JORNAL INFORMA GARANHUNS ED. 06 - FEVEREIRO 2017

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INFORMA!

INFORMANDO GARANHUNS E O AGRESTE COM RESPONSABILIDADE

GARANHUNS

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Garanhuns, Fevereiro de 2017 - Ano I - Nº 06

Foto: Osman II

FOTOS: DIVULGAÇAO

MPPE RECOMENDA RETORNO DA ADEUS MAURUSAN...HOJE AS LETRAS DA IDENTIFICAÇÃO DO PRÉDIO DA ANTIGA IMPRENSA CHORAM SUA PARTIDA RÁDIO DIFUSORA DE GARANHUNS

C2 - COTIDIANO - PÁG 1 “Nas coisas pequenas, mais que nas grandes, muitas vezes reconhecemos o valor dos O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou aos atuais proprietários do prédio da antiga Rádio Difusora de Garanhuns o retorno dos elementos de identificação do prédio da antiga Rádio homens”, já dizia o poeta e eu, mergulhada em uma imensa tristeza, deixo registradas a dor e a Difusora de Garanhuns e a sua preservação. Qualquer intervenção no bem tombado deve ter anuência da saudade da perda de um nobre e fiel amigo com quem dividi mais de quinze anos de lutas pela qualidade e sucesso do jornal O Monitor.

Fundarpe, com base no Decreto-Lei n°25/37 e Lei Estadual n°7.970/79.

C2 - HOMENAGEM - PÁG 2

CIDADE - PÁG 3

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DO CARNAVAL DE GARANHUNS

PROJETO NIPAC É LANÇADO EM GARANHUNS

PRF REALIZOU LEILÃO DE GERAL - PÁG 4 VEÍCULOS E SUCATAS

Foto: Osman II

Foto: Osman II

DIRETORIA DO SETE DE SETEMBRO TEM EXPECTATIVA DE DISPUTAR A SÉRIE A2 DO PE EM 2017

CIDADE - PÁG 3

CIDADE - PÁG 3

ATLETAS DE GARANHUNS REPRESENTARÃO PE EM COMPETIÇÕES NACIONAIS

CIDADE - PÁG 3

CONTAS INATIVAS DO FGTS: SAIBA O QUE FAZER PARA SACAR O DINHEIRO C2 - COTIDIANO- PÁG 1

GERAL- PÁG 4

LEIA TAMBÉM NESTA EDIÇÃO <<<<<<< CADERNO 1 >>>>>> <<<<<<< CADERNO 2 >>>>>>

OPINIÃO 2 Do Engenho Jundiá até Paris: os itinerários pictóricos de Cícero Dias sob a lente de Vladimir Carvalho

GERAL 4

LITERATURA 3

SUPREMOCRACIA – VIOLAÇÕES AO PRINCÍPIO DEMOCRÁTICO

POR QUE CLAMAMOS POR MUDANÇAS?

Joaquim Amaral

SOCIAL 4 CORRIDA DA PAZ E CAMINHANTES DO PARQUE

Admmauro Gommes

Clênio Sierra

CIDADE 3

GERAL 4

LITERATURA 3

SOCIAL 4

ÁGORA - Democracia Participativa

Correntes realizará Concurso Público

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INFORMA! GARANHUNS

OPINIÃO>> EDITORIAL EDITORIAL EDITORIAL

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xistem assuntos da terra e da região para muitos editoriais, porém vamos auscultar hoje, agora, o coração do pais, sentir quão sinuoso anda e bate meio desconcertado nosso sino de carne.

Os acontecimentos furiosos e excepcionais de 2014/2015, ao contrário das aparências, não passaram em berço esplêndido, construtivamente, sem sequelas, em direção a um futuro promissor, sem deixar rastros e consequências periculosas.

Nos dois anos de batalhas, a vítima foi a economia e por consequência o emprego. Doze milhões sem ocupação (e o ócio, o tédio, a raiva, a revolta são coisas do diabo).

As pessoas afetadas somam 39 milhões. Só 32 milhões constituem os desempregados por causa da crise institucional grave e os dependentes diretos.

A situação (como disse um senador zangado: quebrar o país para derrubar a Dilma) é tão séria que gerou a condição de terra arrasada, digna de um T.S. Eliot caboclo para criar uma epopeia lírica.

Vão ser necessários anos – longas gotas de tempo – para normalizar. A década de 2015 a 2025 está perdida.

Estamos assistindo à carniça do Brasil disputada por membros do mesmo clã de hienas ou pela mesma horda ou magote de urubus, em busca do melhor pedaço e do domínio e posse pedaço e do domínio e posse das entranhas ricas.

E a classe média (mediocritizada), anestesiada pela ira política e preconceitos frutos da ingenuidade e alienação, assistindo a tudo – de um lado e de outro, olhando calada de longe o despedaçamento da pátria, a ver qual lado das duas bandas podres vence e fica com o troféu da corrupção oficial.

E o pior – algo que a classe média e a mídia clássica brasileiras não detectaram no momento foi que a equipe, os nomes, a nata ou elite de notáveis que assumiram o poder para moralizar não

>>EDITORIAL<< tem a mínima consistência ética ou competência para restaurar a economia e a moralidade do país. Ao contrário, como se deduz dos movimentos do congresso, os parlamentares pretendem institucionalizar a corrupção.

EDITORIAL EDITORIAL EDITORIAL uma montanha.

Se não impedirem, o Lula (de Garanhuns) vai voltar... vejam em que nos metemos com panelas e passeatas divertidas. E irresponsáveis até a medula.

E o mais grave ainda é que não tem saída.

As saídas foram bloqueadas ou explodidas, tais como eleições gerais ou nova escolha do presidente pelo voto. Isso é exatamente o que um “parlamento”, em que 351 deputados federais foram eleitos pelas 10 empresas que mais contribuíram nas eleições de 2014, quando o financiamento era aberto e sem limites, não aceita.

Voltar ao que era ou tirar o que está não adiantam nada.

Resta esperar até 2016... e ver o que a turma vai fazer para escapar e ficar no poder sem limite moral.

O governo de “salvação nacional” está passando os pés pelas mãos, fazendo o que der na telha e derrubando princípios econômicos, práticas acertadas e criando situações sem forro moral e de duvidosa eficácia.

Pressionado pelo tempo, e aspirando ser eleito presidente em 2018, Temer está vendendo o Brasil praticamente, envidando esforços de toda monta e caráter para beneficia próprio dos seus apaniguados e amigos iguais. É sinuca de bico a situação do Brasil.

