Revista Mangalarga - Edição de dezembro de 2018

DEZEMBRO

2018

R$15,00

REVISTA OFICIAL

Maior festa da raรงa celebra 40 anos com sucesso absoluto

Índice 6

Palavra do Presidente

8

Apresentação da capa

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES DE CAVALOS DA RAÇA MANGALARGA Av. Francisco Matarazzo, 455, Pavilhão 4, “Dr. Simões” Parque da Água Branca - SP - CEP:05001-300 Telefone: (11) 3673-9400

Território Cavalgada 98

Cavalgada da Origem

102

Cavalgada de Goiás

104

Cavalgada de Santa Isabel

DIRETORIA EXECUTIVA - TRIÊNIO 2018/2020 Diretor Presidente Luis Augusto de Camargo Opice Vice-Presidente Administrativo Financeiro Nelson Antonio Braido Vice-Presidente de Marketing Josiane Cardoso Matta Vidotti Vice-Presidente Técnico Hamilton de França Leite Vice-Presidente de Fomento Alexandre de Oliveira Ribeiro

40ª Expo Nacional 14 22 24

Vice-Presidente de Exposições e Esporte José Luiz de Andrade Neto

Sucesso Absoluto

Vice-Presidente de Relações Institucionais Marcelo Cintra Zarif

Estrelas do Mangalarga Destaque na Mídia

32

Funcionalidade em Alta

35

Qualidade em pista

40

Jovem Destaque

46

Mangalarga Colorido

49

Parcerias de Sucesso

DIRETORIA ADJUNTA - TRIÊNIO 2018/2020 Diretor Adjunto Danton Guttemberg de Andrade Filho Diretora Adjunto de Esportes Camila Glycerio de Freitas Diretores Adjuntos de Exposição Carlos Cesar Perez Iembo Guilherme Pompeu Piza Saad

Lazer & Cultura Tbourida

106

Copa do Vale

58

Poeirão da Alta Mogiana

62

Expo Marília

66

43ª Expofeira

68

Copa de Jacareí

72

Copa Mangalarga de Marcha

76

Mangalargada 2018

80

Enduro Distrito Federal

Diretores Adjuntos de Fomento Felipe Angelin Luís Fernando Sianga Pedro Luiz Suarez Castedo Youssef Haddad Diretores Adjuntos Jurídicos Cristiano Rêgo Benzota de Carvalho Renato Tardioli Lucio de Lima

Exposições, Copas e Provas 54

Diretor Adjunto Financeiro Eduardo Rabinovich

Diretores Adjuntos de Marketing Perla Dagher Cassoli Fleury João Luis Ribeiro Frugis Jorge Eduardo Beira Rodrigo Pedrosa Sampaio Novais Diretor Adjunto de Núcleos Cauê Costa Hueso Diretores Adjuntos de Pelagem Alberto Veiga Junior Leandro Pasqualini de Carvalho Diretor Adjunto Técnico Alessandro Moreira Procópio João Paulo Fogaça de Almeida Fagundes CONSELHO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO - TRIÊNIO 2018/2020

Espaço Técnico 108

Fatores Nutricionais

112

Cuidados no descanso

Panorama Mangalarga Momento Social

82

Desafios à Frente

86

Prestação de Contas

113

Social da Copa de Marcha

88

Montaria Presidencial

114

Social da 40ª Expo Nacional

89

Genética Compartilhada

116

Galeria dos Grandes Campeões

90

Avanços Técnicos

93

Leandro Canedo

94

Plínio Brotero Junqueira

124

Espaço Empresarial

95

Boutique Mangalarga

125

Fidelidade Mangalarga

96

Novos Associados

126

Índice de Anunciantes

Painel de Negócios

Membros Eleitos Eduardo Figueiredo Augusto Emiliano Abraão Sampaio Novais Fernando Tardioli Lúcio de Lima Pedro Salla Ramos Filho Silvio Torquato Junqueira Membros Efetivos Célio Ashcar Celso Galetti Montalvão Clodoaldo Antonângelo Eduardo Diniz Junqueira Élio Sacco Felippe de Paula Cavalcanti de Albuquerque Lacerda Filho Flávio Diniz Junqueira Francisco Marcolino Diniz Junqueira Ivan Antônio Aidar Luiz Eduardo Batalha Mário A. Barbosa Neto Reginaldo Bertholino Renato Diniz Junqueira Sergio Luiz Dobarrio de Paiva CONSELHO DELIBERATIVO TÉCNICO - TRIÊNIO 2018/2020 Técnicos Geraldo Santos Castro Neto João Batista da Silva de Quadros João Pacheco Galvão de França Filho João Tolesano Junior Marcos Sampaio de Almeida Prado Paulo Lenzi Souza Leite Criadores Dirk Helge Kalitzki Roberto Antonio Trevisan Rodnei Pereira Leme Rogério Camara Nigro Roque Carlos Noqueira SERVIÇO DE REGISTRO GENEALÓGICO - STUD BOOK

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Revista Mangalarga

Dezembro, 2018

Superintendente do Serviço de Registro Genealógico Jayme Ignácio Rehder Neto

Palavra do Presidente Palav

HÁ MUITO MAIS POR FAZER

F

altando menos de quarenta dias para se encerrar o primeiro ano de gestão da ABCCRM pela Diretoria “Somos Todos Mangalarga”, tivemos conquistas importantes a celebrar e muitos desafios nas ações da Diretoria para, ao final do ano de 2019, registrarmos outras importantes conquistas e avanços significativos para a Raça Mangalarga.

Ao completarmos 300 dias da nossa Gestão divulgamos aos Associados, via nosso site e mídias sociais, um balanço das atividades da ABCCRM, até então.

Nesse balanço informamos que conseguimos pagar integralmente as dívidas da Associação, tendo diminuído o custo fixo da Entidade e obtido resultados positivos em todos os eventos de responsabilidade direta da Associação. Ou seja, as Exposições Brasileira, Nacional, Mangalargada, Provas Funcionais e Palestras tiveram superávit entre suas receitas e despesas.

Dessa forma, o caixa ordinário da Associação não foi utilizado para custear nenhum desses eventos, possibilitando, dessa forma, um fluxo equilibrado, principalmente para enfrentar os meses de menor ingresso de recursos e contribuições associativas, que vem a ser os meses de janeiro, fevereiro, novembro e dezembro de cada ano.

Apesar desses resultados positivos até o momento, continuamos a ter uma baixa receita advinda das contribuições associativas e serviços frente ao nosso custo operacional fixo, o que inviabiliza qualquer investimento na melhoria e ampliação do nosso quadro de funcionários, ações de marketing 6

Revista Mangalarga

Dezembro, 2018

e apoio ao associado criador ou proprietário de cavalos Mangalarga.

Esse ponto é o nosso “Calcanhar de Aquiles” para o futuro da nossa Raça Mangalarga.

O quê fazer para termos maior ingresso de Sócios Contribuintes, aumento de comunicações de coberturas, pré-registros e registros definitivos e pararmos de estar a toda hora solicitando ajuda extra dos Criadores mais atuantes e dos Associados em geral?

A meu ver, somente um crescimento orgânico é que viabilizaria um planejamento de médio e longo prazo para a Raça Mangalarga e, consequentemente, asseguraria à Associação ter um orçamento sustentado para poder ampliar, melhorar seus serviços e ações visando incrementar o Marketing e o crescimento exponencial da nossa Raça.

Para podermos perseguir esse objetivo, entendo que temos que passar, necessariamente, por um Planejamento Estratégico, que defina os objetivos de médio e longo prazo da Raça Mangalarga, partindo, da análise da situação atual, nossa posição no Mercado de Equinos no Brasil, em termos de quantidade de Associados, plantel ativo, valor de mercado dos nossos animais e qual o “market share” que pretendemos ter desse Mercado.

Esse Planejamento Estratégico já está sendo preparado pelo nosso VicePresidente Técnico, Hamilton de França Leite, e ao longo do primeiro trimestre de 2019 vou convidar o Conselho Superior de Administração e o Conselho Deliberativo Técnico para dele participarem, para que juntos possamos submeter, a todos os

Associados, via convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária, as propostas para serem analisadas e votadas para que o resultado do trabalho que vier a ser aprovado pelos Associados se transforme em “Plano de Estado” e não “Plano de Governo”.

E qual a razão para submeter o Planejamento Estratégico aos Associados? É transformá-lo numa regra de trabalho a ser seguida e cumprida pelos Gestores que estiverem à frente da ABCCRM pelos próximos 15 anos, no mínimo, dando sequência em ações de Gestão, sem interrupções ou mudanças pela vontade dos Administradores de plantão!

Só assim poderemos avançar no mercado de Equinos no Brasil, incorporando uma visão mercadológica mais abrangente, acompanhando diretamente o que acontece no Mercado de forma geral, possibilitando termos ações táticas mais contundentes e eficazes em prol do nosso crescimento sustentado.

Estou absolutamente convencido de que se não mudarmos nossa postura frente ao Mercado, oferecendo animais de qualidade que, efetivamente, interessem ao consumidor por um preço que remunere o custo de produção, não conseguiremos aumentar nosso quadro Associativo de Sócios Contribuintes e tampouco aumentar o nível de ingressos de recursos pelos serviços de Registros de modo geral.

Continuaremos, até perecer um dia, como “colecionadores” de cavalos sem conseguir vender, a um preço justo, os animais não selecionados para a reprodução.

Essa reflexão todos nós

Palavra do Presidente ente Associados, criadores pequenos, médios ou grandes e ou proprietários de cavalos Mangalarga temos que, urgentemente, fazer, pois não adianta ficarmos vociferando que temos o “melhor cavalo do Brasil” e, efetivamente o temos, sem que o Mercado de usuários ou de potenciais criadores se interesse pela nossa Raça.

Colocamos em ação o que foi estabelecido no nosso Plano Trienal de Gestão e de Metas, criando o Circuito Mangalargada e o Campeonato de Provas Funcionais.

Superamos as expectativas que tínhamos quanto ao nível de adesão e participação de criadores, seus familiares e usuários nessas provas.

Esses eventos são a grande saída para o crescimento da nossa Raça.

Na medida em que o criador usa mais seus cavalos e consegue um ambiente propício e organizado para trazer esposas, filhos e amigos, essas atividades estão trabalhando, silenciosamente, para perpetuar a criação desses criadores, pois alguém de sua família vai acabar se interessando mais profundamente em dar continuidade, ou até mesmo expandir, a criação de seu pai ou mãe.

Passam a ver sentido na criação e investimento que é feito pela sua família na criação e manutenção de cavalos Mangalarga nos seus sítios, fazendas ou haras.

O Criador e ou proprietário passa a ter “aliados” quando algum familiar o questiona sobre “o por quê gastamos tanto com cavalos?”.

Também essas modalidades atraem usuários para a nossa Raça Mangalarga, como efetivamente já está acontecendo.

Mas precisamos ampliar esse número de provas, tanto da Mangalargada, quanto das Funcionais.

E quem tem que fazer esse esforço?

A meu ver cabe aos Núcleos Regionais da Raça Mangalarga organizar e promover esses eventos em suas regiões, pois são tipicamente

eventos de cunho local e de confraternização entre vizinhos e amigos estabelecidos numa mesma região.

Convenhamos, não é papel da Associação marcar trilha para uma Mangalargada ou organizar uma pista para uma prova funcional Brasil afora!

A obrigação da Associação é mostrar o caminho, dar regras, apoio e divulgação para que esses eventos possam acontecer, criando Rankings e incentivando a competição, mas não se incumbir diretamente de um evento dessa natureza.

Em 2019, tanto a Mangalargada quanto o Campeonato Funcional terão algumas etapas, ainda, organizadas diretamente pela Associação, visando única e exclusivamente dar sustentação para o crescimento dessas modalidades.

A partir de 2020, pretendemos restringir nossa ação para dar apoio e divulgação às iniciativas diretas dos Núcleos.

E por falar em Núcleos Regionais, quero registrar o meu contentamento pela adesão e motivação que os Núcleos tiveram ao “comprarem” a ideia lançada a respeito do campeonato de Núcleos.

Nunca tivemos o registro de tantas cavalgadas e provas funcionais organizadas pelos Núcleos. Aumentou-se o número de Exposições e o número de inscrição de animais, por força desse empenho que os Dirigentes de Núcleos dedicaram ao calendário e ações dos seus respectivos Núcleos Regionais. É de se registrar a qualidade e brilhantismo alcançado na 40ª Exposição Nacional da Raça Mangalarga, realizada em setembro último, em São João da Boa Vista, no Parque José Ruy de Lima Azevedo, a qual teve um alto nível de julgamento pelos Jurados responsáveis pelos quesitos Morfologia e Marcha.

Mais uma vez, fruto da parceria e do trabalho dedicado desenvolvido pela Sociedade Sanjoanense de Esportes Hípicos, liderada pelo

nosso querido amigo Jairo Hamilton e pela Diretoria de Exposições, liderada pelos valorosos e incansáveis Cesar Iembo e Guilherme Saad, os Expositores, seus funcionários, os Associados e o público regional presentes puderam participar de uma excelente Exposição, com alta qualidade dos animais inscritos, atrações variadas, um jantar, Leilão e festa sensacionais organizados pelo Diretor João Paulo Fagundes, e que se transformaram em momentos marcantes que, certamente, ficarão registrados na memória de todos nós que tivemos a oportunidade de estar presentes.

Quero agradecer o apoio e confiança dos nossos patrocinadores oficiais durante o ano de 2018, Guabi Rações, Café Barão de Guaxupé e PHL Consultoria, esperando tê-los conosco novamente em 2019.

Para encerrar, quero agradecer o trabalho dedicado de todos os funcionários da Associação, o apoio dos Associados em geral, principalmente daqueles que entenderam e aderiram ao pleito da Contribuição Extraordinária Voluntária, aos doadores e compradores de lotes do Leilão Amor de Verdade, sem o que não poderíamos ter alcançado o mencionado equilíbrio financeiro.

Espero que em 2019 a Diretoria Executiva e o Conselho Deliberativo Técnico possam trabalhar em mais estreita colaboração e parceria. As ações para tal já foram tomadas de lado a lado e tenho certeza que gerarão uma troca de ideias mais profícua em prol do desenvolvimento técnico e econômico da Raça Mangalarga.

Para encerrar, desejo a todos os Associados, seus familiares, funcionários, patrocinadores oficiais e parceiros comerciais um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de boas realizações, com paz, saúde e harmonia.

Luis Augusto de Camargo Opice Presidente da ABCCRMangalarga Dezembro, 2018

Revista Mangalarga

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Apresentação da Capa Apres

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REVISTA OFICIAL

Maior festa da raça celebra 40 anos com sucesso absoluto

Diamante do Gadu (T.E.)

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REVISTA MANGALARGA Edição e Redação Pedro Camargo Rebouças (MTB 31427) pereboucas@hotmail.com Representante Comercial Norberto Cândido norberto.candido@abccrm.com.br Departamento de Marketing Paula Soares paula.soares@abccrm.com.br Desenho Gråfico Daniel Bertti daniel.bertti@bertti.com.br Departamento de Exposição Francisco Bezerra francisco.bezerra@abccrm.com.br Lucas Diniz lucas.diniz@abccrm.com.br 8

Revista Mangalarga

Dezembro, 2018

Revista Mangalarga apresenta na capa desta edição o jovem alazão Diamante do Gadu (T.E.), um dos destaques do plantel do Haras Gadu, em foto do talentoso e renomado fotógrafo Marcio Mitsuishi.

Produto do cruzamento entre Quartzo JES (T.E.) e Elegância RB, Diamante do Gadu comprovou toda sua qualidade durante os julgamentos da mais importante mostra da temporada, a 40ª Exposição Nacional, na qual sagrouse 2º Reservado Grande Campeão

Nacional Cavalo 2018, CampeĂŁo Nacional Cavalo Mirim 2018 e CampeĂŁo Nacional de Marcha Cavalo Mirim 2018.

Localizado no município paulista de Itapetininga, o Haras Gadu Ê um dos novos expoentes da seleção do cavalo Mangalarga.

Com uma criação focada na busca por um excepcional andamento e pelo melhoramento morfológico constante, o criatório comandado por Guilherme Pompeu Piza Saad desenvolve um trabalho de ponta na raça.

A

Etapa Final da Copa de Marcha e a Cavalgada da Origem, que refez a histórica viagem de Francisco Antônio Junqueira entre as cidades de Cruzília (MG) e Orlândia (SP).

O leitor encontrarå ainda um rico material tÊcnico e uma interessante entrevista com o Presidente da ABCCRM Luis Augusto Opice, na qual o dirigente mangalarguista fala sobre as conquistas da Associação no ano que estå terminando e sobre os desafios que a raça terå pela frente.

Boa leitura e um prĂłspero Ano Novo!

40ÂŞ Expo Nacional em foco

40ª Exposição Nacional foi o principal momento da raça na atual temporada, contando com uma diversificada programação tanto dentro como fora das pistas de julgamento. Por conta disso, a Revista Mangalarga preparou para seus leitores um rico e diversificado panorama deste grande evento do Cavalo de Sela Brasileiro.

A publicação oficial da raça traz ainda um rico panorama sobre os eventos que movimentaram o universo mangalarguista, como a prova decisiva da Mangalargada, a

Foto: Márcio Mitsuishi.

Por Pedro C. Rebouças

O desfile das bandeiras foi a principal atração da cerimônia de abertura.

SUCESSO ABSOLUTO Expo Nacional celebrou seu aniversário de 40 anos com recorde de público, muita união entre os criadores e julgamentos que comprovaram o alto nível do plantel da raça

O

Parque José Ruy de Lima Azevedo, localizado em São João da Boa Vista (SP), foi palco pelo terceiro ano consecutivo da Exposição Nacional do Cavalo Mangalarga. Realizada entre os dias 13 e 22 de setembro, a principal mostra da raça contou com uma programação especial para celebrar a quadragésima edição do evento.

Essa grande celebração incluiu um concorrido remate, festas de confraternização, apresentações musicais, homenagens, provas sociais e disputas funcionais, além é claro dos concorridos julgamentos responsáveis por eleger os Grandes Campeões Nacionais de 2018. No total, 500 animais provenientes de criatórios das cinco regiões do país 14

Revista Mangalarga

Dezembro, 2018

Foto: Márcio Mitsuishi.

Detalhe dos cobiçados troféus da 40ª Expo Nacional.

participaram do evento promovido pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM), com o apoio da Sociedade Sanjoanense de Esportes Hípicos (SSEH) e da Prefeitura de São João da Boa Vista.

Saldo positivo

Foto: Márcio Mitsuishi.

Foto: Márcio Mitsuishi.

Gerson Araújo, João Otávio, Luis Opice, Vanderlei Borges e Jairo Hamilton durante a cerimônia de abertura.

As disputas de morfologia foram muito equilibradas.

Foto: Márcio Mitsuishi.

Na opinião de Luis Augusto de Camargo Opice, presidente da ABCCRM, a mostra teve um saldo muito positivo. “Essa Nacional foi um espetáculo, creio que tenha agradado a todo mundo.

Pelo terceiro ano consecutivo São João deu condições plenas para a realização desse evento maravilhoso. Assim, nós estamos muito contentes porque todo o nosso planejamento foi executado, as metas foram atingidas, nossos parceiros ficaram muito satisfeitos e obtivemos recorde de público, com mais de 14 mil pessoas passando pelo recinto ao longo desses dez dias.”

O dirigente mangalarguista ressaltou também o alto nível dos julgamentos realizados nessa Nacional. “Toda a expectativa em torno do ponto de vista técnico da exposição foi alcançada, com páreos muito concorridos e uma excelente tropa. Não há nenhum reparo a ser feito. Acho que o julgamento agradou a todos pela coerência, pela homogeneidade dos critérios aplicados e pelos comentários claros e elucidativos dos jurados.”

O Diretor Técnico da ABCCRM Alessandro Moreira Procópio destaca, por sua vez, a qualidade da tropa presente a essa quadragésima edição da mais importante mostra do Cavalo de Sela Brasileiro. “Nós já esperávamos excelentes exemplares, mas, além da altíssima qualidade observada seja na marcha, seja na morfologia, o que chamou a atenção foi o fato dos animais apresentarem uma notável padronização em

Os concorrentes demonstraram uma marcha de alto nível.

Dezembro, 2018

Revista Mangalarga

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Foto: Márcio Mitsuishi.

uma média muito alta. Ou seja, a tropa toda estava em um nível excelente. Isso vem engrandecer o evento e demonstrar a evolução dos criatórios e da raça como um todo.”

A quadragésima edição da Nacional também mereceu a aprovação de criadores provenientes de todo o Brasil. Na opinião do selecionador paraense Almir Campos, a cidade de São João é maravilhosa e a exposição teve uma organização impecável.

“Esta foi uma mostra ímpar, com um ambiente bom e com tudo bem organizado, dentro dos padrões.

Sem dúvida a melhor exposição que eu já participei!”

Campos elogiou também a condução dos julgamentos da Nacional 2018. “A comissão de jurados, que era a grande interrogação desse evento, deu conta do recado. Afinal, os dois juízes convidados são muito bons, assim como os dois que integram o nosso quadro de jurados. Então posso dizer que estou muito satisfeito com a organização e ansioso para que a próxima Nacional chegue logo 16

Revista Mangalarga

Dezembro, 2018

Foto: Márcio Mitsuishi.

Participantes aguardam o anúncio da Grande Campeã Égua.

O Camarote Mangalarga recebeu um grande público.

para estarmos novamente todos reunidos.”

Festa maravilhosa O criador goiano Celso Jubé lembrou que a Nacional já é uma festa maravilhosa por si mesma.

“Essa quadragésima edição não fugiu à regra. Foi muito bem organizada, com animais de excelente qualidade. Além disso,

os resultados foram muito justos, em todas as categorias nós tivemos a premiação dos animais que realmente mereciam.”

Jubé destaca ainda a forte integração propiciada pela mostra a toda a comunidade mangalarguista.

“A 40ª Expo Nacional foi uma festa muito bonita, que proporcionou um momento muito especial de confraternização e reencontro dos criadores. Isso é muito importante

Foto: Pedro Rebouças

A Nacional recebeu a visita de estudantes de zootecnia do campus da USP de Pirassununga (SP).

com as informações chegando no momento certo em que a gente precisava recebê-las. Por isso, acho que a Associação está de parabéns, a gente se sente feliz e honrado de poder participar de uma exposição de tão elevado nível e de tamanha organização. Foi sensacional!”

Programação movimentada A 40ª Expo Nacional foi tam-

bém um sucesso fora da pista de julgamento. Para atingir esse objetivo, a comissão organizadora do evento preparou uma ótima estrutura e uma série de atrações pensadas para receber toda a família. O “test-drive” Mangalarga foi um dos destaques, permitindo que os visitantes conferissem de perto toda a comodidade e docilidade dos exemplares da raça.

O público pôde ainda desfrutar

Foto: Márcio Mitsuishi.

para nós que temos esta paixão em comum pelo Mangalarga”, ressaltou o mangalarguista goiano, que também fez questão de parabenizar a diretoria e a equipe da ABCCRM pelo êxito do evento.

O criador Joel Gonçalves, cuja propriedade está situada na região do Vale do Paraíba, no interior paulista, também fez questão de elogiar o ambiente dessa Nacional.

“O cavalo Mangalarga trouxe pra gente nesses últimos dez dias um momento de união, de amizade, de confraternização. Foi uma coisa incrível, tudo super gostoso, em um clima familiar e de muita amizade.

Eu saio daqui realizado e com a sensação de ter vivido algo especial.”

Gonçalves elogia também a forma como o evento foi realizado.

“Essa foi a primeira vez em que estive presente ao longo de todos os dias da Nacional. Dessa forma, acompanhei cada páreo do início ao fim e não só vi a qualidade dos nossos animais como pude constatar toda a estrutura e a organização desse grande evento, no qual tudo aconteceu dentro do programado,

As provas sociais agitaram o dia de encerramento da mostra.

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Revista Mangalarga

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aos amigos que nos ajudaram nessa empreitada”, ressaltou o dirigente mangalarguista.

O principal momento social do evento, entretanto, ocorreu na noite de 15 de setembro, quando ocorreu o Leilão Estrelas do Mangalarga.

Promovido pela ABCCRM, com organização da Programa Leilões, o remate proporcionou uma ótima oportunidade de integração para a Família Mangalarga, unindo em um só evento bons negócios, jantar de gala e uma animada festa de confraternização que adentrou a madrugada sob o comando da banda Lay Out. Outro momento de grande emoção aconteceu na tarde de 22 de setembro, quando a Diretoria da ABCCRM promoveu uma bonita homenagem a dois personagens com uma trajetória muito rica na raça Mangalarga, o técnico e estudioso da raça Raul Sampaio de Almeida Prado e o apresentador e treinador Marcelo Boaro.

A ABCCRM homenageou os mangalarguistas Marcelo Boaro e Raul Almeida Prado.

Foto: Márcio Mitsuishi.

de um confortável camarote, dois restaurantes, espaço de brincadeiras para a criançada, praça de alimentação com “food trucks”, estandes de empresas parceiras e lojas voltadas ao público equestre.

Além disso, a agenda da exposição incluiu todas as noites “happyhours” com música ao vivo.

Realizada na tarde do sábado 15 de setembro, a cerimônia oficial de abertura do evento teve como principal atração o sempre aguardado desfile das bandeiras dos criatórios participantes. Prestigiada por um grande público, a solenidade foi comandada pelo Presidente Luis Augusto Opice, contando também com a participação do Prefeito Vanderlei Borges, do Presidente da Câmara Municipal Gerson Araújo, do Reitor da Unifeob João Otávio Junqueira e do Presidente da Sociedade Sanjoanense de Esportes Hípicos Jairo Hamilton.

Em seu pronunciamento, o Prefeito Vanderlei ressaltou o êxito da parceria entre a ABCCRM e a cidade de São João. “Estamos muito felizes por ter a oportunidade de receber mais uma vez a Exposição Nacional. Temos certeza que este será um grande evento e esperamos que São João volte a recepcionar esta importante mostra no próximo ano, afinal essa é uma parceria que vem sendo muito produtiva e que tem tudo para ser muito duradoura”.

O Presidente da ABCCRM, por sua vez, agradeceu o apoio das autoridades locais, da comunidade mangalarguista e de todos aqueles que se empenharam na organização desta quadragésima edição da Nacional. “Este é o terceiro ano consecutivo que realizamos nosso evento aqui em São João e cada vez que pisamos nesta terra abençoada da Serra Paulista nos sentimos em casa e somos sempre muito bem acolhidos. Por isso somos muito agradecidos aos nossos anfitriões e

Por Pedro C. Rebouças

ESTRELAS DO MANGALARGA Evento foi palco de uma animada festa e de um remate de alto nível cujo faturamento alcançou a cifra de R$ 3.335.800,00

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Revista Mangalarga

Setembro, 2018

Foto: Márcio Mitsuishi

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40ª Expo Nacional reservou um momento especial para a família mangalarguista na noite do sábado 15 de setembro, ocasião em que aconteceu o Leilão Estrelas do Mangalarga.

Promovido pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM), com organização da Programa Leilões, o remate foi o ponto alto da programação social da Nacional 2018, conjugando bons negócios e atrações como um jantar de gala e uma animada festa de confraternização que adentrou a madrugada sob o comando da banda Lay Out. “O Leilão Estrelas nasceu da ideia de fazer uma grande festa na mostra mais importante da raça que é a Exposição Nacional. O objetivo principal era justamente o de proporcionar à Família Mangalarga uma festa, um momento de confraternização, tendo o leilão como o recheio desse bolo”, explicou o criador João Paulo Fagundes, Diretor Técnico da ABCCRM, em entrevista ao portal Remate Web. O Presidente Luis Opice lembrou, por sua vez, que o evento resgatou o nome de um remate muito importante no passado. “A nossa gestão está querendo valorizar a nossa história, então é muito apropriado estarmos organizando o leilão Estrelas do Mangalarga, que marcou época na raça. Como podese observar essa foi uma grande

O evento movimentou o mercado da raça durante a 40ª Nacional.

festa, na qual pudemos conjugar uma reunião festiva de amigos e um remate da mais elevada categoria.”

Fagundes destacou ainda que o leilão contou com uma seleção muito especial, fazendo jus a esse grande momento do Cavalo de Sela Brasileiro. “Como não poderia deixar de ser, foram selecionados os melhores exemplares da raça.

Eu participei muito do processo de seleção dos lotes e brinco que o capricho da organização foi tão grande que nós convidamos diretamente os animais.”

Todo esse cuidado resultou em um leilão com marcas incríveis.

Sob a condução do leiloeiro rural João Antônio Gabriel, o remate comercializou 15 lotes de alta qualidade genética pela cotação média de R$ 222.386,67, gerando uma receita total de R$ 3.335.800,00.

