Revista Viajante Ed. 12 - agosto | setembro 2014

Page 1

Viajante Ano III - Edição nº 12 - agosto | setembro 2014

Empresa do Ano Ao completar 65 anos, Marcopolo conquista prêmio inédito e muito cobiçado


Expediente

4. Especial

Marcopolo faz 65 anos A Revista Viajante é uma publicação trimestral da Marcopolo Coordenação Geral Marketing Marcopolo Conselho Editorial Andre Luis de Oliveira, José Carlos Secco, Méri Steiner, Paulo Corso, Ricardo Portolan, João Paulo Ledur, Humberto Oselame e Walter Cruz Site www.marcopolo.com.br Endereços Unidade Ana Rech Av. Rio Branco, 4889 Bairro Ana Rech Caxias do Sul - RS - Brasil CEP 95060-145 Fones: (0800) 702-7070 (Brasil) ou +55. 54. 2101.4000 (outros países) E-mail: contato@marcopolo.com.br Unidade Planalto Av. Marcopolo, 280 - Bairro Planalto Caxias do Sul - RS - Brasil CEP: 95086-200 Fones: (0800) 702-7070 (Brasil) ou +55. 54. 2101.4000 (outros países) E-mail: contato@marcopolo.com.br

8. Conjuntura

Otávio Cunha, da NTU

11. Marcopolo Rio

Unidade completa 15 anos

12. Turismo

Dubai, a cidade do futuro

15. Gastronomia

O sabor da culinária árabe

18. Gestão e Liderança

José Rubens de la Rosa

20. Cliente

Viação Cometa

22. Representante

Brasil Bus

Coordenação, Produção e Edição Invox Mais Comunicação Rua Bento Gonçalves, 2221, sala 502 Centro | Caxias do Sul | RS (54) 3028.2868 invox@invoxcomunica.com.br Jornalistas Responsáveis Adriana Schio MTB RS 8107 Simoni Schiavo MTB RS 8821 Projeto Gráfico Invox Mais Comunicação Impressão Cromo Gráfica e Editora Distribuição gratuita

Proibida a reprodução sem autorização prévia e expressa. Todos os direitos são reservados.

23. Artigo

José Carlos Secco

24. Prêmios

Marcopolo, a Empresa do Ano

26. Novidades

Senior ganha novo visual

28. Mundo Marcopolo

Chile, Emirados Árabes, Peru e Brics


Editorial Julio Soares/Objetiva

A conquista é de todos nós Ao completar 65 anos, acabamos de receber uma importante conquista: fomos eleitos a Empresa do Ano do Guia Melhores e Maiores da revista Exame. Quero reconhecer e salientar que esse destaque só aconteceu pelo comprometimento de milhares de pessoas que fizeram e fazem a Marcopolo de ontem e de hoje. A importância dessa qualificação não está no prêmio em si, mas no que ele evidencia, a nossa empresa como exemplo de multinacional brasileira, marca e imagem conhecidas em todo o mundo e sinônimo de eficiência, formação e gestão de pessoas. Tudo isso não aconteceu da noite para o dia, foram anos de trabalho e acúmulo de experiências e inovações em todos os setores da empresa. Assim, conseguimos construir a Marcopolo de hoje e os nossos ônibus, verdadeiros outdoors ambulantes que circulam pelo Brasil todo e por mais de 100 outros países. Somos cerca de 20 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 12 mil no Brasil. Além das operações no país e das exportações, temos fábricas em países como Argentina, Austrália, China, Colômbia, Egito, Índia, México e África do Sul, presença na Rússia e participações menores em mais duas unidades, no Canadá e nos Estados Unidos. A verdadeira conquista é, sim, a equipe, que orgulha e com a qual quero compartilhar o dia a dia do nosso “FAZ ACONTECER”. Sem a dedicação, o comprometimento e o reconhecimento de cada um dos nossos colaboradores, representantes, parceiros e clientes não seríamos a empresa que somos e nem teríamos construído essa Marcopolo, unida e solidária. E é isso que nos impulsiona na conquista de novas metas, sempre valorizando a nossa rica história. Temos ainda um longo caminho a percorrer e crescer, e é por isso que, mais do que o presente, o futuro também é de todos nós.

Paulo Bellini

Presidente emérito


Especial

Há 65 anos fazendo acontecer Com sucesso no Brasil e no exterior, Marcopolo comemora mais um aniversário com o olhar voltado para o futuro Mais do que o principal fabricante brasileiro de carrocerias de ônibus, nos seus 65 anos de existência, a Marcopolo transformou-se em referência para o país e exemplo de empresa multinacional, com sucesso no Brasil e no exterior. E os motivos para comemorar são ainda maiores com a recente conquista do título de Empresa do Ano. Hoje, a Marcopolo é uma das principais companhias do mundo dedicadas ao desenvolvimento de soluções para o transporte coletivo de passageiros. Está presente nos cinco continentes, com a fabricação de ônibus completos, carrocerias de ônibus e componentes. Seus produtos, encontrados em mais de 100 países, incluem uma variedade de modelos rodoviários, urbanos, micros e mínis, além dos veículos Volare, comercializados no mercado de maneira integral, com chassis e carroceria. Chegar até aqui não foi fácil e envolveu a dedicação de milhares de pessoas, que verdadeiramente “fizeram acontecer” e permitiram à empresa

Além das seis décadas e meia de sucesso no mercado de ônibus, a Marcopolo é a Empresa do Ano no ranking das Maiores e Melhores da revista Exame, um prêmio inédito e muito cobiçado 4

se tornar o que é. Fundada no dia 6 de agosto de 1949, a Marcopolo foi uma das primeiras indústrias brasileiras a fabricar carrocerias para ônibus, que inicialmente eram de madeira. Ao longo dos anos, a empresa se destacou pelas ideias inovadoras aliadas à tecnologia de ponta, que tiveram como resultado uma linha diversificada que atende às necessidades específicas de cada mercado, nacional ou internacional. A constituição da empresa ocorreu num momento de grande desenvolvimento da indústria automobilística no Brasil, permitindo à fabricante acompanhar tal crescimento, desenvolver soluções inovadoras e também conquistar o mercado internacional. As primeiras exportações aconteceram em 1961, para o Uruguai, e deram início à significativa presença da Marcopolo no exterior. Inovação e formação profissional como diferencial Desde o início das atividades, a direção da Marcopolo, na época Nicola & Cia. Ltda., entendeu que a formação e a qualificação profissional, assim como o comprometimento e engajamento dos colaboradores, seriam fundamentais para produzir veículos com qualidade e de acordo com as necessidades dos clientes. A produção de ônibus utiliza mão de obra intensiva e precisa de elevado padrão de qualidade.


Arquivo Marcopolo

Com a aplicação maior de tecnologia nos produtos e também nos processos de trabalho, a constante formação e atualização profissional são essenciais para manter a competitividade. Por isso, a empresa sempre investiu na capacitação, no treinamento e no desenvolvimento de processos produtivos mais eficientes. Em 1986, inspirando-se na filosofia japonesa de administração, teve origem o Sistema Marcopolo, a partir do qual foi formada uma nova cultura organizacional. Nela, o colaborador participa ativamente das ações e contribui com sugestões e melhorias, intera-

Desde o início de suas atividades, em 1949, a empresa tem no alto padrão de qualidade sua principal característica. Por isso, mantém forte investimento em avançadas tecnologias e na constante formação e atualização profissional

gindo na tomada de decisões empresariais. Tal implementação nas organizações da empresa transformou a companhia e acabou se tornando referência nacional e mundial. A Marcopolo conta com um moderno centro de treinamento que tem como principal objetivo proporcionar condições ideais para a formação profissional. Investimento que mostra o foco e a importância que a companhia dedica e sempre dedicou à qualificação profissional de seus colaboradores, clientes e também aos jovens da Escola de Formação Profissional Marcopolo.

