cevada - a colheita está prevista para novembro -, ele espera fechar safra com média beirando as 70 sacas/ ha. Para a safra de verão, Scarioti já planejou a lavoura de soja com a equipe técnica e garantiu a compra dos insumos. A intenção é plantar 15 hectares de milho também. “O meu

próximo negócio com a Cotrijal vai ser a semente”, planeja.

Para alcançar altas produtividades, o produtor vem investindo forte na correção do solo, novas tecnologias e equipamentos. Em 2014, ele adquiriu um pulverizador na Expodireto.

Na soja, o produtor fechou a safra de 2015/16 com média de 65 sacas/ha.

Na safra 2016/17, ele almeja colher bem mais. “Tô bem otimista. Umas 70 sacas/ha já ficaria excelente”, projeta.

O gerente das unidades de Mato Castelhano e Cruzaltinha, Evandro Oliveira e Silva, explica que a Cotrijal chega a Cruzaltinha para encurtar distâncias tornando o trabalho mais fácil junto aos produtores.

Ferramentas e ânimo para produzir cada vez mais O produtor da Cotrijal é incansável na busca por produzir mais. Com um trabalho inovador, seguro e sustentável, a cooperativa quer fazer a diferença também nas

lavouras de Capão Bonito do Sul, região abençoada pelo clima e solo.

O produtor Lair Neri Malagutti, 44 anos, está otimista com a parceria e almeja obter resultados ainda mais

promissores, em especial na soja. Na safra de verão, a lavoura de 900 hectares rendeu, em média, 65 sacas/ha.

“Só ouço falar bem da Cotrijal.

Além do fácil acesso à unidade e

A chegada da Cotrijal em Capão Bonito do Sul motiva ainda mais o produtor Lair Neri Malagutti. Na foto, com o gerente da unidade, Claúdio Stafforti

rapidez na descarga, é uma cooperativa que se preocupa em repassar a melhor informação ao produtor e oferece boas oportunidades de negócio tanto na comercialização do grão como na compra de insumos”, comenta Lair.

Em área de 1,1 mil hectares, entre própria e arrendada, ele e o pai Silvino, em parceria com o cunhado Clairton João Tognon, 45, e o pai Líbero, 69, plantam soja, trigo, milho, canola e aveia para pastagem.

No verão, cerca de 80% da área é destinada para a soja, e o restante para o milho.

Os Malagutti e Tognon são tecnificados, planejam a lavoura e estão sempre se atualizando para não ficar para trás quando o assunto é a produção de grãos. Além de caprichar no plantio e manejo das culturas, na lavoura só entra semente de qualidade.

Eles sabem que na agricultura não existem milagres. Para Lair, a lavoura funciona que nem uma engrenagem. Só vai continuar rodando se houver investimentos em equipamentos, sementes,

fertilizantes e defensivos. Dessa forma, sempre que possível, ele vai a Não-Me-Toque, em março, para a Expodireto Cotrijal. A feira anual reúne o melhor em tecnologia de ponta, informação e inovação para altos rendimentos.

A ssistência P erso nalizada - Pela cooperativa,

quem atende a lavoura é o técnico agrícola Everton Francisco Pinto de Oliveira. “Vamos trabalhar lado a lado com o produtor, de forma séria e comprometida para que ele tenha os melhores resultados”, garante. Na propriedade, Lair sempre teve a ajuda da irmã Lidiane, que é agrônoma.

A exemplo do que já acontece nas demais unidades, a Cotrijal chega a Capão Bonito do Sul com assistência técnica personalizada e mix variado de produtos para atender a necessidade de cada agricultor. “O produtor sabe que a Cotrijal é uma empresa sólida no mercado e está interessado em fazer negócios. A nossa expectativa é das melhores e a do produtor também”, reforça o gerente da unidade, Cláudio Stafforti.

Setembro / 2016|15

“Quero uma parceria duradoura, de futuro” A Cotrijal quer impulsionar a produtividade no campo também em Muitos Capões, para a satisfação de produtores como Juvenal Folchini Lopes, de 61 anos. Nessa parceria com a cooperativa, ele busca agilidade, segurança e safras ainda mais fartas.

Sem improviso na lavoura. Juvenal é do tipo de produtor que não abre mão de uma boa assistência e de produtos de qualidade para ter os melhores resultados em área de 170 hectares. De tão feliz que ficou, e antes mesmo da unidade abrir as portas perto de casa, ele não pensou duas vezes. Foi até Esmeralda para tirar dúvidas e, animado pelos preços, garantiu a compra de insumos e fertilizantes para a safra de verão. Nos 150 hectares, destinados à soja, ele espera colher em média 60 sacas/ha. No ciclo passado, a mesma área fechou com média de 54 sacas/ha.

“Tô muito feliz. Agora com a unidade já instalada em Muitos Capões, o meu negócio vai ser por aqui. Quero uma parceria duradoura com a Cotrijal, que tenha futuro”, festeja, ele, exibindo sorriso de orelha a orelha.

Na lavoura, o produtor conta

com a ajuda da esposa, Leocira, de 36 anos, que auxilia o marido do plantio à colheita. “Para a gente que é pequeno, a chegada da Cotrijal facilita bastante. Ficou perto para depositar o grão e fazer negócios.

Sem contar que se faltar um produto é só ligar que a cooperativa providencia a entrega na lavoura. Isso agiliza bastante o nosso trabalho”, reconhece.

A m e l h o r s o l u ç ã o - “Hoje para ter retorno é preciso pensar em produtividade. O nosso trabalho é levar a melhor informação e solução para que o produtor tenha êxito ao final da safra”, afirma o agrônomo Leodário Montemezzo Júnior, que assiste a lavoura do produtor.

O gerente da unidade de Muitos Capões, Marcelo de Paula, explica que o objetivo maior da Cotrijal é ajudar o produtor a produzir mais e melhor. “O produtor não quebra por variação de câmbio, mas por não produzir. Eu não conheço nenhuma empresa que ofereça um serviço a campo tão completo como a Cotrijal. Só tem a ganhar quem acreditar nesse trabalho”, ressalta.

Juvenal Folchini Lopes, de Muitos Capões, e o gerente da unidade Marcelo de Paula

Localizada em área de fácil acesso, a Cotrijal de Muitos Capões está preparada para receber os grãos da próxima safra com toda a qualidade e segurança que o produto exige, a exemplo do que já acontece

nas demais unidades armazenadoras da cooperativa. “Queremos dar o melhor tratamento ao grão também em Muitos Capões”, ressalta o gerente.

Marcelo de Paula adianta ainda

que a ideia é envolver toda a família na gestão da propriedade e nas ações da cooperativa. “Queremos mulheres e os jovens mais participativos nas decisões da propriedade”, conclui.

16|Setembro / 2016

Time preparado para atuar nas novas unidades

Gerentes, coordenadores, agrônomos e técnicos que vão atuar novas unidades participaram de integração, em agosto, no Parque da Expodireto

Direção da cooperativa, acompanhada dos superintendentes, deu as boas-vindas ao grupo

Um novo time de craques está entrando em campo na Cotrijal. São os novos colaboradores que vão atuar nas unidades adquiridas recentemente pela cooperativa.

Em agosto, os gerentes, coordenadores administrativos, agrônomos e técnicos agrícolas participaram de integração, no parque da Expodireto, em Não-Me-Toque, para se inteirar dos serviços, ações e estrutura da cooperativa.

Na conversa que teve com o grupo, o presidente Nei César Mânica falou sobre os números, a estrutura, gestão e negócios da cooperativa. Segundo o dirigente, a integração serviu para reforçar estrutura, alinhar ações e forma de agir. “A Cotrijal vive um grande momento. É um grupo que chega com garra e preparado para fazer um belo trabalho nessa nova

área de ação”, destacou.

Os colaboradores também receberam informações do vice-presidente Enio Schroeder quanto aos projetos desenvolvidos com o quadro social e a importância da Cotrijal hoje para o setor do agronegócio. “Cada passo é um passo importante. E a integração é fundamental para que os novos colaboradores possam se inteirar das ações e processos de cada setor.

Une ainda mais a equipe”, afirmou. isitas – Além de V palestras específicas com profissionais de cada setor da Cotrijal, foram realizadas também visitas as unidades de Não-Me-Toque, Carazinho Glória, Victor Graeff e Pinheiro Marcado e na Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS).

Grupo recebeu informações sobre ações e processos de cada setor e materiais de trabalho

Com experiência e garra de sobra “Sempre ouvi falar bem da cooperativa, que é uma empresa forte, com uma boa gestão e que está sempre ao lado do produtor. São os desafios que nos impulsionam na vida. Para mim é um orgulho fazer parte dessa equipe”, afirmou

Fernando Oliveira da Rosa, novo gerente de Nicolau Vergueiro. O gerente Gilmar Lindemann assumiu a gerência das unidades de Tapejara e Charrua. Em Nicolau Vergueiro, Lindemann atuava no cargo desde 2012.

Joelso Schneider, gerente das unidades de Tio Hugo e Ernestina

Com a camisa e crachá da cooperativa e um brilho diferente no olhar, o gerente das unidades de Sertão, Erechim e Estação, Lizandro Pereira, não escondia o orgulho de fazer parte do time Cotrijal. “Estou muito feliz. Quanto mais conheço a cooperativa, mais ansioso fico para começar o trabalho”, disse. Lizandro, 42 anos, é natural de Cacique Doble, reside em Getúlio Vargas, e possui uma relação afinada e de longa data com os produtores da região onde vai atuar como gerente.

Quem também passa a fazer parte da equipe é o gerente de Capão Bonito do Sul, Cláudio Stafforti, 55 anos. “Para mim é um orgulho vestir essa camisa. Acredito que farei um bom trabalho com o produtor em Capão Bonito”, disse ele com sorriso largo. Cláudio é natural de Colorado e possui experiência de 31 anos na área de grãos e de quase três décadas como gerente.

Fernando Oliveira da Rosa, ao ser empossado gerente de Nicolau Vergueiro

“O trabalho de coordenador em Ernestina foi muito importante para a minha vida profissional.

Aprendi muito nesse período e isso vai me ajudar no novo cargo como gerente”, garantiu Joelso Schneider, gerente das unidades de Tio Hugo e Ernestina. Ele assume o cargo

no lugar de Enio Raber que vai para gerência da unidade de Almirante Tamandaré do Sul. Já Diogo Cristiano Weber deixa a gerência de Tamandaré e passa atuar como gerente nas unidades da Cotrijal de Lagoa Vermelha, Clemente Argolo e Caseiros.

Setembro / 2016|17

Fazer o melhor trabalho Rindo à toa estava também o técnico agrícola Geverton Matte, 39 anos, que vai atuar no Departamento Técnico da unidade de Sertão. “Dá gosto de trabalhar em uma empresa onde o próprio produtor tem orgulho de fazer parte dela”, comentou.

O técnico agrícola Geverton Matte, de Sertão, sabe do desafio, mas está confiante

Talento reconhecido Com a expansão para as novas áreas, foi possível aproveitar a experiência de quem já fazia parte do time Cotrijal. Entre os colaboradores promovidos está João Paulo Scharlau, 26 anos, que esbanja entusiasmo com o novo desafio. Há seis anos na cooperativa e há dois anos no Departamento de Crédito da Sede ele passa a coordenador administrativo da unidade de Passo Fundo. “Para mim só tem um jeito, fazer bem feito. Essa é a forma como eu pretendo seguir trabalhando na cooperativa”, garantiu.

Sintonia também no administrativo e operacional Os novos colaboradores do administrativo e operacional também mostraram sintonia durante integração no início de setembro, na unidade de Passo Fundo. O encontro foi coordenado pelo setor de Recursos Humanos (RH) e teve por finalidade proporcionar um primeiro contato da equipe com o novo ambiente de trabalho.

Para o auxiliar operacional da unidade de Muitos Capões, Valmor de Almeida de Souza, a estreia na cooperativa foi especial. Ele fez 49 anos no primeiro dia de trabalho. “Eu tô muito otimista. A ideia é ficar na Cotrijal até me aposentar”, disse. A esposa Ângela Maria de Oliveira Souza, 49 anos, vai atuar como zeladora na unidade.

Empolgado com o novo desafio estava também o operador de balança da unidade de Três Pinheiros, Lucas Nunes Paiz, 21 anos, que vê na cooperativa um futuro promissor.

O jovem cursa Administração de Empresas, na Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS), Campus Sananduva, mas o sonho é ser agrônomo. “Só ouço falar bem da Cotrijal. Para mim, é um orgulho fazer parte desse time. “A expectativa é grande também por parte dos produtores”, complementou o coordenador operacional da unidade de Três Pinheiros e Rio Telha-Ibiaçá, Tiago Dal Bosco.

Há seis anos na cooperativa, o coordenador operacional Alisson Estevão Garaffa, 37 anos, também faz parte do time e se disse motivado. “Só tenho a agradecer pela confiança de terem me escolhido para o cargo”, comentou. Ele já atuava na Cotrijal de Valinhos, como coordenador operacional, e agora assume a função também na nova unidade em Valinhos.

Novos colaboradores mostraram sintonia durante integração, no início de setembro, na unidade de Passo Fundo

O auxiliar operacional de Muitos Capões, Valmor de Almeida de Souza, estreou na Cotrijal no dia do aniversário. A esposa, Ângela, vai atuar como zeladora

O auxiliar operacional de Esmeralda, Fernando A. Adão, se disse preparado para a função

Alisson Garaffa, coordenador operacional das unidades de Valinhos I e II: “Só tenho a agradecer pela confiança”

A auxiliar administrativo de Muitos Capões, Antônia Augusta Moreira de Souza, estava ansiosa para iniciar trabalho O operador de balança Lucas Nunes Paiz e o coordenador operacional Tiago Dalbosco, da unidade de Três Pinheiros, estão motivados com o novo desafio

Informações importantes

João Paulo Scharlau vai atuar como coordenador administrativo em Passo Fundo

Durante o encontro, os novos colaboradores receberam informações sobre o funcionamento, negócios, normas e regras que regem o dia a dia da cooperativa pela analista de RH, Débora Becker, da área de Recrutamento e Seleção da Cotrijal. Também foram apresentados os benefícios que a cooperativa disponibiliza aos funcionários e informações referentes à conduta dos mesmos no desempenho de suas funções. Já a assistente administrativo do Departamento de Pessoal da Cotrijal, Kéli Rosa, esclareceu sobre jornada de trabalho.

Também auxiliaram no treinamento o médico do trabalho da Cotrijal, Roque Jury, que conduziu o exame médico pré-admissional; a analista de RH Andreia Zinelli, responsável pela área de treinamentos na Cotrijal; e a assistente administrativo Emília Ortiz Dreyer, do Núcleo Corporativo da Cotrijal em Passo Fundo.

Em nome da direção, a gerente de Desenvolvimento Humano e Organizacional (DHO), Iara Silveira da Cruz, deu as boas-vindas ao grupo e falou da força da cooperativa hoje no

segmento do agronegócio. “A Cotrijal conta com o esforço e talento de cada um de vocês para se consolidar ainda mais no mercado”, reforçou.

