Este trabalho analisa a trajetória da editora paulistana Cosac Naify, inaugurada em 1997 com a proposta inicial de incentivar a divulgação das artes plásticas no país, cobrindo uma lacuna existente no mercado editorial nacional. Além disso, analisa seu desenvolvimento em outros gêneros, em especial literatura e infantojuvenil, desencadeado através de um processo de diversificação de catálogo, iniciado no ano 2000. Temos por objetivo destacar as singularidades da editora, conhecida pelo tratamento que confere às suas edições, baseados em dados quantitativos e análises de forma e conteúdo de alguns títulos de seu catálogo. Buscamos compreender como se dão o contato com o leitor, o diálogo com as novas tecnologias e tendências de mercado e como a editora se posiciona em relação às discussões acerca dos suportes alternativos (livros de bolso e e-books), uma vez que construiu seu nome apostando em novas possibilidades para o livro tradicional.