Revista Cinegramas - Nº.89

Page 1



REVISTA SEMANAL DIRECTOR: A. V A L E R O DE B E R N A B É Año l l l . - N ú m . 8 9 . - M a d r í d , 2 4 de M a y o de 1 9 3 6

UAMTO Orduüa^—el hoy g a l á u del I ine sonoro, q u e entonces eva u n id»ile.s<'«ute, pues sólo c o n t a b a diez y o«'ho p r i m a v e r a s - y Flo1 ián Rey—^ahora d h w t o r famo•'o—lograron ("olniar .sus ambicion e s allá por el a ñ o d e 192."). El uno q u e r í a Her galán destai'aíio, y el otro, dirt' t o i . Y i u n t o s llevaron a la pantalíii'el •sainete de l^'erunndfz Shaw y López S i l v a / x i Rrcoltüüu. .luán d e Uvduña y Kloi i o n Key « ( i n u c

CELULOIDE R A N C I O

^

(

e r a lo q u e í a l t a b a p a r a comenzar .-su film, solía responder, sin dar n i n g u n a i m p o r t a n c i a a l a fiase: «el j»equeño detalle». P a i a aipiellos opt i m i s t a s , el pequeiM» detalle era el dinero. Pero en el caso d e La ReixtlUisa se s o l u c i t i " enseguida. O r d u ñ a ¡luso en juego sus amist « d i habló hijierhólicamente d e las fabulosas ganiíi cias del cine, y con la cifra modc~-ta d e dtM-e mil poseta« -que pu.so d<m .Juan F^igueras, fundador, m á s t a r d e , d e G o y a F i l m s - - , comenzó a p r e p a rarse la filmación d c TAÍ Heroltosn.

!)«• iyiiiiicrda • drrrrliai Armando Pou, \n*t Monra>o, Josefina Tapias, Juan de Orduña y Juan A. Cabero

r o n d u r a n t * el rodaje d e l a n o v e l a d e Pérez L u g í n La casa de ht Trttya, en la q u e el d i r e c t í r , m á s tardi', de TM Hei^nana San Stdpicio interp,ietába el papel d e P a n d u r i ñ o . Oiduñi< a* t r a b a en aquel filnt d e compaiBa; ]wro t e r m i n ó al fin hjiciendo u n p a p e l : el d e A u g u s t o Armero, q u e n<j p u d o interpretai- (Juillcrmo Muñoz, pt.rqiu» u n c h o q u e oon el c a r á c t e r vi«jlentu del famo.so Dtm Pió se lo injpidió. C o m p a ñ e m s d e t r a b a i d H o i i á n y O r d u ñ a , pn>nto se estableció e n t r e olios u n a corriente d e s i m p a t í a y .se c o m u n i c a r o n sus proyectos y sus deseos. F l o r i á n a n s i a b a .ser director; .Juan de O j d u h p r o t a g o n i s t a de u n film. ¿Cómo <'onse^iirlt ? Xo h a b i a m á s q u e u n m e d i o : realizar u n a pelíc u l a por su c u e n t a y riesgo. P&'o c o m o n i n g u n o de los d(js c o n t a b a con el c a p i t a l ne<'t«ario. decidieron buscarlo. Diéronse a pensar la forma de obtenerlo, y . h i a n i t o Orduña^—tan b u e n a c t o r eomo h o m b r e d e nog«x'i<.s --fué el en<a\g a d o d e resolver lo q u e e n el argot <inematop íico se h a d a d o en llamar, con fino humorisnjo, «el p e q u e ñ o d e t a l l e » . Así, 1"'" íl' <;uando entonces se pre„ ¡ vida, de .|.a H.v.,ig u n t a b a a u n director q u é io«a>

loarfina Tapia* ^Mari-IVpn) \ Juan de Orduña (Kelip en una earena de Hevolla»a», primera pelírula < | i i ' dirifció Flnrián Rey

T a n s e r i a m e n t * como d e l a p a i t e artística c u i d a r o n <le la económi<'a. Í ) < M ' C mil pesetiu^, v e r d a i i e i a m e n t é , n o d a b a n p a r a mu<;ho; p e i o cu .sus m a n o s pare<rerian el doble. H i c i e u m cueii^ d e los g a s t o » — a r t i s t a s , tlstiidio, det:( j a d o s j n e g a t i v o — , se dLsoutieiotí las pattiduí« c o n t c d o celo, ahorróse i m a peseta d o n d e se piulo, y Floliáii Rey y J u a n de O i i i u ñ a .-e frotaron hv n u m o s , satisfechos. El é x i t o def>eiulia del fueizo q u e a m b o s pusierají en la emi).esa, y . > d i e n i n a ella con t o d a eJ a l m a , (^omo a m b o s no p o d í a n a.sum¡r m á s fun<i<<nes q u e la.s d e i n t é i iirete y diroctoi, pro«:uriuon rodoatí-e d e b u e n o s elen\entos.


Así, Florián Jíey eligió como o p e r a d o r a Luis 1{. Aii>3iso, qu.e y a h a b í a r o d a d o Maruxa, y q u e más tarile logró con él los mejores é x i t o s d e Atlántida, K] n o n a t o director vio en Alonso el m á s se;j.uro rameravian de q u e jmdía disponer, y como n o p o d í a ofrecerle u n aneldo, le dio participación en lil película, Cambiiiion conversaciones los t r e s elementos — d i r e c t o r , o p e r a d o r e i n t é r p r e t e — , y acordaron con don J u a n F i g u e r a s cobrar como sueldo el c i n c u e n t a por ciento de los beneficios, después d e a m o r t i z a d o el coste del film. YA iseatados los jalones artísticos y económicos, aenzó a preparai-se la película con t o d a rapidez. O i d n ñ a , q u e es sobrino d e F e r n á n d e z S h a w , con-iguió de su tío los derechos de La Revoltosa, m e d i a n t e l a cesión de u n diez por ciento en los beneficios; F l o r i á n R e y hizo la a d a p t a c i ó n cinem a t o g i á f i c a , y se eligieron los i n t é r p r e t e s . F u s i ó n éstos Josefina T a p i a s , q u e hizo la fam o s a Mari-Pepa; J u a n d e O r d u ñ a , Felipe; P e p e Moncayo, el inspector Candela; Ceferino B a r r a jón, el s a s t r e ; Antonio Mvta, el z a p a t e r o , y AlKl zapaiero (Antonio frédito H u r t a d o , conoci- Mata), contempla trando por Pitusln, interpre- quilamente a Mari-Pepa (Josefina TafHas), t ó u n gol filio que n o figuque «se parte el pechos r a b a en la o b r a , pero q u e en un gesto muy «a lo» Bertini Florián R e y intercaló en 1 film. E s t a película fué Ul primera de i m p o r t a n c i a — o n t e s h a b í a hecho u n ensayo: L a buenaventura de Pilwsin—, q u e interpretó el por entonces *Chiquilín español». Los sueldos de los ar^tores—Josefina T a p i a s cobró mil pesetas, y José Moncayo. q u i n i e n t a s — d s j a r o n b a s t a n t e resentido el p r e s u p u e s t o . A esto h u b o q u e a ñ a d i r el i m p o r t e del n e g a t i v o , los g u t o s de r o d a j e y el alquiler de l a galeria; 03ro, aun con t o d o . La Revoltosa n o costó m á s de las doce mil p e s e t a s d i c h a s . L'JS interiores se r o d a r o n en los E s t u d i o s d e la F u e n t a d e la Teja, q u e c o s t a r o n la «exorbitante» c a n t i d a d de cien pesetas por sesión. Los decorados los c o n s t r u y ó el p o p u l a r Molinete, a p r o v e c h a n d o lo q u e p u d o d e c u a n t o alli h a b i a , y fuer o n r o d a d o s sin m á s luz q u e la del sol y la d e c u a t r o l á m p a r a s d e arco q u e m a n e j a b a el h o y operador Carlos P a h i s s a y entonces electricista de A t l á n t i d a . Los exteriores se r o d a r o n , casi en su t o t a l i d a d , en los alrededores de S a n Antonio de la Florida; la v e r b e n a se hizo en los jardinillos del E s t u d i o , y las escenas del p a t i o , en u n o pleno d e sabor o o p u l i r q u e a ú n existe al final de la calle de Mesón «Pitnsln», Mata 7 Monde Paredes, cayo en ua momenlo El prólogo, en el q u e tle «La Revolloaa», La Josefina T a p i a s y J u a n e a e e n a e s t a b a b i e n y teaía «•d e Ordiiña a p a r e c í a n d e eomprneatm bor popular m u c h a c h o s , fué impre;üonado en el R a s t r o , y q u e d ó t e r m i n a d o en poco m á s d e u n a m a ñ a n a . E n t o t a l : La Revoltosa n o consumió m á s de quince días d e t r a b a j o . Luis R . Alonso hizo t o d a la p a r t e d e l a b o r a t o r i o — r e v e l a d o y posit i v a d a — e n los de A t l á n t i d a , y en poco t i e m p o el «copión» p u d o verse. El e n t u s i a s m o q u e t o d o s pusieron ea l a e m p r e s a dio por r e s u l t a d o u n film gracioso, a n i m a d o , vivo, y , sobre t o d o , de b a s t a n t e color p o p u l a r . Su estrraio, q u e t u v o h i g a r en el T e a t r o C a v a n t e s , c o n s t i t u y ó u n grati é x i t o . T a n g r a n d e , q u e en pocos dias fueron a m o r t i z a d a s las doce mil p e s e t a s q u e en él .se emplearon, dejando o n m a r gen considerable d e g a n a n c i a s . Y con ellas, y u n a p a r t e m á s d e c a p i t a l , su realizó, m á s t a r d e , Bmf, la g r a n producción de G o y a Film, q u e dirigió Benito Perojo y consagró a J u a n de O r d u ñ a . Así fué, pues, cómo F l o r i á n R e y dirigió, h a c e once años, su p r i m e r a película. H o y c u e n t a en su hab e r — d e La Revoltoea a AlficAlo Hartado, aPIMorena clara—diecinueve ttiaia», y CHerino Barrajan en ana graeioaa filnm. F. H E R N A N D E Z GIRBAL

escena de cLa revoltosa». |Y pensar que este imitador d e «Chiquilía> (¡eae ya barba)


icK Powell es i m c a n t o r d e jazz cinematográfico. No nos atrevemos a decir u n actor, p o r q u e hoy los galanes frivolos del c i n e m a no t i e n e n n i n g u n a necesidad d e ser actores. Su c a r a es bobalicona; tiene el diseño j u s t o del horterilla o del (;ficin i s t a q u e h a c e u n pinillo i n v i t a n d o a su n o v i a a t o m a r el t é en u n b a r m á s o menos elegante. Dick Powell es i m c a n t o r de jazz con c a r a d e bobito s e n t i m e n t a l , y Dick Powell. a pesar d e todos esos defectos q u e hemos querido hallarle, h a sido el primer g a l á n musical ídolo de las mujeres. E n su c a r r e r a precedió a Bing Crosbby, a Cari Brisson, a F r e d Astaire. Surgió del celuloide c u a n d o éste conocía tínicamente la canción picaresca de Chevalier y se e s c u c h a b a por todos los á m b i t o s del Kstudio P a r a m o i m t la risa chillona y afrances a d a del a c t o r parisino. Cuando la W a r n e r inauguró su serie standard d e musicales maravillos a , apareció en el lienzo La calle 42, con sus b r u j a s y t r e p i d a n t e s melodías e n jazz, el r o s t r o d e Dick Powell y el d e su no menos bobalicona oponente, R u b y Keeler. T r a s ellos, la gracia picaresca de J o a n Blondell, el rasgo c h i s p e a n t e d e Ginger Rogers, y , por tiltimo, la estrella fea, alegre, desenvuelta, con la expresión en el r o s t r o de la mujer q u e no t e m e la v i d a , G l e n d a FaiTell. E n las p r i m e r a s c i n t a s siempre fué Dick Powell el oponente d e R u b y Keeler; pero m á s t a r d e , J o a n Blondell, la de la gracia picaresca y figiira escultural, le fué asignada como posible partenaire. L a Blondell es la actriz frivola m á s c o m p l e t a q u e p u e d a existir en la p a n t a l l a . Esbeltísima. De cabellera b l o n d a . Sonrisa q u e p a s a con la m a y o r facilidad por todos los expresionismos de la alegría a la depresión. Muchac h a con personalidad e n t e r a m e n t e definida a la americana. Lo m i s m o v i s t e el t r a j e d e p u n t o d e la girl en el ensayo q u e la toilette s u n t u o s a . E s b o n i t a , sin serlo d e m a siado. Es joven, d i s c r e t a m e n t e joven, y es actriz. J a m e s Cjigney y ella, en la época en q u e t r i u n f a b a n las variedades en los t e a t r o s del B r o a d w a y , fueron, d u r a n t e largo t i e m p o , compañeros de t r a b a j o en l a escena. L a experiencia a r t í s t i c a d e miss Blondell es completa. El otro a t r a c t i v o , el q u e se h a l l a en su enc a n t o , en sus m o v i m i e n t o s , e n su s i m p a t í a , n o es o t r a cosa q u e la corrección de sus líneas y la belleza a r m o n i o s a de su c u e r p o . Siempre h a n c o m e n t a d o los cron i s t a s d e Los Angeles la amistad

e x i s t e n t e e n t r e t o d o s los actores d e las revistas. Dick y J o a n fueron en t o d a s ocasiones m u y buenos compañeros. J u n t o s se les veía por t o d a s partes, h a s t a q u e J o a n Blondell se casó con el director y cameraman Geoige B a i n a s s , sorprendiendo a t o d a la opinión. L^na estrella t a n original, t a n personalísima como la Blondell, no p u d o resistir de caer en aquel pecado en q u e i n c u r r e n t o d a s las actrices: casarse con u n director. E s t o , forzosamente, separó a los dos amigos, q u e t a n b u e n a s horas habítm pasado j i m t o s . L a Blondell t u v o q u e alejarse s e g u i d a m e n t e algi'in tiempo d e la p a n t a l l a , c u a n do la cigüeña les anunció la llegada de u n bebé q u e fué u n a pretñosa niña. C u a n d o m á s seguro se h a l l a b a el m u n d o de esa d i c h a h o g a i e ñ a , c u a n d o se c o m e n t a b a el c o n t r a s t e d e la personalidad d e J o a n Blondell e n el hog a r y en la c i n t a musical, c u a n d o los Barness se r e t r a t a b a n j u n t o s sonriendo a los fotógrafos, separado tínicamente su rostro por el de la pequeña, el divorcio les alejó con su m a n o fría. Comentarios. D u d a s . .Murmuraciones. Los amigos de la actriz volvieron a ella, y se r e a n u d a r o n de nuev o los paseos y las salidas e n t r e los dos a r t i s t a s , q u e el espectador conoce t a n sólo por la visión musical y a r r e v i s t a d a del cine, e n t r e canciones cuyo leit motif es ú n i c a m e n t e el objeto de l a c i n t a . Los corresponsales de todos los periódicos y revistas de Hollj'wood c o m e n t a n m u y favorablemente la n u e v a unión dc Dick y J o a n como prot a g o n i s t a s d e u n a obra. Ella, con su d i n á m i c a y a t r a y e n t e actuación, se a d u e ñ a del público, m i e n t r a s él c a n t a , ríe y a c t ú a siguiendo el compás dr u n fox melódico en jazz. Los dos a r t i s t a s , que, según noticias fidedignas, v i v e n en pleno m m a n e e amoroso, saben desenvolverse a n t e ei lienzo, sin perder ese r i t m o q u e después copia y r e p i t e t o d a l a j u v e n t u d del m i m d o entero. Dick P o well es el galán de las musicales que h a n intoxicado de optimismo toda la h u m a n i d a d joven, siguiéndole en e s a t a r e a Bing Cro;-ibby, Cari Brisson, F r e d Ast a i r e . Galanes q u e podjían ser calificados como a n t í d o t o del mal h u m o r y d e l a crisis depresiva que forzosamente tiene que sufrir el espectíidor q u e lucha. Dick Powell, si se casa con J o a n Blondell, vivirá en un hogar musical. Nos imaginamos l a sintetización d e su v i d a privada, h e c h a de planos imaginativos. Besos. Paseos. Flores. Risas. Y j u v e n t u d . U n a fantasía do Ilollywood será esa b o d a [)osible, q u e no podemos llegar a creer pued a ser c a | ) t a d a por el cameraman George Barness. CKCILIA

A.

MAXTI:A


dr que regrese a Europa sin haber debutado en el eine americano. Simone Simón se lamenta de este modo: —Si no he comenzado t o davia a rodar, la culpa no es del Estudio, ni mía. El único culpable es el clima de (jilifornia. Lo soporto muy mal. lia tenido sobre mi un efecto, desastroso... | ¿Pero no habíamos quedado en que Hollywood era el s e yundo Paraíso, la Costa Azul i de Norteamérica, el país de temperatura ideal, etc., etc.? Nuestra querida Simone S j inou: esa no "euela". i

L a e n c a n t a d o r a protagon i s t a de vodeviles cinematográficos, c u y o n o m b r e n o diremos, c u a n d o a c a b a sus e.scenas de m n i e r en camisa

AS estrellas de Holly-^ i j wood no saben q u é p o - 1 nerse en la cabeza. | Nosotros les p o n d r í a m o s , a ia m a y o r p a r t e de ellas, u n poco de t a l e n t o i n t e r p r e t a t i v o , q u e es, de m o m e n t o , i c o n lo q u e mejor se p o d r í a ! llenar el vacío. Pero no se t r a t a a h o r a de eso. Después de t o d o , ¿ p a r a q u é necesitan el t a l e n t o t e n i e n d o t a n bon i t a s las rodillas? P a r a n a d a , e s t a es la v e r d a d . De lo q u e se t r a t a es de las flores q u e deben ponerse sobre las p l a t i n a d a s cabelleras. E n efecto, u n a n u e v a m o d a a c a b a de nacer en Cinelandia. Ix)8 peinados se c o m b i n a n y c o m p l e t a n con flores n a t u r a l e s . (Vimo estos

Infinitos lectoras nos escriben sobre este temo: «¿Qué debo hacer pora conservor mi esbeltez?» Pues bien: hagan ustedes lo mismo que Alice Weover. Estamos seguros de que si lo imitan, nunca más volverán a consultornos (Fot. M.-G.-M.)

Lourel y Hardy, —• dispuestos o echar uno canito ol aire. Los marineros están yo en lo Comisorio, por exhibirse en plena vía pública en ropas demasiado íntimos. (Fol. M.-G.-M.)

Lo «Orchettre Six Girls» obsequia con un concierto o Jo* Pemier, que es ese que está sentado en el piano. Ninguno tobe tocar; pero es lo mismo. El disfruto mds que si estuviera oyendo el «Porsifal» (Fot. Poromount)

t e i T D ^ a d ó i i q u e ia- tiene preocupada.s, es ésta: ¿Orquídeas o gardenias? Horrible d u d a .

tíos de Ilüllj-wood .son bast a n t e frescos y enseguida sal a n p a t e n t e de i n v e m i ó n de todo lo q u e estt'i y a inventado, n a t u r a b u e n t e , se h a n atril)uido la originalidad dc la idea, sin tener en c u e n t a que en Sevilla y en las islas Hawai la m o d a es t a n vieja q u e (>stá c o n v e r t i d a en costumbre. E n fin: el p r o b l e m a q u e se p l a n t e a n la« estrellas, la i n - |

Se h a enfadado Simone Simón. Se h a e n f a d a d o porque los perKHlie«>s han dicho que en tttdo el tiempo que lleva en llollywood todavía no ha hecho ninguna pelieula, y hasta se admite la posibilidad

car-e y eJi varM i\)U la contemplación de espectá<t!l( serios. Su amigo de t m q u e conoce sus gufctos, propone ir al T e a t r o F r a n cés, d o n d e se r e p r e s e n t a La Pasión. —¿La Pasión?... ¡Oh, no! ^ - o debe ser m u y sensual. P e r o , querida... Esta.s

.4,

Astrid Allwyn y Fred Moe Murray se acaban de cruzar con el sobio distroído, que hoy se ho olvidado de ponerse los botas. (Fot. Paromotjnt)


e q u i v o c a d a . T e h a s confundido. Es u n a obra sublime, inefable. E s la v i d a de Cristo. — ¿ Y t e r m i n a bien?

roo t r e n se e n c u e n t r a a u n a s e ñ o r i t a q u e v i a j a el d e n t í frico d e la Casa rival, tiemble. Se s e ñ o r i t a le q u i t a i á t<jdüs los clientes, y al final se c a s a r á c o n u s t e d . Pava a<al>arle di fas-iidiai.

l n "eseribidor" algo "fluanaeo" se queja de que Sf pretenda que en las películas se hable un castellano correcto. D i e e que semejantes oeurreneias "son m u cho de lamentar", porque "contribuyen, sin razón alguna, a a u m e n t a r la eonfusión que reina entre los productores hollywoodenses, que, desconociendo nuestro idioma, ereen aquello de que todo español que sea d e Castilla debe, por n e cesidad , hablar buen castellano, y los de otras partes sólo h a blan una jerifionza". Exactamente: eso es lo que pasa.

Existen los films hablados en inglés, francés alemán. Parece, aunque no lo hemos podido comprobar, que existen tttiiibién los (ihus parlantes en portuyuéss. Diremos, para ser ampliamente exactos, que existen lus films parlante» en idioma e x tranjero con títulos en castellano, a u n que sea un castellano en el que las faltas de ortografía floreeen eomo las a m a polas en el campo. Existen los films doblados. Y aun existe una tercera clase, la de los films parlantes extranjeros con títulos castellanos que no c o r r e s p o n d e n exactamente a las imágenes. Ejemplo:

A grandes males, grandes remedios. Ted Heoly canto uno canción titulada «Espérame o las siete y cuarto ¡unto al puesto de periódicos de lo esquino segunda de la calle dncuenta y dos, que estaré allí como un clavo>. tas víctimas, que son Patricia Wilder, James Stewart y Wondy Borri, te defienden como pueden, y no se van porque Ted ha cerrado con llave

George Raft es Vin buen compañero. Ahí lo tienen ustedes visitando o Bing Crosby al día siguiente del estreno de lo última pelí^ulo de éste: >Two For Tonight». (Fot. Paramount)

Ahora hay un nuevo tipo de a r g u m e n t o s : el de las película.^ d e v i a j a n t e s . Si u s t e d v i a j a xm dentífrico, p o r ejemplo, y en el mis-

(Fot. M.-G.-M,)

i

¿Y s a b e n u s t e d e s JKJI q u é ? Pues p o r q u e en los primeros planos el operador le d a b a má.s i i n p t u t a n c i a al i o s t r o d e Carole q u e al d e él. Fotogénico q u e es el m « chíicho, , K. .M. G.

Frank Me Hugh acaba de instalarse en un hotel de Nueva York. El hombre es feliz, porque salió de Hollywood con uno maleta y le acaban de entrar en el cuarto nueve *— (Fot. First National)

El hombre desciende, según el señor Oarwin, del mono. La mujer, según esto fotografío de Jeon Parker, desciende de la mono. ((Qué molestos estamos hoy!) (Fot. AA.-G.-AA.)

El señor y la señora m a n tienen una viva discusión, sin rótulos explicativos. En la escena siguiente, un nene rubio juega en un bello jardín. Títulos: —jEres un miserable! ¡Me engañas eon Catalina! —¡Mujer! jTe juro que salí por t a b a c o !

El disgusto q u e Georgito Raft a c a b a de d a r a la P a r a m o u n t s u p e r a t o d o lo previsto. Georgito Raft y Carole L o m b a r d habíají llegado a f o r m a r u n a d e asas parejas ideales q u e c o n s t i t u y e n u n poderoso i m á n p a r a a t r a e r al ptiblico. Georgito Raft h a e s t a d o a p u n t o d e r o m p e r la u n i ó n .