S egurança - A nova equipe ainda recebeu orientações sobre normas de segurança no trabalho do técnico em segurança do trabalho, do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e do Trabalho, Jean Francisco de Quadros, que também demonstrou ao grupo o uso adequado de EPIs.

Cotrijal está com mais um número telefônico na sede A Cotrijal disponibilizou mais um número telefônico na sede, em Não-Me-Toque, para o recebimento de chamadas.

Agora, além do número (54) 3332-2500, está disponível o (54) 3191-2500.

A opção por mais um número telefônico tem como objetivo facilitar o atendimento aos associados, produtores, clientes, fornecedores e público em geral. Com duas linhas telefônicas, o atendimento também se torna mais rápido.

18|Setembro / 2016

A Cotrijal hoje Sede administrativa: Não-Me-Toque Área de atuação:

32 municípios do Norte do Rio Grande do Sul

Capacidade de arm

891 mil tonel

Faturamento em 2

R$ 1.351.579

mazenagem:

ladas

2015:

9.662,00

Setembro / 2016|19

Unidades de recebimento de grãos:

56

Associados:

5.921

Colaboradores:

1.519

1 • Não-Me-Toque - Não-Me-Toque 2 • Colorado - Colorado 3 • Victor Graeff - Victor Graeff 4 • Tio Hugo - Tio Hugo 5 • Vista Alegre - Colorado 6 • Lagoa Três Cantos - Lagoa dos Três Cantos 7 • Almirante Tamandaré do Sul 8 • Carazinho Terminal - Carazinho 9 • Santo Antônio do Planalto 11 • Carazinho Centro - Carazinho 13 • Carazinho Glória - Carazinho 14 • Pinheiro Marcado - Carazinho 15 • Xadrez - Coqueiros do Sul 16 • Igrejinha - Coqueiros do Sul 17 • Linha Jacuí - Victor Graeff 18 • São José da Glória - Victor Graeff 19 • Molha Pelego - Carazinho 20 • Saldanha Marinho - Saldanha Marinho 21 • Nicolau Vergueiro - Nicolau Vergueiro 23 • Colorado Distrito Industrial - Colorado 24 • São José do Centro - Não-Me-Toque 25 • Arroio Bonito - Não-Me-Toque 26 • Encruzilhada Muller - Ernestina 27 • Passo Fundo - Passo Fundo 28 • Mato Castelhano - Mato Castelhano 29 • Ernestina - Ernestina 30 • Bom Sucesso - Não-Me-Toque 31 • Três Passos - Marau 32 • Carazinho São Bento 33 • Bela Vista - Passo Fundo 34 • Mato Castelhano Ii - Mato Castelhano 35 • Valinhos - Passo Fundo 36 • Esmeralda - Esmeralda 37 • Coxilha - Coxilha 38 • Esmeralda Anexo - Esmeralda 39 • Esmeralda - 1 - Esmeralda 40 • Pinhal da Serra - Pinhal da Serra 41 • Estação - Estação 42 • Esquina Bom Jesus - Saldanha Marinho 43 • Clemente Argolo - Lagoa Vermelha 44 • Cruzaltinha - Ciríaco 45 • Valinhos Ii - Passo Fundo 46 • Lagoa Vermelha - Lagoa Vermelha 47 • Muitos Capões - Muitos Capões 48 • Esmeralda Centro - Esmeralda 49 • Capão Bonito - Capão Bonito do Sul 50 • Três Pinheiros - Sananduva 51 • Tapejara - Tapejara 52 • Charrua - Charrua 53 • Capo-Erê - Erechim 54 • Sertão - Sertão 55 • Vila Lângaro - Vila Lângaro 56 • Engenho Grande - Água Santa 57 • Água Santa - Água Santa 58 • Rio Telha - Ibiaçá 59 • Caseiros - Caseiros

20|Setembro / 2016

PROJETO PARTICIPAÇÃO EM FAMÍLIA

Cotrijal reafirma seu compromisso econômico e social com o associado A Cotrijal reafirmou durante as reuniões do Projeto Participação em Família deste ano o seu compromisso econômico e também social com o associado.

Um dos destaques foi a palestra voltada para a família, conduzida pela especialista em Recursos Humanos, Miriam Freitas.

Os encontros com os 15 núcleos, realizados entre os dias 17 de agosto e 8 de setembro, tiveram grande participação das famílias ligadas à cooperativa. E o sentimento, ao final de cada reunião, foi de satisfação pela forma séria e competente que a organização é administrada e também pela preocupação que demonstra em relação a qualidade de vida dos associados e suas famílias.

A recente expansão da área de atuação da Cotrijal foi um dos temas apresentados pela direção nas reuniões. O presidente, Nei César Mânica, e o vice, Enio Schroeder, deixaram claro que o investimento, um dos maiores da história da cooperativa, vai gerar benefícios para todo o quadro social.

São 14 unidades de recebimento e armazenagem de grãos adquiridas da BSBIOS, e mais duas alugadas, que ampliaram a área de abrangência da cooperativa para 32 municípios. O número de unidades passou de 40 para 56. “Esses são os municípios em que possuímos infraestrutura instalada, mas temos produtores também em outros municípios, que trabalham conosco”, lembrou o presidente.

O presidente reforçou que o investimento nessas áreas já constava no planejamento estratégico, mas

Reuniões evidenciaram importância da união e do trabalho cooperativo

de forma gradual. A oportunidade oferecida pela BSBIOS, no entanto, acelerou a decisão e a visão é de otimismo. A expectativa é de que o negócio, com o próprio trabalho nas novas unidades, seja pago em um período de 4 a 5 anos, dependendo da margem líquida da cooperativa.

“Os agricultores têm perfil parecido com o nosso e as condições de solo e clima são até mais favoráveis que as nossas, principalmente para o trigo, a cevada e o milho”, ressaltou.

A Cotrijal assumiu oficialmente no dia 17 de agosto as novas unidades e os gerentes começaram a atuar no final do mês. Como as instalações estão bem conservadas, neste primeiro momento não serão necessários grandes investimentos em infraestrutura. O foco inicial é trabalhar com recebimento de grãos, venda de insumos e assistência técnica.

O presidente da Cotrijal destacou que a assistência técnica, uma das marcas de eficiência da cooperativa, terá trabalho importante nessas áreas, visando auxiliar os

produtores a incrementarem ainda mais a produtividade. Para isso, entre colaboradores transferidos e contratados, são 22 profissionais atendendo os produtores na nova região. “Os produtores vão receber atendimento padrão Cotrijal, com acesso a todas as tecnologias e inovações que a cooperativa tem a oferecer”, afirmou.

Nei César Mânica também ressaltou durante as reuniões que a expansão não interfere nos investimentos já programados nas demais unidades. “Vamos continuar fazendo melhorias e atendendo as demandas dos associados”, disse. rmazenagem – Com as A novas unidades, a capacidade de armazenagem da Cotrijal passou de 660 mil toneladas (11 milhões de sacos) para 891 mil toneladas (14,5 milhões de sacos). “Mesmo com a ampliação significativa, ainda não é o suficiente para atender a demanda, por isso vamos continuar investindo em mais silos, dentro da área atual”, informou Nei César Mânica.

Ser da Cotrijal faz a diferença

Cláudio está satisfeito com a Cotrijal na região de Passo Fundo

O produtor Cláudio Bruzamarello, 48 anos, de Coxilha, sente orgulho em trabalhar com a Cotrijal. “Quero continuar a receber esse trabalho sério e capacitado em minha lavoura”, comentou.

A esposa Enelta, 48, e o filho Kauê, 13, também acompanharam a reunião, em Passo Fundo, e demonstraram vontade de crescer na atividade rural. “Uma família tem que ser dedicada, organizada e unida.

Essa é a linha que seguimos”, concluiu a agricultora.

Presidente da Cotrijal, Nei César Mãnica, satisfeito com a aprovação dos associados em relação ao trabalho da cooperativa

Foco nos grãos, mas incremento também nos demais negócios Atualmente, em torno de 89% do faturamento da Cotrijal vem da produção de grãos. Por isso, a cooperativa vai intensificar as ações nessa área, buscando, dentro dos municípios que já atuava, maior aproximação com os produtores que atualmente ainda não trabalham com a organização. “Temos todas as áreas mapeadas e entendemos que não há motivo para o produtor, que é associado da Cotrijal, não fazer todos os seus negócios com a cooperativa”, afirmou o presidente.

Um dos investimentos mais importantes dos últimos anos e que já está dando bom retorno é a nova Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS). O presidente informou que a procura de cooperativas e empresas pelas sementes da Cotrijal é grande, graças a confiança que a cooperativa conquistou no mercado. “Fizemos uma unidade com a melhor tecnologia, para fornecer ao nosso produtor uma semente de qualidade, mas também temos que buscar mercado para ter maior retorno e a marca Cotrijal

está sendo muito bem recebida”, disse, satisfeito.

Na atividade leiteira, a Cotrijal iniciou projeto visando incentivar os produtores a entregaram a produção para a cooperativa. O presidente falou das condições diferenciadas que serão oferecidas e explicou que os produtores da área de ação já foram mapeados e serão visitados pela equipe do Departamento Veterinário, que apresentará o projeto.

“A CCGL é das cooperativas e se é nossa, o correto é trabalharmos com ela, por isso, vamos criar condições atrativas para os produtores que tomarem a decisão de se integrar a esse projeto”, explicou.

No varejo, hoje a cooperativa conta com 17 Lojas e oito Supermercados e recentemente inaugurou um novo espaço para o Atacado Cotrijal, em Não-Me-Toque, mais amplo e com maior variedade de itens e marcas. Um dos investimentos em andamento e que deve ser concluído até o final do ano é o novo Supermercado de Colorado.

Setembro / 2016|21

Cooperativismo levado a sério desde o início O vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder, fez uma retrospectiva do processo de expansão na Cotrijal desde a fundação da cooperativa, em 1957, para reforçar que todos os investimentos sempre foram feitos de forma planejada e escalonada, conforme capacidade financeira da organização e com o aval do associado. Também apresentou números alcançados pelo cooperativismo gaúcho nos últimos anos, que comprovam a importância do sistema.

Nos últimos anos, várias oportunidades de ampliação para outras regiões foram oferecidas à cooperativa, mas nenhum negócio se efetivou porque a direção e os conselhos não acharam viável. Já no caso da entrada da Cotrijal na região de Esmeralda, depois de várias visitas, se entendeu que seria um bom investimento. Hoje,

a unidade já tem dois anos e recebeu volume de grãos muito maior do que o projetado, pela satisfação dos produtores da região com a cooperativa.

“Nunca vamos dar um passo que não esteja de acordo com o que o associado quer, concorda e autoriza. Ao longo desses 59 anos, a cooperativa veio crescendo porque trabalha em harmonia e de acordo com o desejo do quadro social”, ressaltou o vice-presidente, Enio Schroeder, que acompanhou de perto todas as negociações.

Schroeder destacou que é função da direção estar atenta a tudo e analisar com cuidado todos os negócios, sempre consultando os conselhos e a liderança. “Somos associados também e como diretores estamos apenas de passagem na cooperativa, por isso temos que estar seguros das decisões tomadas e entregar para as gerações

As vantagens

l União com o mesmo propósito l Ganhos econômicos e maior poder de escala l Mais espaço no mercado e maior resultado – em termos de mercado, há muita diferença em vender 500 sacos e 2 milhões de sacos. Quanto maior o volume, mais chances de conseguir mercado e preço. Cooperativas são balizadoras de preços. Além disso, trabalham o ano todo ao lado do associado, disponibilizando toda a sua estrutura, visando o resultado econômico do associado, mas também o social.

futuras a mesma organização sólida que recebemos dos nossos antepassados”, apontou. “E com o mercado cada vez mais competitivo, precisamos ter escala, assim como o produtor, para fazer frente aos custos”.

Setor move o Estado

O vice-presidente da Cotrijal também mostrou números do cooperativismo no Rio Grande do Sul que comprovam a importância do sistema para a economia e a sociedade como um todo. Contando todos os ramos, o Estado tem 434 cooperativas, com 2,7 milhões de associados e 58,8 mil empregados.

Segundo Schroeder, em meio a um cenário de dificuldades econômicas, tanto no Estado quanto no país, o cooperativismo é um dos únicos

l Renda e melhor qualidade de vida para cooperados, colaboradores e familiares – a Cotrijal possui quase 6 mil associados e quase 1,6 mil colaboradores. Considerando pelo menos mais duas pessoas ligadas a esses associados e colaboradores, são mais de 20 mil pessoas que dependem do trabalho da cooperativa. E a cooperativa está permanentemente preocupada com essas pessoas e sabe da necessidade do produtor. “Nenhum fica sem plantar, sem recurso, se está permanentemente com a cooperativa. A cooperativa é para todos que estão com a cooperativa”, destacou Schroeder.

Enio Schroeder: “A cooperativa faz bem para as pessoas, tanto no aspecto econômico quanto no social”

setores que se mantém em crescimento. No último ano, o setor injetou R$ 1,7 bilhão em investimentos na economia gaúcha, gerou R$ 1,8 bilhão em impostos – incluindo municípios,

estado e país – e distribuiu R$ 1,3 bilhão em sobras para os associados.

“O melhor do cooperativismo é que o crescimento é coletivo”, defendeu o vice-presidente da Cotrijal.

expreSSão econômica daS cooperativaS GaúchaS

Em 2015

renda Gerada ao eStado (impoStoS e contribuiçõeS) Em 2015 Em 2015

que 2014 Em2015 2015A mais A mais que 2014 Em maisque que2014 2014 AAmais

A mais que 2014

Fonte: Sistema Ocergs-Sescoop/RS Fonte: Sistema Ocergs-Sescoop/RS

Passo como a perna alcança

Lauro e Maria Celina Bertoldi: expansão aprovada

Em Vista Alegre, Lauro Bertoldi, 69 anos, ouviu atentamente as colocações sobre a aquisição das novas unidades da Cotrijal. Ele acompanhou a maior parte do processo de expansão da cooperativa. Quando se associou, em 1987, a Cotrijal tinha seis unidades. “Sempre foi dado o passo conforme a perna alcança”, afirmou.

“Da forma como está sendo conduzido, vai bem”.

O produtor ressaltou que a família faz todos os negócios com a Cotrijal, porque está satisfeita com o trabalho e atendimento ao associado. “Sozinho ninguém vive e de preferência a gente tem que viver com aqueles que sempre nos ajudam”, destacou.

A esposa, Maria Celina Bertoldi, 67 anos, elogiou a palestra. “Estava excelente. A gente segue a orientação da palestrante, não focando nosso tempo só no trabalho, mas aproveitando um pouco a vida também.

Vamos para a praia todos os anos”, contou.