Não há o que fazer e se ficar assim o bicho come.

A apressada e ditada por mera raiva política, algo como que divertido, tipo rolezinhos de massa, levou a classe média (medíocre e organizada) a mudar o jogo no meio da partida, e deu no que deu e não tem volta mais. O fim ninguém sabe.

A Dilma estaria agora no final do governo, sangrando, e o pessoal dela estaria fora do poder por décadas.

O movimento da mediocridade organizada fez o rato parir

De Gualle teria razão: não somos um país sério?

O que ocorre hoje, no quadro traste da política brasileira, com a instalação de insegurança jurídica e pelejas judiciais de conteúdo político, é mais do que grave, exigindo a mediação ou intervenção da classe média (sociedade civil organizada ou o que restou dela) que compõe a opinião dominante (as que leem ou assinam revistas e jornais e se ligam a algo que diga respeito ao Brasil). É preciso que a sociedade, através dos componentes que não estão ligados ou dependentes de políticos ordinários, como os que atualmente desmembram a nação para roubá-la, entre em cena com urgência.

Não se pode deixar que um magote de corruptos (PMDB, PSDB e PT à frente) definam o futuro do Brasil, dividindo o botim entre eles.

Valha o que valer, dê no que der. E tudo vai ficar igual ao que era, só mudam nomes de chefes...

Só 4% dos brasileiros pertencem a partidos. No entanto, quase a população total se omite e deixa o barco correr ao abismo, deixa a pátria desperdiçar-se sozinha.

Com a disputas de 2014/2015, apenas pulamos de um abismo ao outro adentro.

Então, esses milhões de não partidários são ou cegos ou covardes, deixando a luta pelo futuro da nação naufragar no barco da corrupção sem trégua, navegando para seus bolsos o porvir brasileiro?

Do Engenho Jundiá até Paris: os itinerários pictóricos de Cícero Dias sob a lente de Vladimir Carvalho Menino de engenho, assim como o foram alguns dos mais consagrados artistas brasileiros, como os paraibanos José Lins do Rego e Augusto dos Anjos, e o alagoano Jorge de Lima, Cícero Dias (1907-2003), pernambucano da cidade de Escada, atravessou o território da infância desfrutando das delícias do Engenho Jundiá e conhecendo também ali as cruezas banais que constituem o mundo. Para além do verde dos canaviais e dos tons pastéis das brincadeiras infantis existia o negro dos trajes das pessoas nos dias de luto, dizendo que a vida não era só feita de um céu azul e límpido, da água morna do rio tão convidativa para os banhos e do canto dos pássaros que se achegavam para cima do telhado da casa-grande: a vida era um campo vasto onde cabiam ainda as desilusões, as perdas e a morte.

O mundo possível do menino Cícero Dias irá figurar de modo inescapável no universo pictórico que o homem da cidade Cícero Dias, como pintor, constituirá ao longo de oito décadas num trabalho intenso que percorrerá cenários tão diversos como a sua Escada natal, o Recife, o Rio de Janeiro, Paris e Lisboa. E, nessa labuta imagética, a profusão de cores e o proustiniano resgate e/ou necessário registro do arcabouço do seu passado, irá preencher com uma verve própria de quem ambiciona construir uma obra sólida, telas e mais telas com flagrantes daquele bucolismo que será entremeado por paisagens oníricas, porque elas fundamentalmente eram o complemento de sua realidade.

Grande amigo de Cícero Dias, o sociólogo Gilberto Freyre, cuja personalidade irrequieta e instigadora atraía tantos artistas, escreveu vários artigos a respeito do escadense que ele muito admirava. Num desses textos ele disse algo – e isso lá na década de 1930 – que considero a síntese mais expressiva e precisa que eu conheço acerca do pintor de “Amor Maria”: “Cícero Dias desarruma as coisas, as pessoas e os animais da terra para juntar depois figuras e objetos que nunca ninguém viu juntos” (originalmente publicado em folheto no Recife, em 1933, sob o título II Exposição Cícero Dias na Escada, apareceu intitulado “A pintura de Cícero Dias: seu 'sur-nudisme'” no livro Retalhos de jornais velhos [que é a 2ª edição, revista e aumentada, da obra Artigos de jornal, de 1935], lançado pela Livraria José Olympio Editora, do Rio de Janeiro, em 1964, dentro das Obras reunidas de Gilberto Freyre. A citação aparece na página 150. E não podemos nos esquecer que foi ainda em 1933 que Freyre lançou o seu clássico absoluto Casa-grande & senzala, estudo que contou com uma ilustração das dependências do

EXPEDIENTE

Engenho Noruega feita por Cícero Dias a partir de sugestões do autor). Quase dez anos depois, num tempo em que Cícero Dias se encontrava já em Paris, para onde se mudara em 1937 devido à pressão da ditadura de Getulio Vargas, o autor de Sobrados e mucambos fez novamente com palavras outro retrato de Cícero, desta feita nas páginas da edição do dia 7 de novembro de 1942 do Diário da Manhã, do Rio de Janeiro: “Seu pincel é quase uma vassoura de bruxo. Suas cores são outras tantas coisas de bruxaria. Seus azuis e encarnados são exclusivamente dele e do povo e do folclore e não das receitas certas e rígidas das escolas”. E mais adiante Freyre sentenciaria que ninguém era mais vivo, corajoso, pessoal, “fiel a si mesmo, fiel aos seus amigos, fiel à sua pintura” do que Cícero Dias (“Cícero Dias e seu 'nonsense'” in Clarissa Diniz e Gleyce Heitor (orgs.). Gilberto Freyre. Rio de Janeiro: Funarte, 2010. As citações aparecem respectivamente assim: p. 185-186 e p. 186).

Foi a trajetória do renomado pintor escadense que o arguto e incansável documentarista Vladimir Carvalho, outro paraibano de boa cepa, buscou descrever em seu Cícero Dias, o compadre de Picasso, ao qual eu fui assistir na tardinha do último dia 7 de dezembro no Cinema São Luiz, no Recife.