Segundo a Programa Leilões,

as oito fêmeas negociadas no evento alcançaram a expressiva média de R$ 356.850,00 e movimentaram um montante de R$ 2.854.800,00 enquanto os sete embriões negociados atraíram um investimento médio de R$ 68.714,29 e movimentaram R$ 481.000,00.

O Leilão Estrelas do Mangalarga teve ainda transmissão ao vivo do portal Lance Rural e retransmissão do portal Remate Web. Mais informações podem ser obtidas com a Programa Leilões pelo telefone (43) 3373-7077.

A banda Lay Out animou a festa até de madrugada.

Portas para Baia Portões para Galpão Porteiras

Frentes de Baia Acessórios para Haras Portões de Entrada

Por Pedro C. Rebouças

DESTAQUE NA MÍDIA

Foto: Márcio Mitsuishi.

Foto: Pedro Rebouças

Principal mostra do calendário mangalarguista, a 40ª Expo Nacional despertou grande interesse tanto da imprensa como das redes sociais

O repórter Marcelo Dias entrevista o presidente Luis Opice.

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Revista Mangalarga

Dezembro, 2018

TV, responsável pela produção de matéria para o programa Revista do Campo, veiculado para todo país.

A mostra mereceu ainda um expressivo espaço nas páginas e capas da mídia impressa. Mais expressivas publicações da cidade sede, os jornais O Município e Gazeta de São João veicularam inúmeras reportagens antes, durante e após o evento, que hoje se destaca entre os mais importantes do calendário são-joanense. Já entre os veículos de comunicação dedicados à equinocultura e ao agronegócio, o destaque ficou para as coberturas realizadas pelo jornal

Cavaleiro News e pela revista Horse.

A 40ª Nacional foi ainda destaque em conceituados portais voltados ao agronegócio, como: Página Rural, Lance Rural, Clube do Hipismo, Portal do Agronegócio, Cavalus e Tribuna Lusitana.

Além disso, a mostra teve grande repercussão nas redes sociais, com a Equipe Mangalarga atualizando de forma contínua as páginas da raça no Facebook, Whatsapp, Twitter e Instagram, o que permitiu que os apaixonados pelo cavalo Mangalarga ficassem muito bem informados no decorrer dos dez dias de atividades da exposição.

Foto: EPTV

A

40ª Exposição Nacional do Cavalo Mangalarga, realizada no município de São João da Boa Vista (SP), entre os dias 13 e 22 de setembro, mereceu ampla cobertura da mídia ao longo de toda a sua programação.

Principal emissora voltada ao agronegócio brasileiro, o Canal Rural dedicou um grande espaço em seu noticiário para mostrar o principal evento do Cavalo de Sela Brasileiro, produzindo mais de 20 reportagens no decorrer do evento.

A mesma rede de comunicação foi responsável também pela exibição em tempo real da mostra, por meio do portal Lance Rural, plataforma multimídia responsável pelas transmissões online do grupo.

A cobertura da exposição, entretanto, não parou por aí. Afiliada da rede Globo no interior paulista, a EPTV realizou uma interessante reportagem sobre o evento para o seu principal telejornal, o Jornal da EPTV. A Nacional, além disso, recebeu as visitas de equipes da TV União, importante emissora regional de São João, e da RIT

Thiago D’Angieri concede entrevista à EPTV/Globo.

O repórter Gustavo Batista entrevista o criador Guilherme Saad.

Por Pedro C. Rebouças

José Luís e Horneiro do Vassoural ficaram com a primeira colocação na prova contra o cronômetro.

FUNCIONALIDADE EM ALTA

Etapa final do Campeonato de Função Mangalarga garantiu uma dose extra de emoção à mais importante mostra da raça

A

40ª Exposição Nacional, realizada no Parque José Ruy de Lima Azevedo, em São João da Boa Vista (SP), colocou a funcionalidade da raça em destaque no sábado 15 de setembro, quando foi realizada a etapa final do Campeonato de Função da Raça Mangalarga. Com concorridas disputas de maneabilidade, nas categorias contra o cronômetro e tempo ideal, a competição garantiu uma dose extra de adrenalina ao mais aguardado evento do Cavalo de Sela Brasileiro.

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Revista Mangalarga

Dezembro, 2018

Na opinião de Rodrigo Dias de Moraes Orlando, Diretor de Provas da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM), a disputa funcional realizada durante a Nacional foi um sucesso.

“Nós tivemos a participação de 20 conjuntos, todos muito bem treinados, inclusive com a participação de duas mulheres que competiram em condições de igualdade com os homens.

Essas provas, além disso, tiveram o mérito de trazer mais emoção

às nossas exposições, afinal são disputas extremamente objetivas, nas quais o cronômetro é que define o vencedor.”

Orlando destaca também que esse gênero de competição tem o mérito de trazer o jovem para a raça, justamente por possuir a adrenalina da competição.

“Eu espero que no ano que vem tenhamos muito mais participantes, afinal o futuro da Mangalarga depende de termos muitos jovens dentro dela. Vamos unir o pessoal para fazer disso uma corrente, pois,

Fotos: Márcio Mitsuishi.

Luis Opice e Indiana RBV ficaram com a quarta colocação no tempo ideal.

Guilherme Cardeal e Pintura NJT conquistaram o segundo lugar na prova contra o cronômetro.

Armandinho e Chico Preto 42 ficaram com a terceira posição na prova de velocidade.

Bruna Novais e Atlântico do Espinhaço mostraram muita técnica em pista.

além de tudo, essas provas são um importante instrumento de seleção para a raça, selecionando índole, capacidade respiratória, qualidade de galope, qualidade de aprumos e habilidade de sela do animal”, destaca o dirigente mangalarguista, lembrando ainda que esse segmento tem potencial para abrir um novo nicho de mercado, pois possibilita aos amantes da raça a utilização de seus cavalos de uma forma recreativa e muito interessante, sempre com grande interesse por parte do público.

Um equino de sela único O Diretor de Provas prossegue explicando que o Mangalarga caracteriza-se por ser um cavalo de sela, cuja característica principal é a marcha, diagonal, avante, que o torna um equino de sela único em todo o mundo. “Outra característica

primordial do Mangalarga é a facilidade pra sair ao galope e executar movimentos esportivos que são de extrema importância em atividades nas quais ele era originalmente utilizado, como as caçadas ao veado campeiro e a lida com gado de corte, função em que a raça prossegue sendo amplamente utilizada. Portanto essa qualidade e facilidade do galope foi sempre uma característica muito apreciada e selecionada desde os primórdios da raça.”

Ainda segundo Orlando, a prova de maneabilidade foi criada com o intuito justamente de aprimorar o galope e preservar essa característica importante do Mangalarga. “Nosso cavalo é um marchador funcional, exímio galopador. Um cavalo franco, corajoso e resistente. Atualmente a prova de maneabilidade está inserida no julgamento de galope de nossa raça. Além disso, durante

o ano hípico de 2018, a ABCCRM estimulou a realização de um circuito de provas funcionais tanto na modalidade contra o cronômetro quanto na modalidade de tempo ideal, realizando provas em diversas localidades do país, sempre contando com a participação ativa dos núcleos regionais da raça que tem importante papel nesse resgate funcional promovido pela associação.”

Habilidade em pista Na prova contra o cronômetro, na qual os competidores precisavam mostrar muita agilidade e habilidade para superar os obstáculos no menor tempo possível, a primeira colocação ficou com o conjunto representante da Fazenda Vassoural, José Luís e Horneiro do Vassoural, que registrou o tempo de 59s810, garantindo assim um prêmio de R$ 4.500,00.

Dezembro, 2018

Revista Mangalarga

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Marcelo Barbará e Galileu TA no obstáculo da porteira da prova de tempo ideal.

“Agradeço a Deus por esta conquista e à minha patroa (Beatriz Biagi Becker) pela confiança que ela teve no nosso trabalho. Eu fiquei cinco anos distante e disse que não ia decepcionar neste retorno”, afirmou o cavaleiro José Luís, bastante emocionado no pódio do evento, quando também comemorou o fato de ter ficado invicto ao longo de toda a temporada.

A segunda posição da categoria foi conquistada pelo conjunto Guilherme Cardeal e Pintura NJT, do Haras Corumbau, cuja marca de 59s863 garantiu um polpudo cheque de R$ 3.750,00. Por sua vez, o conjunto Armandinho e Chico Preto 42, do Haras JARC, obteve

uma premiação de R$ 3.000,00 ao conquistar o terceiro posto da disputa com o tempo de 60s567.

Já a quarta colocação da prova contra o cronômetro ficou com o conjunto representante do criatório de Rodrigo de Moraes Orlando, Alex Baqueta e Valsa do Infinito, que registrou a marca de 61s148, enquanto a quinta posição coube ao conjunto José Luís e Honrado do Vassoural, representante da Fazenda Vassoural, que completou o pódio com o tempo de 61s526.

Tempo ideal A categoria tempo ideal, na qual os participantes precisam mostrar

Angela Sorati e Ianque do Vassoural ficaram em primeiro lugar no tempo ideal.

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Revista Mangalarga

Dezembro, 2018

muita técnica para cumprir o percurso o mais próximo possível do tempo pré-estabelecido pela organização, teve na primeira colocação o conjunto Angela Sorati e Ianque do Vassoural, que representou a Fazenda Vassoural e marcou o tempo de 100s43, sendo agraciado com um cheque de R$ 1.500,00.

A premiação da categoria contou ainda com a presença do conjunto segundo colocado João Simonsen e Galileu TA (Haras Corumbau), que registrou a marca de 98s426 e garantiu um prêmio no valor de R$ 1.200,00, e do conjunto terceiro colocado Otávio e Jornada RBV (Rancho da Bela Vista), que levou para casa um cheque no valor de R$ 900,00 após fazer o tempo de 98s342.

O pódio da prova de tempo ideal incluiu ainda outros dois conjuntos representantes do Rancho da Bela Vista: Luis Opice e Indiana RBV (quarto colocado com a marca de 98s133) e Flávio e Espanha RBV (quinto colocado com o tempo de 104s121).

As disputas funcionais realizadas na Nacional tiveram ainda o mérito de contar com a participação de criadores e usuários, que fizeram bonito na pista do Parque José Ruy de Lima Azevedo. Entre eles, estavam nomes como Marcelo Barbará, Paulo Lenzi, Bruna Novais e o próprio presidente da ABCCRM, Luis Opice, que fez bonito na prova de tempo ideal.

O Campeonato de Função da Raça Mangalarga teve início em março e contou com outras dez etapas além da prova decisiva realizada na Nacional. Essas emocionantes etapas aconteceram no Vale do Paraíba (SP) e nas cidades de Quadra (SP), Amparo (SP), Taubaté (SP), Jacareí (SP), São João da Boa Vista (SP), Bauru (SP), Itapetinga (BA), Ribeirão Preto (SP) e Atibaia (SP).

Por Pedro C. Rebouças Fotos: Márcio Mitsuishi.

QUALIDADE EM PISTA

Julgamentos da principal mostra da raça reuniram uma tropa uniforme e de muita qualidade tanto na marcha como na morfologia

A

40ª Exposição Nacional, realizada em São João da Boa Vista (SP), no mês de setembro, foi palco de disputas muito concorridas, que contaram com a presença de uma tropa de excelente qualidade. Os julgamentos da principal mostra mangalarguista foram palco, além disso, de um importante intercâmbio entre os jurados da raça e profissionais provenientes de outras entidades do meio equestre.

A tarefa de julgar o quesito marcha esteve a cargo da dupla de jurados composta por José Rodolfo Brandi, jovem e experimentado integrante do quadro de juízes da raça, e Thomás de Oliveira Vasconcelos, dono de sólida experiência no julgamento de raças de equinos de sela e andamento. O item morfologia, por sua vez, foi avaliado pelos especialistas João Pacheco Galvão de França Filho, jovem e profundo conhecedor da

raça Mangalarga, e Jorge Eduardo Cavalcante Lucena, Professor Doutor na Cadeira de Equinocultura da Universidade Federal de Pernambuco e renomado jurado das raças Campolina e Pampa.

Na opinião do Diretor Técnico da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM), Alessandro Moreira Procópio, o intercâmbio com jurados provenientes de outras raças foi muito produtivo. “A A qualidade da tropa impressionou os jurados.

José Rodolfo avalia o andamento de um dos animais participantes.

gente entende que isso só tem a agregar. A Mangalarga é uma raça fantástica, assim como existem outras raças também muito boas. O conhecimento de uma pode auxiliar a outra e esse intercâmbio ajuda também a divulgar as qualidades do nosso cavalo. É uma via de mão dupla que só tem a acrescentar e a enriquecer as raças envolvidas”, pondera o dirigente.

Para Jorge Lucena, cujos comentários após os páreos deixaram muito bem impressionada a comunidade mangalarguista, participar da Nacional foi um desafio.

“Por mais que eu já tenha julgado 15 nacionais de outras raças, é sempre uma nova vivência. Obviamente eu tinha muito mais facilidade nas questões funcionais, como biótipo, angulação, proporção e aprumos.

Já o detalhe da caracterização racial vai sendo afinado aos poucos com a convivência com a raça ao longo da exposição. O olho vai aos poucos afinando para os caracteres de raça.”

Jorge Lucena realiza o comentário de páreo da Nacional.

caracterização racial. Enfim, acho que esta é uma tropa bem uniforme e com o nível bem elevado.”

Já o jurado João Pacheco Filho acredita que é evidente a evolução da raça. “Os animais vêm melhorando a cada temporada. No ano passado, eu também integrei a comissão de jurados da Nacional, assim pude observar na tropa essa crescente de qualidade. Isso nos deixa muito felizes e com a expectativa de que essa linha crescente continue nos próximos anos.”

Opinião semelhante tem o jurado José Rodolfo Brandi. “Esta foi a quarta vez em que acompanhei a marcha da tropa na Nacional e este ano, sem dúvida nenhuma, a tropa veio em uma crescente muito

Alto nível Lucena ressalta ainda que o nível da morfologia foi altíssimo nesta Nacional. “A gente teve em pista uma padronização morfológica com muita qualidade. A raça esteve muito bem representada em termos morfológicos, com animais muito bem proporcionados, muito bem angulados e com muita 36

Revista Mangalarga

Dezembro, 2018

O andamento da tropa surpreendeu positivamente Thomás Vasconcelos.

grande. Os animais ao cabresto evoluíram demais na qualidade, com páreos excelentes, ao contrário do que ocorria antes, quando a gente ainda via muita discrepância com relação aos animais mais jovens. Então agora a gente vê uma qualidade extrema tanto em relação a esses exemplares como aos animais montados, que novamente apresentaram uma qualidade incrível, muito, muito boa mesmo.”

Brandi destaca ainda que nesses quatro anos em que julgou a Nacional e também em todo o tempo que vem acompanhando o evento, essa foi a primeira vez em que a tropa conseguiu equilibrar andamento e qualidade morfológica.

“Além disso, o nível entre machos e fêmeas também esteve mais próximo este ano. Afinal, a gente tem um histórico de fêmeas muito melhores de andamento, e este ano a gente observou uma mostra maior de machos com qualidade de andamento.”

Thomas Vasconcelos observa, por sua vez, que o julgamento desta Nacional foi muito elucidativo.

“Ele ilustrou bem a qualidade de andamento da raça Mangalarga e o rumo para o qual ela está caminhando”, explicou o jurado, para quem a experiência de atuar nesta exposição foi uma oportunidade única tanto pelo lado profissional como no aspecto de aprendizado.

O Haras CASS, de Cassiano Terra Simão, eleito Melhor Criador.

Vasconcelos acrescenta ainda que a exposição permitiu observar toda a qualidade dos animais da raça andando e em dinâmica.

“Eu acho que essa Nacional reuniu exemplares bons de andar, com qualidade de movimento, qualidade de gesto, coordenados e cadenciados, além de muito equilibrados e deslocando-se em avanços diagonais, sem exceder na verticalização nem passar na qualidade de frequência e de potência. Isso tudo aliado a uma boa montada. Enfim excepcionais animais de sela.”

Grandes Campeonatos Os julgamentos da 40ª Expo Nacional viveram seu ápice no sábado 22 de setembro, ocasião em que a raça Mangalarga conheceu seus 34 novos Grandes Campeões Nacionais, tanto nas classes da categoria geral como nas classes destinadas ao segmento de animais de pelagens diferenciadas na raça, como pampas e alazões amarilhos.

Para o criador Nelson Antônio Braido, foi um sonho realizado ver um animal de sua criação, o alazão salpicado Regalo da Braido, ser eleito Grande Campeão Nacional Cavalo de 2018. “O Regalo vinha brigando há muito tempo para conquistar esse título. E nós continuamos sempre acreditando, pois sabíamos de toda a qualidade dele. Afinal, ele

Premiação de Melhor Expositor, vencida pelo Haras Precioso.

vem sempre evoluindo e é o animal que a raça busca, equilibrando um ótimo andamento com uma morfologia excelente. Então, para nós, é um sonho concretizado ver um cavalo de nossa criação ser eleito Grande Campeão.”

Já o criador Cassiano Terra Simão, expositor da alazã salpicada Bilara CASS, eleita Grande Campeã Nacional Égua 2018, destacou que é uma emoção indescritível ver um animal com a marca de seu criatório alcançar tamanha façanha. “É muito emocionante conseguir em apenas seis anos de criação fazer uma Grande Campeã. A Bilara é um animal morfologicamente extraordinário e com um andamento espetacular. É uma égua que você quer montar, com habilidade de trocas e equilíbrio extraordinários. Tenho certeza que qualquer um que viesse a montar nela lhe daria o Grande Campeonato. Isso tudo mostra que nossa seleção está no rumo certo, o

João Pacheco Filho foi um dos jurados de morfologia da Nacional.

que é muito bom.”

Na avaliação do jurado João Pacheco Filho, os animais que conquistaram o Grande Campeonato Nacional Cavalo e o Grande Campeonato Nacional Égua foram justamente os dois exemplares mais equilibrados na ponderação de marcha e morfologia desta edição da Nacional. “São animais que se destacaram na sua qualidade morfológica e também na sua marcha, o que os credencia como representantes da raça com muito mérito.”

Após os dez dias de disputas na pista sanjoanense, o Haras Precioso somou 8695,50 pontos e foi eleito Melhor Expositor da 40ª Expo Nacional, sendo seguido por Almiro Esteves Junior, o segundo colocado com 7017,00 pontos, e por Cassiano Terra Simão, o terceiro colocado com 4823,00 pontos.

Por sua vez, o mangalarguista Cassiano Terra Simão conquistou o título de Melhor Criador da Nacional 2018, terminando a mostra com uma somatória de 4476,00 pontos. Já a segunda colocação ficou com Almiro Esteves Junior (3672,50 pontos), enquanto a terceira posição coube a Antonio Carlos Ferreira (3334,00 pontos).

Para conferir os resultados completos da 40ª Expo Nacional do Cavalo Mangalarga, acesse o portal oficial da ABCCRM: www. cavalomangalarga.com.br.

Dezembro, 2018

Revista Mangalarga

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Para isso, a Guabi Equinos criou o Programa Guabi para Condicionamento de Campeões, com base no que há de mais avançado em nutrição para levá-los ao máximo desempenho.

Programa Guabi para Condicionamento de Campeões

Na hora de preparar os seus cavalos, fale com a Guabi.

Você vai comprovar no manejo, no bolso e no podium a diferença que a nutrição correta pode fazer.

Por Pedro C. Rebouças

JOVEM DESTAQUE Apaixonado pela raça, garoto conquistou a admiração da comunidade mangalarguista com seu interesse pelo cavalo Mangalarga

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Revista Mangalarga

Dezembro, 2018

Foto: Márcio Mitsuishi

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Fernando participa da prova mirim da Nacional 2018.

e é o melhor formador de caráter das crianças, assim acredito que a proximidade do Fernando com a raça vai possibilitar que ele se torne um grande homem.”

Foto: Marcha Mangalarga

m sua quadragésima edição, a Exposição Nacional contou com um personagem muito especial, o jovem Fernando Gonçalves da Costa, que cativou os criadores e mereceu o status de mascote da mais importante mostra da raça. Com apenas 13 anos de idade, Fernando nutre uma grande paixão pelo Cavalo de Sela Brasileiro e é um dedicado estudioso das linhagens e da genética da raça, tendo a Revista Mangalarga e o portal da ABCCRM (Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga) como suas principais fontes de informação.

Esse precoce interesse fez com que o garoto conquistasse, em sua primeira visita a uma Nacional, o carinho da comunidade mangalarguista, fato que lhe rendeu presentes como uma sela, um potro da raça e até um título de associado da ABCCRM. Além disso, foi convidado a conceder uma entrevista ao apresentador Marcelo Pardini na transmissão do evento realizada pelo portal Lance Rural.

Para o Presidente da ABCCRM, Luis Augusto de Camargo Opice, o jovem mangalarguista foi um dos destaques da mostra deste ano.

“O Fernando é a maior revelação desta Nacional e será, doravante, o mascote oficial da Associação!”, comentou o dirigente nas redes sociais. O apresentador Marcelo Pardini previu, por sua vez, um futuro promissor para o garoto. “O cavalo nos torna pessoas melhores

Sonho de ser criador Segundo Fernando, sua paixão pelo cavalo Mangalarga teve início por intermédio de seu tio, criador da raça em Poços de Caldas, cidade mineira onde vive com a família. A partir de então seu interesse continuou crescendo, o que o motivou a buscar mais conhecimento por meio de visitas a outros criatórios, nos quais pôde aprender mais sobre as linhagens, os garanhões e as matrizes da raça.

“Dessa maneira, eu posso conhecer melhor a genética e saber se o animal é bom. Essa é uma paixão que eu tenho desde pequeno. O que eu mais gosto nos animais da raça

O jovem Fernando participa de entrevista com o apresentador Marcelo Pardini e o criador Josué Eduardo Grespan.

é a sua beleza e o seu andamento.

O meu sonho é ser criador, ainda mais agora que eu ganhei o título de sócio, então assim que puder eu pretendo começar a criar a raça”, comentou o jovem mangalarguista, animado com a acolhida recebida por parte da Família Mangalarga.

Para Gilmar Rodrigues da Matta, pai do Fernando, esse interesse é um dom concedido por Deus. “É uma coisa que não tem nem explicação. Desde novinho ele gosta

Foto:Pedro Rebouças

e mostra essa vocação. Ele estuda as revistas que ganha, entra no site, no Facebook, acompanha todos os dias as notícias do que está acontecendo na raça. Também foi ele quem se informou sobre a data da Nacional e correu atrás de tudo para que viéssemos ao evento. Depois ficou esperando ansiosamente a chegada do dia para vir até aqui.”

Já a mãe do garoto, Jurema Gonçalves da Matta, destaca que o filho é muito observador e presta atenção em tudo, em especial aos detalhes da raça, como o andamento dos animais e as posturas dos cavalos. “Ele quer entender, quer participar e saber de tudo. Para isso, procura se informar em todos os meios de comunicação que tem à sua disposição. Assim, acredito que ele pode ter um futuro promissor nessa área, pois está sempre se aprimorando e melhorando.”

Fernando revela ainda que gostou de tudo que viu na Nacional.

“Eu achei a exposição ótima. Aqui

Fernando com os pais na 40ª Expo Nacional.

a gente tem a oportunidade de conhecer os criadores e ver os animais. É tudo muito legal, com certeza esta é a primeira de muitas que eu virei no futuro”, comentou o entusiasmado mangalarguista, que, aliás, foi convidado para participar

da prova mirim do evento, na qual montou uma montaria cedida pelo Haras Tarlim. Ao que tudo indica, a raça Mangalarga e o jovem Fernando têm um futuro promissor e duradouro pela frente.

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Recebi

cavalomangalarga.com.br

Por Pedro C. Rebouças

A pelagem alazã amarilha mostrou sua qualidade em pista.

MANGALARGA

COLORIDO

Responsável por 42% das inscrições, o segmento de pelagens fez bonito na pista do mais importante evento do Cavalo de Sela Brasileiro 46

Revista Mangalarga

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Fotos: Márcio Mitsuishi.

C

ontando com um expressivo número de animais, uma tropa de alto nível e crescente interesse do público, o Mangalarga colorido esteve em destaque na principal mostra da temporada, a 40ª Exposição Nacional, realizada no mês de setembro na cidade de São João da Boa Vista (SP).

Segundo Alberto Veiga Junior, Diretor de Pelagens da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM) ao lado do criador Leandro Pasqualini de Carvalho, o setor registrou um aumento de 36% na comparação entre a mostra deste ano e a exposição de 2017, contando desta vez com a participação de 136 animais e 61 expositores provenientes de diversas regiões do Brasil.

Um representante das pelagens conduziu o estandarte nacional no desfile das bandeiras.

Presença expressiva O dirigente mangalarguista explica ainda que dos 281 animais inscritos na classe geral, 38 exemplares eram de pelagens diferenciadas. Além disso, ressalta que das 418 inscrições feitas para os julgamentos deste ano, 244 correspondiam a alazões enquanto 174 eram correspondentes a animais de pelagens, montante equivalente a 42% das inscrições da Nacional 2018.

“Isso nos deixa contentes e alegres, pois tivemos muito trabalho durante a temporada para conquistar esses números, principalmente porque este ano tivemos o agravante de cada animal precisar realizar duas exposições regionais para se classificar para a Nacional”, destacou Veiga em Informativo da Diretoria de Pelagens veiculado durante o evento.

O dirigente mangalarguista explicou ainda que a diretoria conseguiu este ano um importante incentivo para o segmento com

A pelagem tordilha também esteve representada no evento.

Paulo Eduardo Costa sagrou-se Melhor Expositor e Melhor Criador da pelagem pampa.

Dezembro, 2018

Revista Mangalarga

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A Nacional contou com 66 animais de pelagem pampa.

a redução em 30% no número de participantes necessários para a realização de Grandes Campeonatos. Dessa forma, foi necessária a quantia de 21 animais de cada pelagem para a realização de Grandes Campeonatos, o que nesta quadragésima edição foi alcançado pelas pelagens pampa e alazã amarilha.

“Todavia, para que as demais pelagens (preta, castanha, baia e tortilha) também pudessem ter a possibilidade de disputar um prêmio maior, conseguimos fazer o Grande Campeonato conjunto dessas pelagens.

Entretanto, elas somente se juntaram para disputar o Grande Campeonato, ficando garantida a disputa dos campeonatos, cada qual única e exclusivamente dentro da sua pelagem”, acrescentou o dirigente mangalarguista, lembrando ainda que a diretoria foi atendida em sua 48

Revista Mangalarga

Dezembro, 2018

solicitação para que um animal de pelagem entrasse levando a bandeira nacional na cerimônia oficial de abertura do evento.

Melhores Expositores Com 5220,00 pontos, o mangalarguista Paulo Eduardo Corrêa da Costa conquistou o título de Melhor Expositor da pelagem pampa (variedade que contou com 66 animais, o maior contingente do segmento nesta Nacional), sendo seguido pelo criador Joel Fernandes Gonçalves, o segundo colocado com 798 pontos, e pelo Haras Fabuloso, o terceiro colocado com 695 pontos.

Na disputa de Melhor Criador da pelagem pampa, a liderança coube novamente a Paulo Eduardo Corrêa da Costa, que somou 5776 pontos, ficando à frente de Natal Francisco Ribeiro, o segundo colocado com

1115 pontos, e Cassiano Terra Simão, o terceiro colocado com 944 pontos.

Já a disputa pelo posto de Melhor Expositor da pelagem alazã amarilha teve como líder o mangalarguista Eduardo Silvestri Ribeiro (1480 pontos), seguido pelo Haras Corumbau (565 pontos) e pela HIC Agropecuária (550 pontos). O Haras Corumbau, por sua vez, foi o Melhor Criador da pelagem alazã amarilha com 625 pontos, seguido pela HIC Agropecuária (550 pontos) e por Eduardo Silvestri Ribeiro (550 pontos). No total, 22 animais de pelagem amarilha participaram dos julgamentos da 40ª Expo Nacional.

Para conferir os resultados completos das categorias de pelagem, visite o portal ofical da ABCCRM: www.cavalomangalarga. com.br.

Por Pedro C. Rebouças

PARCERIAS DE SUCESSO Apoio de conceituadas empresas e instituições garantiu o êxito da mais importante mostra do Cavalo de Sela Brasileiro

Foto: Marketing Guabi

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João Frugis concede entrevista a André Lit no Estúdio Guabi.

A Polo Wear forneceu o uniforme oficial da 40ª Nacional.

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Revista Mangalarga

Foto: Márcio Mitsuishi

notável êxito da 40ª Expo Nacional pode ser atribuído a uma série de motivos, como o grande empenho dos organizadores, a calorosa acolhida da população sanjoanense e a adesão maciça por parte dos criadores. Entretanto, um aspecto merece destaque especial nesse cenário. Trata-se da importante parceria de conceituadas empresas e instituições, cujo patrocínio ou apoio foi fundamental para tornar a programação mais atraente e aprimorar a estrutura do parque de exposição.