Daniel Herrera

5


Especial Geração 7 de ônibus rodoviários O carro-chefe da Marcopolo a circular em estradas brasileiras e do exterior é a Geração 7 de ônibus rodoviários. Lançada em 2009, é resultado de um trabalho de mais de três anos de pesquisas de campo, desenvolvimento e investimentos de cerca de US$ 30 milhões. Os veículos G7 estabeleceram um novo padrão de qualidade, conforto, segurança, robustez e economia, além de serem desenvolvidos para diferentes modelos de chassis das principais montadoras internacionais.

O sucesso da empresa no segmento rodoviário vem desde 1983, quando foi criada a linha Paradiso. Suas características inovadoras e compatíveis com as necessidades do mercado rapidamente levaram a Marcopolo a constituir a imagem de qualidade, robustez, confiabilidade, baixo custo operacional e elevado valor de mercado para todos os seus produtos. No segmento urbano, a montadora tem uma longa e forte tradição no desenvolvimento de ônibus e soluções para o transporte de passageiros que favorecem a mobilidade. Desde os anos de

Daniel Herrera

Exposição itinerante Como forma de comemorar os seus 65 anos de fundação, reconhecer e valorizar a trajetória da empresa e das pessoas que fizeram e fazem parte de sua história, a Marcopolo promoveu, em Caxias do Sul, a exposição itinerante 65 Anos Marcopolo. O objetivo foi apresentar à comunidade fatos importantes da fabricante de uma maneira inédita e diferente. A exposição circulou em um ônibus Marcopolo, o histórico modelo Nicola, de 1967, por pontos da cidade para aproximar-se da população. Atores caracterizados por décadas, representando o navegador Marco Polo, uma rodomoça, mulheres e homens em diversas profissões realizaram performances junto aos totens e fizeram a entrega de brindes.

6

“Nosso objetivo foi dividir com a comunidade caxiense um pouco dos momentos mais marcantes e importantes da empresa e torná-los conhecidos do público mais jovem, que não vivenciou a trajetória da empresa. Escolhemos a rua e o ônibus para levar a exposição itinerante da história da Marcopolo por ser o ‘habitat natural’ dos produtos produzidos pela empresa”, destaca Walter Cruz, gerente de estratégia e marketing da Marcopolo. Com o mote Nas idas e vindas da vida, conte sempre com nossa energia, a exposição contou com a distribuição de diversos brindes, como um lápis semente para transmitir a mensagem de que, além de permitir escrever a história, também planta o futuro.


(JV COMERCIAL)

1970, a empresa foi pioneira na produção dos primeiros articulados e biarticulados para os corredores exclusivos, criados na cidade brasileira de Curitiba (PR) e precursores dos atuais sistemas BRT (Bus Rapid Transit), em operação em mais de 160 cidades em todo o mundo. Além disso, com mais de 100 mil unidades produzidas, o modelo Torino é o de maior sucesso em todo o país. Com mais de 20 mil colaboradores em todo o mundo, a Marcopolo possui operações em 12 países: África do Sul, Argentina, Austrália, Brasil, Ca-

nadá, China, Colômbia, Estados Unidos, Egito, Índia, México e Rússia. Na China, a companhia opera uma fábrica de peças e componentes para carrocerias de ônibus. Possui também joint ventures com a Tata Motors, na Índia, desde 2007, com a GB AUTO, no Egito, desde 2008, e na Rússia, desde 2011, com o Grupo OJSC KAMAZ, além de participação na Volgren Australia Pty. Limited, líder no mercado australiano de ônibus, e na New Flyer, maior fabricante norte-americano de ônibus urbanos e com plantas nos Estados Unidos e no Canadá.

Julio Soares/Objetiva

7


Conjuntura

“É preciso mais investimentos em mobilidade urbana” Em entrevista exclusiva à revista Viajante, o presidente da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbano (NTU), Otávio Vieira da Cunha Filho, comenta sobre o momento atual que vive o transporte urbano público em todo o país e afirma que serão necessários mais investimentos do governo, municípios e de empresários para que o serviço seja mais eficiente e com a qualidade que o usuário espera e deseja. Transporte público A mobilidade urbana no Brasil é um assunto muito complexo. Nos últimos 12 anos, a situação se transformou em verdadeira calamidade. As cidades perderam muito em termos de mobilidade. Os congestionamentos prejudicaram drasticamente o transporte coletivo urbano e presenciamos uma situação de incentivo ao transporte individual, como o automóvel e a motocicleta, aliada à falta de investimentos e prioridade no transporte coletivo, em grande parte feito pelos ônibus. Tudo isso resultou em perda de 30% da demanda, o que também desestimulou fortemente o setor. Hoje, o ônibus gasta mais tempo nas viagens, o que representa um serviço de menor qualidade, porque o usuário não quer perder tempo no trajeto diário casa-trabalho-casa. O lado positivo para o passageiro e para o transporte público urbano é que, nos últimos cinco anos, apesar da ausência de política de transporte, vários investimentos foram realizados, principalmente em razão da Copa do Mundo de Futebol, e que deverão trazer benefícios no médio prazo e poderão melhorar a mobilidade. Como exemplo estão os corredores de BRT de média e alta capacidades.

8

Atuação da NTU O ônibus tem que andar mais rápido para melhorar o transporte. A NTU vem trabalhando fortemente há vários anos para melhorar e elevar o padrão de qualidade e a eficiência desse serviço. Mas a conscientização, somente, não alcançará os resultados desejados. Lançamos um manifesto público com oito pontos fundamentais, que são medidas para a melhoria do transporte público coletivo urbano no Brasil: l Prioridade de circulação para o transporte coletivo nas vias urbanas sobre o transporte individual motorizado; l Elaboração imediata dos planos diretores e de mobilidade urbana por todos os municípios, obrigados pela legislação a serem executados com a participação de representantes da sociedade civil organizada; l Continuidade dos investimentos federais, estaduais e municipais na infraestrutura para a mobilidade urbana; l Implantação de redes de transportes modernas, integradas, multimodais, racionais e de alto desempenho; l Implantação de uma política de mobilidade, construída com a participação efetiva da sociedade, com representantes nos conselhos municipais de transporte, estabelecendo qual o nível do serviço que se deseja oferecer a todos os cidadãos e quanto isso vai custar ao passageiro (tarifa) e ao governo (subsídio); l Desoneração dos tributos municipais, estaduais e federais que pesam sobre o setor de transporte público; l Subsídio com recursos públicos às gratuidades que oneram a tarifa; l Subsídio ao serviço, a ser pago por meio de um fundo com recursos dos combustíveis,