Reunindo depoimentos de algumas das mais admiráveis personalidades pernambucanas, como Francisco Brennand, José Cláudio e Edson Nery da Fonseca – eu acompanhei a gravação do depoimento de Edson no hoje quase distante novembro de 2013, na sua casa, em Olinda – e de, entre outros, do paraibano pernambucanizado Ariano Suassuna, Vladimir Carvalho procurou traçar um panorama da vida e da obra de Cícero Dias percorrendo sendas e veredas deixadas pelo pintor que foi compadre de Pablo Picasso – o espanhol era padrinho da filha de Cícero, Sylvia Dias – sem deixar de abordar pelo menos dois dos aspectos mais discutidos da carreira de Cícero que são: a propalada influência que sobre ele teriam os trabalhos do pintor russo Marc Chagall – a esse respeito José Cláudio defende veementemente Cícero Dias reiterando uma postura que conserva há anos, dizendo que, enquanto Chagall era religioso, ensimesmado e noturno, Cícero era diurno, carnal, pagão (veja-se a propósito o depoimento “O que não se vê em Cícero Dias”, de sua autoria, que aparece em Quatro faces de um encanto: Cícero Dias, livrinho muito simpático organizado por Karla Melo e Patrícia Tenório que foi lançado pela Calibán, do Rio de Janeiro, em 2008) –; e a incorporação à sua pintura de elementos abstracionistas e cubistas que

DIRETOR PROPRIETÁRIO E EDITOR Osman B. de Holanda C. Segundo DIRETOR ADMINSITRATIVO Osman Benício de H. C. Segundo

FUNDADO EM 25 DE JULHO DE 2016 C1

EDITORIALISTA Vital Côrrea de Araújo

Fevereiro de 2017 - Pág.2

resultaram em trabalhos como “Galo ou Abacaxi” e “Mamoeiro ou Dançarino”, da década de 1940, que provocaram reações acaloradas e por vezes de crítica acerba, como as do jornalista Mário Melo, porque, de certa forma, essa fase da pintura de Cícero Dias como que sepultou inteiramente aquela atmosfera de sonho que se enxergava em suas produções dos anos de 1920, e isso causou estranheza e até desapontamento no meio do seu público admirador que vendo o que via deveria, imagino, se perguntar: “Então foi isso que Cícero foi aprender a fazer em Paris?”.

A câmera curiosa de Vladimir Carvalho avança por sob as pontes do Recife e chega ao Marco Zero da cidade onde Cícero Dias deixou escrito no chão o testemunho de que vira o mundo e ele principiava justamente não na Paris de Montmartre e da Champs-Elysées, mas na capital pernambucana. Noutra sequência e agora bem lá do alto, como se estivesse em companhia daquele homem do poema “Glória de Cícero Dias”, do

Por Clênio Sierra de Alcântara

CARTÓRIO DE OFÍCIO ÚNICO- SALOÁ E D I T A L D E LOTEAMENTO PRAZO DE 15 DIAS Edésio Jorge Alves da Costa, Oficial em Exercício no Cartório do Registro de Imóveis de Saloá/PE, situado à Rua Roldão Tenório Cavalcante, nº. 06, em virtude da Lei etc.

FAZ PÚBLICO para ciência dos interessados, em cumprimento ao disposto nos artigos 18 e 19 da Lei nº. 6.766 de 19/12/79, que por AMAURI JOAO DA SILVA, brasileiro, aposentado, RG nº 1465515 - SSP/PE e CPF/MF nº 047.931.614-72 e sua esposa MARIA FRANCISCA DA SILVA, brasileira, aposentada, RG nº 4614780 - SSP/PE e CPF/MF nº 882.652.694-04, casados, residentes e domiciliados na Rua Roldão Tenório Cavalcante, nº 85, Centro, Saloá-PE, foram DEPOSITADOS neste Cartório, o Memorial descritivo, planta e demais documentos relativos ao imóvel “Loteamento Natan Gabriel”, medindo a área de 20.045,71 m², zona urbana, neste Município, o citado loteamento será constituído de duas (02) Quadras, numeradas de A e B, divididas em sessenta e seis (66) lotes, para venda à vista e a prazo. As impugnações daqueles que se julgarem prejudicados deverão ser apresentadas dentro do prazo de quinze dias a contar da data da publicação deste edital. Findo o prazo deste e não havendo impugnação será feito o registro, estando os documentos à disposição dos interessados neste Cartório, no endereço acima, em horário regulamentar. Saloá, 25 de janeiro de 2017.

Edésio Jorge Alves da Costa. Oficial em Exercício.

CONSULTORIA JURÍDICA Dr. Joaquim de Oliveira Amaral OAB/PE -38574

DIAGRAMAÇÃO GRÁFICA / DIGITAÇÃO Osman Segundo e Leonardo Ferreira FOTOGRAFIAS Osman Segundo e Leonardo Ferreira FLASH SOCIAL Selma Mello

mineiro Murilo Mendes, que chega ao céu carregando “ainda a lembrança da gente obsura da terra” – cito os versos a partir da página 101 do volume único da Poesia completa e prosa de Murilo Mendes, organizado por Luciana Stegagno Picchio para a Editora Nova Aguilar, do Rio de Janeiro, que foi lançado em 1994 -, a câmera registra as ruínas da casa-grande do Engenho Jundiá. O canavial do seu entorno certamente ainda deve estar sendo destinado ao fabrico do doce e prazeroso açúcar, mas o que as imagens nos revelam é uma nota amarga e melancólica.

Seja como for, àquela altura a glória já fora alcançada por Cícero Dias; e ele – imaginemos uma pintura com esse motivo -, assim como o homem dos versos murilianos, se vê cercado de anjos que, acompanhados por “uma banda de músicos toda pachola”, gritam diante dele “batendo palmas com emoção”.

EDITORIA LITERÁRIA Vital Côrrea de Araújo REVISÃO Vital Côrrea de Araújo

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Gráfica JC - 81-34136274

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COLABORADORES 2000 EXEMPLARES Clênio Sierra, Vital Corrêa de Araújo, Flávio Quintino, Joaquim Amaral, Roberto Queiroz, Emérson Rocha, Mário Eugênio, Samuel Magalhães e Luiz Carlos Amorim.

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<<CIDADE ÁGORA - Democracia Participativa

A

s novas tecnologias ampliaram muito a capacidade de comunicação dos grupos sociais, que passaram a ter mais facilidade para se organizar. Os jovens, em especial, têm se destacado em vários lugares do mundo pela forte participação em protestos por causas diversas.

Em Garanhuns o grupo ÁGORA - Democracia Participativa, apresentasse como uma grande ferramenta na luta pelos direitos sociais e, principalmente, pela adoção dos Conselhos de Direito.

O grupo, extremamente bem organizado, informatizado, e com o tema: “Adote um Conselho” começa a ganhar força e adesão principalmente nas classes de professores, advogados e militantes políticos que comungam a iniciativa de desenvolver a participação popular nas tomadas de decisões politicas, além de criar estratégias que possam melhorar a democracia direta e representativa, objetivo maior do mesmo.