“É muito bom fazer parte dessa família”

Alessandro quer ampliar negócios com a cooperativa

O produtor Alessandro Müller, 43 anos, marcou presença na reunião de núcleo da Cotrijal em Ernestina, acompanhado da esposa Letícia e da filha Marina, de 1 ano e 8 meses. “É muito bom fazer parte dessa família. A Cotrijal sempre está em busca de alternativas para que o produtor consiga boas colheitas e bons negócios. O sucesso da cooperativa é o nosso sucesso”, comentou.

22|Setembro / 2016

PROJETO PARTICIPAÇÃO EM FAMÍLIA

100% de participação

A família de Verno Kreling, 45 anos, participou com 100% dos integrantes na reunião do núcleo de Colorado. Ele e a esposa Patrícia, 41 anos, fizeram questão de levar as três filhas. A mais velha, Bruna, de 15 anos, já foi líder mirim da Cotrijal pela comunidade de Linha Coati/ Passo do Padre, e agora cursa técnico em agropecuária no Instituto Federal em Ibirubá. Paula, de 11 anos, é a atual líder mirim pela comunidade. E a caçula, Júlia, mesmo com apenas 4 anos, já vê na união da família em casa o quanto é importante trabalhar em conjunto.

“A Cotrijal é o nosso braço direito e a gente confia no trabalho que está sendo

feito. Vejo que a expansão pode trazer bons resultados para a cooperativa e o produtor”, afirmou Verno. “É uma família. E a gente se considera parte dela”, completou Patrícia. O casal trabalha junto com os pais de Patrícia, Anildo e Lourdes Possamai, em Santo Antônio do Triunfo, Ibirubá.

A palestra também foi aprovada.

“Maravilhosa! Fez a gente pensar sobre nossos sonhos, que muitas vezes deixamos de lado”, afirmou Patrícia. “A Patrícia é rosa, flor de maracujá e orquídea, menos a azaleia”, gracejou Verno, referindo-se a uma brincadeira feita pela palestrante

Foco na sucessão

O associado Cléber Bergmann, 43 anos, levou a esposa Ilaci, 41, e o filho Hugo, 12, para a reunião da Cotrijal em Nicolau Vergueiro. A família avaliou de forma positiva a presença da direção da cooperativa e a divulgação dos negócios e projetos envolvendo a Cotrijal.

“Temos que trabalhar com o foco voltado para a sucessão na propriedade. Por isso, trouxemos nosso filho e para que ele acom-

panhe os trabalhos que envolvem a nossa propriedade rural”, disse Ilaci, que também aprovou a escolha do tema da palestra.

Cléber concorda com a esposa e identificou diversos pontos que são necessários para o bom andamento familiar. “Esse tipo de palestra faz bem para todos.

Na correria do dia a dia a gente acaba até esquecendo de celebrar os momentos bons e fazer elogios”, falou.

O jovem Hugo demonstra interesse pela agricultura

Com o incentivo dos pais

Miriam Freitas em todas as reuniões, sugerindo que os maridos elogiassem as esposas com o nome de uma dessas flores, cada uma com características específicas. “Pelas características dadas, a azaleia seria tranquila, e a Patrícia, ao contrário, está sempre correndo”, completou ele.

A filha mais velha do casal, Bruna, também aprovou a reunião e se mostrou interessada nos assuntos abordados, tanto em relação à cooperativa quanto à família. “Pretendo seguir estudando na área e ajudar minha família e já quero me inteirar mais dos assuntos da cooperativa”, disse.

Família Kreling: união e confiança no trabalho da Cotrijal

Empreendedorismo agrada Em Santo Antônio do Planalto, a família de José Strasburg, 54 anos, estava atenta a todas as colocações da direção. “Sou empreendedor e creio que a cooperativa está no caminho certo ao expandir. Estou muito satisfeito com o trabalho e vejo os resultados da nossa propriedade melhorando a cada ano”, aprovou o produtor, acompanhado da esposa Sandra, 49, e das filhas Carolina e Fernanda, ambas com 22 anos.

A família acaba de incrementar os negócios da atividade leiteira.

Construiu estrutura com o sistema Compost Barn para abrigar 250 vacas em lactação e todos se envolvem na atividade. E o retorno das filhas Carolina e Fernanda para a propriedade foi um dos motivos que levou à ampliação do trabalho com a produção de leite.

Elas moravam em Chapecó, onde a irmã Ana Paula, 24, cursa Medicina. Carolina já cursava Administração e agora pretende concluir a faculdade na região. E

A expectativa de que o jovem Samuel siga a carreira de engenheiro agrônomo e continue com os trabalhos na propriedade da família motivou o casal Rudimar da Rosa e Roseli Fochi a levar o filho na reunião de núcleo da Cotrijal, em Mato Castelhano.

“Ele sempre manifestou o desejo de continuar no interior, por isso que procuramos dividir os assuntos que envolvem a nossa propriedade. E a Cotrijal é um tema frequente em nossa casa”, comenta Roseli.

A família Rosa sonha ver o filho tocando negócios da Associado e líder de núcleo da propriedade Cotrijal, Rudimar é um incentivador do filho e acredita que o lugar da juventude é no campo. “Essa reunião nos Fico feliz em ver o interesse do nosso filho fez refletir sobre a família e também sobre os pela atividade e é por isso que incentivamos”, rumos que estamos dando em nossos negócios. destacou.

Sideno Kroessin é exemplo como cooperativista para os filhos Sandra e Sérgio e suas famílias

Fernanda pretende fazer Medicina Veterinária. “Vou ter uma equipe completa”, brincou, satisfeito, José Strasburg, contando que a esposa Sandra é a administradora do negócio e as meninas ajudam em tudo na propriedade. “Voltamos por opção nossa, porque gostamos do meio rural”, afirmaram Carolina e Fernanda.

Também satisfeito por ver toda

a família na reunião estava Sideno Kroessin, 79 anos, pai de Sandra.

Ele se associou à Cotrijal em 1987, mesmo antes de a cooperativa se instalar em Santo Antônio do Planalto, e desde então tem sido um grande defensor do cooperativismo. Sérgio Sidnei Kroessin, 52 anos, filho de Sideno e irmão de Sandra, também foi à reunião, com a esposa Elisete Monteiro, 32, e a filha Amanda, 7.

“Foi um momento único” O casal Ari e Mirtes Fleck chamou toda a família para participar da reunião de núcleo da Cotrijal em Victor Graeff.

Irmãos, primos e cunhados acompanharam as apresentações da direção da cooperativa e a palestra e foram unânimes em avaliar de forma positiva o encontro. “Foi um momento único. Ainda bem que consegui trazer o meu marido. Tenho certeza Elsio Frühauf, Marisa Frühauf, Harte Helena Allebrandt, Jair Paulo Allebrandt e Mirtes e Ari Fleck: família aprovou reunião

que essas informações farão a diferença na nossa família”, comemorou Mirtes.

“Sempre trabalhei com a Cotrijal e esse crescimento todo nos deixa orgulhosos. A reunião é uma oportunidade de conhecer um pouco mais sobre os negócios da cooperativa”, destacou Ari, que trabalha com lavoura e produção leiteira no interior do município.

24|Setembro / 2016

PROJETO PARTICIPAÇÃO EM FAMÍLIA

Reuniões reforçam laços familiares e sonhos Sentimentos e gestos muitas vezes guardados ou esquecidos, como o amor, o carinho e o afeto, foram renovados durante as reuniões de núcleo do Projeto Participação em Família deste ano. Com a palestra “Plantando sonhos da família cooperativista”, a especialista em Recursos Humanos Miriam Freitas cativou os produtores com suas histórias de família, vividas em propriedade de criação de gado e produção de arroz em Alegrete, relatando as dificuldades de relacionamento e como a atividade agropecuária aos poucos foi sendo deixada de lado. E provocou o público a refletir sobre a importância da demonstração de afeto e do cuidado com o relacionamento em família, arrancando sorrisos e também lágrimas de muitos produtores.

Segundo Miriam, o bom relacionamento entre a família é a base para uma vida mais saudável. Infelizmente, depois que constituem família, as pessoas mudam e o relacionamento passa a ser automático. “Por isso que temos tantos problemas sociais e econômicos nas famílias, mas dá para reverter isso”, animou os produtores.

Produtores vivenciaram momentos de alegria e demonstraram afeto durante a palestra

Cotrijal, uma grande família Miriam Freitas ainda elogiou o trabalho da Cotrijal e, com base no exemplo de sua família, orientou aos produtores que busquem sempre estar ao lado da cooperativa.

“Algumas vezes o produtor está preocupado apenas com o preço da soja e acaba aceitando proposta de empresas que fazem muitas promessas, mas na verdade só querem a produção e depois não aparecem mais. Eu vi meu pai tendo prejuízo enquanto meu avô defendia o cooperativismo e sei o valor da cooperativa”, afirmou.

A especialista em recursos humanos lembrou também que na cooperativa o produtor tem

Objetivo alcançado

Palestrante Miriam Freitas destacou que cooperativismo é o melhor caminho para ter renda e qualidade de vida

todo o suporte necessário para que consiga o melhor resultado e tenha qualidade de vida. E a cooperativa ainda o defende perante governos, entidades, enfim, reivindica melhorias para o campo.

“Tempos atrás, e isso ainda acontece em alguns locais, vizinhos se reuniam para fazer atividades nas propriedades, ou as vizinhas se juntavam para fazer bolachas e doces. Essa preocupação sincera

com quem faz parte do quadro social, com eventos específicos para valorizar a família, é o que faz da Cotrijal uma cooperativa diferente. E é o que vocês devem valorizar”, ressaltou.

Para uma convivência familiar saudável e para uma maior união amília, a base de tudo - S F e a receita da felicidade fosse como a de um bolo, a massa básica seria a família, o recheio seria o trabalho, e a cobertura seria a qualidade de vida. A família é a base de tudo. Precisa ser tratada com cuidado. Focar apenas no trabalho vai trazer desequilíbrio, porque não adianta ter o melhor resultado financeiro se a família não está bem.

uitos pais, principalmente das Valor não é igual a preço - M gerações passadas, viravam noites trabalhando, dedicando tempo para fazer a produção render mais e comprar mais terras, para deixar uma grande propriedade para os filhos. Mas muitos filhos, quando crescem, não querem ficar na propriedade. Essa é uma realidade triste e muito comum no interior. Os pais esforçam-se, mas os filhos não reconhecem o valor desse trabalho. Talvez fosse diferente se houvesse um diálogo franco entre pais e filhos sobre os sonhos de cada um. Uma coisa é saber quanto custa a propriedade, mas muito mais importante do que isso é o valor da propriedade quando se inclui os sacrifícios e sonhos deixados de lado para ela crescer.

D correria do dia a dia e a emonstrar amor é essencial - A necessidade de trabalhar para manter a propriedade levam as famílias a se esquecerem da importância de demonstrar amor e afeto. Falta comunicação e diálogo nos lares. Os pais que não têm tempo para estar com os filhos hoje. No futuro vão sentir o peso dessa atitude porque há um grande risco dos filhos não querer estar com os pais, porque faltou essa proximidade na infância e adolescência.

Relação entre marido e mulher - A mulher gosta de elogios e carinhos. E é preciso resgatar as atitudes que normalmente ocorrem apenas durante o período de namoro. Marido e mulher precisam ter momentos a sós, dançar, viajar, aproveitar o tempo juntos. E, principalmente, dizer um ao outro que se amam. Essa demonstração de afeto precisa também ocorrer entre pais e filhos e enquanto todos estão vivos, porque depois da morte não adianta.

Trabalho repartido, lucro também - Numa propriedade, o trabalho de todos é importante, independente das tarefas que cada um cumpre. Afinal, ninguém vive sozinho. E todos precisam ter uma remuneração, inclusive esposa e filhos. Afinal, a esposa também precisa de dinheiro para ir ao salão, comprar roupas, enfim, para suas necessidades pessoais e para estar sempre bonita. E os filhos, se não tiverem uma renda mensal, automaticamente já perdem o estímulo para ficar na propriedade.

A sugestão é fixar uma renda mensal. Isso evita constrangimentos e torna mais saudável o relacionamento.

J untos, no mesmo barco - Homens e mulheres não nasceram

para viver sozinhos. Um precisa do outro para ajudar a remar o barco.

E tem que haver acordo, para que remem para o mesmo lado. Do contrário, os dois gastam energia e não saem do lugar. O relacionamento saudável é esse, em que toda a família está unida trabalhando em torno de um objetivo.

Leila Mertins, gerente do Decoop: satisfação pela receptividade dos associados em relação à palestra

Para a gerente de Desenvolvimento Cooperativista (Decoop) da Cotrijal, Leila Mertins, setor responsável pelo trabalho de organização do quadro social, a inovação das reuniões deste ano, com a realização de uma palestra voltada para os casais, reforça o compromisso social da cooperativa.

Segundo ela, as manifestações de agradecimento à palestrante e à equipe da Cotrijal, ao final de cada reunião, evidenciaram que o objetivo de mostrar a importância da união, tanto em família quanto junto à cooperativa, foi alcançado. “A Cotrijal nasceu, firmou raízes e cresceu sempre com o olhar voltado para as necessidades do produtor, tanto econômicas quanto sociais, e o nosso objetivo, como setor focado na organização do quadro social, é aprimorar cada vez mais o trabalho visando o desenvolvimento das famílias”, ressaltou.

Setembro / 2016|25

Amor declarado à família Abraçado a esposa Marcela, 33 anos, e as três filhas (Nicoli, 9, Yohanna, 8, e Katharina, 3), o produtor Juscelino Denicoló, de Linha Várzea, interior de Almirante Tamandaré do Sul, tentava traduzir em palavras a emoção vivida durante o encontro.

“Com esse tema, a Cotrijal nos convida a olhar mais para quem está do nosso lado e a valorizar as coisas simples da vida. Eu só posso dizer que amo muito a minha família”, falou.

Palestra surpreendeu Bastante dedicados à família, José Carlos Fath, 50 anos, e a esposa Neiva, foram surpreendidos com o tema da palestra e relembraram o nascimento dos gêmeos Gabriel e Ariel, agora com 8 anos.

“Fiquei emocionada”, comentou Neiva, ao revelar que não foi fácil

a chegada dos filhos.

“Foram momentos de aprendizado para todos nós. Na correria do dia a dia a gente deixa de lado os elogios e práticas simples que podem nos tornar mais unidos”, disse José. Ele trabalha em 58 hectares e é associado da Cotrijal desde os anos 80.

Juscelino Denicoló, de Almirante Tamandaré do Sul, declarou seu amor para a esposa e as filhas

“Não fazemos nada sozinhos” Casados há 25 anos, Gervásio Francisco, 55 anos, e Zenaide Ana Bins, 51, logo aceitaram o desafio proposto pela palestrante Miriam Freitas para ficarem de mãos dadas durante a reunião. “Foi muito bom, porque fez a gente refletir sobre a necessidade da união da família e também reforçar algumas questões que são importantes para a mulher e que os homens precisavam ouvir”, elogiou ela. “Não fazemos nada sozinhos, seja na propriedade, na família ou na cooperativa e isso foi muito bem explanado, de que devemos estar juntos em todos os momentos”, concordou ele.

