Bicampeões: Luís Vaz na natação e João Pereira no ciclocrosse É o quarto técnico do clube esta época
Rui Baptista é o novo treinador do Ribeirão Magda Ferreira* O Grupo Desportivo de Ribeirão mudou de treinador. É o quarto técnico da formação ribeirense esta temporada. Para o lugar de Flávio das Neves o clube escolheu Rui Baptista, que até aqui coordenava a formação e treinava a equipa júnior do Ribeirão. Falhado que está o objetivo principal da época, que era a luta pela subida de divisão, a meta é, agora, a permanência no Campeonato Nacional de Seniores. Na sexta-feira da semana passada, Flávio das Neves e a direção ribeirense anunciaram a rescisão do contrato “por mútuo acordo”. A orientar a equipa no jogo de domingo, na Póvoa de Varzim, esteve o diretor desportivo do Ribeirão, Amadeu Pinheiro, até que na última terça-feira o clube apresentou o novo técnico. Rui Baptista tem 34 anos e já passou por clubes como o Ruivanense, Pevidém (onde fez a sua estreia como treinador principal) e Futebol Clube de Famalicão. Agora coordenava todo o departamento de formação do Ribeirão e era treinador da equipa de juniores, saltando agora para treinador do plantel sénior ribeirense. A equipa júnior será orientada por Amadeu Pinheiro. A escolha do clube recaiu, assim, num jovem timoneiro que conhece bem a realidade ribeirense, dado o trabalho na formação, mas
Rui Batista, ao centro, com a nova equipa técnica do Ribeirão
também que a direção conhece bem. O presidente Adriano Pereira diz que existiam muitos treinadores interessados em vir trabalhar para o Ribeirão, mas “não valia a pena correr riscos”, pelo que a direção decidiu “apostar na casa”. “É um treinador que conhecemos bem, tem feito um excelente trabalho tanto como coordenador da formação, quer como treinador dos juniores, reconhecemos capacidades nele e na equipa técnica para tomarem conta deste projeto”,
afirma, caracterizando ainda Rui Baptista como “um treinador jovem e ambicioso”. Adriano Pereira reconhece que os objetivos iniciais de alcançar a subida de divisão falharam “por vários motivos”. As metas a partir daqui são, portanto, claras: “Vamos entrar numa fase importante de manutenção”, aponta o presidente, acrescentando que por isso o clube decidiu fazer “uma restruturação do plantel” e escolher “pessoas mais ambiciosas e uma equipa técnica que
pudesse acrescentar uma mais-valia ao plantel”. Nessa linha, serão dadas mais oportunidades aos jovens da formação: “Temos aqui miúdos com muito potencial”. Por seu lado, Rui Baptista classificou de “aliciante” o convite para treinar a equipa principal do Ribeirão, encarando esta nova fase da sua carreira como “um grande desafio”. “Estou muito feliz por este voto de confiança”, admitiu, considerando que é também um reconhecimento do “trabalho que temos feito e do percurso profissional que tenho arrecadado”. O técnico mostrou-se, porém, consciente da “grande responsabilidade” que está a assumir. “Estamos a trabalhar para criar uma sustentabilidade no plantel. A missão da equipa técnica é apetrechar os jogadores que temos com o máximo de responsabilidade. Não estamos preocupados com o que vem, estamos preocupados com o que temos e em, já no próximo fim de semana, arrecadar os três pontos no jogo”, refere. Rui Baptista vai ter consigo a trabalhar o treinador adjunto Luís Teixeira, o preparador físico Hélder Marinho e o treinador de guarda-redes Vítor Alcino. *com José Clemente veja em www.famatv.pt ou
Alexandre Oliveira é adjunto da seleção de Wushu nos Jogos da Lusofonia O treinador Alexandre Oliveira, da Jing-She Associação Desportiva de Wushu de Famalicão, integra a missão portuguesa da seleção nacional de Wushu aos Jogos da Lusofonia 2014, que se realizam em Goa, na Índia, como treinador-adjunto do selecionador. A seleção nacional de Wushu partiu na terça-feira passada para Goa, onde competirá nos dias 27, 28 e 29 de janeiro. Esta é a segunda participação do treinador como adjunto da seleção nacional em provas internacionais, tendo sido a primeira em 2013, no Torneio Internacional de Wushu, em Espanha.
Esta missão da seleção nacional de Wushu é a primeira a envergar o símbolo olímpico, sendo que a modalidade é reconhecida pelo Comité Olímpico Internacional, é candidata ao estatuto olímpico e pela primeira vez integra as modalidades competitivas dos Jogos da Lusofonia. “A Associação encontra-se muito feliz com esta convocação do seu treinador para os Jogos da Lusofonia, com a validação do trabalho desenvolvido e pelo crescimento da modalidade em Portugal”, afirma a direção da coletividade. pub