Autoridades do mundo das letras como Diego Carneiro, Felipe, entre outros referenciais que estão inseridos nessa busca constante de novas ferramentas populares democráticas, se uniram a grandes personalidades como César Rocha, Paulo Tenório, Andrea, Robert Kemper, Eliane Silva,

Depois de ter perdido de vez o Jazz Festival para Gravatá, Garanhuns através da sua secretaria divulga sua programação de 2017. Muitos não satisfeito não ficam na cidade pra curtir o carnaval. O povo não deve deixar esse tipo de evento ser deixado de lado pela a gestão municipal, mas agora já foi.

Gravatá já divulgou a sua programação e a festa em Garanhuns acontece de 24 a 27 de fevereiro e irá valorizar mais os ritmos do carnaval, o evento ainda haverá uma edição da Feira no Parque. Além das tradicionais festas nos Bairros Boa Vista e Magano.

Rute Ferreira e representantes de todos os seguimentos sociais, outros irão fortalecer e dar voz ao povo que, de tão sofrido e desinformado, acredita que nossos representantes são isentos de cobranças e donos de seu mandato.

Sem duvidas, esse grupo, será o maior movimento participativo em favor dos direitos conquistados pela sociedade.

Por Selma Mello

PRF REALIZOU LEILÃO DE VEÍCULOS E SUCATAS do serviço de Guincho e Pátio, que a partir desse mês está sendo realizado pela Empresa Transguard, localizada aqui em Garanhuns, na BR 424, km 85 (antiga Itaipava). Sendo assim não haverá a necessidade de utilização do pátio da Delegacia da PRF em caso de novas retenções.

E, ainda, segundo o acordado entre o Chefe do Poder Executivo e o Chefe da Delegacia PRF de Garanhuns a intenção é transformar o local, hoje ocupado pelos veículos, em uma área verde contribuindo assim para a diminuição da poluição visual da BR 423 principal ponto de acesso ao município de Garanhuns.

A Polícia Rodoviária Federal na sua missão de prestar um serviço de excelência a sociedade traz mais esse benefício a população do Agreste Meridional.

FOTO: OSMAN SEGUNDO

FOTO: OSMAN SEGUNDO

F

oi realizado pela a Superintendência Regional da Polícia Rodoviária Federal/PE, através da Comissão Regional de Leilão na Sede da Superintendência Regional, no Recife, o Leilão de 499 veículos que se encontram apreendidos nos pátios das Unidades Operacionais de Garanhuns e Cruzeiro do Nordeste.

Pelo cronograma do edital os veículos e sucatas começarão a ser retirados dos Pátios por seus novos proprietários a partir do próximo mês de março.

Essa era uma cobrança antiga da população garanhuense, inclusive dos próprios Policiais lotados na Delegacia de Garanhuns, pois há veículos retidos no pátio há quase 20 anos.

Outra ação da PRF que vai agradar os garanhuenses será a terceirização

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DO CARNAVAL DE GARANHUNS

Com informação do Agreste Violento.

A festa será regada a ritmos como o afoxé, maracatu, frevo, caboclinho e samba.

Este ano a novidade é que, além dos bairros Boa Vista e Magano, também será inserido o Parque Musical, que terá apresentação de artistas interpretando músicas mais intimistas para quem escolheu Garanhuns como local de descanso da folia carnavalesca, mas não quer deixar de fazer parte da festa. O novo polo estará localizado no Parque Euclides Dourado e funcionará junto com a Feira no Parque.

Toda a programação é gratuita e diurna Para tornar ainda mais atrativo o novo polo da folia, haverá outra edição da Feira no Parque,. O espaço, montado no Parque Euclides Dourado contará com cerca de 20 estandes confirmados, oferece artesanato, plantas, gastronomia e guloseimas a exemplo de brigadeiros gourmet, bolo no pote e na casquinha de sorvete e churros, só para citar alguns. O horário de funcionamento da Feira no Parque será diverso, no sábado, das 14h às 19h; domingo, das 9h às 19h; segunda-feira, das 10 às 19h; e na terça das 10h às 17h.

“Conhecemos a vocação da cidade para a realização de retiros nesta época e queremos oferecer, tanto para quem chega quanto para os próprios moradores, opções diferentes de lazer durante o período”, afirma a secretária de Turismo e Cultura, Neile Barros.

PROJETO NIPAC É LANÇADO EM GARANHUNS

B

uscando utilizar-se de ferramentas de prevenção às drogas e violência doméstica, a de Garanhuns e região, receberam, com muita satisfação, as diretrizes do Núcleo Integrado de Prevenção e Ações Comunitárias- NIPAC, que tem como precursor, o Batalhão da Policia Militar, na pessoa do comandante Paulo Cesar, e sociedade civil organizadas, como imprensa, igreja, conselho tutelar, promotoria, FNUSUAS, entre outros.

O núcleo promoverá palestras diversificadas e abordará temas relacionados as drogas e violência e terá como objetivo desenvolver o senso crítico, o sentimento cívico e responsabilidade para o melhor convívio em sociedade de crianças e adolescentes, trazendo consigo, melhores condições de vida. Incluindo o curso de pais, para fortalecer o vínculo familiar,

educação e inserção social dos seus filhos e o enfrentamento a violência escolar. “Essas palestras são primordiais para o futuro da nossa geração, que precisa estar inserida, tanto para a vida pessoal quanto profissional", relata sargento Willians, um grande mestre na orientação do combate as várias formas de violência e do mundo escuro que as drogas oferecem.

O Estádio Gigante do Agreste deve voltar a receber partidas este ano, mas passa pro graves problemas de estrutura, tem capacidade para cerca de 10 mil pessoas.. O gramado já não existe mais e o gigante está adormecido.

De acordo com o presidente Nilton

Aires, presidente do Sete, a cidade sente saudade de receber os jogos.

- A tristeza dá porque quem conheceu o Sete de Setembro há 10, 11 anos atrás, era uma das grandes forças do interior de Pernambuco. O Sete de Setembro sempre teve a maior torcida do interior e hoje você passa aqui e vê o estádio em uma situação dessa. A gente está tentando reformar, reerguer.

O estádio não recebe jogos do Guará desde 2010, quando a equipe foi rebaixada para a Série A2 do Campeonato Pernambucano.

Depois disso, o Sete não voltou mais a elite do futebol de Pernambuco, e desde 2014, não disputa a segunda divisão.