O casal, que até pouco tempo estava a maior parte do tempo sozinho na propriedade, agora comemora a companhia dos filhos Alexandre e Alessandro, ambos de 21 anos. Os rapazes sempre ajudam na propriedade nos finais de semana, mas um deles, Alexandre, depois de experiência em empresa do ramo metal mecânico em Não-Me-Toque, está de volta à propriedade e pretende ficar. Alessandro, em licença-saúde, devido a um acidente, deve retornar ao trabalho também em empresa do mesmo ramo em Não-Me-Toque. “É bom saber que a propriedade vai ter continuidade”, afirmou o casal.

Sobre o trabalho da Cotrijal, o casal é unânime: “É

Família Fath é exemplo de união

Gervásio e Zenaide Bins: de mãos dadas, relembrando os tempos de namoro

uma cooperativa séria e de confiança, que está ao nosso lado em todos os momentos”, pontuaram. Gervásio fez questão de enfatizar que a relação do associado com a cooperativa deve ser de ajuda mútua. “No período em que moramos em Ronda Alta fui conselheiro de administração de outra cooperativa por 16 anos e sei o quanto o sistema cooperativista é forte e realmente auxilia o seu produtor. Devemos valorizar o trabalho da cooperativa. Se entrego a produção fora, nos momentos de aperto também tenho que buscar fora a solução, porque a cooperativa não é obrigada a dar. Mas duvido que o produtor encontre no mercado o mesmo amparo que tem na cooperativa”.

Mexeu com os sentimentos O produtor Cláudio Vicente Diedrich, 37 anos, de Baixada da Amizade, participou do encontro em Igrejinha, no salão da Sociedade de Cantores Niegedacht, acompanhado

da esposa Paula, 32, e das filhas Nayana, 9, e Niara, 5. “Achei a palestra bastante motivadora. Mexeu com o sentimento e emocional de muitos homens. Isso é muito bom”, disse.

“Tocou nossos corações”

O líder de núcleo Heitor levou a família para prestigiar a reunião

O líder de núcleo Heitor Palharini sentiu-se realizado após acompanhar a reunião em Não-Me-Toque. Segundo ele, o novo formato seguiu um pedido dos associados, o que permitiu que o encontro contasse com a explanação sobre os negócios e projetos da cooperativa e ainda com uma palestra direcionada para as famílias. “A palestrante tocou nossos corações e nos deixou como mensagem o valor que temos que dar para quem está do nosso lado”, disse.

Acompanhado da esposa Adriana e dos filhos, o líder saiu satisfeito com os números e dados apresentados pela direção da Cotrijal. “A cooperativa só tem a crescer com esses novos negócios e quem também ganha com isso somos nós, os associados”.

Unidos em todos os momentos

Os Petry, de Lagoa dos Três Cantos, estão sempre presentes em reuniões e eventos da Cotrijal

Orgulhosa, Soneta Petry, 58 anos, levou o neto de apenas três meses para a reunião da Cotrijal em Lagoa dos Três Cantos. O pequeno Miguel José roubou a cena no encontro.

Ela estava na companhia do filho Elenor e da nora Graciela.

Para Soneta, a família tem que estar unida em todos os momentos. “A Cotrijal é uma grande família. Não sabemos mais viver sem a cooperativa”, comemorou a associada.

Família Diedrich, de Igrejinha, saiu da reunião mais motivada

Ainda mais felizes

O novo formato da reunião, com palestra voltada mais para a família, agradou também os associados de Carazinho. Os Fiorese, que têm lavouras em Coqueiros do Sul mas fazem o acerto em Carazinho, saíram do encontro realizado na comunidade de Xadrez ainda mais confiantes e felizes.

Esbanjando sintonia, o casal

Evandro João, 50 anos, e Andréia, 44, o filho Henrique, 23, e a esposa Kelly Oliveira, 25, foram os primeiros a entrelaçar os dedos, a pedido da palestrante. “As famílias hoje estão bem menores.

Quanto mais unidas, mais chance de ficar no campo, ter sucesso e realizar seus sonhos”, reconheceu Andréia.

Reunião agradou também os Fiorese, de Carazinho

26|Setembro / 2016

PROJETO PARTICIPAÇÃO EM FAMÍLIA

Dispostos a aprender e a contribuir Nos oito núcleos com mandato de líder em vencimento, as reuniões também foram marcadas pelas eleições. Três líderes, dos nove que estavam com o mandato de três anos vencendo, foram reeleitos. Os outros são novos no cargo.

Em Carazinho, Paulo César Sirena foi reeleito e Erdino Briscke foi eleito líder de núcleo e vai cumprir mandato de dois anos, em substituição a Luiz Roberto Gobbi, que abriu mão do cargo por estar no Conselho de Administração da Cotrijal.

Dentre os novos líderes está Leandro Pedroso, eleito para representar a comunidade de Pinheiro Marcado, núcleo de Saldanha

Marinho. Aos 26 anos, ele espera seguir o trabalho do pai, Leodir Rodrigues Pedroso, que já foi líder, e continuar trabalhando na propriedade da família. “Com a cooperativa, a tendência é a gente estar cada vez melhor”, elogiou.

Ezequiel Müller, novo líder do núcleo de Saldanha Marinho, espera aprender bastante sobre a Cotrijal e também contribuir para o trabalho da cooperativa. Sua família, que tem propriedade em São Roque, trabalha há cinco anos com a Cotrijal, e está satisfeita com o atendimento que tem recebido. “A organização e o comprometimento com o associado são os pontos principais”, avaliou.

em Igrejinha

Euclésio Weber, líder de núcleo reeleito

Paulo César Sirena, líder reeleito em

Erdino Briscke vai cumprir mandato de dois anos em Carazinho

O associado Luiz Carlos eleito líder em Tamandaré

Leandro Pedroso é o novo líder de Pinheiro Marcado, Saldanha Marinho

Ezequiel Müller vai ter mandato de três anos por Saldanha Marinho

Leonir Glienke foi reeleito pelo núcleo de Ernestina

Reisdorfer foi

Breno Antônio Brasaga é novo líder

Carazinho

em Mato Castelhano

Vergueiro

Alfredo Bürgel, novo líder em Nicolau

Em Passo Fundo, Rogério Somenzi Albuquerque foi eleito líder

Roveni Lúcia Doneda Conselheira Representante dos Líderes de Núcleo da Região Sede

Valdir José Kapaun – Conselheiro

Milton Antônio Marquetti Conselheiro Representante dos Líderes de Núcleo da Região Dois

“Essas reuniões foram muito válidas, com a presença da direção esclarecendo todas as dúvidas sobre os negócios envolvendo a aquisição das novas unidades, e fortalecendo o sentimento de cooperativismo nos produtores e associados. Outro ponto importante foi a palestra, com o foco para a valorização das pessoas e da família. Isso mostra que a cooperativa está preocupada com o todo e quer estar presente cada vez mais com o seu associado, com o seu produtor”.

“As reuniões do Projeto Participação em Família mais uma vez foram surpreendentes.

Pelo número de participantes e pela compreensão do tema, que neste ano trabalhou o sonho de cada um. O sonho das famílias em buscar o melhor, tendo ao seu lado uma cooperativa forte e atuante. Este é o principal ensinamento que fica: a família e a cooperativa devem andar juntas, para que nossos sonhos possam ser alcançados de forma cooperativa”.

“Foram boas reuniões, com grande participação dos associados, que atendeu ao chamado da direção. Acredito que todos saíram satisfeitos com o novo formato das reuniões e levaram para suas casas um pensamento diferente, no que diz respeito à convivência familiar e também com a sua cooperativa. A palestra atendeu a um pedido do nosso associado e procurou unir cada vez mais o nosso quadro social”.

Líderes eleitos Núcleo de Almirante Tamandaré do Sul:

Luiz Carlos Reisdorfer Núcleo de Carazinho:

Paulo César Sirena (reeleito), Erdino Briscke (mandato de 2 anos) Núcleo de Igrejinha: Euclésio Weber (reeleito) Núcleo de Ernestina:

Leonir Roberto Glienke (reeleito) Núcleo de Mato Castelhano:

Breno Antônio Brasaga

Núcleo de Nicolau Vergueiro:

Alfredo Bürgel

Núcleo de Passo Fundo:

Rogério Somenzi Albuquerque Núcleo de Saldanha Marinho: Ezequiel Müller (Saldanha Marinho), Leandro Pedroso (Pinheiro Marcado)

Representante dos Líderes de Núcleo da Região Um

28|Setembro / 2016

Comitê de Mulheres inicia Projeto Conhecendo a Cooperativa Com olhos atentos, concentração total e registrando cada momento, as integrantes do Comitê de Mulheres Cotrijal iniciaram em agosto, no dia 17, o Projeto Conhecendo a Cooperativa. Foi o primeiro de uma série de quatro encontros que as 30 integrantes do comitê vão ter com direção, superintendentes e gerentes da cooperativa para receber informações sobre o trabalho de cada área.

Projeto inédito vai proporcionar às mulheres conhecimento amplo sobre o trabalho da Cotrijal

Presidente Nei César Mânica mostrou ao grupo toda a estrutura da Cotrijal

Segundo encontro destaca trabalho na Produção Agropecuária As ações da Unidade de Produção Agropecuária visando o aumento da produtividade e da rentabilidade dos associados foram tema do segundo encontro do Projeto Conhecendo a Cooperativa, realizado no dia 22 de setembro, na sede da Associação dos Funcionários da Cotrijal, em Não-Me-Toque.

O superintendente de Produção Agropecuária, Gelson Melo de Lima, lembrou que o foco de todo o trabalho da cooperativa é o produtor.

Explicou que as áreas de produção vegetal e animal trabalham para que o produtor tenha retorno econômico, principalmente através da elevação da produtividade, seja na produção de grãos ou na produção pecuá-

ria. “Oferecemos um atendimento personalizado ao produtor, com produtos, serviços, informações e tecnologias de ponta, para que o negócio dele seja rentável e ele obtenha desenvolvimento e crescimento não apenas econômico, mas também social”, ressaltou.

Também participaram do encontro o coordenador do Departamento Técnico, Fernando Geraldo Martins, que falou especificamente das atividades da área de Produção Vegetal; o gerente de Produção Animal, Renne Granato, apresentando o trabalho da sua área; e o gerente da Fábrica de Rações, Marlon Petry, detalhando o funcionamento da fábrica.

O objetivo é que elas tenham conhecimento amplo do funcionamento e da organização da cooperativa para poderem contribuir de forma mais efetiva na elaboração de ações voltadas ao público feminino e a toda a “família Cotrijal”.

Na primeira reunião, as mulheres acompanharam quatro palestras. O presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, foi o primeiro a falar e mostrou toda a estrutura da organização, como funciona o processo de gestão e os principais programas e ações, além dos reconhecimentos obtidos nos últimos anos. Ele destacou que dentre os diferenciais da cooperativa estão a segurança, a defesa dos interesses dos associados e o foco nos resultados do produtor. “Toda a estrutura da cooperativa e a estratégia de gestão visam o crescimento da organização e do associado”, ressaltou.

O vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder, destacou números

Gerente do Decoop falou das ações de comunicação com o quadro social

Gerente do DHO apresentou projetos desenvolvidos pela área ao comitê

O vice Enio Schroeder destacou números que comprovam a importância da cooperativa hoje para o sistema

róximos Encontros – O croP nograma do Projeto Conhecendo a Cooperativa prevê a realização de mais dois encontros. Dia 13 de outubro, as Unidades Comercial e Operacional apresentam seu trabalho. E no dia 16 de novembro, as Unidades Administrativo-Financeiro e Varejo.

Marlon Petry, Renne Granato, Gelson Melo de Lima e Fernando Martins

que comprovam a importância do sistema cooperativista e da cooperativa e disse que o trabalho através do Comitê de Mulheres é um grande diferencial. O comitê ainda está em início de atividades mas a expectativa é que se construa um novo momento na relação com o quadro social. “A mulher dentro

Comitê - O Comitê de Mulheres O foi criado durante as reuniões do Projeto Participação em Família de 2015, com o objetivo de estimular mais a participação da mulher na cooperativa e ampliar os trabalhos voltados ao público feminino. O comitê é formado por duas representantes em cada um dos 15 municípios onde a cooperativa tem núcleos, totalizando 30 mulheres.

da cooperativa representa a família e a cooperativa é feita por famílias.

A Cotrijal valoriza o ser humano e as famílias acima de tudo, tanto dos associados quanto dos colaboradores”, afirmou.

As áreas de Desenvolvimento Humano e Organizacional (DHO) e Desenvolvimento Cooperativista (Decoop) também apresentaram suas ações, forma de atuação e resultados. O DHO inclui as áreas de Qualidade e Processos e Recursos Humanos, sendo focado no corpo funcional da cooperativa. Já o Decoop tem como foco o quadro social, gerenciando toda a parte de projetos e comunicação com esse público.

Também gerencia a divulgação das ações da cooperativa junto à imprensa.

“Vimos as mulheres muito interessadas em tudo o que foi apresentado e creio que esse trabalho com o comitê vai gerar bons frutos”, destacou a gerente de DHO, Iara Silveira da Cruz. A gerente do Decoop, Leila Mertins, disse que com esse projeto a ideia é que o comitê possa auxiliar a traçar ações futuras que melhorem ainda mais o relacionamento com o quadro social. “Trabalhamos alinhados com as estratégias e valores da cooperativa visando atender os princípios do cooperativismo e, em especial, o quinto: educação, formação e informação”, salientou.

Setembro / 2016|29

A opinião das mulheres

Marli Zanatta Maldaner, Denise Rosso Casanova,

representante de Passo Fundo – “Eu me sinto privilegiada por poder fazer parte do comitê. É um orgulho representar as mulheres. O trabalho que a Cotrijal está desenvolvendo conosco é de suma importância. Como sócias da Cotrijal, donas do negócio, é interessante estarmos a par de tudo o que acontece na cooperativa. Temos muito a aprender ainda e vejo que esse projeto vai amadurecer o nosso trabalho junto à cooperativa e ao quadro social e gerar conhecimento e boas ideias.

Estamos aqui praticando o verdadeiro cooperativismo. Aprendendo para no futuro poder ajudar a cooperativa e o produtor”.

Suli Nadir Drehmer Altmann,

representante de Santo Antônio do Planalto – “Estamos apenas iniciando o trabalho e muito já aprendemos. As informações que estamos recebendo vão ajudar muito a entendermos melhor como funciona a cooperativa e de que forma podemos colaborar. E estamos cheias de disposição para colaborar.

Do que vi até aqui, fica claro que a cooperativa está muito bem organizada e administrada. Todos nos passaram tranquilidade quanto ao trabalho que vem sendo realizado e a preocupação em bem atender o associado”.