Parece que se trota de uno boda. José Carabollo se empareja, cinematográficamente, con i-uana Alcañiz, tan buena actriz como cantante (dicho seo sin ironío). Si el pollo te decide a dejar caer lo bolo, ettamos tolvodos. (Fot. RKO Radio)


¿QUE ES LA MODA? UEs la Moda—con mayúscula—es... Bueno; la Moda, concretamente, es algo tan inconsútil, tan vago, tan impreciso, que difícilmente puede expresarse con una definición exacta. Intentaremos, no obstante, responder a la pregunta que j encabeza estas lineas aportando algunas sugerencias, si demasiado simplistas, de acuerdo en absoluto con la finalidad perseguida. La Moda, por decirlo asf, nace de un clima — — e s p i r i t u a l , de un estado de alma coleclivo o de una sorda evolución, de la que es consecuencia o prólogo. Y , en todo caso, tiene un positivo entroncamiento con la psicologia ambiente. E s también—si se nos permite la vaguedad del concepto—como un receptáculo ideal donde se van acumulando las palpitaciones de cada bora, y del qne los creadores de la Elegancia extraen e n - s e i ^ zas e inspiraciones que se reflejan después en esos modelos maravillosos, más exquisitos más colmados de equilibrio y armonía, más bellos y más perfectos, según hayan sido de exqu isitas, equilibradas, armónicas, bellas y perfectas las sensaciones aportadas por la época... Los vestidos, los sombreros, los zapatos, las joyas, las pieles, e incluso los perfumes, responden exactamente al estado psicológico que la Moda, dotada de una biperestesiada sensibilidad, percibe con nna sorprendente precisión. En una palabra: la Moda—digámoslo de un modo acaso demasiado simplista > v u l g a r - es la expresión, el leflejo del gusto de la época, del día, de la hora. Ahora bien: ¿cuál es la génesis de la Moda? ¿Cómo logian los proceres dc la aguja, de la tijera y del pincel expresar, recoger y crear la Moda, como consecuencia de ese estado psicológico que la inspira? ¿Qué oculto misterio, qué extraño sortilegio preside sus creaciones? ¿Por qué, cada día más, la Moda adquiere refinamientos, depuraciones y modos de expresión insospechados por lo perfectos y por lo bellos? Consultado acerca de este casi filosófico aspecto de la Elegancia, un célebre modisto francés ba contestado así: —¿Que cómo hacemos la Moda? De ningún modo. Nosotros no hacemos la Moda. Lá /wciWmo* simplemente. I-a Moda está en el aire que respiramos.


en nuestros gestos, en las palabras qife pronunciamos. Cómo podría explicarse, si no, el milagro que se produce cuatro veces por año en relación con la Moda? Cada uno de nosotros (no olvidéis que habla un magnate de la hauíe coitiure). para hacer realidad sus inspiraciones, se lodea de un impenetrable misterio, y a pesar de que todos abrigamos la ilusión de n o obedecer sino a un criterio personal y de no buscar ta inspiración sino en nosotros mismos, la Moda, cada estación, es una y la misma, presentada, claro es, bajo aspectos distintos, pero con un «instinto» idéntico y semejante. ¿Por quí? Simplemente porque cada uno de nosotros, con un modo de expresión distinto, según el respectivo temperamento, no ha hecho sino recoger, percibir y trasladar a sus creaciones la palpitación de la bon». — ¿ Y no tratan nunca de sustraerse a esas que pudiéramos llamar «ultratelúrícas» inspiraciones? — Y o , por mi parte, n o lo he intentado nunca, porque la verdad es que no me considero influenciado, aunque lo esté realmente. Al producir mi obra. Io hago en la inteligencia de que sólo obedezco a mi propia inspiración. Pero, ciertamente, existen casos de resistencia, cuyos resultados son lamentables. Artistas, al fin y al cabo, hemos de supeditar nuestra labor a los dictados de nuestro propio espíritu, y sabido es que cuando una obra de arte se produce en franca pugna con el propio temperamento, la labor adolece de lozanía y espontaneidad. El más lerdo en materia de estética advierte, sin gran esfuei zo, el sentido de espontaneidad, de naturalidad, de libertad, que la mujer de nuestros dfas ha adoptado en todos los aspectos de su vida. La Moda, inevitablemente, ha tenido que reflejar en sus concepciones esa tendencia. Por ello el atavío femenil es más simple, más confortable y menos barroco que lo fué antaño. —¿Cree usted en la influencia del c i n e m a t ó g r a f o sobre la Moda? — S i n duda alguna, teniendo en cuenta qne el tiempo que media entre la realización de un film y su exhibición ante el público exige de los modistos del cinema una visión anticipada de Vo que la Moda ha de ser. E n roi concepto, el verdadero beneficio que el cine ha aportado a las elegancias no reside precisamente en los trajes que lucen las estrellas. Las artistas de la pantalla n o visten mejor que las demás mujeres; pero han enseñado a éstas a andar airosamente, a seleccionar los peinados, a maquillarse de acueido con las exigencias de cada rostro, a adquirir, en suma, una mayor personalidad.


CASO

Ú N I C O eíid

CINE ESPAÑOL

7^S E / M A N A ^

Jü ÉVES

28

CON M O T I V O

DE L A

1 0 0 PROYECCIÓN DE E S T A SUPERPRODUCCIÓN 'CIFESA', FUNCIÓN HOMENAJE EN H O N O R DE LOS A U T O R E S , DIRECTOR E I N T E R P R E T E S , P A T R O C I N A D A fun ' - ' R E D A C T O R E S CmEMATOGRAFlCOS UNIDOS^


T a

tZ»lacain.el • veuturero>, reveló a un realizador españoli F r a n e i a c o Cauíaeho. Por e«(a eseena, en donde aparee e l.4irrañaf(a, d e rasgo* nuevos r d e fuerte contralus, • o s p o d e m o s dar una idea de lo que s e r í a e s t e film e n aquel entonces d e rOT. ARCHIVO DIl AMO

O

o

o 0D08 los q u e a p o r t a r o n d e s c u b r i niientos cientiíioos al c i n e m a fueron m á s o menos expertos, y señalaroix, c o n p o c a o m u c h a fortuna, ima etapa ascendente en su formación; pero n u n c a dejaron d e ser vaJoree a u t é n t i c o s e n e s t a n u e v a especialización. científico s e encontró ante u n nuevo descubrimiento, y no •por eso d e j ó d e s e r científico. H r u d i m e n t a r i s m o p r i m i t i v o le p e r i m t i ó a l c a n z a r al c i n e m a , y d e s -

f

I)ués seguii sus p a s o s c o m o ?i e s t u v i e í a v c i d a deramente compenetrado con su técnica. P a r a l e l a m e n t e — q u i z á m á s t a r d e — a los h o m bres d e ciencia n a c i e r o n los q u e p o r apelación podencos decir h o m b r e s del a r t e . FVente a l a cult u r a d e los a n o s , l a incultm-a d e los o t r o s ; frente a l a r a x ó n , l a s i n r a z ó n . L o s t i t o m b r e s del a r t e » e r a n u n o s a v e n t u r e r o s q u e r e a l i z a b a n películas p a r a d a r al c i n e m a u n d e s e n v o l v i m i e n t o piucam e n t e económi<'o. C o n s i d ^ a n d o estt) h i s t ó r i c a m e n t e , t e n i a q u e s e r asi s i n m á s r e m e d i o . Yl a r t i s t a y el i n t d e c t u a i del c i n e m a m» p o d í a exist i r [K>r d o s razonen: p o r q u e e s c m>ígnífÍ4-o i n v e n -

t o l i o o i r e la n i n - l.iiífc Buñuel r> un valor eopañol, pero no pertenece al cinema hisgunn g a r a n t í a ai - pauo. ¡Ojalá tuviésemos la suerte t í s t i c a y p o r q u e de verle aplicar sus graatles y n o c o n t a b a t o d a - bien orientados conocimientos, v í a c o n u n a g e - adquiridos e n Francia y Hollywood, en una realización españoneración propia. la! He aquí un magnífico fotograE n F r a n c i a , e n B w de «Las Hurdes». Se trata de ua documental lleno de probleAlemania y tammas lan vitales c o m o de8eont>eib i é n e n los Bastados por los propitM españoles dos Unidos con m e n o s profusión, e m p e z a r o n y a e n 1920 a d e c l i n a r h a c i a el c i n e m a a r t i s t a s c o n u n a f o r m a c i ó n i n t e l e c t u a l . T a l es el c a s o d e l a e s c u e l a d e Mtuc R e i n h a r d t , e m b r i ó n d e futuros grandes realizadores como P a ú l Czinnner, M u m a u y E m e s t L u b i s t c h , y d e loe p r i m e r o s b r o t e s d e l a v a n g u a r d i a francesa i n f l u e n c i a d a p o r manifestacioneB cinematográfict) 6 ele p r i m e r g r a d o , c o m o E í Coligan, d e R o b e r t W i e n n e . E n E s p a ñ a s i e m p r e e s t u v o el c i n e m a e n m a nos d e r e a l i z a d o r e s improvisadoB, d e i n e p t o s e i n d o c u m e n t a d o s e n su profesión y d e inseixsijsles en el a r t e . Si e x a m i n a m o s a los realizadores esp a ñ o l e s d e t e n i d a m e n t e , v e r e m o s q u e ttidos ellos se r e m o n t a n a ima é p o c a m u y l e j a n a , q u e n o t i e n e n ninguna tradición ai t íst ICÍ> e intekxMual, y q u e e n sius o b r a s responden a lu nuis d e s e n t r a ñ a (la s i m p l e z a , vejez de c o n t e n i d o y torpeza estética. N o es c e n s u r a b l e < ^^< , - u i e m b a r g o . L a v e r d a d e r a gencraciíin cincniat«,giáíica, w n ritmo y


p e n s a m i e n t o s d e épix-a, n a c e d e s p u é s . N a c e y crece m i e n t r a s el c i n e m a h i s p á n i c o es l a e q u i v a lencia d e t o d a u n a serie d e hechos e ideas mediev^ales. La religión y la t a u r o m a q u i a , d e t e r m i n a d a s a r a b a s cosas en n u i l t i t u d d e t e m a s r a s u r a <ios del m e n o r signo a r t í s t i c o , c o n s t i t u y e n dur a n t e m u c h o s a ñ o s las aspiraciones glaciales d e n u e s t r o s realizadores. N o se sigue en E s p a ñ a el c a m i n o d e F r a n c i a , d e A l e m a n i a , d e los E s t a d o s U n i d o s , ni a u n el d e I t a l i a , q u e y a alboreó iiuned i a t a m e n t e d e s p u é s d e t e r m i n a r la g u e r r a , con t e m a s y t é c n i c a q u e h o y t i e n e n u n a justificación h i s t ó r i c a p a r a n o s o t r o s . El c i n e m a español h a sido u n c i n e m a p r o v i n c i a n o , aisladf>, insensible y excluido t o t a l m e n t e del a n t p a r o d e esos aires d e fuera q u e t a n t o h a n m u t u a l i z a d o la m e d u l a d e la producción extranjera. L a h i s t o r i a del c i n e m a h i s p a n o , n u t r i d a d e molicie, de indiferencia y d e m a l g u s t o , c o m o m u y b i e n decía J u a n P i q u e r a s en su Panorama, p e r m a n e c e d o r m i d a y n o la d e s p i e r t a n ni las c o s q u i l l a s — e n o t r o s países son s a c u d i d a s m e t á licas d e l a m á s a l t a t e n s i ó n — p r o d u c i d a s p o r l a p r o c l a m a c i ó n del micrófono. Ú n i c a m e n t e los q u e v i v i m o s a l e r t a frente a t o d o g é n e r o d e acontecim i e n t o s c i n e m a t o g i á f i c o s s e ñ a l a m o s u n a fecha, i m p r o p i a , p o r c i e r t o , e n n u e s t r a h i s t o r i a cinematográfica: 1927. E n est e a ñ o , u n español p r o d u c e u n film magnífico, conocido p o r el p ú blico d e t o d o el m u n d o menos p o r el d e E s p a ña: FA perro andaluz. Luis B u ñ u e l es, p u e s , 3I p r i m e r i n t e l e c t u a l 3spañul q u e a r r i b a al :inema.' Mas n o lo b a je en España, porque E s p a ñ a n o p u e d e contener a u n a r t i s t a de sus i n q u i e t u d e s . L u i s B u ñ u e l prefiere, siente, mejor, la n e c e s i d a d d e formarse y p r o d u c b s u s o b r a s p r i m e r a s en Francia.

nosotros e x t r a e m o s p a r a ella d e u n a m a n e r a i m p r o p i a . P e r o es u n e n r i q u e c i m i e n t o m a r g i n a l . L u i s B u ñ u e l c o n s t i t u y e e n el c i n e m a hisp a n o u n a re[)resentación en esencia; j a m á s u n a figura en p o t e n c i a . P o r este m o t i v o , su a c t u a c i ó n e n t r e los c u a d r o s d e a v a n z a d a franceses n o i n í l u - , y e ni repercute direc-tamente e n l a formación d e nuevos valores d e n t r o del cinem a español. Si e x c e p t u a m o s , p u e s , la p r e sencia de Luis Buñuel, que m u y b i e n p o d e m o s exc e p t u a j i a por n o pcártenecernos ce Luig BuñurI, realizador pañol, oinndialinrnle ronoeido por sua films «l'n perro andaluz», «La edad de oro - y «Tierra §in pan»

y muy

C u a n d o v e r d a d e r a m e n t e empiez a a d e m o s t r a r su vigor n u e s t r a generación c i n e m a t o g r á f i c a , después d e i m a s e r i e d e ettos a p a g a dos, d e expresiones m u d a s , d e t i tubeos y de intentos menguados; c u a n d o p o r lógica y p o r n a t u r a l e za, p o r m a d u r e z y p o r designio, cuntien los v a l o r e s e n el alza del a r t e c i n e m a t o g r á f i c o , es en 1934. En este a ñ o se inicia, en f o r m a y e j e m p l o , la intelectualización del c i n e m a , y se d e s t a c a n e l e m e n t o s cuya representación a través de sus obras vamos a estutüar a contin u a c i ó n . E n 1984. E s t o es, en el m i s m o a ñ o en q u e el c i n e m a s o n o r o h i s p á n i c o p r o d u c e esa o b r a n o t a b l e , original y bien l o g r a d a , q u e se l l a m a L a trar>iesa molinera. E n a d e l a n t e c a m p e a d e igual m o d o la m e d i o c r i d a d . P e r o en l a alta producción aparecen y a muestras e s t i m a b l e s c o m o IM verbena de la Paloma, y, s o b r e t o d o , a su a l r e d e d o r desp u n t t i n n u e v o s r e a l i z a d o r e s q u e n o s prom e t e n u n í M j r v e n i r espléndido. E s t o s últ i m o s son p r e c i s a m e n t e los (jue n o s o t r o s v a m o s a e s t u d i a r en a r t í c u l o s sucesivos. A. ü E L AMO A L G A R A

Y así n a c e n e n P a r í s las dos m a n i f e s t a c i o n e s m á s decisivas, m á s acab a d a s y m e j o r conseg u i d a s del s u p e r r e a l i s mo c i n e m a t o g r á f i c o francés. E s decir, Klperro andaluz y TM edad de oro. Muy por e n c i m a d e Le toile de mer y Emalk Biaca, d e M a n Ray,

v i e r o n s u e r t e d e q u e se les a t r i b u y e r a u n a exclus i v i d a d a r t í s t i c a q u e m u y fácilmente se p u d o conquist ai- en el p á r a n l o desierto, á r i d o e imi)rod u c t i v o q u e en esa époc^a a s e m e j a b a ser el c i n e m a español. E s o fué t o d o . De este brcA'e p a r é n t e s i s hem o s s a c a d o dos conclusiones a lo largo d e los a ñ o s : q u e F r a n c i s c o C a m a c h o es u n t e m | ) e r a m e n t o b í i s t a n t e lucido, estud i o s o y í>reparado, a u n q u e con m á s predilección h a c i a lo p l á s t i c o q u e h a c i a lo c i n e m a t o g r á f i c o . Perc a t á n d o n o s del fracaso d e El cura de aldea, t o d a v í a p u e d e h e r v i r en ól lo q u e en Zalacain, el aventurero, e r a i m a c á l i d a p r t u n e s a . Y q u e Flor i á n R e y es o t r o t e m p e r a m e n t o también; pero frustrado por propia voluntad.

j K j r enci-

m a t a m b i é n d e IM COquille et le derygman, film q u e realizó l l e n r i C h o m e t t e s o b r e u n escenario surrealista de Antonin Artaud.

Alberto Romea y Ontañón en una esrrna del film de D'.Vbbadie IKArrast. <l..a traviesa molinera». Rsta obrita, basada en el célebre romanee de Marrón, m a r r a una ferha memorable en la hifitoria del cinema hÍMpánieo. Significó el primer acierto del riurma itonoro ra ICspaña, y fué una muestra elocuente de lo que puede llegar a aer nuestra producción , 0 1 . Aacanro d í l aim

D e s d e este m o m e n t o , B u ñ u e l es el v a l o r m á s nuevo y representativo — y el m á s descimectad o ~ d e l c i n e m a e s p a m d . E l s u p e r r e a l i s m o e n él n o es u n fin desde el (!ual se p l a n t e e , (!on u n a ser i e d e s u g e r e n c i a s q u e el m i s m o F r e u d a d m i r a r í a , c u e s t i o n e s d e u n o r d e n ideológico p r i m o r d i a l , sino u n m e d i o , c o m o nos lo d e m u e s t r a m á s t a r d e . C i n e m a t o g r á f i c a m e n t e h a b l a n d o , el s u r r e a l i s m o es e n B u ñ u e l u n a e t a p a d e e s t u d i o , d e e n s a y o , conao lo fué en otros—^René Clair, Marcel L ' H e r bier, J e a n E p s t e i n , Gremillon, etc.—^la v a n g u a r d i a P o r eso, L u i s B u ñ u e l n o c a p i t u l a c u a n d o d e j a d e ser s u r r e a l i s t a , (;onío t a m j x x o h a n c a p i t u l a d o h o m b r e s d e la l i t e r a t u r a c o m o A r a g ó n . SenciHiuuente, c o n t i n ú a s u h i s t o r i a a r t í s t i c a , n o d e batthe e n b a c h e , sino e n u n a m a g n í f i c a y reflex i v a ascensión g r a d u a l . Y t r a s d e p r o d u c i r La edad de o r a -el m á s enérgico exj)onente del a r t i s t a s u r r e a l i s t a - , prtjduce Tierra sin pan; es decir, el tijx> d e d o c i u n e n t a l español u n i v e r s a l m e n t e m á s perfecto, sincero y r e a l i s t a . L a h i s t o r i a del cinenja español se e n r i q u e c e c o n las p r i m e r a s a p o r t a c i o n e s d e a r t e q u e

rradamente, veremos que nuest r o c i n e m a se desliza p o b r e y callado por m u c h o t i e m p o . H a y u n ligero p a r é n t e s i s : en 1927-28, F r a n c i s c o C a m a c h o a d a p t a a la pantalla la obra de Pío Baroja Zalacain, el aventurero, y e n 1929 F l o r i á n R e y retüiza TM aldea maldita. Dos o b r a s n o d e dctctrina, sino d e a c i e r t o , d e inteligenc^ia y d e sensibilidad. F r a n c i s c o C a m a c h o y F'lorián R o y n o p o s e í a n una doctrina c i n e m a t o g r á f i c a . A c e r t a r o n a elegir los t e m a s , a realiziu-los a d e c u a d a m e n t e , y t u «|ji aldea maldita», de Florián Rey, fué realizada un año después que «Zacalaín, el aventurero», y ocupa el s e ftuhdo pueüto rn la historia dri cinema español roí. ARCHIVO DIl AMO

\


creó con ella u n film desconf-ertante, discutidísimo, m a s de u n valor técnico e x t r a o r dinario. Lüiom, v i s t a por F r i t z Lang, es u n a v i v a lección de realización cinematográfica, q u e todos los técnicos d e b i e r a n ver. Su principal defecto—si defecto es el excoso de cosas bellas— está en la frondosidad de motivos artísticos. T o d a s las eseenas de la feria, de la barraca, <lel flirt, del a t e n t a d o fallido y l a m u e r t e d e Liliom, son prodigiosas. Dejan en la m e n t e u n a impresión imbor r a b l e ; p e r o h a y en ella» dem a s i a d a s cosas notables, y pesan. P&san, p o r q u e el m o n taje es lento, siu vigor. Y, sin e m b a r g o , e s t u d i a d a s , analiz a d a s aisladamente, c a d a u n a es perfecta, pues e s t á n llenas de v i d a , d e observación y de r i t m o . Si cierto es q u e no se p u e d e c o r t a r allí n a d a , cierto es t a m b i é n q u e t o d o es largo. T a l vez parezc a este juicio un t a n t o incon•nte; pero él refleja exac1 ' l i t e n u e s t r a impresión. Liliom—^película difícil d e clasificar, pues tiene algo de o b r a de g r a n espectáculo, d e d r a m a realista y de c u e n t o fantástico—, es, e n su p a r t e t é c n i c a y d r a m á t i c a , un film de p u r a escuela g e r m á n i c a . E n él se e n c u e n t r a la a t m ó s fera p e s a d a y g r a v e de Metrópolis, l a poesía de Los N i belurigos y, sobre t o d o , la belleza y los alardes técnicos de Los tres luces. E s , p u e s , u n a mezcla curiosa de t o d o s los procedimientos té(;nicos • y artísticos del c i n e m a ale- J man. Algo así como u n resu- 5 m e n d e áu evolución y cul- i minación en el primer l u s t r o | de l a p o s t - g u e r r a . E x a m i n a n - \ d o aisltulamente escena jxir escena de Liliom, se h a l l a n en ellas, perfe<'tamente definidas, las características d e los dire<ítorea de aquel pelíodo. Allí están M u r n a u , D u p o n t y el propio F r i t z Lang. E n t e r o s : con sus defectos y con sus v i r t u d e s .

Kl famoso actor Charles Boyer eii su extraordinaria rn-ución de <Mliom>, la obra runihride su brillante rarrera <-irienia(oi;rúrira

Ii c i n e m a e.s u n mtmdillo ilógic i n o o i ^ m e n t e . IJO mismo t r i u i u a r u i d o s a m e n t e u n film d i s p a r a t a do y a y u n o de valores, q u e permanece inédita ima verdadera o b r a de a r t e . Y RS q u e el i>íiblico de cine n o se p a r e c e a n i n g u n o . Admite la obra artística cuando lleva en sí algo q u e p u e d a halagar sus gustos; pero rechíüüa t o t a l m e n t e ei a r t e p u r o . No siente l a m e n o r inquiet ud espiritual, ni es capaz de emocionarse y gozar con la sola presencia d c l a belleza. Muchos casos p o d í a m o s citar de fracasos r o t u n d o s q u e , en realidad, n o fueron sino triunfos, p o r q u e el i'mico q u e a n t e ellos fracasó fué el pú-

blico; p e r o querentos referirnos h o y a u n a ol m a g i s t r a l , quizó la m á s r e p r e s e n t a t i v a del genio de F r i t z L a n g , a q u i e n alguien llamó «el realizador poeta». E s t a o b r a es lAlúm. Ltliom fué el p r i m e r g r a n film de la producción c o n t i n e n t a l Fox E u r o p a , el primero producido |>or Erich P o n u n e r , d(S<puós d e a b a n d o n a r la l ' f a , y el primero q u e F r i t z L a n g dirigió en Francia. Liliom es u n a comedia «le Molnar; pero u n a c o m e d i a d e grandes posibilidades c i n e m a t o g r á fica.s, no u n a comedia v u l g a r e intraii.scendente. Asi lo a d v i r t i ó Borv.age, llevándola a la p a n t a l l a m u d a , y así lo vio F r i t z Lang, realizándola en sonoro El inol> idable (iinvtor ¿v Lox N ibelungos

P o r eso dijimos a n t e s q u e Liliom es u n a o b r a desconc e r t a n t e . Rs má.s: es la o b r a de u n a r t i s t a genial. L a s e g u n d a p a r t e de l a c i n t a r e s u l t a prodigiosa t é c n i c a m e n t e . F r i t z I^ang se m u e v e d e n t r o de u n m u n d o fantástico. Alli s e manifiesta entonces la influenciado Las tres luces, con m á s valor, puesto q u e se a p o y a en m o dernos procedimientos técnicos; p e r o con el mism o t r a z o . VJS decir, u n a mezcla de lo infantil y lo grandioso. Liliom m u e r e ajniñalado. Dos agentes de l a polit ia celestial le cogen por los cotios y suben con él al Cielo. Ija T i e r r a se aleja bajo las p l a n t a s de Liliom. Las calles se pierden, desaparecen los c o n t o m o s . P r o n t o se ve l a c i u d a d a g n u í a l t u r a . Luego, es im p u n t i t o en la enorme bola. Y é.sta v a haciéndose c a d a vez m á s p e q u e ñ a , h a s t a q u e desaparece t a m b i é n . Lilicm n a v e g a a h o r a a t r a v e s a n d o los espacios ¿iderales Cruza j u n t o


L a i n t e r p r e t a c i ó n d e la c i n t a d e F r i t z L a n g es magnifica p o r p a r t e d e Florelle, Madeleine Ozer a y , Alcover, R o b e r t A m o u x y R o l a n d T o n t a i n , y excepcional y m a r a v i l l o s a , p o r l a d e s u p r o t a g o n i s t a Charíes B o y e r . Lilüm es, p a r a nuestrc» g u s t o , l a m á s g r a n d e creación del famoso a c t o r . T o d a l a g a m a d e l a t e r n u r a , d e l a emo<;ión, del h u m o r i s m o , e s t á n en ese Liliom a d m i r a b l e q u e v i v e Charles Boyer. Mas a p e s a r d e t o d o , Liliom h a c r u z a d o p o r las p a n t a l l a s e n t r e l a indiferencia del p ú b l i c o . E s u n a o b r a d e m a s i a d o b u e n a p a r a q u e resulte comercial. I^a m a s a p o p u l a r q u e llena los cinem a s n o p u e d e c o m p r e n d e r l a , p o r q u e n o h a y en ella u n a sola concesión a s u s a p e t i t o s . P o r n u e s t r a p a r t e , h e m o s d e decir q u e se q u e d a u n o u n poco d e s c o n c e r t a d o d e s p u é s d e cont e m p l a r Liliom; p e r o nos p u e d e , al fin, s u belleza, y n o s h a c e d e c l a r a r q u e se t r a t a d e u n a o b r a excepcional y original, y , desde luego, del film m á s r e p r e s e n t a t i v o del genio d e F r i t z L a n g , «el realizador poeta». F. H.-h.

Kl comisario celeste que aparci-e en la st-guiida parte de cLilioiii»

a S a t u r n o , pasa r o z a n d o los c o m e t a s y , al fin, h a c e su e n t r a d a en el | Cielo, e n c u y a ofi] c i ñ a d e ingreso se r e p i t e n los p r o c e d i m i e n t o s h i m i a n o s q u e Liliom obser%-ó en v i d a e n la.<»' C o m i s a r í a s d e Policía. E s t a ascensión r e a l i z a d a j)or F r i t z L a n g , c o n la a y u d a d e m a q u e t a s y d e s o b r e i m p r e s i o n e s , está r e s u e l t a d e ima f o r m a m a r a v i l l o s a ; p e r o , sin e m b a r g o , t o d o lo q u e luego o c u r r e en el Cielo v u e l v e a t e n e r las m i s m a s c a r a c t e r í s t i c a s d e lo a n t e r i o r : belleza y l e n t i t u d , y , p o r e n c i m a d e todo, buen cinema. C o l a b o r a d o r e s magníficos d e F r i t z L a n g h a n sido el d e c o r a d o r P a ú l Colin, c u y o s b o c e t o s , plenos d e a m b i e n t e y d e emoción, i n t e r p r e t ó Rene R e n o u x , y los o p e r a d o r e s R u d o l p h M a t é y Louis N é e , h t i n g a r o el ¡«rimero y francés el s e g u n d o . A m b o s , a d a p t á n d o s e p e r f e c t a m e n t e a la f o r m a d e h a c e r d e F'ritz liang, s i n t i e n d o el t e m a c o m o lo s i n t i ó él, l l e v a r o n al ecran u n a s i m á g e n e s p u r a m e n t e a l e m a n a s . P o r su s i m p l i s m o , su c t m t r a s t e y s u i l m n i n a c i ó n , la fottjgrafía d e lAliom es la m i s m a d e Metrópolis y d e El testamento del doctor Mabuse.

