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Dia dos Fiéis Defuntos

Nos próximos dias 1 e 2 de Novembro

Família e amigos homenageiam quem partiu O provérbio diz: “a morte não poupa nem o fraco nem o forte”. Na verdade, a única certeza que temos na vida é que um dia tudo acaba. Mas, a maioria de nós não foi educada para conviver com a morte e, mesmo tendo consciência de que ela faz parte da vida, tentamos ignorá-la ou mesmo evitar tudo que possa lembrá-la. Não é fácil lidar com a morte das pessoas que amamos, porque nunca estamos preparados para receber a notícia do desaparecimento de um familiar ou amigo. Apesar de o luto ser um tempo complexo e que pode prolongar-se por muito tempo, este não deve durar o resto da vida. É fundamental tentar seguir em frente, deixar de se prender ao passado para que a pessoa querida possa descansar em paz. Até há algum tempo, o luto era visto como um processo mais ou menos padronizado. Mas, hoje os especialistas defendem que o luto é diferente de pessoa para pessoa (ver artigo sobre luto neste Especial). Porém, mais cedo ou mais tarde, todas as pessoas têm de lidar com o luto. Associado ao luto está a saudade. Nos nossos dias recordamos muitas vezes de quem cá já não está. Mas é nos primeiros dias de Novembro que o sentimento saudade tem outra força. Não são

dias fáceis para quem perdeu alguém, mas é sem dúvida uma oportunidade de homenagear quem já partiu. Esse tributo pode ser feito através de oração, reflexão e flores. Por isso mesmo, na próxima semana, nos 1 e 2 de Novembro, o Dia de Todos os Santos e o Dia dos Fiéis Defuntos são ideais para esses momentos de homenagem. Apenas o dia 1 de Novembro é feriado, mas é o dia escolhido pelas famílias para se deslocarem aos cemitérios que estão, por norma, devidamente decorados e naturalmente mais bonitos com a presença de flores de múltiplas cores. Assinalar o Dia dos Fiéis Defuntos poderá fazer sentido quando ligado ao Dia de Todos os Santos, porque podemos acreditar que uma pessoa quando morre alcança também a santidade. Se olharmos para as várias religiões, verificamos que todas elas têm diferenças, mas em todas a morte é vista com muito respeito e profundidade, onde o corpo parece não ter tanta importância, mas antes a essência ou alma da pessoa. Assim, se a morte é o facto mais certo da vida, devíamos vivê-la com mais intensidade e alegria. Afinal, o povo é sábio e diz: “quem teme a morte, perde quanto vive”. pub.


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