Tania Regina Tonet Milanese,

representante de Colorado – “Sou associada, mas não tinha noção do trabalho todo da Cotrijal e da grandiosidade da cooperativa. Estou impressionada. É bastante informação para assimilar, mas me sinto fortalecida e satisfeita por fazer parte do Comitê e poder representar uma cooperativa que desenvolve um trabalho sério e comprometido, realmente preocupado em planejar ações para as futuras gerações. Espero poder contribuir para que esse trabalho avance ainda mais”.

representante de Lagoa dos Três Cantos – “Está sendo uma experiência muito boa participar deste projeto. Vai ser um divisor de águas para nós, enquanto associadas e também no trabalho no Comitê. O que me chamou a atenção é que a cooperativa funciona como uma grande engrenagem, onde todas as peças têm que estar bem ajustadas para que o melhor resultado seja alcançado. Do produtor ao colaborador, o trabalho de todos é importante. E o que foi mostrado até agora me faz sentir importante como produtora, onde inicia o processo de produção de alimentos.

As informações que estamos recebendo certamente vão nos ajudar a defender ainda mais o trabalho do agricultor e da cooperativa”.

30|Setembro / 2016

Copa Cotrijal 2016

Dois dias para mostrar garra, entusiasmo e união A Copa Cotrijal está de volta. Depois de uma pausa, em 2015, em função de fatores climáticos, a cooperativa retoma a competição que une gerações, premia a amizade e revela talentos do esporte cooperativo. Em 2016, os jogos serão disputados em apenas um final de semana, na sede social da Associação dos Funcionários da Cotrijal (AFC), em Não-MeToque. Em sua terceira edição, o evento, de 7 a 9 de outubro, deverá atrair mais de 900 atletas, vitoriosos na produção de grãos e dispostos a fazer a diferença também no esporte.

Nesta edição, o trajeto da minimaratona, corrida que abre a competição no sábado, também vem com alterações. A prova, que antes era realizada pelas ruas de Não-Me-Toque, agora passa a ocorrer dentro do Parque da Expodireto. São duas as modalidades: livre masculino e feminino (idade mínima de 18 anos) e veterano masculino e feminino (acima de 40 anos). Os homens deverão percorrer percurso de 4,5 km e as mulheres, até 40 anos, 3,2 km, e acima dos 40 anos, 1,9 km.

Conforme o roteiro, a largada será às 8h30, da frente do portão 7 (que dá acesso à AFC), passando pela Casa do Meio Ambiente e com chegada na sede da AFC. Ao todo, são 15 equipes, de 17 municípios de atuação da cooperativa, que vão disputar jogos em cinco modalidades: futebol sete, voleibol de areia (feminino), bocha, canastra e minimaratona. Nas modalidades de futebol sete, voleibol de areia (feminino) e bocha, as equipes serão divididas em duas chaves. Os quatro melhores de cada chave se classificam para a próxima etapa. Na canastra, jogam todos contra todos.

Na Copa Cotrijal, o maior prêmio, segundo o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, é a amizade e a união das equipes. “É um evento especialmente organizado para integrar associados e seus familiares das diversas regiões da cooperativa através do esporte.

Tem tudo para ser um sucesso novamente”, ressalta. “É uma competição saudável que reforça amizades, une associados, oportuniza a troca de experiências e consolida cada vez o trabalho da cooperativa”, complementa o vice-presidente, Enio Schroeder.

Maior festa de integração esportiva da Cotrijal deverá reunir atletas de 17 municípios, em 15 equipes, de 7 a 9 de outubro, em Não-Me-Toque

Pique de dar inveja

A estreia de Esmeralda

Este ano, a competição terá a participação também de atletas das unidades da Cotrijal de Esmeralda e Pinhal da Serra. Com habilidade para o carteado, o produtor Gregório Gargioni Luz, 35 anos, vai contar com a experiência e sorte para se sair bem na canastra. Ele faz parte de grupo de amigos que se reúne toda a semana para jogar cartas. “É mais por diversão mesmo. Embora o assunto principal seja sempre a lavoura”, conta.

Excursões

Assim como aconteceu nos anos anteriores, excursões de diversas localidades da região são esperadas para o evento. A comissão organizadora espera que os cooperados participem e tragam seus familiares para prestigiar os jogos, lembrando que haverá brinquedos infláveis à disposição para as crianças, além do parque infantil da AFC.

Em 2014 – Na edição de 2014, a unidade de Victor Graeff foi a campeã geral da competição.

Na canastra, a unidade de Santo Antônio do Planalto confirmou a boa campanha nos jogos e sagrou-se campeã. Na bocha, Vista Alegre conquistou o bicampeonato. No vôlei de areia feminino, o time de Victor Graeff ficou com o troféu de primeiro lugar. A última decisão foi na modalidade de futebol sete. O time de Não-Me-Toque confirmou a vitória e o título.

Mirtes, segunda da direita para a esquerda, na competição de 2014

A associada da Cotrijal Mirtes Drehmer Müller, 52 anos, de Tio Hugo, tem um pique de dar inveja. Além de ajudar o marido na lavoura, ela joga em três times de vôlei, toca saxofone em banda do município e canta em coral de Polígono do Erval. Ela também faz parte do Comitê de Mulheres da Cotrijal, representando Tio Hugo. “Estamos caprichando nos treinos para subir ao pódio”, garante.

Para manter a saúde em dia, ela não descuida da alimentação. A maioria dos alimentos que vão à mesa da família são de horta que ela cultiva em casa.

Confira as regras!

Participe!

FUT EBOL SETE - Cada equipe deverá manter durante o jogo no mínimo três jogadores acima de 40 anos de idade. A inscrição pode ser feita de até 21 atletas, sendo que na partida participam apenas 15.

O QUÊ: C opa Cotrijal 2016 (3ª edição)

e 7 a 9 de outubro QUANDO: D

BOCHA - Cada equipe pode inscrever até 12 atletas, sendo

OND E: Associação dos Funcionários da Cotrijal (AFC), em

que na partida podem participar apenas seis.

VOL EIBOL DE AREIA (FEMININO) - Cada equipe pode

inscrever até 18 atletas, sendo que na partida jogam apenas 12.

Durante o jogo, cada equipe pode manter em quadra duas jogadoras abaixo de 18 anos, sendo que a idade mínima é de 16 anos.

CANASTRA MISTA - Cada equipe pode inscrever até seis

jogadores, sendo que na partida poderão participar apenas dois jogadores. A dupla durante o jogo poderá ser livre (dois homens, duas mulheres ou mista).

MINIMARATONA - A minimaratona será disputada em duas categorias: livre (idade mínima de 18 anos) e veterano (acima de 40 anos). Cada unidade pode inscrever até oito atletas, sendo que no dia poderão participar apenas quatro, devendo ser obrigatoriamente um homem e uma mulher por categoria.

as 8 às 18h HORÁRIO: D Não-Me-Toque

QU EM PODE SE INSCREVER PARA AS COM PETIÇÕES: Associados e familiares de 17 municípios de

atuação da Cotrijal, sendo 15 equipes em cada modalidade: Não-Me-Toque, Colorado, Victor Graeff, Tio Hugo/Ernestina, Vista Alegre, Lagoa dos Três Cantos, Almirante Tamandaré do Sul, Santo Antônio do Planalto, Carazinho, Igrejinha, Saldanha Marinho, Nicolau Vergueiro, Passo Fundo/Coxilha, Mato Castelhano e Esmeralda/Pinhal da Serra.

QUEM PODE ACOMPANHAR OS JOGOS: T oda a ‘família Cotrijal’ é convidada a acompanhar os jogos e torcer pelos atletas da sua unidade. A entrada na sede da AFC é gratuita.

CONTATO: Mais informações junto aos gerentes das Unidades da cooperativa.

Premiação

utebol sete, bocha, voleibol feminino e canastra F Campeões - Troféu, medalha de ouro e 1 ovelha 2º lugar - Troféu, medalha de prata e 1 ovelha 3º lugar - Troféu, medalha de bronze e 1 ovelha Também haverá premiação em chope para as equipes três primeiras colocadas no futebol sete e em cerveja para as equipes três primeiras colocadas da bocha, do voleibol feminino e da canastra.

Maratona Campeões - Troféu, medalha de ouro, 1 ovelha e 1 dúzia de cervejas para o campeão de cada categoria 2º lugar - Troféu e medalha de prata em cada categoria 3º lugar - Troféu e medalha de bronze em cada categoria

Setembro / 2016|31

Cotrijal recebe integrantes do Projeto Conhecer para Cooperar

Por iniciativa da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a Cotrijal recebeu na manhã de 22 de agosto a visita de representantes de organismos e entidades brasileiras responsáveis pela formulação de políticas públicas voltadas à área de crédito rural. Foi

a primeira cooperativa a ser visitada dentro do roteiro prático do Projeto Conhecer para Cooperar, realizado pela OCB.O foco desta edição do projeto é o setor agropecuário e o ponto de partida são os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. A intenção, segun-

Grupo convidado pela OCB conheceu gestão, organização e estrutura da Cotrijal e visitou a nova UBS

do o coordenador do Ramo Agropecuário da OCB, Paulo César Dias do Nascimento Júnior, é possibilitar que os formuladores de políticas públicas aprofundem seu conhecimento a respeito das cooperativas, seus valores e modelo de negócio.

A impressão da Cotrijal foi muito positiva.

Inicialmente, o grupo acompanhou apresentação do presidente Nei César Mânica, que falou dos números, da estrutura, gestão e negócios.

Depois teve oportunidade de esclarecer dúvidas com o vice-presidente Enio Schroeder e os superintendentes. E também visitou a nova Unidade de Beneficiamento de Sementes e a unidade de Não-Me-Toque. “A Cotrijal é hoje uma referência no cooperativismo e saímos gratos pela recepção e impressionados com sua seriedade e eficiência”, apontou Nascimento Júnior.

O presidente da Cotrijal elogiou a iniciativa da OCB e disse esperar que a visita tenha contribuído para que, com um conhecimento mais aprofundado da realidade da cooperativa, os agentes envolvidos na elaboração das políticas públicas estejam mais sensíveis às necessidades do setor cooperativista. “Foi um privilégio fazermos parte deste roteiro de visitas e esperamos ter contribuído para que

o grupo entenda a importância do cooperativismo”, afirmou Nei César Mânica.

I ntegrantes - O grupo convidado conta com representantes das seguintes instituições: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bancoob, Sicredi, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Ministério da Fazenda, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Universidade de São Paulo, Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo e Banco Central do Brasil.

V isitas Técnicas – O projeto Conhecer para Cooperar possui um roteiro teórico, dividido em cinco módulos e composto de aulas expositivas, atividades interativas, dinâmicas em grupo, explorando conceitos, casos e exemplos concretos de cooperativas agropecuárias no Brasil. O roteiro prático, iniciado na Cotrijal, é dividido em três módulos de visitas técnicas.

Além da Cotrijal, o grupo visitou outras duas cooperativas gaúchas e duas catarinenses. Em setembro, o grupo conheceu cooperativas do Paraná e, em outubro, de São Paulo, Minas Gerais e Goiás.

Sancor Seguros quer estreitar relacionamento com o produtor

Um grupo de dirigentes e conselheiros do Grupo Sancor Seguros esteve na Cotrijal no dia 31 de agosto para conhecer a cooperativa.

Há dois anos a Cotrijal iniciou relacionamento com a Sancor, uma cooperativa argentina hoje presente também no Paraguai, Uruguai e Brasil e que trabalha com seguros em várias áreas, incluindo a agropecuária. E desde 2016, a Sancor é uma das seguradoras, representada pela Corretora TP Investimentos, com as quais a Cotrijal trabalha oferecendo aos seus associados seguro personalizado para a soja.

O grupo foi recebido pela direção da Cotrijal, superintendentes, gerentes e colaboradores ligados às áreas financeira e de crédito, na Associação dos Funcionários da cooperativa.

O presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, apresentou informações sobre estrutura física e de pessoas, organização, gestão e planejamento estratégico e disse esperar que bons negócios se concretizem com a Sancor.

Para o superintendente Administrativo-Financeiro da Cotrijal, Marcelo Ivan Schwalbert, a visita proporcionou às duas cooperativas estreitarem o relacionamento, com o objetivo de proporcionar melhores negócios para os associados na área de seguro agrícola. “A Cotrijal vem difundindo na região a importância de assegurar a lavoura e estamos buscando alternativas para oferecer um seguro personalizado aos nossos produtores, diferente do que o mercado vem praticando”, ressaltou.

Membro do Conselho da Sancor Seguros e presidente da Prevencion Riesgos del Trabajo, uma das empresas do grupo, voltada a área de seguros para riscos de trabalho, Vicente Pili elogiou o trabalho da Cotrijal e disse que a cooperativa está no caminho certo. “Em 60 anos, empresas, governos e muros caíram e a Cotrijal permaneceu firme nesse período, ajudando pelo menos três gerações não apenas a se manterem no campo, mas a crescerem. Isso é sinal de cooperativismo

Grupo foi recebido pela direção, superintendentes e gerentes

sério e é disso que precisamos no cooperativismo: ética, compromisso e confiança”, afirmou.

As informações sobre o grupo foram apresentadas pelo gerente comercial de Seguros Agropecuários da Sancor no Brasil, Everton Todescatto. A Sancor Cooperativa de Seguros

Ltda. foi criada em 1945, na cidade de Sunchales, na Argentina. Hoje o grupo tem quatro empresas que trabalham com seguros em diferentes áreas, mas manteve o compromisso social. Em 2009 voltou-se para o mercado internacional e entrou no Brasil em 2013.

Cotrijal promove reunião entre Caixa e empresários

Dirigentes da Caixa Econômica Federal estiveram na sede da Cotrijal, em Não-Me-Toque, no dia 14 de setembro. À tarde, reuniram-se com direção, superintendentes e gerentes para conhecer o trabalho e as demandas da cooperativa. À noi-

te, participaram de reunião com um grupo de empresários das indústrias de máquinas e equipamentos agrícolas do município para ouvir as suas demandas.

Os encontros foram alinhados pela direção da Cotrijal e a Caixa durante a

Vice-presidente da Caixa, Antônio Carlos Ferreira, na foto ao lado do presidente da Cotrijal, veio pessoalmente conversar com os empresários

Expointer. O presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, destacou que a Caixa tem se revelado importante parceira do agronegócio e também das indústrias e o objetivo das reuniões foi justamente promover uma maior aproximação para um trabalho mais consistente visando estimular o desenvolvimento do município.

“A Cotrijal tem na sua filosofia a preocupação com as comunidades onde está presente e como em Não-Me-Toque há um polo metal mecânico muito forte, convidamos a Caixa para conhecer melhor as demandas tanto da cooperativa quanto do setor e podermos, juntos, buscar mais desenvolvimento para todos”, afirmou.

