FAC sagra-se campeão nacional de sub15 em badminton Equipas famalicenses analisam primeira fase e projetam jogos que aí vêm
O balanço do Nacional de Seniores Fernando Silva* Nibra, Rocha, Lucas e João Cruz. Em jeito de expetativa, Pedro HiTerminada a primeira fase do Cam- pólito desejaria que o GD Joane peonato Nacional de Seniores, os “fosse mais respeitado, especialsenimentos por entre as equipas do mente pelos senhores que gostam concelho são mistos, com o Joane e de marcar penaltis contra a equipa”. Outra surpresa, embora tenha a Oliveirense a serem uma agradável surpresa, e com o Ribeirão, o Fa- começado muito mal, foi a Associamalicão e o Ninense a ficarem muito ção Desportiva (AD) Oliveirense, aquém das expectativas. Todas vão considerada pela imprensa como a disputar a manutenção na fase se- equipa do concelho que melhor futebol jogou nesta primeira fase. Para guinte da competição. A grande surpresa da série B foi isso, muito contribuiu a paciência mesmo o Grupo Desportivo (GD) de da direção e da equipa técnica, que Joane, que construiu uma equipa à viam a sua equipa com apenas 1 base da juventude, sendo a maior ponto nos primeiros quatro jogos, parte cedida pelo Ribeirão. A equipa tendo, a partir daí, maravilhado com joanense terminou esta fase em 5º o seu futebol organizado. Nesta lugar, classificando-se como a me- equipa temos o exemplo perfeito da lhor formação do concelho, e con- harmonia entre a experiência e a juseguiu ainda andar nas bocas do ventude, e o técnico António Carvapaís futebolístico, ao ter dois joga- lho realça “a organização” levada a dores chamados à seleção nacio- cabo pela equipa técnica, com a entrada de alguns jogadores e a saída nal. Com exibições irreverentes e es- de outros. Com a esperança de fazer ainda forçadas, foi com naturalidade que Pedro Hipólito foi limando esta melhor, António Carvalho promete equipa, considerando o balanço um maior “equilíbrio” na segunda “positivo”. “Cumprimos sempre o fase, até porque os jogadores “já que nos pediram”, disse o técnico acreditam mais que têm qualiao OPINIÃO SPORT, acrescentando dade”. O treinador só lamenta ainda que construiu uma “equipa compe- não ter colmatado duas lacunas na titiva, capaz de lutar pela manuten- equipa, mas reconhece que é comção, de fazer evoluir novos jogado- plicado devido ao fraco “poderio fires para que sejam notados e para nanceiro” do clube, não achando, que tenham uma oportunidade me- no entanto, que isso seja impeditivo para um bom resto de campeonato. lhor”. Insatisfeito com a paragem o Aquém das expetativas campeonato, achando-a “longa”, o técnico joanense aproveitou para A equipa do GD Ribeirão terá fazer alguns reajustes no plantel, indo buscar Jorginho ao Desportivo sido a que teve o desfecho menos das Aves, e dispensando Barbosa, feliz, com um indesejável 7º lugar,
quando os dois primeiros eram o objetivo assumido. Com uma entrada no campeonato pouco eficaz, o Ribeirão mudou de treinador logo após a primeira jornada, tendo apostado em Ricardo Soares sem grande sucesso. Já Flávio Neves conseguiu amealhar bastantes pontos, mas terá chegado tarde ao Passal e acabou por dar lugar ao anterior treinador dos juniores, Rui Batista, que encara esta segunda volta com otimismo e pretende apostar o máximo na formação do clube. “Esta paragem pode ser positiva, para podermos colocar a equipa à nossa imagem”, disse Rui Batista ao OS, acrescentando ainda que “há um ou outro momento de jogo onde precisamos de outra referência”, piscando o olho a eventuais contratações. Em relação a ob-
jetivos finais, Rui Batista aposta a manutenção, “na falta de mais”, e espera fazer um “trabalho respeitável para que os jogadores se sintam valorizados, fazendo com que o seu futuro seja ainda mais risonho”. Já o Futebol Clube de Famalicão teve um início fulgurante, vencendo vários jogos importantes e acabando por ser considerado candidato à subida por todos, inclusive por entre a própria equipa. Um jogo genial contra o Estoril, para a taça, terá sido a última vez que o Famalicão carregou a estrelinha de campeão, tendo, de lá para cá, vindo a descer de forma e de resultados, acabando como a pior equipa do concelho nesta série, em 8º lugar. O treinador José Vilaça admite que o balanço foi “negativo para a história do Famalicão”, mas pro-
mete encarar esta segunda fase com “toda a força”, realçando o facto de que todos os jogos serão “uma guerra” onde ninguém quer perder, e que o Famalicão “tem de encarar esta batalha com espírito de guerreiro”. A AD Ninense, por seu lado, conseguiu os piores resultados de equipas famalicenses, tendo vencido pela primeira vez apenas na última jornada. A estreia da equipa de Nine a nível nacional poderia ter sido melhor e a verdade é que em campo bateram-se de igual para igual com os adversários, não tendo porém a sorte do jogo em grande parte. Com os dois melhores resultados a aparecerem nos três últimos jogos, o empate em Mirandela e a vitória sobre o Valenciano, Paulo Rafael encara esta segunda volta com confiança, admitindo que o balanço “não é positivo”. “Não conseguimos pontos que nos deixassem tranquilos, por isso temos uma grande luta pela frente” realça o técnico, que chegou ao clube a meio de dezembro. Com bastante otimismo, Paulo Rafael fala de um “Nine capaz de saber o que precisa e o que procura”, insistindo que é esse Nine que quer “projetar para a segunda fase”. Com algumas contratações, sendo a mais recente Badara, Paulo Rafael admite “ponderar mais entradas”, alertando, porém, que “o Nine não é um clube de milhões”, mas garantindo que “este Ninense não é assim tão fraco”. *com José Clemente pub