A principal mostra da raça contou este ano com um seleto grupo de patrocinadores, entre eles estavam: Guabi Nutrição e Saúde Animal, Café Barão de Guaxupé, Polo Wear, Centro Universitário Unifeob, Nutrivet Farmácia Veterinária, Western Store, General Motors, Postos RVM, Chopp Germânia, Canal Rural, Lance Rural, Prefeitura de São João da Boa Vista, Sociedade Sanjoanense de Esportes Hípicos, Sindicato Rural de São João da Boa Vista, Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e Faesp (Federação da Agricultura do Estado de São Paulo).

A relação de instituições parceiras, entretanto, não pára por aí, incluindo ainda outras conceituadas marcas e entidades que apoiaram o evento, como: La Victoria, Caves Santa Cruz, Nous Joalheria, Flor de Cedro, Kvalo, Confecções Conquestre, Total Support, Di Kouros, Doces Carlota,

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Foto: Márcio Mitsuishi

Bendito Churros, Botica da Roça e Temático Buffet.

Objetivos em comum

A equipe da Unifeob garantiu o suporte veterinário ao evento.

Foto: Márcio Mitsuishi

Os visitantes puderam saborear o Café Barão de Guaxupé.

Foto: Márcio Mitsuishi

A Nutrivet novamente marcou presença na Nacional 50

Revista Mangalarga

Dezembro, 2018

Na opinião de João Luis Ribeiro Frugis, Diretor de Marketing da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM), essas parcerias foram essenciais para o sucesso da Nacional 2018. “Para nós, é fundamental ter o apoio de empresas parceiras que compartilhem conosco o mesmo objetivo e o mesmo propósito, desenvolvendo uma relação produtiva em que as duas partes saem ganhando. A Associação pode contar com um evento mais estruturado e confortável, enquanto os patrocinadores têm a oportunidade de divulgar e fortalecer suas respectivas marcas junto a seu público alvo.”

O Presidente da ABCCRM Luis Augusto Opice, por sua vez, faz questão de agradecer o apoio de todas as empresas que apoiaram a realização da exposição e deixa um recado especial aos associados da entidade. “Eu agradeço muito a todos os parceiros que acreditaram no nosso projeto e faço um apelo a todos os mangalarguistas. Nós temos que prestigiar a quem prestigia a nossa raça, vamos ser parceiros de quem é nosso parceiro, pois só assim poderemos ter eventos e uma estrutura cada vez melhor.”

Segundo André Lit, Diretor Comercial da Guabi, a empresa tem muito orgulho de ter participado de um evento maravilhoso como a 40ª Expo Nacional. A conceituada marca voltada à nutrição e saúde equina, parceira oficial da ABCCRM na temporada 2018, contou com um estande ao lado da pista de julgamento, onde promoveu o Estúdio Guabi, realizando entrevistas com criadores, veterinários e dirigentes mangalarguistas.

Já a consagrada grife Polo

Foto: Remate Web

O pódio do evento apresentou as marcas de importantes parceiros da raça.

Foto: Márcio Mitsuishi

A Chevrolet apresentou seus veículos ao público mangalarguista.

Foto: Márcio Mitsuishi

Wear participou da mostra pelo terceiro ano consecutivo. A empresa foi novamente responsável pela confecção das camisas oficiais tanto dos apresentadores como da equipe do evento. Na opinião de Lauro Traldi, Diretor da Polo Wear, existe uma grande afinidade entre a marca que comanda e a comunidade mangalarguista. “Eu particularmente acho que Polo Wear e Família Mangalarga têm tudo a ver. São públicos que se confundem, há uma afinidade total entre eles.”

A Nutrivet foi outra importante parceira da ABCCRM. Considerada a mais completa farmácia veterinária focada em equinos do Brasil, a empresa contou com um concorrido estande ao lado da pista de julgamento do evento. Para Fabio Parizi, Diretor da Nutrivet, é sempre muito importante participar da Nacional. “Nosso objetivo com essa participação foi prestigiar a raça e estreitar laços com os mangalarguistas. Afinal, 80% dos criadores de Mangalarga são nossos clientes.”

O Centro Universitário Unifeob também participou de forma muito ativa da mostra mangalarguista, com sua equipe e seus estagiários atuando no suporte veterinário e nos bastidores do evento. Os estudantes da instituição, além disso, deram início a um importante estudo, que irá se repetir nos próximos dois anos, com o intuito de realizar um completo levantamento dos dados morfológicos de todos os animais presentes à Nacional.

O público que compareceu ao recinto de exposição pôde ainda degustar o saboroso café Barão de Guaxupé, cujo espaço no Camarote Mangalarga esteve muito movimentado ao longo dos dez dias de atividades da Nacional 2018. Os visitantes puderam ainda conferir as novidades da Chevrolet. Afinal, a consagrada fabricante de veículos do Grupo General Motors levou ao evento destaques de sua coleção, como a picape S10 e a SUV Trailblazer.

Dezembro, 2018

O Canal Rural esteve novamente entre os parceiros do evento.

Revista Mangalarga

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Exposições, Copas & Provas Expo

Por Pedro C. Rebouças

Uma tropa de qualidade passou pela pista do Haras CASS.

COPA DO VALE DO PARAÍBA Evento promovido pelo núcleo vale-paraibano testou um novo formato com grande êxito A Fazenda Jardim, sede do Haras CASS, localizada em São José dos Campos (SP), recebeu a Etapa Regional do Vale do Paraíba da Copa Mangalarga de Marcha 2018. Realizada no dia 22 de agosto, a prova foi exclusiva para criadores da região e contou com um formato diferenciado, cujo objetivo era o de permitir uma maior interação dos expositores com o julgamento.

“Nós percebemos que principalmente os novos criadores e os criadores menores têm muitas dúvidas em relação à sistemática de julgamento e aos critérios de julgamento. Assim, surgiu a ideia 54

Revista Mangalarga

Dezembro, 2018

O jurado Marcelo B. Júnior explica o julgamento a grupo de criadores.

Exposições, Copas & Provas ovas

Fotos: Núcleo do Vale do Paraíba.

de fazer uma copa regional só para os associados do núcleo, para que eles pudessem interagir com o julgamento. Então os criadores iam de três em três ou de quatro em quatro acompanhar o trabalho do jurado, que ia falando para eles como funcionava a avaliação, quais eram os critérios, quais os quesitos e o porquê de entrarem naquela ordem específica”, explica o criador Felipe Angelin, Presidente do Núcleo do Vale do Paraíba.

Ponto alto O dirigente mangalarguista destaca ainda que o formato adotado para essa copa despertou o interesse dos mangalarguistas da região e atraiu um bom público mesmo sendo realizado pela primeira vez e em uma quarta-feira.

“Para mim, o ponto alto do evento foi justamente o de conseguir

desmistificar a pista de julgamento principalmente para os pequenos e os novos criadores. O resultado foi muito positivo, só tivemos elogios, foi um dia muito agradável de encontro e aprendizado junto com o nosso Mangalarga. Além disso, foi uma forma do núcleo dar uma contrapartida para as pessoas se motivarem e virem se associar.”

Como sempre acontece nos eventos promovidos pelo Núcleo do Vale do Paraíba, a copa valeparaibana também reservou um momento especial para a garotada.

Sob o olhar atento do jurado Marcelo Boaro Júnior, as crianças fizeram bonito em pista na disputa das categorias mini-mirim e mirim.

Modelo itinerante Agora, os dirigentes do núcleo já focam no futuro. “Este é um formato que a gente pretende

usar novamente no ano que vem, adotando um modelo itinerante com quatro etapas acontecendo sempre dentro de haras da região.

Dessa forma, os criadores têm a oportunidade de divulgar o seu trabalho e a sua tropa, possibilitando que mais pessoas conheçam os seus criatórios. É uma forma simples de abrirmos as portas e mostrarmos o que a gente tem de melhor no universo do cavalo Mangalarga do Vale do Paraíba”, ressalta Angelin.

Para conferir os resultados completos da Etapa Regional do Vale do Paraíba, visite o portal oficial da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM): www. cavalomangalarga.com.br. Já para obter mais informações sobre as atividades do Núcleo do Vale do Paraíba, acesse a página oficial da entidade no Facebook: www. facebook.com/mlvale/.

Cassiano T. Simão (3º da esq. para a dir.) recepcionou os amigos da região.

Criadores acompanham o julgamento com o jurado da prova.

A criançada marcou presença na prova mirim.

O núcleo também promoveu a prova mini-mirim.

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Revista Mangalarga

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Exposições, Copas & Provas Expo

Por Pedro C. Rebouças

POEIRÃO DA ALTA MOGIANA Primeira edição do evento contou com uma tropa de grande potencial e exibiu as qualidades da raça para amantes da marcha de toda a região

Foto: Divulgação

A Fazenda Vassoural recebeu o 1º Poeirão da Alta Mogiana.

A

Fazenda Vassoural, localizada no município de Pontal, no interior paulista, foi palco do 1º Poeirão do Núcleo Mangalarga da Alta Mogiana. A competição, inédita na região, aconteceu no sábado 20 de outubro, contando com o apoio da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM) e da Associação Brasileira de Criadores do Jumento Pêga (ABCJPÊGA).

O Poeirão é uma prova de marcha, aberta a diversas variedades de equídeos marchadores, divididos em categorias de acordo com o tipo de marcha, espécie e idade.

Em Pontal, aconteceram disputas nas seguintes classes: Cavalos e Éguas Marcha Mangalarga (Jovem e Adulto), Cavalos e Éguas Marcha Batida, Cavalos e Éguas Marcha Picada, Muares Dente de Leite, Muares Adultos e Muares Diagonal.

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Revista Mangalarga

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Foto: Rafael Meirelles

O evento reuniu uma tropa de muita qualidade.

O evento promovido pelo Núcleo da Alta Mogiana incluiu ainda as sempre aguardadas provas sociais, que contaram com disputas nas categorias mini-mirim (crianças de cinco a oito anos), mirim (crianças de nove a 13 anos) e feminina. Além disso, a anfitriã Beatriz Biagi Becker e sua equipe prepararam uma confortável estrutura para receber a comunidade mangalarguista da região.

Segundo Ana Maria Moreira, representante do núcleo e responsável pela organização do evento, o Poeirão foi oficializado pela ABCCRM e válido para o Ranking Mangalarga. “Foi a primeira vez que fizemos um evento como esse, por isso foi uma novidade aqui na região. Como o pessoal gostou muito e tivemos um bom público, acreditamos que no ano que vem o evento deverá ser bem melhor.”

Ainda na avaliação de Ana Maria, que também é técnica da ABCCRM, o Poeirão é uma prova muito democrática. “Por isso eu acho que trata-se de uma grande vitrine para o cavalo Mangalarga, pois possibilita que ele seja mostrado para criadores de todos os gêneros, como o criador de muar que usa a égua Mangalarga e o criador de Marchador que fica de olho na qualidade da marcha do nosso cavalo. Além disso, como é uma prova com uma inscrição mais acessível, ela atrai mais usuários, o que ajuda a popularizar o nosso cavalo.”

Alto nível Já a jurada Dalva Marques, responsável pela condução dos julgamentos, destaca que o nível da tropa que compareceu a essa primeira edição do Poeirão da Alta

Exposições, Copa & Provas ovas Mogiana estava um espetáculo. “Eu fiquei realmente muito feliz com a tropa da raça Mangalarga que participou do evento, pois tivemos a participação de muitos animais que estão ali nas redondezas e que possuem um grande potencial a ser explorado. São animais que eu gostaria de ver nas principais provas oficiais da ABCCRM, pois com um pouco mais de preparo eles podem ir muito bem.”

Dalva também elogia a qualidade dos demais animais marchados e dos muares que estiveram presentes ao Poeirão. “Nós tivemos um nível muito bom em pista também entre esses animais. E, além disso, a recepção da Bia, de sua equipe e de todo o pessoal do núcleo foi fora de série. Isso encantou demais a todos que participaram. Assim, eu gostaria muito que esse fosse o primeiro de muitos eventos do gênero, porque realmente tivemos ali um alto nível em tudo”, ressaltou

a jurada, elogiando também o desprendimento da criadora Beatriz Biagi Becker em abrir as porteiras de sua propriedade para receber o 1º Poeirão da Alta Mogiana. “Essa é uma iniciativa muito importante, que espero que seja seguida por outros criadores da região, pois todos só temos a ganhar com isso”, enfatiza a jurada.

A organizadora Ana Maria Moreira destaca ainda que o Poeirão serve como uma porta de entrada para a raça. “Ele é um apoio para o pequeno criador, que pode usar o Poeirão como um termômetro para avaliar seu animal antes de levá-lo a uma copa de marcha oficial. Além disso, aproxima o público do Muar Mangalarga, afinal nós temos na região produtores de muares que usam éguas Mangalargas puras. Eles mantêm um plantel Mangalarga puro e usam com essas fêmeas jumentos da Coudelaria Nacional ou Pêga, conseguindo assim uma

Foto: Divulgação

Francisco Ortolan com Harmonia do Vassoural e Otávio Ortolan com Valente do Ortolan se destacaram nas provas mirim e mini-mirim.

Foto: Rafael Meirelles

O Poeirão é uma importante vitrine para a raça.

qualidade muito grande nas suas mulas e burros, justamente porque a raça Mangalarga proporciona animais bonitos, estruturados, grandes e principalmente de excelente temperamento, ideais para crianças e mulheres.”

Presidido pelo criador Sergio Serio, o Núcleo da Alta Mogiana vem tendo uma temporada movimentada em 2018. Além do Poeirão, a representação regional promoveu a Cavalgada de Cássia dos Coqueiros (SP), em abril, o Mangalarga Day, em maio, e a Cavalgada de Altinópolis, no fim de novembro. Para obter mais informações sobre as atividades da raça na região, escreva para endereço eletrônico nucleoaltamogiana@gmail.com ou visite a página da entidade no Facebook: www.facebook.com/ NucleoMangalargadaAltaMogiana/

Foto: Divulgação

Premiação da Prova Feminina: Edilaine com Catalunha Cedro Alto (1°), Ângela com Quixote do Vassoural (2º) e Cláudia com Bermuda Cedro Alto (3º).

Foto: Divulgação

Gato ZCM, Japão Caxambuense, Quixote do Vassoural, Objetiva Bi, Pintura da Serrinha, Marambaia JF e Necessidade da Esperança.

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Revista Mangalarga

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ANDAMENTO E MORFOLOGIA ESTÃO NO SANGUE. /B FEJÎÍP EF +VMIP EB 3FWJTUB .BOHBMBSHB Bĕ SNBNPT RVF PT SFTVMUBEPT JSJBN DPNFÎBS B BQBSFDFS & FTUÈ UVEP BOEBOEP DPNP FTQFSBEP DPN HFOÏUJDB F USBCBMIP DSJUFSJPTP DPOTFHVJNPT HSBOEFT QSÐNJPT OB &YQPTJÎÍP /BDJPOBM .BOHBMBSHB &TUBNPT TØ OP DPNFÎP 0CSJHBEP B UPEPT RVF OPT QSFTUJHJBSBN

BRANCA AOR (Triunfo Três Rios x Amêndoa ATR) t (SBOEF $BNQFÍ /BDJPOBM ²HVB 1BNQB t 3FTFSWBEB (SBOEF $BNQFÍ #SBTJMFJSB ²HVB 1BNQB

ELDORADO AOR (Vermute ACF x Estrela D’alva 42) t (SBOEF $BNQF�P (FSBM 1PUSP 1FMBHFN t (SBOEF $BNQF�P EF .BSDIB 1PUSP 1FMBHFN t � 3FTFSWBEP $BNQF�P /BDJPOBM EF .BSDIB 1PUSP .FOPS (FSBM

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Alexandre Ribeiro

Jorge Pires

Marcos Santos

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Exposições, Copas e Provas Expo

Por Pedro C. Rebouças

EXPO MARÍLIA

Após um breve período de ausência, o Cavalo de Sela Brasileiro voltou a brilhar na Examar com uma tropa de muita qualidade

A mostra também recebeu criadores de outras regiões.

O

Recinto de Exposições Santo Barion recebeu, nos dias 07 e 08 de setembro, a Exposição Mangalarga de Marília (SP). Promovida pelo Núcleo da Alta Noroeste, com o apoio do Sindicato Rural de Marília e da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM), a mostra mangalarguista foi uma das principais atrações da Examar 2018, tradicional feira agropecuária desse próspero município do interior

paulista.

Segundo Maurício Galhanone, a exposição mariliense foi um sucesso. “Nós tivemos uma ótima adesão dos expositores, que rapidamente lotaram todas as baias disponíveis, com quase cinquenta inscrições. Foi muito bom poder retomar a participação da raça na Examar, que é uma feira tradicional, em uma cidade que foi sempre uma praça com grandes criadores, como o Wanderlei Nascimento, o Rui

O evento proporcionou um agradável encontro aos mangalarguistas.

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Revista Mangalarga

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Rocha e o Artur Pagliusi Gonzaga, que, aliás, continua ativo até hoje e também esteve aqui prestigiando o evento.”

Selecionador da raça há 54 anos, Artur Pagliusi acredita que a organização do evento foi nota dez. “O Maurício Galhanone e o pessoal da Associação organizaram tudo muito bem. Além disso, a pista e a estrutura do parque estavam excelentes e os julgamentos transcorreram muito bem, com uma

Emerson Bartoli, Silvio Parisi, Maurício Pagliusi, Artur Pagliusi e Marcos Almeida Prado (sentado).

Exposições, Copas e Provas ovas

Fotos: Núcleo Alta Noroeste.

Oscar Jannes, do Haras Três Rios, recebe troféu de Maurício Pagliusi.

boa atuação do jurado Emerson Luiz Bartoli e com a supervisão do Marcos Sampaio de Almeida Prado, o Kiko.”

Prévia da Nacional Filho de Artur Pagliusi e presidente da Examar, o mangalarguista Maurício Pagliusi destaca o êxito do evento. “A exposição foi ótima. Como ela aconteceu no fim de semana que antecedeu a Nacional, acabou sendo uma prévia do mais importante evento da raça. Praticamente 90% dos animais que estiveram aqui participaram logo em seguida da Nacional, o que elevou muito o nível dos julgamentos da nossa exposição.”

Maurício Pagliusi ressalta ainda que a mostra deve crescer na próxima temporada. “Este ano, o número de baias era limitado, então tivemos que restringir o número de inscrições. Para que isso não volte a acontecer, já começamos a reformar o recinto para que na próxima exposição tenhamos mais 40 baias de alvenaria disponíveis para os expositores. Nossa ideia, é que os equinos e em especial o Mangalarga sejam cada vez mais os protagonistas da Examar. Além disso, estamos trabalhando para que Marília receba o seu primeiro Poeirão, provavelmente em março

O evento recebeu várias famílias apaixonadas pela raça.

de 2019.”

Por sua vez, Maurício Galhanone lembra que o Núcleo da Alta Noroeste promoveu quatro exposições com muito sucesso este ano. “Além da mostra de Marília, nós tivemos eventos em Araçatuba (SP), Paranaíba (MS) e Lins (SP), com a participação de um total de mais de duzentos animais. Então acredito que este foi um ótimo ano para o núcleo, que voltou a fomentar a raça com muita vontade, prestigiando a nova gestão da ABCCRM liderada pelo Luis Opice.”

O dirigente mangalarguista comemora também uma expressiva conquista alcançada pelos criadores da Alta Noroeste. “Este ano, chegamos à marca de 48 exposições

já realizadas pelo núcleo, assim no ano que vem devemos realizar nossa 50ª mostra, o que é um feito muito importante para o criatório da nossa região.”

Com um ótimo desempenho de seus animais em pista, o criador Armando Raucci conquistou o Troféu Transitório Artur Pagliusi Gonzaga de Melhor Expositor e também o Troféu Transitório João Pacheco Galvão de França de Melhor Criador da Exposição de Marília.

Para conferir os resultados completos da mostra mariliense e saber quais são os próximos eventos da raça, visite o portal oficial da ABCCRM: www.cavalomangalarga. com.br.

O evento contou com uma marcante participação feminina.

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Revista Mangalarga

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CONQUISTANDO TODOS OS ANDAMENTOS NA PELAGEM PAMPA

Exposições, Copas & Provas Expo

Por Pedro C. Rebouças Fotos: Divulgação.

43ª EXPOFEIRA

Evento colocou a raça em destaque para o público do interior baiano

O

Parque de Exposições João Martins Silva recebeu, entre os dias 06 e 09 de setembro, a Exposição Mangalarga de Feira de Santana (BA). O evento, coordenado pelo criador Joaquim Artur Pedreira Franco Neto com o apoio da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM), foi uma das principais atrações da programação da 43ª Expofeira, a Exposição Agropecuária de Feira de Santana.

No total, 35 animais, expostos por 12 conceituados criatórios da raça Mangalarga, participaram do julgamento conduzido pelo jurado Geraldo Santos Castro Filho, a quem coube a tarefa de analisar tanto a marcha e a dinâmica como a morfologia dos exemplares concorrentes.

Com 580,00 pontos somados no decorrer do julgamento, o criador Marcelo Cintra Zarif sagrou-se o Melhor Expositor da Exposição de Feira de Santana, sendo seguido pelos criadores Carlos Príncipe de Oliveira Mascarenhas (o segundo colocado com 395,00 pontos) e Ricardo José Schmidt Falcão (o terceiro colocado com 260,00 pontos).

Marcelo Cintra Zarif também ficou com o posto de Melhor Criador do evento, após contabilizar 470,00 pontos ao longo da exposição. As primeiras posições do ranking da categoria contaram ainda com a presença de Maurício Nelson Andrade Pimentel (o segundo colocado com 407,00 pontos) e Carlos Príncipe de Oliveira 66

Revista Mangalarga

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Marcelo Zarif foi o melhor expositor do evento.

Mascarenhas (o terceiro colocado com 295,00 pontos).

Promovida pela Prefeitura de Feira de Santana, a Expofeira está entra as principais festas agropecuárias da Bahia. Na opinião do prefeito Colbert Martins Filho, a avaliação dessa quadragésima terceira edição da feira baiana é muito positiva. “Nós tivemos muita gente no Parque e ótima quantidade e qualidade de animais expostos. O volume de negócios, além disso, foi amplamente satisfatório, com bons leilões, apesar de o país ainda estar sofrendo os efeitos da crise econômica.”

Para conferir os resultados completos da Exposição Mangalarga de Feira de Santana, visite o portal oficial da ABCCRM: www.cavalomangalarga.com.br.

A comunidade mangalarguista prestigiou a mostra.

Estrutura montada para receber a Família Mangalarga.

Exposições, Copas & Provas Expo

Por Pedro C. Rebouças Fotos: Equipe Lagoinha.

COPA DE JACAREÍ As pelagens tiveram uma participação marcante no evento, cuja programação também incluiu uma animada cavalgada

Vista geral da pista do Haras Lagoinha.

O

s criadores Paulo Eduardo Corrêa da Costa e Marisa Iorio abriram a porteira do Haras Lagoinha para recepcionar a comunidade mangalarguista no sábado 27 de outubro, ocasião em que aconteceu a aguardada Etapa Oficial da Copa Mangalarga de Marcha de Jacareí (SP). O evento, promovido pelo Núcleo Mangalarga da Grande São Paulo com o apoio da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM), marcou o retorno da competição ao território jacareiense após um breve período de ausência.

Comandado pelo jurado João Pacheco Galvão de França Filho, o julgamento realizado na pista de areia do haras anfitrião teve a participação de um grande contingente de animais de pelagens diferenciadas, comprovando mais uma vez a força do segmento na região metropolitana da capital paulista. O Mangalarga colorido foi responsável por 32 da 61 inscrições 68

Revista Mangalarga

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A pelagem pampa esteve em destaque na Copa de Jacareí.

recebidas pelos organizadores do evento, com especial destaque para a pelagem pampa.

“Nós do Haras Lagoinha gostaríamos de agradecer a presença de todos os participantes da Copa de Jacareí e ao público presente que ultrapassou o número de cem pessoas, fato que contribuiu para que esse dia fosse mais que especial para todos nós do Núcleo da Grande São Paulo, que trabalhamos incansavelmente para a realização desse evento”, ressaltou a criadora Marisa Iorio em agradecimento veiculado nas redes sociais do criatório.

Cavalgada de São Benedito do Fógio A programação do evento, entretanto, não se limitou ao julgamento de marcha, incluindo também um animado passeio equestre, responsável por proporcionar um gostoso

momento de confraternização aos apaixonados da raça de toda a região. Realizada na sexta-feira 26 de outubro, antecedendo a copa, a cavalgada ganhou o nome de São Benedito do Fógio, em uma carinhosa lembrança dos organizadores ao santo protetor que nomeia a estrada onde está localizado o haras anfitrião e em homenagem ao qual foi recentemente erguida uma igreja no bairro.

Segundo Marisa Iorio, o passeio foi maravilhoso. “Estou muito feliz com nossa cavalgada realizada no Haras Lagoinha. Foram momentos inesquecíveis. É especialmente gratificante porque desde o ano

Paulo Eduardo Costa (à esq.) recepcionou os amigos mangalarguistas.

Exposições, Copas & Provas ovas

O passeio percorreu os belos cenários da região.

2000 eu não montava, mas andar no cavalo Mangalarga é mágico.

Montei por quatro horas e nem senti o tempo passar”, destaca a anfitriã.

Já o criador Marcelo Vegas, Presidente do Núcleo da Grande São Paulo, destaca que a cavalgada jacareiense foi bem legal. “Nós partimos da sede do haras e voltamos ao mesmo local após percorrer cerca de 15 quilômetros por trilhas e estradas rurais da região, sempre em um clima bem gostoso de muita amizade e descontração. Além disso, um ponto bem interessante foi a participação de várias Grandes Campeões Nacionais, entre elas a Ucrânia do PEC, que foi montada justamente pela Marisa Iorio nesse seu retorno às cavalgadas.”

O Núcleo da Grande São Paulo teve uma temporada muito movimentada em 2018.

O calendário da raça na região foi aberto em fevereiro com a Cavalgada de Guararema (SP). Em maio, aconteceram a Cavalgada de Jacareí e o 10º Leilão Celebridades.

No mês seguinte, junho, foi a vez de acontecer a 1ª Horse Adventure Trekking, enquanto no mês de julho ocorreu a Exposição Mangalarga de Jacareí. Mais recentemente, no fim de setembro, aconteceu a Cavalgada de Santa Isabel (SP). Já no mês de outubro a entidade promoveu as já mencionadas Copa de Marcha de Jacareí e Cavalgada de São Benedito do Fógio.

Para obter mais informações sobre o Núcleo Mangalarga da Grande São Paulo, escreva para marcelovegas@terra.com.br ou visite a página da entidade no Facebook: www.facebook.com/ mangalargasp/. Já para conferir os resultados completos da Copa de Jacareí, acesse o portal oficial da ABCCRM: www.cavalomangalarga. com.br.

A programação também incluiu uma animada cavalgada.

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Exposições, E xpo Copas & Provas

Por Pedro C. Rebouças

COPA MANGALARGA

DE MARCHA

Realizada pela primeira vez fora de São Paulo, a etapa final da competição reuniu uma tropa de alto nível

O

Recinto do Sindicato Rural de Areado (MG) recebeu, entre os dias 11 e 13 de outubro, a Etapa Final da Copa de Marcha 2018. Promovida pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM), em parceria com o Núcleo Mangalarga do Sul de Minas e Média Mogiana, a prova contou com a participação de 69 animais, expostos por 38 conceituados criatórios da raça.

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Revista Mangalarga

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Segundo o criador areadense Rilton Romano, responsável pela organização do evento, tudo transcorreu muito bem. “Eu acho que essa etapa final foi muito boa.

Afinal, nós tivemos aqui a presença dos melhores animais do país, aqueles que mais se destacaram ao longo do ano nos julgamentos das diversas etapas da copa. Além disso, a programação também incluiu concorridas provas funcionais e um ótimo leilão.”

Romano ressalta ainda que para os criadores locais foi uma honra receber um dos mais aguardados eventos do calendário da raça. “Nós ficamos realmente muito honrados, principalmente porque essa foi a primeira vez que a final da Copa de Marcha aconteceu fora do estado de São Paulo. Então foi uma satisfação muito grande conseguir trazer essa prova aqui para o Sul de Minas e em especial para Areado.”

A programação do evento teve

Exposições, Copas & Provas ovas início na noite da quinta-feira (11) com um gostoso momento de confraternização entre os mangalarguistas presentes. Na manhã de sexta-feira (12), foi a vez de começarem as atividades em pista com a disputa de concorridas provas funcionais que distribuíram R$ 10 mil de premiação. Na noite desse mesmo dia, ocorreu o Leilão Paixão de um Mineiro, que movimentou o mercado de usuários da raça.

Ainda de acordo com Rilton Romano, o leilão obteve um resultado muito bom. “Ele conseguiu cumprir com o objetivo de atrair novos proprietários e fomentar a raça na região. No total, foram negociados 20 animais a um preço médio de R$ 9 mil. Além disso, como ele agradou muito o pessoal aqui do Sul de Minas, já estamos marcando uma nova edição para o início do próximo ano.”