Arquivo NTU

distribuído aos municípios de forma proporcional à população. Na visão da entidade, essas medidas poderão, no curto, médio e longo prazos, equacionar a mobilidade urbana e o transporte coletivo. Mas tudo isso depende de ações dos três entes do governo (federal, estadual e municipal) e do empresário. O governo federal precisa exercer o seu papel de fomentar as políticas de transporte, o que não fez nos últimos 20 anos. Os estados devem dar prioridade e realizar os investimentos necessários e, os municípios, desenvolver planos diretores com foco na mobilidade. Resultado dos investimentos A maioria das obras previstas para ficarem prontas antes da Copa do Mundo de Futebol acabou atrasada. Os investimentos em infraestrutura demoraram a sair e, por isso, a maior parte desses importantes projetos ainda precisa ser acabada. Com isso, não vão apresentar resultados agora, somente depois, no médio prazo. Os sistemas de Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF), os mais avançados, tiveram como resultado prático corredores estruturantes e já foram inclusive aprovados pelos turistas e usuários durante o mundial. Nem falamos em Curitiba (PR), também aprovado pelos passageiros. Em lugares como Recife (PE), os projetos encontram-se em fase de implantação ou teste e, nessas cidades, vão trazer resultados posteriores, o que é um alento para o brasileiro, que poderá aproveitar os benefícios, como um legado posterior. Frota brasileira Qualidade no transporte custa caro. Para ter veículos modernos, são necessários investimentos em tecnologia e no serviço. Mas também investimentos em infraestrutura, para que as vias possam receber veículos melhores, que ofereçam mais conforto, segurança e viagens mais rápidas. O Brasil dispõe de uma indústria moderna e com tecnologia de sobra para atender às necessidades. O que acontece é que o serviço está regulado pelo poder público – o operador pode se adequar à demanda, mas a oferta do serviço é determinada pelo poder público. Com isso,

“O setor brasileiro de transporte urbano está pronto para oferecer melhor serviço, com benefícios à mobilidade urbana e sustentabilidade.” 9


Conjuntura

a

jetiv

s/Ob

oare

S Julio

o empresário acaba adotando um veículo convencional, muitas vezes sem sistema de ar-condicionado ou piso baixo, por exemplo. A qualidade “possível” é limitada pela tarifa e pelas normas definidas pelo poder público. Lamentavelmente, no Brasil, o custo é pago 100% pelo usuário, diferente do resto do mundo, onde o Estado paga parte do transporte (às vezes mais de 50%) para financiar um serviço de elevado padrão de qualidade e, com isso, o custo para o usuário cai. Dessa maneira, a tarifa no Brasil poderia ser menos da metade da praticada para esse mesmo serviço. Para termos um transporte de melhor qualidade e serviço, precisaríamos ter investimentos no setor da ordem de R$ 1,2 bilhão. Sustentabilidade Veículos híbridos e/ou elétricos, ou com combustíveis alternativos poderão ser uma solução para o futuro, mas somente no médio para o longo prazo. A mudança de veículos que utilizam o combustível fóssil para outros não fósseis depende de política do governo. Existe uma gama de opções, mas ainda de custo bem mais elevado, o que causaria impacto na tarifa, e não existe política para se atender a isso imediatamente. A eficiência energética precisa ter custo compatível, o que depende de política pública. Hoje existem ações isoladas, com soluções alternativas, mas que não se viabilizam sozinhas. Próximos anos Temos firme convicção de que o transporte coletivo urbano brasileiro pode e vai evoluir sensivelmente nos próximos anos. Tenho sentido essa visão e esse otimismo do setor empresarial. O que realmente precisamos são de soluções estruturantes para o trans-

10

porte público. Ele precisa ser integrado, intermodal, racionalizado e ter projetos que envolvam serviço local. Cada município precisa definir qual a melhor solução e de que forma vai tratar a mobilidade urbana em sua cidade. Só assim o empresário local poderá se preparar e fazer a sua parte nos investimentos de sua frota e na eficiência e qualidade dos serviços. Para isso serão necessários novos e contínuos investimentos. Uma medida de curto prazo que pode melhorar a circulação dos ônibus são as faixas exclusivas. Em São Paulo, por exemplo, a velocidade média subiu cerca de 50%, o que reduz sensivelmente o tempo de viagem. Também será fundamental mudanças no setor com a criação de uma nova forma de remuneração, com subvenção. A tarifa não pode ser o único financiador do transporte urbano. Na visão da NTU existem temas importantes que colaboram para a elevação do transporte público urbano e precisam ser melhores analisados, como por exemplo, as gratuidades, hoje tratadas com política demagógica e errada, pois oneram a tarifa para os outros usuários. Outros assuntos relevantes são a desoneração do transporte, o que já vem acontecendo, o ICMS de combustíveis e o ISS. Havendo a definição de uma verdadeira política de transporte público e os investimentos em infraestrutura, com toda a certeza os operadores também investirão e colocarão mais e melhores ônibus, e poderão oferecer melhor serviço.

"No Brasil, o custo é pago 100% pelo usuário, diferente do resto do mundo, onde o Estado paga parte do transporte, às vezes mais de 50%.”


Mercado Interno Paquito Masiá

Marcopolo Rio comemora 15 anos Neste ano a Marcopolo Rio, adquirida em 1999, na época Ciferal, completa 15 anos de operação. Nesse período, mais de R$ 40 milhões foram investidos para transformar a unidade em centro de excelência de ônibus urbanos no Brasil. Hoje, a unidade conta com novos equipamentos e centro de treinamento, layout de linhas de montagem e modernas cabines de pinturas. Com a razão social de Comércio de Ferro e Alumínio Ltda., a Ciferal foi fundada em 11 de outubro de 1955, no Rio de Janeiro, por Fritz Weissmann, austríaco recém-chegado da Europa, que trouxe na bagagem know-how na construção de carruagens de Franz Joseph I, imperador da Áustria e rei da Hungria.

Cinco meses depois de adquirir 50% das cotas e o controle administrativo e produtivo da empresa, a Marcopolo apresentou ao mercado um novo produto urbano, o Turquesa, demonstrando que o investimento havia sido acertado. Dois anos depois, a Ciferal tornou-se uma empresa 100% Marcopolo, propiciando a consolidação dos conceitos de segurança, rentabilidade e confiança característicos da marca ao mercado de ônibus urbanos. Atualmente, a Marcopolo Rio é o centro exclusivo de produção de ônibus urbanos e tem capacidade para produzir mais de 7,5 mil unidades por ano. A unidade fabril conta com aproximadamente 2,5 mil colaboradores.

Memória

Sérgio Dal Alba

Diretoria Corporativa da Marcopolo na unidade Planalto, em 2000. Ao fundo, painel que mostra a unidade Ana Rech. Da esquerda para a direita, os então diretor corporativo, Valter Gomes Pinto; vice-presidente, José Martins; presidente, Paulo Bellini; e diretor corporativo, Raul Tessari

11


Dreamstime

Turismo

Um mundo construído com tudo que o dinheiro pode comprar. Essa é Dubai. Luxo, sofisticação e riqueza traduzem um dos sete principados dos Emirados Árabes Unidos, na Península Arábica. Contraste é outra de suas características. Tradições milenares se misturam a conceitos contemporâneos de um lugar de grande influência ocidental. Com foco no turismo e negócios, Dubai atrai o mundo. Os prédios são obras de arte da arquitetura, os shoppings, verdadeiros paraísos de compras e, os resorts conquistam pelas praias de areias brancas e mar azul de águas mornas e cristalinas. Com mais de 2,2 milhões de pessoas, a população nativa é minoritária e mais de três quartos dos habitantes da cidade são originários de outros países. O hábito das mulheres usarem as abayas ou burcas é sagrado. Debaixo dessa vestimenta, porém, elas escondem suas roupas deslumbrantes e joias das melhores marcas do mundo. Afinal, as grifes dos luxuosos shoppings não são exclusivas para turistas, elas atendem também aos abastados habitantes da região. Diversão para todos