Ilíirelli- V (.liarles Hovpr en una esociiu «li-l film • L i l i o m .


^o P -

por \0

i n los dientes bien cuidados >- favorece mucho la segunda la Pasta Dens en cuanto ten^ ahorrarรกn molestias y รกolo^"ecerรก sana y fuerte. -suavidad y


La aristocracia de la Meca del film.-Amores y amoríos de Cary Cooper, contados por él mismo.-Un mozo de Montana en Los Angeles.-Carta de la novia de los veinte años.-<AdiÓ8, Cary».

A p a r e j a Annie - William ¡ba e n s a n c h a n d o el círculo d e sus amistades en la capital del cine. Adm i t i d a aquella a m i s t a d , n a t u r a l m e n m e n t e sospechosa, las visitas a personalidades se hicieron diarias, y h u b o q u e elegir, frecuentemente, u n a e n t r e v a r i a s iie.st.is p a r a las q u e poseían invitación. Ilollywood es—seg ú n asegura n u e s t r o héroe—^una ciudad q u e t r a b a j a y q u e parece no divertirse; pero q u e alberga algo d e las r a n c i a s c o s t u m b r e s castel l a n a s en u n círculo d e t r a t o r e s e r v a d o p a r a sus h a b i t a n t e s d e selección. Y a p u e r t a s c e r r a d a s se celebran verdaderas bacan a l e s o, en e x a g e r a d o c o n t r a s t e , reuniones hon e s t a s , de esparcimiento p u r a m e n t e artí.stico. Gruía, a n t e s de ser entronizado con Ajuüe en la «buena sociedad», h a b i a pisado a l g ú n salón de m o n t a ; pero casi por sorpresa y , desde luego, sin posibilid a d d e reincidir. T e r m i n a d a su a s i d u a asistencia a los cenáculos d e la alegre b o h e m i a de la colonia d e a r t i s t a s mejicanos, q u e y a h e m o s descrito, a h o r a

li

f

>asaba a v e s t i r casi t o d a s as t a r d e s el smoking, y liiilie Dore fué la primera animadora de Gary Cooper, en lea d í a s en que (ivy C«>oper, «extra» m o desto de ia Fox, olvidaba a la novia d e los veinte

Cl comparsa que se aproxima a Billie Dove. - Alas de la celebridad.-Pasión y eclipse de Clara Bow.-Atracción y misterio de Evelyn Brent.-Lupe, embriaguez de olvido. •Mi querida esposa».

Por forluna p a r a él, Cary Cooper ha sido ticmpre un hombre d e b u e n apetito, y ante una mesa bien abastada, da prestamente al olvido sua descalabros sentimentales

c a d a noche, el frac, j u n t o a la e l ^ a n c i a , siempre r e n o v a d a , d e su Annie, e n t r e g e n t e de m u c h o dinero y los ases d e l a p a n t a l l a libres de t r a b a j o , o sea l a ú n i c a aristocracia posible de la Meca del film. Así, p o r ejemplo, el t r a t o a la ligera q u e William s o s t u v o con el famoso G a i y Cooper adquirió, en la n u e v a fase, categoría d e a m i s t a d . Y G a r y , q u e a n t e s se m o s t r a r a t a n hermético, abrió l a e s p i t a d e l a confianza y fué revelando a la s i m p á t i c a p a i e j a la i n t e r e s a n t e historia de sus amores y amoríos. N a d i e como Annie p a r a h a c e r d&satar las lenguas menos e x p e d i t a s , G a r y , q u e es, a n t e t o d o , im h o m b r e gal a n t e , no .supo resistir l a petición de u n a mujer j o v e n , bellísima e influyente, reputada, además, de discreta. Y fué descorriendo el velo t u p i d o del p a sado y el p r e s e n t e d e su v i d a amorosa, m u c h o m á s interesante e intensa que su v i d a iu-tí.stica. William, oidor dc aquellas palpit a n t e s confidencias, 1 a s recogió en s u m e m o r i a y nos las transmite, integ r a s , con t o d o su calor de emoción y d e v e r d a d : Hallábase G a i y en Los Angeles, procedente d e su M o n t a n a n a t i v a , queriendo l a b r a r s e wa p o r v e n i r sin idea fija. U n d i a t e i T i Lupe Vélez fué la embriaguez del olvido para Cary Cooper. Pero cada uno sin t i ó d e r r o t e r o distinto, luego de aquella turbulenta paaión de los dos aaes del film


ble, en q u e reconocía el fracaso de sus esfuerzos, j>ensando volver al hogar p a t e r n o , le trajeron un sobre peifumado. Antes de rasgar el papel sabía y a qué m a n o le escribía. La de su novia de la aldea lejana, a la que, al p a r t i r a la v e n t u r a , prometió llevarla al altar en c u a n t o o b t u v i e r a un destino seguro. E r a la novia de los veinte años. A la q u e se a m a con ese p u r o amor q u e sólo se siente u n a vez en la vida. Gary t a r d ó en leer aqiiella c a r t a q u e a él se le a n t o j a b a providencial. Acariciaba m e n t a l m e n t e el contenido, dulce y alenta<ior, que iba a mitigar su hora crítica. Y leyó: «Gary: Es inñtil q u e t e sigas preocupando de mí. Comprendo que v»n hombre q u e lucha como t ú , porque tiene grandes ambiciones, precisa de la libertad de sentimientos. Eres libre, Gary, del compromiso de t u p a l a b r a . Yo olvidaré. Y sustituiré la ilusión de casarme contigo por la realidad de otro matrimonio inmediatíj, que desean mis buenos padres. Tú olvidarás fácilmente y encontrarás otras mujeres q n e adornen t u senda h a c i a el por\'enir. Adiós, Gar\'. Es necesario decírtelo. Algún día me lo agradetíerás con t o d a t u alma.» El muchacho de M<mtana se sintió c u r a d o en el acto de aquel amor t a n pobre q u e no resistía los primeros embates de la adversidad. Y reaccionó a favor de sí mismo. Buscó t r a b a j o en los Estudios de cine, l ' n enorme afán de ser amado por aquella^ «otras mujeres» ammciadas en la c a r t a egoísta se desarrolló en su interior. Al amor triste y precario opuso la fuerte coraza del amor propio. Cambió su suerte, porque cambió su carácter. De c o m p a r s a en la Fox p a s a a desem lenar u n pequeño papeí al lado de la bellísima Billie )ove. E s t a le anima. Y viene la chance, la oportimidad: figurar en u n r e p a r t o después de Ronald Colman y Vilnia B a n k y . P i i m e r éxit o . Primer c o n t r a t o con la P a r a m o u n t . . . Garv' Cooper era y a u n n o m b r e , y u n h o m b r e . Allá, en Montana, u n a cas a d a vulgar iría al cine el domingo y le vería convertido en galán arrogante sobre la t e l a de proyección. Y aquella noche, u n marido prosaico no sabría comprender el llanto silencioso de su esposa legitima. Gary alcanzó el estrellato con Alas, de la P a r a m o u n t . Sus alas definitivas en vuelo h a s t a la celebridad. Pero h u b o en aquel acontecimiento la influencia irresistible dc u n a mujer t o d a fuego de a r t e y de rebeldía; Clara Bow. Son los profesionales de Hollywood quienes han dicho q u e Clara, la «pelirroja» inolvidable, es la intérprete cumbre, bajo su a p a r e n t e frivolismo. Y ella, simpatizandt) con el guapo mozo de Montana, le dio consejos, le animó, le a y u d ó y le amó. J u n t o s filmaron, después, Ello. J u n t o s se dieron a u n a felicidad ocult a . Negaban su pasión, y a .solas t o m a b a n la r e v a n c h a de la negativa. Pero allí no h a b i a cariño, porque se t r a t a b a d e dos deseiigañados, de des escépticosque sustituían el amor por el amor propio. E r a u n a atracción del m o m e n t o . Y volvieron a q u e d a r en amigos en c u a n t o no t r a b a j a r o n en el mismo E s t u d i o . Evelyn Brent ajiareció en el horizonte amoroso d e G a r y p a r a llenar el hueco de Clara. F u é im flechazo. El galán de los ojos azules quedó impresionado, desde el primer mom e n t o , por la e x t r a ñ a belleza de Evelyn. L a m i r a d a de e s t a m u c h a c h a le llegó al corazón, dormido desde q u e la novia de los veinte años escribió su cart a de despedida. De.sjiertada la i n g e n u i d a d del fugitivo de Montana, a m ó de nuevo, y de nuevo fué infeliz. Porque Evelyn Brent es el misterio del eterno femenino. La sonrisa q u e no se sabe dónde v a . IJOS ojos q u e tienen siempre u n a sombra de distancia. Serena e inquieta a im tiempo, didce y distraída, dio al t r a s t e con la arrogancia v a n m i l del súbit o enamorado. Garj- saboreó la miel, primero, y la hiél, desm é s . L a rupt\ira con E v e l y n e d e j ó p e n s a t i v o , «tocado»

• ;CUr. B«w!... He ' aquí la compañera maravillosa del triunfo de Cary. I>a genial pelirroja que le aconsejó, le ayudó... y le amó, para separarse después romo dos buenos ami(fOS...

Gary encontró en su camino a Sandra Shaw, la morena, de c i e r t o parecido físico c o o Evelyn Brent. V aceptó la definitiva d i c h a de on hogar feliz. Ved al radiante matrimonio presenciando un part i d o d r campeonato de . p o l o e n Los Angeles... |.

c o m o u n boxeador e n cl ring. H a s t a q u e comenzó el rodajedei/7 canto del lobo, con Lupe Vélez. Lupe fué la borrachera del olvido, el aturdimiento salvador. Pero en aquel ardiente capricho pesaba mucho la sombra d e Evelyn, l a a m a d a incomprensible, cuyos labios sabían a mi."3terio... L u p e sirvió d e estupefaciente. Se animció varias veces la boda. ¿Por qué no se realizó? Hollywood no se lo explica todavía. Luego, un viaje por Europa, un «baño latino» p a r a el espíritu. Nuevos panoramas a n t e los ojos azules q u e h a n sabido d e r r a m a r lágrimas de amor. Y, al volver, la confidencia de Garjr Cooper terminó con las sigtñentes frases de profecía: — H e encontrado a o t r a Evelyn, mejorada, porque es sincera. Buena, como un milagro de b o n d a d . Bella, joven, amable, inteligente. Me comprende y m e g u s t a . L a busco siempre q u e tengo u n a contrariedad. Ella me alivia, p o r q u e m e quiere con sencillez. H e encontrado, ¡al fin!, u n a Evelyn con a l m a t r a n s p a r e n t e . Se llama S a n d r a Shaw. Quiso ser a r t i s t a de cine; pero ella prefiere la v i d a t r a n q u i l a y obscura. No h u b i e r a llegado a estrella; pero—guárdeme por hoy el secreto— será la única q u e p o d r á llamarse «mi q u e r i d a esposa»... SA.NTIAOO

AGÍ I L A R


L

U N A

B

(MANUEL)

Nació en ScTÜla el 27 de Abril de 1898. Desde vmij niño sintió gran afición al teatro, j pronto se hizo notar en Teladas y reuniones familiares y en alguna que otra función benéfica. Esta inclinación de infancia, c o n T c r t i d a , más tarde, en Tocación inTencible, le moTió a abandonar los estudios u n i T c r s i t a r i o s , que empezó a raíz de concluir el Bachillerato. Animado por sus ilusiones artísticas, y seguro de que sus propios méritos le abrirían paso sin tardanza, no dudó en comenzar la carrera del teatro por la categoría más modesta Fué, pues, meritorio, y tal perfección puso en sacar partido de la primera oportunidad de lucimiento que se le presentara, que en pocos aftos alcanzó puesto preeminente en la escena española. En 1926, cuando actuaba en la Compañía del Teatro de la Comedia, se le inTitó para aparecer por primera Tez en la pantalla, encarnando uno de los papeles más destacados de la Tcrsión al celuloide de «Santa Isabel de Ceres», la célebre obra de Alfonso Vidal y Planas. La rápida agonia del cine mudo y la desorientación de los primeros años del parlante, mantuviéronle alejado de los Estudios, hasta que en 1935 se le confió el puesto de «villano» en la versión hablada de «Nobleza baturra». Le gusta interpretar papeles de galán joTen o «segundo», y considera la comedia como el género que mejor se adapta a sus condiciones artísticas. Está casado con la actriz Cándida Meana. Sus estrellas preferidas son Greta Garbo, entre las extranjeras, e Imperio Argentina, entre las españolas.

Película»

que

ha

interpretadoi

Sania Isabel de Ceres, José Sobrado; Nobleza baturra, Florián Rey; Mortna clara, Florián Rey.

Estatura, 1,71 metros. Ojos y cabellos, negros.

B

NA)

Nació en París el 7 de Abril de 1898. Sus padres eran dueños de una fábrica de muebles, con prósperas liquidaciones. La infancia de Gina más parecía corresponder a varón que a hembra: ni muñecas ni labores le atraían, y gustaba de corretear con los chiquillos por las calles del «faubourgp» Saint-Antoine, sin rehuir escaramuza, o incluso batalla, en que hubiera de poner a contribución la fortaleza de sus puños. Hizo, a duras penas, sus estudios de cultura general, y sólo demostró especial agrado por la música; aprendió a tocar el piano; pero nunca llegó a merecer elogios como pianista. Se casó a los diez y ocho afios, y se divorció a los diez y nucTe. Un poco más tarde, en Niza, conoció al famoso actor de cine Rene NaTarre, y de esta amistad nació su interés por el arte del celuloide y su aspiración de ser estrella. Navarre la presentó al veterano animador Louis Feuillade, y éste le dio entrada por printera vez en una película. Rápidamente conquistó categoría estelar en el cine mudo, y la conservó en el sonoro. En Julio dc 1933, su segundo marido, cl actor Ceorces Charlia, se fracturó una pierna, y para reponerse marchó, con su esposa, a Marruecos, instalándose en Mechra-ben-Abb«É; «ntre CasabUnca y Marrakech. Allí residlA Gina año 7 nnedio, hasta que Abel Gance la llamó a París para intervenir en la sincronización de «Napoleón». Ocho meses después se divorció, y enseguida se trasladó a Berlín para actuar en los Estudios de la Ufa. Esta nueva salida le bastó para reconquistar su abandonado puesto en el mimdo de la pantalla. Estatura, 1,57 metros. Ojos, Tcrdes.

unto, castalio.

cj^

Película»

que

ha

interpretadot

El hombre sin cara (L'Homme sans visage ) , Louis Feuillade; Corazón fiel (Coeur fidile ) , Jean Epstein; Napoleón, Abel Gance; Thirése Raquin, Jacques Feyder; Noches de príncipes (Nuits de princes), Marcel L'Herbier; Bajo el casco de cuero (Sous le casque de cuir), Albert de Courville; Una aventurera (Une belle garce), Marco de Gastyne; El amor que necesitan las mujeres (L'amour qu'il faut aux femnus), Adolph Trotz; Ephraim Bey, el espía (La vote sans disque), León Poirier; El diablo embotellado (U diabU en bouteille), Heinz Hilpert y Reinhard Steinbicker; Divina (Divine), Max Ophuls; Mayerling, Anatol Litwak; Noches de España (Nuits d'Espagne), Willy Rozier, Lobos entre ellos (Les loups parmi eux), León Mathot. \

(JOAN)

Nació en Patisades (NueTa Jersey) el II de Febrero de 1910. Es hija del famoso actor de teatro y cine americanos Richard Bennett, y hermana menor de Constance y Bárbara. Se educó en Connecticut, y TÍTió con su familia hasta los quince años. Ella era la preferida en el hogar; pero su extraordinaria timidez amenazaba imposibilitarla para la lucha por la existencia. Con ánimo de que viera mundo, su padre la envió a Francia, destinada • un colegio de Versalles, en que continuarla sus estudios. En el barco conoció a un joven yanqui, John Martin Fox, hijo de un millonario de Washington, y se casó con él en Londres a los pocos meses, apenas cumplidos los diez y seis años; el matrimonio no fué feliz, y dos años más tarde acabó en divorcio. Otra vez en América, trató Tanamente de ingresar en el cine, y sólo consiguió, a duras penas, papelitos tin importancia. En 1929 su padre le facilitó el acceso a una gran Compañía de comedias de Broadway, y esta vez tuvo más suerte; el éxito teatral sirvió para que Stunuel Goldwyn la contratara para sus películas. Se casó por segunda vez con John W. Considine Jr., futuro productor cinematográfico que entonces ocupaba un cargo de relieve en los Estudios de United Artists; tampoco fué aforttmado est enlace, que, asimismo, concluyó en divorcio, y el 16 de Marzo de 1933 se celebró el enlace de Joan con su tercer marido: el escritor de argumentos y guiones Gene Markey. La joven actriz se ha especializado en los papeles de ingenua, con los que rápidamente alcanzó categoria estelar. Estatura, 1,60 Cabello, dorado.

ANES

M,'

ENNETT

metros. Ojos, azules.

Pelieula»

que

ha

interpretado:

Disraeli, Alfred E . Green; La fiera del mar, versión hablada (Moby Dick), Lloyd Bacon; Quería un millonario (She Wanted a Millonnaire), John Blystone; Luces de Broadway (Arizona to Broadway), James Tinling: FA beso redentor (Wild Girl), Raoul Walsh; La irreflexiva (Careless Lady), Lubitsch; Las cuatro hermanitas (LittU Women), George C ü t ó r ; F / cantor del rio (Mississipi), Edward Sutherland; El hombre que volvió por su cabeza (The Man who reclaimed his Head), Edward Ludwig; El derecho a la felicidad (Pursuit of Happiness ) . Alexander Hall; Mundos privados (Prívate Worlds), Gregory La Cava; La danza de los ricos (She Couldn't lake it), T a y Garnett; Deshanqué Montecarlo (Man who broke the Bank al Montecarlo ) , Stephen Roberts.

ARRYMORE (JOHN)

Nombre verdadero, John Blythe. Nació en Filadelfia el 15 de Febrero de 1882. Es hijo de los famosos actores dramáticos láaurice Barrymore y Georgia Drew, y hermano de Lionel y Ethel: pertenece, pues, a la llamada «familia real» del teatro yanqui. De niño no le interesaba el teatro, y concluidos sus estudios de cultura general, pasó una temporada en Europa aprendiendo el arte pictórico. Trató vanamente de abrirse paso en los medios artísticos de París y de Nueva York, y en vista de ello, decidió probar suerte en el periodismo. Fué redactor, durante diez y ocho meses, en el «Morning Telegraph» neoyorquino; pero ni sus reportajes ni sus cuentos—que él mismo ilustraba—le dieron cl <xito que soñó. Aunque seguía sin interesarle el teatro, aceptó el consejo y la oportunidad que le brindaba Arthur Brisbanc, y e i ^ 9 0 3 hizo su debut en la escena oon triiafal resonancia. E a poco tiempo sentó siotombradia como el máximo galán de las tablas de Norteamérica, y su consagracito definitiva llegó con el trabajo admirable desempeñado en el «Hamlet» shakespeariano. Apareció por primera vez en la pantalla en 1913, y siguió interpretando galanes hasta 1939, en que prescindió de la apariencia física de sus personajes, para consagrarse a la categoría más amplia de primer actor. Se casó por primera vez, en 1919, con Michaelle Strangc, de quien tiene una hija, nacida en 1921. Divorciado unos años después, contrajo matrimonio, en 1928, con Dolores Costello, que le ha dado dos hijos: Dolores Etbel Mae, en 1930, y Jobn, en 1933. Estatura, 1,7$ metros. Ojos, azules. Cah«»1to, r'?--*^^^ ^

Película»

que

ha

interpretado:

Sherlock Holmes, Albert Parker; La fiera del mar (The Sea Beast), Millard Webb; El arbitro de la elegancia ( Bfau Brummel), Harry Beaumont; Don Juan, Alan Crosland; El vagabundo poeta (The Beloved Rogue), Alan Crosland; Tempestad (Tempest). Sam Taylor; El general Crack (General Crack ) . Alan Crosland; El ídolo (Mad Genius), Michael Curtiz; Arsenio Luptn (Arséne Lupin), Jack Conway; Rasputln y la Zarina (Raspuiin and the Empress), Richard Boleslavsky; Topaze, H a r r y d'Abbadie d'Arrast; Doble sacrificio ( Bill of Divercement). George Cukor; El abogado (Counsellor-ut-Law), William Wyler; La comedia de la vida (Twentieth Century), Howard Hawks; Grand HoUl, Edmund Goulding; Romeo y Julieta ( Romeo and Juliet), George Cukor.


^ t t o ef lo frase que oiró usted de los labios de mujeres cuya silueta produce admiración por lo deliciosa perfección de sus líneas, de mujeres que han probado GELÉE MITZA Y es que GELÉE MITZA es diferente o todo lo que existe poro odelgozor. Es el resultado admirable de laboriosos estudios realizados en loborotorios de alta reputociór por científicos especializados. GELÉE MITZA troto lo graso como uno enfermedod más del organismo y no lesiona, ni siquiera parcialmente, parte alguna del cuerpo. GELÉE MITZA es un tratamiento externo, y por medio de fricciones realiza el milogro de adelgazar lo porte del cuerpo que se desee, lo ctiol pormite modificar los líneas imperfectas con facilidad. GELÉE MITZA suprime la necesidod de ejercicios violentos, de regímenes insanos y de medicomentos nocivos pora el organismo. Todo mujer celosa de su lleza debe rectificar su silueto usando GELÉE AAITZA, que no requiere preparoción alguno, no daño ni irrita lo piel y es sumamente económico.

SOIIKI

y de su be-

La rapidez de acción de GELÉE MITZA es tal, que o veces en uno solo noche se observo lo reducción de I a 2 cms. en el contorno de lo pantorrilla. Pido hoy mismo el folleto explicativo de Estética Mitza, que enviamos gratuitamente, en el ctral hallorá usted, entre otros detalles curiosos, los proporciones que corresponden o su estatura. Precio del tubo Gran (omaífo: Ptas. 1 S , 7 5 . Contra envío de 19,55 por giro postal se rem'fe por correo cerb'ficodo. Precio del tubo Nuevo modelo: Ptos. 9 , 8 5 . Contro envío de 10,50 por giro postal se remite por correo certiflcodo.