A competição contou com um total de dez etapas.

Grandes Campeões Os julgamentos de marcha, por sua vez, aconteceram ao longo do sábado (13), sob o comando do jurado João Pacheco Galvão de França Filho. Exposta por Almiro Esteves Junior e proveniente da seleção de Paulo Pacheco Silveira, a alazã Gica Mangabaia (T.E.) sagrou-se Grande Campeã da Copa de Marcha Mangalarga 2018, conquistando o Troféu Transitório João Carlos Saad e uma moto zero quilômetro.

Sempre muito equilibrada, a disputa entre as fêmeas consagrou ainda a 1ª Reservada Grande Campeã Rebeca NDM, exposta por Fabio Tarpinian e originária da criação de Nelson de Marchi, e a 2ª Reservada Grande Campeã Juíza do H.I.C. (T.E.), exposta e selecionada pela HIC Agropecuária.

Entre os machos, o principal nome do evento foi o alazão bragado Guaraná ACF. Exposto por Jorge Eduardo Beira e proveniente da

A prova elegeu os Grandes Campeões de 2018.

O público aproveitou para conhecer a marcha da raça.

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Exposições, Copas & Provas Expo seleção de Antonio Carlos Ferreira, o jovem cavalo foi eleito Grande Campeão da Copa Mangalarga de Marcha 2018, arrebatando o Troféu Transitório Eduardo Diniz Junqueira e uma moto zero quilômetro.

O julgamento na pista areadense consagrou ainda o 1º Reservado Grande Campeão Faroeste ACF (T.E.), exposto por Fernando Tardioli Lúcio de Lima e proveniente da seleção de Antonio Carlos Ferreira, e o 2º Reservado Grande Campeão Urú do Mont Serrat, exposto por Helio Korman e selecionado por Sergio Luiz Dobarrio de Paiva.

Valorização da marcha Iniciada no mês de março, a Copa Mangalarga de Marcha

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realizou ao longo da temporada nove eventos classificatórios para a final da competição, passando por cidades de três estados brasileiros: São João da Boa Vista (SP), Guaxupé (MG), Jundiaí (SP), Itapetinga (BA), Ribeirão Preto (SP), Mogi Mirim (SP), Amparo (SP), Quadra (SP), São José dos Campos (SP) e Areado (MG).

Conhecido por sua aptidão como cavalo de sela, o Mangalarga tem como grande diferencial sua marcha progressiva, cômoda e equilibrada. A Copa de Marcha, por sua vez, possui como principais objetivos: evidenciar e valorizar a principal característica da raça, a marcha; promover a participação e a integração entre criadores e proprietários de cavalos da raça Mangalarga e incentivar crianças e jovens a utilizarem o cavalo

Mangalarga.

Ao longo da competição, os animais concorrentes são avaliados em diversos quesitos. Entre os itens analisados a partir do chão pelos jurados estão: elegância, sincronização, regularidade/ resistência, cobertura de rastro, amplitude de passada/progressão e ausência de movimentos parasitas.

Já os itens avaliados a partir da impressão ao montar são: índole/ temperamento, disposição de andar, ausência de movimentos parasitas, facilidade de condução e comodidade.

Para conferir os resultados completos da Etapa Final da Copa Mangalarga de Marcha 2018, acesse o portal oficial da ABCCRM: www. cavalomangalarga.com.br.

A pelagem pampa fez bonito na Copa de Marcha.

João Pacheco Filho conduziu os julgamentos.

A copa procura valorizar a marcha da raça.

Uma tropa de qualidade passou pela pista de julgamento.

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Exposições, Copas & Provas Expo

Por Pedro C. Rebouças

MANGALARGADA 2018

Primeira temporada da competição chega ao fim com grande sucesso na tarefa de reunir a família em torno do cavalo Mangalarga

O

Hotel Fazenda Dona Carolina, localizado no município de Itatiba, no interior paulista, foi palco da quarta e decisiva etapa da Mangalargada 2018. Promovida pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM), na manhã de 11 de novembro, a prova final contou com a participação de 36 conjuntos em busca do título da temporada.

Segundo Camila Glycerio de Freitas, Diretora de Esportes da ABCCRM e uma das responsáveis pela organização do evento, a última prova do campeonato foi excelente. “Tudo correu muito bem e nós tivemos uma ótima recepção no Hotel Dona Carolina. O mais importante, entretanto, foi que a Mangalargada conseguiu atingir o objetivo de reunir os amigos e a família em uma atividade prazerosa em torno do cavalo e ainda com a emoção extra da competição.”

A adesão familiar foi, aliás, um dos pontos altos dessa primeira temporada da competição. Afinal, ao longo de suas quatro etapas, a Mangalargada contou em suas trilhas com a participação tanto de casais como de irmãos, pais e filhos, tios e sobrinhos e até avós e netos.

Entre os criadores que aproveitaram as provas do evento para estar ao lado de seus familiares estavam nomes como Guilherme Saad, Leandro Pasqualini de Carvalho, Luis Augusto Opice, Murilo Bussab, 76

Revista Mangalarga

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Pedro Bussab e Murilo Bussab estiveram juntos na trilha.

Marcelo Vegas, Rodrigo Novais, Sebastião Malheiro Neto, Silvio Torquato Junqueira e a própria Camila Glycerio.

Para Luis Augusto Opice, Presidente da ABCCRM, a competição que estreou este ano no calendário da entidade apresentou

também um bom potencial para atrair gente nova para o convívio com a raça. “A Mangalargada é a prova da família e dos amigos.

Competição sadia e agradável, que reúne locais aprazíveis, contato com os cavalos Mangalargas e boa prosa.

Distração e diversão que cabe no bolso dos Mangalarguistas e que, ainda, pode atrair mais pessoas interessadas em ter um cavalo Mangalarga”, ressalta o dirigente.

Melhores da temporada

Os cavaleiros percorreram belas trilhas e estradas rurais.

Com o melhor desempenho ao longo das quatro etapas do campeonato, o conjunto Luís Fernando Sianga e Iago RBV sagrou-se o grande campeão da Mangalargada 2018. O pódio da competição contou ainda com a presença dos conjuntos Raphael M. Diederichsen e Kira RBV (2º colocado), Diogo Malheiro e

Exposições, Copas & Provas ovas

Fotos: Divulgação

Bonita MAB (3°), Augusto Dias e Negrito do Vassoural (4°) e Fabrício Bagarolli e Kemal RBV (5°).

Já o pódio dessa quarta etapa da competição foi composto pelos conjuntos Diogo Malheiro e Bonita MAB (1° lugar), Plínio Junqueira e Globo do Torquato (2°), Sebastião Malheiro e Quimera do Dourado SM (3°), José Henrique Castejon e Ianque do Vassoural (4°) e Telma Malheiro e Xereta do Mangabaia (5°). A prova mirim da etapa contou, por sua vez, com a presença no pódio dos conjuntos Pedro Bussab e Estimada LPC, na primeira colocação, e Luis Otávio Carvalho e Brumado LPC, na segunda posição.

Além da etapa decisiva de Itatiba, a Mangalargada contou ao longo do ano com outras três provas. Em maio, abrindo o campeonato, aconteceu a etapa do Haras Albar, localizado no município de Campinas (SP). No fim de junho, foi a vez da disputa da Fazenda Guaxinduva (Polo Wear), situada na cidade de Cabreúva (SP), enquanto no início de setembro

ocorreu a prova do Rancho da Bela Vista, no município mineiro de Andradas.

Cavalgada e competição Criada pela Diretoria Executiva da ABCCRM, a Mangalargada é definida como uma cavalgada

com ares de competição, aventura, velocidades e tempos controlados, realizada em lindas trilhas. A nova competição mangalarguista representa ainda uma oportunidade ímpar para reunir cavalos, família, amigos, diversão, natureza, competição e companheirismo em uma mesma atividade.

Silvio T. Junqueira e família também participaram da disputa.

A quarta etapa reuniu 36 conjuntos em Itatiba.

Vista geral da estrutura montada no Hotel Dona Carolina.

Camila Glycerio, Paulo Silveira e Beatriz Biagi estiveram presentes.

A família Novais marcou presença na competição.

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Exposições, Copas & Provas Expo

Evento premiou os melhores cavaleiros da Mangalargada 2018.

De acordo com a ABCCRM, qualquer pessoa pode participar das etapas da Mangalargada, a única exigência é gostar de uma boa cavalgada em um cavalo Mangalarga. As provas podem ser feitas sozinho, em dupla ou em trio, embora o tempo do competidor seja marcado individualmente.

A programação, além disso, inclui a Mangalargadinha, um momento voltado ao incentivo e ao aprendizado da novíssima geração de mangalarguistas, no qual a criançada mais nova percorre um trajeto de dois quilômetros na companhia de cavaleiros mais experientes.

De acordo com Camila Glycerio, a competição vem

caindo cada vez mais no gosto da comunidade mangalarguista. “As pessoas têm se apaixonado pela Mangalargada. Quem participa sempre diz que vai trazer mais gente para a nossa prova. Além disso, há muitas pessoas interessadas em sediar etapas da Mangalargada na próxima temporada, como o Rafael Meirelles, o Emiliano Novais e o Sebastião Malheiros.”

A Diretora de Esportes revela ainda que a ABCCRM pretende que os núcleos regionais de criadores também se envolvam com a competição em 2019. “Nossa ideia é que cada núcleo organize a sua etapa na próxima temporada, com a Associação ficando responsável pela realização da grande final

A garotada fez bonito na prova de Itatiba.

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Revista Mangalarga

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Pódio da quarta etapa da Mangalargada 2018.

da competição”, explica Camila Glycerio.

Já o Presidente Luis Opice considera que o evento superou a expectativa em termos de adesão tanto de criadores como de usuários. Além disso, deixa um mensagem especial para os mangalarguistas. “Parabéns a todos os participantes das quatro etapas desta temporada. Espero revê-los em 2019, novamente na companhia de seus familiares e amigos.”

Para obter mais informações sobre a Mangalargada 2018, entre em contato com a ABCCRM pelo telefone (11) 3677-9866 ou visite o portal oficial da entidade: www. cavalomangalarga.com.br.

Luís Fernando Sianga refresca sua montaria.

Exposições, Copas & Provas Expo

Por Pedro C. Rebouças

ENDURO EQUESTRE

Fotos: Divulgação

Mangalarga brilha nas trilhas da modalidade no Distrito Federal

O

Centro Equestre Catetinho, representante da raça no Distrito Federal, está celebrando uma série de importantes conquistas neste fim de ano. Afinal, os atletas da equipe brasiliense fizeram bonito nas trilhas de enduro equestre da capital federal ao longo de 2018.

Segundo Jorge Eustáquio Araujo, líder e treinador da Equipe Catetinho, Brasília é um importante polo da modalidade, contando com uma concorrida temporada com seis belas etapas e uma participação média de 80 conjuntos por prova.

“Nós participamos de todas as seis etapas válidas para o Ranking Brasiliense e apesar do resultado final só sair oficialmente no dia 06 de dezembro, já temos alguns destaques confirmados como melhores do ano. A Elma Sparta foi eleita o melhor cavalo da categoria de 40 km Graduados enquanto a Isabelle Migotto sagrou-se melhor cavaleira da categoria de 20 km Iniciante. Além disso, ainda devem ser confirmados mais quatro destaques nossos na temporada: Bethoven HDR como melhor cavalo da categoria de 20km Iniciante; Jorge Eustáquio como melhor cavaleiro da categoria 40 km Graduados; Lia Sato como terceira melhor cavaleira da categoria 40 km Graduados e Centro Equestre Catetinho como melhor equipe de Velocidade Controlada”, explica Araujo.

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Revista Mangalarga

Dezembro, 2018

Time Catetinho comemora o título de Melhor Equipe de Velocidade Controlada da sexta etapa.

Etapas decisivas O jovem líder da equipe também destaca que os representantes da raça foram especialmente bem nas duas etapas finais da temporada do Distrito Federal. Nos dia 27 e 28 de outubro, o Centro Equestre Catetinho participou da quinta etapa do Campeonato Brasiliense, realizada no Brasília Country Clube. Nessa prova, também válida como etapa decisiva da Copa Chevaux (competição de nível nacional organizada e patrocinada pela empresa Chevaux), os mangalarguistas alcançaram expressivos resultados.

O Centro Equestre Catetinho sagrou-se a melhor equipe de velocidade controlada da Copa Chevaux. Já na prova 20 Km Iniciante, que contou com mais de 20 conjuntos competindo, Bethoven

Vivian Athanazio e Xênia Villa Verde, terceiros colocados da categoria 20 Km Iniciante da sexta etapa

HDR e Isabelle Migotto sagraramse campeões enquanto Furacão da Bica e Vivian Athanazio ficaram com a 16ª colocação. A classe 40 Km Graduados teve, por sua vez, DL Lee da Alvorada e Lia Sato como vice-campeões, Elma Sparta e Reinaldo Cano com a terceira

Exposições, Copas & Provas ovas colocação e Xênia Villa Verde e Jorge Araujo com a quarta posição.

Por fim, no dia 01 de dezembro, na Fazenda Água Limpa (UnB), aconteceu a sexta e última prova do ano, competição que, além de fechar a disputa anual do ranking da modalidade na capital federal, foi válida como Campeonato Brasiliense (prova mais importante do ano para os brasilienses). Em trilha, o Centro Equestre Catetinho voltou a fazer bonito, sagrandose a melhor equipe de velocidade controlada do Campeonato Brasiliense.

Além disso, a equipe brilhou na categoria 20 Km Iniciante, conquistando as três primeiras colocações, com o conjunto Bethoven HDR e Isabelle Migotto sagrando-se campeão, o conjunto Furacão da Bica e Mateus Leal ficando com o vice-campeonato e o conjunto Xênia Villa Verde e Vivian Athanazio ficando com a terceira colocação. Elma Sparta e Jorge Araujo foram, por sua vez, os campeões da categoria 40 km Graduados.

De acordo com Araujo, a equipe de enduro é formada por atletas que são alunos do Centro Equestre Catetinho, todos apaixonados pela raça Mangalarga. Esse time é formado por Lia Sato, Reinaldo Cano, Vívian Athanazio, Mateus

Isabelle Migotto e Bethoven HDR, campeões da quinta e sexta etapas na categoria 20 Km Iniciante.

Jorge Araujo ficou com a primeira colocação da categoria 40 Km Graduado da sexta etapa.

Leal e Isabelle Migotto, além do próprio Jorge, o líder e treinador da equipe. Já do lado de fora da trilha, os competidores contam com o respaldo da equipe de apoio integrada por Tiago Matias e chefiada por Matheus Porto. Já os cavalos da raça que participam das competições são os seguintes: Gazela Catetinho, DL Lee da Alvorada, Elma Sparta, Xênia Villa Verde, Bethoven HDR e Furacão da Bica.

“Além do enduro equestre, nós também participamos de outras modalidades como cavalgadas, provas de equitação de trabalho, exposições e copas de marcha, utilizando exclusivamente cavalos da raça Mangalarga”, comenta Jorge Araujo, que hoje também exerce o

cargo de Presidente do Núcleo de Brasília e Região Geoeconômica.

Para obter mais informações sobre o trabalho desenvolvido pelo Centro Equestre Catetinho, entre em contato com o responsável pelo telefone (61) 99827-4661 ou visite a página da instituição no Facebook: www.facebook.com/ centroequestrecatetinho/.

Os representantes da raça ficaram com as três primeiras colocações da prova de 20 Km Iniciante da sexta etapa.

Matheus Porto, Furacão da Bica e Mateus Leal na sexta etapa da temporada brasiliense.

Integrantes celebram o título de Melhor Equipe da 5ª Etapa conquistado pelo Centro Hípico Catetinho.

Dezembro, 2018

Revista Mangalarga

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Panorama Mangalarga Pano

Por Pedro C. Rebouças

DESAFIOS À FRENTE O Presidente da ABCCRM Luis Augusto Opice conversou com a Revista Mangalarga sobre as conquistas do primeiro ano de gestão e sobre os desafios que a raça tem pela frente a médio e longo prazo

Foto: Marcio Mitsuishi

Quando a diretoria assumiu em janeiro passado Ao longo deste ano, a ABCCRM procurou fazer havia um grande desafio em relação ao passivo com que seus eventos fossem superavitários, com suas financeiro existente no caixa da Associação, quais despesas sempre menores que as receitas arrecadadas. foram as medidas adotadas para sanear as finanças Como foi esta experiência e quais benefícios ela traz da entidade e como está a situação hoje? para a Associação?

A nova gestão tinha realmente uma preocupação Na verdade, a grande causa do desequilíbrio muito grande com essa situação financeira, que tinha financeiro era decorrente justamente dos eventos que dois pontos, pois havia um passivo já vencido, não a Associação organizava, em especial esses três que eu pago, e também um fluxo de caixa negativo nos três mencionei, a Brasileira, a Nacional e a final da Copa, últimos meses de 2017 e nos três primeiros meses de porque eles eram desequilibrados, ou seja as despesas 2018. Então nós não tivemos outra solução além de eram muito maiores do que a receita auferida, seja em reduzir os custos imediatamente. Os efeitos dessa inscrições, seja em patrocínios ou em participações dos redução foram sendo sentidos “pari passo” à medida associados através da aquisição de faixas por exemplo. Já que esses cortes foram se concretizando. Além disso, sabedores desses problemas, nós decidimos que ou esses nós pedimos uma contribuição extraordinária aos eventos passariam a ser equilibrados ou eles não seriam associados e programamos um leilão contando com a realizados. Porque nós não podemos, em função desses adesão de grandes criadores que entenderam a situação desequilíbrios, pegar um caixa que já é pequeno. Afinal, e doaram barrigas e coberturas dos seus melhores o orçamento ordinário da associação - que corresponde animais. O resultado desse leilão foi muito bom, com às receitas decorrentes das contribuições associativas e isso nós estamos tendo os ingressos e um fluxo de dos serviços que a associação presta através dos vários entrada – se não me engano, o leilão registros feitos dos planteis dos criadores foi feito com pagamentos em dez e proprietários - é uma receita que mal parcelas. Assim, conseguimos saldar dá para pagar o custeio da associação, todo o passivo existente do último entre aluguel, funcionários, água, luz, exercício e hoje a associação não deve telefone e impostos. Não sobra nada um centavo a ninguém e estamos com para fazermos investimentos e muito o fluxo de caixa equilibrado, o que vai menos para investir em fomento ou em possibilitar que passemos este final de marketing. Então, se o caixa ordinário ano sem o risco de atrasar salário, de for acionado para pagar as contas ao atrasar impostos ou de atrasar contas final de uma Nacional, nós acabamos comerciais de terceiros. Também já gerando um rombo. pagamos todos os custos dos eventos Luis Opice discursa na abertura da 40ª Nós não temos vergonha de dizer que Expo Nacional. organizados este ano pela Associação, é essa a situação, pois o associado precisa como a Brasileira e a Nacional. A Etapa Final da Copa saber dessisso. Não existe Associação da diretoria, de Marcha, por sua vez, acabou sendo organizada por existe Associação dos associados. Então, quando nós um grupo de criadores abnegados que propôs isso e que lançamos a contribuição extraordinária, nós colocamos assumiu os riscos, então a associação termina 2018 com claramente no texto qual era a razão desse pedido. as suas contas em dia.

Infelizmente apenas poucos associados abnegados 82

Revista Mangalarga

Dezembro, 2018

Foto: ABCCRM

Panorama Mangalarga arga

O Leilão Amor de Verdade ajudou as finanças da ABCCRM

entenderam e pagaram essa contribuição, seja de uma vez só ou em doze parcelas. Isso nos forçou a fazer o leilão, que era a nossa última alternativa, caso contrário eu ia convocar uma assembleia geral extraordinária e mostrar que a associação se encontrava em estado de insolvência. Porque ela não tem bens para vender para colocar dinheiro no caixa, só tem um conjunto de escritórios que não tem liquidez com o mercado imobiliário do jeito que está. Trata-se de uma reserva de valor que nós lançaremos mão se um dia for preciso. Eu acho, entretanto, que o valor desses imóveis pouco daria para fazer frente ao passivo existente quando assumimos e ao passivo que viria a existir caso não houvesse essa entrada de ingressos e também de outras receitas provenientes de outras fontes. Os associados precisam tomar ciência disso. Não se faz milagre. A Associação tem dois mil associados entre remidos, contribuintes e usuários. Contribuintes mesmo são setecentos, entre os quais você tem um alto índice de inadimplência, então como é que você consegue obter receita para remunerar bem funcionário, fazer investimento e ainda para pagar exposições? Não tem. Então foi feito um esforço da Diretoria. Nós resolvemos fazer esses eventos mas foi preciso então encontrar fontes de recursos para bancar essas exposições. Graças a Deus, conseguimos. A Brasileira deu um superávit em torno de R$ 50 mil e a Nacional em torno de R$ 25 mil. Fora eventos como a Mangalargada, que foi superavitária, com quatro etapas com a receita maior que a despesa, e uma palestra de ambientação para os novos associados, cuja receita foi maior que o custo. Ou seja, todos os eventos, todo investimento - como esse grande que nós estamos fazendo no Stud Book On Line – e ainda as ações de marketing e de fomento estão sendo financiados através desses recursos extraordinários.

Além disso, nós tivemos uma parceira muito importante estabelecida com a Guabi Rações Animais que também nos ajudou muito ao longo do ano a enfrentar essa situação, possibilitando que tivéssemos recursos para investir no setor de marketing. Mas o associado precisa tomar conhecimento disso, porque

não há milagre. Não sei se todos esses esforços vão ter êxito em 2019. Se não tiverem, eu não tenho vergonha nenhuma em dizer que nós não vamos fazer Nacional.

Ou então vamos fazer da Nacional uma exposição de cavalo simples, sem festa, sem nada. Se for necessário, eu não tenho problema nenhum em tomar esse tipo de decisão. Caso a Brasileira, por exemplo, não tenha recursos e nenhum núcleo queira fazê-la, nós não vamos fazer. “Ah, mas é um evento tradicional!” Está bem, então vamos abrir uma rodada de contribuição para quem quiser fazer a Brasileira. Todo mundo tem que contribuir com tantos reais, além das inscrições dos animais, para cobrir os custos do evento, pois eu não vou deixar que aconteça um desequilíbrio no caixa da associação da mesma forma que eu encontrei.

Uma das metas para este triênio é aproximar o Mangalarga do mercado equestre e do usuário. Como foi o primeiro ano dessa iniciativa?

Eu diria que foi exitoso. Isso tudo foi atingido pelos eventos concretos que a gente realizou para fazer essa ligação com o mercado, como as provas funcionais, a Mangalargada e os Poeirões, onde você tem julgamentos de Mangalarga. Esses eventos efetivamente aconteceram. O Campeonato de Função contou com várias etapas e com a final na Nacional. Tivemos também quatro etapas do circuito Mangalargada, responsáveis por reunir mais de 200 participantes. Esses participantes estavam distribuídos em núcleos familiares de criadores e também de usuários. São pessoas que têm cavalo

Foto: Equipe Fabuloso

O incentivo aos Poeirões visou aproximar a raça e o mercado.

Mangalarga ou que gostam e tem um amigo que tem cavalo Mangalarga e que combinaram com esse amigo de virem participar. Nós, aliás, já sabemos que vários desses aficionados estão comprando animais da raça para poder fazer a competição no ano que vem. Isso é modesto, muito modesto, mas nunca tinha sido feito. E nós também não temos a pretensão de em pouco tempo resolver os problemas da raça Mangalarga, pois para resolvê-los você precisa de tempo e muita persistência.

Normalmente, se algo não deu certo, se teve pouca adesão ou se são os mesmos que estão ganhando, o mangalarguista abandona. Não, eu acredito que os que reclamam que só os mesmos estão recebendo prêmios Dezembro, 2018

Revista Mangalarga

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Panorama Mangalarga Pano

Foto: ABCCRM

precisam treinar o seu cavalo para vir disputar o prêmio, se a gente fizer um acordo com um banco, será que o porque o que é importante é a prova e não o prêmio. associado vai entender e vai lhe dar reciprocidade nas Fora isso, a gente estabeleceu uma comunicação suas contas, nos seus boletos de pagamento, nas suas mais direta nas redes sociais. Dessa forma, estamos empresas? Pois é isso que o banco quer. Ele não quer provocando um interesse muito grande entre os colocar a marca dele porque o nosso cavalo é bonito, aficionados de cavalos, inclusive entre os nossos ele quer reciprocidade comercial. E é essa filosofia que próprios concorrentes, como o pessoal do Mangalarga a gente quer que as pessoas entendam que é o caminho Marchador e do Campolina. Eles estão querendo para ter o recurso proveniente do mercado empresarial. saber o que está acontecendo no Mangalarga, porque É preciso o associado compreender essa filosofia. toda hora o Mangalarga está nas mídias sociais e a transmissão da Nacional via Lance Rural também teve O fortalecimento dos Núcleos regionais é outra uma repercussão extraordinária. Então é isso que gera importante meta da atual gestão. Qual a importância interesse, as pessoas querem ver os vídeos, querem dessas entidades para a ABCCRM e o que foi feito saber quem é o cavalo que está ganhando. “Pô, eu não nesta direção ao longo deste ano? sabia que o cavalo está nesse estágio, que é manso e Nós acreditamos que a revitalização dos Núcleos está marchando maravilhosamente bem!” Então é é fundamental para a raça, pois eles podem se isso que a gente tem que fazer. Caso tivéssemos mais transformar na nossa ponta de lança para as ações recursos, nós estaríamos usando as mídias de uma de fomento e organização de eventos pelo País afora. maneira muito mais intensiva, mais direta. Precisamos Assim, nós conclamamos seus Presidentes e Diretores a ter uma TV Mangalarga no participarem efetivamente YouTube, precisamos ter desta gestão, inclusive também um programa no participando das reuniões Canal Rural, no Canal do de Diretoria. Também Boi ou no Terra Viva, mas regularizamos os repasses para isso precisamos de que estavam em atraso recursos, de patrocinadores, do exercício anterior e pois nós não estamos ainda procuramos valorizar despertando muito interesse as exposições regionais de anunciantes, mas estamos para que elas passassem aos poucos mostrando a a ter um papel de suma eles que vale a pena prestar importância no calendário atenção na raça Mangalarga, hípico da raça. Além disso, que é um excelente canal para motivá-los, lançamos de comunicação com um a ideia do campeonato de Reunião com representantes dos núcleos no início do ano. público seleto, qualificado e Núcleos, que para o meu de um nível sócio-econômico contentamento foi comprada diferenciado, cuja capacidade de investir é muito por seus dirigentes e teve grande adesão da parte de interessante e consome bens e serviços de valores todos. Prova disso é que o número de exposições e de razoáveis. Mas essa imagem nova se constrói também animais inscritos aumentou significativamente e nunca com dados concretos, não é só com um belo projeto no havíamos tido o registro de tantas cavalgadas e provas papel. Então, na medida em que a gente tem hoje uma funcionais organizadas pelos Núcleos, graças justamente Nacional com público recorde, com grande visibilidade ao empenho mostrado pelos Dirigentes de Núcleos às e com tudo documentado, é possível colocar isso no ações dos seus respectivos Núcleos Regionais. mercado e dizer: “Vale a pena vocês prestarem atenção É preciso entender afinal que a ABCCRM é uma na nossa raça e nos nossos associados.” entidade cuja sede está em São Paulo, mas ela não tem Mas aí eu também falo pros associados que é essa capilaridade que é necessária para que essa árvore preciso valorizar aqueles que nos valorizam. A Guabi, chamada raça Mangalarga floresça, tenha um tronco por exemplo, é nossa parceira oficial, então por que na sadio, forte, que possa sustentar uma copa frondosa hora de comprar uma ração não dar preferência para que produza frutos e floradas maravilhosas que todos o produto dela? Ela, afinal, está ajudando o associado. admirem. Isso quem tem que fazer são os núcleos.

Ela não está ajudando a associação. A associação é uma Felizmente, os integrantes dos Núcleos Regionais ficção, pessoa jurídica é uma ficção, quem é beneficiado entenderam a nossa mensagem e a resposta foi super é o associado. Então por que o associado não se positiva, por isso só tenho a agradecer aos presidentes, interessa em dar uma reciprocidade? Por exemplo, dirigentes e associados, que compreenderam e estão 84

Revista Mangalarga

Dezembro, 2018

Panorama Mangalarga arga fazendo seus eventos na medida do possível.

Qual a sua expectativa para o próximo ano e quais são as metas da Diretoria para essa próxima temporada?