Dubai, meca da riqueza Construída no meio de um deserto, a cidade esbanja luxo, sofisticação e megaconstruções

12

Atrações não faltam na Cidade do Futuro, como é reconhecida, e a diversidade é seu principal ingrediente. É possível passar um dia no litoral, e a dica é visitar Jumeirah Beach Residence, a praia pública da cidade, e aproveitar a vista cercada por prédios estilosos. Se a intenção for um safári no deserto, a experiência será única, com dunas e um pôr do sol inesquecível para admirar. Durante o passeio, os grupos param em tendas de beduínos para descansar, passear de camelo ou saborear um chá aromatizado. O deserto ainda reserva outros encantos, como o jantar no Bab Al Shams. O lugar leva os visitantes a uma viagem ao passado através da comida, da música e das danças típicas árabes. No meio da noite, cavaleiros beduínos chegam desbravando o deserto, aumentando a magia. Cultura e religião A religião islâmica é muito respeitada pela população e há uma mesquita em cada esquina, mas a única que recebe visitas de não muçulmanos é a Mesquita de Jumeirah. E quem pretende saber um pouco mais da história do principado precisa conhecer o Dubai Museum. Localizada no Centro, onde antigamente era um forte, é considerada a construção mais antiga da cidade (1787): conta a história do lugar e também o estilo de vida do povo árabe. O museu é pequeno e pode ser visitado em 20 minutos. No centro também estão os mercados tradicionais, os chamados souks de ouro e de especiarias, às margens do Rio Creek.


Megaobras Sinônimo de Dubai, as megaconstruções são pontos turísticos imperdíveis, como a Palm Jumeirah, a menor das três ilhas que formam a Palm Islands, arquipélago artifical construído em forma de palmeira. O complexo reúne casas, apartamentos, hotéis e resorts de luxo rodeados por praias particulares. Com impressionantes 828 metros, o Burj Khalifa é o prédio mais alto do mundo. Imponente, está inserido no complexo Dubai Downtown e destaca outros títulos, como a maior estrutura livre do mundo, o maior número de andares, o andar ocupado mais alto, o mirante mais alto, o elevador que percorre a maior distância e também o elevador de serviço mais alto do mundo. Principal cartão-postal de Dubai, o Burj Al Arab (Torre das Arábias) é popularmente conhecido como hotel “sete-estrelas”, pelo alto nível de excelência, mas, oficialmente, possui cinco. Em formato de vela, tem 320 metros de altura e está localizado numa pequena ilha artificial, a 300 metros da costa, construída especialmente para abrigá-lo. O esquema de segurança para entrar no Burj é bem rigoroso. O acesso é permitido apenas para hóspedes. Os turistas que não estiverem hospedados lá só podem conhecer o hotel caso tenham feito reserva em algum de seus seis restaurantes. O Jumeirah Beach Hotel, o mais luxuoso da cidade até o seu vizinho Burj Al Arab ser inaugurado, também se destaca. Tem 100 metros de altura e foi projetado para ficar parecido com uma onda gigante quebrando. Seu complexo ainda inclui um grande parque aquático, o Wild Wadi, com entrada liberada para os hóspedes e que também pode ser frequentado pelo público em geral. O Madinat Jumeirah, construído ao redor do Greek, um canal artificial, é outro destaque. O complexo reúne restaurantes, lojas, um souk tradicional e três hotéis de luxo, o Dar Al Masyaf, o Al Qasr Hotel e o Mina Al Salam.

Dubai-forever.com

Fotos Maria João Palma Azevedo

Para o futuro Criada para ser imponente, a cidade continua a investir em novidades gigantescas. A mais recente é o lançamento do projeto Shopping do Mundo, um distrito de entretenimento que irá ocupar 743 mil metros quadrados, conectado a um parque de diversões, cinemas, instalações para turismo de saúde, 100 hotéis e prédios de apartamentos com 20 mil quartos, e que poderá abrigar por ano 180 milhões de visitantes. Mas não se preocupe, enquanto o complexo não fica pronto, há muito o que ver e fazer em Dubai.

Dubainight.com

13


Turismo Outras atrações

l O Creek, um canal ou um braço do mar que divide a cidade no meio. Seu calçadão proporciona um panorama geral da região histórica. Vale a pena passar pelo local.

l Os parques são uma atração à parte e encantam adultos e crianças. Localizados no Dubai Mall, o maior shopping local, há três ótimas opções para se divertir: o Kidzania, é uma cidade construída para crianças de quatro a 16 anos viverem algumas horas como adultos, escolhendo até mesmo uma profissão; o Sega Republic possui cinco áreas temáticas com mais de 250 jogos de simuladores; e o aquário é um dos maiores do mundo, com cerca de 400 espécies de peixes, tubarões e arraias.

l O Creek Side Park é um moderno e clássico jardim botânico, que oferece aos turistas a união de natureza com tecnologia. l Esquiar na neve do Ski Dubai, o maior resort indoor do mundo, localizado no shopping Mall of the Emirates. l Passeio de barco pelo Golfo Pérsico e de abra (embarcações de madeira no estilo dos barcos de Veneza), no Creek em Dubai.

l Em Downtown Dubai, o Fontes de Dubai é o maior show de águas dançantes do mundo. É um espetáculo coreografado de cores, imagens e sons. Os jatos de água chegam a atingir uma altura equivalente a um prédio de 45 andares.

l Dubai Marina, um bairro que tem um grande conjunto de arranha-céus e prédios de arquitetura incrível construídos ao redor do Creek.

Oliverdental.blogspot.com

Informações importantes Se você tem intenção de ir a Dubai, informe-se sobre todos os detalhes. A semana começa no domingo e os finais de semana são nas sextas e sábados. l

O fuso horário tem uma média de seis ou sete horas a mais em relação ao Brasil. l

A moeda é o Dirham dos Emirados Árabes Unidos e um dólar americano equivale a 3,68 Dhs. l l

A religião é Islam.

14

O árabe é o idioma oficial, mas o inglês predomina. l O clima é ensolarado, mas o verão tem altas temperaturas, cerca de 46°C entre os meses de junho e agosto, já o inverno é muito agradável, com temperaturas entre 14°C e 23°C. Quase não chove, em compensação tem muitas tempestades de areia no deserto. l


Gastronomia

Sabor das arábias De origem árabe, a kafta é uma receita tradicionalmente feita com carne de carneiro, hortelã e especiarias. Semelhantes a almôndegas, são moldadas em espetinhos e grelhadas. Raquel Pachon Elias, chef do Maná Comida Árabe, de Caxias do Sul, apresenta sua receita de família e destaca que há muitas variações do prato. "Os ingredientes mudam de acordo com a região, pois, como toda a gastronomia, a comida recebe as características do lugar de origem."