LABORATORIO DEL DOCTOR VILADOT Sección C. 5, Consejo de Ciento, 303 BARCELONA DE V E N T A EN LAS P R I N C I P A L E S FARMACIAS Y PERFUMERÍAS DE ESPAÑA

NOTA MPOCTANTEi Hablando llagado a nwMiro conecimianto qu* olganot Caaos poce OKrupvIoMS, awnww anuncian an tut Meaparalm GEtEE MITZA, con al fin d« otManar un mayor bannficlo an t u t vantai, acontaion o tut comprodorai otrot praparadot d« ««cata o nula afkacia, racomandamot coq al majror Intarét o nvattrot cliantat no t a d*i«n tugatHanar y axijan tinmpra OEIEE MITZA. Advartimot qua GEIEE MITZA ailé «laborado por un procMÜmÍMite Mpaciol da ebtMKÍ¿n úaico, no pvdiMdo. por lo tanto, tnr tuttituldo por otro. GEIEE «lUTZA at única «a «I «tundo.


p e c h a de q n e e r a su «doble» la q u e teníamos d e l a n t e d e n u e s t r o s ojos. Y así debía de ser, p o r q u e e r a frecuent e oir estos c o m e n t a r i o s : «En la p a n t a l l a parece m á s alta.» O bien: «En el cine parece m á s delgada». Y l a d u d a nos a t e n a z a b a con su inquietud. ¿ E r a ella o e r a la o t r a ? I n q u i e t u d q u e nos afirmaba en n u e s t r a anterior creencia, si la veíamos comer; p o r q u e , g e n e r a l m e n t e , lo h a c í a con despreocupación y sin miedo. P e r o nosotros, entonces, s o n r i a m o s maliciosamente, como el q u e está e n posesión d e todos los secretos. Sin embargo, a h o r a r e s u l t a q u e n a d a d e aquello q u e creímos u n a v e r d a d incoimiovible es cierto. R e s u l t a a h o r a q u e t o d o es m e n t i r a Y q u e las estrellas comen como u n ser v u l g a r cualquiera. — C o n t r a r i a m e n t e a lo q u e se creía, las estrellas com e n c u a n t o les parece, y , g e n e r a l m e n t e , suelen hacerlo con g r a n a p e t i t o . E s t a s p a l a b r a s d e miss K a t h e r i n e Iliggins, e n c a r g a d a y d i r e c t o r a general del r e s t a u r a n t e d e la W a m e r Bros, t i r a n por t i e r r a t o d a s las ilusiones d e tipo r o m á n t i c o , d e u n r o m a n t i c i s m o m u y siglo x i x . Y miss K a t h e r i n e , p a r a q u e n a d i e d u d a r a de .su capac i d a d p a r a o p i n a r s o b r e t a n apetitoso t e m a , agregó al EBEMOS al cine, a la m a r a v i l l a del cine, m u c h a s emociones g r a t a s , periodista q u e la i n t e r v i u v a b a : es cierto. P e r o le debemos tanabién no pocas decepciones. P o r q u e —¡Si lo s a b r é y o , q u e a diario t e n g o q u e o c u p a r o í r del s u m i n i s t r o d e mil el cinema—^verdadera caja de P a n d o r a d e n u e s t r o siglo—no cesa d e comidas! proporcionarnos sorpresa t r a s sorpresa. El p o b r e r e p o r t e r o , q n e iba, sin d u d a , en b u s c a d e m u y d i s t i n t a s respuesAun a d m i t i e n d o q u e en el c i n e m a c a b e n t o d a s las m a i a v i l l a s y todos los t a s , lanzó u n cable de salvación. a b s u r d o s , h a b í a m o s llegado al convencimiento de q u e algunas de sus —^¿Considera usted (pie este descuido ile l a diei.i p u e d a traerles desv e r d a d e s eran i n m u t a b l e s . Sin e m b a r g o , en el m u n d o de las imágenes agradables consecuencias? n a d a es fijo e invariable: t o d o c a m b i a , t o d o v a i í a , t o d o p u e d e ser, de l a P e r o miss K a t h e r i n e repuso implat;ablc: —No lo creo. noche a la mañana, —Sin embargo, yo opino que... m e n t i r a o verdad. Y así surgen con r a r a freSu interlocutora n o le dejó t e r m i n a r : c u e n c i a las sorpresas y —^Personalidades como los actores y las estrella- no g a n a n en peso fácillas decepciones. El cine m e n t e . L a i n e e r t i d u m b r e d e o b t e n e r d é x i t o q u e tuihelan, la a c t i v i d a d de tiene, sin d u d a , el es- s u labor, el ejercicio c o n t i n u o y , sobre t o d o , lo proporcionado d e sus figupíritu genial y b u r l ó n r a s , q u e son del t i p o atlético en los h o m b r e s y d e t i p o esbelto en las mude u n B e m a r d S h a w . jeres, es c a u s a de cjue la d i e t a no sea t a n indispensable como a n t e s se creía. Vn b u e n d í a nos h i El p o b r e reportero, a n o n a d a d o a n t e la realidad, recibió después u n a cieron c r e e r q u e p a r a lluvia d e cifras y i m a relación q u e h u b i e r a hecho feliz a cualquier Helioa c t u a r e n 1% p a n t a l l a gábalo m o d e r n o . e r a t a n necesario como — G e n e r a l m e n t e , tengo q u e servir de novecientas a mil comidas diarias, ser bella y sugestiva lo q u e s u p o n e u n a c a n t i d a d y v a r i e d a d tal de provisiones capaces d e anin o r e b a s a r \ m n ú m e r o m a r al ser m á s i n a p e t e n t e . A las siete de la m a ñ a n a e n t r o en funciones de libras prefijado. Y p a r a supervisar los desayunos y el amuerzo. A continuación sostengo u n a e s t a creencia t o m ó tal conferencia con el a d m i n i s t r a d o r , p a r a saber el n ú m e r o de c o m p a ñ í a s q u e arraigo y se generalizó h a n de trabajai- en el E s t u d i o y hacer los p r e p a r a t i v o s necesarios. Pero, en de t a l modo, q u e m u - ocasiones, la realidad excede de los cálculos previstos, como no h a c e muchas v - se de- cho m e ocurrió, q u e t u v e q u e servir a m e d i a noche q u i n i e n t o s lurwhs y rrumba . l a p e r s - enviar trescientas c e s t a s con sandwichs y botellas d e leche a los q u e se p e c t i v a d e n o poder co- e n c o n t r a b a n t r a b a j a n d o en los plateaus. m e r en ocasiones u n Pe.ro el r e p o r t e r o y a no la p r e s t a b a atención. ¡Adiós reportaje! El h o m b u e n bocadillo d e j a - b r e h a b i a creído de b u e n a fe lo d e la a b s t i n e n c i a d e las estrellas. Creía, m ó n . El f a n t a s m a de l a sin d u d a , existía esa fobia q u e se les a t r i b u í a c o n t r a Brillant S a v a r i n . Y g o r d u r a , el peor enemi- q u e c o n t i n u a b a n prac;ticando el r i t o d e u n P a p ú s o u n G h a n d i . go d e las mujeres, hizo Etebió im whisky, p a r a serenarse. Y deslizándose por la p e n d i e n t e de la v e r d a d e r o s estragos en- interviú cursi, p i e g i m t ó cuáles e r a n los m a i y a r e s preferidos, lo mismo t r e l a a estrellas. F u é q u e en t i e m p o s se p r e g u n t a b a el color o la flor preferida. entonces cuanilo en pe—^James Cagney casi n u n c a come c a n i e . J e a n Muir es m u y aficionada riódicos y r e v i s t a s nos a los p u d i n e s y t o m a leche en t o d a s las c o m i d a s . W a i r e n William come c o n t a r o n los suplicios m u c h o . A P a ú l Muni le g u s t a n los p l a t o s confeccionados con salsas b l a n c a s . d e las estrellas a n t e l a ¡Horrible! Desesperado, a p u r ó o t r o whisky, y se fué. T o d o aquello no i n t e r m i n a b l e l i s t a d e p o d í a ser m á s v u l g a r . Su r e p o r t a j e sobre influencias del régimen de las prohibicitines. Y n o po- estrellas e n su éxito y en su e s p i r i t u a l i d a d h a b í a fracasado. cos c i u d a d a n o s , a los Y p a r a vengarse en las estrellas de su fracaso, fué c u a n d o , sin d u d a , lanpostres y a la h o r a del zó a la rosa d e los vientos ese c m e l r e p o r t a j e en q u e nos p r e s e n t a a café d e uu opípajo h a n - . aquéllas como unos seres vulgares, c a r e n t e s de espiritualidad, incapaces, Ann Dvorak, a e t r i z y bailarina de la pantalla q u e t e , t e n í a n , e n t r e bo- por no p r i v a r s e d e n a d a , de n o p r i v a r s e de comer, y q u e nosotros h e m o s yanqui, conaiderada en c a n a d a y b o c a n a d a d e recogido y c o m e n t a d o . Cinelandia e o m o ana h u m o del soberbio h a de las «slara» de laáa P a r a t e r m i n a r lanb a n o , u n recuerdo pia- z a n d o u n a terrible arattada esbeUa* y de líneas más en araioaía doso i>aia la estrella de sospecha. El y todos con el actual concepto s a s preferencias. Y, n a - e s t á b a m o s e n lo cier*^ de laclinea» femenina... t u r a l m e n t e , h u b o u n t o . Antes, las estrem o m e n t o en q u e llega- llas e s t a b a n sometimos a u n a conclusión. d a s a u n severo ró, A ésta: las estrellas gimen q u e t e n i a m u ' _ i e r a n unos seres fantáscho de e s c l a v i t u d . ticos, casi mitológicos, Pero nn día todo que, poseyendo todas c a m b i ó . F u é el día las r i q u e z a s q n e la h u aquel en q u e a p a r e m a n a ambición p o d í a ció por vez p r i m e r a desear, se m o r í a n d e en la p a n t a l l a la hambre. O pasaban «exuberante» figura h a m b r e , por lo m e n o s . d e Mae W e s t s . Terrible v e r d a d .

D

n

E n t o n c e s fué c u a n d o al e n f r e n t a m o s con alg u n a abrigamos la soa-

LUCIANO

?

D E ARREDONDO! Y CARASA


iC&tx

N I V E A

K T ^ . I

NIVEA por eso vaya Vd. franquilamente átomarei aire, luz y baños de sol previo uso de Crema Nivea ó Aceife Nivea. Regresofátostadoy será envi= diado por su aspedo sano, fresco y deportivo. La Crema Nivea en días calurosos produce efectos refrescantes. El Aceite Nivea en días de frío evita enfriamientes. Los dos amortiguan el peligro de las tan dolorosas quemaduras de sol. Insustituibles, . . . inimitables. Sus efectos sorprendentes son debidos] á que contienen "Eucerita", producto similar á la grasa de la pielj

CREMA NIVEA <l««i« Ph o SO ACEITE NIVEA (Emulsión) denle Ph 2 OLEO N U E Z NIVEA: ( A c t t . N u « ) <l.«le Ph 2 Pothi denHfrica N i v e a en hibos de Ph 1.35 Lapices pora labios N i v • a •n «shK^»» qalolita P s 2 SO

Elaboiaclo en d bibotalorío Reder Apodado 3 3 7 , Madrid


Maureen O'SulIivan, r e a l m e n t e , n o tiene otra belleza q u e la d e su j u v e n t u d . Su r o s t i ó , sin einbaru'o. n o deja d e s e r atractivo, v lo sería aún niíis si estuviera i l u m i n a d o p o r ñnos ojos no tan peijiieños. a u n q u e sí vivaces, como los que tiene... _ ^

La tx-Ilrza. c o l m a d a d e

prrHonalidad, dt- Mar-

lene Dietrich

nace p r e cisamente d e «US iiuperfeecioiies: frente excesiva, p ó m u l o s d e m a siado p r o m i n e n t e s , y el a r c o ituperciliar, h a r t o huidizo... .Nejfar belleza a Marlene sería injusto. P e r o posihleiiienle a ñ a d i e r a nuevos a t r a c ( Í M i s si los defectos a p u n t a d o * fueran m e n o s sensibles _ k

N o p e c a r e m o s d e i r r e v e r e n t e s si o s a m o s p o n e r alguno» r e p a r o s a| la h e r m o s u r a d e l a s estrellas d e H o l l y w o o d ? D e s p u é s df I'O. n u e s t r o c o m e n t a r i o , t a n superficial y ligero q u e sólo a u n e x a g e r a d a m e n t e suep ' lierir, n o p r e t e n d e ir lejos. Q u e d a r á r e d u c i d o a ponei .ilgunos d e los m á s apreciables d e fectos d e B U S r e s p e c t i v a s bellezas, s i n r e l a c i o n a r l o e n a b s o l u t o c o n su t a l e n t o a r t í s t i c o , con s u i n c o m p a r a b l e e i n d i s c u t i b l e seducción, n^ c o n s u irresistible sex-appeal. P e r o n o h a y q u e o l v i d a r q u e s o n muje-J res y q u e , c o m o l a m a y o r i a d e ella.s, n o s o n í)erfectas. L o cual noj obsta p a r a q u e imiversalmento estén consideradas como arquet i p o s d e belleza. ¿ P o r q u é ? P u e s s e n c i l l a m e n t e JI'IQI.R e n t o r n o d e las estrellas d^ film, y m á s a c u s a d a m e n t e do l a s d e H o l l y w o o d , e x i s t e t a l s u g e s - , t i ó n colectiva, q u e ella 1 " o v a d o a c o n s i d e r a r l a s c o m o l;I presión suprema d e l a b t , a d m i r a r l a s c o m o a Ja imagci .. l a perfección. E n este s e n t i d o , forzoso es r e c ' t m O M K u e l a s t r o m p a s p u b l i c i t a r i a s d e los E s t u t i i o s l a n z a n d o urbi eT^hi .su c á n t i c o i n c e s a n t e , h a n ejercido e n l a s m u c h e d u m b r e s el efecto ajie-, tecido. .

L

Si n o s fuera d a b l e c o n t e m p l a r a l a s g r a n d e s vedettes sin^ esos m a q u i l l a j e s t a n e s t u d i a d o s , s i n esos prolijos p e i n a dos, 1 ' ! I u n o d e los cuales se i n v i e r t e n h o r a s y horas^ ! I ' m u d a r l o s c o n v e n i e n t e m e n t e a l a s proporcio-' ucs del r o s t r o , cualqi;ier e s t r e l l a del cine n o s p a recería, s e n c i l l a m e n t e , lo q u e es e n r e a l i d a d : u n a m u j e r c o m o las d e m á s . H a b l a r d e s u s c u e r p o s sería u n t e m a interesante; pero n o s llevaría demasiado lejos, i m a g i n a d q u e n o s h i - j c i é r a m o s e<'o d e los q u e a f i r m a n q u e G r e t a G a r b o t i e n e los pies g r a n d e s ; q u e J u a n Crawford, avmque n o l o ' pareztía, es c o r t a d e piernas; q u e A n n Dvorak posee unos brazos terriblemente esqueléticos; que Brigitte Helm, la t a n c a c a r e a d a Venuís europea, t i c n e los hombros cuadrados c o m o u n coronel d e Hiísares... No, no. Seriamos i n c a p a c e s d e sMuejaii (> i n c o rrección am-

c o n s e g u i d o . M u c h a g e n t e se p r e g u n t a : ¿ P o r qui Marie Belle t i e n e s i e m p r e ese a i r e t a n d e s a l i ñ a d o , y A n n H a r d i n g es t a n sola, y K a t h a r i n e H e p b u r n se n o s m u e s t r a c o n s t a n t e m e n t e con u n pi ' ^'cct i v o , y M a r p a r e t SuHivnn t a n á s p e r a , y i uiita d a la e t e r n a lo o p e r e t a ? ¡Ah! Trucos, mt" • ' ^' í"'i"!*:is de ( i d a art Esto, e n ult! luu, luj UlP^

Ninguna u

Hablillas

F.l «sex-appeal» d e l o a n (Crawford está uni%crsalmente r e c o n o cido. Su belleza, sin e m b a r g o , ] liene algo de enfermizo, d e n i o r - ' hoso. Ksa boca i r r e u u l a r y de líneas a b s u r d a s , seuiin las n o r m a s clásica», y esos ojo» excesivam e n t e a h u e v a d o s defectos básicos de su rostro .constituyen, no obstante, el secreto de gu p e r ^ soiinlidad... i

,

v e r c o n el t e m a d e e s t e a r t í c u l o . V a m o s , p u e s , a • • '•" '•'•'! ' 1 ' n i M ' T n o n o s d e esos r o s t r o s lilla d e l a s mujeres .•ULcni, I

' idos los des t o d a m u j e r d e s e a t e n e r a lOxisten, n a d i e lo d u d e , mutlui.le hermosura infinitamente supeH^T'ü. l a d e esas vedettes c u y a g l o r i a det e n n i n a irresistible dc.slumbramiexito. L o q u e sujcede, e n r e a l i d a d , es q u e n o s a b e n saiíar el p a r t i d o c o n v e n i e n t e d e los tesoros d e belleza q u e p o s e e n . L o s secretos «leí m a q u i l l a j e son, {)ara ' ile ellas, l e t r a m u e r t a , y a c t , -o t a l c o m o es, sin i n t e n t a r s i q u i e r a r e tocarlo, ^ j n ^ ^ l o ^ ^ ^ ^ ^ i r i o , en t m a adorno

aellas c é ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ e Mac I)o-

H

tieneugrip»

d e párpa-

^ ^ H J P P I R e una f e a n c h a y l u u y c o r t a ; los ojos M a u r e e n O'SuJlivan s o n p e q u e ñ ^ H H j j H á boca d e Joan t ui-aoo^^Pron pómulos 'le Ma t e r í s t i c a , y e n CH.Í4i S h e a r e r , b i z c a los o masiadafrecaen' tos « b o U ^ M ^ ^ ^ :

l.a blonda belleza d e lennelle Mnc Doniild t i i ' l i e laniliién sus niáculns. I'or ejemplo, la exagerada iliniensión y p r o m i n e n c i a del maxilar inferior y el tamaño desmesurado de s U s dientes. Si esos defectos fueran m e n o s p e r c e p tibles, el ro»lro d e la faImtIccIo

pcKto no.~

, ; I ' n e ( i e d e c i r s e <ie u n m o d o r u - — » i u i k I o ijiie ( , r e ( « ( . i i r l K , es h . - l l i i - N . , .

1

- 1 . | i i i > i t i > H m e n l e iiirnrli>d. > n s

i i i . i . .i( ii-iiila- i m | i e r f e . r i i i n . 1,, loniíiliid e x c e s i v a d e l \ |i,s o j o s ( | e n i « » i r t d o hiindidi.,, s i , , ' , . , , , , i l e f e c l i . - . O e l i i p o d r í a u f H í i i i r - f ,|,-

p o - i - i T . un» liflle/H acudémii-,1

mos a censur - habitiuiles man. d e v e s t i r . Qu( las toilettes c a m p e 8 i n a s d e Elissa L a n d i ; q u e si l a s p l u m a s y los tt»le» d e M a r l e n e Diet r i c h ; q u e si l a s h o palandas d e G r e t a G a r b o . . . T a n t o y tajitn se h a b l a y t a n t o y t a n t o se c e n s u r a , q u e , p a r a recoger la.s miUTOuraciones, n e c e s i t a r í a m o s u n n i i m e r o especial d e d i c a d o a e s t e enojoso t e m a . IM c u a l , }>or o t r a p a r t e , n o m e r m a r í a e n u n á p i c e l a j t i s t a fam a V n i i t o r i e d a d <)ue c a d a i m a d e ellas h a

^^^HRaiqniera lau la liciiu.ISTIFWMH^^^^^HpPm l a m i t a d s q u e ellas r e a l i z a n ; si a p n l M M i H ^ i i d a r s u piel ii SE d i e r a n c u e n t a dc q u e el t i e m p o q u e p e r m a n e c e n e n c a s a ^ o n o es t i e m p o p e r d i d o ; si con<;edieran al maijuillaje l a a t e n pensable, l o g r a i í a n V)icn p r o n t o la realizatúón d e s u s s u e ñ o s .


VVKXIDA •quo"

E

-i en el n i i p a c i n e m a t o g r á f i c o d e F r a n c i a , apa'-te del m a c i z o a d m i able, p e r o n o e m i n e n t e , d e J u l i e n Duvivier, y del p i c a c h o aislado y airoso d e l l e n é Clair, se yei-gue alg i m a c u m b r e s e ñ e r a y casi genial, 0 3 la de M a ñ a Epstein y Jean B e n o i t - L e v i . H a n t o m a d o el c i n e en serio y lo r e a l i z a n e n serio. X a d a d e j u g a r a h a e e r películas. Ellos, p o r los t e m a s q u e eligen, p o r Id h o n d a e m o c i ó n c o n q u e los t r a t a n , p o r el e s t u d i o y escrupulosidad c o n q u e a n a l i z a n , cont r a s t a n , acogen o e l i n ú n a n m o t i v o s , epLs«>dios, a m b i e n t e s y m a t i c e s del p o e m a q u e v a n c o m p o n i e n d o a golpes d e c á m a r a , h a c e n a H e , y a r t e p u r o , q u e n o e s t á r e ñ i d o , n i lo e s t u v o n u n c a , ' o n l:\s m ivdrí.is, s i e m p r e q u e el a - t i s t a deje s u U)rre do marfil p a r a e.-cuchar los l a t i d o s del corazón h u m a n o !• i n c o r p o r a r l o s a su o b r a . P o r eso el realismo, pese a t o d o s los intent(AS. escuelas V nove<i<'xles, n o envejecerá nun<;a, porq u e es s i n c e r i d a d , vida vestida de belleza, v e r d a d h e c h a emoción, e n t r a ñ a d e tif icio.

;vte, y u ) -'Uag Y n a d i e m á í eali.sta en el cine q u e e s t e s d o s directores, formados e n l a severa disciplina del d o c u m e n t a l . Siw o b r a s , a u n las d e i m a g i n a c i ó n , c o m o Ixt maternal e Itto, s o n , e n el fondo, observaciones düecta-í, estudios del n a t u r a l (J g r a n d e s d o c u m e n t o s r i m a d o s e n e m o c i ó n y poesía. E s o es Itto: i m a a m p l i a y l u m i n c s a e s t a m p a del Ma'Tuecos francés, r e p o r t a j e e n luces y .sombras d e u n s u p u e s t o episodio d e l a colonización t»-ancesa; p e r o r e p o r t a j e h o c h o p o r u n o s a r t i s t a s q u e al ir g l o s a n d o l a r e a l i d a d la embellecen y d e p u r a n c o n s u e m o c i ó n y estilo. Como dfX'umental, Itto n o p e r d o n a (jostumb r e s , p r e o c u p a c i o n e s , p r á c t i c a s religiosas y g u e iTeras, m á c u l a s y v i r t u d e s d e los indígenas, e n f o n s t a n t e p i e d e defensa y a l a r m a c í m t r a los inxasores; y c o m o o b r a d e a r t e , c o m p o n e h e r m o s a s ascena-s, bélicos desfiles y a:saItos; d e s c r i b e soberbios escenarios n a t u r a l e s , a l i o n d a e n h s esf)íritus y s o r p r e n d e e n ellos d.í»jnAs d e a m o r , d e odio; s o m b r a s d e f a n a t i s m o , chispazos d e rencor, fortaleza d e c a r a c t e r e s , luces d e a b n ^ a c i ó n y destellos d e he»-oísmo. T . a s el ojo impla<íable y corten* d e l a c á m a r a vigila l a sensibilidad V la i n t u i c i ó n del a - t i s t a . O h í A d e g r a n r e p a r t o y de e x c e l e n t e i n t e r p r e tarñón g e n e r a l , b r i n d a ocasión t a m b i é n a creaciones persímales c o m o la d e H u b e r t IVelier, .sencillo, sobrio y al jiar eloctientc; .Simimc B<»itrd a y , Inmdaíl femenina, a d m i r a b l e ti|>o d c almegaíMÓn (xjnyugal, y S i m o n e B e r r i a u , b r a v i a , h e roica, h e r m é t i c a y bellísima, a l m a excep<-ional, c a p a z d e Unlo m e n o s d c r u i m l a d c s ; fuerte c o m o Eleí;tra y p i a d o s a am su pa<lre, <-«imo Aiitig<'na. E s t a d e S i m o n e Berriau es tina d e las mejore irear;i(mes cpic hem<is vi.sto en la t c n i p r . r a d a .

PALACIO DK LA MU.SIGA I.JÍ sim|iáti«ii huerfaniUi" A s o m b r o s o . E s t e <;a«;hito d c gloria, r u b i o y alegre í;omo u n r a y o d o .sol, q u e se Iluxna S h i r l e y Tcmi>lc, c a í l a ve/, es m á s n i ñ a y m á s s u t i i z . Sti

_ i n u i d a d e inocencia c o r r e n paiej¡is c o n s u j^iiicia y s u intuición a r t í s t i c a . N o se d a c u e n t a d e q u i é n e s . E n s u s ojos c l a r o s , reidores e i n t e ligentes n o se h a p o s a d o t o d a v í a n i l a s o m b r a d e u n a afectación n i el a s o m o d e u n fingimiento, c o s a q u e p a r e c e i n e v i t a b l e e n los niños-prodigio, y q u e les h a c e e m p a l a g o s o s , p r e m a t u r a m e n t e formales, v a n i d o s u e los e insufribles. P o r eso es d e l i c i o s a y s i m p á t i c a ; s u genial i d a d n o h a deform a d o s u e s p í r i t u ; le p r e s t a luz, p e r o lo respeta; pasa a trav é s d e él c o m o el r a y o d e sol p o r el c r i s tal, s i n r o m p e r l o n i mancharlo. Apuesto a q u e Shirley T e m p l e cree q u e el h a c e r películas es algo así c o m o saltar a la comba o jugar a la rueda. Y así, j u g a i t d o a n t e l a c á m a r a a i n t e r p r e t a r c u e n t o s m u y b o n i t o s q u e s u m a m á y o t r o s señores le e x p l i c a n p r e v i a m e n t e , y e n los q u e a ella, c o m o a C a p e r u " i t a , le t o c a h a c e r i m p e r s o n a j e lindo y g e n t i l , q u e llora, ríe, c a n t a , baila, se b u r la dol lobo—los h o m b r e s malos—^y lleva l a miel d e s u s besos y caricias a los b u e n o s y genero.sos, S h i r l e y T e m p l e se d i v i e r t e y cree i'- s i m u l a n d o u n a v e r d a d e r a h i s t o r i e t a q u e luego s a l d r á e n e s t a m p a s o i m á g e n e s , p a r a roíTeo d e t o d o s los n i ñ o s del m u n d o . N o ; ella n o p i e n s a q u e es a r t i s t a d e cine; s u p o n e , s e n c i l l a m e n t e , q n e le p e r m i t e n e n r e d a r u n pcjco c a d a d í a en u n a s h a b i t a c i o nes m a r a v i l l o s a s , llenas d e luz artificia] y c o n pai-odos d e c a r t ó n , c o m o d e b e n ser los paJacios d e las h a d a s . E n /x» simpátún huerfanita, Shirley T e m p l e t i e n e , y los aprove<;ha, m á s m o t i v o s d e lucimient o q u e e n s u s pelí<íiUas a n t e r i o r e s . IJC h a n h e c h o ivi «guión» en el q u e e s t á n p r e v i s t a s t o d a s las h a b i l i d a d o s , o mejor, f a c u l t a d e s d e l a e n c a n t a d'>ra afítriz. C a n t a , d a n z a , a(ítúa e n escenas d e g r a c i a y em^x-ión, y n o s d e l e i t a con p a o d i a s d e la d e s p o s a d a , d e l a d a m a elegante, d e la perfecíta c a s a d i, d e l a a n c i a n i t a , q u e s o n o t r o s t a n t o s m o t i v o s d e ingenií) y h u m o r . (Jomo e n IM pequeña coronela, o e n Rebelde, o on Ojos cariñosos, o, p a r a ser n;ás b r e v e , e n t o d a s s u s a c t u a c i o n e s , Shirley T e m p l e es t a m b i é n e n L o simpática huerfanita la ú n i c a razór, d o ! film. A ella .se s u b o r d i n a n l a t r a m a , l a dirección y el r e p a i t o , d e l q u e debemt.s d e s t a c a r a J o h n B Í J W , n a t u r a l , comjirervsivo, s i m p á t i c o , y a Rochelle Hudson, bímita, delicada, gentil.