Em 2013, o estádio chegou a ir à leilão, com dívidas de R$ 500 mil referentes a INSS e processos trabalhistas do clube. Após muita articulação e ajuda, o clube deve atualmente R$ 35 mil. A diretoria está otimista com o futuro do alviverde de Garanhuns. O clube deve disputar a

segunda divisão estadual neste ano e o elenco já está fechado com 32 jogadores.

Com 67 anos de história, o Sete de Setembro tem apenas um título, a Série A2 do Pernambucano de 1995, na época a competição não dava acesso a primeira divisão.

Como o nome indica, o Sete de Setembro foi fundado no dia 7 de setembro de 1950, por um grupo de desportistas de Garanhuns, e logo veio a se sobressair ante os rivais locais, chegando a ser hexacampeão de Garanhuns. Também nessa época, em partida amistosa chegou a vencer a mais forte equipe já formada pelo Náutico, então pentacampeão pernambucano, por 3x0 em fevereiro de 1968, sendo sua mais importante vitória ainda como

FOTO: OSMAN SEGUNDO

FOTO: OSMAN SEGUNDO

Diretoria do Sete de Setembro tem expectativa de disputar a série A2 do PE EM 2017

amador. Em 1982 disputou pela primeira vez o Campeonato Pernambucano.

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Fevereiro de 2017 - Pág.3

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GERAL>> O USO INDISCRIMINADO DE ANTI-INFLAMATÓRIOS Sempre que se sente uma dor de cabeça, uma dor na coluna, já se vai diretamente na farmácia em busca de um dos famosos antiinflamatórios. Todavia, é necessário ter muito cuidado na forma de administrar esse tipo de medicamento, embora possam ser comprados sem prescrição médica os anti-inflamatórios se administrados de maneira irracional (incorreta) pode trazer muitos prejuízos à saúde.

Medicamentos anti-inflamatórios são aqueles que impedem e/ou amenizam uma infecção ou lesão nos tecidos, os mesmos minimizam os sintomas do processo inflamatório como edema, calor, rubor, dor e

perca da função.

Dentre os anti-inflamatórios mais procurados em drogarias e farmácias pode-se citar: ibuprofeno, nimesulida, paracetamol, dipirona sódica e diclofenaco de sódio. Se você usa de maneira indiscriminada um desses medicamentos é importante ficar atento para os

efeitos que eles podem Flávio Quintino(*) causar ao organismo.

Os principais efeitos colaterais causados pelo uso indiscriminado de anti-inflamatórios são: gastrite, úlcera, insuficiência renal, insuficiência hepática, confusão mental, distúrbios de visão, anemia, depressão, entre outros. É importante destacar que o paracetamol e o acetamonofem apresentam efeitos colaterais principais relacionados a sua toxicidade para o fígado.

Além dos riscos já mencionados, a automedicação é preocupante também em função das misturas perigosas que podem ser feitas. Como exemplo, os anti-inflamatórios podem diminuir a ação de alguns antihipertensivos, podendo levar o paciente a uma crise hipertensiva (aumento excessivo da pressão arterial).

Nota-se que os antiinflamatórios não devem ser administrados sem prescrição médica ou farmacêutica, pois os mesmos oferecem riscos e causam efeitos colaterais que podem danificar diversas estruturas isoladamente ou ao mesmo tempo no organismo. Consulte seu médico ou farmacêutico. (*)Por: Professor Flávio Quintino Farmacêutico Clínico CRF-PE 6145 prof.flavioquintino@gmail.com

O ócio que gera demanda

M

A superlotação do sistema carcerário transforma as estruturas em um amontado de gente, que busca a qualquer preço satisfazer seus interesses pessoais e de seus comparsas, sendo estes, pertencentes ou não a um grupo denominado facção. E uma das principais consequências é o dilúvio sanguinário como o que ocorreu no presídio em Manaus.

Não é novidade que há muito os presos detêm o controle do sistema penitenciário, inclusive, por intermédio de aparelhos celulares na maioria das unidades da Federação Brasileira.

Há fiscalização, há punição disciplinar e penal, porém isso não impede a entrada de tais aparelhos por diversos meios. Apesar de todo o esforço e investimento financeiro que o Estado tem feito nos últimos tempos, despendendo recursos volumosos, percebe-se que o numerário não basta para coibir situações horrendas como esta e outras pretéritas que compõe a história do sistema carcerário no Brasil.

Porém, nas unidades penais onde o preso tem ocupação, uma atividade profissionalizante, que o capacite para o mercado de trabalho, é possível constatar que o número de rebeliões e motins é extremamente reduzido. A implementação do trabalho nas unidades prisionais pode representar uma verdadeira reintegração do condenado a sociedade, pois além de o Estado cumprir a lei de execução penal, há benefícios para o preso, que

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CONHECENDO O MEU DIREITO>>>

Joaquim Amaral(*)

SUPREMOCRACIA – VIOLAÇÕES AO PRINCÍPIO DEMOCRÁTICO recorrente nos noticiários a divulgação de decisões proferidas pelo Supremo Tribunal Federal STF. Não raras vezes tais decisões, de caráter cogente, impõem a toda a sociedade modos específicos de agir. Casos recentes e notórios, que obtiveram grande repercussão na mídia, são as decisões do STF referentes à possibilidade de início do cumprimento de pena pelo réu condenado em segundo grau (Ações Declaratórias de Constitucionalidade 43 e 44) e a declaração de inconstitucionalidade da Lei nº 15.299/2013, do Estado do Ceará, que regulamentou a vaquejada como prática desportiva e cultural no estado, sob o fundamento de que haveria “crueldade intrínseca” aplicada aos animais na vaquejada (Ação Direta de Inconstitucionalidade 4983).

Sem adentrar no mérito das decisões da Suprema Corte, é notório o fato de que, em não raros casos, o Poder Judiciário brasileiro atua de forma direta no que concerne à criação de diretrizes que pautam o agir coletivo. Há muito o STF não se limita à mera análise de constitucionalidade das normas submetidas ao seu controle, mas, verdadeiramente, cria, a partir da hermenêutica, através das chamadas “sentenças normativas”, preceitos dotados de generalidade e abstração, de observância obrigatória pelo Poder Público, e por toda a sociedade. Em termos mais claros: o Supremo Tribunal Federal, em tempos atuais, “legisla”.

