Sol Negro de Maureen Fazendeiro no Festival de Cinema de Toronto abrilabril.pt/cultura/sol-negro-de-maureen-fazendeiro-no-festival-de-cinema-de-toronto AbrilAbril
Produzido pela O Som e a Fúria (Portugal) e a Norte Productions (França) e com promoção internacional da Agência da Curta Metragem, o filme põe em confronto um dia de eclipse solar em Lisboa e excertos de um poema de Henri Michaux, lido pela actriz francesa Delphine Seyrig. Sol Negro integra a secção Wavelengths do Festival de Toronto, a realizar-se de 5 a 15 de Setembro, uma secção exclusiva para filmes de vanguarda que coloca em evidência a inovação formal e expressões originais cinematográficas, no contexto de um dos maiores e mais movimentados festivais de cinema do mundo. Maureen Fazendeiro realçou que é o seu primeiro filme feito por inteiro em Portugal, país para onde veio viver em 2014. Contou que em Março de 2015, reuniu uma pequena equipa, pediu emprestada uma câmara e, utilizando sobras de película 16mm a preto e branco, filmou o eclipse total do sol, visível a 67% do observatório astronómico de Lisboa. «Nesse dia recolhi uma série de retratos de espectadores maravilhados», lembrou. Quando em 2019, graças a um apoio à pós-produção, pôde retomar a montagem interrompida quase quatro anos antes, tratava-se de fazer a arqueologia de um filme a
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