O vice-presidente Corporativo da Caixa, Antônio Carlos Ferreira, disse que é objetivo do banco ampliar participação no agronegócio e também junto às indústrias de máquinas e equipamentos, tanto liberando crédito para venda dos produtos quanto recursos diretos para o desenvolvimento das empresas.

Ele informou que a Caixa está trabalhando há três anos com linhas de financiamento para o agronegócio e hoje este é o setor que tem dado sustentação às carteiras de crédito, gerando equilíbrio diante dos problemas e desafios enfrentados nos outros segmentos. “Temos recursos e estamos trabalhando para agilizar

e melhorar o nosso atendimento ao setor”, ressaltou Antônio Carlos.

Os empresários elogiaram a iniciativa da Cotrijal, de promover a aproximação com a direção nacional do banco. Inclusive aproveitaram para falar de suas demandas e apresentá-las através de documentação entregue aos dirigentes da Caixa. A expectativa é de que o encontro gere bons frutos.

Além do vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Antônio Carlos Ferreira, com sede em Brasília, participaram das reuniões o gerente regional de Grandes Negócios, Rodrigo Bampi, de Porto Alegre, e o gerente Corporativo, Leonardo Bisognin, de Passo Fundo.

32|Setembro / 2016

Armazenagem de grãos participa de curso em Londrina (PR)

Fotos Régis A. Schmitt

A Cotrijal recorre as melhores práticas para assegurar que a qualidade dos grãos colhidos na lavoura chegue até o consumo final dentro do padrão que o mercado exige. Nesse processo, o comprometimento de todo o pessoal que trabalha na armazenagem é essencial.

Para atualizar conhecimentos e resgatar ferramentas disponíveis do Manejo Integrado de Pragas em grãos armazenados, um grupo de 27 colaboradores, entre coordenadores operacionais de unidades da cooperativa, técnicos e trainees do setor de Armazenagem Grãos, participou de curso, dias 18 e 19 de agosto, na Embrapa Soja, em Londrina (PR).

O treinamento de MIP Grãos foi ministrado pelo pesquisador da Embrapa Soja e especialista em manejo integrado de pragas em grãos armazenados, Irineu Lorini, que falou ao grupo sobre questões essenciais como limpeza e higienização de silos e armazéns para eliminar focos de pragas em grãos estocados. “A Cotrijal é referência em armazenagem, mas nunca é demais redobrar cuidados para evitar que focos antigos comprometam os grãos da próxima safra”, frisou.

Outro ponto abordado por Lorini foi a recirculação de fosfina nos silos durante o processo de expurgo. “A aplicação de forma homogeneizada do gás reduz custos no tratamento e os resíduos no produto que vai para a indústria”, assegurou o especialista.

Ele sugeriu ainda a criação do comitê de MIP Grãos para auxiliar na padronização de práticas nas unidades.

Com capacidade para armazenar 891 mil toneladas de grãos, a Cotrijal tem conquistado cada vez mais a satisfação e confiança do associado e clientes pela qualidade e segurança do serviço que disponibiliza. “O curso serviu para nivelar conhecimentos sobre manejo integrado de pragas e atualizar métodos e medidas já adotados nas unidades armazenadoras para prevenir o ataque de pragas. Nos

Pesquisador da Embrapa Soja, Irineu Lorini, atualizou ferramentas de manejo integrado de pragas em grãos guardados

Ainda mais preparados

Colaboradores durante aula prática em laboratório na Embrapa Soja, no Paraná

deixa ainda mais motivados saber que estamos no caminho certo”, afirmou o gerente de Armazenagem de Grãos da Cotrijal, Tadeu Garibotti, que participou de experiência pioneira em 2001, na unidade de Victor Graeff, sobre MIP Grãos.

O coordenador operacional de Saldanha Marinho, Ronaldo Frá da Maia, que também passou por capacitação em 2001, retornou ainda mais empolgado da viagem depois de participar de aula prática em laboratório da Embrapa Soja.

Ele pôde analisar as diferentes fases de vida das pragas em microscópio estereoscópico e simular tratamento de controle. “Nos deu uma noção das fases e níveis de infestação e de como fazer o correto controle de pragas”, assegurou.

O grupo realizou ainda visita à Integrada Cooperativa Agroindustrial e ao Moinho J. Macedo, onde teve a

Tadeu Garibotti: “Serviu para nivelar conhecimentos e atualizar ações de manejo integrado de pragas nas unidades”

oportunidade de trocar informações e conhecer um pouco mais a realidade dessas empresas. ioneirismo - O MIP Grãos P foi um projeto-piloto desenvolvido pela Embrapa Trigo de Passo Fundo em parceria com a cooperativa, e implantado na unidade de Victor Graeff em 2001. O objetivo era assegurar a

qualidade final dos grãos, evitando o ataque de insetos desde o recebimento, durante o armazenamento, até o momento da comercialização.

Em função dos excelentes resultados, hoje, o programa faz parte da rotina de todas as unidades armazenadoras da cooperativa, sendo uma ferramenta fundamental para a segurança e qualidade dos grãos armazenados.

Equipe que participou da viagem durante visita à Integrada Cooperativa Agroindustrial em Londrina

“Achei muito interessante. Deu para perceber que a Cotrijal está no caminho certo em termos de ações e ferramentas na parte de armazenagem de grãos. Isso nos deixa ainda mais motivados” - Alex Antunes, técnico em Armazenagem de Grãos.

“Eu já tinha um pouco de prática, mas com o curso saí mais preparado para identificar insetos e pragas e os estragos que eles podem causar no grão estocado”, Fernando da Rosa, trainee coordenador operacional da Armazenagem de Grãos.

“O mercado está cada vez mais exigente. E a Cotrijal trilhou um caminho bastante sólido na área de armazenagem. Com as orientações do professor e visitas, retorno a Carazinho ainda mais consciente da importância de ficar atento aos detalhes para que nada comprometa a qualidade do grão que chega ao terminal” - Silvano Luis Schneider, coordenador operacional da unidade Carazinho Terminal.

Ele também fez parte do grupo que recebeu o primeiro treinamento sobre MIP Grãos em 2001.

“Uma excelente iniciativa da Cotrijal. Tive a oportunidade de aprender mais sobre tipos, ciclos e formas corretas de combate às pragas, em especial, as mais resistentes” - Darci Zanchet, coordenador operacional da unidade de Passo Fundo.

Produtores instalam área com experimento sobre pó de rocha em Não-Me-Toque Um dia de campo na manhã de 9 de setembro deu início a um experimento sobre o uso de pó de rocha na agricultura na região. A área que receberá o trabalho está localizada na propriedade dos associados Ofélia e José Fernando Görgen, em São João do Gramado, interior de Não-Me-Toque.

A intenção, segundo a pesquisadora Cláudia Görgen, que acompanhará o experimento, é verificar se o pó de rocha ajuda a melhorar o solo, a exemplo do que tem sido constatado em outras regiões do país. O experimento vai

ser monitorado durante três anos.

O uso do pó de rocha na agricultura está sendo testado em vários estados brasileiros e a maioria das pesquisas tem a frente a Embrapa. Em quatro anos de uso do produto em sua lavoura em Chapadão do Sul, no Mato Grosso do Sul, o produtor Ademir Görgen diz que conseguiu bons resultados. “Não sabemos como o produto vai se comportar em solos mais argilosos, como os da região, e justamente por isso estamos iniciando essa pesquisa, junto com a Embrapa”, explicou Cláudia.

Pesquisadora Cláudia Görgen explicou como vai funcionar o experimento

Setembro / 2016|33

Curso revela como ser mais eficiente no plantio do milho Plantio com zero falhas e zero duplas. É isso que os produtores inscritos no Concurso de Produtividade de Silagem de Milho 2016/17 aprenderam em agosto. Divididos em dois grupos, eles participaram de curso de regulagem de plantadeiras e plantabilidade de milho, entre os dias 23 e 26 de agosto, no Parque da Expodireto Cotrijal. Cada grupo teve dois dias de aulas teóricas e práticas, conduzidas pela equipe da Sociplanta Tecnologia e Treinamento de Profissionais do Campo, de Ponta Grossa-PR. O treinamento é uma das novidades desta edição do concurso, promovido em parceria entre Cotrijal e Syngenta. Dentre os participantes, estavam os primos Evandro Danieli e Samuel Danielli, que têm propriedade em Rincão Doce, Santo Antônio do Planalto, e trabalham com 27 vacas em lactação. É o primeiro ano que eles participam do concurso. “Só pelo

curso já valeu a pena se inscrever no concurso”, avalia Evandro. “Agora a gente não vai mais brigar com a plantadeira”, completa o primo Samuel.

O associado Mauro da Rosa, de Santo Antônio dos Gregolos, interior de Mato Castelhano, também está no concurso pela primeira vez e se diz otimista. “Vamos fazer de tudo para chegar nas 81 toneladas por hectare que foi o recorde do concurso e reduzir o custo de produção”, afirma.

Ele inclusive já conversou com o vencedor para saber os detalhes de como chegar nesse resultado – nos últimos anos a média de produtividade tem ficado em 55 toneladas/hectare.

“Esse curso de regulagem de plantadeira e plantabilidade de milho com certeza vai ajudar muito. Faz anos que planto e agora percebi que tinha apenas uma noção básica de como aproveitar melhor a plantadeira. Que bom que temos a Cotrijal nos apoiando nas nos-

Instrutor Roberto Jasper diz que 50 itens da plantadeira precisam ser avaliados

sas atividades e ensinando como obter melhor resultado”, aponta, satisfeito.

O professor Roberto Jasper, um dos instrutores do curso, comenta que o treinamento trabalha com mecanismos de convencimento para que o agricultor possa semear de forma correta. “Precisamos aproveitar os detalhes e ter o controle real da qualidade exigida nesse processo. Uma boa regulagem é realizada no galpão, com antecedência e planejamento, para que a qualidade possa ser vista no campo”, recomenda Jasper.

Dentre os temas abordados no curso estiveram os principais problemas a campo, a qualidade de plantio, sistema de sementes, análise da máquina e regulagem. Os produtores ainda receberam orientações sobre abertura e fechamento de sulco. No total, segundo Jasper, são 50 os itens que precisam ser avaliados para uma boa manutenção e regulagem.

Curso é uma das novidades para os inscritos no Concurso de Produtividade de Silagem de Milho 2016/17

Mauro da Rosa, na foto abaixado e ajustando a plantadeira, quer chegar nas 81 toneladas de silagem por hectare

Primos Samuel e Evandro afirmam que só pelo curso já valeu a pena terem se inscrito no concurso

Culturas de inverno: expectativa de safra cheia A hora decisiva para os cereais de inverno está chegando. Após uma estação com dias de muito frio, as lavouras começam a entrar nas fases finais, aproximando-se o período de colheita. O produtor e associado da Cotrijal Denilson Roveda, com lavouras de canola, trigo, cevada e aveia branca em Vista Alegre, interior de Colorado, está contente com o que vê no campo. “Lavouras com boas condições de sanidade, favorecidas pelo clima excepcional”, destaca.

Segundo o produtor, as culturas de inverno são importantes porque otimizam maquinário e também, em anos de clima normal, oferecem renda nesse período. Além disso, são essenciais para o sistema de plantio direto. “Em invernos como o deste ano é possível vibrar com o desempenho de cada cultura, porque devemos ter boas médias”, avalia Roveda. Ele está com boas expectativas principalmente para a cultura da canola. Plantou 90 hectares e projeta superar os 30 sacos por hectare.

A maioria das lavouras de cevada e trigo está migrando para o estágio de floração e enchimento de grãos, com uma boa condição de desenvolvimento. Para Fernando Geraldo Martins, coordenador técnico do Departamento Técnico da Cotrijal, as temperaturas baixas registradas no inverno fizeram bem às plantas e favoreceram a concentração de substratos, o que faz com que a planta concentre energia para a formação da espiga. “Diferente da soja, as culturas de inverno, para a sanidade das plantas, necessitam de luminosidade em todos os estádios.

E este ano, com dias frios, mas de muito sol, foi muito favorável”, explica.

Martins chama a atenção para o manejo da giberela, uma doença que pode prejudicar a formação dos grãos e deixar contaminantes conhecidos como micotoxinas, substâncias tóxicas aos homens e animais. “O indicado é a realização de manejos preventivos, pois a doença se manifesta quando a planta está em estádio de floração,

principalmente em anos chuvosos. A orientação é a aplicação de fungicidas quando 20% da área estiver em floração e repetir a ação após sete dias”, orienta Martins.

Denilson está otimista com suas lavouras e projeta muito trabalho e ótimas médias para as culturas de inverno

Os percevejos estão aí!

Uma ação que vem sendo importante nos últimos anos é o controle de percevejos no final do ciclo das culturas de inverno. Seja ele verde ou marrom, a indicação é fazer o controle antes da colheita, para evitar que migre para a mata e depois para a próxima cultura, a soja. “Assim, diminuímos a dificuldade de controlar a praga na soja”.

Ele ressalta que é importante o produtor estar atento ao período de carência entre a última aplicação até a colheita: no caso de produtos para controle de percevejos, de 20 a 25 dias.

No trigo, a fase crítica para o dano de percevejos é a de perfilamento. Entretanto, a população elevada e a distribuição da praga,

em bordas ou manchas de lavouras, dificulta o estabelecimento de níveis de danos e de controle.

A amostragem da presença e da distribuição de percevejos na lavoura de trigo pode ser feita visualmente, na primeira hora da manhã, quando os percevejos sobem para as partes superiores da planta buscando

ambiente com menor umidade e radiação solar para secar o corpo.

Lembrete: Aproximando-se o período para o plantio da soja, é importante o produtor procurar o Departamento Técnico da Cotrijal para buscar informações sobre a adequada dessecação das áreas.

34|Setembro / 2016

Cotrijal e Emater retomam cursos para produtores A Cotrijal e a Emater/RS-Ascar retomaram neste mês a parceria na realização de cursos na Casa da Família Rural, no Parque da Expodireto, através do Centro de Treinamento de Agricultores de Não-Me-Toque (Cetren). A intenção é realizar cursos tanto na área de culinária quanto de atividades específicas relacionadas às propriedades rurais e que possam auxiliar os produtores na busca pelo incremento na renda.

Os dois primeiros cursos foram voltados a produção de massas frescas e recheadas. O primeiro curso, de 31 de agosto a 2 de setembro, envolveu produtoras ligadas à Unidade Cotrijal de Não-Me-Toque. O segundo, de 13 a 15 de setembro, produtoras ligadas à Unidade Cotrijal de Igrejinha. E a intenção é realizar ainda neste ano um curso voltado a plantas bioativas e outro na área de bovinocultura de leite.

Uniformizada, a produtora Marisa Kuffel, 46 anos, do Assentamento Libertação Camponesa, na ERS-142, foi uma das que colocou

a mão na massa no primeiro curso.

Ela antecipou, enquanto preparava receitas de molhos, que sonha abrir uma agroindústria. “Eu estou adorando. As instrutoras são excelentes e as receitas fáceis e práticas. Quem sabe mais tarde posso fazer para vender e até aumentar a renda da família”, disse.