Kafta com Molho de Iogurte Ingredientes Kafta 8 espetinhos de madeira 280g de carne moída (rês ou carneiro) 120g de cebola picada bem miúda 1 tomate médio sem a polpa, picado bem miúdo Pimenta do reino moída, hortelã picado e sal a gosto Molho de iogurte 200g de iogurte grego 1/2 pepino picado bem miúdo Hortelã picado a gosto 1 dente de alho amassado 4 colheres de sopa de azeite de oliva extravirgem Sal a gosto

Modo de preparo Deixe os espetinhos de molho em água por 30 minutos. Misture todos os ingredientes, amassando com as mãos até que fiquem bem ligados. Molde a mistura nos espetinhos e leve à grelha da churrasqueira, em frigideira antiaderente untada com azeite ou, ainda, ao forno pré-aquecido em forma untada com azeite. Deixe dourar dos dois lados. Para o molho de iogurte, misture todos os ingredientes e sirva como acompanhamento das kaftas. Julio Soares/Objetiva

15




Gestão e Liderança Julio Soares/Objetiva

A Empresa do Ano Estratégia, gestão e investimento em capacitação tiveram papel fundamental na escolha da revista Exame, que também destacou a fabricante como a melhor no setor da Autoindústria A Marcopolo foi eleita, em junho passado, a Empresa do Ano, no ranking de Melhores e Maiores 2014, da revista Exame, uma das principais publicações de economia do Brasil. A fabricante também foi escolhida como a melhor do setor de Autoindústria. De acordo com os critérios de escolha da Exame, a estratégia traçada pela companhia para conquistar mercado, dentro e fora do país, foi um dos pontos que levaram a montadora a ser premiada. Outros destaques foram a imagem de qualidade e empresa inovadora, além da gestão de pessoas e o foco na formação e capacitação dos colaboradores. Conversamos com o diretor-geral e CEO, José Rubens de la Rosa, sobre os motivos que levaram a empresa a essa importante e inédita conquista.

18


VJ: Quais os motivos que fizeram a Marcopolo ser eleita a Empresa do Ano? JR: De acordo com os critérios de Melhores e Maiores da revista Exame, o primeiro ponto é o desempenho da companhia no seu setor de atuação. No nosso caso, autoindústria. Fomos a melhor empresa em termos de resultados alcançados em 2013, com destaque para a nossa forte participação de mercado, sobretudo no segmento de rodoviários, no qual temos mais de 60% de market share, graças ao sucesso da Geração 7. Entre as 18 melhores de cada setor analisado, a direção da revista elege a que mais se destacou. Então, fomos escolhidos em razão do contínuo crescimento apresentado nos últimos anos, da solidez e da nossa presença nos mercados brasileiro e internacional. VJ: Como a estratégia e a gestão da Marcopolo influenciaram nessa conquista? JR: A Marcopolo tem mantido de forma continuada seus investimentos em máquinas, equipamentos e instalações, assim como no desenvolvimento de pessoas, processos, produtos inovadores e que proporcionem benefícios e vantagens aos seus usuários. Seguir investindo é uma declaração de crença no nosso país, no negócio e também nas pessoas que o compõem. Sem investir, paramos de progredir. Ou seja, na raiz da estratégia está acreditar que nosso setor, o nosso “fazer ônibus” é útil para a sociedade em geral e, assim, seguir investindo. Na sequência está o entender que as pessoas que compõem nossos quadros são parte fundamental do processo, pois é por intermédio delas que fazemos acontecer, que conseguimos produzir com qualidade e competitividade, agradar nosso cliente e nos manter crescendo e inovando. Ter as pessoas ao nosso lado, colaboradores, fornecedores, parceiros e clientes juntos e alinhados no cumprimento das tarefas e processos com qualidade faz da Marcopolo uma empresa vitoriosa e reconhecida. Não podemos deixar de destacar o importante papel que a inovação teve e tem na estratégia e gestão da empresa. Em nossa visão, inovar constantemente é a melhor maneira de descobrir e reter novos talentos. Sem esses talentos também não há a necessária renovação de ideias, processos, produtos e gestão. VJ: Como é receber esse reconhecimento no momento em que se comemora os 65 anos da empresa?

JR: É extremamente gratificante e motivador. Esse reconhecimento, assim como os vários outros que a Marcopolo vem recebendo há mais de uma década, como melhor fabricante de carrocerias, prêmio de inovação, de gestão de pessoas, de programas de inclusão social, criação de valor... demonstram a evolução continuada e constante da empresa em seus 65 anos de existência. Apesar dos vários momentos difíceis vividos pelas crises econômicas nacionais e internacionais, as estratégias escolhidas mantiveram a companhia em sua trajetória e permitiram a expansão alcançada, com benefícios diretos para os nossos colaboradores, para as comunidades nas quais estamos inseridos, para os nossos clientes e parceiros, com produtos cada vez melhores, inovadores e que colaboram para a eficiência e competitividade da Marcopolo.

"Fomos escolhidos como Empresa do Ano em razão do contínuo crescimento apresentado nos últimos anos, da solidez e da nossa presença nos mercados brasileiro e internacional." VJ: O que os colaboradores, parceiros e clientes podem esperar? Como a Marcopolo pretende continuar sua trajetória de crescimento e sucesso? JR: Todos podem esperar uma Marcopolo mais forte, mais competitiva, inovadora e moderna. Não estamos e nem estaremos parados, ao contrário, independentemente do cenário vivido no Brasil e no mundo, seguimos investindo e também nos renovando. Só assim poderemos assegurar o contínuo crescimento e sucesso. Neste momento, estamos fazendo ajustes em nossa organização, na operação de Ana Rech, visando fazer frente aos desafios ainda mais duros que visualizamos em nosso segmento de atuação. Há grandes e interessantes oportunidades adiante e queremos estar preparados para elas, sobretudo com maior ênfase em entregar produtos em volumes maiores, bem como elevar ainda mais o padrão de qualidade. E tenho convicção que nesses novos desafios, mais uma vez, teremos a costumeira resposta forte e decidida de nossos colaboradores, assim como o fundamental envolvimento dos nossos parceiros e clientes.

19


Entrevista

Atuação focada na seriedade e inovação Pioneira no transporte de passageiros no estado de São Paulo e referência no segmento rodoviário, a Viação Cometa destaca como principal característica a busca constante por inovações que atendam às necessidades de seus clientes. Com uma história de mais de seis décadas e, atualmente, administrada pelo Grupo JCA, a empresa tem à frente o diretor-presidente Carlos Otávio de Souza Antunes. “A Cometa é a maior (no estado de São Paulo) e, com certeza, uma das melhores do país no transporte rodoviário de passageiros”, afirma. Para o empresário, seriedade e profissionalismo são os conceitos responsáveis pela longevidade da Cometa. VJ: Como e quando começou a trajetória da Cometa? Carlos Otávio: A Cometa foi fundada em 1948 por Tito Mascioli e Arthur Brandi, como Auto Viação São Paulo-Santos SA. Atuando no interior de São Paulo, progrediu rapidamente. Poucos meses depois, mudou a razão social para Viação Cometa, nome que

20

surgiu a partir do desenho que já existia na lateral dos ônibus da empresa. Em janeiro de 2002, concluindo uma negociação que durou cerca de três anos, a empresa foi vendida para o Grupo JCA. VJ: Quais seriam os principais destaques da empresa desde sua criação? Carlos Otávio: A empresa sempre trabalhou com seriedade e compromisso para atender a seus clientes da melhor forma possível. Ao longo da década de 1950, implantou várias inovações seguindo a política de “crescer para dentro”. Ao invés de ampliar o número e a extensão das linhas, a ordem era aprimorar e consolidar o que já existia. Seguindo essa diretriz, a extensão da área de atuação foi limitada a um raio de, no máximo, 600 quilômetros da capital paulista. Em 1986, a Cometa atingiu a marca de 1.150 ônibus, sendo 900 rodoviários. Uma grande conquista. VJ: Qual a missão da empresa? Carlos Otávio: O cliente sempre foi o principal


