Pilotos mostram aptidões em várias provas
Famalicão: terra de campeões
Desde o século XVI que no vocábulo português a palavra “campeão” designa o cavaleiro que lutava em campo fechado, em defesa de uma causa ou pela honra de alguém. No século XIX “campeonato”, na essência desportiva, designa uma competição, evento, torneio ou disputa em que se concede o título de campeão ao vencedor. Famalicão já foi em tempos a “capital” dos campeões, hoje resigna-se a um lote mais restrito de praticantes que, ainda assim, elevam bem alto o nome do concelho, em território nacional e fora de portas. Numa altura de profunda crise económica e instabilidade
financeira e emocional das empresas portuguesas, cujas consequências são ainda imprevisíveis, as diversas competições do desporto automóvel vêm apresentando um decrescimento sustentável, mais pela qualidade das equipas ou preparação das suas viaturas, do que propriamente pela quantidade de inscritos nos diferentes troféus ou campeonatos. A vontade de vencer e ver crescer os “nossos” projectos, dão-nos força para a vida, e mesmo em tempo de crise, os pilotos e as equipas procuram não esquecer “quem lhes dá vida”, preenchendo com o melhor conteúdo as páginas deste Especial Motores que consagra a dedicação e entrega dos pi-
lotos de Famalicão. Ainda assim, devemos ser compelidos a expressar o sentimento de frustração por que passam algumas modalidades do nosso desporto automóvel. Mesmo não transmitindo um apego pessimista e tentado ter uma elocução e atitude positivas, não podemos deixar de estar apreensivos com a actual situação que é considerada preocupante para o desporto que tantos famalicenses gostam de praticar. Neste trabalho que o OPINIÃO PÚBLICA preparou, fica o balanço, as expectativas, os melhores e os piores momentos dos pilotos que levam o nome de Famalicão mais longe. pub.