Nós colocamos como objetivo ter uma taxa de crescimento anual de 25% em todas as nossas métricas, então nós precisamos crescer em 2019 25% sobre o crescimento obtido em 2018. Seja em número de exposições, número de animais inscritos, número de expositores, número de eventos dos núcleos ou número de novos associados. Então temos que perseguir essas metas. Além disso, temos um outro desafio que é recriar a Copa de Marcha. Nós às vezes até brigamos pela marcha, uns falam que o andamento do nosso cavalo pode ser definido como marcha, outros entendem que tem de se dar comercialmente a denominação que está no padrão racial, que é marcha trotada. Mas, seja o que for, esse evento está hoje totalmente desprestigiado pelos próprios criadores e expositores. Por conta disso, nós criamos um grupo de trabalho para estudar e redefinir qual vai ser o papel da Copa de Marcha dentro do nosso calendário hípico, qual formato ela deve ter, quantas etapas e quem vai ser o responsável. Também queremos definir se vamos delegar para os núcleos ou se vamos fazer alguma intervenção mais forte por parte da própria Associação. Esse então será um dos temas fortes para 2019.

O outro é o planejamento estratégico. Quando eu fui convidado para ser candidato único, fiz uma proposta para os dois lados que eu chamei de Plano Trienal de Gestão e Metas, justamente para que eles viessem a ter conhecimento sobre o que eu pretendia fazer caso me tornasse presidente. Logo depois, ainda na gestão anterior, enviei esse documento a todos os associados e o divulguei no site da Associação para que ninguém fosse pego de surpresa. O que está escrito ali é exatamente o que eu estou tentando fazer. É só olhar o Plano Trienal de Metas para ver. Algumas pessoas podem dizer: “Ah, ele está fazendo isso, eu não concordo.” Mas isso deveria ter sido dito lá atrás, quando o plano foi aprovado, e não neste momento.

No entanto, não adianta você ter um plano de três anos. Com o conjunto de problemas e desafios que a raça tem, ela precisa de um projeto de no mínimo 20 anos para que a cada três anos não haja uma interrupção de ações básicas, fundamentais. Então nós precisamos de um Plano de Estado e não só de Governo. Plano de Governo eu tenho agora durante três anos, depois vai vir outro e esse outro fatalmente vai ter suas ideias, seus propósitos e seus planos, mas a raça precisa de um planejamento de mais longo prazo.

Por conta disso, nós vamos desenvolver um estudo com os órgãos da Associação, como o Conselho Superior de

Administração e o Conselho Deliberativo Técnico, e a partir do resultado deste trabalho nós vamos convocar uma assembleia geral na qual ele será apresentado e levado a aprovação. Porque esse plano não é do Luis Opice ou do Doutor Hamilton ou do Nelson Braido, ele é do associado. É o associado que tem que definir o que as diretorias futuras terão que cumprir ou o que elas poderão agregar, mas isso tem que ser cumprido. É como, por exemplo, a questão do orçamento vinculado que existe em várias esferas da administração pública e que define a porcentagem da receita que deve ser destinada para um assunto ou outro.

Se o conjunto dos associados achar que tem que fazer Poeirão, então vamos fazer Poeirão, não será mais só o Poeirão do Opice. Caso os associados achem que isso é bobagem, está bem é bobagem então, mas a partir daí ninguém poderá mais cobrar o presidente e os diretores a esse respeito. O mesmo se aplica às provas funcionais, à copa de marcha ou se nós temos que nos aproximar do mercado ou não. Se os associados preferirem ficar só como colecionadores de cavalo, não quiserem crescer e optarem por ficar com uma associaçãozinha pequena com poucos associados na qual possam ficar falando que tem o melhor cavalo do Brasil, mas não estão interessados em vendê-lo. Está bem. Os associados é que vão decidir. Os associados precisam assumir os ônus e os bônus da criação, porque a criação não se resume ao seu haras. A criação se estende ao Parque da Água Branca, à sede da Associação, pois sem essa sede aqui não há criação registrada. Ele até pode continuar criando cavalo mas se não houver Stud Book onde ele vai registrar? Ele vai ter que procurar outra raça para poder continuar a dar uma formalidade ao seu criatório e a associação é um veículo para você ter formalizada a sua criação, perpetuar a sua marca, ter o registro das suas linhagens. Então o associado precisa entender isso.

E nós vamos convidar o associado para se manifestar através desse planejamento estratégico.

Por fim, eu queria agradecer à Diretoria da Guabi, ao Carlos Zetune, ao André Lit e ao Sigismundo Rezende por essa parceria, pois para nós e para eles isso está sendo muito importante. Também agradeço ao Café Barão de Guaxupé, um parceiro importante que nos cedeu o café consumido aqui na Associação e que também é um patrocinador relevante da Exposição Nacional, e ainda à PHL Consultoria de Serviços Contábeis, outra empresa que foi nossa parceira ao longo deste ano e que está fazendo toda a nossa contabilidade sem cobrar nada. Eu gostaria de agradecer a essas marcas de respeito e pedir mais uma vez que o nosso associado tenha interesse em consumir os bens e serviços dessas empresas.

Dezembro, 2018

Revista Mangalarga

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Panorama Mangalarga Pano

Por Pedro C. Rebouças

PRESTAÇÃO DE CONTAS A Diretoria Executiva da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM) apresentou, no fim de outubro, um balanço dos primeiros 300 dias de trabalho da atual gestão à frente da entidade. A prestação de contas apresenta um transparente resumo das despesas correntes, das ações tomadas e dos resultados alcançados nos âmbitos administrativo e financeiro, bem como do controle de copas e exposições promovidas nesta temporada.

Segundo o Presidente da ABCCRM Luis Augusto de Camargo Opice, o comando da entidade vem se empenhando para cumprir o Plano Trienal de Gestão e de Metas da Diretoria “Somos todos Mangalarga”, cujo mandato teve início em janeiro deste ano tendo entre seus objetivos sanear as finanças e proporcionar maior transparência às ações da Associação, além de valorizar a atuação dos núcleos regionais e aproximar o cavalo Mangalarga do mercado equestre.

O documento mostra que com a economia realizada e com a arrecadação alcançada nesse período está sendo possível desenvolver diversos projetos de fomento e de melhorias sistêmicas 86

Revista Mangalarga

Dezembro, 2018

Márcio Mitsuishi

Importantes avanços foram registrados nesta temporada tanto no aspecto financeiro e administrativo como no fortalecimento dos núcleos e do calendário de eventos da raça

A Exposição Nacional registrou superávit de R$ 26,3 mil.

na estrutura da ABCCRM, incluindo um novo e moderno portal de internet e o “Stud Book On-line”, serviço que proporcionará aos criadores mais agilidade e praticidade na relação com o Serviço de Registro Genealógico.

Otimização de recursos O balanço desses primeiros 300 dias também mostra que, por meio da otimização de recursos e de ações de fortalecimento financeiro, como o Leilão Amor de Verdade e a arrecadação da contribuição especial, foi possível realizar o

pagamento de R$ 292 mil em dívidas, praticamente concluindo a amortização de débitos de anos anteriores. Vale destacar ainda que este montante inclui R$ 93,5 mil de repasses para os núcleos regionais que estavam pendentes e agora foram normalizados. Além disso, com uma forte atuação para a recuperação de recebíveis, já foi possível reaver créditos na ordem de R$ 167 mil, viabilizando ainda o ingresso de outros R$ 27 mil no caixa da entidade até o próximo mês de dezembro.

Ainda de acordo com a prestação de contas apresentada pela diretoria, essa primeira fase da gestão foi

Josué Grespan

Panorama Mangalarga arga

marcada por outras relevantes conquistas, como: redução no índice de inadimplência, que passou de 27,5% para 23%; economia com quadro de pessoal, cuja projeção anual alcança R$ 304 mil; economia em despesas administrativas na casa dos 30% na comparação com 2017 e ainda uma expressiva redução de 38% no valor do aluguel pago na sede da entidade.

O período trouxe também uma importante novidade ao calendário de eventos da raça Mangalarga, com a busca permanente pelo superávit de cada um deles. A Exposição Nacional, por exemplo, registrou uma entrada de recursos na ordem de R$ 637,6 mil e uma saída de R$ 611,3 mil, o que resultou em um saldo positivo de R$ 26,3 mil, mesmo com sua complexa estrutura e sua duração de onze dias. O bom resultado se repetiu com a Exposição Brasileira, a segunda principal mostra da raça, cujo balanço registrou um superávit ainda maior: R$ 48,5 mil.

Crescimento expressivo O desempenho positivo, entretanto, não se restringe ao aspecto financeiro. Afinal, as

Norberto Cândido

A Copa de Marcha ganhou novas etapas, como a da Serra da Mantiqueira.

A Exposição Brasileira teve saldo positivo de R$ 48,5 mil.

ações de fortalecimento dos núcleos regionais de criadores e de aproximação do consumidor final têm proporcionado uma significativa evolução na agenda de eventos promovidos pela ABCCRM. A quantidade de exposições realizadas este ano superou em 36,36% o número registrado em 2017, passando de 22 para 30 mostras. Esses eventos, além disso, alcançaram uma evolução de 43,49% no número de inscrições, saltando de 1966 em 2017 para 2821 em 2018, e um crescimento de 38,08% no número de expositores, que passou de 260 em 2017 para 359 em 2018.

As copas de marcha foram outra modalidade de evento que apresentou significativa evolução.

O número de provas do gênero teve um crescimento de 66,67%, saltando de seis em 2017 para dez em 2018. Já o montante de inscrições evoluiu 28,44%, passando de 443 no ano passado para 569 na atual temporada, e a quantidade de expositores participantes cresceu 8,46%, indo de 130 em 2017 para 141 em 2018.

Para conferir na íntegra a prestação de contas apresentada pela Diretoria da ABCCRM, visite o portal oficial da entidade: www. cavalomangalarga.com.br.

Dezembro, 2018

Revista Mangalarga

87

Panorama Mangalarga Pano

Por Pedro C. Rebouças

MONTARIA PRESIDENCIAL

O futuro presidente com a égua Jamyle do Jaó.

A

o longo de sua campanha eleitoral, o presidente eleito Jair Messias Bolsonaro incluiu em seu roteiro uma série de visitas às mais importantes feiras do agronegócio nacional. No dia 29 de abril, o então candidato esteve no município paulista de Ribeirão Preto, onde participou da cerimônia de abertura da 25ª Agrishow, a Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação.

Após percorrer o evento, Bolsonaro prolongou sua estadia na região com uma visita à propriedade do pecuarista Adir do Carmo Leonel, onde teve um encontro com a raça Mangalarga. “Ele estava conhecendo a propriedade com os seus anfitriões quando viu alguém montando uma bela égua pampa de preto com a qual ficou encantado.

O pessoal então lhe perguntou se ele queria montá-la e ele não se fez de rogado, dizendo que gostaria muito de dar uma volta nela”, revela o criador Jamir Alves de Oliveira, 88

Revista Mangalarga

Dezembro, 2018

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Em visita ao interior paulista, Bolsonaro montou a égua Jamyle do Jaó e conferiu o andamento diferenciado da raça

Bolsonaro confere a boiada montado em uma Mangalarga.

titular do Haras Jaó, responsável pela seleção da fêmea em questão, Jamyle do Jaó (T.E.), uma filha de Jatobá R.M. em Java do Jaó, de cinco anos de idade.

Bolsonaro mostrou sua habilidade sobre a sela, conferiu a boiada nelore da fazenda e posou para fotos que alcançaram grande repercussão nas mídias sociais.

Uma dessas imagens, aliás, inspirou uma bela obra do artista plástico e mangalarguista Robson Araújo. O quadro agora deve ser entregue ao futuro dirigente do país, deixando marcado para sempre seu encontro com a raça Mangalarga.

Agrishow 2018 Realizada no período de 30 de abril a 04 de maio, a 25ª Agrishow foi apontada por seus organizadores como a maior edição do evento de todos os tempos, tendo recebido 159 mil visitantes do Brasil e do exterior que conheceram diversas

novidades e lançamentos de mais de 800 marcas nacionais e internacionais. A feira, além disso, obteve um crescimento de cerca de 22%, movimentando R$ 2,7 bilhões.

Segundo Francisco Matturro, presidente da Agrishow, a feira de 2018 refletiu a importância e o dinamismo do agronegócio brasileiro. “Nesta edição, os produtores rurais puderam encontrar todas as soluções para suas atividades, incluindo máquinas e implementos de avançado nível tecnológico, inovações em tecnologia digital para o campo, que incrementarão a produtividade, a rentabilidade e a sustentabilidade das culturas. Certamente, o agro nacional está posicionando o país como protagonista mundial na produção de alimentos, energia e fibras.” (Com informações da Assessoria de Imprensa da Agrishow 2018).

Panorama Mangalarga arga

Por Pedro C. Rebouças

GENÉTICA COMPARTILHADA Projeto visa impulsionar a criação fora do eixo São Paulo-Minas São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, possibilitando o acesso dos mesmos a uma genética de ponta e a um custo muito acessível”, explica Opice.

Para tanto, a Diretoria ofereceu ao Núcleo Riograndense a possibilidade de utilização de quatro renomados garanhões para cobrirem as éguas do plantel gaúcho Divulgação

A

Diretoria Executiva da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM) está colocando em prática um importante tópico de seu Plano de Gestão e Metas. Trata-se de um projeto de compartilhamento e democratização de alta genética cujo início está acontecendo pelo estado do Rio Grande do Sul. Segundo Luis Opice, Presidente da ABCCRM, o trabalho visa promover o fomento regional e impulsionar a criação do Mangalarga em regiões distantes da sede da entidade. “Este projeto tem como finalidade dar apoio e oportunidade aos criadores dos núcleos regionais fora do eixo

Tigre do Mont Serrat é um dos garanhões do projeto.

durante a atual estação de monta.

Os reprodutores disponibilizados aos criadores do Rio Grande do Sul são Gatilho da Tapiratuba MA, Universo da Origem (T.E.), Tigre do Mont Serrat (T.E.) e Heron RBV, cedidos pelos criadores Sergio Serio e Luis Opice.

Os dirigentes destacam, entretanto, que o novo projeto depende da parceria com os núcleos, em especial no que diz respeito à divulgação entre os criadores locais, ao recebimento do material genético e também à melhor forma para disponibilizá-lo aos associados.

Para mais informações, entre em contato com o núcleo de sua região ou com a ABCCRM, pelo telefone (11) 3677-9866.

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Panorama Mangalarga Pano

Por Pedro C. Rebouças

AVANÇOS TÉCNICOS

Fotos: Marcio Mitsuishi

O acompanhamento de julgamentos e o intercâmbio com outras raças estão entre as ações promovidas para fortalecer a área técnica em 2018

O

primeiro ano de trabalho da Gestão Somos Todos Mangalarga foi marcado por uma forte atuação do setor técnico da ABCCRM (Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga). Trabalhando em parceria, a Diretoria Técnica e o Colégio de Jurados tomaram uma série de medidas para aprimorar os julgamentos, fortalecer o corpo técnico e atrair novos profissionais para o quadro de jurados.

Segundo Alessandro Moreira Procópio, Diretor Técnico da ABCCRM, esse início de trabalho foi gratificante para todos os envolvidos. “Este tem sido um trabalho desafiador e prazeroso, pela grande qualidade dos animais e dos criatórios e também pela boa parceria com demais membros da diretoria, associados e funcionários da associação. Mais que isso, é uma grande honra trabalhar com a raça Mangalarga.”

O Diretor Técnico considera também que a gestão começou de forma bastante promissora.

“Eu faço uma avaliação muito positiva desse primeiro ano, pois conseguimos dar início a uma série de ações relacionadas ao plano trienal. Fizemos junto com o Colégio de Jurados um encontro muito produtivo lá em Franca onde houve participação intensa e proativa dos participantes-, acompanhamos diversos eventos 90

Revista Mangalarga

Dezembro, 2018

oficiais, trouxemos grandes jurados de outras raças para conhecer a Mangalarga e trocar experiência com o corpo técnico. Além disso, tivemos uma excelente Exposição Nacional.”

Alessandro destaca ainda que a prioridade inicial foi fazer o diagnóstico da área técnica associada aos eventos da raça.

“Nesse sentido, acompanhamos exposições e copas de marcha, para ver de perto a atuação dos jurados, a aplicação dos regulamentos e as demandas dos criadores. A partir das observações, algumas decisões foram sendo tomadas imediatamente e outras planejadas.

Alessandro Moreira Procópio acredita que a raça teve uma temporada muito positiva em 2018.

Essas ações vão desde a atualização de documentos e regulamentos, até a proposição de discussões realizadas durante os encontros de jurados.”

Para Marcos Sampaio de Almeida Prado (Kiko), Coordenador do Colégio de Jurados da ABCCRM, o acompanhamento dos julgamentos foi a ação mais relevante do órgão nesta temporada. “Em todas as exposições, havia um membro do Colégio de Jurados para observar como o juiz estava indo e identificar onde ele tinha mais dificuldade, justamente para poder orientálo, inclusive na forma de dar o depoimento e fazer os comentários.

Isso foi muito importante pois deu muita força para o juiz e trouxe um respaldo de qualidade de julgamento aos eventos da raça.”

De acordo com Alessandro Procópio, o principal objetivo dessa ação foi estar próximo e envolvido com a parte que mais repercute na raça, que são os julgamentos.

“Durante os eventos há contato com criadores, apresentadores, profissionais e jurados da raça.

A partir da percepção dos vários atores envolvidos no processo, discutem-se os regulamentos, os quesitos de avaliação, as metodologias, os resultados polêmicos ou não, e até mesmo detalhes como infraestrutura dos eventos e programação. De mais positivo, estabelecemos prioridades de ações

Panorama Mangalarga arga

Evolução constante

eliminados, mas acredito que seja onde ainda teremos mais trabalho.

Para o Galope também foi detectado que é preciso deixar mais clara e compreensível a sua avaliação, para a qual temos algumas proposições em vias de serem implementadas.

Temos também um diálogo constante com o Colégio de Jurados e com aqueles que tem realizado os julgamentos. Um ponto importante é que temos procurado seguir e divulgar o que está escrito no Padrão Racial e nos regulamentos que devem ser respeitados por todos e eventualmente atualizados quando necessário.”

Questionado sobre o trabalho de formação de novos jurados iniciado este ano, o Diretor Técnico conta que foi elaborado um protocolo a ser seguido para o credenciamento desses profissionais. “A partir daí publicou-se o edital de seleção em fases. Fase 1: análise de currículo, para cumprir a exigência do Ministério da Agricultura quanto à formação em Medicina Veterinária, Zootecnia ou Agronomia. Fase 2: prova teórica, para avaliar o conhecimento geral em equinocultura e específico

Alessandro Procópio aponta, por sua vez, que a Mangalarga possui excelentes jurados, mas existe o desejo de estar sempre melhorando. “Eu entendo que este ano houve grandes avanços, principalmente naqueles itens relacionados à sistemática de julgamento. Hoje há uma maior padronização na forma de proceder o julgamento. Como exemplo, cito o comparativo no julgamento dos Aprumos Dinâmicos, que era um ponto crítico. No andamento houve grande evolução na aproximação da importância dada aos quesitos avaliados, com alguns detalhes que ainda precisam ser trabalhados: ‘Há um consenso que os animais estão andando demais, não é?’.

Na morfologia os extremos foram

Para Marcos Almeida Prado, o acompanhamento dos julgamentos foi a ação mais relevante do ano.

para tornar os julgamentos mais atrativos, dando credibilidade a eles e minimizando o tom das críticas.”

O Encontro de Jurados, realizado em Franca, no mês de maio, é outro acontecimento que merece destaque na opinião de Marcos Almeida Prado. “Quase todos os jurados que compõem nosso quadro estiveram presentes ao encontro. Foi uma ocasião na qual estabelecemos as regras e os objetivos e também decidimos as prioridades e o que eles deveriam julgar. Depois disso, sempre que um juiz ia julgar algum evento, nós mandávamos para ele a descrição do que foi decidido nessa reunião, ressaltando o que ele deveria fazer e o que ele não deveria fazer. Tudo isso era conversado com cada um deles antes que fossem para as exposições. Além disso, como sempre havia um dos integrantes do Colégio de Jurados nas exposições, nós podíamos posteriormente analisar nossas observações e discutir cada ponto para chegar a um lugar comum.”

da raça Mangalarga. Fase 3: exame psicotécnico por empresa especializada e independente, para se certificar do perfil e aptidão do candidato ao posto de jurado.

Fase 4: Prova prática, para se certificar, que além de conhecer do Mangalarga, o jurado tem as habilidades e competências para realizar o julgamento. Fase 5: Estágios em eventos, para sentir a situação real do julgamento e finalmente demonstrar estar apto para as pistas. Tivemos 32 candidatos inscritos e, no dia 14 de dezembro, está prevista a fase 4 com a participação de 17 dos que ainda estão no processo seletivo. Em breve esperamos ter novos jurados iniciando suas carreiras.”

Marcos Almeida Prado revela, por sua vez, que a quarta etapa do processo de seleção, prevista para acontecer no dia 14 de dezembro, logo após o fechamento desta edição da Revista Mangalarga, servirá para o Colégio de Jurados e o Diretor Técnico observarem a atitude dos participantes. “Nós vamos mostrar a eles os animais. Vamos deixar que eles citem os defeitos e as qualidades desses exemplares e vamos avaliar o desempenho deles. Queremos observar o comportamento de cada candidato, analisando seus comentários, vendo se ele é capaz de convencer as pessoas do seu ponto de vista, se aguenta a pressão das pistas e se tem condições de julgar os diversos quesitos que compõem o julgamento, pois a pessoa que for admitida terá que dominar tanto a parte de morfologia como a de andamento. Afinal, hoje é preciso saber montar, ter uma boa equitação.”

O Coordenador do Colégio de Jurados explica, entretanto, que para atuar nos eventos da raça não basta ter apenas o conhecimento técnico.

“O juiz, além de ser conhecedor da raça, tem que ter equilíbrio, tem que aguentar pressão e tem que ter educação na hora de falar e Dezembro, 2018

Revista Mangalarga

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Panorama Mangalarga Pano lidar com os criadores, sabendo se postar dentro desse ambiente. Isso tudo faz parte das qualidades de um bom juiz. Não basta ter apenas o conhecimento técnico da raça, é preciso ter muito equilíbrio para, na hora de uma decisão mais difícil, ter a consciência e a seriedade de fazer sua escolha e suportar o peso dela. Tem que saber o que está fazendo para poder justificar o seu julgamento.”

Intercâmbio produtivo A área técnica da Associação também deu início este ano a uma ação de intercâmbio com outras raças de sela brasileiras. Na opinião de Alessandro Procópio, essa foi uma atividade inicialmente polêmica, mas que trouxe rápidos resultados positivos. “A Equideocultura brasileira é muito rica e competitiva, sendo que há muito para se aprender de umas raças com as outras. Procuramos alguns profissionais reconhecidamente expoentes em outras raças para acompanharem nossos eventos.

Esses profissionais puderam ver de perto as qualidades do Mangalarga e repercutiram isso em outros meios muito importantes. Houve uma excelente interação com o corpo de jurados da Mangalarga e intenso debate de ideias, que agregou mais conhecimento e consequentemente promoveu evolução na qualidade de julgamento.”

Marcos Almeida Prado também considera positivo esse relacionamento com profissionais de outras raças. “Esse intercâmbio foi muito importante pois, além deles compartilharem conosco seu conhecimento a respeito do cavalo de sela, eles trouxeram para a raça um sistema de avaliar e um comentário muito técnico, como no caso do Jorge Lucena, cujas observações agradaram muito o pessoal. Por sua parte, esses jurados 92

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João Pacheco Filho e Jorge Lucena conversam durante a Nacional, evento em que aconteceu o intercâmbio com jurados de outras raças.

também aprenderam demais com o Mangalarga, principalmente porque não imaginavam encontrar uma qualidade tão grande na nossa tropa. Eles realmente ficaram impressionados com a qualidade do nosso animal tanto no andamento como na morfologia. Hoje, aliás, acredito que nós temos a melhor raça de cavalo de sela do mundo.

Nós temos um cavalo bonito, bem feito, bem estruturado e andando bem. Em um julgamento de dez éguas, você pega uma ou duas que não andam bem, antigamente era o inverso, você pegava uma ou duas que andavam bem. Então eu acho que está havendo uma evolução muito grande na nossa raça.”

Ainda na avaliação do Coordenador do Colégio de Jurados, o objetivo para o próximo ano é continuar acompanhando as exposições, fazendo as críticas necessárias e aplaudindo os acertos.

“Acredito que conforme formos observando o desempenho dos jurados, poderemos ver mais claramente os pontos fortes e as falhas deles, vendo em quais quesitos eles estão indo melhor ou estão encontrando mais dificuldades.

Assim, se por exemplo sentirmos que existe um dificuldade maior com o item andamento, poderemos realizar um curso para sanar essa

dificuldade. A nossa finalidade é conseguir mais homogeneidade nos julgamentos para que o juiz seja respeitado por todos os criadores. Isso dá credibilidade ao profissional, ao Colégio de Jurados e à própria raça.”

O diretor Técnico Alessandro Procópio ressalta, por fim, que a raça passa por excelente momento em termos da alta qualidade dos animais apresentados nos eventos.

“A Mangalarga é reconhecida por sua Morfologia que alia a beleza zootécnica à funcionalidade e também pela sua Marcha Trotada, equilibrada, confortável e elegante, resultando em um animal desejado de se criar. Será muito importante que todos os setores ligados à criação do Mangalarga e à ABCCRM como um todo tenham um diálogo franco, propositivo e amistoso, pois é necessário dar continuidade ao aprimoramento dos animais observados nos últimos anos. Em 2019, um dos grandes desafios será proporcionar condições para que a evolução dos animais seja ampliada a um maior número de criadores espalhados por todas as regiões do Brasil, reforçando o slogan da raça: Mangalarga, o Cavalo de Sela Brasileiro.”

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Por Pedro C. Rebouças

LEANDRO CANEDO

Núcleo de Brasília

Grande apaixonado pelo Cavalo de Sela Brasileiro, Leandro Canedo deixa um legado ímpar à Família Mangalarga

Leandro Canedo apresenta animal durante a Exposição de Brasília 2016.

A

comunidade mangalarguista foi surpreendida, na terça-feira 06 de novembro, com a notícia de uma grande perda, o falecimento do criador, técnico, veterinário, equitador e jurado da raça Leandro Canedo Guimarães dos Santos e de sua esposa Darci Prado Canedo Guimarães dos Santos.

Selecionador da raça desde 1970, Canedo tornou-se sócio da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM) em 1977 sob o número 1141. Pouco depois, iniciou sua carreira como técnico e jurado da entidade, mantendo-se sempre ativo nessas funções mesmo após completar 78 anos no último mês de março.

Ao longo de todos esses anos, o médico-veterinário radicado na cidade de Campo Limpo de Goiás (GO) realizou mais de duas mil inspeções técnicas e julgou

mais de 700 exposições, tendo acumulado grande conhecimento e uma incomparável sabedoria que lhe valeram o respeito e a admiração de todos aqueles ligados à equinocultura nacional.

A abrupta perda desse grande homem do cavalo suscitou inúmeras manifestações de criadores da raça e de admiradores de seu trabalho em prol do cavalo Mangalarga. Entre eles, a cantora Paula Fernandes, que comunicou a seus seguidores nas redes sociais sua consternação com o falecimento de Canedo, criador do cavalo Irerê da Lira, hoje de propriedade da artista.

“Estou de coração partido e estendo meus sentimentos profundos a todos da família e aos que tiveram a oportunidade de conviver com essa pessoa especial”, afirmou Paula Fernandes em publicação feita no Instagram.

A trajetória ímpar de Canedo no universo equestre e agropecuário

mereceu também homenagens de diversas entidades do setor, como o Núcleo Mangalarga de Goiás, a Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura e a ABCCRM, que também realizou uma Missa de 7º Dia em sua memória na capital paulista.

“Grande apaixonado pelo Cavalo de Sela Brasileiro, Leandro Canedo deixa um legado ímpar à comunidade mangalarguista.

Afinal, foram mais de quatro décadas de intensa dedicação ao aprimoramento e ao fomento da raça Mangalarga. Diante de tão rica contribuição, a Família Mangalarga deixa seu reconhecimento e o mais profundo agradecimento a esse grande hipólogo, sempre alegre e generoso, cuja trajetória estará para sempre na nossa memória e em nossos corações”, destacou a ABCCRM em homenagem veiculada em seu portal de internet e em suas páginas nas redes sociais.

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Por Pedro C. Rebouças

PLÍNIO BROTERO JUNQUEIRA

O decano criador cultivou sempre o espírito de amizade, convívio familiar e pé no estribo que simboliza a raça Mangalarga

A

Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM) perdeu, no mês de setembro, um de seus mais antigos associados. Filho de uma tradicional família mangalarguista, o criador Plínio Brotero Junqueira faleceu aos 96 anos de idade, deixando como seu principal legado a paixão pelas cavalgadas e a união da família em torno do Cavalo de Sela Brasileiro.