Divulgação Cometa

compromisso da Cometa. Surpreendê-lo com soluções flexíveis, diferenciadas e adequadas às suas necessidades de deslocamento é a nossa principal missão. VJ: A quais fatores se atribui a longevidade da empresa? Carlos Otávio: Nenhuma empresa atinge mais de seis décadas de história se não tiver um trabalho sério e focado. Por isso, o principal fator da longevidade da Cometa é o profissionalismo com que encaramos o dever de prestar o melhor serviço em mobilidade. VJ: Que valores e diferenciais destacam a Cometa no mercado, atualmente? Carlos Otávio: A Cometa é uma empresa de tradição e muitos anos de mercado, atendendo a seus clientes com qualidade, respeito e inovações para suas necessidades. Buscamos constantemente o desenvolvimento de nossos funcionários. Além disso, nossos valores estão focados nas pessoas, na confiança, na atitude positiva, na melhoria contínua e na orientação para resultados.

VJ: Qual a estrutura da companhia? Carlos Otávio: Nossa estrutura é composta por garagens de apoio e manutenção, pontos de vendas modernos, sala de espera vip nos terminais, sala de internet, aplicativo de vendas, site e totem para autoatendimento. Tudo que possa facilitar o dia a dia do nosso cliente. VJ: Por que a Cometa é cliente Marcopolo? Carlos Otávio: Somos cliente Marcopolo por se tratar de uma carroceria que atende às necessidades de conforto, segurança e beleza. VJ: Quais os principais desafios da Cometa? Carlos Otávio: Nosso desafio é continuar líder do segmento pelos próximos 60 anos. VJ: Quais as perspectivas e novidades da empresa para os próximos anos? Carlos Otávio: Estamos sempre pensando em novidades de serviços para encantar os clientes e, assim, estar sempre à frente dos concorrentes.

21


Representante Fotos divulgação Brasil Bus

Brasil Bus soma 15 mil motivos para comemorar Com apenas sete anos de atuação, empresa consolida-se no mercado de São Paulo Prestes a comemorar a marca de 15 mil ônibus comercializados em apenas sete anos de existência, a Brasil Bus consolida-se como uma importante representação da Marcopolo. Fundada em março de 2007 para atender à necessidade da montadora de melhorar o foco e o atendimento aos clientes do estado de São Paulo, a representante comercial oferece ao mercado paulista uma ampla gama de produtos, que abrange os segmentos de carrocerias de ônibus e peças de reposição. E, desde 2012, atua também no setor de pós-vendas e serviços. A credibilidade junto aos clientes, parceiros e fornecedores é o principal fator de sucesso da empresa, de acordo com os sócios, José Roberto Afonso Bernardes e Romeu Antonio Silva dos Santos. “Resultado de um trabalho dedicado e voltado para a constante parceria, gerando a confiança que o mercado exige”, afirmam.

22

Apesar do pouco tempo no mercado, a Brasil Bus festeja o reconhecimento pelo trabalho. Em 2008, conquistou o prêmio da Marcopolo pelo bom desempenho e alcance das metas. Recentemente, recebeu o Prêmio Marcopolo Foco no Negócio, do Programa de Gestão Competitiva, símbolo da eficácia nos processos, na qualidade do atendimento, na estrutura oferecida e nas vendas/satisfação do cliente. Com 39 colaboradores e 14 prestadores de serviços, a Brasil Bus destaca uma área de 10 mil metros quadrados. No setor de peças, acondiciona 15 mil itens à prontaentrega e sala de vendas, enquanto a área do pós-vendas conta com 10 vagas para ônibus e tem capacidade para atender até oito veículos simultaneamente em assistência técnica. A empresa ainda destaca Centro de Treinamento com sala para aulas teóricas totalmentre equipada e outra com simuladores para aula prática. Atualmente, investe na construção de showroom para ônibus com uma área de 800 metros quadrados e espaço para eventos. Para o futuro, a expectativa é consolidar ainda mais a marca. “Queremos levar a Marcopolo para todas as rodovias, estradas, avenidas e ruas de São Paulo, conquistando a liderança de vendas no país.”


Artigo

Ônibus, o grande campeão Durante a realização da Copa do Mundo de Futebol Fifa 2014 no Brasil, o ônibus, em razão de transportar as delegações dos 32 países participantes, se transformou no centro das atenções de bilhões de pessoas em todo o mundo. E não somente no transporte das equipes, mas também no acesso dos torcedores e turistas aos estádios e em seus passeios pelas cidades-sede do evento. Ao assistir, durante a abertura do evento, no dia 12 de junho, a saída e o deslocamento das seleções do Brasil e da Croácia dos hotéis em direção à Arena Corinthians, e ver a quantidade de pessoas que estava nas ruas esperando a passagem das delegações, pude constatar que, assim como eu, mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo estava, naquele momento, ligada e referenciando um veículo de transporte, o ônibus. Um bilhão de pessoas atenta, aplaudindo e, mais relevante, dando passagem para o ônibus. Qual meio de transporte consegue isso? Pessoas nas calçadas ou na frente da televisão, naquele e em vários outros momentos ao longo de toda a competição, viram o ônibus como ícone do campeonato. O símbolo dos melhores times de futebol do planeta. O veículo de transporte “escolhido” pelos semideuses do esporte mundial. Nenhuma Ferrari, Porsche ou Rolls-Royce conseguiria roubar a cena do tão criticado e, por muitas vezes, desacreditado ônibus. No mesmo instante, relembro há quanto tempo se está tentando mostrar o importante papel do ônibus (e do transporte coletivo) na mobilidade urbana e no bem-estar da sociedade, sobretudo, da brasileira. E constato que a Copa se transformou em um dos eventos pró-ônibus mais fortes do mundo e ajudou a nos aproximarmos um pouco mais desse objetivo, ainda distante. Os sentimentos são (ou deveriam ser) de orgulho, admiração, reconhecimento. Se o ônibus (leia-se transporte coletivo) pode e deve ser o veículo da integração nacional e mundial durante a Copa, por que não o ser sempre, ou daqui para frente? Por que não o enxergamos como tão importante no nosso dia a dia, quando grande parte dos 200 milhões de brasileiros está em busca de produzir, criar, gerar riquezas e movimentar o país? Essa integração, esse pensamento coletivo e de trabalho em equipe, esse exemplo de ceder espaço nas ruas ao veículo da seleção nacional deveria nortear nossas mentes e gestos para que pudéssemos deixar de ser tão individualistas e, assim, enxergar e assumir que, para a mobilidade e o bem-estar da sociedade, e nosso, o coletivo é fundamental. Mais do que qualquer outra ação, a Copa se transformou no evento mais importante do mundo para mudar, de maneira subliminar, a imagem do ônibus na sociedade, principalmente a brasileira. Foram muitos minutos durante vários dias do ônibus como o centro das atenções. Mais do que destacar a marca do fabricante ou mesmo o modelo, o importante foi a mensagem positiva passada para cada telespectador, homens, mulheres, crianças, enfim, todos os apaixonados por futebol, inclusive os que nunca andaram de ônibus.

