Tradições de Natal Advento: são os quatro domingos/semanas que antecedem e preparam o natal. Significa a vinda do Messias. Sinos: o toque do sino no Natal simboliza a alegria pelo nascimento de Jesus. As badaladas representam a mensagem “Nasceu Jesus!” Presentes: simbolizam as ofertas dos três Reis Magos a Jesus. Baltazar deu Mirra em sinal da humanidade; Gaspar ofereceu incenso, para representar a divindade; Melchior entregou ouro, reconhecendo a realeza de Jesus. Presé pio: em latim é praesepire, palavra para estábulo. É o local onde Jesus terá nascido. Em 1223, São Francisco de Assis apresenta o primeiro presépio vivo para explicar o nascimento de Jesus. Reis Magos: o Evangelho de S. Mateus refere a chegada de uns magos, vindos do Oriente, guiados por uma estrela, mas não diz quantos nem os nomes. São Bedas (635735), historiador inglês, foi o
primeiro a citar os nomes e descrevê-los. Cada um representa uma raça. Ár vore de Natal: representa a vida renovada. O pinheiro foi escolhido pelas folhas de vida. Esta é uma tradição que terá surgido na Alemanha no século XVI. Missa da Vigília do Natal: celebra-se na véspera, no dia 24. Missa do Galo: realiza-se desde o século V, na Basílica de Santa Maria Maior. No antigo império Romano, o galo era considerado uma ave sagrada. Segundo a tradição, o galo foi o primeiro a presenciar e a anunciar o nascimento de Jesus. Missa da Aurora: iniciada no século VI, funciona como um desdobramento da Missa da Meia-Noite quanto à temática da luz. Missa do d ia: é a mais antiga das quatro. Celebra-se na Basílica de São Pedro, pela manhã. Dia de Natal: assinala o aniversário do nascimento de Jesus, apesar de não ser possível determinar a data exacta.
Feliz Natal
Uma época especial para passar com pessoas especiais
Feliz Natal! No Natal, os cristãos celebram o nascimento de Cristo ou, como é hábito dizer-se na região do Minho, o nascimento do Menino Jesus. Mas esta é uma época praticamente universal, que mobiliza crentes e não crentes. É a festa da partilha, solidariedade, harmonia e, particularmente, a festa da família. As origens de muitas das tradições que caracterizam as celebrações modernas do Natal foram-se perdendo nos tempos. Mas, o Natal continua a ser a festividade que as crianças adoram e que encanta os adultos. Natal é sinónimo de reunião familiar, mas também de uma mesa recheada de inúmeras iguarias. No Minho, na noite de 24 de Dezembro, véspera de Natal, o bacalhau é rei à mesa da consoada, sempre acompanhado com polvo cozido, batatas e couves-galegas. Tudo regado com azeite da melhor qualidade e acompanhado com bom vinho. Como sobremesa, as opções são muitas: rabanadas, mexidos, sopas secas, aletria, sonhos, filhós, pão-de-ló, bolo-rei, arroz doce, entre outros. Em Portugal a festividade tem, realmente, muita importância, nomeadamente no nosso Minho. Nunca é demais repetir o que o escritor Ramalho Ortigão afirmava: “há só um banquete português que desbanca todos os jantares de Paris, mas que desbanca inteiramente, é a ceia da véspera de Natal nas nossas terras do Minho”. O dia de que o escritor fala é justamente o próximo sábado, 24, véspera de Natal, onde as mesas estarão arranjadas e repletas de coisas boas, algumas saudáveis, outras nem por isso, mas vale a pena prová-las. No dia 25, faz parte da tradição o almoço em família, com um prato de carne, como, por exemplo, peru, borrego, cabrito assado, e, claro, a tradicional roupa-velha, feita com os restos da consoada do dia anterior. Se para alguns esta época ainda se mantém intocável, optando por manter “velhos” costumes, para outros é tempo de inovar na cozinha e presentear a família com novos cheiros e novos aromas. Depois de tantos dias a fazer contagem decrescente, o ideal é que tenha tudo pronto: bacalhau, couves, bolo-rei, rabanadas, prendas e, sobretudo, o seu melhor sor-
riso. Percebeu bem. Arranje-se neste Natal e escolha o melhor sorriso para estar com a família e os amigos. Viva o Natal! Sinta o Natal! Seja feliz neste Natal! pub.