A trajetória de Plínio Brotero Junqueira teve início no dia 29 de julho de 1922, na cidade de São Paulo. No entanto, os seus primeiros anos foram vividos no interior paulista, mais precisamente na Fazenda Santa Cecília, em São Joaquim da Barra, onde esteve sempre em contato com o cavalo Mangalarga.

Ainda garoto, acompanhou os esforços da família para a fundação da ABCCRM, fato que veio a se concretizar em setembro de 1934. Pouco tempo depois, viveu outro momento marcante, quando Rosilho, animal crioulo da criação de seu pai, Plínio Torquato Junqueira, sagrou-se Reservado Grande Campeão em concorrida exposição realizada no Parque da Água Branca, na capital paulista, no ano de 1936.

Após concluir o primário no interior, foi estudar no Colégio Rio Branco, em São Paulo, onde se preparou para ingressar na renomada Escola Superior de 94

Revista Mangalarga

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Agronomia Luiz de Queirós, a Esalq, instituição em que formouse engenheiro agrônomo no ano de 1945. Em seguida, partiu para completar seus estudos nos Estados Unidos, alcançando o título de Master of Cience da Texas AM. O tempo passado fora do país ampliou ainda mais sua paixão pelo Mangalarga. De volta ao Brasil, voltou a cavalgar, jogar polo e também a participar das então tradicionais caçadas ao veado. O gosto pela caça o motivou, aliás, a importar cães americanos que tiveram um importante papel no aprimoramento do plantel brasileiro da raça Foxhound.

Esse mesmo espírito empreendedor o motivou a ter atitudes arrojadas em outros segmentos, como na produção de sementes, atividade em que foi um importante

Arquivo ABCCRM

O criador (à frente) durante o Raid da Amizade de 2006.

Mangalarga Style

Plínio B. Junqueira e familiares na Festa da Família Mangalarga 2012

pioneiro e por meio da qual ajudou a modernizar e a melhorar a agricultura brasileira. Em 2004, sua inestimável contribuição à agronomia nacional levou a Associação de Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo (Aeasp) a elegê-lo “Engenheiro Agrônomo do Ano”.

Na criação do cavalo Mangalarga, imprimiu um estilo próprio, procurando selecionar os animais sempre a pasto e buscando preservar a rusticidade, a agilidade e a docilidade típicas da raça.

Além disso, manteve sempre um numeroso plantel tanto na Fazenda Santa Cecília, como em sua propriedade localizada no estado do Paraná.

Isso sem falar nas cavalgadas mangalarguistas, que conquistaram de vez seu coração. Nas últimas décadas, esteve presente em inúmeros raids e cavalgadas, sempre na companhia de seus filhos e netos, todos também apaixonados por essa diferenciada atividade equestre.

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Por Pedro C. Rebouças Fotos: Luís Fernando Sianga

BOUTIQUE MANGALARGA Grife da família mangalarguista apresenta sua nova coleção “by Polo Wear”

As polos estão entre os destaques da nova coleção.

A grife traduz o estilo de vida da Família Mangalarga.

A

Boutique Mangalarga apresentou sua nova coleção durante a 40ª Exposição Nacional, realizada no mês de setembro, em São João da Boa Vista (SP). Desenvolvida com a assinatura da renomada marca Polo Wear, a linha de produtos inclui elegantes camisas e camisetas pólos, além de trazer uma charmosa novidade, as calças jeans com a logomarca do Cavalo de Sela Brasileiro.

A grife mangalarguista oferece também uma variada linha

A nova coleção também possui elegantes chapéus.

Camisa criada especialmente para a 40ª Expo Nacional.

de chapéus e bonés, de estilos variados e ótimos para quem deseja acompanhar as mostras da raça, participar de cavalgadas ou simplesmente passear por seus locais favoritos com um produto que traduz o estilo de vida único da Família Mangalarga.

Parceira frequente da raça, a Polo Wear esteve entre os patrocinadores principais das três mais recentes edições da Nacional.

Nascida da vontade de oferecer ao público uma linha de produtos

“premium” que mesclasse o estilo casual ao esportivo, sem deixar de lado a influência das principais tendências do momento, a consagrada grife aposta na grande afinidade existente entre a marca e a Família Mangalarga.

Para obter mais informações sobre a Boutique Mangalarga, ligue para (11) 3677-9866 ou visite a loja virtual da grife do Cavalo de Sela Brasileiro acessando o endereço: www.boutiquemangalarga.com.br.

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Por Pedro C. Rebouças

NOVOS ASSOCIADOS

Expressivo crescimento no número de sócios-usuários comprova o sucesso da política de aproximação do mercado promovida pela ABCCRM

A

o longo da atual temporada, a Família Mangalarga ganhou novos integrantes nos mais diferentes pontos do País.

Afinal, entre os meses de janeiro e outubro, a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM) ganhou quase duas centenas de novos criadores e usuários, provenientes principalmente dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Sócios Contribuintes

Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Sergipe e Goiás, além do Distrito Federal.

Com 176 novos associados, a categoria usuário apresentou um expressivo crescimento ao longo desses dez meses, fato esse que demonstra o êxito de políticas adotadas no início do ano pela atual gestão, como a valorização do trabalho de fomento promovido

pelos núcleos regionais de criadores e a busca pela aproximação entre o cavalo Mangalarga e o mercado equestre, permitindo que mais pessoas conhecessem as qualidades e em especial a diferenciada marcha da raça.

Confira a seguir a relação com os nomes dos associados que ingressaram no quadro da ABCCRM nos dez primeiros meses de 2018.

ANTONIO CARLOS DE SOUZA PILON – CATANDUVA/SP ANTONIO CARLOS THOMAZ – ARARAS/SP ADRIANO DONIZETTI DE SOUZA E OUTROS – SÃO PAULO/SP ANTÔNIO DE PÁDUA BUENO JUNIOR – POUSO ALEGRE/MG GUILHERME PUGLIESI BORGES – FRANCA/SP ANTONIO SÉRGIO MARCONDES DE OLIVEIRA – JACAREÍ/SP JOÃO PEDRO FERREIRA DE AQUINO – IPUIÚNA/MG ARTUR ARAÚJO LOIOLA – SACRAMENTO/MG MATHEUS DORING – ENGENHEIRO COELHO/SP ARTUR RENATO ARAUJO DA SILVA – SÃO PAULO/SP MURILO HENRIQUE GUALDI MEDEIROS – TRÊS LAGOAS/MS BENJAMIM PORTES JÚNIOR – ITAPERUÇU/PR ROGÉRIO CEZAR G. MALAQUIAS – FEIRA DE SANTANA/BA BRUNA MOGGI MARCOLINO – VINHEDO/SP RR AGRONEGÓCIOS LTDA. ME. – AREADO/MG BRUNO CORRÊA MEURER - RIO DE JANEIRO/RJ TADEU BASTOS – POUSO ALEGRE/MG CARLOS ALBERTO FERREIRA – SÃO JOÃO DA BOA VISTA/SP CARLOS EDUARDO CASA – SÃO BERNARDO DO CAMPO/SP CAROLINE LILIA FRANÇOISE BAILLEY MIGUEL – S. PAULO/SP Sócios Usuários CASSIO DE FREITAS MOURA – GUARÁ/SP CÁSSIO JOSÉ SCANFELLA – SÃO CARLOS/SP ABELARDO ANTONELLI FILHO – GUAXUPÉ/MG CELSO OLIVEIRA RUSTON – SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP ACIMA ZIZIAM DA SILVA LIMA – POÇOS DE CALDAS/MG CHARLES PEREIRA CAMPOS – CAMPOS DOS GOYTACAZES/RJ ADRIANO FERNANDO PEREIRA – CORDEIRÓPOLIS/SP CLAUDIA DE CAMPOS BERTUCCELLI – S. J. DOS CAMPOS/SP ADRIEL ALBERTINI – PIRACICABA/SP CLÁUDIA M. MONTOLAR JUNQUEIRA - RIBEIRÃO PRETO/SP AGUINALDO RODRIGUES DE CARVALHO – JUNDIAÍ/SP CLAUDIO HENRIQUE SANTANA CÉSAR – RIBEIRÃO PRETO/SP ALAN DE PAULA MOREIRA – MATIPÓ/MG CLAUDIO LEITE DA SILVA – SÃO PAULO/SP ALESSANDRA CAMPOVILLA RENTEL – VINHEDO/SP CLEVERSON DONIZETE DOS SANTOS – STO. ANTÔNIO DA ALEX ALBERTO DURÃES - SÃO PAULO/SP PLATINA/PR ALEXANDRE JUNQUEIRA – CAMPESTRE/MG CRISTIANO GUSTAVO FELIPPE COTRIM – MATÃO/SP ALEXANDRE LUIZ G. DE CARVALHO – F. DE SANTANA/BA CRISTIANO LEMOS BERNASCONI – SÃO CARLOS/SP ALEXANDRE RICARDO FORTE – CAMPO LIMPO PAULISTA/SP DAIANA LEONARDI MIGOTTO CASALI – BRASÍLIA/DF ALEXANDRE SPINOLA – SÃO PAULO/SP DAIANE FERNANDES DE PAIVA – CAMPESTRE/MG DANIEL BORGHI FILHO – ATIBAIA/SP ALINE APARECIDA DE ARAÚJO – TRÊS CORAÇÕES/MG DANIEL DA MOTTA PESSOA DE SOUZA – SALVADOR/BA ANA PAULA ROSA DOS SANTOS – SAPUCAÍ-MIRIM/MG DANIEL GILIOLI GENEROSO – VARGEM GRANDE DO SUL/SP ANDRE BUCK - SÃO CARLOS/SP DANIEL MONTEIRO DOS SANTOS CHIERIGHNI – ITU/SP ANDRIGO ANDERSON DA SILVA – GUAXUPÉ/MG DANIELA RIBEIRO C. LUCIANO - STA. RITA DE CALDAS/MG ANGELO MARCOS BARRETO - NOVA LUZITÂNIA/SP DENIVAL CENZI SARGAÇO – SÃO JOÃO DA BOA VISTA/SP ANTONIO CARLOS ANSANI – SÃO JOÃO DA BOA VISTA/SP

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Panorama Mangalarga arga DIOGO MIARI MESQUITA – TRÊS PONTAS/MG DOUGLAS FONSECA SIQUEIRA – SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP EDGARDO BENJAMIM M. WOLF DE A. MOSS – SÃO PAULO/SP EDIVALDO JOSÉ BORGES – SORRISO/MT EDSON BERMUDES DA SILVA – JUNDIAÍ/SP EDSON FERNANDO CAMPANA – RIO CLARO/SP EMILIO MUNIZ ZANETTI – IPUIÚNA/MG ENRICO POZELLI HERNANDEZ – SÃO PAULO/SP ENZO BRIGANTE – SÃO PAULO/SP EUDIS PEDRO DA SILVA – SÃO PAULO/SP EURIPEDES MANOEL DE AGUIAR MENEZES – ARACAJU/SE FABIO DE OLIVEIRA FERREIRA – SOROCABA/SP FÁBIO JÚNIOR BARBOSA – CONCEIÇÃO DA APARECIDA/MG FÁBIO PÚBLIO CÉSAR DE CAMPOS FILHO – APARECIDA/SP FABIO WESTIN DE A. AZEVEDO – S. JOÃO DA BOA VISTA/SP FABRICIO EMANUEL DE F. VIANA – CONC. DOS OUROS/MG FABRICIO FABIANO DA ROCHA SILVA – ITOBI/SP FELIPE CAVALCANTE DOTA – SÃO JOÃO DA BOA VISTA/SP FELLIPE ARAUJO CAMPOS – SÃO PAULO/SP FERNANDO BARBI CAMPOVILLA – LOUVEIRA/SP FERNANDO CHAIB REZECK – CRISTINA/MG FERNANDO DE ALMEIDA NOBRE NETO – SÃO PAULO/SP FERNANDO GONÇALVES DA MATA – POÇOS DE CALDAS/MG FERNANDO HENRIQUE PEREIRA DE PAIVA – CATANDUVA/SP GABRIEL GARCIA MURARI – FRANCA/ SP GESLER LEITE DE MOURA – VOTORANTIM/SP GILBERTO DA SILVA BARBOSA – RIO DE JANEIRO/RJ GIULIO STANCO COSCINA NETO – BIRIGUI/SP GUILHERME CARDEAL DE OLIVEIRA – ITU/SP GUILHERME HENRIQUE FLORIANO – VALINHOS/SP GUILHERME MARTINS – SANTA RITA DE CALDAS/MG GUILHERME RENO BARBOSA – ITAJUBÁ/MG HAROLDO OLYNTHO JUNQUEIRA FRANCO – RIB. PRETO/SP HEBERTON GLEIVISTER BARBOSA – SÃO J. DA BOA VISTA/SP HENRIQUE VALERIANO ALVES – LAVRAS/MG HERMANN ALEX MAHNKE - SÃO CAETANO DO SUL/SP JAILSON JOSÉ DE ALMEIDA – ITANHAÉM/SP JEFFERSON FERNANDO DE SOUSA ALVES – BRASÍLIA/DF JOÃO BATISTA DE CASTRO LEAL – BELO HORIZONTE/MG JOÃO MARCELLO CARVALHO – MONTE STO DE MINAS/MG JOÃO PAULO PELOSO REIS E PASSOS – RIO VERDE/GO JOÃO RENATO DIAS DOS SANTOS – CASCAVEL/PR JORGE ANTONIO PATREZZI – SALTINHO/SP JOSÉ CARLOS MENDES BOTELHO – TAQUARITINGA/SP JOSÉ CONRADO DIAS NETTO – FRANCA/SP JOSÉ EDUARDO LOBO – ESPÍRITO SANTO DO PINHAL/SP JOSÉ FRANCISCO GUERRA DA SILVA - SÃO PAULO/SP JOSÉ LUCAS DE ARAÚJO – UBERLÂNDIA/MG JOSÉ LUIZ TORRES PRADO – SANTO ANDRÉ/SP JOSÉ MAURÍCIO MELO – CORAÇÃO DE JESUS/MG JOSÉ ROBERTO COSTA MAROT – IPAMERI/GO JOSÉ ROBERTO INÁCIO – ITOBI/SP JÚLIO CÉSAR DE SOUZA MENDES – SÃO PAULO/SP JULIO CESAR DOS SANTOS – PASSOS/MG JÚNIOR DONIZETI PEREIRA – IGARAPAVA/SP KEFFIN GALVÃO C. GRACHER – CACHOEIRA PAULISTA/SP LAURIBERTO BERTOCCO DE OLIVEIRA – SÃO CARLOS/SP LEONARDO AUGUSTO R. MARTINS – SÃO GOTARDO/MG LILIA PAULINO NOGUEIRA – PENHA/SC LUCAS COSTA DE OLIVEIRA – IBITIÚRA DE MINAS/MG LUCAS DA SILVA – CALDAS/MG LUCIANO PEREIRA VISCONDE – VARGEM GDE. DO SUL/SP LUIS ANTÔNIO V. DE ALMEIDA - SÃO JOÃO DA BOA VISTA/SP LUIS CARLOS PIRES – SÃO JOÃO DA BOA VISTA/SP

LUIS FELIPE MAZETO – VARGEM GRANDE DO SUL/SP LUIS GUILHERME MONTEIRO DE CARVALHO – ITU/SP LUIS GUSTAVO PADILHA DANESIN – LIMEIRA/SP LUIS HENRIQUE TORRES – BORBOREMA/SP LUIZ BASILIO BISI JUNIOR - SÃO JOÃO DA BOA VISTA/SP LUIZ FERNANDO DERUSSI FERREIRA – PRADÓPOLIS/SP LUIZ FERNANDO LOPES COLLOS – SEVERÍNIA/SP LUIZ GUSTAVO DE CAMARGO CASTRO – SUMARÉ/SP MARCELO AUGUSTO P. R. DE URZEDO – CAMPINAS/SP MARCELO LUIS MATHIAS BRASIL – SÃO CARLOS/SP MARCELO OLIVEIRA DIAS – BRASÍLIA/DF MARCELO RANGEL – ARTUR NOGUEIRA/SP MARCIO JOSÉ ZACHARIOTTO – LEME/SP MARCIO ROGÉRIO MARIA DE BORBA – SÃO PAULO/SP MARCOS TAKESHI DOS SANTOS MINE – SÃO PAULO/SP MARCUS VINÍCIUS C. PALERMO FALLEIROS – FRANCA/SP MILTON CAVALCANTE FILHO - SÃO JOÃO DA BOA VISTA/SP MOACIR CARLOS MAYER JUNIOR – VINHEDO/SP NAHOR LUIZ NAVARRO GATTI – ITU/SP NILSON APARECIDO FASSIS – CORDEIRÓPOLIS/SP NILSON COSTA CARVALHO – VINHEDO/SP ORLANDO SÉRGIO FREZARINI – MOGI DAS CRUZES/SP OSWALDO TIENGO NETTO – JACUTINGA/MG PABLO FERNANDES DOS SANTOS – SOROCABA/SP PAULO CESAR DE O.FILHO – CAMPOS DO JORDÃO/SP PAULO GUSTAVO ZAGO – SACRAMENTO/MG PAULO MARCOS SOARES RUSSIO – MAIRIPORÃ/SP PEDRO GARCIA NETO – JUNDIAÍ/SP PETERSON FARIA TRIPANS – SÃO PAULO/SP RACHEL SEEMANN FRITSCH – BOMBINHAS/SC RAFAEL JOSÉ PONCIO – SÃO PAULO/SP RAMON AMARAL ALVIM – SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP RAPHAEL JUNQUEIRA LOPES – SERTÃOZINHO/SP RAUL GODOY LOPES – SANTO ANDRÉ/SP REGINA FRANCO AGNESINI – BATATAIS/SP REGINALDO BATISTA GONÇALVES – IGARAPAVA/SP RENATO GEORGES ARBACH – ITU/SP RENATO MORGADO DOS SANTOS – LIMEIRA/SP RICARDO BEREZIN – SÃO PAULO/SP RICARDO GOMES BRITO – TRÊS LAGOAS/MS RICARDO LUIS TEIXEIRA – ATIBAIA/SP RICARDO RODRIGUES FABRÍCIO – JUNDIAÍ/SP ROBERTO PINTO BARBOSA – SALVADOR/BA ROBSON DONIZETI DA SILVA – SAPUCAÍ-MIRIM/MG RODRIGO BELI - ESPÍRITO SANTO DO PINHAL/SP RODRIGO BROTERO PEREIRA DE CASTRO – SÃO PAULO/SP RODRIGO CASTILHO DE BIASI – ÁGUAS DA PRATA/SP ROGÉRIO DOS S. PIMENTEL – S. JOAQUIM DA BARRA/SP ROGERIO MOURA DA SILVA – VALINHOS/SP RONALDO DE SOUZA LEITE – SÃO PAULO/SP SABRINA GOLLE – ITAJAÍ/SC SAMUEL VALERIO DOS SANTOS – CAÇAPAVA/SP SIDINEY PERUCHI DE GODOY – SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP SIDIRLEI LEIDE GARCIA – SÃO CARLOS/SP THIAGO ARAUJO BORGES – SACRAMENTO/MG THIAGO CANTELLI BOER – AMERICANA/SP VALDIR DONISETE CANDIDO – MOGI-GUAÇU/SP VANDERLEI DE PAULA – FERNANDÓPOLIS/SP VINÍCIUS BORGES DANTAS – SALVADOR/BA VIVALDO JOSÉ DO CARMO – FRANCA/SP WAGNER PEREIRA DE OLIVEIRA – JACAREÍ/SP WANDER CLÁUDIO DE FREITAS – RIO DE JANEIRO/RJ WELLINGTON DINIZ DA SILVA - PINDAMONHANGABA/SP Dezembro, 2018

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Território Cavalgada Territ

Por Pedro C. Rebouças

CAVALGADA DA ORIGEM Ao longo de 21 dias de jornada, a cavalgada refez a épica viagem feita em 1812 por Francisco Antônio Junqueira entre a Fazenda Favacho, em Cruzília (MG), e a Fazenda Invernada, em Orlândia (SP)

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Divulgação

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relação com os cavalos começou muito cedo na vida de José Henrique Meirelles Castejón. Na juventude, sua principal paixão eram as caçadas na companhia do avô materno Alcino Ribeiro Meirelles.

Depois passou a se dedicar com muito afinco ao polo equestre, modalidade que praticou ao longo de quatro décadas até que um problema no joelho viesse afastá-lo dos campos desse vigoroso esporte.

Foi então que há cerca de cinco anos participou de um Raid Mangalarga e se apaixonou pelas cavalgadas e pelo Cavalo de Sela Brasileiro.

A partir daquele momento, as jornadas equestres entraram de forma definitiva na sua vida e foram tornando-se cada vez mais inspiradoras e desafiadoras. Fora do país, cavalgou pela Patagônia Austral, no sul da Argentina, pelas montanhas de Córdoba, também no país vizinho, e percorreu mais de 700 quilômetros do Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha. Até que em 2016, lançouse em um grande desafio ao lado do amigo Paulo Junqueira, percorrer os 1.780 quilômetros da histórica Estrada Real na Cavalgada do Sertão ao Mar. Em 2017, veio nova empreitada, a Cavalgada Integração Sul Sudeste, na qual percorreu 1.800 quilômetros de Avaré, no interior paulista, até Bella Union no extremo nordeste do Uruguai, mantendo a média de uma grande cavalgada realizada a cada temporada.

A Fazenda Favacho foi o ponto de partida da viagem

No início deste ano, a vontade de ir para a estrada novamente lhe animava, mas a dúvida sobre qual roteiro seguir o incomodava, afinal ainda não tinha um destino definido para a nova cavalgada. O acaso então resolveu intervir para ajudá-lo na decisão. “Eu estava lendo o livro ‘O Nosso Mangalarga - A raiz, a árvore e o jardim’, obra de autoria da família de Geraldo Diniz Junqueira e de Ricardo Casiuch, lançada no fim do ano passado, quando me veio a inspiração para refazer a histórica viagem de Francisco Antônio Junqueira, que em 1812 migrou de Minas Gerais para o Nordeste Paulista, indo da Fazenda Favacho, em Cruzília (MG), até o local onde viria a se formar a Fazenda Invernada, no atual município de Orlândia (SP)”,

conta Castejón.

“Essa viagem, que está intimamente ligada à história da raça e ao posterior desenvolvimento do cavalo Mangalarga, já havia sido refeita em forma de Raid em 1999 e em 2000, com organização do Eduardo ‘Pipa’ Cintra, mas eu optei por fazê-la sozinho, apenas com a companhia do meu funcionário Francisco ‘Chico’ de Campos e de alguns amigos que nos apoiaram e se juntaram a nós em alguns trechos da viagem, como a Beatriz Biagi Becker, o Gustavo Abel e sua filha Isabel, o Fernando Meirelles, o Venício Mesquita, o casal Zelena e Fernando Rivaben, os irmãos Lucila e Mário Meirelles e o ‘Gabineti’, lá de Três Pontas (MG)”, destaca o cavaleiro.

Antes de partir, Castejón deu

Divulgação

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Território Cavalgada gada

José Henrique Castejón com Jaçanã do Vassoural.

início a um elaborado processo de preparação da viagem, que ganhou o nome de Cavalgada da Origem. Ele leu e releu o trecho do livro que aborda a jornada desbravadora de Francisco Antônio para se familiarizar com os nomes das pessoas, fazendas e cidades descritas pelos autores. Também contratou o trilheiro Cadão, especializado em enduros e raids, para auxiliá-lo a traçar o roteiro do trajeto entre Cruzília e Orlândia, priorizando os caminhos rurais e estradas de terra e evitando o asfalto sempre que possível. Outro renomado trilheiro que o auxiliou foi o Adriano, responsável por traçar o caminho entre Guaranésia (MG) e Altinópolis (SP), passando por Santo Antonio da Alegria (SP).

Além disso, contou em alguns trechos com o auxílio dos amigos.

O “Gabineti” lhe proporcionou três dias de trilhas maravilhosas na região de Três Pontas. O Gustavo Meirelles o acompanhou pela linda Serra da Vazante, enquanto os irmãos Lucila e Mário Meirelles o acompanharam no trecho entre Altinópolis (SP) e Batatais (SP).

Os preparativos incluíram ainda um minucioso plano de treinamento e preparação dos animais, desenvolvido pelo médico veterinário e renomado treinador

de enduro equestre Paulo Fasano.

Foram três meses de preparação, que incluíram uma rotina de treinos para que os animais estivessem em seu melhor condicionamento físico no momento da cavalgada. Além disso, foi preparada uma dieta especial para eles, acompanhada Divulgação

Beatriz Biagi e Madona do Vassoural na Capela São José do Favacho

Orlândia, Castejón fez questão de percorrer as fazendas ligadas à história da raça existentes nos arredores de Cruzília, ponto de partida da cavalgada. “O livro cita todas as fazendas formadoras da raça que eram de Junqueiras em quatro municípios da região. Então eu fui atrás de alguém que pudesse me levar para conhecer essas propriedades antes de começar a viagem. O Fernando Meirelles, dono da Fazenda Angahy, uma dessas propriedades históricas, foi quem me ajudou. Ao longo de quatro dias nós cavalgamos pela região e conhecemos doze das vinte fazendas mencionadas no livro, entre elas a Favacho, a Traituba, a Campo Alegre, a Narciso, a Campo Lindo, a Bela Cruz, a Boa Vista, a Lobos e a própria Angahy”, destaca o idealizador da cavalgada.

No dia 20 de maio, Castejón partiu de Cruzília, dando início efetivo à viagem, durante a qual se

Vista geral da sede da Fazenda Traituba.

também pela ingestão de energéticos à base de melaço de cana, probióticos (leveduras que aumentam o poder imunológico dos animais) e eletrolíticos (para repor os sais minerais perdidos no exercício e motivá-los a ingerir mais água). Medidas muito importantes para minimizar os riscos e garantir o êxito da cavalgada.

Fazendas históricas O roteiro da viagem ganhou ainda um acréscimo muito especial.

Antes de partir com destino a

revezou entre as éguas Lenda do Vassoural e Jaçanã do Vassoural.

Na sua companhia, estavam seu funcionário Francisco de Campos, que teve como montarias os animais Jacundá do BI e Rastro da Braido, e a criadora Beatriz Biagi, que acompanhou o grupo nos primeiros dias de viagem ainda em território cruziliense e seguiu com eles por mais alguns dias até Três Pontas, tendo como montarias as éguas Madona do Vassoural e Magia do Vassoural. A comitiva, além disso, contou com o reforço do cavalo Orfeu do Vassoural, pronto para Dezembro, 2018

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Território Cavalgada Territ de toda a viagem. Aliás, acho que não é possível pensar em cavalgada se não for em cavalo de marcha, porque se você for em uma raça que não tenha essa característica o trote é insuportável para o cavaleiro. No entanto, é essencial lembrar que o animal precisa sempre passar por uma preparação antes de ir para a cavalgada, pois não adianta pegar o cavalo gordo, recém-saído da baia, e querer fazer um trajeto longo, que ele vai sentir.”

No decorrer dos 21 dias de

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cavalo em uma longa cavalgada, por isso é importante arrear certinho e é preciso estar equipado com mantas adequadas e boas selas”, explica o cavaleiro.

Ainda de acordo com Castejón, o Mangalarga se comporta super bem na estrada e é o cavalo ideal para longas jornadas como a Cavalgada da Origem. “A marcha do Mangalarga é super adequada para essa finalidade, pois permite que o cavaleiro mantenha um bom ritmo com comodidade ao longo

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substituir algum dos animais em caso de alguma eventualidade.

Na opinião de Castejón, os animais se comportaram de forma espetacular ao longo dos 21 dias de cavalgada e 560 quilômetros de percurso. “A tropa chegou idêntica a como saiu. Para isso, foi fundamental a preparação que realizamos previamente e também o cuidado que procuramos ter para evitar as pisaduras nos lombos dos animais. Na minha opinião, o lombo é o principal problema do

A comitiva na chegada à Fazenda Invernada.

Ianque, Elmo, Honrado,Garantido, Mangarito, Hornero e Júpiter, todos da Vassoural.

viagem, os integrantes da cavalgada passaram por diversos municípios mineiros, como Cruzília, São Tomé das Letras, Três Corações, Três Pontas, Fama, Guaxupé, Muzambinho, Guaranésia e Monte Santo de Minas, e também pelos municípios paulistas de Tapiratiba, Santo Antônio da Alegria, Altinópolis, Batatais, Nuporanga e Orlândia. Em Três Pontas, amigos recepcionaram os cavaleiros e os conduziram por trechos de incrível beleza e natureza deslumbrante.

Já em Guaxupé, Castejón e 100

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Sela MacCellan, desenvolvida tendo como base a sela feita pelo General MacCellan.

Francisco se uniram por três dias à comitiva do 15º Raid da Amizade, aproveitando para cavalgar com os amigos mangalarguistas e colocar a conversa em dia.

