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Inverno com Saúde Podem ser cozidas ou assadas

Castanhas: alimento com muita energia e poucas calorias Nesta altura do ano, os pratos são muitas vezes acompanhados por castanhas. Na verdade, são um óptimo alimento, mas nem sempre foram devidamente valorizadas. Aliás, chegaram a ser desprezadas na cozinha portuguesa durante muito tempo. Hoje, as castanhas são, reconhecidamente, um alimento rico em nutrientes que estão especialmente indicadas para pessoas activas e desportistas. A sua composição é mais aproximada à dos cereais do que à dos frutos secos (família a que pertencem). Por exemplo, são um dos frutos secos com mais hidratos de carbono (45,5 g/100 g) e menos quantidade de gordura (1,3 g/100 g), sendo a sua constituição calórica bastante reduzida (221 kcal/100 g). O facto de terem muita água é um dado muito importante a ter em conta. São pobres em sódio e ricas em potássio, sendo, por isso, re-

comendadas nas dietas de pessoas com hipertensão ou problemas cardíacos. Contêm substâncias alcalinizantes que neutralizam o excesso de ácidos no sangue e facilitam a sua eliminação através da urina. Esta propriedade é útil para quem tem excesso de ácido úrico e para pessoas que comem carnes vermelhas com frequência. Para além disso, têm vitamina A, B e E, cálcio, fósforo, ferro e folatos. Não as guarde em sacos de plástico. Um dos sinais de que as castanhas são boas é a pele lisa e brilhante, sem imperfeições, e firme ao tacto. Podem ser muito saborosas mesmo se forem pequenas. À mesa, podem ser saboreadas cozidas ou assadas. No primeiro caso, faça-o quando estiverem macias e descasque-as bem para evitar o travo amargo. Atenção que comê-las cruas pode causar flatulência. Fonte: Revista Prevenir

Como prepará-las? Faça um corte profundo em forma de cruz na casca. Coloque as castanhas, já todas com o corte, de molho durante 15 minutos em água quente. Logo depois de escorridas, coloque-as no forno a 180º até que a casca comece a curvar-se sem que queimem por dentro. As castanhas devem ser descascadas a quente, mas com cuidado para não queimar as mãos. Se a pele interior não estalou, e para que as castanhas não fiquem amargas, tente fervê-las novamente durante um minuto.

No Inverno comemos alimentos mais calóricos

Comer bem e manter o peso

Manter a linha é um objectivo da grande maioria das pessoas. Porém, no Inverno costumamos ganhar uns quilinhos porque comemos, por norma, alimentos mais calóricos e fazemos menos exercício. Mas, há formas de manter o peso e melhorar a nossa alimentação. Se se sente perdido nos hábitos alimentares, pode seguir algumas regras que o ajudarão. Alimentos integrais: Em primeiro lugar devemos optar por alimentos de baixas calorias ou pelo menos aqueles em que podemos aproveitar ao máximo as calorias que têm. Por isso, é importante que tomemos alimentos integrais que nos trazem calorias, mas de forma complexa, ou seja, libertando essa energia lentamente, para que o nosso corpo as possa utilizar em qualquer momento. Saladas e vegetais: Quando almoçar ou jantar fora, deve incluir saladas e vegetais como acompanhamentos. A isto devemos somar alimentos na grelha ou no forno, que devem ser preferidos em relação aos fritos, que contém mais calorias. Frutas e verduras: ter sempre frutas e verduras em casa é essencial para manter uma saúde correcta e a linha em perfeito estado. Estes alimentos são necessários para o correcto funcionamento do nosso corpo, que recebe assim as doses de vitaminas e minerais necessárias.

Natas e manteiga: A comida que preparamos deve ser sensível e ser cozinhada com poucos ingredientes como natas e manteiga, que embora dêem sabor aos alimentos, estão carregadas de calorias desnecessárias. Comidas pesadas: Evite comidas pesadas. Ingerir grandes quantidades de alimentos fará abrandar o ritmo do nosso metabolismo, fazendo com que se queimem menos calorias. Por isso, é necessário ingerir poucos alimentos, várias vezes ao dia, de forma a manter o nosso metabolismo activo. Pizza ou hambúrgueres: Se escolhermos alimentos como pizza ou hambúrgueres, que sempre se associam a altas doses de calorias, devemos optar por fazê-lo de forma mais sã. Podemos preparar estes alimentos em casa para colocarmos ingredientes de alta qualidade. Azeite: Há que ter cuidado com o tempero das saladas que vamos consumir, já que não devemos abusar do azeite. É necessário que este seja utilizado em pequenas quantidades. Para ter mais sabor, podemos optar por usar vinagres aromáticos. Pão: O pão deve ser controlado da mesma forma que os restantes hidratos de carbono. Mesmo que sejam integrais, devem ser evitados à tarde, pois têm demasiadas calorias para ser ingeridas, caso não haja prática de actividade física.

Frutos secos: Os frutos secos têm muitas calorias, mas são recomendáveis para manter uma saúde de ferro, embora a quantidade a ser ingerida não deva ultrapassar as 5 unidades por dia, quaisquer que sejam.

Cuidado com o sal O consumo excessivo de sal provoca a hipertensão, reconhecida como um dos principais factores de risco da doença renal crónica. A OMS recomenda um consumo diário até 5g de sal (o equivalente a 2g de sódio) e, para tal, devem ser verificados os teores de sódio nos alimentos e consumir aqueles com menor valor. Assim, a Sociedade Portuguesa de Nefrologia deixa algumas recomendações para consumir menos sal. Deve sempre ler o rótulo dos alimentos para verificar a quantidade de sódio. Alguns alimentos processados concentram tanto sódio que uma única porção tem uma quantidade superior à recomendada para a ingestão diária. O saleiro deve sair da mesa. É recomendável salgar os alimentos na panela, durante o preparo, para ter um maior controlo da quantidade utilizada. Pode, igualmente, substituir o sal por condimentos e ervas. pub


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