HADRII>-PARIS **EI templo dc las hermosas" y "La mujer triunfa" Dos fihns a g r a d a b l e s , b i e n r e a l z a d o s , c o n b u e n a foto y bellos p a l m i t o s d e m u j e r . El p r i m e r o , s i t u a do e n u n gran inslituto dc belleza, viene a demo.strar, ]>or p a r a d o j í i , q u e l a s a l t e s d e Uícjulor sirven p a r a t<Kl<» mcn<)8 para cazar hombres fonnales. Y a se sabe q u e la mujer entiend e p o r h o m b i e forn u d el (|ue a n t e im saíjcrdote o i m func i o n a r i o públitio se compr(»mctc a e n t r e g a r l e d e p o r v i d a t«Hlas s u s g a n a n c i a s p a r a q u e ella l a s

a d m i n i s t r e como q u i e r a . P o r q u e es público y n o t o r i o : l a m u j e r ( a s a d a cree q u e el h o m b r e h a v e n i d o al m u n d o p a r a g a n a r d i n e r o , y ella, p a r a gastarlo. L o q u e n o es t a n p ú b l i c o y n o t o r i o , o al m e n o s m u c h a s m u j e r e s lo ignoran, es q u e al h o m b r e , .sea o n o formal, le e s c a m a n los afeites excesivos, p o r q u e dice q u e e n c u e s t i ó n d e m u j e r e s p i n t a d a s l a q u e m á s le c o n v e n c e es l a Maja d e ( í o y a , E s t a verdad t a n grande como u n rascacielos,! POTO incomprensible p a r a m u c h a s j ó v e n e s a u t o acuarelistas—passez le mol—, se d e m u e s t r a c u m p l i d a m e n t e e n El templo de las hermosas, film que, c o m o s u t í t u l o d e j a e n t r e v e r , t i e n e bellas imágenes y adorables exteriores. j

La mujer triunfa, el s e g u n d o film d e máus calid a d c i n e m a t o g r á f i c a , encierra o t r a v e r d a d inc o n c u s a : frente al l l a m a d o sexo débil, el h o m b r e a u n q u e s e a lui Hércules d e feria, r e s u l t a u n p o b r e , ser a n é m i c o . P u e s t o a l u c h a r c o n l a m u j e r en a m o r , e n negocios, e n a r t e o e n j)olítica, si la m u j e r c u m p l e c o n s u obligación d e ser c o q u e t a o, por lo m e n o s , b o n i t a , el h o m b r e m á s fiero se r i n d e a discreción, p o r q u e a n t e l a s m i r a d a s , suspiros, lagrimillas y fingimientos d e «la d u l c e enemiga», t o d o él se c o n v i e r t e , d e los pies a l a c a b e z a , e n t e n d ó n d e Aquiles. E n e s t e film, u n j o v e n comerciante—¡infeliz!— e n t a b l a comjietencia d e negcxíios c o n luia c h i c a d e esas q u e salen a la calle y c u a n d o r e g r e s a n a casa llevan detrás m á s cola q u e u n a t a h o n a n i s a . ¿ Y q u é sucede? P u e s q u e el h o m b r e c a e c o m o u n B a r t o l o e n las redes d e su c o m p e t i d o r a , y a c a b a invitándola a d a r u n paseo juntos, de esos p a s e o s q u e e m p i e z a n e n a u t o b ú s y t e r m i n a n en el b a n c o d e u n p a r q u e . Como se v e , n o es n u e v o el a.-unt<j; pero es h u m a n o . T a n h u m a n o , q u e , e n definitiva, e n t r e Adanes y E v a s no h a y ni habrá n u n c a m á s asunto q u e éste. PRENSA

'•Ineertidumbre" F i l m e s p a ñ o l , r e a l i z a d o p o r I s i d r o StKÍas y J u a n P a r e l l a d a . l ' n a película m á s . D i s t r a í d a , n o obístante, c o n m u c h o s y b u e n o s e x t e i i o i e s y c o n e x c e l e n t e c a l i d a d fotográfica. Tiene o t r a n o t a piísitiva: m t . v i m i e n t o , acciim y r i t m o c i n e m a togiáficos. Bien h a b l a d a , a d e m á s , con u n diálogo n a t u r a l , e s i x i n t á n e o y cómico s i n r e t o r c i mient<<s. ¿Lunares? E n t r e otros, exageración, como en l a trifulca d e l a s p r i m e r a s es<'ena«; i m p r o p i e d a d , c o m o e n las j i m t a s d e a t v i o n i s t a ^ , v i o l e n t a s y v u l g a r e s e n d e m a s í a ; i n g e n u i d a d e n el e q u í v o c o q u e s i r v e d e c l a v e al a s u n t o ; d e s i g u a l d a d en l a i n t e r p r e t a c i ó n , d e l a q u e d e b e destallarse. jH)r .su fina y e l e g a n t e f i g m a y jx>r s u n - s t r o g i a i i o s o y e x p r e s i v o , H i l d a Moreno, m á s gua]ia q u e act r i z e n e s t a película; c u l p a d e dirección, p o r q u e l a frialdad d e algimos m o m e n t o s ( p i r e j e m p l o , los aycs o g i i t o s d e dolor e n el t ú n e l ) p u d i e r o n corregirse r e p i t i e n d o l a escena. De e s t a fi'ialdad adolc(^en t a m b i é n R a m ó n d e S e n t m e n a t — m á s a c e r t a d o q u e e n o t r a s o c a s i o n e s — y t o d o s los i n t é r p r e t e s , q u i z á jMJique el d i r e c t o r , q u e r i e n d o h u i r d e la af«íctaci(in y buscajido la n a t u r a l i d a d , les hizo cacir e n l a tibi(?za e x p r e s i v a . 1/» m e j o r , t é c n i c a m e n t e , del film es la fotografia, d e luz s u a v e y t i e n m , s o b i e t o d o e n los csccmuios naturales. ANTONIO

CrZMAN MERINO


Fol. Mftro-Colilwvn-

Miivrr


.

/

de

Sliirlt-y va a figurar, por d r r f c l i o propio, j u n t o a la> )¿ran<l)> fipura!< <lr la Hiütiiria (|ur puclilau las caliTÍns y saf l o n r s del Mus r o d e figuras de r e r a de I ond 1

2/cí

cefuTí.,

CTi ^

<4zc/mmjüi oy¿

de £(m^cÍJle^.

1. . \ h i > i ( i l(in<lmonse df las fiíniras do cora tione un presti^i Wl'W. i r . ' . Y.V, - U - - . i ' : ! ••••!••."•••; • . CJ: >!• ''Ii'FLF- i t U M Ó v i l f !

I!. I. II

.¡1 '1 ( .- (¿II.- iurlfi uii ,ii 1 iic! -1 ii-l r 1,1.- lili 1 .1'I.l.- d c ! ' i i d u . idstriis que lui día (lospertanm las juíixiin I U l K i S K i a d t ' . - . A<iU<] Museo inglés o.~ c u i n o un trozti di' i l i '

ll aviist a ([Uf hizo sunaj a yiíitilicos de m u y (listnitcs ])aí,-ep. luiito al (Iciiort is,1 ' l l ' ! - ln/'. 1 iMjii >!c cv.í i-T'i. ;í icrV ^ird--. Al hule ilc LE - rcstjiis gravet! !la. (lue • ua de las pa«

n .,

j

- ,.

1

malidad de la i)e(jueña actji/.. K.-multitud. V . :i

<

. y Tcnii ana intui*:-ión genial, de u n proc .) i c i n i n i . i j i n ' i i t o a i t i . - i i ' u tju'- .-c adelanta a sí mismo y tpio f • ! i i l i i i a ! i i c ¡ i i I - . ' - u a n d o cii o t r a s j i e r s o u a l i d a d f S , a, opa e d a d , seii. l.a peqiu'iui giiin actriz es una luii.'• ' .' -.

. .-,

. I !!-:•.•»:.

lüifVf V n



HA-

ULANDO

n téiiuiuus ¿ e u f i a l e s , poilciuus a s e g u r a r q u e I ciueiua francés, desiL q u e es s o n o r o y p a r iUite, h a r e c o r r i d o t o d o s los caiuinos, v i s l u m b r a d o t o d o s los h o r i z o n t e s , sin h a b e r e n c o n t r a d o t o d a v í a el l u g a r a p e t e c i d o a su rejwso, n e < «-alio a su f a t i g a d e siglos a c i u n u l a d a en cuarenta años. En r e a l i d a d , d a g i i m a verle s a l t a r del vodevil p o r n o gráfico a la o p e r e t a m i l i t a r , d e la c o m e d i a fiívola y l a m p a n t e al d r a m ó n t e a t r a l y t r a s n o c h a d o , d e l a n o v e l a o episodio histórico al a r g u m e n t o policíaco, del t e m a m á s v u l g a r al a c o n t e c i m i e n t o m á s a b surdo... El p o b r e c i n e m a francés, v í c t i m a s i e m p r e d e las tradiciones históricas, teatrales y literarias de F r a n c i a , a i m a d e s p e c h o d e s u s apologista,s n a cionales y extraiíjeros, v i e n e d a n d o t u m b o s de beod o desde su n a c i m i e n t o , c a y é n d o s e y l e v a n t á n d o se c o n t i n u a m e n t e , t e n d i e n d o los b r a z o s i n ú t i l m e n t e a l a e s t a b i l i d a d d e u n equilibrio p e r d u r a b l e . . . L a s c a n d i l e j a s del C h a t e l e t , d e L a Comedie F r a n <;aise, del O d e ó n , d e l a P o r t e S a i n t - M a r t i n y d e o t r o s t e a t r o s p o p ú l a l e s d e P a r í s , e s t á n h a c i e n d o d e él u n h i s t r i ó n grotesco y m i s e r a b l e . Bien es v e r d a d (y esto es lo m á s o p t i m i s t a p a r a t o d o s c u a n t o s e s p e r a m o s y l u c h a m o s p o r lai c i n e m a c a r d i n a l m e n t e o p u e s t o al d e h o y ) q u e u n a p l é y a d e d e esc r i t o r e s sin o r i g i n a l i d a d y sin t a l e n t o , eficazmente a p o yados por otra no menos numerosa y lamentable pléyade d e c i n e a s t a s e n iguales c o n d i c i o n e s , e s t á n p o n i e n d o d e su p a i t e t o d o lo necesario p a r a a c a b a r con este p o b r e cine francés, q u e m o r i r á u n b u e n día h a r t o de cretinismo, Arriba: Una escena de «Poil de carotte». film d e Julien Duvivier, basado en la obra d e J u l e s definitivamente. K e n a r d . - E n el círculo: Charpin, Jean .Vlax y Sin embiirgo, <.-t( ^ úlFranfois Rozel, en una escena d e «Sapho», t i m o s a ñ o s , el c i n e m a film d« l.eonce Perret, b a s a d a e n la obra de francés se h a d e t e n i d o so. \ l f o n 8 0 Daudet


b r e s u l i t e r a t u r a con u n a a t e n c i ó n y u n fervor desconocidos: G u s t a v o F l a u b c r t , G u y d e Maup a s s a n t , Víctor H u g o , Alfonso D a u d e t , J u l e s Kenard, Anatole France, Pierre Loti, Octavio F e u i l l e t , e t c . N a t u i a l m e n t e q u e esto n o determ i n a t o d a v í a iina m a d u r e z en el c i n e m a francés. Xo o b s t a n t e , en el h o r i z o n t e c o m i e n z a n a perfilarse la^ o b r a s d e B a l z a c y d e Zola, como el a b r e v a d e r o i n m e d i a t o d e u n a n u e v a e t a p a . Y a i m q u e este h e c h o n o c o n s t i t u y a p o r sí m i s m o u n a liberación t o t a l del c i n e francés, citando esc c i n e m a e s t á ¡iredestinado a n u t r i r s e en el teat r o , en el vodevil y e n l a n o v e l a d e t e r c e r a o cuai-t a c a t e g o r í a , a n o s o ñ a r j a m á s con u n escenaric origina}, Balzac y Zola p u e d e n ser, h a s t a u n c i e r t o l í m i t e , algo así como su salvación circunstancial. A h o r a v e a m o s si el i n t e n t o d e t r a s l a d a r a l a pantalla a Flaubcrt, Maupassant, Hugo, Daud e t , R e n a r d , F r a w e , L o t i y P"'euillet, h a sido c o r o n a d o por el é x i t o , o si, p o r el c o n t r a r i o , l a adaj)tación c i n e m a t o g r á f i c a d e s u s o b r a s h a sido m á s bien u n a t e n t a d o . Fíjese el lector d e t e n i d a m e n t e en q u e al d e s t a c a r estos ejemplos lo h a c e m o s c o n s c i e n t e m e n t e . Q u e r e m o s decir q u e el hecího d e n o d e t e n e m o s en o t r a s realizaciones c i n e m a t o g i á f i c a s , b a b a d a s e n o b r a s d e l a liter a t u r a francesa, n o q u i e r e decir q u e desc o n o z c a m o s las a d a p t a c i o n e s d e Jocelyn, La castellana del Líbano, La portera de la fábrica. Los tres mosqueteros, Felipe Derblay, La dama de tas camelias o Los misterias de París. D e s t a c a m o s a estos m a e s t r o s — e n el s e n t i d o p r o p i a m e n t e b u r g u é s d e la p a l a b r a — p o r q u e nos p a r e c e lo m á s represent a t i v o y p o r q u e el h e c h o d e h a b e r a c u d i d o a ellos d e n u n c i a t a m b i é n en los c i n e a s t a s u n a c i e r t a a l t e z a d e m i r a s q u e , d e s d e luego, n o h a exist i d o en los q u e l l e v a i o n a l a p a n t a l l a a Dumas, Montepin, Ohnet o Du Teirail. Si a n a l i z a m o s Madame Bobary, El pe.scador de Islandia, Crainqueville, Safo, Poil de carotte. Ce cochon de Morin, Los miserables o La novela de un joven pobre, d e s d e el p u n t o d e v i s t a a n e c d ó t i c o , argiiment a l y t e m á t i c o , p o d e m o s a s e g u r a r q u e sus a u t o r e s h a n sido r e s p e t a d o s . Si, p o r el c o n t r a r i o , b u s c a m o s en las adapti ciones c i n e m a t o g r á f i c a s d e R e n o i r , G u e r l a Baroncelli, PeiTet, D u v i v i e r , L a c o m b e , B e n y G a n c e u n a i n t e r p r e t a c i ó n específica del as d e c a d a o b r a , o u n a d e m o s t r a c i ó n clara y cor d e lo q u e e r a y r e p r e s e n t a b a c a d a personaj

círculo en q u e se m o v í a , y lo q u e este círculo t e n í a d e indicador d e l a h i s t o r i a d e su t i e m p o , en este caso d e b e m o s afirmar r o t u n d a m e n t e , n o s o l a m e n t e q u e los c i n e a s t a s n o h a n s a b i d o llenar —con l a e x p e r i e n c i a del t i e m p o t r a n s c u r r i d o — las l a g u n a s d e t i p o histórico y social q u e dej a r o n en b l a n c o los escritores, sino q u e ni a u n lo f u n d a m e n t a l d e c a d a u n o de ellos h a n sabido recoger. N u n c a , como en estos ú l t i m o s t i e m p o s , se h a n d i s c u t i d o t a n t o e n los m e d i o s literario-cinematográficos los derechos o negaciones q u e asisten a u n realizador c i n e m a t o g r á f i c o p a r a r e t o c a r la o b r a l i t e r a r i a o t e a t r a l q u e t r a s l a d a al cinema. L a s voces m á s e n c o n a d a s y d i s p a r e s , los m a y o r e s j a n a t e m a s y las opiniones m á s e n c o n t r a d a s h a n l florecido en este n u e v o t o r n e o con t o d a l a fogo-^ s i d a d y t o d o el calor d e los intereses c o m u nes y p a r t i c u l a r e s d e c a d a u n o . P a i a t o d a esa c a t e r v a d e escritorcillos t e a t r a l e s , c i n e a s t a s d e ocasión y p e r i o d i s t a s a t a n t o la línea (coloqúense en el

á n g u l o e n q u e se c o l o q u e n ) , n o t i e n e i m p o r t a n c i a a l g u n a el d e s m o r o n a m i e n t o p r ó x i m o y casi t o t a l d e ese a r t e b u r g u é s q u e e s t á n o p o n i é n d o s e m u t u a m e n t e , n i h a n p e n s a d o s i q u i e r a en l o q u e h a r á n c u a n d o el m o m e n t o llegue. Con u n a c e g u e r a d i g n a d e mejor c a u s a e s t á n m i d i e n d o las p a l a b r a s q u e t i e n e derecho a c o n s e r v a r o n o u n a p i e z a t e a t r a l al ser t r a s p l a n t a d a al c i n e m a , sin p e n s a r en si se t r a i c i o n a su c o n t e n i d o o si se deja intacto. P a r a t o d o s ellos, lo esencial es el a r m a z ó n , lo e x t e r n o , l a a n é c d o t a , el c h i s t e inm e d i a t o , el episodio efectista. En esta

ll

IUrr>' Baur en «Los migerableí», film de Raymond Bernard, basado en U gran obra de Víctor Hugo

querelia en m i n i a t u r a , en eóta t e m p e s t a d d e v a s o de a g u a , s e r á n s o r p r e n d i d o s p o r l a imp l a n t a c i ó n de u n a n u e v a c u l t u r a , c u y o s t e ó r i cos v e n d r á n a señalarles su i n u t i l i d a d a c t u a l con el ejemplo d e o b r a s m á s c o m p l e j a s y v i tales. De a q u i q u e aunt^ue el cine francés se h a y a d e t e n i d o s o b r e s u l i t e r a t u r a , en él n o h a y el a l i e n t o q u e a q u é l l a t i e n e . Si el c i n e francés s e c a r a c t e r i z a en algo, es p r e c i s a m e n t e en s u f a l t a d e v i g o r , d e fuerza r e p r e s e n t a t i v a T o d o ello, n a t u r a l m e n t e , porque sus animadores no h a n s a b i d o p o n e r s e d e a c u e r d o t o d a v í a e n q u e lo niás i m p o r t a n t e d e u n film, c o m o d e t o d a o b r a d e a r t e , n o es j u s t a m e n t e su a n é c d o t a y s u and a m i a j e , sino lo q u e r e p r e s e n t a , lo q u e t i e n e d e d o c u m e n t o h i s t ó r i c o d e l a é p o c a q u e le p r o d u c e . JUAN

Paris

y Mayo de

Un primer p l a n o de •Joeeiyo», film de Fierre Cuerlais, inspirado en el poema de Lamartine

1936.

PIQUERAS


10.761.467

11.000.000

11.000.0OO

^ <

10.000.000

P L U S ' T ULTRA

10.000.000

c

9. 000.000

o

m

p

a

ñ

í

a

A

N

Ó

N

I

M

A

D E

S E G U R O S

<

G E N E R A L E S

8.760.7»Oi

ESTODCSTLCO q e n e n Q DE PRIMOS NETOS NECQUDODOS

e.000.000

^

^

8.000.000

^

7.0O0.0O0

^

6000.000

^

$.000.000

^

4 000.0OO

^

J.OOO.OOO

^

2.000.000

^

1.OO0.000

^

7.967.86» 7

«-r»

1 1 9.

AOOO'.OOO

6.069.51J 6.000.000

9.000.000

5.64*

5.000.000

4.«7e.o«>z

4.000.000 J.275.560 i j.000.000 2.116.»6»J

2.000.000 1.246.096 1.000.000

589.195

1935 19271192811929|l930|l931 |l9321193311934 11935 J H H M H

OTA.-Autorizada

la publicación de

este a n u n c i o

por

la

Dirección

G e n e r a l d e l T e s o r o y de

Seguros,

fecha 21 M a r z o

1936j

LA P A N T A L L A í¿e ¿a [ M O C I Ó N

MAÑANA L U N I S : E l D E

V

E S P I O N A J I T

del

rostro

nmo, sible

feme-

sólo es

po-

cuando

culis

el

aparece

s u a v e Y lerso, sin manchas,

T^ ;\V)() (El SECRETO DEL P A S O DE L O S DARDANELOS)

i

n

t

e

r

p

r

e

t

e

s

:

mn KORJNEH* WIENNE GIBSON s U N FiLjyi

"RADIO"...

NATURALMENTE/

pecas,

rojeces

ni

espi-

nillas,

esto

es,

cuando

se

usa.

YISNU n T o n o s BLnnCO,RBCHEL,ROSflDO,mOREnO,BROnCEnDO^ o

t«l.^4l


= j

M

A o o r- •

CÍNEGRAMAS encabeza con MIL PESETAS la Huscnpciónpara una placa de homenaje a este ilustre benefactor de nuestro

A S m i r a d a s d e la P r e n s a cinematiígráfica se vuelven h o y h a c i a est a figura procer d e d o n Manuel Casanova, q u e un día, c u a n d o haya q u e escribir la historia d e n u e s t r o cinema, t e n d r á u n sitio de h o n o r en el capítulo de los esfuerzos mejores y de los m á s generosos e n t u siasmos. No h a y hipérbole en afirmar q u e sin el fervor d e est e h o m b r e el r u m b o de n u e s t r a producción cinematográfica sería m u y d i s t i n t o y n o hubiese llegado é s t a al m o m e n t o — e s p e r a n z a q u e se c u a j a en r e a l i d a d — q u e reconocen y a h a s t a los m á s hostiles a ese c i n e m a español. E n la h o r a del triunfo es m u y fácil u n i r s e al c a r r o de la victoria. Ahora, c u a n d o el público h a c e «cola» dian y días a n t e las t a q u i l l a s d e las salas en q u e se {>royectan películas españolas; c u a n d o hacer películas d e a m b i e n t e y a r t i s t a s españoles es y a u n excelente negocio; c u a n d o h a y films n u e s t r o s c u y o r e s u l t a d o económico en E s p a ñ a es c o m p a -

r a b l e al d e la m e j o r c i n t a e x t r a n j e r a . . . Ahora, c u a n d o t o d o esto se d a , a p e n a s t i e n e en realidad i m p o r t a n c i a el o r i e n t a r u n negocio c i n e m a t o g r á fico a b a s e d e l a producción española. Pero h u b o días en q u e no e r a éste el horizonte de n u e s t r o cinema. T o d o entonces h a b i a d e ser realizado a c o s t a de esfuerzos m u y pocas vece» compensados, d e e n t u s i a s m o s q u e casi s i o n p r e resbalaban e n t r e las ajenas indiferencias. Creer entonces e n ei c i n e m a español era u n a h a z a ñ a heroica, y r e q u e r í a la fe del i l u m i n a d o . D o n Manuel C a s a n o v a sintió, desde el p r i m e r m o m e n t o , e s t a fe. Allá, e n Valencia, t o d o su e n t u s i a s m o s e p u s o al servicio d e la c a u s a c i n e m a t o g r á f i c a (Valencia h a b r á d e r e q u e r i r UjU c a p i t u l o e n l a hist o r i a d e ese c i n e m a n u e s t r o ) . No h a b i a llegado a ú n el g r a n momento~esp>eranza, confianza y j ú b i l o — d e h o y . E s t a b a n lejos t o d a v í a Ion films españoles q u e m a n t e n d r í a n al público en la «cola» d e las t a q u i l l a s d u r a n t e s e m a n a s y s e m a n a s . N a d a , sin e m b a r g o , h a c í a d e s m a y a r el esfuerzo d e aquel d o n Manuel Casanova, c r e y e n t e en l a

ofrecer cinema

v i t a l i d a d d e u n a r t e n u e s t r o q u e u s dia h a b r i a d e d a r tuagníficos frutos. Al servicio de esa g r a n fe p u s o iniciativa, e n t u s i a s m o y d i n e r o . Comenzó la g r a n t a r e a q u e hed)ía d e llegar hoy a su m a g nifica culminación. Desde la presidencia del Consejo d e A d m i n i s t r a c i ó n d e Cifesa n o r e g a t e ó esfuerzo ni aportación. Y, e f w t i v a m e n t e , como en las fases d e u n a operación m a t e m á t i c a , ftteron log r á n d o s e , e n t r e ei estupor d e m u c h o s , los objetivos previstos y sentidos por el e n t u s i a s m o d e aquel h o m b r e a d m i r a b l e . Dia a dia, n u e s t r o cinema lograba nuevas y resonantes victorias. L a prodxtcción española se e n c a u z a b a definitivam e n t e , conseguía los ecos y los fervores q n e h a s t a a h o r a n o h a b í a t e n i d o . A n t e el g r a n r e s u l t a d o , las m i r a d a s se v o M a n h a c i a las razones d e t o d o aquello. Y v e í a n en d o n Manuel Casanova, en su esfuerzo y e n s u entusiasmo, l a figura c a p a z d e h a b e r l e v a n t a d o la g r a n o b r a y h a b e r sostenido la g r a n fe q u e a h o r a d a b a n j ú b i l o d e fiesta al c i n e m a español. E s t e es el espíritu y é s t a l a labor del h o m b r e a q u i e n t a n t o d e b e n u e s t r a p r o d u c c i ó n cüoemato-


gráfica. ¿No t e n e m o s c u a n t o s con el cine estamos v i n c u l a d o s u n a deud a d e g r a t i t u d en r e s p u e s t a a ese esfuerzo y a esa o b r a ? ¿No debem o s a l a procer figura d e d o n Manuel Casanova la expresión d e ese s e n t i m i e n t o ? T a r d a b a y a en hacerse pública y oficial esa g r a t i t u d q u e e s t a b a v i v a , l a t e n t e , en el corazón do muclujs. Todos sabiamos lo q u e el n o m b r e d e don Manirel C a s a n o v a h a b í a significado p a r a n u e s t r a p a n t a l l a , en la q u e su esfuerzo fué decisivo y sus entusiasm o s hicieron c a m b i a r radicalment e los r u m b o s de la producción. P o r eso, a p e n a s se h a lanzado la idea d e q u e ese g r a n esfuerzo s u y o t e n g a el re<;<mocimiento público y oficial q u e mere<'e, todos los sect o r e s cinematográficos, sin distinción de m a t i c e s , se h a n i^iresurad o a expresar su adhesión incondicional a la iniciativa. E n d o n Manuel Casanova, en la adliesión a s u o b r a , coinciden las m á s opuest a s t e n d e n c i a s d e n u e s t r a v i d a cinematográfica. ¿Adhesión n a d a m á s de los elem e n t o s cinematográficos, d e los d i r e c t a m e n t e beneficiados por la labor realizada mcn^ed al esfuerzo d e e s t a g r a n figura española? N o . S e r i a pueril afirmar aliora el enorm e valor social del cinema. Y es, en este sentido, t o d a Es|>aña la q u e d e b e adherirse a ese signt) d e g r a t i t u d h a i i a d o n Manuel (Jasan o v a . El E s t a d o , expresión oficial d e E s p a ñ a , es el q u e tiene el deber d e rer;onocer p ú b l i c a m c n l e lo q u e todos los españoles a d e u d a m o s al ilustre propulsor de n u e s t r a cinem a t o g r a f í a . Por eso se pide al (Job i e m o u n a recompensa p a i a d o n Manuel C a s a n o v a CiNKORAMAS h a e x p r e s a d o y a su adliesión—descontada y fervo rosa—^a la iniciativa d e q u e sean recompensados o f i c i a l m e n t e los méritos de este español ejemplar. H o y reiteramos esa adhesión, con el deseo v e h e m e n t e de q u e la ini(;¡ativa sea m u y p r o n t o u n a realid a d . Y como e n su día, al serle con c e d i d a esa r e c o m p e n s a a d o n Manuel Ca<<anova, los q u e e s t a m o s vin<ulados al c i n e m a h a b r e m o s d e expresarle n u e s t r a g r a t i t u d , c c n aquel m o t i v o , d e u n m o d o efectivo y plástico, (íiNKORAMAS a b r e u n a suscri|x>ión en sus píiginas p a r a poder ofrei'er, ese d í a próximo, u n a magnifica y valiosa p l a c a a d o n Manuel f^asanova, con la adhesión, fervorosa d e c u a n t o s hemos seguido su labor y su esfuerzo y h o y sentimos la g r a n alegría c o m ú n de ver éstos re<ompen»ados. CiNKORAMAS c n c a b e z a esa ssuscripción con M I L P E S E T A S . Tenemos la s ^ u r í d a d d e q u e c u a n tos e s t á n e n c u a d r a d o s en n u e s t r o c i n e m a - -tíse c i n e m a en «íuyos r u m bos y e n cuyos horizontes n u e v o s y seguros t a n t a eficacia h a t e n i d o la labor d e don Manuel C a s a n o v a — h a n d e haiícr figurar sus n<fmbres e n l a lista d e suscripción inic i a d a h o y por ( ^ N K O R A M A S .