Por fim, no dia 20 de junho, a Cavalgada da Origem foi recepcionada pelos amigos da família Junqueira e do Núcleo da Alta Mogiana para completar o último trecho de viagem, com destino à Fazenda Invernada. A chegada à histórica propriedade contou com um clima festivo e de muita emoção, marcando este novo e importante momento da trajetória da raça Mangalarga.

Escola para os cavalos Para a criadora Beatriz Biagi Becker, que já havia sido parceira de Castejón nas cavalgadas do Sertão ao Mar e Integração Sul Sudeste,

Preparação da tropa na Fazenda Vassoural

foi muito especial participar deste novo projeto e ver seus cavalos demonstrando mais uma vez sua aptidão às cavalgadas e à função. “É sempre muito gratificante poder atestar a resistência e a rusticidade de nossos animais. Além disso, a estrada é uma das melhores escolas que um cavalo pode ter, ajudando-o muito no seu amadurecimento.”

A mangalarguista ressalta ainda que cavalgadas de longa distância dão um importante auxílio ao processo de seleção. “Essas viagens nos permitem analisar os animais

Beatriz Biagi em frente à sede original da Fazenda Boa Vista.

com mais atenção, observando seu temperamento, suas características físicas e permitindo que o criador observe nuances particulares de cada um deles e das diferentes linhagens presentes em seu criatório.

Esse convívio acaba fornecendo a quem cria informações essenciais para a definição de cruzamentos e para o direcionamento da tropa.”

Beatriz acredita também que o cavalo precisa ter função, por isso procura fazer com que seus animais estejam presentes sempre nas provas funcionais, copas de marcha, poeirões, cavalgadas e Mangalargadas. “O Mangalarga é um equino eclético, completo, nós temos que dar condições para ele se desenvolver. Por isso

O criatório Beabisa usa as cavalgadas como ferramenta de seleção.

procuro que meus animais estejam sempre evoluindo de uma forma natural e saudável. Todos eles começam trabalhando com o gado, onde podemos fazer nossas primeiras observações, depois os direcionamos para outras atividades, com o cuidado de não precipitar as coisas e esperando ele estar maduro o suficiente para começar a fazer provas.”

Entre os animais provenientes do plantel da criadora, destacamse hoje Horneiro do Vassoural

estrada, percorrendo a região, é e Honrado do Vassoural, que possível entender perfeitamente a costumam brilhar nas provas de evolução que ocorreu no andamento funcionalidade da raça Mangalarga. do nosso cavalo com sua mudança “Antes de se destacarem nas pistas para São Paulo. Afinal, o relevo e chegarem a seu auge, esses montanhoso de Minas e os campos dois cavalos tiveram uma longa mais planos da Alta Mogiana preparação. Começaram na lida demandavam habilidades distintas com o gado, fizeram ‘horsemanship’, dos animais que ficam muito disputaram competições diversas e perceptíveis quando você cavalga participaram de cavalgadas como por uma ou outra dessas regiões. É a do Sertão ao Mar e a Integração muito especial poder compreender Sul Sudeste, nas quais percorreram isso na prática e não apenas pelos um total de quase quatro mil relatos dos estudiosos no assunto.” quilômetros. Foi esse trabalho todo Beatriz ressalta que outro fator que levou os dois a este grande que a motivou a fazer a viagem foi momento em que estão agora.” sua proximidade com a família Ainda segundo a criadora, Junqueira. “Eu comecei a criar, 40 cuja propriedade está situada na anos atrás, graças à influência e ao cidade de Pontal (SP), na região apoio do senhor Eduardo Diniz da Alta Mogiana, a parte inicial da Junqueira, que era um tradicional viagem lhe causou um profundo criador da raça e amigo do meu impacto. “Eu já havia estado em pai. Além disso, sou amiga do Cruzília mas dessa vez a visita foi doutor José Américo Junqueira de mais abrangente e foi muito rico Mattos, renomado psicanalista e poder visitar todas essas fazendas historiador, autor de um profundo históricas para a raça. Afinal, tudo estudo sobre a saga e a genealogia isso nos remete à época do império e dos Junqueiras, a quem inclusive ao pioneirismo da família Junqueira incentivei a mencionar em sua na produção agropecuária e obra a intrínseca relação de seus na criação do Mangalarga. A familiares e o cavalo Mangalarga.”

Cavalgada da Origem, além disso, Agora, esses animados me permitiu entrar em contato mangalarguistas, acostumados com criações muito tradicionais a colocar a tropa na estrada, já e com uma grande diversidade de pesquisam um novo destino para animais, possibilitando ainda que percorrer. Ao que tudo indica, o eu percebesse a transformação da próximo destino poderá ser em tropa e pudesse refletir a respeito de território baiano, possivelmente na outros temas ligados à jornada de Chapada Diamantina. É aguardar 1812, como a dinâmica da migração para ver. na região e os aspectos sociológicos e genealógicos envolvidos nesse processo.”

A transformação no andamento da tropa que resultou da mudança de parte do plantel da família Junqueira para o nordeste paulista foi outro ponto que Confraternização da chegada na fazenda Invernada chamou a atenção da comandada pelos casais Fernando e Marina Diniz Junqueira e Patrícia e Ronaldo “Rô” Diniz Junqueira. mangalarguista. “Na Divulgação

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Por Pedro C. Rebouças

CAVALGADA DA CIDADE DE GOIÁS Passeio percorreu os belos cenários da Serra Dourada, proporcionando um momento de muita união aos mangalarguistas goianos

Participantes refrescam a tropa em um dos ribeirões do percurso.

O

Núcleo Mangalarga de Goiás promoveu, nos dias 03 e 04 de novembro, a 21ª Cavalgada da Cidade de Goiás. O passeio, que contou com a participação de 22 conjuntos, proporcionou aos participantes a oportunidade de percorrer um trajeto diferenciado, marcado por cenários históricos, pelas belas paisagens da Serra Dourado e pelo convívio com a fauna e a vegetação típicas do cerrado goiano.

Segundo o criador Antonio Celso Ramos Jubé, um dos organizadores da jornada e diretor do Núcleo de Goiás, o passeio teve início na manhã de 03 de novembro, no município de Itaberaí (GO). “O nosso ponto de partida foi a Fazenda Ouro Quente, que pertence ao mangalarguista Fábio Veiga e está

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A comitiva percorreu trilhas em meio à natureza da região.

localizada às margens do Rio Uru, na divisa entre Itaberaí e a cidade de Goiás. Nós saímos pelos fundos da propriedade, atravessamos uma rodovia e chegamos na Fazenda Quinta, uma fazenda antiga da região por onde acessamos a Serra Dourada. Nesse ponto, passamos por uma reserva ecológica do governo do estado e então iniciamos a descida da serra, que, aliás, ainda guarda alguns vestígios históricos, como os muros feitos ao longo do trajeto pelos escravos.

Após a descida, saímos na entrada do balneário Santo Antônio, às margens do rio Santo Antônio, que desce da serra. Ali, atravessamos a rodovia GO 070 e chegamos ao rancho Jerônimo Arraes, onde o Fábio Veiga serviu um suculento almoço para os cavaleiros.”

Após a pausa para a refeição, a comitiva mangalarguista prosseguiu com a jornada, conforme descreve Celso Jubé: “Depois de almoçarmos, retomamos a cavalgada, passando pela antiga Estrada do Bacalhau e pela porta da Igreja Nossa Senhora da Penha, até chegarmos à bela cidade de Goiás com suas ruas históricas e seu casario antigo. Na travessia da cidade, o nosso grupo passou por pontos turísticos como o Largo do Chafariz, a Praça do Coreto, a Cruz do Anhanguera e a casa da poetisa Cora Coralina.

Em seguida, subimos a rua do Cemitério São Miguel e chegamos à rua da Igreja Santa Bárbara, a partir de onde cavalgamos por mais seis quilômetros até a chácara à beira do ribeirão Manduzanzan, onde a tropa pernoitou.”

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Fotos: Divulgação

Momento de prece antes de iniciar mais um dia de jornada.

Na manhã seguinte, cavaleiros e amazonas retomaram a viagem em um ambiente de muita descontração e amizade. Antes de cair na estrada, entretanto, o grupo fez uma prece coletiva pedindo pelo sucesso de mais um dia de jornada pelos belos cenários do cerrado goiano.

“Nós partimos às 9h com destino à Fazenda Monjolinho, do amigo Valdivino. Lá, fomos recebidos com uma gostosa carne na chapa e com um saboroso arroz com suã e pequi, tudo isso acompanhado por uma boa cervejinha. Nessa parada, fomos surpreendidos pela chuva, mas nós e a tropa estávamos todos abrigados. De lá, continuamos o passeio, passando por várias fazendas antigas até chegar na beira

O contato com a natureza foi o ponto alto do passeio.

Os diretores do núcleo Celso Jubé, Fábio Veiga e Toninho Vilas Boas.

do ribeirão Bugre, na área da fazenda do doutor Márcio, onde nossas montarias puderam se refrescar.

Em seguida, partimos para o trecho final da cavalgada com destino à minha propriedade, a Fazenda Serra Dourada, onde chegamos por volta das 17h e onde nossos amigos foram recepcionados com uma refeição com frango caipira, arroz com linguiça e pequi, a fruta do cerrado que a gente costuma comer em nossos almoços. Foi realmente um final de semana incrível para os apaixonados da raça aqui de Goiás”, celebrou Celso Jubé.

30º aniversário A Cavalgada da Cidade de Goiás marcou o encerramento de um ano movimentado para o núcleo goiano.

Afinal, além de outros passeios equestres, como a 1ª Cavalgada da Serra Dourada, realizada em janeiro, a entidade promoveu no decorrer da temporada três concorridas mostras. No início de maio, aconteceu a Exposição de Anápolis.

Em seguida, no fim do mesmo mês, ocorreu o principal momento do calendário da raça no estado, a Exposição de Goiânia. Já no mês de outubro foi a vez da Exposição de Palmeiras de Goiás reunir a comunidade mangalarguista do Centro-Oeste.

Considerada uma das mais

ativas representações regionais da raça, o Núcleo Mangalarga de Goiás viveu também um importante momento este ano, ao celebrar seu trigésimo aniversário. A data foi celebrada com uma sessão especial na Câmara Municipal de Goiânia, realizada na noite de 17 de outubro sob o comando do presidente dessa casa parlamentar, o vereador Andrey Azeredo, e com a presença de dirigentes mangalarguistas e inúmeros apaixonados pelo Cavalo de Sela Brasileiro.

Para obter mais informações sobre as atividades do núcleo goiano, escreva para o endereço eletrônico n.mangalargago@gmail. com ou visite o portal oficial da entidade no Facebook.

A descida da Serra Dourada foi marcada por belas paisagens.

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Território T errit Cavalgada

Por Pedro C. Rebouças

CAVALGADA DE SANTA ISABEL Marcado por um ambiente de muita amizade e camaradagem, passeio contou com a participação de cavaleiros dos seis aos 70 anos

O

Haras JARC, localizado no município paulista de Santa Isabel (SP), a cinquenta e cinco quilômetros da capital paulista, foi palco da quinta edição da Cavalgada do Núcleo da Grande São Paulo e Regiões Adjacentes.

O passeio aconteceu no sábado 29 de setembro, reunindo diversas gerações de mangalarguistas em um momento de confraternização e amizade em torno do cavalo Mangalarga.

Anfitrião do evento e vicepresidente do Núcleo da Grande

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São Paulo, o criador João Antônio Rodrigues Caldas recepcionou os amigos mangalarguistas em sua propriedade. Em seguida, a comitiva colocou a tropa na estrada para percorrer as belas trilhas e estradas rurais do município.

Na opinião do titular do Haras JARC, a cavalgada foi muito boa. “Esse foi o segundo ano que promovemos este evento e o resultado foi novamente muito satisfatório. É sempre muito bom poder estar com os amigos e poder utilizar o nosso cavalo, afinal nós

A terceira edição do evento acontecerá em 2019

Território Cavalgada gada criamos a raça justamente para poder desfrutar de toda a qualidade do cavalo Mangalarga e de momentos agradáveis como esse.”

Na opinião do criador Marcelos Vegas, Presidente do Núcleo da Grande São Paulo, o evento foi muito legal. “Nós percorremos um trajeto de vinte quilômetros em um clima amistoso e descontraído.

Na primeira parte do passeio, nós fomos da unidade 1 do criatório até a unidade 2, onde foi servido um saboroso almoço para os participantes. Após a refeição, fizemos o caminho de volta rumo à sede. Felizmente transcorreu tudo muito bem. A tropa se portou bem e não tivemos nenhum tipo de problema.”

mais informações sobre o Núcleo Mangalarga da Grande São Paulo, escreva para marcelovegas@

terra.com.br ou visite a página da entidade no Facebook: www. facebook.com/mangalargasp/.

Cavaleiros das mais variadas idades estiveram presentes

Participação familiar Vegas destaca também o ambiente familiar que caracterizou a cavalgada isabelense. “Nós tivemos um passeio muito gostoso com a participação de cavaleiros e amazonas das mais diferentes idades. O mais novo tinha seis anos e o mais velho, quase setenta anos. Além disso, tivemos muitas crianças cavalgando conosco, o que garantiu uma alegria extra ao nosso passeio”, comenta o criador, que teve a companhia da esposa e dos filhos nas trilhas da região.

Desde sua fundação no início de 2016, o Núcleo Mangalarga da Grande São Paulo vem procurando promover o uso da raça em diversas atividades, com especial destaque para os passeios equestres. Em 2018, o calendário da entidade contou com cinco cavalgadas realizadas em diferentes municípios da área metropolitana da capital paulista.

No próximo ano, a agenda da raça na região deverá estar novamente muito agitada. A terceira edição da Cavalgada de Santa Isabel já está inclusive confirmada para acontecer em 2019. Para obter

Marcelo Vegas participou do passeio com toda a família.

A cavalgada teve grande adesão do público infantil.

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Lazer L azer & Cultura

Esse jogo de guerra estilizado é realizado por todo o Marrocos.

TBOURIDA Tradição equestre no Salon Du Cheval D’El Jadida, Marrocos

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entro do Turismo Equestre temos o “Turismo do Cavalo” que engloba diversas atividades ligadas ao mundo equestre, sem que se desenvolva pelo turista a prática da equitação. Turismo centrado no conhecimento do cavalo como produto e na exibição do cavalo (feiras, exibições temáticas, eventos hípicos). Participei no Marrocos do Salon Du Cheval D’El Jadida, maior evento do gênero no continente africano. O evento conta com área de exposição, apresentações e provas equestres,

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shows e o grande Concurso de Tbourida, tradição marroquina da lab al baroud (árabe para “jogo da pólvora”), reconstituição estilizada de uma carga de cavalaria de guerra, celebração da história da região e do vínculo entre cavalo e cavaleiro. Hoje, esse jogo de guerra estilizado é uma tradição realizada por comunidades árabes e berberes por todo o Marrocos, unindo grupos díspares em uma espécie de esporte nacional. Em El Jadida se apresentaram as melhores equipes do país.

Arte equestre com carac-

terísticas de cada região, a sela e o cavaleiro vestido com uma djellaba tradicional (uma peça solta com mangas e capuz, nas cores da equipe) e um nimcha, tipo de espada do norte da África. Cada grupo tem uma tenda marroquina típica para

A tradição remonta ao Século VIII, era de ouro Islâmica na região.

Lazer & Cultura ltura

Fotos: Amanda Champert Photography.

rezar e descansar durante o evento.

Cada sorba (grupo) é composto de 11 a 15 cavaleiros, com um capitão no centro que coordena em voz alta os movimentos de seus homens e cavalos. A tropa faz uma primeira passagem, chamada de “hadda”, em marcha lenta seguida de trote, para exibir seu equipamento e seu domínio dos cavalos e das armas.

A “talca”, ou carga, é a próxima com um galope sincronizado que chega a um final com o disparo simultâneo dos mosquetes ao comando do capitão antes que os cavalos parem repentinamente.

A atmosfera é como voltar ao século VIII A tradição data do século VIII era de ouro islâmica, quando manobras similares de cavalaria eram realizadas como demonstrações de poder para intimidar exércitos inimigos ou em cerimônias de guerras frequentadas por reis e sultões.

O costume de disparar armas é posterior, provavelmente quando da introdução da pólvora na região, no início do século XIII. A tradição de tbourida está profundamente arraigada no Marrocos central e nos desertos do sul, aonde os cavaleiros em suas majestosas túnicas de gandoura não disparam no ar, mas no solo porque “o inimigo está escondido na areia e não nas montanhas”. A arte exige um grau excepcional de sintonização entre cavalo e cavaleiros, o público deve ouvir apenas um som, todos devem disparar suas armas em uníssono.

(Para aqueles preocupados com segurança, nenhuma bala é disparada - somente a pólvora é liberada).

A tradição atraiu a atenção de aventureiros estrangeiros, como o pintor francês Eugene Delacroix, que em sua visita ao Marrocos em 1832, saiu cativado e através de suas

pinturas, apresentou a Tbourida ao mundo.

Tbourida é acima de tudo a fusão do homem e do cavalo, especialmente o Berbere, antiga raça do Norte da África, famosa por sua resistência. Ele foi introduzido na Europa há séculos e tornou-se o cavalo favorito das cortes reais e no campo de batalha até a época de Napoleão.

O Berbere é uma das raças mais antigas do mundo; pinturas rupestres, descobertas arqueológicas e mosaicos testemunham isso.

Foi montando em cavalos berberes que os muçulmanos conquistaram

parte da Espanha. O Berbere está na origem da criação de várias raças, incluindo o cavalo ibérico, o Quarto de Milha e nossas raças brasileiras Mangalarga e Crioulo.

Um garanhão presumivelmente Berbere, o Godolphin Arabian, faz parte de três fundadores da raça do Puro Sangue Inglês. Dócil e rústico, o Berbere foi criado no território que se estende da Líbia ao Marrocos para trabalhar, caçar, guerrear e desfilar.

Paulo Junqueira Arantes Cavalgadas Brasil

Os participantes devem disparar suas armas de forma simultânea.

Tbourida é a fusão do homem e do cavalo, especialmente o Berbere.

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Espaço Técnico Espa

FATORES QUE INTERFEREM DE FORMA POSITIVA E NEGATIVA NA REPRODUÇÃO DOS EQUINOS

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meses da gestação, garantindo o fornecimento de todos esses nutrientes essenciais para que o potro possa nascer com boa saúde e expressar seu potencial genético. Éguas submetidas à dieta desbalanceada em proteínas e minerais, especialmente cálcio e fósforo, terão potros comprometidos ao nascimento, resultando também em reduzida produção de leite e infertilidade. Consumo inadequado de cálcio retarda o crescimento fetal, assim como o fornecimento de iodo e selênio em excesso ou deficiente diminui o desenvolvimento embrionário e a

viabilidade do potro.

O nível de proteína fornecido de acordo com a exigência nutricional interfere nos valores de progesterona circulante, implicando na fertilidade das éguas e o incremento com proteína de qualidade dois meses antes da estação de monta mostrou-se benéfico com folículos pré-ovulatórios maiores e menor atresia folicular.

Considera-se uma dieta balanceada quando o animal recebe todos os nutrientes necessários por meio de: água, volumoso em quantidade e qualidade ideais, concentrado de acordo com a

Uma dieta balanceada na gestação garantirá nutrientes essenciais para o potro.

Foto: Arquivo ABCCRM

A

nutrição inadequada, baixo escore corporal e a idade das doadoras são fatores que levam ao declínio da eficiência reprodutiva dos equinos.

Num programa de transferência de embriões, a taxa de recuperação é influenciada por características intrínsecas da doadora (idade, escore corporal, saúde reprodutiva), assim como a qualidade do sêmen utilizado e dia da coleta do embrião (8º dia após a ovulação é considerado ideal).

Outros fatores como a adaptação da égua e do garanhão ao local alojado, técnica e manejo reprodutivo, fertilidade do garanhão e clima (índice pluviométrico e luminosidade) também influenciam diretamente no sucesso do programa reprodutivo. Ainda no que se refere à transferência de embrião, as receptoras são parte determinante no processo, logo na seleção dessas éguas deve-se considerar o temperamento, idade, escore corporal, tamanho em relação à doadora e garanhão, status reprodutivo e manejo sanitário.

Durante os primeiros meses de gestação ocorre a programação fetal, onde a expressão gênica irá acontecer e determinar as características fenotípicas do potro em desenvolvimento. E para que isso aconteça é imprescindível a presença de aminoácidos essenciais, vitaminas, macro e micro minerais.

Por isso a importância de uma dieta balanceada já nos sete primeiros

categoria e suplementação mineral.

Nutrientes como betacaroteno, vitamina E, selênio e o ômega 3 DHA são indicados para melhor resultado na estação de monta.

O betacaroteno, por sua vez, faz parte da família carotenóide, pigmento natural encontrado em plantas e responsável pelas cores vibrantes de algumas frutas e legumes. As forrageiras, quando verdes, são ricas em carotenóides, os quais são parcialmente convertidos em retinol na mucosa intestinal, sendo o betacaroteno seu principal precursor. Pastagens no final do ciclo vegetativo apresentam baixo teor dessa pró-vitamina e animais mantidos em cocheiras que recebem volumoso na forma de feno apresentam queda na concentração de vitamina A, ressaltando que a forma natural do betacaroteno nas pastagens, solúvel em óleo, facilita a absorção intestinal.

A conversão do betacaroteno em vitamina A depende da presença de bile no intestino delgado e de gordura na dieta para ocorrer absorção, sendo armazenada no fígado. Por conter a função antioxidante e ação imune estimulante, o betacaroteno combate os radicais livres. Por essa razão, possui importante atuação na reprodução dos animais, pois melhora a fertilidade e a produção de óvulos das éguas e a espermatogênese nos garanhões.

Devido à função antioxidante intracelular, há um acúmulo no corpo lúteo. Foi demonstrado que 1g/dia estimula a atividade ovariana nas fases folicular e do corpo lúteo, além de aumentar a progesterona circulante durante o diestro.

Além de reduzir os índices de mortes embrionárias nas éguas em reprodução, proporciona maior qualidade e quantidade de sêmen.

A suplementação com betacaroteno e o nível sérico elevado nas éguas lactantes faz com que haja redução da diarreia do “cio do potro”.

Portanto os potros também se

Foto: Guta Alonso

Espaço Técnico cnico

Os cuidados nutricionais na reprodução permitirão ao potro expressar todo o seu potencial genético.

beneficiam de uma dieta com adição desse suplemento.

Os tocoferóis, precursores da vitamina E, são facilmente encontrados em pastagens in natura. Mas o processo de fenação e silagem tornam indisponíveis as vitaminas A, E e D, o que se faz necessário a suplementação desses nutrientes aos animais que recebem somente esses tipos de volumosos.

O acetato de tocoferol (vitamina E) e o selênio são essenciais para várias funções do organismo como: crescimento, reprodução, funcionamento do sistema imune e manutenção da integridade dos tecidos.

Há um acúmulo de selênio na placenta, ovário, pituitária e glândula adrenal, sugerindo que esses tecidos apresentam requerimentos específicos de selênio. Logo há uma relação direta na espermatogênese e na ovulogênese. Nas éguas, a suplementação 2mg/dia de selênio orgânico associado a 1000UI de vitamina E demonstrou resultados superiores na transferência de embrião, enquanto que nos garanhões houve aumento do tempo e volume de ejaculação, melhora da motilidade espermática e maior

concentração de espermatozóide quando comparado à administração de selênio inorgânico.

A administração do ômega 3 docohexaenóico, o DHA, mostra-se vantajosa no manejo reprodutivo, pois proporciona melhor desenvolvimento fetal, aumento da resposta imune e diminuição dos quadros inflamatórios. A associação do DHA ao selênio orgânico e vitamina E apresentou aumento da motilidade espermática em sêmen congelados após 60 dias de suplementação.

Com isso, a observância do manejo nutricional sob todos os aspectos torna-se primordial para o sucesso da criação. E, um grande fator de risco, do ponto de vista nutricional, que temos presenciado muito nos dias de hoje, e que interferem negativamente o desempenho das éguas em reprodução são as micotoxicoses.

As micotoxicoses são as doenças ocasionadas pelos fungos.

Os fungos quando submetidos às situações de estresse produzem micotoxinas, que se ingeridas pelo cavalo, por meio de grãos e volumosos contaminados, podem causar diversos danos à saúde do Dezembro, 2018

Revista Mangalarga

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Revista Mangalarga

Dezembro, 2018

A observância do manejo nutricional sob todos os aspectos é primordial para o sucesso da criação

e dos pré secados, é altíssimo. Os prejuízos com a perda de fertilidade, cios irregulares, anestros, mortes e reabsorções embrionárias, e abortos são imensuráveis.

Pela alta incidência dos quadros crônicos, onde os sintomas são muito inespecíficos, a melhor opção é trabalhar com volumoso de boa qualidade, observando sempre se há presença ou não de mofo, e com rações comerciais de empresas idôneas, que não só utilizam matérias primas previamente testadas, mas também com adição de antifúngicos e sequestrantes de micotoxinas, que evitam essas ocorrências. Já existe no mercado, ração específica a ser fornecida para animais submetidos ao tratamento com estas fontes de fibra, com altos níveis de sequestrantes de micotoxinas que protegem o animal de possíveis intoxicações.

Em vista disso, a conquista de um plantel de qualidade, com animais saudáveis e aptos a expressar o melhor de sua genética certamente depende do acerto no manejo nutricional fornecendo nutrientes específicos para cada categoria e sempre garantindo a segurança alimentar dos animais.

Imagem reproduzida do Youtube

animal.

As intoxicações por micotoxinas podem ser agudas, que ocorrem quando há ingestão de grandes quantidades de micotoxinas de uma só vez e os sintomas aparecem rapidamente, como é o caso da leucoencefalomalácia (doença neurológica que leva o animal à morte em 48 horas) e casos de gastroenterites e cólicas.

Casos crônicos acontecem com pequenas ingestões diárias por períodos prolongados que levam à manifestação de diversos sintomas, que em sua maioria são inespecíficos, como: inapetência (falta de apetite), imunossupressão (queda de resistência), perda de peso, diminuição da fertilidade, mortes embrionárias, abortos, perda de performance, entre outros.

Para nós, profissionais da área de saúde animal, a grande preocupação está no uso frequente de silagem de milho, pré-secados e aveia que vem sendo muito utilizados a fim de baratear o custo das dietas, principalmente das receptoras. O problema é o alto índice de contaminação por micotoxinas nos grãos brasileiros.

Trabalhos recentes apontam que 98% da silagem de milho produzida no Brasil estão contaminadas.

Isso se dá pelo próprio método de ensilagem, que fornece todos os meios propícios para a formação de fungos e micotoxinas: local abafado, quente e úmido, fato esse que também ocorre nas bolas de capim pré-secado. A aveia também, por sua vez, é um excelente alimento para os equinos, mas além de não dever ser fornecida aleatoriamente pela relação de cálcio e fósforo invertida, também apresenta importante contaminação por diversos tipos de micotoxinas, devendo ser fornecida com cautela.

Desta forma, o risco que o criador expõe seu plantel às micotoxicoses, ao optar pelo baixo custo do uso da silagem de milho

Foto:Modesto Wielewicki

Espaço Técnico Espa

Natália Telles Médica Veterinária e Supervisora Técnica de Equinos da Guabi

AGRADECEMOS AOS P A T R O C I N A D O R E S S Ã O J O Ã O D A B O A V I S TA

GUABI

BARÃO DE GUAXUPÉ

NUTRIVET

WESTERN STORE

POSTOS RVM

CHOPP GERMÂNIA

PREFEITURA MUNICIPAL DE SJB

SOCIEDADE SÃO JOANENSE DE ESPORTE HÍPICOS SJBV

POLO WEAR

GM CANAL RURAL

UNIFEOB SENAR

LANCE RURAL

SINDICATO RURAL SJB

FAESP

E APOIADORES DA 40ª EXPO N ACION AL LA VICTORIA

CAVES SANTA CRUZ

FLOR DE CEDRO

KVALO

CONFECÇÕES CONQUESTRE

TOTAL SUPPORT

DI KOUROS

DOCES CARLOTA

BENDITO CHURROS

BOTICA DA ROÇA

TEMÁTICO BUFFET

NOUS JOALHERIA

Espaço Técnico Espa

CUIDADOS NO PERÍODO DE DESCANSO Saiba quais são os principais cuidados para com o seu equídeo no período de descanso, resguardando-o no final de ano e já preparando-o para a próxima temporada de provas

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Revista Mangalarga

Dezembro, 2018

Modesto Wielewicki

D

O descanso serve para relaxar o corpo e também a mente do animal.

As pastagens dos piquetes devem ser de boa qualidade. É importante também saber se os cavalos não terão problemas sociais ao dividirem o mesmo espaço, uma vez que a disputa pelo alimento pode resultar em coices e mordidas, ocasionando lesões.