Donilse Rheinheimer, 53 anos, de Coqueiros do Sul, estava muito feliz no segundo curso. Ela adora cozinhar e está sempre disposta a aprender novas receitas, especialmente se forem de pratos salgados.

E vai aproveitar o curso não só para incrementar o cardápio na família marido e três filhos -, mas também junto à Ordem Auxiliadora das Senhoras Evangélicas de Coqueiros do Sul, entidade que ela preside.

“Não imaginava que podia fazer massas coloridas e saborosas usando tantos produtos da minha horta”, comemorou.

Assim como Donilse, todas as demais produtoras classificaram o curso como “nota 10”. Este é o terceiro curso da Emater que Donilse faz. Em anos anteriores, já

Os dois primeiros cursos foram sobre massas frescas e recheadas. Na foto, à esquerda, a produtora Marisa Kuffel, de Não-Me-Toque, que sonha montar negócio

participou também dos cursos de panificação e cereais. E a família apoiou, dividindo, nesses três dias, as tarefas que habitualmente eram dela. O almoço, por exemplo, ficou por conta do filho Márcio. “Vale muito a pena”.

Produtoras de Igrejinha com a gerente de Desenvolvimento Cooperativista, Leila Mertins, o gerente da Unidade, Leandro Pires, e a auxiliar administrativo Patrícia Erlo

C onteúdo - Nas receitas de massas frescas são utilizadas farinha branca, integral e estruturada para produção de talharim, espaguete, macarrão, lasanha, tortéis, agnolini, massas para pizza e para salgados assados. Também são preparados molhos para acompanhamentos. Os dois cursos foram ministrados pelas instrutoras e extensionistas da Emater/RS-Ascar Luciana Maria Gobbi, Rosane Turra Treviso, Délis Markus, Carmem Savoldi e Ana Paula Muller.

SICREDI - A partir deste ano, o Sicredi também é parceiro na realização dos cursos no Cetren.

Através de convênio estabelecido com a Emater/RS-Ascar, em todos os cursos, algumas vagas serão destinadas para associados do Sicredi.

Donilse Rheinheimer, de Igrejinha, vai aproveitar o que aprendeu no curso em casa e na comunidade

EXPO COLORADO

Cotrijal prestigia os 54 anos do município Presente em Colorado desde 1969, a Cotrijal participou da XI Expo Colorado, de 8 a 11 de setembro, e celebrou junto com a comunidade local o aniversário de 54 anos do município. O presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, o vice-presidente, Enio Schroeder, e o gerente da unidade de Colorado, Walter

Walker, prestigiaram a abertura do evento, que teve a presença do governador do Estado, José Ivo Sartori. “É uma feira que mostra, de forma organizada, as potencialidades da região. Colorado e a sua comunidade estão de parabéns”, afirmou Sartori, durante solenidade de abertura.

Associados que visitaram a feira foram recepcionados no estande da cooperativa Governador José Ivo Sartori em visita ao estande da Cotrijal

O presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, ressaltou que a cooperativa se orgulha de fazer parte da história do município. “Colorado foi o segundo município onde a cooperativa iniciou trabalhos, a pedido dos produtores”, destacou.

Nesta edição, a feira reuniu 100

expositores do comércio, indústria e prestação de serviços. Dentre as atrações, shows, bailes, atrações culturais, área de recreação, praça de alimentação, mostra de pequenos animais e de máquinas agrícolas.

O gerente da unidade, Walter

Walker, avaliou a feira de forma positiva e disse que foi uma grande oportunidade para a troca de informações entre produtores e a cooperativa. “A Cotrijal está sempre junto do produtor e das comunidades. E a feira é uma forma de reforçar essa parceria”, disse.

Setembro / 2016|35

Família Weber realiza o seu 21º encontro Uma festa marcada pela alegria reúne, todos os anos, os integrantes da família Weber no Brasil. O encontro deste ano aconteceu no dia 11 de setembro, em Teutônia, no Vale do Taquari, e atraiu cerca de 400 pessoas, oriundas de 36 municípios de vários estados brasileiros.

Já são 21 edições e o que chama a atenção é que a cada ano novos integrantes da família participam. “A melhor parte da festa é a possibilidade de fazer novas amizades. Todos os anos a gente conhece mais integrantes da família e passa a manter contato”, comemora Arlindo Weber, que junto da esposa Venina e dos filhos e netos procura não perder o encontro.

Aliás, ele foi um dos

grandes incentivadores para que esses encontros iniciassem. O primeiro, em 1995, foi realizado em Não-Me-Toque. Desde lá, o encontro tornou-se nacional, ocorrendo sempre no segundo fim de semana de setembro. E já foi sediado por cidades gaúchas, catarinenses e paranaenses.

Em 2016, cada família da região foi de carro, mas já houve anos em que Arlindo Weber organizava excursão, reunindo maior número de pessoas. A programação inclui sempre a realização de culto ecumênico, entrada das bandeiras representando os municípios presentes e almoço. Além da grande integração, o encontro é considerado importante por preservar a história da família.

Família de Arlindo e Venina Weber presente ao encontro

Os representantes da região no 21º Encontro Nacional da Família Weber Equipe do veterano do Ipiranga que conquistou o 2° lugar no Campeonato Municipal de Futebol de Campo em 2014

Próximo Encontro

O 22º Encontro Nacional da Família Weber já tem local definido. Vai acontecer em setembro de 2017, na cidade catarinense de Rio do Campo.

Arlindo e Venina Weber, ao centro, com os filhos Salete, Neuri, Ivanete e Lari

Celita Steffler completa 97 anos Em clima de alegria, a victorense Celita Steffler completou 97 anos no dia 1º de setembro. Filhos, noras, genros, netos e bisnetos, além dos amigos, aproveitaram para demonstrar seu carinho para a aniversariante, que ainda esbanja saúde.

Celita mora com duas filhas e dentre as atividades rotineiras preferidas estão as caminhadas, a produção de artigos em crochê e a leitura. E o interessante é que ela faz tudo isso sem precisar de óculos.

O fato de sempre manter o corpo e a mente em atividade contribuem para seu bem-estar físico e sua lucidez.

Além de nove filhos – os outros dois são falecidos -, Celita tem 14 netos e 16 bisnetos. A família envia a seguinte mensagem para a aniversariante: “Que Deus lhe proteja, guarde e ilumine e que possa ainda permanecer conosco por muito tempo!”

Agronegócio

Os 80 anos do Esporte Clube Ipiranga

Kisile Müller, 21 anos, de Polígono do Erval, Tio Hugo, formou-se em Agronegócio, no dia 20 de agosto, pela Universidade de Passo Fundo (UPF). A comemoração foi em churrascaria de Passo Fundo e reuniu familiares, amigos e colegas.

A conquista da jovem é motivo de orgulho para os pais Pedro Frederico e Mirtes e para a irmã Nicole. “Ver os filhos bem encaminhados na vida é o sonho de todo o pai. Estamos muito felizes. Só temos a comemorar”, festejou Mirtes.

Com espírito de liderança, comunicativa e interessada, Kisile planeja inicialmente fazer uma pós-graduação para aprimorar conhecimentos na área escolhida. “Facilita na hora de conquistar espaço no mercado de trabalho”, disse. Pelo seu bom desempenho no curso, ela recebeu do Conselho Regional de Administração (CRA/RS) o certificado de Acadêmica Destaque.

O Esporte Clube Ipiranga, de Linha Jacuí, Victor Graeff, completou 80 anos no dia 20 de setembro, mas a comemoração será no dia 12 de outubro, no pavilhão da Comunidade Evangélica de Linha Jacuí.

Além de partida de futebol, com a participação do time de veteranos, estão previstas homenagens a sócios-fundadores e ex-jogadores. Segundo o presidente da Sociedade Aliança, Jaime Ernesto Scheffel, estão sendo coletados depoimentos que farão parte de vídeo que

conta a trajetória do time.

“A ideia é registrar a história do time também em livro”, adiantou.

“80 anos é uma vida e a Cotrijal faz parte dessa história de várias formas.

Seja no campo ou apoiando a iniciativa. Ainda hoje temos vários associados e colaboradores que entram em campo pelo Ipiranga”, comentou o gerente da unidade da Cotrijal de Victor Graeff, José Fernando Kayser. Só para se ter uma ideia, o coordenador operacional da unidade, Gilnei Wentz, é o atual diretor de futebol do time.

Missa crioula resgata cultura gaúcha em Linha Glória A Escola Municipal de Ensino Fundamental Dona Leopoldina, de Linha Glória, Lagoa dos Três Cantos, realizou no dia 10 de setembro a sua 16ª Missa Crioula. O evento reuniu toda a comunidade escolar para atividades que visam o resgate da importância da cultura gaúcha e da união da família.

Além da missa ecumênica, com a participação dos alunos, professores e pais, o dia foi marcado por apresentações artísticas sobre o folclore gaúcho e por almoço típico, em que o prato principal é, tradicionalmente, o arroz de carreteiro.

Uma exposição também mostrou os trabalhos feitos pelos alunos desde o início do ano, a maioria voltados para a família e as atividades desenvolvidas pelos pais.

A escola foi criada em 1956 e hoje conta com 28 alunos, da educação infantil ao quarto ano do ensino fundamental, atendidas por três professoras. A diretora é Noeli Petry. “É o evento mais tradicional da escola e que conta com ampla aceitação da comunidade porque busca preservar valores e costumes da nossa cultura”, destacou a diretora.

Professores, pais e alunos capricharam na programação

36|Setembro / 2016

FAMÍLIA RURAL

Orgulho de quem quer ficar na lavoura Leonísio Henn comemora a decisão dos filhos de permanecerem na propriedade

A sucessão na propriedade assusta muitos agricultores, mas não a família Henn, de Tapera, que trata o assunto com extrema clareza e tranquilidade na família Henn. Isso porque os irmãos Jardel, 17, e Cristhian, 16, já decidiram que vão ficar na propriedade e trabalhar no que é da família.

Esse pensamento enche de orgulho os pais e demais familiares.

Para Leonísio, 54 anos, e Julia Cristina Henn, 45, ver os filhos com tamanho interesse é motivo de comemoração. “Isso mostra que conseguimos incentivá-los a permanecer e dar seguimento a um trabalho de muito suor e empenho.

Creio que a nossa dedicação e as conquistas os motivaram e agora nos resta dar o melhor direcionamento para cada um”, disse o pai.

Jardel conclui ainda neste ano o Ensino Médio e já escolheu a profissão: quer ser agrônomo. “A necessidade de informação é constante e seguir com os estudos nos deixará mais preparados para o trabalho”, comenta Jardel, que aconselha o

irmão a seguir o mesmo caminho.

“Hoje dividimos nossa rotina de estudos com a lavoura e contamos com o apoio de nossos pais”, comenta Cristhian, que cursa o segundo ano do Ensino Médio.

Acostumados com a vida no interior, os irmãos Jardel e Cristhian acreditam que com o apoio dos pais é mais fácil encarar os desafios da atividade. “Acompanhamos a rotina desde pequenos e hoje já temos as nossas responsabilidades, o que nos motiva a continuar”, destaca Jardel, que está presente nas mais diversas atividades da fazenda. “Eles estão sempre preparados para o trabalho, mas temos que saber respeitar o tempo deles, pois o estudo está em primeiro lugar”, observa Leonísio.

Produtividade em alta

Área para agricultura:

110 hectares

Média de produtividade na soja Safra 2015/16: 75 sacas/ha Safra 2014/15: 80 sacas/ha Safra 2013/14: 60 sacas/ha

Histórico de trabalho e boas colheitas Leonísio ainda não pensa em aposentadoria, até porque ele acredita que precisa de mais algumas safras para que seus filhos possam receber uma propriedade organizada e com alto potencial produtivo. “A história dessa propriedade remete a passado de muito trabalho. Tudo começou com a ajuda de meu saudoso pai, que financiou meu primeiro pedaço de terra. Eram 6 hectares, um início para quem sempre trabalhou e sonhou em seguir os passos na agricultura”, destaca.

Acostumado com os trabalhos de campo, Leonísio conta que a juventude foi de muito trabalho em parceria com seu pai e irmãos, sociedade que durou até 2013. “Foi um período de muito aprendizado, espero que consiga repassar aos meus filhos a importância de trabalhar em família”, explica.

Um ensinamento que ultrapassa as gerações da família é a vontade de crescer. Conforme o agricultor, a aquisição de terras deve ser encarada como um investimento importante. “Isso eu aprendi com meu pai, que a cada safra fazia seus planos para aumentar a nossa área e assim construir um patrimônio sólido e produtivo”, explica Leonísio, que atualmente trabalha em 110 hectares e cultiva soja, milho, trigo e cevada, em áreas próprias e com mão de obra familiar.

O toque feminino da família fica por conta de Julia Cristina, a mãe orgulhosa e esposa presente, que não hesita em contar que por muitas vezes foi para a lavoura ajudar o marido e se precisar está pronta para retomar as atividades. “Hoje eu fico em casa, cuido dos meus jardins e da nossa casa, mas junto com meu esposo e também com meus pais aprendi o que é trabalhar com agricultura e vejo com alegria o entusiasmo dos nossos filhos em ingressar na atividade”, comenta.

Adeptos da tecnologia, irmãos pretendem seguir estudando para poder fazer bom trabalho na propriedade

Demais culturas:

milho, cevada e trigo

Parceria que dá certo

Jardel, Leonísio, Julia Cristina e Cristhian: alegria de tocar a propriedade de forma unida

“Agricultor tem que acreditar e perseverar”. É o que afirma Leonísio Henn, que vê na agricultura uma atividade que apresenta resultados a longo prazo. “Temos que acompanhar a evolução da tecnologia e trazer para nossas lavouras alternativas para colher cada vez mais, com rentabilidade”, comenta o agricultor.

Ele está contente com a produção de sua lavoura, que na última safra de soja (2015/16) fechou com produtividade média de 75 sacas por hectare. E destaca a importância do trabalho da Cotrijal, quando se refere a conhecimento e qualificação.

Para Leonísio, a cooperativa está próxima do seu associado e com o objetivo de levar informação e promover o melhor para seus produtores. “Para uma boa produção é necessário uma soma de fatores, mas é sempre importante ter ao nosso lado uma cooperativa forte e atuante. Com um Departamento Técnico capacitado, envolvido e disposto a nos ajudar”, comenta o associado, que tem o apoio dos filhos todos são unânimes. “A Cotrijal é uma empresa extremamente organizada”, complementa Jardel.

É saborosa, tchê!

Ari Briancini, de Vista Alegre, e a famosa gororoba campeira. O prato é apreciado por toda a família

Até os menos apaixonados por bota, bombacha e vestido de prenda concordam que os pratos típicos do Sul são saborosos e irresistíveis. Em setembro, mês mais gaudério do ano, o Viver Bem traz uma sugestão de receita de uma família de Vista Alegre, Colorado, que é de lamber os beiços: a gororoba campeira.