Não se pode olvidar, por óbvio, a inércia do Poder Legislativo brasileiro, absolutamente corrompido e parcial. Diante da sujeira que escancaradamente preenche corredores, gabinetes e plenários do Congresso Nacional, não é de se surpreender que o interesse público seja deixado de lado pelos parlamentares brasileiros, em favor de interesses políticopartidários, individuais e escusos, quando da apresentação de proposições legislativas. Vejase, por exemplo, a tramitação e votação do projeto de lei denominado “as dez medidas contra a corrupção”: deflagrado através da i n i c i a t i v a p o p u l a r, f o i c o m p l e t a m e n t e

É

desfigurado pelos parlamentares.

Diante do cenário político-legislativo brasileiro, o posicionamento incisivo do STF é resultado que não se poderia afastar. Apesar da necessidade, a atuação do Supremo, pela criação de normas através de seus julgados revela-se, data vênia, verdadeira violação ao princípio democrático. Os Ministros que compõem a Suprema Corte são escolhidos pelo Presidente da República, e nomeados após aprovação da maioria absoluta do Senado Federal. Não são eleitos pelo voto popular. Os Ministros dos STF não são escolhidos pelos cidadãos e, portanto, não representam diretamente os interesses da sociedade. Essa tarefa representativa, a rigor, pertence à classe política, em especial, aos parlamentares.

A conclusão a que se chega, diante de tais considerações, é a de que as decisões do Supremo Tribunal Federal, que inovam o ordenamento jurídico criando verdadeiras normas de conduta social, não são dotadas de fundamento democrático, não refletem em algumas (várias) situações os anseios sociais, mas, pelo contrário, são contrárias às vontades populares e até mesmo, contrárias à própria legislação positivada. O Legislativo é o poder legitimado para atuar em nome do povo, por meio do debate político-legislativo, criando normas de observância e obrigatoriedade geral.

Não o é o Judiciário.

Embora fundamentada em teses da melhor doutrina constitucionalista, o posicionamento exposto neste artigo é, logicamente, uma opinião pessoal. Em nosso país, infelizmente, as coisas não funcionam como deveriam. Os poderes não são independentes e harmônicos entre si, a contrário sensu do que prevê o art. 2º da Constituição da República. Somos governados por interesses escusos daqueles que detém o poder. É, portanto, necessário que algum órgão republicado, ainda que sem força representativa popular, ponha, o quanto for possível, “ordem na casa”.

Joaquim de Oliveira Amaral Advogado especializado em direito civil

Correntes realizará Concurso Público oi realizado no dia 16 de

BR 423, KM 94, 220, Novo Heliópolis, Garanhuns-PE / Fone: (87) 3762-2630

ente vazia, oficina de quem quer que seja.

Compete a cada um dar o nome que quiser! A falta de ocupação gera naturalmente no ser humano o ócio criativo, para o bem ou para o mal. No sistema prisional brasileiro o resultado do ócio tem sido demonstrado nas rebeliões e motins ocorridos nos últimos tempos.

JO

obterá capacitação e profissionalização, e para o empregador, que terá uma mão de obra menos onerosa, observados os critérios legais.

Então, um novo caminho pode ser propor políticas de incentivos fiscais aos empresários para oferecimento e implementação de canteiros de trabalho aos presos, de modo a destinar os recursos financeiros à capacitação, para que este, ao retornar a sociedade, possa desenvolver uma atividade digna, evitando, assim, a reincidência. Aliado a isso, a implementação do rigor da prisão para quem de fato nela deve estar. Até quando o Brasil vai continuar prendendo e construindo mais e mais presídios sob o argumento da superlotação carcerária? É hora de mudar o discurso, de tomar ações preventivas, de investir na educação e transformar o jovem em um adulto avesso à delinquência.

E para aqueles que lá estão, vítimas da próxima rebelião, não será hora de rever qual é o percentual de presos que desempenham ocupação capaz de impedir o ócio de gerar outra demanda? Se quisermos alcançar resultados diferentes impedindo de contarmos quantos mortos teremos na próxima rebelião é preciso que implementemos ações diferentes. Do contrário passarão anos e os recursos financeiros continuarão a ser destinados à construção de penitenciárias, atestando que é natural o aumento, já que hoje o Brasil ocupa o 4º lugar em população carcerária. Ainda há tempo de transformar o ócio que gera morte em demanda produtiva que fomenta a vida.

A u t o r a : D é b o r a Ve n e r a l é advogada e diretora da Escola Superior de Gestão Pública, Política, Jurídica e Segurança do Centro Universitário Internacional UNINTER.

F

fevereiro reunião, tratando dos detalhes sobre o concurso público no município. Depois de mais de 10 anos a prefeitura se adequa as exigências dos Órgãos de Fiscalização e vai realizar o certame.

O prefeito Edmilson nomeou, através da portaria a Comissão que ficará responsável pela organização do Concurso, que planeja ofertas vagas nos níveis Fundamental, Médio e Superior. A expectativa é de que o Certame seja realizado no segundo semestre deste ano.

Com Eugênios.

informações do Blog de Carlos

Atletas de Garanhuns representarão PE em competições nacionais Atletas de Garanhuns conquistaram í n d i c e e representarão Pernambuco em Competições Nacionaisfoi destaque no 1º A b e r t o Pernambucano de Atletismo, disputado no último sábado, dia 18, no Centro Leão, Gleison e Denise, em Recife.

Poliesportivo Santos Dumont, em Recife.

Com um tempo de 14'25”, que lhe garantiu José Márcio Leão índice para o Campeonato Brasileiro , o atleta J o s é Márcio L e ã o ficou com o título nos 5.000 metros rasos, s e n d o seguido de perto por Gleison Santos, que ficou em terceiro, com um tempo de 14'58”. Já Denise da Silva brilhou duplamente na Competição promovida pela Federação Pernambucana de

Atletismo, se sagrando campeã nos 1.500 e 5.000 metros rasos. Os três corredores integram a equipe de Atletismo de Garanhuns.

CONQUISTAS NO JUDÔ – E contando com apoio do Governo de Garanhuns, judocas da Academia Presley de Judô conquistaram expressivos resultados na Seletiva para o Campeonato Brasileiro de Judô – Região II, disputada nesse sábado, dia 18, em Recife.

Os atletas Cauã Emerson e Vitória Araújo conseguiram índice para representar a Seleção Pernambucana de Judô, no Campeonato Brasileiro - Região II, que será disputado nos dias 22 e 23 de abril, em Sergipe. Esse é o quinto ano consecutivo que Vitória Araújo sagra-se Campeã da Seletiva Pernambucana. Os judocas Rafael Alexandre, Nicolas Teixeira e Giudicelli Filho também participaram da Seletiva e conquistaram bons resultados.