Las « p o r U c i o n e s a e s t a «usc r í p c í ó n d e b e n «er r e m i t i d a s a

cinegramds rren;a eriitcanairii.

¡

D


InternaüionaJ d t l .Mujur F i l m A m a t e i u 1^.36, q u e este a ñ o se celebrará en Berlín, y e s t a n d o a su c a r g o l a selec^nón d e los fibns nacionales, a v i s a a los clubs d e amateur,<! jiara })roí-e<ler a l a elección de los films q u e deben r e p r e s e n t a r a E s p a ñ a e n diídio Concurso. E s t o n o s p a r e c e t a n e x t r a ñ o c o m o s i , p o r ejemplo, le fu&se e n c a r g a d o al Betis l a selección d d equipo nacional ile fútbol p a r a l u c h a r c o n t r a A e m a n i a , y uo a la Federación. E s t a n r a r o , q u e no lo c o m p r e n d e m o s . Y a el a ñ o p a s a d o alzamos n u e s t r a voz, c u a n d o se o r g a n i z a b a el I V Coniiirso e n Barcelona, c u y a s c o m e c u e n c i a s tot>amos después. E s decir, señalamos c o n m u c h a imticipa(;ión lo q u e después ocurrió. Se hizo política: p e r o b a j a política, a la q u e inconscien-

Del film «¿Brujo...?}, de ). M. Ponseli v Amadeo Real fOT.

I '

A. C. » .

I n a u g u r a c i ó n d e l nuevo local de la Asociación de Cinema Amateur de Barcelona t

s á b a d o p r ó x i m o pa.sado, a las diez y m e d i a d e l a n o c h e , fué i n a u g u r a d o el n u e v o local del Fromento d e las Artes Decorativas, a c u y a e n t i d a d poiiene<'cn la \so<ñaci6n d e ('incma y la Federación C a t a l a n a d e C i n e m a Ama" teur .V.sistieron al a c t o las a u t o r i d a d e s . E n la p l a n t a a l t a del edificio fué i n a u g u r a d o tO printisr salón de decoradores, e n el q u e figuran (>bras de gran valor artístico y e n d o n d e los expíisitores dem u e s t r a n lina sólida jireparación y exquisito buen gusto. L a Sección d e Cinema se c o m p o n e d e u n a a m p l i a sala p a r a proyecciones y c.onfeiencias, en d o n d e c o m e n z a r á n enseguida los ctusillos sobre t é c n i c a cinematográfica. U n a s a l a decor a d a l u j o s a m e n t e estilo m o d e r n o , q u e sirve d e S e c r e t a r i a . U n l a b o r a t o r i o y sala do a p a r a t o s d e proyección, y u n a magnífica b i b l i o t e c a cinemática. Como y a dijim<)S on o t i a ocasión, c u e n t a con u n excelente m a t e r i a l p a r a l a filmación d e peliculas, q u e e s t á a disposición do los SCKÍÍOS, y p r o n t o será i n a u g u r a d o u n peíjueño E s t u d i o . E l n u e v o domicilio fué ofrtícido j)or el presid e n t e d e la e n t i d a d , señor Martios, q u e h i s o u n a descripción d e los esfuerzos y sacrificios realizados p o r el F o m e n t o d c las A i i e s Dectirativas d u r a n t e m u c h o t i e m p o , h a s t a cristalizar e n l a espléntlida realidad a c t u a l . Después, los asistentes fueron obsequiados c o n u n lunch. En l o m o al V (Utneurso Intemaeional L a Sección d e C i n e m a del C e n t r o F^xcursion i s t a d e C a t a l u ñ a h a p u b l i c a d o tma circultu', e n la q u e dice (pie h a b i e n d o itH'ibido los detalles o p o r t i m o s de los orgiutizadores del V Cttjwurso

Del film «X-4», de E. Ferrer FOT. * . C. A.

t e m e n t e se p r e s t ó l a Federaí>ión, q u e creyó d e b u e n a fe en los organizadore.*. A nosotros n o n o s e n g a ñ a r o n . Se t r a t a b a , s i m p l e m e n t e , d e eliminar a ciertos valores, y se fué a ello dirtictamente. P e r o este a ñ o n o d e b e suceder esto, y es seguro q u e n o suctíderá. I » n a t u r a l es q u e l a Federat-ión h a g a l a selección, puestt) q u e a ella p e r t e n e c e n la m a y o r p a r t e d e las e n t i d a d e s amateurx, y q u e , i n d u d a b l e m e n t e , ofrece m á s g a r a n t í a p a r a los c o n c u r s a n t e s . D e t o d a s formas, l a Fetleración rio d e b e p r e s t a r s e al j u e g o , y , c o m o ú l t i m o recurso, n o a u t o r i z a r a los Clubs q u e i n t e g r a n la Federación a t o m a r p a i t e e n el c e r t a m e n . E s p a ñ a n o jnietlc ser r e p r e s e n t a d a , e n m a n e r a alguna, jKir u n a entidiut p a r t i c u l a r . C A R R A S C O D E L A RT B I A

E n cl seno de la A. C. A. M. (Agrupación Cine Amateur

Madrid)

lina eonversaeíón Interesante eon el virepreHidente, l l a n i e l Jorro Dimos c u e n t a a imestn(.s kxítores d e la inaug u r a c i ó n d e e s t a e n t i d a d simfiática y t r a b a j a d o r a , n a c i d a jHir el impídstt d e unos h o m b r e s entusia.st a.s <iuc b u s c a n e n la p u r e z a tlel c i n e m a la expansión legitima tie sus aficiones. l > i s realizadores del m a ñ i u i a , los q u e E s p a ñ a necesita y e s p e r a , p i , e d e n salir d e a h í , del acervo d e idealistas c(>mimi« <]ue labttran en los ratr>s d e ocio p o r u n íiji úuict* y d e s i n t e r e s a d o . _^

Del film «La mujer v los deportes» rOT. A. C.' A.

La A. C. A. M. h a sido m u y bien recibida. Cartas tenemos q u e presionan nuestra v o h m t a d h a c i a l a ayiula y el aplauso, a u n q u e n o ne<'esit a m o s d e fósforo q u e h a g a artler la inet^ha d e n u e s t r a sincera s i m p a t í a . Con g u s t o volvemos al t e m a , y lo h a r e m o s s i e m p r e q u e h a y a algo nuevt) q u e r á e r i r a c u a n t o s n o s leen y n o s escriben. El v i c e p r e s i d e n t e d e la Agrtipaci/>n, Daniel J o r r o , h a sostenido con no.sotro8 t m a ctmversación m u y i n t e r e s a n t e . De sut< j)alabras se d e d u c e el c a r i ñ o q u e profesa al e n s a y i s t a c i n e m a t o g r a fíete y l a fe q u e t i e n e e n el p o r v e n i r . H e a q u í , c u i d a d o s a m e n t e recogidas, a l g u n a s d e sus su^ gerencias. Los devotos del einenia por afielen - E n Madritl- nlice Jorro^ son m á s d e los q u e a p r i m e r a v i s t a p a r e c e n . Nt.sotrcs h e m o s t e n i d o ocasión d e ctimprobarlo c u a n d o se h a c r e a d o l a A. C. A. M., con la afluencia d e aficionados al local en d e m a n d a <1«Í inscrijx'ión d e socios. N o c a b e d u d a q u e en la c a p i t a l tie E s p a ñ a existe u n núcleo considerable d e a m a n t e s al c i n e m a d e «paso estrocho». Un<ts, a c t i v o s , q u e h a c e n películas o q u e , al m e n o s , i n t e n t a n ha«-erlas. Otrtis, s i m p a t i z a n t e s , qUe, e n su d í a , .se <U><-idÍTán a m a n e j a r u n a c á m a r a . . . P e r o estos iificionatlos adolecen, salvo excepciones, d e u n defecto b á s i c o : el q u e , si n o prtK'uran (corregir, les i m p e d i r á realizar n u n c a algo digno d e exhib i r s e e n pViblict». P o r q u e el aficionado, a pesar d e q u e h a c e |>eliculas por ol placer d e c r e a r , p a r a su pTt)pio g u s t o , p a r a proyectarla.s a n t e sí o a n t e familiares y amigos, os iiidutlable q u e t a m b i é n las h a h e c h o p a r a el público en general, aunque modestamente, tímidamente, pretenda ctmvencernos d e lo ctmtrarit». Orientaeión y eonsejo pam los

ü m t t r a t e H

realizadores

de pequeñox filia» -El defecto d e origen d e estis aficitmados t u n o r a t o s es el d e qiie n o ai-aban muu*a S»B< \mr líenlas de eusajO; J l f ^ c n diez m e t n w , q u i n c e .


t r e i n t a , <-»»nH» Miáxinnut, d e C S Í - O I U I S s u e l t a s , aisliulas. Tioiu'u la f á m a n i . e n fin, eoiiK» pinlierixjx piKscvr luia ni:'u|itina d e fotografía fijsi. Y so dix'idon a rtkiar t ^ i s | K H ' O S m e t r o s «le e H u loide t o m a n d o a la f;uuilia como t e m a y c o m o intcrj»rctai'ión. I>ic7, mctn»s, |H»r cjciiq»U», t o m a d o s e n a l g u n a c o r r i d a d c ti»ros; o t r o s dicx d e lui p a r t i d o d c fiUlMtl; (»tnis t a n t o s d c l a s car r e r a s d c c a b a l l o s . . . . \ esto se «bxidcn, si s a l t a n del a m b i e n t e domcstic»». ¿ P u e d e así jicrgcñ-usc u n a pclíciUa. p r o p i a m e n t e d i c h a ? N o es la *hiración d e ella lo prijicipal, sino la c o h w i ó n , la I¡gaiUira. P U I M I C ser buena, a u n q u e sea brevCj a u n q u e .sólo d u r e iuw»s scgisulos; p e r o hace f a l t a dctiu>strar la pretn-upación |H)r u n solo t e m a y n o desperdioiai l a l o n g i t u d d e la c i n t a e n es<'cuas desperdigiuiiis, sin nexo n i con.secucivia q u e p c r n ñ t a d i u l e s v¿n. t í t u l o y p r o y e < t a r l a s c<in i n t e r é s p a i a cuivlquier espectadttr n o c o n o c i d o . Y e s t o es u n a v e r d a d e r a l á s t i m a , p o r q u e así se d i l u y e n , p i e r d e n o e m b o t a n magnificas a p t i t u d e s d e o p e r a d o r y r e a l i z a d o r . . \ estos m a l o g r a d o s e n s a y i s t a s , mi consejo, mi stiplica: impresionen s i e m p r e c o n im p l a n p r e c o n c e b i d o , siguiendo l a p a u t a d e u n p e q u e ñ o g u i ó n , q u e n o c u e s t a ningiín t r a b a j o d e l i n e a r . Y lo qive sólo serían i m á g e n e s a n i m a d a s d e exciirsión o d e viaje, bellos m o m e n t o s , a c a s o , c a p t a d o s p o r el o b j e t i v o , p u e d e n c o n v e r t i r s e e n s i m p á t i c o d o c i u n e n t a l , digno d e u n a proyección en colectividad, de un titulo de programa, de i m número de Concurso... Laboien, sí; p e r o con i n t e n c i ó n d e u t i l i d a d . N o g a s t e n (dicho e n v u l g a r e s t é r m i n o s ) l a p ó l v o r a e n s a l v a s .

Conformes dc toda conformidad Daniel J o r r o t i e n e m u c h a r a z ó n . S u c o n d o l e n c i a l a c o n ^ a r t i m o s , p o r q u e conoceraíjs c a s o s d e esa estéril afición a i m p r e s i o n a r pelíciüas s i n a s u n t o . E l aficionado v e r d a d d e b e e j e r c i t a r s e , d e s d e el p r i m e r m o m e n t o , c o n v i s t a s a l a e x p a n sión d e sus p e q u e ñ o s films. D e b e s e n t i r l a n o b l e a m b i c i ó n d e h a c e r algo q u e q u e d e , q u e p e r m a n e z c a c o m o m a t e r i a l d e desfile e n l a p a n t a l l a de i m Club. E-ste C l u b , h a s t a a h o r a , n o e x i s t í a en M a d r i d . Cierto. P e r o h o y es u n h e c h o , c a p a z d e a n i m a r al m á s p u s i l á n i m e . L a A. C. A. M. a b r e s u s p u e r t a s h o g a r e ñ a s a los d e s o r i e n t a d o s , a los q u e n o realizal)an o b r a s p o r q u e n o t e n í a n u n e s t i m u l o ni u n fin. D e s a p r o v e c h a r las p r o p i a s condiciones c i n e m a t o g r á f i c a s , ayer, e r a u n a d e b i l i d a d e x c u s a b l e . P e r o sería i m p e r d o n a b l e h o y . T e r m i n e n p a r a s i e m p r e los t a n t e o s e-stériles del amaleur. Y t o m e su c á m a r a c o n l a ilusión d e ajKtrtar el g r a n o d e a r e n a a e s a m o n t a ñ a f u t u r a — p e r o n o t a n l e j a n a — d e la F e d e r a c i ó n e s p a ñ o l a d e aficionados al s é p t i m o a r t e , m e t a final d c l a A g r u p a c i ó n Cine A m a t e u r M a d r i d , d e r e c i e n t e fundación y de poderosos alientos. Daniel J o r r o h a e x p u e s t o u n t e m a fundam e n t a l , h a s e ñ a l a d o u n c r a s o e r r o r , y t i e n d e su m a n o a m i g a a los q u e d e b e n ser i n m e d i a t a m e n t e a m i g o s d c l a .K. C. A. M., d e s t e r r a n d o i n c e r t i d i n a b r e s peijtidiciales. Conformes d e t o d a eon-

formidad atn cl «•iilii.siasta vi<-cprcsidcu<c d< la bi.>^>ña AgrHp:u-ióii. |jiiir.¿iiiiiis d4-.'^d<- cstii.s <•< luiiuias cl «able «pi<r salv«í tUt \i>. igji«iriuwii'. »' v a l o i c s jMisilivos «íi-l i-incnot amateur, o sea. d d ciiicni.' iiif;irr.d. S. ltALIN<;A

Noticiario

^Amateur»

Fallo del V Concurso Catalán D c aí'ucrdo cOn el e s p í r i t u d e la c<»nv(x:at(.iia del V Con<'urso Catah'in «le C i n e m a A m a t c i i r , t r g a n i z a d o p o r l a S w í ' i ó n del C e n t u - E x c u i sion i s t a d c C a t a l u ñ a , cl J u r a d o c a l i f i t p d c r h a cmititlo el s i g u i e n t e falKj; Medalla «le vermeil al f i l m ln au Alpin Brizzard. .Medallas d e p l a t a , a Costumbres típicas, In the Beginning, Mood of Nature y Birdiand Homes. Menciones h«>noiifica>- a El rapta de la nodriza. El caos, IM feria de Verdún, Amarás al prójimo, Happy Day, Excursión al Anclo, La calle, Bergbanem y Castillos de Castilla. I*remio e x t r a o r d i n a r i o , de.-:eito.

A n o s o t r o s nos h a entusado v e r d a d e r a ext ñ e z a l a p a r t i c i p a c i ó n d e pelí«-.'las e x t r í j i j e t ; s e n u n Crncur.-o p u r a m e n t e r e g i o n a l .

CONTESTACIONES I. R I C A R D O G I L A R A N T E O I I (Zaragoza).•— V a m o s a c o n t e s t a r a .MIS c o n s u l t a s « t n el m i ¿ m o o r d e n y m é t o d o c o n q u e u s t e d laa h a c e . Primera: IMPRKSIÓN.—a) 6 ó 9 m m . El p ' i m e r o p u e d e a d o p t a r l o a q u e l q u e w le s e a u n a dificidt a d la c u e s t i ó n ec«inómica. E l 9 */» es m e s bar a t o y d a r e s u l t a d o s m n y a c e p t a b l e s . 6 ) 1 0 0 met r o s d e films d e 9 ' / Í Ó d e 16 m m . e q u i v a l e n a 3 0 0 m e t r o s , a p r o x i m a d a m e n t e , d e film u n i versal. N o es a c c n s e j a b l e q u e el amateur i m p r e s i o n e s u s films en n e g a t i v o , p a r a luego sac a r la c o p i a p o s i t i v a . E n p r i m e r I v g a i , poiqi-e el aficionado t i e n e suficiente, p o r lo g e n e r a l , c c n im solo e j e m p l a r d e s u s films, c m lo q u e emp l e a n d o e m u l s i ó n i n v e i s i b l e e v i t a u n g a s t o inú- ^ til, y .segundo, p o r q u e los l a b o r a t o i i o s h a c e n ] algo d e f i c i e n t e m e n t e el t r a b a j o d e p o s i t i v a t i o í d e los films d e p a s o amateur. El precio del film ' inversible d e 9 V» m m . es d e u n a s 0 , 6 0 p e s e t a s ] m e t r o , y el d e 1 6 m m . , 1,80 p e s e t a s , s e g ú n e m u l - i sión y m a r c a E n los estable<-imientos d e ' a r t í c u l o s fotográficos b i e n s u r t i d o s le m o s t r a r á n a p a r a t o s d c d i v e r s a s m a i c a s y precios, y p o d r á u s t e d escoger lo m á s a d a p t a d o a s u s p l a n e s . e) IJO m á s impres<'indible p a r a filmar es: c á m a r a t o m a v i s t a y jueg«i d c lentes d e a p r o x i m a c i ó n , si el o b j e t i v o d e la «Amara es d c fo«o fijo. S u c o s t e , d e imai, 45(1 i)c-.-c*a- en a d e l a n t e , ><.gún m a r c a s y calidad. >i q'iierp fi'ma'' ;n*er''.iwi.

Del Rlm «M«drid-LiAM>, de CarlM MalM«

»OT. a. C A. M

Ituabit'n ^«»n impr«ís<indibles u n p a r d e fcK:os, (Miando m e n o s , <,-on lo q u e e n s e g u i d a se diabla cl ant<;ri«>í {inesufHíesto. f) ¿Ojnfxrimicnt O- ne«;<ísíu-i«>s ftHja filmar? C u a n t o m á s v a s t a <:i:ltura. UH;jor. l'«;o p o n g a m o s <:omo imprescindibles; <-oii(K-imicjt'os d e fotografía, t(Vni«:a cinemat<>gráfi»-;', ait«', h i s t o i i a , e t c . S<!gun<lu: P K O V K Í Í I O N . — a ) Como en lo referente a las c á m a i a s t« m a v i s t a s , le r e m i t i m o s ftaia los p r o yoí-íorcs a las C a s a s v e n d e d o r a s . bJ 1 .a dimeasir'm q u e p u e d a d a r s e a l « u a d i «J en la prfiyeíción defjcn<lc d e la ini ( n s i d a d d c luz que dé el proye<-tor. Con l«<s b u e m s a p a r a t o s d e aficitmados p u e d e llegarse a un<,s t i t s m e t r o s d e lado, c) Sí; e x i s t e n p r o y c í t o i e s q u e p u e d e n p a s a r los t r e s t a m a ñ o s amateur, y t a m b i é n se e n c u e n t r a m a t e r i a l d e alq u i l e d c di<-hos t r e s p a s o s . Nos cítinplacería h a b e r satisfecho p l e n a m e n t e su <-urio:--'dcd; peí o si d e s e a m á s amplio.-? d e t a lles, le ac( r.-:ejamos dirigir.-e d i r e c t a m e n t e a la e n t i d a d A. .-ccipció d e C i n e m a A m a t e u r del F o m e n t d e les A i t s D e c o r a t i v e s , C o r t e s , 597, B a i c e h n a , q u e , s e g u r a m e n t e , le i n f c t m í i é . 2 . J O S É F A R R T O L (Carme, Cataluña).—Pal a adqu.iiir u n a c á m a r a t o m a v i s t a s p a i a i m p r e s i o n a r f-'m'^ amateurs puede usted dirigirte a los estab!e< i m i e n t o s d e a r t i c u l e s fotogréficcs b i c r .'-uitidts. Allí p o d r á n ofieceile a p a r a t e s d e d i v e ^a^ m a r c a s y p i e c i o s . L a s m i t m a s C&tet se c u i d a i á n d e r e v e l a r l e el film i m p r e s i o n a d o , puí.n o es acón, t j a b l e , n i t é c n i c a n i e c t n ó m i c a m e n t e , q r e se h a g a las o p e r a c i o n e s del l a b o r a t o r i o eí p i o p i o af-c-cnado. Si d e - e a i s t e d informes m á s d e t a l l a d o s , esc n b a d i r e c t í m e n t e a l a Associació d e C i n e m a A m a t e í r del F o m e n t d e les A r t s D e c o r a t i v e s . Ccirtch, 597, B a n e k n a , q u e , s e g u r a m e n t e , le atenderá.

Sección

Técnica

CONTESTACIONES T. D E O B A N D A I Z : Labastida (Alara).—Debe ter^ei u.-ted t n cirenta q u e el a r g u m e n t o es el r e t r a t o d e le. acción, e n el q u e d e b e n d e s t a c a r a q u e l l t s Pixsajes q u e m a r c a n u n m o m e n t o culm i n a n t e del film y el c a r á c t e r d e los p r i n c i p a les peí SI n a j e s . D e b e t a m b i é n t e n e r e n c u e n t a q u e en el g u i ó n cinematcgiáfi* o n o s i r v e n d e n a d a ni las d e s c r i p ciones l i t e r a r i a s n i las «iisquisiciones filosóficas. El c i n e m a es acción, m o v i m i e n t o , reflejo a r t í s t i c o d e la r e a l i d a d , visión estilizada d e la v i d a . T o d o esto q u e es la esencia m i s m a del c i n e m a , es lo q u e d e b e figurar e n el a r g u m e n t o . N o p u e d o explicárselo d e o t r a f o r m a . Si no le b a s t a e s t o , e s t r í b a m e y le e n v i a r é p i u t i c u l a r m c n t e i r i b«<itei d e g u i ó n .

Del film «Por t i c r r u de Talavera», de Daniel Jorro

G. r>r

LA

R.