Presença confirmada nos eventos da Cotrijal, rodeios e bailes de CTGs, Ari Briancini, 61 anos, não abre mão da culinária a moda campeira. Ari é o tipo de gaúcho da mesa farta, da casa cheia, do fogão a lenha sempre aceso e do chimarrão bem cevado. Gaúcho

Cozinha gaúcha

de sorriso franco, bonachão, que vive a simplicidade e com talento para a agricultura. Gaúcho que valoriza as tradições, parcerias e a família.

O associado da Cotrijal é um dos fundadores do Quadro de Laçadores Faustino Bertoldi, de Vista Alegre, e conta que a receita surgiu durante um rodeio e por sugestão do cunhado Enir Bertoldi. “A gente estava em um rodeio e tinha a carne, a massa, a batatinha, os temperos e só uma panela. Aí surgiu a ideia de ir cozinhando os ingredientes, aos poucos, na mesma panela. Não é porque é a gente que faz, mas fica muito saborosa”, garante.

“Fica uma delícia!”, confirma a esposa Nilze, 56 anos, que também ajuda no preparo do prato. A paixão do produtor pela agricultura, rodeios, comida campeira e tiro de laço já contagiou também o filho Estevan, 31, com quem divide lida na lavoura e no tambo; a nora Roberta, 29, e o neto, Vicente, 6. “O netinho já tem troféus de vaca parada”, fala, orgulhoso, o avô.

Nos rodeios, quem se encarrega do preparo do prato é Roberta.

Faça como o seu Ari. Aproveite os momentos de folga para reunir a família e criar pratos deliciosos. Capriche nas receitas e bom apetite!

Além do tradicional churrasco, o arroz “carreteiro” também compõe a cozinha gaúcha. Outros pratos, como o feijão mexido (feijão misturado com farinha de mandioca), o quibebe (purê de moranga), a “roupa velha” (sobras de carne com ovos mexidos), o “espinhaço de ovelha”, o charque com mandioca, a paçoca de pinhão com carne assada, a couve refogada, o “puchero” (cozido de carne com legumes, também fazem parte da culinária gaúcha.

Já os pratos doces mais apreciados são o doce de abóbora, doce de batata-doce, o arroz de leite e a ambrosia.

Gororoba campeira Ingredientes

1 kg de carne de gado 10 batatinhas médias 1 pacote de massa tipo parafuso 2 colheres de banha 4 colheres de extrato de tomate 1 cebola grande Salsa e cebolinha a gosto Sal a gosto

Modo de preparo

Corte a carne em cubinhos. Coloque em uma panela de ferro a banha, a carne e um pouco de sal. Frite a carne. Coloque a cebola picada e cozinhe até dourar. Coloque as batatinhas picadas em cubinhos e o extrato de tomate. Mexa bem. Cubra os ingredientes com água fervente. Quando engrossar o molho e as batatas estiverem cozidas coloque a massa e os temperos verdes. Acerte o sal. Espere cozinhar e sirva.

2•

Faça o domingo ter cara gaúcha Mocotó

Ingredientes

4 patas (bem lavadas) 1 coalheira 2 kg de mondongo 1 tripa grossa ½ kg de linguiça 1 kg de feijão-branco 2 colheres (sopa) de óleo 2 cebolas 4 tomates Ovos picados 1 dente de alho e temperos

Modo de preparo

Coloque a carne a ferver (de véspera), em água fria, com todos os temperos, até despegar o osso das patas. Deixe de véspera, também, uma ou duas xícaras de feijão-branco de molho. Cozinhe o feijão e reserve. Faça um refogado com cebolas, tomates, alho, louro, salsa, cebolinha e refogue os miúdos picados e a linguiça em pedaços. Acrescente a água em que foram aferventados e deixe ferver bastante. Meia hora antes de servir, junte o feijão-branco. Enfeite com ovos e tempero verde.

Espinhaço de ovelha com batatas

Vaca atolada

Ingredientes

2 kg espinhaço 2 kg batata 1 cebola picada fininho 3 dentes de alho esmagados 4 tomates Sal e pimenta Folhinhas de manjerona Limão

Ingredientes

2 kg de costela de boi 2 kg de aipim descascado 500 g de cebola em cubos 500 g de tomate sem sementes em cubos 200 g de pimentão em cubos 20 g páprica doce 20 g de alho picado 1 maço de cheiro verde picado Coentro picado (a gosto) 100 g manteiga temperada (manteiga com orégano, manjerona e manjericão) Sal 3 folhas de louro

Modo de preparo

Corte o espinhaço nas juntas, tempere com sal, pimenta e limão e frite em óleo bem quente. Acrescente a cebola, o alho, os tomates e a manjerona. Adicione um pouco de água para não grudar e, quando ferver coloque as batatas cortadas em cubos grandes. Coloque água suficiente para cobrir as batatas, tampe a panela e cozinhe. Acerte o sal.

Modo de preparo Ingredientes

Feijão campeiro

1 kg de feijão 1 dente de alho 1 folha de louro 2 cebolas médias picadas 2 colheres (sopa) de banha de porco 500 g de linguiça 300 g de charque 500 g de costela de porco defumada Sal a gosto

Arroz carreteiro de charque Ingredientes

1 kg de charque 500 g de linguiça calabresa 1 kg de arroz 4 dentes de alho 2 cebolas 4 tomates Tempero verde Sal

Modo de preparo

Corte a linguiça em rodelas e frite na própria gordura com o charque. Junte a cebola e o alho em fatias finas, deixando que fiquem macios. Acrescente o arroz, mexendo bem.

Tempere. Junte o tomate picado e cubra com água fervente.

Deixe cozinhar em fogo baixo até que arroz fique “al dente”.

Modo de preparo

Cozinhe o feijão com o louro. Corte o charque em cubos, coloque de molho na água por uma hora, após ferva com 1 litro de água, escorra e lave com água fria. Em outra panela, coloque a banha de porco, as cebolas e o alho e refogue até dourar. Acrescente a linguiça, a costela e o charque.

Refogue tudo até cozinhar. Misture as carnes ao feijão cozido e deixe ferver até formar um caldo grosso. Acerte o sal.

Cozinhe o aipim, amasse levemente e reserve. Afervente a costela para tirar o excesso de gordura junto com as folhas de louro.

Refogue a manteiga temperada, a cebola, o tomate, o pimentão e o alho. Junte a páprica doce e a costela. Cubra com água e pouco sal. Cozinhe na panela de pressão por cerca de 30 minutos até a carne da costela desgrudar do osso. Adicione o aipim e ferva até estar um creme grosso. Tempere com pimenta-do-reino, coentro, cheiro verde e corrija o sal. Sirva quente.

•3

Para gaudério nenhum botar defeito Sonho caseiro Ingredientes Massa

4 ½ xícaras (chá) de farinha de trigo 1 xícara (chá) de leite morno 2 colheres (sopa) de açúcar 2 colheres (sopa) de manteiga 2 ovos inteiros 2 gemas 2 tabletes de fermento biológico Raspas de limão 1 colher de chá de sal Óleo para fritar

Recheio

1 lata de leite condensado 2 gemas 1 colher (sopa) de manteiga 1 colher (sopa) de essência de baunilha 3 colheres (sopa) de suco de limão

Modo de preparo

Recheio - Em uma panela misture bem o leite condensado, as gemas e a manteiga. Leve ao fogo baixo por cerca de 10 minutos, até obter consistência cremosa. Retire do fogo e junte com a essência de baunilha e o suco de limão.

Massa - Em uma tijela desmanche o fermento e açúcar no leite. Junte todos os ingredientes menos a farinha e misture bem. Depois, misture a farinha. Sove e deixe descansar por 10 minutos. Forme as bolinhas de tamanho médio e deixe descansarem no mármore polvilhado de farinha e cubra até dobrarem de tamanho. Frite os sonhos em fogo brando, em óleo não muito quente e depois corte-os ao meio e recheie a gosto.

Cuca de goiaba Ingredientes

1 xícara (chá) de açúcar 1/2 xícara (chá) de manteiga 4 gemas 4 claras em neve 1/2 xícara (chá) de leite 2 xícaras (chá) de farinha de trigo 1 colher (sopa) de fermento em pó 1 pitada de sal 600 g de goiabada cortada em fatias finas 6 bananas-prata fatiadas Canela em pó Açúcar para polvilhar

Modo de preparo Bata o açúcar, a manteiga e as gemas. Adicione o leite, intercalando com os ingredientes secos. Junte as claras e misture. Despeje metade da massa na forma untada. Espalhe a

Papo de anjo Ingredientes

8 gemas 4 xícaras (chá) de açúcar 4 xícaras (chá) de água 1 pacotinho (10 g) de açúcar de baunilha ½ colher (sopa) de farinha de trigo Manteiga para untar

Modo de preparo

Na batedeira, bata as gemas por 15 minutos ou até que fiquem bem fofas e leves. Junte a farinha peneirada misturando levemente com uma colher. Distribua a massa em forminhas de empada untadas com manteiga. Leve ao forno moderado, pré-aquecido, até dourarem. Deixe esfriar e desenforme.

Em uma panela, leve ao fogo alto o açúcar com a água e o açúcar de baunilha e deixe ferver. Cozinhe até obter uma calda rala. Em uma tigela, regue os papos de anjo com a calda. Deixe esfriar, leve à geladeira por três horas e sirva.

goiabada, cubra com o restante da massa e espalhe as bananas. Polvilhe com açúcar e canela e asse em forno pré-aquecido até dourar. Corte em quadrados.

Ambrosia de forno Ingredientes

1 litro de leite 4 xícaras (chá) de açúcar 4 cravos 12 ovos Suco de 1 limão 1 colher (sopa) de margarina

Modo de preparo

Comece abrindo os ovos, um por um, e arrumando-os no copo do liquidificador.

Adicione um pouco do leite e uma das quatro xícaras de açúcar. Bata tudo. Em um recipiente misture o suco do limão com o restante do leite. Mexa. Adicione as três xícaras restantes de açúcar e a mistura que foi batida no liquidificador. Mexa tudo.

Unte um refratário grande com a margarina e coloque a mistura. Por cima espalhe os cravos. Leve ao forno preaquecido por 1 hora. Sirva quente ou fria.

4•

Sal: quanto menos, melhor!

O uso do sal exige treino, afinação na mão, na língua, nas panelas e no fogão. O famoso “sal de cozinha” utilizado no preparo de grande parte dos alimentos é composto por 60% de cloro e 40% de sódio e é justamente na menor porcentagem que mora o maior perigo. A Organização Mundial da Saúde orienta para que o consumo não ultrapasse cinco gramas por dia, o equivalente a uma colher de chá ou a cinco azeitonas. No entanto, o IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, apresentou uma pesquisa mostrando que o brasileiro consome em torno de 12 gramas de sal todos os dias. É algo realmente preocupante.

Então, nada de pitadinha a mais para temperar a salada. O consumo abusivo traz uma série de transtornos. O excesso de sódio, principal componente do sal usado na cozinha, está vinculado ao desenvolvimento de hipertensão arterial, de doenças renais, cardiovasculares e câncer.

O brasileiro ingere mais do que o dobro do recomendado: 12 gramas por dia.

O ideal, segundo a OMS, seria até cinco gramas

ica: A D ndar com uma garrafinha de água a tiracolo também é ótima pedida, pois, com uma boa hidratação, o organismo retém menos sódio. E saiba que a versão sem gás é a que tem teor adequado do mineral. Sim, até água tem o danado!

Fique dê olho nos rótulos!

Para evitar possíveis enganos, não deixe de ler as informações nutricionais de cada produto durante as compras, já que muitas vezes o termo “sódio” não estará descrito dessa maneira podendo aparecer de outras formas, tais como glutamato monossódico (aromatizante utilizado em sopas, pipocas de micro-ondas e biscoitos); nitrato de sódio (conservante para carnes, salsichas, salame e mortadela); edulcorantes (usados em alimentos diet como gelatina, bolos e sucos, etc.) e caseinato de sódio (muito comum em sorvetes e no creme de leite).

Por ser um conservante natural, o mineral é amplamente usado para preservar os produtos, inclusive os doces. Estima-se que 75% de todo o sódio que o brasileiro consume diariamente venha de itens processados industrialmente, com destaque para conservas, embutidos, alimentos em salmoura (picles, azeitonas), mostardas, ketchup, shoyu, molhos para salada e churrasco prontos, consomê, enlatados, temperos prontos, mistura para sucos e sopas em pó.

Novas Combinações Uma vida sem (ou com o mínimo de sal) não precisa ser sem graça... Ervas, especiarias, cebola, alho, alho-poró, cenoura, pimentão, pimentas, tudo isso dá profundidade de sabor ao seu preparo. É preciso experimentar, arriscar e provar. Substituir o sal por salsinha, orégano e pimenta é uma boa medida. O sal disfarçado, por exemplo, fica bom com arroz, feijão, saladas, molhos, saldos, sopas, carnes vermelhas e brancas. No peixe, fica divino.

Refeições mais saudáveis

Tempere a salada de outras formas (com azeite de oliva, limão, vinagre e ervas).

Em alimentos quentes, adicione ervas secas e especiarias quando estiver quase pronto, assim o gosto fica mais acentuado.

Na elaboração de peixes, substitua o sal pelo coentro.

No preparo do feijão utilize pimenta-do-reino e folha de louro.

Utilize manjericão para preparar aquele belo molho de tomate e porque não adicioná-lo em peixes e saladas?

Atenção! Na substituição dos temperos atente para as calorias. Se for utilizar o azeite não adicione mais do que uma colher de sopa.

ruque: Para você que gosta de cozinhar e acidentalmente T passou do ponto na adição de sal a dieta dos sonhos tem uma dica.

Coloque uma batata inteira e sem casca na panela em que está sendo preparado o alimento. Ela fará o papel de uma “esponja” que irá reter a quantidade a mais de sal adicionada. Quando o alimento estiver pronto retire a batata e adeus exagero!

Para reduzir quantidade

Use ervas e temperos como alho e cebola para intensificar o sabor dos alimentos.

Retire o saleiro da mesa.

Não adicione sal antes de experimentar o alimento.

Evite sopas prontas e embutidos, conservas salgadas, frios salgados e queijos gordos.

Escolha alimentos com baixo teor de sódio.

Sal refinado X sal marinho O sal refinado é o que mais sofre processos químicos na industrialização (no Brasil, por lei, recebe adição de iodo) e por isso, considerado o mais nocivo à saúde. Já o sal marinho é obtido pela evaporação da água do mar sofrendo menos alterações químicas e por isso considerado mais saudável. Uma boa dica é usar o sal grosso marinho no moinho e moer na hora, como se faz com a pimenta-do-reino.

Sal disfarçado Bata no liquidificador Uma colher (chá) de manjericão Uma colher (chá) de orégano Uma colher (chá) raspa de limão Pronto: você terá uma mistura que substitui o sal e pode temperar qualquer alimento.