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Fevereiro de 2017 - Caderno 2

Contas inativas do FGTS: Saiba o que fazer para sacar o dinheiro

MPPE recomenda retorno da identificação do prédio da antiga Rádio Difusora de Garanhuns

O

Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou aos atuais proprietários do prédio da antiga Rádio Difusora de Garanhuns o retorno dos elementos de identificação do prédio da antiga Rádio Difusora de Garanhuns e a sua preservação.

Qualquer intervenção no bem tombado deve ter anuência da Fundarpe, com base no DecretoLei n°25/37 e Lei Estadual n°7.970/79. O prédio encontrabem, a exemplo do letreiro e figura do índio.

moradia própria) para receber os valores.

Passo 1 A primeira coisa que você deve fazer é descobrir se realmente tem algum valor a receber.

De acordo com as regras estipuladas pela Caixa Econômica, só terão direito ao saque os trabalhadores com contratos de trabalho finalizados até 31 de dezembro de 2015 que não tenham sacado o benefício.

A Caixa criou uma página especial e um serviço telefônico para tratar das contas inativas.

Para descobrir se tem algum valor a receber, o trabalhador deve acessar o site www.caixa.gov.br/contasinativas ou ligar para 0800-726-2017. O trabalhador receberá um atendimento personalizado para descobrir o valor, a data e o local mais convenientes para os saques.

Passo 2 É importante ficar atento às datas estipuladas para os saques do FGTS. A Caixa organizou o calendário de acordo com as datas de nascimento dos beneficiários. Quem nasceu em março, abril e maio deve sacar o benefício entre 10 de abril e 11 de maio. Trabalhadores nascidos nos meses de junho, julho e agosto vão sacar entre os dias 12 de maio e 15 de junho. Nascidos em setembro, outubro e novembro vão receber os valores entre 16 de junho e 13 de julho. Já os trabalhadores nascidos em dezembro poderão fazer o saque entre os dias 14 e 31 de julho.

Quem perder a data de saque estipulada pela Caixa, terá uma segunda chance até o dia 31 de julho de 2017. Por exemplo, caso o trabalhador nascido em janeiro deixe de tirar o benefício até o dia 10 de abril, ele terá até 31 de julho para fazer o saque. A Caixa alerta que, após essa data, o trabalhador deverá se enquadrar em outra hipótese de saque (como aposentadoria ou aquisição de

Passo 3 A iniciativa do MPPE visa a Os beneficiários terão quatro opções para necessidade de evitar que o bem tombado sofra qualquer intervenção recebimento dos valores. Quem tem conta-corrente ilegal e/ou irregular. Segundo a na Caixa poderá pedir o recebimento do crédito em promotora de Justiça de Defesa da conta pela internet. Não há restrição de valores.

Cidadania de Garanhuns, Giovanna O saque também pode ser feito em caixas Mastroianni de Oliveira, o relatório de eletrônicos desde que o valor não ultrapasse R$ 3 fiscalização e monitoramento de bens mil. Para valores até R$ 1,5 mil, é possível sacar o se em processo de tombamento (processo tombados realizado pela Gerência de benefício apenas com a senha do Cartão do administrativo SCULT n°C400156-1/2015), e Preservação Cultural da Fundação do Cidadão. Para créditos até R$ 3 mil, o saque no por isso, o MPPE recomenda também que se Patrimônio Histórico e Artístico de caixa eletrônico deve ser feito com o Cartão do faça retornar os elementos de identificação do Pernambuco constatou que a fachada externa Cidadão e a respectiva senha. teria sofrido intervenção, mas que fora A retirada do FGTS inativo também pode restaurada a contento; e que dois elementos ser feita em agências lotéricas e correspondentes identificadores da Rádio Difusora de Caixa Aqui, com a apresentação do Cartão Garanhuns (letreiro e figura do índio) tinham Cidadão, a senha e um documento de identificação. sido suprimidos.

O valor máximo de saque está limitado em R$ 3 mil.

Os proprietários têm o prazo de 30 dias para Por último, o cidadão também pode retirar informar ao MPPE se acatam ou não a o dinheiro diretamente nas agências bancárias. Os recomendação. O documento foi publicado no documentos necessários são o número de inscrição Diário Oficial do dia 18 de fevereiro. do PIS e o documento de identificação do fonte: http://www.mppe.mp.br trabalhador. É recomendado levar também o comprovante da extinção do vínculo (carteira de trabalho ou termo de rescisão do contrato de trabalho).

O Cartão do Cidadão pode ser solicitado SEM ENTRADA PARCELAS A PARTIR DE em qualquer agência da Caixa. Para que o atendimento seja mais rápido, é necessário ter em R$ 260,00 EM ATÉ 180 MESES mãos o número do PIS. Para cadastrar ou À 1 KM DO recadastrar a senha, o trabalhador pode se dirigir a SUP. ASSAÍ PAGAMENTO uma agência da Caixa. Também há a opção de fazer FACILITADO a Senha Cidadão em uma casa lotérica. Para isso, o DIRETAMENTE COM O INCORPORADOR trabalhador deve iniciar atendimento no telefone LOCALIZADO NA PE 177 EM FRENTE AO MONUMENTO ROSA DOS VENTOS 0800-726-0207.

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Meu amado sobrinho Zam...

M

eu amado sobrinho Zam...uma pausa para a grande dor, aquela dor que dói na alma, no coração, nos ossos... pausa para a grande profunda dor além mar...pausa para dor.

Eis o ”nosso garotão” escreveu Irandete acompanhado de uma foto sua pousando no leito hospitalar e escondendo a dor real, como se ela quisesse aliviar a minha aflição. A definição mais linda que ela encontrou para definir uma propriedade de amor que nós temos por você foi essa ”o nosso garotão”! É meu querido, amado sobrinho, quase meu filho, você é e será para mim, Irandete e sua irmã Mabel, entre outros, o nosso amado garotão.

Sua irmã Mabel, minha também querida e amada sobrinha e filha, como uma leoa se agarrou em você desde o anunciado fim e como Maria a mãe de Jesus se agarrou ao filho na longa caminhada do calvário, tua irmã Mabel se agarrou ao irmão, tu, nessa tua caminhada e tu a ela como o cordão umbilical ligando aos dois, como Maria, mãe de Jesus agarrada ao seu filho. Ela como Maria, mãe de Jesus, está ao teu lado no teu leito e tu agarrado a ela declara” só você é quem pode me levar nessa caminhada...” e ela e você na dor caminhando juntos agarrados mesmo na mais profunda e sofrida dor, a mesma dor que Maria sofreu pelo seu filho Jesus, essa mesma dor hoje Mabel, amarrada em você, caminha com amor perto de você, meu garoto!

