Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos talisandrade.blogs.sapo.pt/chuva-e-cantoria-na-aldeia-dos-mortos-262515
O CORRESPONDENTE 17 Mai18 Talis Andrade
Iniciada com um protesto nas escadarias do Palais des Festival em prol da demarcação das terras indígenas e do fim dos etnocídios, a sessão da coprodução lusobrasileira Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos, na mostra Un Certain Regard do 71º Festival de Cannes, terminou com um desabafo de um veterano crítico francês: “Não há razão de um filme bonito como esse não estar concorrendo, sobretudo diante de tanta bobagem que foi indicada este ano por aqui”. Metros adiante, um resenhista espanhol disse o mesmo ao Omelete: “Em 30 anos de carreira, eu nunca vi uma abordagem da realidade dos índios tão íntima e tão poética”. O aplauso vigoroso no fim da exibição já era indício de algo positivo para este ensaio metafísico sobre o virtude e o fardo de tradições e
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