A alta qualidade da ração e do feno deve ser mantida, uma vez que os cavalos são sensíveis às alterações no que se refere ao trato digestório. Recomenda-se que o casqueamento/ferrageamento seja feito a cada 30/40 dias. E, sem dúvida, o cuidado em relação à infestação de vermes precisa ser redobrado, já que soltos os equídeos estão mais suscetíveis às verminoses, portanto, a vermifugação precisa estar em dia.

O período de férias não deve passar dos 20/25 dias – a menos que o animal esteja sendo tratado e/ ou recuperando-se de alguma lesão.

Vale ressaltar que ao final deste período, voltando aos trabalhos, o treinamento deve ser feito de maneira gradativa.

Treinamento adequado é a chave para aumentar o desempenho, além de prevenir lesões. Desta maneira, garantir-se-á muitos anos de sucesso na carreira de cada um… Com tais cuidados, a sua volta às pistas será um verdadeiro espetáculo!

Divulgação

urante todo o ano, os equídeos passam por diversas adaptações ao treinamento. Devido ao aumento do nível técnico das competições, os cavalos de alta performance são exigidos sob os aspectos físicos e mentais por um longo período, muitas vezes beirando o limite de suas capacidades. Sendo assim, findada a temporada de provas, o final de ano é o momento oportuno para o descanso, servindo para relaxar e também já programar a preparação vindoura. Veja a seguir quais são os principais cuidados para com a tropa nas férias.

O treinador consciente, após finalizar as competições do ano, solta os seus animais – sejam eles cavalos, éguas, burros, mulas, jumentos e jumentas – para um período de férias. Descanso merecido, que serve para relaxar o corpo e também a mente. Portanto, durante esses dias, entre os meses de dezembro e janeiro, devemos tomar alguns cuidados para que os animais retornem ao treinamento em perfeitas condições. É importante não fazer nenhuma alteração brusca no dia a dia deles. Neste período, os cavalos geralmente são soltos em piquetes, principalmente aqueles que passam o ano todo em cocheiras. Reforço que eles devem ser soltos pela manhã (período mais fresco do dia), a fim de que possam pastar e brincar.

Dalva Marques Treinadora, apresentadora e jurada de marcha.

Momento Social - Etapa Final da Copa de Marcha 2 2018 018

Antonio Carlos Ferreira e Gabriel Marques

Antônio Luis Camargo e Fabiano Camargo

Beatriz Biagi e Rilton Romano

Beatriz Biagi e Sérgio Paoliello

Benedito Carlos e Roque Nogueira (Mamão)

Benedito Carlos e Sérgio Paoliello

Celso Paoliello e Israel Costa

Décio Rupolo e Israel Costa

Ilda Kalitzki, Dirk Kalitzki e Cristiano

José Henrique Castejón e Luiz Henrique Ribeiro (Ninho)

Luiz Henrique Ribeiro (Ninho) e Décio Rupolo

Pedro Castedo e Benedito Carlos

Rodnei Pereira Leme, Ilda Kalitzki e Dirk Kalitzki

Vinícius Silva e José Rodolfo Brandi

Youssef Haddad e Lourenço Botelho

Dezembro, 2018

Revista Mangalarga

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Momento Social - 40ª Expo Nacional Mome

Almir Campos e Renato Giordano

Antonio Carlos Ferreira e Cassiano Terra Simão

Camila Glycerio e Paulo Pacheco Silveira

Camila Iembo e João Pedro Iembo

Cassiano Terra Simão, Tom D’Angieri, Edison Pagoto, Joel Gonçalves e Gerson Franceschini

Claudia Braido, Maria Carolina Braido e Ana Cândida

Eduardo Cintra e Marcelo Toledo

Eduardo Rabinovich e Nelson Braido Junior

Felipe Loureiro, Luis Opice, Israel Costa e Fernando Tardioli

Gabriela Andrade, Daniela Fagundes e Patrícia Tressoldi Simão

Guilerme Pompeu Piza Saad e família

Ivan Rogério Costa e Rodnei Pereira Leme

Joel Gonçalves, Felipe Araújo e Cristiano Benzota

Jorge Eduardo Beira e Guilherme Saad

Cristiano Benzota, Mirella Bergamini, Gustavo Esteves e Thiago D’Angieri

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Revista Mangalarga

Dezembro, 2018

Fotos: Marcio Mitsuishi

Momento Social - 40ª Expo Nacional onal

José Henrique Castejón, Beatriz Biagi Becker e Nelita Opice

José Roberto Petrucci e Cláudio Mente

João Otávio Bastos Junqueira e Luis Augusto de Camargo Opice

João Pacheco Filho, Marcos Almeida Prado e Mário Barbosa

João Quadros, Eduardo Rabinovich, Luiz Henrique Ribeiro e Roberto Trevisan

Marcio Mitsuishi e filhos

Marcos S. Almeida Prado, Lara Almeida Prado e Jayme Rehder

Miro Esteves, José Roberto Pires, Nendo Esteves, Sergio Luiz, Cesar Iembo e Pedro Castedo

Nelson Antonio Braido e Claudia Braido

Nelson Braido, João Paulo Fagundes, Eduardo Rabinovich, José Luiz de Andrade e Vinícius João Curi

Paulo Eduardo Corrêa da Costa e Wilson Facioli

Ricardo Urbano e Josué Eduardo Grespan

Rodrigo Novais e Cesar Iembo

Rubens Meirelles, Rafael Meirelles e Gustavo Esteves

Sonia Cabral e Paulo Lenzi

Dezembro, 2018

Revista Mangalarga

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GALERIA DOS GRANDES

CAMPEÕES Grande Campeão Cavalo

1º Res. Gde. Campeão Cavalo

2º Res. Gde. Campeão Cavalo

REGALO DA BRAIDO (T.E.)

GÁLICO DO MORRO AGUDO (T.E.)

DIAMANTE DO GADU (T.E.)

CRIADOR: NELSON ANTONIO BRAIDO EXPOSITOR: NELSON ANTONIO BRAIDO

CRIADOR: FAZENDA MORRO AGUDO LTDA EXPOSITOR: NELSON ANTONIO BRAIDO

CRIADOR: GUILHERME POMPEU PIZA SAAD EXPOSITOR: ALMIRO ESTEVES JUNIOR

Grande Campeão Cavalo Pampa

1º Res. Gde. Campeão Cavalo Pampa

2º Res. Grande Campeão Cavalo Pampa

HISDANO DO PEC (T.E.)

PRELUDIO R.M. (T.E.)

TRAFIC DO URSO BRANCO

CRIADOR: PAULO EDUARDO C. DA COSTA EXPOSITOR: PAULO EDUARDO C. DA COSTA

CRIADOR: ROBERTO MONTENEGRO FILHO EXPOSITOR: CORUMBAU PART. E SERV. LTDA

CRIADOR: JONAS ANTONIO MONTEZEL EXPOSITOR: JONAS ANTONIO MONTEZEL

116

Revista Mangalarga

Grande Campeão Cavalo Alazão Amarilho

1º Res. Gde. Campeão Cavalo Alazão Amarilho

EROS H.D.R. (T.E.)

GALANTE LPC (T.E.)

CRIADOR: DÉCIO RUPOLO EXPOSITOR: EDUARDO SILVESTRI RIBEIRO

CRIADOR: LEANDRO P. DE CARVALHO EXPOSITOR: JOSÉ CARLOS CHAKER SABA

Dezembro, 2018

Fotos: Márcio Mitsuishi

Grande Campeão Cavalo de Pelagens

1º Res. Gde. Campeão Cavalo de Pelagens

2º Res. Gde. Campeão Cavalo de Pelagens

CORCEL DO GADU (T.E.)

FIDEL DO PATRIOTA

LIRIO SP DO PAPU

CRIADOR: GUILHERME POMPEU PIZA SAAD EXPOSITOR: JOÃO PEDRO F. DE AQUINO

CRIADOR: LUIZ A. PATRIOTA DE A. COSTA EXPOSITOR: MATHEUS DORING

CRIADOR: ARNALDO DE ALMEIDA P. FILHO EXPOSITOR: RICARDO URBANO NASSAR

Grande Campeã Égua

1ª Res. Gde. Campeã Égua

2ª Res. Gde. Campeã Égua

BILARA CASS (T.E.)

GABRIELA ACF (T.E.)

JUÍZA DO H.I.C. (T.E.)

CRIADOR: CASSIANO TERRA SIMÃO EXPOSITOR: CASSIANO TERRA SIMÃO

CRIADOR: ANTONIO CARLOS FERREIRA EXPOSITOR: ANTONIO CARLOS FERREIRA

CRIADOR: HIC AGROPECUÁRIA LTDA EXPOSITOR: HIC AGROPECUÁRIA LTDA

Grande Campeã Égua Pampa

1ª Res. Grande Campeã Égua Pampa

2ª Res. Grande Campeã Égua Pampa

BRANCA AOR (T.E.)

FENÍCIA DO PEC (T.E.)

GAZA DO PEC (T.E.)

CRIADOR: ALEXANDRE OLIVEIRA RIBEIRO EXPOSITOR: ALEXANDRE OLIVEIRA RIBEIRO

CRIADOR: PAULO EDUARDO C. DA COSTA EXPOSITOR: PAULO EDUARDO C. DA COSTA

CRIADOR: PAULO EDUARDO C. DA COSTA EXPOSITOR: PAULO EDUARDO C. DA COSTA

Grande Campeã Égua Alazã Amarilha

1ª Res. Gde. Campeã Égua Alazã Amarilha

2ª Res. Gde. Campeã Égua Alazã Amarilha

BAMBININHA DO GADU (T.E.)

ELBA ACF (T.E.)

IMACULADA DO CORUMBAU (T.E.)

CRIADOR: GUILHERME POMPEU PIZA SAAD EXPOSITOR: HARAS PRECIOSO LTDA

CRIADOR: ANTONIO CARLOS FERREIRA EXPOSITOR: JORGE EDUARDO BEIRA

CRIADOR: CORUMBAU PART. E SERV. LTDA EXPOSITOR: CORUMBAU PART. E SER. LTDA

Dezembro, 2018

Revista Mangalarga

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Galeria dos Grandes Campeões

Grande Campeã Égua de Pelagens

1ª Res. Gde. Campeã Égua de Pelagens

2ª Res. Gde. Campeã Égua de Pelagens

PROSA ELC (T.E.)

VIRTUDE DO EFI (T.E.)

KAROL JSAP

CRIADOR: EDUARDO LEITE CINTRA EXPOSITOR: MARCELO CINTRA ZARIF

CRIADOR: EDUARDO FIGUEIREDO AUGUSTO EXPOSITOR: EDUARDO F. AUGUSTO

CRIADOR: JOÃO SERGIO DE A. PRADO FILHO EXPOSITOR: SÉRGIO NAPOLEÃO POETA II

Grande Campeão Cavalo de Marcha

1º Res. Gde. Campeão Cavalo de Marcha

2º Res. Gde. Campeão Cavalo de Marcha

FAISÃO ACF

GUARANÁ ACF

REGALO DA BRAIDO (T.E.)

CRIADOR: ANTONIO CARLOS FERREIRA EXPOSITOR: HARAS PRECIOSO LTDA

CRIADOR: ANTONIO CARLOS FERREIRA EXPOSITOR: JORGE EDUARDO BEIRA

CRIADOR: NELSON ANTONIO BRAIDO EXPOSITOR: NELSON ANTONIO BRAIDO

Grande Campeão Cavalo de Marcha Pampa

1º Res. Gde. Campeão Cavalo de Marcha Pampa

2º Res. Gde. Campeão Cavalo de Marcha Pampa

HISDANO DO PEC (T.E.)

FAVEIRO DONAT (T.E.)

PRELUDIO R.M. (T.E.)

CRIADOR: PAULO EDUARDO C. DA COSTA EXPOSITOR: PAULO EDUARDO C. DA COSTA

CRIADOR: NATAL FRANCISCO RIBEIRO EXPOSITOR: HARAS FABULOSO LTDA

CRIADOR: ROBERTO MONTENEGRO FILHO EXPOSITOR: CORUMBAU PART. E SERV. LTDA

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Revista Mangalarga

Grande Campeão Cavalo de Marcha Alazã Amarilha

1º Res. Gde. Campeão Cavalo de Marcha Alazão Amarilha

EROS H.D.R. (T.E.)

GALANTE LPC (T.E.)

CRIADOR: DÉCIO RUPOLO EXPOSITOR: EDUARDO SILVESTRI RIBEIRO

CRIADOR: LEANDRO P. DE CARVALHO EXPOSITOR: JOSÉ CARLOS CHAKER SABA

Dezembro, 2018

40ª Expo Nacional

Grande Campeão Cavalo de Marcha Pelagens

1º Res. Gde. Campeão Cavalo de Marcha Pelagens

2º Res. Gde. Campeão Cavalo de Marcha Pelagens

CORCEL DO GADU (T.E.)

TÉL QUIXOTE DA S.L.G.

FIDEL DO PATRIOTA

CRIADOR: GUILHERME POMPEU PIZA SAAD EXPOSITOR: JOÃO PEDRO F. DE AQUINO

CRIADOR: CELSO CERÁVOLO PAOLIELLO EXPOSITOR: FABIO TARPINIAN

CRIADOR: LUIZ A. PATRIOTA ARAUJO COSTA EXPOSITOR: MATHEUS DORING

Grande Campeã Égua de Marcha

1ª Res. Gde. Campeã Égua de Marcha

2º Res. Gde. Campeã Égua de Marcha

QUARTA DO RUBINHO

BILARA CASS (T.E.)

GICA MANGABAIA (T.E.)

CRIADOR: CARLOS RUBENS R. MEIRELLES EXPOSITOR: ALMIRO ESTEVES JUNIOR

CRIADOR: CASSIANO TERRA SIMÃO EXPOSITOR: CASSIANO TERRA SIMÃO

CRIADOR: PAULO PACHECO SILVEIRA EXPOSITOR: ALMIRO ESTEVES JUNIOR

Grande Campeã Égua de Marcha Pampa

1ª Res. Gde. Campeã Égua de Marcha Pampa

2ª Res. Gde. Campeã Égua de Marcha Pampa

FENÍCIA DO PEC (T.E.)

GRACE KELY DONAT

LOTERIA R.M. (T.E.)

CRIADOR: PAULO EDUARDO C. DA COSTA EXPOSITOR: PAULO EDUARDO C. DA COSTA

CRIADOR: NATAL FRANCISCO RIBEIRO EXPOSITOR: HARAS FABULOSO LTDA

CRIADOR: ROBERTO MONTENEGRO FILHO EXPOSITOR: RICARDO URBANO NASSAR

Grande Campeã Égua de Marcha Alazã Amarilha

1ª Res. Gde. Campeã Égua de Marcha Alazã Amarilha

2ª Res. Gde. Campeã Égua de Marcha Alazã Amarilha

ELBA ACF (T.E.)

BAMBININHA DO GADU (T.E.)

LOURDES MARIA 42 (T.E.)

CRIADOR: ANTONIO CARLOS FERREIRA EXPOSITOR: JORGE EDUARDO BEIRA

CRIADOR: GUILHERME POMPEU PIZA SAAD EXPOSITOR: HARAS PRECIOSO LTDA

CRIADOR: RONALDO ANDRADE BICHUETTE EXPOSITOR: EDUARDO SILVESTRI RIBEIRO

Dezembro, 2018

Revista Mangalarga

119

Galeria dos Grandes Campeões

Grande Campeã Égua de Marcha Pelagens

1ª Res. Gde. Campeã Égua de Marcha Pelagens

2ª Res. Gde. Campeã Égua de Marcha Pelagens

KAROL JSAP

PROSA ELC (T.E.)

NAILA DO ORGIN (T.E.)

CRIADOR: JOÃO SERGIO DE A. PRADO FILHO EXPOSITOR: SÉRGIO NAPOLEÃO POETA II

CRIADOR: EDUARDO LEITE CINTRA EXPOSITOR: MARCELO CINTRA ZARIF

CRIADOR: ROGERIO CAMARA NIGRO EXPOSITOR: RODRIGO DE A. REZENDE

Grande Campeão Potro

1º Res. Grande Campeão Potro

2º Res. Grande Campeão Potro

INDIANO G.Z. (T.E.)

OLIMPO DO H.I.C. (T.E.)

DARTAGNAN CASS (T.E.)

CRIADOR: GERALDO ZINATO EXPOSITOR: HARAS PRECIOSO LTDA

CRIADOR: HIC AGROPECUÁRIA LTDA EXPOSITOR: HIC AGROPECUÁRIA LTDA

CRIADOR: CASSIANO TERRA SIMÃO EXPOSITOR: CASSIANO TERRA SIMÃO

Grande Campeão Potro Pampa

1º Res. Grande Campeão Potro Pampa

2º Res. Grande Campeão Potro Pampa

ITARARÉ DO PEC (T.E.)

CARROSSEL DA TARLIM (T.E.)

PAYAKAN PITANGA

CRIADOR: PAULO EDUARDO C. DA COSTA EXPOSITOR: PAULO EDUARDO C. DA COSTA

CRIADOR: FERNANDO TARDIOLI L. DE LIMA EXPOSITOR: FERNANDO TARDIOLI L. LIMA

CRIADOR: PEDRO CESAR S. PITANGA EXPOSITOR: ERALDO AFONSO ZAMPA

Grande Campeão Potro Alazão Amarilho

1º Res. Grande Campeão Potro Alazão Amarilho

2º Res. Grande Campeão Potro Alazão Amarilho

CENÁRIO DA BRAIDO (T.E.)

MARFIN DO INFINITO

OURO FINO DA PIRATININGA (T.E.)

CRIADOR: NELSON ANTONIO BRAIDO EXPOSITOR: NELSON ANTONIO BRAIDO

CRIADOR: RODRIGO DIAS DE M. ORLANDO EXPOSITOR: EDUARDO SILVESTRI RIBEIRO

CRIADOR: LUIZ APARECIDO DE ANDRADE EXPOSITOR: LUIZ APARECIDO DE ANDRADE

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Revista Mangalarga

Dezembro, 2018

40ª Expo Nacional

Grande Campeão Potro de Pelagens

1º Res. Gde. Campeão Potro de Pelagens

2º Res. Gde. Campeão Potro de Pelagens

ELDORADO AOR (T.E.)

IMPÉRIO DO PEC (T.E.)

PALADINO VJC (T.E.)

CRIADOR: ALEXANDRE DE O. RIBEIRO EXPOSITOR: ALEXANDRE DE O. RIBEIRO

CRIADOR: PAULO EDUARDO C. DA COSTA EXPOSITOR: JOEL FERNANDES GONÇALVES

CRIADOR: VINICIUS JOÃO CURI EXPOSITOR: LILIA PAULINO NOGUEIRA

Grande Campeã Potra

1ª Res. Grande Campeã Potra

2ª Res. Grande Campeã Potra

GOIÂNIA DO A.E.J. (T.E.)

ITÁLIA ACF (T.E.)

AFRODITE DO EFI (T.E.)

CRIADOR: ALMIRO ESTEVES JUNIOR EXPOSITOR: ALMIRO ESTEVES JUNIOR

CRIADOR: ANTONIO CARLOS FERREIRA EXPOSITOR: ANTONIO CARLOS FERREIRA

CRIADOR: EDUARDO FIGUEIREDO AUGUSTO EXPOSITOR: EDUARDO F. AUGUSTO

Grande Campeã Potra Pampa

1ª Res. Grande Campeã Potra Pampa

2ª Res. Grande Campeã Potra Pampa

ESTRELA CASS (T.E.)

HERÓICA DO PEC (T.E.)

ÍMOLA DO PEC (T.E.)

CRIADOR: CASSIANO TERRA SIMÃO EXPOSITOR: JOEL FERNANDES GONÇALVES

CRIADOR: PAULO EDUARDO C. DA COSTA EXPOSITOR: PAULO EDUARDO C. DA COSTA

CRIADOR: PAULO EDUARDO C. DA COSTA EXPOSITOR: PAULO EDUARDO C. DA COSTA

Grande Campeã Potra Alazã Amarilha

1ª Res. Gde.Campeã Potra Alazã Amarilha

2ª Res. Gde. Campeã Potra Alazã Amarilha

NEGOCIATA DO H.I.C. (T.E.)

KAROLINE DO CORUMBAU (T.E.)

PRINCESA DO H.I.C. (T.E.)

CRIADOR: HIC AGROPECUÁRIA LTDA EXPOSITOR: HIC AGROPECUÁRIA LTDA

CRIADOR: CORUMBAU PART. E SERV. LTDA EXPOSITOR: CORUMBAU PART. E SERV. LTDA

CRIADOR: HIC AGROPECUÁRIA LTDA EXPOSITOR: HIC AGROPECUÁRIA LTDA

Dezembro, 2018

Revista Mangalarga

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Galeria dos Grandes Campeões

Grande Campeã Potra de Pelagens

1ª Res. Gde. Campeã Potra de Pelagens

2º Res. Gde. Campeã Potra de Pelagens

ESTRELA GUIA AOR (T.E.)

CUTELARIA DA TARLIM (T.E.)

ALEMANHA DO EFI (T.E.)

CRIADOR: ALEXANDRE DE O. RIBEIRO EXPOSITOR: ALEXANDRE DE O. RIBEIRO

CRIADOR: FERNANDO TARDIOLI L. DE LIMA EXPOSITOR: FERNANDO TARDIOLI L. LIMA

CRIADOR: EDUARDO FIGUEIREDO AUGUSTO EXPOSITOR: EDUARDO F. AUGUSTO

Grande Campeão Potro de Marcha

1º Res. Gde. Campeão Potro de Marcha

2º Res. Gde. Campeão Potro de Marcha

INDIANO G.Z. (T.E.)

DARTAGNAN CASS (T.E.)

OLIMPO DO H.I.C. (T.E.)

CRIADOR: GERALDO ZINATO EXPOSITOR: HARAS PRECIOSO LTDA

CRIADOR: CASSIANO TERRA SIMÃO EXPOSITOR: CASSIANO TERRA SIMÃO

CRIADOR: HIC AGROPECUÁRIA LTDA EXPOSITOR: HIC AGROPECUÁRIA LTDA

Grande Campeão Potro de Marcha Pampa

1º Res. Gde. Campeão Potro de Marcha Pampa

2º Res. Gde. Campeão Potro de Marcha Pampa

ITARARÉ DO PEC (T.E.)

HOOD DO PEC (T.E.)

HAMPTON DO PEC (T.E.)

CRIADOR: PAULO EDUARDO C. DA COSTA EXPOSITOR: PAULO EDUARDO C. DA COSTA

CRIADOR: PAULO EDUARDO C. DA COSTA EXPOSITOR: PAULO EDUARDO C. DA COSTA

CRIADOR: PAULO EDUARDO C. DA COSTA EXPOSITOR: ANDREZA JAKELLINE SILVA

Grande Campeão Potro de Marcha Alazão Amarilho

1º Res. Gde. Campeão Potro de Marcha Alazão Amarilho

2º Res. Gde. Campeão Potro de Marcha Alazão Amarilho

CENÁRIO DA BRAIDO (T.E.)

OURO FINO DA PIRATININGA (T.E.)

MARFIN DO INFINITO

CRIADOR: NELSON ANTONIO BRAIDO EXPOSITOR: NELSON ANTONIO BRAIDO

CRIADOR: LUIZ APARECIDO DE ANDRADE EXPOSITOR: LUIZ APARECIDO DE ANDRADE

CRIADOR: RODRIGO DIAS DE M. ORLANDO EXPOSITOR: EDUARDO SILVESTRI RIBEIRO

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Revista Mangalarga

Dezembro, 2018

40ª Expo Nacional

Grande Campeão Potro de Marcha Pelagens

1º Res. Gde. Campeão Potro de Marcha Pelagens

2º Res. Gde. Campeão Potro de Marcha Pelagens

ELDORADO AOR (T.E.)

IMPÉRIO DO PEC (T.E.)

PALADINO VJC (T.E.)

CRIADOR: ALEXANDRE DE O. RIBEIRO EXPOSITOR: ALEXANDRE DE O. RIBEIRO

CRIADOR: PAULO EDUARDO C. DA COSTA EXPOSITOR: JOEL FERNANDES GONÇALVES

CRIADOR: VINICIUS JOÃO CURI EXPOSITOR: LILIA PAULINO NOGUEIRA

Grande Campeã Potra de Marcha Pelagens

1ª Res. Gde. Campeã Potra de Marcha Pelagens

2ª Res. Gde. Campeã Potra de Marcha Pelagens

ESTRELA GUIA AOR (T.E.)

CUTELARIA DA TARLIM (T.E.)

QUATIARA VJC (T.E.)

CRIADOR: ALEXANDRE DE O. RIBEIRO EXPOSITOR: ALEXANDRE DE O. RIBEIRO

CRIADOR: FERNANDO TARDIOLI L. DE LIMA EXPOSITOR: FERNANDO TARDIOLI L. LIMA

CRIADOR: VINICIUS JOÃO CURI EXPOSITOR: VINICIUS JOÃO CURI

Grande Campeã Potra de Marcha Alazã Amarilha

1ª Res. Gde. Campeã Potra de Marcha Alazã Amarilha

2ª Res. Gde. Campeã Potra de Marcha Alazã Amarilha

NEGOCIATA DO H.I.C. (T.E.)

DILÍCIA CASS (T.E.)

KAROLINE DO CORUMBAU (T.E.)

CRIADOR: HIC AGROPECUÁRIA LTDA EXPOSITOR: HIC AGROPECUÁRIA LTDA

CRIADOR: CASSIANO TERRA SIMÃO EXPOSITOR: EDUARDO SILVESTRI RIBEIRO

CRIADOR: CORUMBAU PART. E SERV. LTDA EXPOSITOR: CORUMBAU PART. E SERV. LTDA

Grande Campeã Potranca de Marcha Pampa

1ª Res. Gde. Campeã Potranca de Marcha Pampa

2ª Res. Gde. Campeã Potranca de Marcha Pampa

ÍMOLA DO PEC (T.E.)

ESTRELA CASS (T.E.)

HERÓICA DO PEC (T.E.)

CRIADOR: PAULO EDUARDO C. DA COSTA EXPOSITOR: PAULO EDUARDO C. DA COSTA

CRIADOR: CASSIANO TERRA SIMÃO EXPOSITOR: JOEL FERNANDES GONÇALVES

CRIADOR: PAULO EDUARDO C.DA COSTA EXPOSITOR: PAULO EDUARDO C. DA COSTA

Dezembro, 2018

Revista Mangalarga

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Galeria dos Grandes Campeões

Grande Campeã Potranca de Marcha

1ª Res. Gde. Campeã Potranca de Marcha

2ª Res. Gde. Campeã Potranca de Marcha

GOIÂNIA DO A.E.J. (T.E.)

INGRID ACF (T.E.)

FIRENZE DO CCP (T.E.)

CRIADOR: ALMIRO ESTEVES JUNIOR EXPOSITOR: ALMIRO ESTEVES JUNIOR

CRIADOR: ANTONIO CARLOS FERREIRA EXPOSITOR: ANTONIO CARLOS FERREIRA

CRIADOR: CARLOS CESAR PEREZ IEMBO EXPOSITOR: ALMIRO ESTEVES JUNIOR

Grande Campeã Égua do Concurso Cavalo Completo

1ª Reservada Grande Campeã do Concurso Cavalo Completo

2ª Reservada Grande Campeã do Concurso Cavalo Completo

SABATINA DO MONT SERRAT (T.E.)

CYNDERELLA MAB

ELITE DO A.E.J. (T.E.)

CRIADOR: SERGIO LUIZ DOBARRIO DE PAIVA EXPOSITOR: FERNANDO TARDIOLI L. LIMA

CRIADOR: MÁRIO A. BARBOSA NETO EXPOSITOR: HARAS PRECIOSO LTDA

CRIADOR: ALMIRO ESTEVES JUNIOR EXPOSITOR: FERNANDO TARDIOLI L. LIMA

Grande Campeão do Concurso Cavalo Completo

1º Reservado Grande Campeão do Concurso Cavalo Completo

2º Reservado Grande Campeão do Concurso Cavalo Completo

ARTESÃO DT (T.E.)

BEIRUTE CASS (T.E.)

IMPERIAL DO H.I.C.(T.E.)

CRIADOR: PAULO CORNÉLIO DELLA TORRE EXPOSITOR: ALMIRO ESTEVES JUNIOR

CRIADOR: CASSIANO TERRA SIMÃO EXPOSITOR: CASSIANO TERRA SIMÃO

CRIADOR: ISRAEL IRAIDES DA COSTA EXPOSITOR: HARAS PRECIOSO LTDA

Espaço Empresarial Esp

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Revista Mangalarga

Dezembro, 2018

Fidelidade Mangalarga ga

www.harasitape.com.br

Dezembro, 2018

Revista Mangalarga

125

Índice de Anunciantes

Portas para Baia

Haras Gadu

Haras Germana

Página 1 (Capa)

Páginas 60 e 61

Haras Braido

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Haras Braido

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Classificados ABCCRM

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Haras CASS Págs 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31

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Revista Mangalarga

Dezembro, 2018