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Nesta edição o Opinião Especial é dedicado à Certifi ficcação. Verifi ficcamos que são cada vez mais as empresas que procuram a obtenção de um título que lhes permite crescer num mercado cada vez mais competitivo e, melhor do que tudo, funcionar de uma forma mais organizada e sustentável.

São cada vez mais as empresas que optam pela certificação

Certifi ficcar para qualificar Sofifiaa Abreu Silva

Respostas rápidas

A sobrevivência de uma empresa passa pela qualidade, independentemente do prestígio, idade e sector. As empresas que não seguem os caminhos da qualidade, dificilmente corresponderão às expectativas dos seus clientes, que também, por seu turno, estão em permanente mudança. É fácil notar que em qualquer sector, o mercado apresenta-se, globalmente, competitivo, quer no que toca a produtos e/ou serviços. Muitas empresas encontraram na certificação uma condição indispensável para se afirmarem no mercado. É claro que a certificação, por si só, não chega. Mas, para muitas empresas será sempre um bom início, até porque a certificação pode ser exigida por alguns clientes. Como nos diz a Associação Portuguesa de Certificação (APCER) certificar uma empresa deve significar o “seu limiar mínimo de bom funcionamento, o ponto de partida para atingir a qualidade total”. Re sp o nsa bi lid ad e d e tod os Certificar implica isso mesmo. Numa breve explicação, certificar consiste em demonstrar a conformidade das características de um produto, serviço ou sistema face a um documento de referência pre-

A ce r t i f i c a ç ã o é p a r a s e m p r e ? Qualquer certificação é temporária, pois o standard ISO 9000 obriga uma empresa a efectuar revisões periódicas ao sistema, através da realização de auditorias internas. O certificado indica a sua data de validade e o respectivo âmbito. O q u e é n e ce s s á r i o p a r a u m a e m p r es a s e ce r t i f i ca r ? Qualquer empresa deve conhecer as Normas ISO 9000 e tomar a decisão conseguir apoio de consultoria, junto da respectiva associação empresarial ou do centro tecnológico do sector, fazer formação de quadros e de todo o pessoal definir um cronograma organizar o seu Manual da Qualidade. Este Manual deve ser feito pelo pessoal da empresa e nunca pelo consultor. Já a auditoria deve ser feita por um organismo de certificação credível. A ce r t i f i c a ç ã o d e e m p r e s a s c er t i f i ca o s p r o d u t o s ? Não. A certificação, segundo as Normas ISO 9000, referese aos sistemas de garantia da qualidade implementados na empresa e não à qualidade intrínseca dos produtos e serviços fornecidos aos clientes, para os quais existem outros processos de certificação. A c e r t i f i c a ç ã o d e e m p r e s a s t e m va n t a g e n s ? Sim. Tanto, a nível externo, como interno. Internamente, deve verifica-se uma melhoria do funcionamento da organização. Ao nível externo, mesmo internacional, a certificação confere uma melhor imagem à empresa, contribuindo para atrair a confiança dos seus clientes, actuais e potenciais. ciso que estabelece e quantifica os parâmetros que devem ser verificados. É claro que nenhuma empresa é obrigada a certificarse e essa decisão só deve ocorrer quando as chefias de uma organização assim o desejarem

e quando houver a certeza de que todas as partes da organização estarão envolvidas. No fundo, todo o processo de certificação é uma responsabilidade de todos e implica impulsionar acções em todos os serviços.

A ce r t i f i c a ç ã o d e e m p r e s a s t e m c u s t o s ? Sim. A certificação tem custos, que serão compensados por uma redução sensível dos custos da não qualidade. As despesas inerentes à implementação dependem muito em que fase se encontra a empresa no âmbito em que se pretende certificar.


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