HeUtU贸^

r

DO


Macleieine Guitty ea la dueña d e I h o s t a l de I Aiiiok>. film de Fedor O / e p . para Pathí Natán

i n t e r p r e t a n d o o b r a s d e Courteline, T r i s t á n B e i nard, Hugues Delorme, etc. Madeleine Guitty, autora de obras teatrales

ce

Primeros paso* teatrales de Madeleine Guitty G u i t t v n a c e e n Corbeil, e n 1871. S u p a d r e e r a p r o c u r a d o r fiscal, y a p e s a r d e sus b u e n o s deseos d e e n c a m i n a r a s u h i j a p o r su m i s m o s e n d e r o profesional, l a e s t a n c i a d e l a j o v e n Madeleine en el E s t u d i o d e su p a d r e fué c u e s t i ó n d e d í a s . E l l a a m a b a , sob r e t o d o , l a m ú s i c a y el c a n t o . P e r o n o se a t r e v í a a c o m u n i c a r l o a sus p a d r e s p o r t e m o r a u n a s e r i a oposición. Sin e m b a r g o , a p e n a s c o n t a b a diez y ocho años cuando Numes, u n comediante d e g r a n c o r a z ó n , l a h a c í a d e b u t a r en u n a r e v i s t a s u y a , q u e s e r e p r e s e n t a b a e n l a s Bouffes-Parisiens. E n ella, l a j o v e n actriz i n t e r p r e t a b a el p a - j ADELEINE

ÍCL cócciiXL

¿y

ci

L a e n t o n c e s j o v e n a r t i s t a no se l i m i t a b a solam e n t e a i n t e r p r e t a r o b r a s d e o t r o s a u t o r e s . EUla h a b í a c o m e n z a d o escribiéndose sus canciones, y t e r m i n ó e.scribiendo o b r a s t e a t r a l e s , q u e i n t e r p r e t a b a ella m i s m a . E n la escena del G r a n d G u i g n o l e s t r e n ó E s t o pobre Elisa y 22, calle de las Virtudes. L a s dos o b r a s o b t u v i e r o n u n b u e n é x i t o , y d e s d e h a c e m á s d e c u a r e n t a a ñ o s , la Madre Magdalena—como se l a l l a m a b a en les coulisses del cine y del t e a t r o — e r a m i e m b r o d e la S o c i e d a d d e A u t o r e s . Madeleine Guitty y el eine mudo

peí d e i m t e r c e r r e p o r t e r o . Su v i v a c i d a d , su des- \ p a r p a j o cómico, su g a r b o y desenfado en l a es- ; c e n a , le hicieron d a r un s a l t o r á p i d o en el escalafón, y irnos dias d e s p u é s e r a el p r i m e r r e p ó r t e l o de la revista. Del escenario d e las Bouffes-Parisiens p a s ó al del T e a t r o Cluny, y d e allí, al d e las V a r i e t é s . L a ascensión d e Madeleine G u i t t y e r a r á p i d a y seg u r a . E s t o n o le b a s t a b a , y t r a s i m a t e m p o r a d a e n el V a r i e t é s , c r e a u n n u e v o género e n l a Scala, i4>areciendo c o n u n a s canciones q u e - e s c r i b í a ella m i s m a y q u e a c o m p a ñ a b a con l a g u i t a rra. A b a n d o n a n d o el café c o n c i e r t o , v u e l v e d e n u e v o al t e a t r o . Su reingreso lo h a c e en el G r a n d G u i g n o l . B a j o l a s ó r d e n e s d e M a x M a u r e y , Madeleine G u i t t y p a s ó varios años en ese t e a t r o , j

N a d i e s a b e c ó m o ; pero u n día, l a a r t i s t a y a u t o r a t e a t r a l se acercó al c i n e m a . Como e r a d e s u p o n e r , s u figura, p o p u l a i y a en el t e a t r o , com e n z ó a ser familiar p a r a los e s p e c t a d o r e s cinem a t o g r á f i c o s , s i n g u l a r m e n t e en las películas folletinescas d e L u i s Feuillatle. Madeleine G u i t t y a m a t a m b i é n el cine; p e r o n o p u e d e s u p e r p o n e r le al t e a t r o . C a d a u n a d e e s t a s m a n i f e s t a c i o n e s le es n e c e s a r i a ; p e r o n o p u e d e prescindir d e n i n gima d e ellas. E n los t i e m p o s del cine m u d o alt e r n a s u t r a b a j o e n l a s escenas t e a t r a l e s d e L a s Follies D r a m a t i q u e s , d e Les N o u v e a u t é s , del G y m n a s e , del P a l a i s R o y a l , del Concert M a y o l , del T e a t r e Mií'hel, del V a r i e t é s , d e n u e v o , c o n l a i n t e r p r e t a c i ó n d e los films d e F e u i l l a d e , d e El señor CarUmagno, Genoveva, La hija de los


traperos, Los misterios de Paris, La sonriente madame Beudet, La s i n ventura, 600.000 francos por mes, París en cinco dias, Madame Sans Gene, Gossete, e t c . E n t o d o s estos films, Madeleine G u i t t y p a s e a o su c a r a b u e n a z a o sus gestos refunfuñones de p o r t e r a p a r i s i n a . Siempre, y a u n q u e su papel s e a c o r t o o largo, d e b u e n a pers o n a o d e «mala mujer», l a aparición d e M a d e l e i n e G u i t t y en l a p a n t a l l a es s a l u d a d a c o n u n g e s t o d e a p r o b a c i ó n o c o n u n a frase familiar d e campechanía.

tal de que sea amable y dé buenas propinas o d e q u e la mere Guitty s i e n t a p o r él o p o r ella i m a especie d e beguin afectivo. De e s t a época son t o d a esa serie d e films son o r o s y p a r l a n t e s q u e e n el c u r s o d e cinco o seis a ñ o s se e l e v a n a m á s d e v e i n t e . Madeleine Guit t y h a i n t e r p r e t a d o Avec Vassurance, Les as du Turf, Le cordón bleu, II est charmant, La poule. La derniére berceuse y o t r o s films d e l a e t a p a d o -

Una de las más solicitadas earaeterístieas del eine hablado E n e s t a s condiciones a p a r e c e el cine h a b l a d o . E n F r a n c i a n o se p r o d u c e ese c a m b i o profundi»

Mi último encuentro eon Madeleine Guitty F u é h a c e u n o s meses, y en las oficinas d e u n productor alemán radicado hace u n p a r de años en P a r i s . Madeleine G u i t t y a c a b a b a d e i n t e r p r e t a r i m o d e sus p a p e l e s en u n film e d i t a d o a exp e n s a s del m e n c i o n a d o p r o d u c t o r . E r a u n s á b a do, por l a m a ñ a n a , y Madeleine G u i t t y v e n i a a c o b r a r el c h e q u e q u e c o r r e s p o n d í a a su t r a b a j o . T e n i a m u c h a p r i s a , p o r q u e p e n s a b a irse a la «campaña» a p a s a r d o s d í a s d e s c a n s a n d o d e las fatigas del E s t u d i o . E n la e n t r a d a d e laa oficinas. Madeleine G u i t t y y o t r a s c a r a s conocid a s en l a p a n t a l l a b r o m e a b a n y se c o n t a b a n a n é c d o t a s del E l u d i ó . Y o les dejé «despellej a n d o » a u n a vedette d e m a s i a d o a m a b l e c o n ciert o d i r e c t o r d e p r o d u c c i ó n , c u a n d o e n t r é e n el d e s p a c h o del c i n e a s t a a l e m á n . El t a l c i n e a s t a c o m e n z ó a h a c e r m e el a r t í c u l o d e su últinxa p r o d u c c i ó n . S o l a m e n t e en a r t i s t a s h a b í a n g a s t a d o u n a f o r t u n a . El p o bre hombre fanfarroneaba de u n a f o r m a a l a r m a n t e . D e v e z en c u a n d o lanzaba miradas entemecedoras hac i a los C a m p o s "Elíseos d e s d e su b a l c ó n , c o m o si aquel P a r i s q u e b r u j u l e a b a p o r l a g r a n a v e n i d a estuviese r e n d i d o a s u s pies y a s u s g e n i a l i d a d e s de productor cinematográfico. D e p r o n t o , u n o s golpes e n o r m e s y u n o s g r i t o s a i r a d o s le v o l vieron a l a r e a l i d a d . ¿ Q u é p a s a b a ? Madeleine G u i t t y se h a b í a d a d o c u e n t a d e q u e l a h o r a en q u e m a r c h a b a su t r e n d e «campaña» se a c e r c a b a , y n o h a b í a c o b r a d o t o d a v í a el c h e que. S i n e n c o m e n d a r s e a nadie, dio dos gritos y pen e t r ó en el d e s p a c h o del productor. Este no tenía

La «mero (>uitty rn

•¥iíatvr á'mmnurt, en

rayo film desempeña el ^}ft\ de directora una murga de muer*», mWzne'ián de Hirbard Pottier, f»rm

q u e se d a e n N o r t e a m é r i c a , p o r q u e los a c t o r e s y actrices d e F r a n c i a , a s e m e j a n z a d e Madeleine Guitty, h a n alternado su actuación en las t a b l a s c o n s u a p a r i c i ó n e n el c i n e . C u a n d o t m a obra teatral obtenía un gran éxito de público, l a o b r a , c o n s u s at;tores, p a s a b a casi s i e m p r e a l a p a n t a l l a . E s t e signo p a r t i c u l a r — n o solament e del cine francés, sino d e t o d a s a q u e l l a s cinematografías q u e no h a n sabido escapar a l a tut e l a t e a t r a l — s e p r o l o n g a c o n m á s fuerza c u a n d o el cine p u e d e u n i r a su i m a g e n v i s u a l l a imag e n s o n o r a . E n t o n c e s y a n o es sólo u n t e m a y vm a c t o r lo q u e v i e n e del t e a t r o a l a p a n t a l l a , sino el m i s m o t e m a , el m i s m o a c t o r y casi el m i s m o diálogo, p r o n u n c i a d o d e l a m i s m a m a n e r a q u e se p r o n u n c i a en los escenarios. Madeleine G u i t t y , q u e , c o m o y a dijimos, n o a b a n d o n ó j a m á s el t e a t r o , p a s a d e n u e v o al cine, c o n el b t ^ a j e d e unas cuantas obras teatrales filmadas. Pocas a r t i s t a s c o m o ella p u e d e n d a r al cine francés el r e n d i m i e n t o q u e ella p u e d e d a i l e . Madeleine G u i t t y s a b e ser d r a n i á t i c a c u a n d o h a c e falta; c ó m i c a , c u a n d o es preciso, y s a b e , sobre t o d o , c a n t a r . Madeleine G u i t t y i n v e n t a canciones cóm i c a s y picarescas en el cine; recitales r a m p l ó n cilios i n t e n c i o n a d o s q u e ofrecerán m a y o r sal y p i m i e n t a al t e m a c i n t ^ a f i a d o u n p o c o r e c a r g a d o d e color p o r sí m i s m o ; g e s t o s d e p o r t e r a xm p o c o celestinesca y p r o p i c i a a p r o t e g e r los a m o res d e n o i m p o r t a q u é v e c i n o o v e c i n a j o v e n , c o n

Madeleine Cuitty, portera complaciente y amable, eon Rene Lefívre e n «Le chicB, oui rapporte», film de Jean Choux, para Super Film

r a d a d e l a P a r a m o u n t e n F r a n c i a ; Le chien qui rapporte, d e J e a n C h o u x ; Cette vieille canaille, d e A n a t o l L i t v a k ; Zouzou y Sin familia, d e Marc Allegret; Ademai aviateur, d e J e a n T a r r i d e ; Rivales de la pista, d e Zeisler; Amok, d e F e d o r O z e p ; 60.0000 francos por mes, d e L e o J o a n n o n ; La portera de la fábrica, d e R e n e S t i ; Barcarola, d e G u s t a v o U z i c k y ; Haut comme trois pommes, d e P i e r r e R a m e l o t ; Fanfare d'amour, d e R i c h a r d P o t t i e r ; La crise est finie, d e S i o d m a k , y a l g ú n o t r o q u e n o r e t e n e m o s e n este i n s t a n t e . É n t o d o s ellos, c o m o y a i n d i c a m o s , Madeleine G u i t t y h a campeado holgadamente, dando a su intervención u n i n t e r é s s u p e r i o r al q u e s e l e d e s t i n a b a . Si su a c t u a c i ó n en el c i n e m a — m u d o d e a y e r y son o r o y h a b l a d o d e hoy^—no h a d a d o t o d o el r e n d i m i e n t o q u e p u d o h a b e r ofrecido, cúlpese a los r e a l i z a d o r e s , q u e n o s u p i e r o n o b t e n e r d e ella t o d o el i n t e r é s q u e s u p r á c t i c a y s u s condiciones n a t u r a l e s putlieron h a b e r d a d o .

d i n e r o en especies, y los B a n c o s e s t a b a n y a c e r r a d o s . Madeleine G u i t t y v e í a sua d o s d i a s d e c a m p o p o r el aire, y c o m e n z ó a vociferar y a i n s u l t a r a los «metecos», q u e v e n í a n a P a r í s . L a p o b r e m u j e r , e n su e x a l t a c i ó n , n o se d a b a c u e n t a d e q u e aquel «meteco» le h a b i a e n c a r g a d o u n t r a b a j o . P a r a c a l m a r l a fué necesario salir e n b u s c a d e d i n e r o c o n t a n t e y s o n a n t e , y p a g a r el i m p o r t e d e su t r a b a j o e n m e t á l i c o . ( P o b r e »p¿re Guitty! ¡Cada v e z q u e l a h e v i s t o l u ^ o e n el c i n e , d a n d o g r i t o s a s u m a r i d o , a s u s inquilinos, a n o i m p o r t a q u i é n , n o h e p o dido contener u n a carcajada, provocada no por lo q u e v e l a en el cine, sino p o r el r e c u e r d o d e a q u e l l a e n t r a d a i n e s p e r a d a e i r a c t m d a e n el desp a c h o del p r o d u c t o r t d e m á n d e los C a m p o s E l í seos! JUAN PIQUERAS Paris,

Mayo

de 1936.


iCZToLi^io^'

ejemplar de su revista. V tan interesado estoy ooii la novela Huracán, •|ue les agradecería me mandasen pruebas de 1 o s últimos «capítulos para p o d e r enterarme del desenlace antes de marchar.» La carta, fechada el 8 de Enero, tenía la firma de Miller F. Clark. El director del Saturday Evening Post atendió el ruego, y cuatro días m á s tarde, el 1 2 , Miller F. Clark moría en la silla eléctrica de la Penitenciaría de Chárleston.

.^^OLoLl^lO_

Intimidades de Ctiarlie

Con éxito enorme acaban d c e s t r e n a r l o s cinemalt'tgrafos m á s i m p o r t a n t e s d e N o r t e a m é r i c a el film K¡ng «ki m é d i c o d * ald e a » . El ptiblico l l e n a d í a tras d í a las s a l a s d e p r o y e r c i t í n e n q u e s e e x h i b e , lo c o m e n t a c o n e n t u s i a s m o , lo r e c o m i e n d a a s u s a m i s t a d e s . Trátase de uno d e los a c o n t e c i m i e n t o s sobresalientes de los últimos a ñ o s e n m a t e r i a d e c i n e . Y, sin e m b a r g o , n a d i e b a b l a d e l v a l o r d e la película, nadie elogia sus «ciertos d e interpretación, de dirección, d e fotografía; u n s o l o c o m e n t a r i o v a l e p o r t o d a s las e x p l i c a c i o n e s . (Las q u í n i u p l e s D i o n n e a p a r e c e n e n l a pantalla d u r a n t e c u a r e n t a y n u e v e minutos! L a s q u í n t u p l e s D i o n n e s o n — n a d i e lo i g n o r a — u n m i l a g r o d e la N a t u r a l e s » . N o l a n m i l a g r o s o el h e c h o e n sí, a u n q u e , s e g ú n l o s e r u d i t o s , s ó l o e n t r e 57 m i l l o n e s d e a l u m b r a m i e n t o s s e da u n o q u í n i u p l e , s i n o r o m o la feliz c i r c u n s t a n c i a , n u n c a h a s l a a h o r a o c u r r i d a , d e q u e la m a d r e y s u s c i n c o v a s t a g o s vivan e n p e r f e c t o e s t a d o d e s a l u d . O c u r r i ó el s u c e s o el 2S d e .Mayo d e 1 9 3 4 , e n t^allander, c e r c a d e l L a g o O n t a r i o . Rl M i n i s t e r i o d e S a n i d a d las l o m ó bajo s u p r o t e c c i ó n , y n o m b r ó para c u i d a r l a s al m é d i c o q u e a y u d ó c n s u v e n i d a al m u n d o : el d o c t o r Alian R o y D a f o e . D o s e n f e r m e r a s , u n a c o c i n e r a . . . para n i ñ o s , un e j é r c i t o d c c r i a d a s , u n a c l í n i c a m o d e l o c o n s t r u i d a e x p r e s a m e n t e para ellas... Así v i v e n Marie, E m i l i e , C e c i l e , A n n e t t e c Y v o n n e D i o n n e , las c i n c o m a ravillosas canadienses. El c i n e las r e c o g i ó y m o s t r ó al m u n d o e n d i s t i n t o s n o t i c i a r i o s d e a c t u a l i d a d y e n un r e p o r t a j e c o n s a g r a d o a e l l a s . Esto j>arecía t o d o , hasta q u e un p e r i o d i s t a d e C h i c a g o , C h a r l e s Blake, i d e o a l g o n u e v o . P e n s a n d o q u e l a s p e q u e ñ a s D i o n n e p o d r í a n s e r g r a n d e s e s t r e l l a s d e la pantalla, escribit't u n a r g u m e n t o d e p e l í c u l a q u e las tenía c o m o h e r o í n a s , y l o e n v i ó a Darril V. Z a n u c k , j e f e d e p r o d u c c i ó n d e la T w e n t i e l h C e n l u r y - F o z . 1.^ i d e a fué a c e p t a d a i n m e d i a t a m e n t e , y C h a r l e s B l a k e ae t r a s l a d ó e n at i o n a T o r o i i l o para c o n s e g u i r d e l m i n i s t r o d e S a n i d a d , D a v i d A. Croll, l o s p e r m i s o s n e c e s a r i o s . M i e n t r a s tanto, e n l l o l l y w o o d s e h a c í a el g u i ó n c o r r e s p o n d i e n t e , s e e l e g í a n l o s t é c n i c o s y s e d e s i g n a b a n l o s artistas: Jean H e r s h o l t e n c a m a r í a para e l c e l u l o i d e al d o c t o r D a f o e , y D o r o t h y P e t e r s o n , q u e « d o r a a l o s n i ñ o s , haría e l p a pel d e e n f e r m e r a . C u a n d o l o d o e s t u v o d i s p u e s t o , v e i n t i ú n c i n e a s t a s l l e g a r o n a la r e s i d e n c i a d e l a s c i n c o D i o n n e , c o n el material n e c e s a r i o para la filmación: equipos d e sonido, cámaras, proyectores especiales provistos de filtros a z u l e s , para q u e l o s o j o s tle las p e q u e ñ a s a c t r i c e s n o sufrieran daño alguno... S e d i s t r i b u y ó e s c r u p u l o s a m e n t e el t i e m p o , fijando e n q u i n c e l o s m i n u t o s q u e c a d a j o r n a d a s e p o n d r í a n a n t e el o b j e t i v o las n e n a s . Al c a b o d e u n a s e m a n a , e l trabajo q u e d ó c o n c l u i d o , y l o s p e l i c u l e r o s r e g r e s a r o n « l l o l l y w o o d para i m p r e s i o n a r e n l o s E s l u d i o s las e s c e n a s complementarías. C a d a u n a d e las q u í n t u p l e s D i o n n e h a r e c i b i d o p o r s u « a c t u a c i ó n » d i e z m i l d ó l a r e s . Cantidad n a d a d e s d e ñ a b l e , q u e s e u n e a l« p i n g ü e fortun« q u e l«s n u e v a s e s t r e l l a s d e la p«nt«ll« p o s e e n g r n r i a s a la g e nerosidad del Estado y del pueblo. Ya e s t á la p e l i e u l a e n l o s c a r t e l e s d e A m é r i c a . D i c e n l o s críticoa q u e e s m u y a g r a d a b l e y q u e e s t á r e a l i z a d a c o n d e s t r t » . P e r o lo i m p o r t a n t e para q u e r e s u l t e n e g o c i o f a b u l o s o n o e s e s o , s i n o e s t o o t r o : q u e las quíniuples D i o n n e aparecen durante cuarenta y ntieve minutos e n U'pantalla.

Cinco estrellas en aOS dos anos años

Una petición extru... .ordinaria Samuel Goldwyn ha referido una anécdota curiosísima relucinnada con Huracán, u n a de sus próxiiras peHcu-

las, babada en una novela que ha publicado por c a p i t u l e s la rex'ista a m e ricana The Salurday Lvening Post. Según G o l d w j n , el director de la publicación recibió, a principios dc ai^o, una carta a la que pertenecía este párrafo: «Partiré la próxima semana a un sitio en el que n o podré c(<nseguir ningún

inéditas Chaplin

l ' n periodista americano ba recogido unas cuantas curiosidades de la intimidad de Charlot, que basta ahora—cosa rara—permanecían inéditas, y que bien tienen derecho a incorjxirarse a la ancha bibliografía que en t o m o del genial m i m o e x i s t e en el m u n d o entero. E n los E s t u d i o s de Chai lie hay d o s inquilinos que para él tienen la m i s m a importancia que cualquiera de los m á s destacados colaboradores de sus films. Se trata de Teddv y de Topare: un perro y un gato. Siempre que Chaplin se ausenta de Hollywood deja instrucciones completas para el cuidado y alimentación de estos simpáticos amigos. Charlie es el único productor que jamás utilizó servicios ajenos para el montaje de sus peHculas; es un trabajo que realiza por sí m i s m o , y en el que pone t a n t a atención c o m o en el de impresionar el negativo. Aunque en la pantalla calza los zapat o s m á s grandes que recogió t o m a v i s t a s alguno—del número 14, según m e d i d a americana—, en la v i d a privada usa el número 5. Charlot es un declarado enemigo de la.s peluquerías. Hace m i s de diez aiíos que n o entró e n ninguna; no sólo se

afeita por sí m i s m o cada mañana, sino que él m i s m o se corta el pelo con u n a m á q u i n a especial.

Nuevo

descubrimiento estelar

D a v i d O. Selznick anuncia que ha contratado a Elizabeth Jenns. Pero, ¿quién es Elizabeth Jenns? .\\xn n o c o nocemos de esta señorita retratos, ni menos aún films que nos indiquen, por lo menos, su apariencia física. Para Selznick, en cambio, es una estrella en potencia, descubierta por él hace tres meses en las páginas de u n a revista inglesa, e n u n a fotografía que la mostraba contemplando un partido de tenis en

U.\ ADMIRADOR VIRDADKRt) —¿QaUrc decirme, portero, dónde está la salida de los artistas? Deseo ofrecer estas llores a Mariéne Dietrich... (De George Fronval, ea <Poar Vons>|

Wimbledon. l-iguraba la muchacha —lindísima, según su descubridor—en un grupo, y no habfa mención alguna de su nombre. .M productor c i n e m a t o gráfico le interesó aquel bello rostro, y al punto telegrafió a sus agentes de Londres para que, sin otra guía que la foto en cuestión, buscasen a la posible estrella. El d e t e c t i \ i s m o entró en funciones, y tras de investigar día tras dfa

La últin.a adquisición de l'i. ted Artists—la entidad qur Chaplin. Mary Piekford, Douglas Fairbanks y David IV. Griffith fundaron en —es la de Walter Wanger, que se une al grupo de. productores encolados bajo la bandera de esta pA>aerosa ors;anización. Con rr<otivo de la firma del contrato erítre los productores propietarios de United .Artists y su nuevo compañero, 'l fotógrafo fnido darse la satisfacción de recoger en una placa -in conjunto excepcional de eminencias en el arte y la industria del cine; pocas veces, en verdad, aparecieron reunidos tantos prestigios de Hollywood. Son, de izquierda a derecha: Douglas Fairbanks (hijo). Charles Chaplin, Samuel Goldieyn, John Hay Whitney. Mary Piekford, David O. Selznick, Walter Wanger, Jesse Lasky, Douglas Fairbanks (patlre) y Roy Disney, hermano y refrresenlante del creador de *Mickcy Mtntse*.

Un grupo de

notables


sin resultado, súpose que se trataba de Elizabeth Jenns, una d a m i t a de raneta familia inglesa. Pero se supo otra cosa también: que miss Jenns estaba a la sazón e n N u e v a York, pasando una temporada con una familia amiga. Selznick se apresuró a ponerse e n relación con Elizabeth, y le pidió que se sometiese a la acostumbrada demostración de fotogenia. Y tan excelente fcié el resultado, que Elizabeth Jenns h a unido su nombre al elenco de la novel e n t i d a d productora fundada por Selznick.

Las estrellas r la literatura HoUywood ofrece sorprendernos pront o con una nueva e s c r i t o r a . La sorpresa, por anunciada, perderá categoría, pero n o atractivo. Porque se trata de Miriam Hopkins, que desde hace t i e m p o consagra sus ocios a la literatura, y se dispone a publicar su primer libro. «No t i e n e n a d a d e particular

La ohra de Walt Disney, en Rusia

HHHO

XHADlKECTBEHHblli TMTP i r u i i u » IL M

Con este cartel que aqui reproducimos se anuruian en la U. R. S. S. las peHculas de dibujos de Wall Disney. Los héroes del gran artista americano se imfwnen en el mundo entero y enriquecen cada dia con millares de entusiastas la legión inmensa de sus admiradores. En cuanto el Gobierno de Comisarios del Pueblo abrió la mano para permitir, aunque con importantes restricciones, la entrada en su territorio de films extranjeros, tMickey», Minnie, hs cerditos, el pato *Donat», hs pingüinos y denuís personajes de Disn-.v, irrumpieron lictoriosamente en la Rusia soviética. Realmente pocas cintas hay tan apropiadas como éstas para cumplir la nueva norma que al cine ruso da Stalin: obras graciosas e interesantes que diviertan y atraigan a un puehh de trabajadores.

y tengo el orgullo de que algunas de mis ideas lograron gran é x i t o . Veremos si como autora de libros merezco la misma suerte.»

La producción de películas en 1935

Stuart

Er-

Wtn

un

,

OSO r unos

Qnien frecuenta el tcameriño» de Síttart

^'^'« "»

/ blgOteS

tudio. nunca penetra en il sin precaverse contra cualquier broma del popular actor. Porque Stuart, con su aire bonachón, sus adematus cansinos y su cara de infeliz, es uno de los bromistas máximos de Hollywood. Hace unos dias. cuando uno de sus amigos abria la puerta del cuarto, se llevó el susto consiguiente al ver que sobre él saltaba un oso; si, uñores, un osezno mecánico que Stuart Enrin acababa de comprar. Y cuando repuesto de la impresión volvió la vista el amigo hacia otro lado, encontróse con un hombre, de ancho sombrero y bigotazos enormes, que le miraba con gesto poco tranquilizador: Stuart P.rwin en persona, cuya suprema felicidad consiste en urdir y poner en práctica estas setuillas diversiones.

E n una revista profesional extranjera encontramos la relación, por países, de las peHculas de largo metraje {woducidas en t o d o el mundo durante el ario último. Son nada menos que i .794, ó sea, 79 m á s que en 1934. Algunas cifras de esta lista resultan, en verdad, sorprendentes: por ejemplo, la que se refiere al Japón. Veamos: E s t a d o s Unidos Japón Inglaterra Francia Alemania U . R. S. S Indias China Espatía Italia Méjico Austria Checoeslovaquia Australia Suecia Hungría República .Argentina . . Polonia Bélgica y Holanda . . . Dinamarca Brasil Portugal -África del Sur TOTAL

—dice Miriam—que una actriz sueñe con la gloria c o m o novelista o ensayista. E l caso, además, no es n u e v o . E l i s s a Landi h a publicado cuatro libros; Mary Pickford escribió d o s , n o hace mucho, y v e n d i ó enorme cantidad de ejemplares; Charlie Chaplin, I-eslie Fent o n y Douglas Fairbanks (hijo) colaboran a m e n u d o en importantes revistas. Por lo que a mf respecta, la literatura m e fascinó desde m i s t i e m p o s de colegiala. A veces, he tenido ocasión de c o laborar en la preparación de argumentos cinematográficos interpretados por mf.

n n W796 37-62

525 410 199 115 113

considerar que el film, en el que se exalta la figura del mariscal Lyauley eomo colonizador, tiene carácter n a cionalista. La figura del gran soldado francés revive en los trazos de Gabriel Signoret. el gran veterano de la p a n talla.