"Os ônibus foram o centro das atenções de bilhões de pessoas em todo o mundo durante a Copa."

Julio Soares/Objetiva

José Carlos Secco

Jornalista

23


Prêmios

Distinção valiosa Motivos não faltam para a Marcopolo comemorar 2014. Além de completar seus 65 anos, a fabricante de ônibus foi reconhecida como a Empresa do Ano no ranking de Melhores e Maiores da revista Exame, uma das principais publicações de economia do Brasil. A companhia ainda foi escolhida como a melhor do setor de Autoindústria. Festejado por todos que fizeram parte dessa conquista, o prêmio não chegou como uma surpresa, mas como o reconhecimento de um trabalho árduo e profissional realizado ao longo de seis décadas e meia de história. “Essa conquista muito nos orgulha e faço questão de compartilhar e comemorá-la com os mais de 20 mil colaboradores que temos hoje em todo o mundo. Ela somente foi alcançada pela extrema dedicação e comprometimento de cada um”, destaca o CEO da empresa, José Rubens de la Rosa, que recebeu a distinção junto ao presidente do Conselho de Administração da Marcopolo, Mauro Bellini, e do presidente emérito, Paulo Bellini. Muitos foram os fatores que levaram ao cobiçado título. Entre os critérios da Exame está a estratégia traçada pela Marcopolo para expandir mercado

Neitor Corrêa

dentro e, principalmente, fora do país. Enquanto as indústrias brasileiras perdem espaço no exterior, a fabricante de carrocerias cresce a passos largos no mercado internacional e vende em mais de 100 países. Além das operações no Brasil e das exportações, mantém fábricas em países como Argentina, Austrália, China, Colômbia, Egito, Índia, México e África do Sul, e tem participações menores em duas unidades, no Canadá e nos Estados Unidos. A imagem pautada no compromisso com a qualidade, segurança, design e conforto em seus produtos, aliada à característica inovadora nos mercados brasileiro e internacional, à presença nos cinco continentes com fábricas e operações comerciais também a diferenciaram. Além disso, a Marcopolo destaca-se como uma das principais multinacionais brasileiras, com foco na formação, capacitação dos funcionários e gestão de pessoas. Para José Rubens, a conquista inédita se deve principalmente a uma expansão continuada. “Ao longo desses 65 anos de história, conseguimos levar o nome da empresa e do Rio Grande do Sul para muitos lugares do mundo”, conclui.

Dudu Leal

Marcas de Quem Decide

Ordem do Mérito Industrial

A Marcopolo foi uma das empresas mais destacadas e lembradas pelos empresários do Rio Grande do Sul na edição 2014 do Prêmio Marcas de Quem Decide, levando os prêmios das categorias Grande Marca Gaúcha e Fabricante de Ônibus. Presidente do Conselho de Administração da Marcopolo, Mauro Bellini avalia que a conquista comprova o acerto da companhia em sua estratégia e ações para estreitar e fortalecer sua imagem.

Mais alta condecoração da indústria brasileira, a Ordem do Mérito Industrial da CNI foi concedida ao presidente emérito da Marcopolo, Paulo Bellini, na edição deste ano. A distinção, criada em 1958, reconhece as lideranças que contribuem para o crescimento do país e o bem-estar da sociedade. Formado em Contabilidade, o empreendedor iniciou suas atividades em 1949, quando participou da constituição da Marcopolo. Sua trajetória ao longo de 65 anos da empresa é marcada pela quebra permanente de paradigmas.

24


Rodrigo Lorenzoni

Sérgio Shibuia

Top of Mind Marcopolo é uma das marcas mais lembradas pelos gaúchos. A fabricante de ônibus foi destaque no segmento Grande Empresa do prêmio Top of Mind deste ano. Realizado pela revista Amanhã e Segmento Pesquisas, é considerado o maior certificado de reconhecimento de marca do Estado. Criado há 24 anos, o prêmio é representado por um selo, que ganhou nova identidade visual nesta edição. O Top of Mind é referência para profissionais de branding, marketing e comunicação em todo o Estado.

Apex Brasil As diversas iniciativas em seus processos de exportação, investimentos aplicados nas unidades do Brasil e do exterior, além do constante crescimento de suas operações, renderam à Marcopolo o reconhecimento da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). A companhia recebeu o Prêmio de Excelência em Exportação 2014 – O Brasil que vai além – na categoria Empreendedor Internacional. A distinção foi recebida pelo gerente de Operações Comerciais do Mercado Externo, Ricardo Portolan. Para o executivo, o significativo aumento das exportações e da produção das operações no exterior nos últimos anos comprova a ampliação da presença internacional da empresa.

25


Gelson Mello da Costa

Novidades

Micro-ônibus Senior com novo visual Modelo de maior sucesso da Marcopolo no segmento, o micro-ônibus Senior está mais moderno, leve e marcante. Os grandes diferenciais destacam-se no conforto e na sofisticação do veículo, que ganha as tendências de modernidade da Geração 7 dos ônibus rodoviários da empresa, com foco nas aplicações de Fretamento e Turismo. As mudanças poderão ser percebidas em todo o design do ônibus e também no seu interior. Líder no seu segmento, o Senior é um veículo diferenciado, com acabamento e requinte de um rodoviário, só que em dimensões menores. O veículo é oferecido em diversas opções de configuração interna e conta com parede de separação com porta deslizante e vidros temperados curvos transparentes. A abertura mais larga e o sistema de correr ocupam menos espaço, preservando o posto do motorista. O modelo ainda é equipado com porta-pacotes amplo e profundo, que segue a tendência de aumento do tamanho e volume das bagagens de

mão e consequente diminuição do uso do bagageiro externo. O salão de passageiros conta com iluminação interna indireta forte e uniforme, sem perda do conforto visual, e luzes de leitura em LEDs. O Senior pode ser produzido com exclusivo sistema de áudio e vídeo, com monitores de LCD fixos junto à porta do veículo, além de saídas de som individuais para cada passageiro (Kit Business opcional). O sistema de som proporciona a mesma qualidade sonora em todo o ambiente, contando com alto-falantes posicionados nos porta-focos e a opção de ajustes de volume; também há possibilidade de saídas individuais para fone de ouvido, localizadas entre as poltronas ou nos porta-focos. Desenvolvido para proporcionar ao frotista o menor custo operacional entre os modelos comercializados no mercado nacional, seus componentes de manutenção periódica foram projetados para garantir valor acessível e facilidade de reposição.

As principais mudanças Dianteira mais luminosa e harmônica com grade frontal em desenho “colmeia” e acabamento cromado.

l

Conjunto ótico inferior com faróis de neblina nos detalhes.

l

l

l

26

Na laterais, tiaras dos modelos rodoviários nos janelões dianteiros – maiores e mais modernas, ampliam a visibilidade. Na traseira, sinaleiras com contornos cromados nas laterais.

