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pública: 4 de Fevereiro de 2009

praça pública

Consultório Veterinário Paula Romão

Vieira Pinto

Novos Tempos Nos últimos anos, temos vindo a observar em Portugal uma evolução muito significativa no panorama da medicina e clínica dos animais de companhia. Há tão-somente 15-20 anos atrás, o tipo de clínica veterinária das pequenas espécies que se praticava no nosso país consistia principalmente em tratar os sintomas e sinais das doenças que se observavam, quase sempre em pequenos consultórios que só abriam ao final da tarde. Os médicos veterinários acumulavam sempre as funções principais que desempenhavam nos matadouros, câmaras municipais, cooperativas ou empresas da área animal com o exercício clínico, por hobby ou complemento financeiro. Os animais domésticos eram tratados de uma forma muito precária, em consultórios que dispunham de uma simples marquesa e alguns medicamentos, nunca se investigando, por falta de meios de diagnóstico, as verdadeiras causas das patologias. Nos dias de hoje a realidade é totalmente diferente. Assiste-se a uma verdadeira explosão no número de centros de atendimento de animais de companhia e nas grandes cidades os hospitais veterinários são já comuns. Muitas clínicas veterinárias dispõem de instalações adequadas, com espaços independentes para o internamento de animais, salas de cirurgia completamente equipadas e aparelhos de imagiologia, como RX, endoscopia ou ecografia. São cada vez mais numerosos os profissionais exclusivamente dedicados a áreas como a ecografia, a cirurgia, a ecocardiografia, a oftalmologia ou a clínica de ani-

Chão Autárquico

mais exóticos, que prestam serviços aos centros de atendimento, permitindo assim uma resposta clínica de grande qualidade. Os laboratórios de medicina veterinária são já uma realidade, é possível hoje realizar qualquer tipo de análise a um cão ou gato, desde hemogramas a avaliações de qualquer parâmetro bioquímico, endócrino, bacteriológico, etc. Podemos fazer citologias, análises de tumores ou biopsias nos laboratórios de anatomia patológica veterinária. Nos hospitais veterinários, os serviços são ainda mais diversos, desde o funcionamento contínuo com equipas médicas multidisciplinares e numerosas, com internamento em cuidados intensivos, onde os animais são constantemente monitorizados, até à realização de Tac’s! Portanto, é hoje impensável deixar de tratar um animal de companhia por falta de meios técnicos. Se gostamos do nosso cão ou gato e temos a disponibilidade financeira e afectiva, podemos fazer com este quase tudo o que fazemos por um ser humano, em termos médicos. Da mesma forma, os exames e análises de rotina são cada vez mais importantes para os nossos animais de companhia. Permitem prevenir e evitar muitas situações graves, alem de fornecerem ao médico veterinário assistente uma informação preciosa no momento de realizar uma cirurgia ou anestesia, especialmente nos animais menos jovens. Assim como com as pessoas, prevenir e vigiar é cada vez mais a solução de muitas doenças! Informe-se no seu médico veterinário! c l iv e tsa nti a g o @ i o l . p t

Do investimento do governo ao plano estratégico Muito falaram os partidos que suportam este governo municipal e, sobretudo, o Sr. Presidente da Câmara, acerca do investimento da Administração Central no concelho de Vila Nova de Famalicão. De tal ordem falaram, sobretudo em Outubro e Novembro passados, que aqueles agentes políticos, numa atitude demagógica e de hipocrisia descarada, pretenderam passar a mensagem de que o governo não fazia investimento público na nossa terra famalicense. Porém, os factos vêm agora provar precisamente o contrário. Assim, vejamos por agora um só exemplo. Ei-lo: foi há dias inaugurada a nova urgência do Hospital de Vila Nova de Famalicão, onde o próprio governo investiu muitos milhões de euros, para melhor servir os famalicenses nos seus cuidados de saúde. Ora, efectuada, assim, aquela obra da responsabilidade da Administração Central, impunhase que a Câmara Municipal fizesse o seu trabalho de casa ou pelo menos o trabalho de rua. Mas não fez. Senão vejamos, perante a alteração estrutural de melhoria dos Serviços de Urgência impunha-se, tal como é da competência da Câmara, realizar minimamente as infra-estruturas de acesso rodoviário àqueles Serviços Hospitalares. Porém, a Câmara não fez praticamente nada, como era da sua competência. Com efeito, a Câmara deveria, desde logo, ter procedido a um planeamento rodoviário que dotasse o acesso ao hospital com vias que não viessem provocar o caos à volta do próprio hospital. Mais, a Câmara tem condições para realizar óptimos acessos, a norte do hospital, com poucos custos. (Afinal, para onde vão as verbas dos mais que noventa milhões do Orçamento

municipal?) Para tal, torna-se necessário planeamento dos espaços. Afinal de contas, o hospital que é um dos melhores hospitais da zona norte, não coube no tal plano estratégico do concelho tão apregoado pela Câmara?… Foi pena! De facto, esta Câmara não governa para as pessoas,

PEQUENOS

mas sim para a fotografia. P.S. Como tem havido muito frio e muita chuva, os senhores da câmara municipal ainda não puderam vir constatar o caos rodoviário em volta do hospital, designadamente, na rua Amadeu de Freitas. Fica-se à espera. Que…não chova!

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