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Processo pode ser tranquilo e isento de preocupações

a ç n a r u g e s Compre carro com Se está a pensar em comprar um carro, há uma série de aspetos a ter em conta para também evitar alguns erros. Saiba que é muito fácil deixar as emoções liderar as negociações, portanto há que pensar friamente naquilo que realmente precisa e poupar muito dinheiro. Um carro é uma compra de alto envolvimento, tanto emocional como financeiro, obrigando a uma despesa inicial grande e a uma imparável sucessão de pequenas ou maiores despesas, nomeadamente em combustível, seguros, pequenas reparações ou substituições, entre outras. É natural que sinta alguma apreensão, mas se seguir alguns cuidados, o processo pode ser tranquilo e isento de muitas preocupações. Avalie se precisa mesmo do carro Apesar da venda de carros ter vindo a diminuir, o certo é que o automóvel é na maioria dos casos um bem essencial para as pessoas se deslocarem, quer seja em trabalho ou lazer. Por isso, a compra de um carro deve ser muito bem ponderada. Novo não é a única opção Um carro semi-usado ou usado podem ser uma boa opção para si, devido ao preço bastante mais acessível. No entanto, é preciso ter cuidado na hora da escolha. Se comprar particularmente, procure acompanhar-se de um especialista que lhe possa fazer a leitura do estado da viatura. No entanto, a melhor opção para quem não domina as máquinas, é mesmo procurar em standes da marca, que lhe garantam confiança e apoio técnico em caso de problemas. A principal e mais óbvia vantagem de um carro novo é que não precisa de se preocupar se ele já passou por algum acidente, se já teve algum problema mecânico, ou se ele era bem cuidado pelo antigo proprietário.

Aliás, neste momento em Portugal, o segmento dos carros usados tem vindo a crescer, dado que as famílias não possuem muito poder de compra e optam por comprar um automóvel mais acessível. No entanto, para comprar um carro usado é necessário um maior rigor sobre a compra para que não seja feito um mau negócio. Um automóvel usado pode ser comprado num espaço especializado em seminovos e usados. Recorde-se que qualquer veículo em segunda mão tem obrigatoriamente, por lei, de possuir garantia, mesmo na aquisição a particulares. Na compra a standes e estabelecimentos comerciais autorizados o prazo estende-se aos dois anos em qualquer gama disponível. Tenha muito cuidado com uma tentativa de descontos, pois há algumas empresas que ilicitamente referem aos clientes que se estes aceitarem só 12 meses de garantia haverá lugar a uma redução na quantia a pagar pelo automóvel. Decida que tipo de carro precisa Aqui a única coisa que deve ser é prático. Se sonha com um descapotável desde sempre, mas tem três filhos, opte por outro tipo de carro. Faça as contas aos elementos da família. Se costuma andar com pais e sogros, conte também com lugares para eles. Saiba quanto dinheiro pode gastar Não se deixe levar pelas promessas de crédito muito acessível. Lembre-se que já terá bastantes despesas com que se preocupar a partir do momento em que comprar o carro. Embora a economia não esteja na melhor fase, o principal critério para avaliação de quanto poderá ser gasto para a compra do carro deve ser o rendimento mensal. É importante que tenha ideia pelo menos do sa-

lário nos próximos três anos, que é o prazo médio de um financiamento do automóvel. A seguir, deve-se avaliar qual é o comprometimento do salário que pode ser feito com o financiamento. Isto varia de acordo com as despesas fixas. Assim sugere-se que ao salário total sejam subtraídos os gastos fixos, como a prestação da casa, despesas escolares, contas de luz, água e alimentação, e ainda uma parte que deve ser reservada para alguma emergência. Não se esqueça que ao adquirir um carro vai ter mais gastos, como seguro, gasolina e estacionamento. Se precisa de um financiamento, verifique as opções que o stande lhe oferece, mas procure também outras, como por exemplo junto do banco com quem costuma trabalhar. Deixe as emoções à porta do stand Mesmo que saiba à partida qual é o carro que vai comprar, não deixe o vendedor perceber que já decidiu. Faça com que ele o “convença” das fantásticas qualidades da viatura e que o incentive a comprá-lo. Perca também algum tempo a visitar vários standes, ainda que sejam da mesma marca, vai descobrir que há, por vezes, grandes diferenças de preços. O mesmo para carros semi-usados e usados – nestes casos, as diferenças podem ser ainda mais substanciais.

Vendas de carros ligeiros aumentam pela primeira vez em dois anos Em janeiro de 2013 foram vendidos 7007 veículos ligeiros de passageiros, mais 0,7% em relação às 6956 unidades vendidas em igual mês do ano passado, revela a Associação Automóvel de Portugal (ACAP). Em contrapartida, o mercado dos veículos comerciais ligeiros sofreu uma queda acentuada no primeiro mês do ano, tendo sido vendidos apenas 1029 veículos deste tipo, o que corresponde a uma descida de 51,3% em termos homólogos. Também o segmento dos veículos pesados registou uma queda, com 221 veículos pesados vendidos, ou seja, menos 25,1% em termos homólogos.

Discuta primeiro o preço do carro novo Fale do carro velho que quer vender só depois disso. E leve o seu carro lavado e bem cuidado, para o vendedor não achar que não lhe dá valor nenhum. E, do mesmo modo, aborde as mensalidades do empréstimo só depois de o negócio estar fechado. Não misture os assuntos. Fonte: www.saldopositovo.pt pub


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