Bagageiro com tampa diferenciada e mais marcante. l

Novas opções de decoração no interior do veículo, com pisos que combinam com a padronagem dos tecidos das poltronas. l


Autógrafos na Transposul O livro Marcopolo, sua viagem começa aqui, lançado no ano passado por Paulo Bellini, foi tema da palestra que o fundador e presidene emérito da empresa ministrou na 16ª Transposul. Realizada entre 15 e 17 de julho, na Fiergs, em Porto Alegre, a segunda maior feira na área logística do Brasil reuniu dezenas de expositores. Com objetivo de troca de informações e experiências entre empresários do setor, o evento também promoveu uma série

de palestras e paineis com nomes nacionais e internacionais. Paulo Bellini foi convidado para contar como uma pequena fábrica do Sul do Brasil transformou-se na maior produtora mundial de ônibus e participou de sessão de autógrafos de sua obra. Na foto, ele aparece acompanhado de Paulo Corso (Marcopolo), Lauri Koch, Pedro Teixeira (Planalto); Hugo Flech (Ouro e Prata); Jaime Silva (Turisilva) e Luis Roberto Steinmetz (Local)

Divulgação Transposul

Peças não originais são destruídas Com o objetivo de garantir a segurança dos passageiros e usuários de ônibus Marcopolo, a empresa promoveu no último dia 5 de agosto, em Arujá, no interior de São Paulo, a destruição de dois lotes de peças não originais apreendidas em lojas de autopeças de São Paulo e Minas Gerais. A ação, que faz parte do programa Peça Original Marcopolo, visa a alertar os clientes e consumidores para a utilização de peças não originais, que colocam em risco a segurança e o bem-estar dos passageiros. De acordo com Antônio Carlos Boff, gerente de Pós-vendas da Marcopolo, o programa foi criado em 2011 com o intuito de promover a conscientização para a importância da aplicação de peças originais homologadas na reposição dos componentes de ônibus. “Muitas peças, como os faróis, lanternas e sinalizadores estão diretamente ligadas à segurança ativa do veículo. Um farol irregular pode, além de iluminar de forma errada, ofuscar e

cegar momentaneamente o motorista do carro que trafega em sentido contrário, causando acidentes.” A Marcopolo investiu mais de R$ 5 milhões em pesquisas e no desenvolvimento dos componentes de iluminação, como os conjuntos óticos dianteiro e traseiro utilizados nos modelos de ônibus rodoviários e urbanos da marca. “Os requisitos para homologação dessas peças levam em conta, sobretudo, a segurança do veículo, fator-chave para o transporte de passageiros.” As peças apreendidas, agora destruídas, são cópias não homologadas por um órgão competente, não atendem à legislação brasileira vigente e podem colocar em risco a segurança e a integridade dos passageiros e usuários. As ações de apreensão foram movidas pela Marcopolo no intuito de chamar a atenção do mercado para componentes falsificados, que podem induzir seus clientes ao erro ao adquiri-los sem ter conhecimento dos riscos que representam na sua utilização.

27


Mundo Marcopolo

Para os Emirados Árabes Os Emirados Árabes serão o destino de 32 ônibus rodoviários que a Marcopolo exporta em outubro para o Oriente Médio. Os veículos do modelo Paradiso 1200 integram o terceiro pedido seguido da operadora AVIS, uma das principais da região, e serão utilizados para fretamento, no transporte dos empregados da Abu Dhabi Gas Industries Ltd. (Gasco). Com capacidade para transportar 44 passageiros, os ônibus serão equipados com vidros colados duplos, monitores e vídeo, isolamento especial para altas temperaturas e acústica. De acordo com Paulo

Corso, diretor de operações comerciais da Marcopolo, a nova aquisição demonstra a assertividade da empresa em suas estratégias para ter maior produtividade, eficiência e ser competitiva internacionalmente, com veículos produzidos nas unidades brasileiras. “Estamos conseguindo ser competitivos e ampliando nossas exportações para mercados tradicionalmente compradores, mas que haviam diminuído suas demandas. Com mais essas unidades, totalizamos 79 ônibus fornecidos para o cliente AVIS”, salienta o executivo.

Gels

on M

ello

da C

osta

Paradiso G7 no Chile Considerada uma das empresas revelação do Chile, a Eme Bus Transportes vem investindo forte na qualificação de sua frota. Em julho, a Marcopolo entregou à operadora de linhas rodoviárias 26 modelos Paradiso G7 – em menos de dois anos, o número de ônibus novos soma mais de 50, todos da fabricante brasileira. A Eme Bus tem revelado um grande diferencial de qualidade no transporte chileno, um mercado altamente competitivo. Recentemente, conquistou o prêmio Volante de Oro, que destaca as melhores

28

empresas do Chile. A compra inclui 24 modelos Paradiso Double Decker 1800 e dois Paradiso Low Driver 1600 e faz parte do contínuo processo de renovação de frota, realizado a cada três anos pela empresa. Para Paulo Corso, o negócio destaca a excelente aceitação dos modelos em todos os mercados. Todos os veículos contam com sistema de áudio e vídeo, sanitário, calefação, ar-condicionado e cortinas entre as poltronas, para garantir maior comodidade ao passageiro.


Divulgação CNI

Rodoviários no Peru Dez novos Paradiso 1800 DD já circulam pelas estradas peruanas. Os rodoviários foram adquiridos pelo Grupo Civa, um dos principais operadores de transporte de passageiros do país, e serão utilizados em rotas nacionais. O investimento é mais um exemplo da busca das empresas em elevar ainda mais o padrão de sofisticação e conforto do transporte rodoviário do Peru e, assim, atrair mais passageiros. “O objetivo é oferecer conforto comparável ao da primeira classe de voos internacionais e proporcionar uma viagem ainda mais agradável e produtiva. Os ônibus possuem poltronas extremamente confortáveis tipo leito, que reclinam 150 graus, e são confeccionadas com espuma viscoelástica que se molda ao corpo do passageiro”, explica Paulo Corso. Os modelos da Civa têm capacidade para 43 passageiros, além de serviço de bordo, com bar equipado para aquecimento de alimentos e líquidos, geladeira e espaço exclusivo para a comissária de bordo.

Divulgação Eme Bus

CEO da Marcopolo lidera conselho do Brics A criação do Banco de Desenvolvimento dos países do Brics foi a principal conquista do Conselho Empresarial do grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O acordo foi assinado pelos líderes dos cinco países-membros no 6º Fórum dos Brics, realizado em julho, em Fortaleza. A alternativa de um sistema de troca de moedas diretamente entre os países foi apresentada em reunião liderada pelo presidente do grupo e da seção brasileira, o CEO da Marcopolo, José Rubens de la Rosa, e tem como objetivo buscar soluções que impulsionem o comércio e os investimentos entre suas nações. A previsão é que o banco comece a funcionar em 2016. Para José Rubens, a iniciativa tem grande relevância, pois facilitaria o custo de transação entre as nações. “Se encontrarmos um preço equivalente para um produto, para que trocar (a moeda)? Economizaríamos um passo”, avalia. Ele também entende que o banco precisará atuar não apenas no financiamento de projetos de infraestrutura e trocas de divisas, mas que seja capaz de desenvolver um mecanismo de garantias de empréstimos de terceiros e troca de dinheiro. Muitas outras proposições integraram o Relatório Anual do Conselho, entregue aos chefes de Estado durante o encontro. Entre as ações previstas, todas com foco no fortalecimento econômico, está a facilitação de vistos para os empresários e a harmonização de normas técnicas. “Coisas simples tornam coisas mais utilizáveis e, portanto, mais comercializáveis”, afirma José Rubens.

29


Visitas Fotos divulgação Marcopolo

Delegação de Camarões

Empresa Timm Tur, de Pelotas (RS)

Delegação de Gana

AVIS, da União dos Emirados Árabes

Alta Onda, do Paraná

30

Guaçutur, do Paraná

Sud Log, do Paraná



_07/14


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.