El realizador francés Edmond T . Greville dirigirá en Londres el film "Melodía gitana", eon Lupe Vélez, eomo protagonista, y el concurso de la or<|uesta Uode.

Se ha creado rn Itoina la riiión Internacional de la Prensa Filmada, que reúne a las distintas entidades n a -

eionales en que se agrupan los técnieos de todas clases dedicados a las películas de actualidades y noticiarios. Preside la nueva organizaeión Henri Pirón, presidente de la Asoeiaeión belga.

Anatol Litwak, ayudado por el n o velista Joseph Kessel, prepara el guión de "Siinoún", que será su primera pelieula para el productor a m e ricano Walter Wangel. Protagonistas: Charles Boyer y Madeleine C a rroll. La Imperial Film Corporation, de la India, ha instalado en Itoinbay unos laboratorios, perfeelainonte equipados, para la producción de películas en colores. La nueva versión de "Caras o l v i dadas", la novela de Richard W a s h burn Child. que eonoeió haee ailos gran éxito rn la pantalla, es el más reciente film americano del a n i m a dor alemán Kwaid . \ . Dupont. Herbert Marshall. Gertrude Miebarl y James Rurkr interpretan los papeles creados anteriormente por Clive Krook. Olga Baelanova y William Powell.

• Se va a lirvar al celuloide la novela de Gastón Leroux "Míster Flow". Henri Jeanson y Charles Koti escriben el guión. En Lugano (Suiza) se van a c o n s truir unos soberbios Estudios c i n e m a tografieos. El Consejo dr Estado ha sometido al liran Consejo Federal un proyreto dc venta de los vastos terrenos correspondiontrs al castillo dr Trevano. que quiere adquirir un c o n sorcio aiistrtH-suizo para rdifiear una especie de Hollywood europeo —

• Hené Guissart. operador de r e n o m b r e - uno rie los arlifices fotográficos de "Ben-Hur"—, y más tarde direetor de películas rn los Estudios de J o i n ville. abandona estas actividades paru consagrarse a las dr productor.

60 50 50 40 36 28 27 24 22 17 ifi 12 12 11 10 7 5 5 1.794

E l Tapón y la U . R. S. S. son los tínicos países que aun producen peHculas mudas. D e las 410 cintas japonesas, son silenciosas m á s de un centenar, asi c o m o la tercera parte d e las rusas.

Jloiiciitria Los periódicos franceses de extrema izquierda combaten la pelieula "Los hombres nuevos", que Mareel L'Herbier realiza aetualmente, por

Creíamos que ninguna artista luciria en la pantalla, y en un sóh film, más trajes que Carole Lombard, de quien contamos, en cierta pelicula, nada menos que veintisiete vestidos—poco vestidos algunos, es verdad—diferentes. Pero ahora resulla que Josephine Huuhinson ostenta treinta y seis en su nueva cinta, titulada oLa melodía del corazón». Todos elhs han sido confeccionados según figurines de Helen Taylor, una de las creadoras de elegancias más célebres de Hollywood. La foto fué tomada en el taller de Helen Taylor cuando ésta mostraba a Josephine sus refinados dibttjos.

Sección de

elegancias


Dirección y Oflcinoi: Barquillo, 10 Eiludiot: Ciudad lineal

CIFCSft Ediciones Cinematográfieos ífW EXCLUSIVAS

CINEMAT06RAFIC«S

AVENIDA DE EDUARDO DATO, 21 Talifono 2I07I y 21079 MADRID

^

Españolas

£ * « r * , D.to t. - Madrid

Compañía-Industrial F i l m - E s p a R o i , S. A . Central:

Mar, 60. Teléf. 14525. VALENCIA


D O N J O S K (Ciillosa

de

Segu-

ra ).—Muchus gracias, y bien saN- T|ue n o me nn>Iesta nunca KST) tine n»e envía quiere decir que en vista de la enorme cantidad de admir:idores (|ue solicitan fott>grafías, no tienen m á s rcmcdi»! «|ne poner precio a las mismas para cubrir gasttw. D u d o q u e estt> sea obra de Um interesados, y le recomiendo que no «pique». E s t e señor desearía conocer las letras de las canciones de la película Roberta. La letra qne me pide de la canción de / A bajo los hombres !, si no recuerdo mal, creo que y a se ha publicado. Pues, señor, el 31 de .\gí>sto. ¿Qué interés t i e n e usted?

^1 Céspvdes: Emilia Iglesias; 1.. carnación: Luchy Soto: L a a U . gado: Porfiria Sanchiz: Pepe Rosales: Guillermo l i g u e r a s El ventero: J u l i o Sanjuán. GOOD

LUCK

(Granada).—

La letra de la canción que me pide de la película El tango en Broadway es la siguiente: Mary, P'SSy- Betty, Julie:—rubias de Xew York; —cabecitas adoradas—que mienten amor.—Dan J u n o MORENO (Barcelona). envidia a las estrellas,—yo no Con mucho gusto le d o y t o d o sé vivir sin ellas.—Mary, Peggy, lo que le interesa. Betty , Julie ,— de labios en El escándalo del día. Producrisa ción Metro-Goldwyn-Mayer. D i - flor.—Es como el cristal—la loca de Julie;—es como el canrector, Robert Z. Leonard. tar—de un manarttial.—Turba Reparto: Jim Branch: Clark mi soñar—el dulce hechizo de Gable; Sharon Xorwood: ConsPeggy;—su mirar azul,—hondo tance B e n n e t t ; H a n s Parr: como el mar.—Deliciosas criaStuart Erwin; Mrs. N'orvvood: el beso Billie Burke; T o m m y Bannister: turas perfumadas:—quiero de sus boquitas fnntadas.— FráH a r v e y Stephens; Julia Pattergiles muñecas—del olvido y del son: Katherine -Mexander; H e n placer,—ríen su alegría—como ry King Patterson: Hale H a un cascabel.—Rubio *cock-taih milton; Mr. Jordán: Henry que emborracha: —asi es Travers. Mary;—tu melena, que es de Cuando el diablo asoma. Proplata,—quiero para mí.—St */ ducción Metro-Gold w>-n-Mayer. amor que me ofrecías—sólo dura Director, W. S. Van D v k e . Reun breve día,—tiene el fuego de una brasa—tu pasión, S e l a r t t a s , S e t o r a * : |Un baca coascjo q « agradcccr<i»r: No prtttadálf tabcllcccro* sólo con prodoctoi dc Betty.—Deliciosas tocador; debéis taaiMfa rccoastltntr n c s t r o or|«nismo; criaturas perfumapata dio prcctM toarfls Eopartal, tItofUador M e o para cl m o femcalno. Con cl Eapartol das:—quiero el beso ^Mp^ desaparecerán nuockas, granos, rojcde sus boquitas » m CCS, espinillas, arrogas ptaauloras, •^V^W Ttdos dc U sangre; obtcadráls na cotls pintadas.—Frágiitmpla. Eapartol «aJaieceiá racstres les muñecas—del ^^Mf". senos, desapareciendo la ftscidcx T ^fl^ A caimiento dc <stos. lEimartoI, sccicolvido y del pla^ ^ ^ ^ ta de n e s t r a bellcial Eapartol cnra cer—, ríen su ale^^^^^^^ molestias y desarreglos aeasoalcs, d«gría—como un cas•^^^^^V TciTiíndoos salad T bermosara. MaB^^^^V dres, n o abandonáis la edad critic*..., cabel. • ^ ^ ^ B la pubertad de TneslrasU|ltas; ajodadIcs con Eupartol. Futuras madres, debáis tomar Eapartol desde cl quinto mes; tendréis ott rápido 1 fclii parto, hitos sanos y robustos |mc|oraiéls la rasa). Mochas ya conocüs iannfflcrabks scrridos prestados pee este graa preparado; si lo Ignoráis, probadlo j os coaTcoccrits. •MATin.WNIt» INFELICES p o r a o t e n e r miaa. l o a a a d o Eapartol los conscguliéis. Para detalles y leUetogratolto, csaibir a Consultorio iemealoo T de belleza acaiiedc dota Montserrat FortoaT, Laboratorios Eapartol. uaris, S7, Barceloaa.

parto: Marv: Joan Crawford; Jeff: Ciar GaWe; Dill: Robert Montgomery ; S h e p : Charles Butterwoorth ; P a u l a : Billie Burke; Connie: Francés Drake: Eleanor: Rosalind Russell; Wiffens: T o m Ricketts; Bella: Greta Meyer. Sucedió una vex. Producción Columbia. D i r e c t o r , Gregory La Cava. Reparto: Julia Scott: Claudette Colbert; Richard Barclay: Meh-yn Douglas; Leonard Rogers: Michael Bartlett; Franklyn: R a y m o n d W a l b u m ; Mart h a Pryor: Jean D i x o n ; Gertrude Barclay: E d i t h Fellowes; Parsons: Clara Kimball Young; . \ g n e s Mayo: Grace Hale; Víctor Jes.sup: Charles E. A m t . Morena cletra. Producción Cifesa. Director. Florián R e y . Reparto: Trini: Imperio Argentina; RegaKto: Miguel Ligero; El fiscal Enrique: Manuel de Luna; Drm Elias: José Calle; D o ñ a Teresa: Marfa Brú; Rafael: Manuel Dicenta: Frasquita: Carmen de Lucio; Currillo: Francisco M e l g a r e s ; Juanita

E l R e y de L o i L á p i c e s

La feria de la vanidad. Producción Pioneer Pict u r e s . Director, Rouben M a m o u lian. R e p a r t o : B e c k y Sharp: Miriam H o p k i n s ; A m e l i a SedJey: Francés Dee; Marqués . de Stcyme: Cedric Hardwicke; L a d y B a r e a c r e s : Billie Burke; Miss Crawley: A l i s o n Skipwoorth; Joseph Sedley: Nigel Bruce; R a w d o n Crawley: Alan Mowbray; George Osbome: G. P. H o n t l e y Jr.; P i t t Crawley: W i l l i a m Stack: Sir P i t t Crawley: George Hassell; Duqne de Wellington: W i lliam Faversham; General Tnfto: Charles Richman: D u q u e s a de Richmond: D o r i s Lloyd: W i lliam Dobbin: Colin Tapley; Lord Tarquín: l.eonard Mndie; Briggs: M a y B e a t t y ; Bowles: Charles Coleman: L a d y Blanche: Burmy B e a t t y : Miss Flowers: F'inis Barton; El Principe Regente: Olaf Hytten; Fifine: P a u l i n e Garon. Dos fusileros sin bala. Producción M.-G.-M. Director, J a m e s W. H o m e . Reparto: S t a n ley Me Laurel: S t a n Laurel; Oliver Hardy: Oliver Hardy; Lorna Me Laurel: June I-ang; Alan Douglas: William Janey; L a d y Violet Ormsby: A n n e Grey; Cortwiel Me G r e g or D . S. C : Vernon S t e e l ; Sargento Mayor: J a m e s Labiales Finlay-,

s'iii, Mr. Migg»: Davui forrence; .\£ir Jutra: Maurice Biack: Mille: Daphene Pollard: El herrero: Lionel Belmore. l^os otros repartos q u e m e pide y a los habrá usted v i s t o en la anterior respuesta. MÍSTER X (Madrid).Ijos. artistas y directores firemiados por la Academia de Artes y Ciencias Cinematográficas de H o l l y w o o d son los siguientes: Ai^o 1928: I ^ w i s Milestone, por la realización de Hermanos de armas; Janet Gaynor, por la interpretación de El séptimo délo. El ángel de la calle y Amarucer; E m i l Jannings, pwr la interpretación de La ultima orden y El destino de la carne. 1Q29: Frank Lloyd, p o r la realización de Trafalgar; Mary Piekford, por la interpretación de Coqueta, y W a m e r Baxter, por En el viejo Arizona. igTjo: L e w i s Milestone, por la realización de Sin novedad en el frente; Norma Shearer, por La divorciada, y George Arliss, por La diosa verde y Disraeli. 1931: Norman Taurog, por la realización de Las peripecias de Skipfyy; Marie Dressler, por La fruta amarga, y Lionel Barrymore, por .4lma libre. 1932: Frank Borzage, por la realización de Adiós a las armas; Helen H a y e s , por El pecad'-> de Madelón Claudet; Marit- Dr.-.ssler, por Emma ; Fredric March, por El hombre v el monstruo, y Wallace Beery, p o r Champ.

Bette l > a \ i s , p o r I'eltj:tnsa. Escriba a Jean Arthur a Columbia Studios, 1438 Gower St., Hollywood (California). John Gilbert falleció el 9 de E n e r o de 1936. Vuelva a escribir cuand o guste, y en otro número le daré las letras de las canciones que m e pide. ISABEL ARROVO (Madrid). Escriba a Imperio Argentina a Cifesa, Avenida de Eduardo Dato, número 1, Madrid, que es donde le proporcionarán lo que nos pide. Arturo Rivera (Madrid).— Tal vez sea cierto; jjero no pued o contestar afirmativamente a esos rumores, porque lo ignoro.

CoNCHiIA (Santander). Continúo en este número dándole la letra de otra canción de La Dolorosa. Perico y Nicasia: Ya verás cuando rru ponga—los pendientes y el collar,—v mis guantes tan elegantes,—y mi mantilla con el azar;—todos los chicos solteros— tendrán envidia de tiporque te dan una moza—que ni en Zaragoza la fñntan asi.—/ Vaya negocio bonito si te casas con mí!...— Yo también quitaré el hipo—con rofíica de siñor,— y mi puro de medio duro,—r aquí en fa oreja,—mi buena flor ;—tod-is las chi.as sc^ft ras—t-ener. ya

celos de ti porque te dan uu torrero—lo más chaldnguero— que se cría aquí. — Bien mirau es el negocio—más pa ti que pa mi.—Mi cuerpo se sabe mover, como puedes ver...- A mi esa mujer me va a dar que heuer...— Sicasia, Nicasia, Nicasia...— No sé lo que tienes—haciendo ginasia, que me entran vaivienes aquí...—Perico, Perico. Perico,— si tienes congojas,avisa al medico,- ¡pero no te cojas a mí !...- Es que de vete— yo pierdo el compás. Los dedicos te doy—nada más... De gusto me se abre la piel—pensando en la luna de miel. FRANCISCO GUTIÉRREZ

ANTONIO MORALES (Almería ) . — E s c r i b a a J o a n Crawford y G r e t a Garbo a Metro-Goldwyn-Mayer Studios, C u l v e r City (Caiifornia); a Claudette Colbert. a P a r a m o u n t S t u d i o s , Hollywood (California).

R. L I B R I S

TEMFOTMM CTO

Prensa Gráfico 57885 y 5 7 8 8 4

RA s u CABELLO

1 9 3 3

F r a n k Lloyd, p o r la r e a l i z a citSn d e Cabalgata; K a tharine H e p bum, por Gloria por un día; M a y R o b s o n . por Dama por un iia; Charles Lanngbton. por La vida privada de Enrique VIII, y Paúl Muni. p o r Soy un fugitivo. t 9 3 4 Frank Capra. Claudette Colbert y Clark Gable, por la realizatñón e i n terpretación, respectivamente, de Sucedió una noche...

Es inútil que Vd. se esfuerce en dar a su cabello el magníhco aspecto logrado por las "estrellas rubias" del cine. La áurea b ^ e z a natural de estas "hechiceras rubias" que cuentan a millones sus adoradores, sólo se logra con PLATINOR, un secreto <ÍB HoHywood, divulgado ahora por primera vei. PLATINOR, es un producto completamente inofensivo d e absoluta puieaa que deia el cabello suave como la seida y rubio como el oro. PLATINOR es el único que permite la ondulación perm» nenie. <

«935: Jobn Ford, p o r la realización de El delator; Vfctor Mac I.aglen. p o r la interpretación en la m i s m a película \

PLATINOR D a a l c a b e l l o l o s reflajos d e l o r e y l a

(Ma-

drid ).—La dirección de la -Agrup>ación Cinematográfica A m a teur es A v e n i d a de E d u a r d o Dato, 18, Madrid. Escriba a Fred .\staire, Ginger Rogers y Ann Harding, a R. K. O.-Rad i o Pictures, 780 Gower St., H o llywood (California); a Mae W e s t y Alison Skipwoorth, a Paramount Studios, H o l l y w o o d (California).

raaTsdad

de

la s e d a

D e v e n t a e n perfumerías. Esluche c o n t e n i e n d o un frasco d e PLATINOR v o t r o d e raac:tÍTO, Ptas. 9 , - I n m b r e aparte). Si no lo e n c u e n t r a en su l o c a l i d a d p i d a l o c o n n a r e e m b o l s o a PKO-BEL, S. A. Paris, 1S3, Barcelona.


John Mills y Nom Pilbeam en la nueva producción «La Rosa de los Tudor»

Wk4

Bajo la dirección d e Robert Stevenson, acaba de filmarse rn los Kstudios de la Cainsborough, filial y asociadada d e la (>aumonl-Brítish, v situada, e o m o ^ila, eu 1.4>ndrr8. 1^ estrella de este film es Nova Pilbeam, cuya actuación en cAmiguitaa y «El h o m bre que sabía demasiado» la puso e n primera fila d e las artistas juveniles de nuestra época. Otros papeles importantes están a cargo de Sir Cedric Hardwicke, John M i l l s - e l protagonista de «Cachorro de mam-,

í

^

Sybil Thorndyke, Félix A y l m e r , Desmond

Tcster, MartiU Hunt y Miles Malirson.

Rosa de

los Tudor» e s una obra de carácter histórico alrededor d e la trágica vida d e Lady Jane Grey., una de las figuras más románticas de un período tenebroso de la Inglaterra del Renacimiento.

Cremct

PRENSA 6RAFICA t S . A.)

CAFFARENA convtra pe^xtr y rnwy:koLS.SuavLza eL cuiis ífiocLcísuTia

Pías, i VENTA: PRINCIPALES PERFUMERÍAS Pfcpara«l« e a cl Labaratarta CAFPAKENA, Castelar, 28, MAIaca

^V. B R A S I l '

ESPAÑA

Aportado

CORAIL B R I L L A N T

371 M A U K I U

Dientes blancos

TARIFA OE SUSCRIPCIÓN

encías de coral

PAKA

CINEGRAMAS Aparee* todos los doaüagos Ma4rM, P r a v l a d a s y Poscsiaacs K s p a M a s i Ua a«o

25.-

Scisacses.

IJ,-

AMdrlca, F l U ^ a a s jr P a n a c a l : Unaio EXIGID L O S CAFÉS D E L BRASIL S O N L O S MAS F I N O S Y A R O M Á T I C O S

S««s meses

CASAS BRASIL PELAYO

B RACAf É

CARIOCA

A N B M S A D E eí MEJOR

Tu¿Ct

LAPIl

de

DE

n,-

LABIQi

15,—

Conserva ios dientes sanos, blancos y fuertes y presta a las encías un bello tono de coral, pero en la composición del color no entra para nada la anilina y sf el carmín veqetal, absolutamente inofensivo Es un NUEVO dentífrico, que será el suyo en cuanto comience a usarlo.

Fraacla y AlCMala: UnaSo

33,-

Seis meses

17,—

Para las «eaias yaiscs: Un afio Seis meses

21,—

ensíu^(^ NOTA.—No tendrán dereclio a rcd U r los admeros extraordinarios qne se editen nada más que LOS vjscnptores por nn año, como mjnimnn.

iINFilIZ EN AMORIS?

Eiriitta coanciaiieatoi qu< pucdrn proporcionarle lo qur la ixllcia, la iuvtniad y <1 dinero no íiasran conicgair. Si Ir iatorrsa sab?r «Cómo despertar la pasión amoTosa, Cómo conqaittar a qnien nos gnsta y r e t r a e r á qnica aaasKM, CÓMM coaoccr las horas propicias dc cada dia. Cómo poseer mirada niajraMca» y otros maclios coaocintcatos taipoeUatca. cscrilMI Ia P. U N U D A D , Apartado 159, Vigo (España).

TUBO GRANDE: PTAS. 3 (limbn mclutdo)

¿ES VO. ATIACTIVA? PARA S E R I O U

D e v e n t a en las p r i n c i p a l e s

GOTRVIKME

conserrar ta Haca, d c n r tos sr aos, rcdadr cl ricatrc. saprtmir a n a t a * T dcatrtcc*. c o m U r de fcctos ea la espalda, pictaas, tofeOlM. « t .

perfumerías

Concesionarios: Sociedad G e n e r a l d e Especialidades. A p a r t a d o 1.223 - Madrid

destruidos o amcoaiados por cnaloaler cansa dcscaaodda, desaparecerán coosaltaado a

Ms.«.

JEANNETTE

Pratasia «i la bcaria <• Chariai M t a « i P r t

6Ó1IE2 DE

BAQUm. 13. 2.* izq4«. (Antes Deina, innio Gran Via)

MMUHO

HARÁS: ! • A T Y 4 A •

Corrcspoadcocla especial a provincias

CUCARACHAS desaparecen r a d i c a l m e n t e con insecticida en p o l v o «EL K A T O » . Bote, d o s pesetas. Droguerías. Deposito: Hort a i c s a , Mt. Teléfono 13nH4.

T R E V I J A N O U

^

U

D B

M A S A »

EtTBTICO T MEDICAL MALASAÑA, 4 «HoetcU de BUbaoj T e l é f . 4MM N AD• I D TraUmiento cspedal para cl cnitlTo de la bellcsa ca la antcr. Presnpnesto gratis FadUdadcs

t o c e m M t d ^ m isor Niclaso NM^Ica

^Cfl^ H K %9 l i A% zmmm SIN mm m P I L D O R A S

práctico, iasctaadón por la mirada y radiados mcaul. Eaotba poe taformcs gratts. Goasálcs. Apartado S7,Graaada (Espaia).

F O R E D A L

LA FORMULA MAS MODERNAR ' ECHAZAR innrrfTAQ

NAfiNEnSNO

Mermeladas' ^

NDEMR DFSTMRRO

«

PRASCOlüPk^Sy^fENFARW^ciA^ • Talleres

^

IMITACIONES

REEMBOLSO l O ' Z S

PTS.»

UBORATORIOS FOREDtl.GlJON (ASTURIAS)

de Prensa

Gráfica,

S. A. Hermosilia,

t P r i B l c 4 la S M i a )

73.

Madrid


^•l.PAPtAMOUNr.


Un

rostro hermoso en 10 minutos Los efectos del ESMALTE nfGl ARAOO DE ROSAS "CARPE" son insianianeos En menos de diez minutos, que es lo más que se torda en aplicarlo, desaparecen las pecas, manchas, puntos negros, granitos, pequeñas

Un cuerpo de mujer con un cutís de niño

arrugas, poros dilatados, etc., y la piel adquiere un precioso aspecto nacarado que dura todo el día. El Esmalte Nacarado de Rosas " C a r p e " no engrasa ni reseca la piel. E s un producto de belleza único en el mundo.

Es asombroso ver cómo uno exquisita loción perfumada y de un

Muchas señoras riquísimas y artistas famosas que pueden pagar el

lindo color rosado borra como por

precio que les pidan por un producto de belleza, usan exclusiva-

encanto todo el pelo y vello

superfluo al minuto de aplicarla y deja la piel suave y lisa como el cutis de un niño.

mente el Esmalte Nacarado de Rosas "Carpe", pues no han encontrado absolutamente nada que les vaya tan bien.

Se acabó para siempre el uso de la peligrosa navaja, que hace crecer el pelo con más fuerza, y de los polvos y pastos apestosas

El

que irritan la piel. Ahora las señoras usan la Loción Depilatoria

limpiar la piel de todo defecto, evita el brillo de la caro, la cual ad-

" P r o - B e l " , pues además de sus ventojas, les resulta más económica

quiere un delicado aspecto mote del tono que se desee, desde el

que los depilatorios corrientes. El frasco de

blanco nacarado hasta el bronceado cobrizo.

Loción

Depilatoria

legítimo

Esmalte Nacarado de

Rosas "Carpe",

además

de

" P r o - B e l " es seis veces mayor que sus imitadores, y lleva un aplicador sujeto al topón para no ensuciarse ni desperdiciar el contenido, o pesar de lo cual sólo cuesta

5 pesetas en todas las

lenga, además, en su tocador el famoso Colorete Natural " C a r p e " y el Lápiz de Labios Superpermanente "Carpe", cuyos colores vivos

perfumerías.

y naturales son el complemento de un maquillaje perfecto.

N U E V O FRASCO a 3 ptas.- En vista de las muchas solicitudes

Esmalte Nacarado de Rosas "Carpe", Ptas, 4,25 el frasco pequeño,

recibidas, este año se ha puesto a la venta un nuevo tamaño de

y Ptas. 7,50 el grande; Colorete " C a r p e " Ptas. 2,50; Lápiz de Labios

frasco, sin aplicador, que contiene tres veces más cantidad que

"Carpe", Ptas. 5,00 (timbre aparte), en todas las perfumerías.

los depilatorios líquidos corrientes y resulta a mitad de precio.

Cremas «PRO-BEL» Embellecen y re/uvenecen el culis.

LOCIÓN DEPILATORIA ''PRO-BEL"

CREmA DE FLORES "PRO-BfEL" Protege ía piel contra el aire y el sol, evitando grietas y quemaduras. COLD CREAM «PRO-BEL» Pora limpior el cutis por lo noche

Y conservar la piel sana, ¡oven y fina. Tarro, 2,50 Ptas. ¡timbre aparte).

ESMALTE DE

NACARADO ROSAS

''CARPE'' El supremo embellecedor de la piel


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.