Produção Mineira premiada em Cannes

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Produção mineira 'Chuva é cantoria na aldeia dos mortos' é premiada em Cannes uai.com.br/app/noticia/cinema/2018/05/18/noticias-cinema,227485/chuva-e-cantoria-na-aldeia-dos-mortos-e-premiadoem-cannes.shtml ​May​ ​18​, ​2018

Filme foi uma das três produções brasileiras exibidas em Cannes (foto: Entre Filmes/Reprodução) O filme Chuva é cantoria na aldeia dos mortos, sobre os indígenas brasileiros da etnia krahô, conquistou nesta sexta-feira (18) o Prêmio do Júri da mostra Um certo olhar do Festival de Cannes. A produção do longa-metragem é dos mineiros Ricardo Alves Jr e Thiago Macêdo Correia, da Entre Filmes, empresa sediada em Belo Horizonte. A cineasta brasileira Renée Nader Messora e o português João Salaviza (Palma de Ouro de melhor curta-metragem em 2009 por Arena) gravaram o filme durante nove meses, depois de passar longas temporadas com a comunidade de 3.500 indígenas, no estado do Tocantins. Membros da comunidade interpretam eles mesmos e falam em seu próprio idioma, o que fez das gravações uma façanha. A cineasta levantou o punho ao receber o prêmio entregue por Benicio del Toro, presidente do júri desta seção paralela do Festival, enquanto Salaviza afirmou "Demarcação já", referindo-se às terras indígenas no Brasil. No tapete vermelho do Festival, o elenco já havia protagonizado um protesto na quartafeira para denunciar o genocídio dos indígenas brasileiros. Os dois cineastas e os protagonistas do filme, Ihjac Kraho e Koto Kraho, desfilaram de preto com cartazes vermelhos onde se lia "Parem o genocídio dos povos indígenas" e "Pela demarcação das terras dos povos indígenas". 1/2


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