Esse meu garoto, meu garoto, esse garoto que optou pela filosofia de vida do avô ou de Fernando Pessoa: nada ser, nada ter, porque a vida NADA É. O seu mundo é rico de humanismo, de amigos e de vida linda dos que têm coragem de ser ”Maluco

Beleza” e nela viver. Não é fácil porque o mundo só quer homens ”que venceram na vida” mesmo que se tornem homenzinho sem o valor humano, o mundo não quer homens profundo como você que rompeu as correntes de mundo vazio dos vencidos para viver o mundo cheio de humanismo, embriagados de vida, essa vida que você soube construir.

Meu garoto, você chegou aqui no mundo de Bergman e em poucos dias conquistou muitos corações latinos, surpreendeu com sua grande arte gráfica a perfeição dos suecos e eles descobriram em você o GRANDE GRÁFICO e lhe queriam entre eles, mas você chorava nas noites frias de Stocholm com saudades de vovô, vovó, a filhinha que tinha nascido, Mabel... você chorava de saudades e eu me surpreendi pelo seu choro, chorar de saudade?

As meninas estavam se oferecendo para casar com você para você ter o direito de morar na Suécia. O mundo sueco abria as portas para você surpreendido com aquele GAROTÃO CHEIO DE AMOR E ARTE. Mas você chorava de saudades por vovô, vovó, a filhinha...a irmã...pelo mundo que era seu. Você não queria VENCER NA VIDA, queria só o que você já tinha: o amor de vovó, vovô, o seu amor pelos que deixou no seu mundo. No seu grande mistério de amar se tornou o pequeno grande homem sem ”vencer” como homem na vida até mesmo aqui nas terras de Bergman. E você GAROTÃO, como vovô se tornou um latifundiário sem fronteiras da amizade, do amor, da farra, do se embriagar de vida e deixou de ouvir e ver as críticas dos” normais” que venceram na vida material e se esvaziaram de vida e perante a GRANDIOSIDADE DO AMOR DO LATIFUNDIÁRIO DO

HUMANISMO DA AMIZADE, que você se tornou, me curvo e peço perdão por ter entrado na ala da normalidade do ser. MEU GAROTÃO, VOCÊ É O GRANDE CONQUISTADOR DA VIDA sem perder tempo em vencer para os outros, você venceu para você mesmo. VOCÊ VENCEU O DEMÔNIO DO PODER EM QUERER SER do homem comum. VOCÊ É O GRANDE HOMEM QUE HERDOU A FILOSOFIA DO SEU AVÔ LÚCIO DE SER, de vencer e de conquistar um mundo cheio de humanismo, amigos, risos e se embriagar de vida. Garotão, cheguei à conclusão de que você jamais poderia viver no mundo materializado ”perfeito” de Bergmam, porque ele é feito para o indivíduo ser só entre a materialização do individualismo e se esvaziar do que você mais tem, amor pela vida. Você está além desse mundo, na sua grandeza humanista e se transformou no latifundiário do amor pelos amigos, pela vida. Você jamais daria para ser o ”homem comum que venceu na vida” porque, meu garoto você estar além disso e se tornou o GAROTÃO E GRANDE EM ser um poço profundo de amor que viveu a brincar com a vida. Meu pequeno, pequeno grande homem não cheguei a sua grandeza, mas amo a sua grandeza, sempre amei a sua grandeza e o desprezo inconsciente pelo artificial da vida, a materialização da vida. AMO E AMEI A SUA GRANDEZA NA COVARDIA DE SILENCIAR PERANTE ELA. Você é tão imenso na sua grandeza que tenho certeza que tenho o seu perdão e também o seu amor mesmo na minha pequeneza. Tua tia.

Josenilda Duarte

ADEUS MAURUSAN...HOJE AS LETRAS DA IMPRENSA CHORAM SUA PARTIDA “Nas coisas pequenas, mais que nas grandes, muitas vezes reconhecemos o valor dos homens”, já dizia o poeta e eu, mergulhada em uma imensa tristeza, deixo registradas a dor e a saudade da perda de um nobre e fiel amigo com quem dividi mais de quinze anos de lutas pela qualidade e

sucesso do jornal O Monitor.

Nessas horas, nada que se diga corresponderá à verdadeira dor que trazemos ao ver partir um amigo...

Marusca, como o chamávamos carinhosamente era casado com dona Fátima e tinha filhos e netos. Era amante

incondicional dos grandes projetos jornalísticos e radialísticos. Era sobrinho e irmão de criação de Marlos Duarte, simbolo municipal das lutas socialistas.

Aos familiares, nosso apoio e orações para que Deus lhes dê o alento e conforto, bem como aos amigos de verdade que

cultivou em sua vida breve.

Em meu coração, sempre uma eterna saudade Maurusan, ou nosso amigo MARUSCA..

Selma Mello

A todos que fazem o HC Comunicação, O Jornal Informa, O jornal O Monitor e a Radio 87 FM, em nome do Grupo HC, agradecemos por fazer parte de sua existência nessa vida passageira, descanse em paz, nosso amigo e eterno Maruska. DEUS esteja sempre contigo. Velhos momentos, grandes saudades e eternas lembranças.

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Fevereiro de 2017 - Pág.2

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<<LITERATURA Vital Corrêa de Araújo(VCA) apenasvital@gmail.com

A CRÔNICA HOJE

A

crônica é um gênero do jornalismo contemporâneo, cuja origem localiza-se na história e na literatura, ou mesmo, na comunhão das duas disciplinas radicais do conhecimento humano.

A crônica histórica (e não a literária, esportiva, política ou de costumes) teve precedência, e os primeiros cronistas, nesse sentido, foram Heródoto e César, entre os mais paradigmáticos.

O tédio, a distância afetada dos fatos, a aparente desimportância do mundo, expressos com acuidade e indiferença, sob o cinzel não da sátira mas do humor, da ironia e mordacidade, são alimentos nutrientes básicos do cronista, cujo objetivo na vida é dar uma dimensão sutil ou nuançada dos acontecimentos, em texto límpido e saboroso, oferecido ao leitor, cansado das tragédias e dos dramas cotidianos bebidos na leitura do próprio jornal.

A crônica como que neutraliza ou amacia essa realidade crua, cotidiana que o jornal não cria, apenas espelha.

A versão – ou deformação sutilíssima do fato, que é dada pelo cronista, deve ter o caráter da transitoriedade, de modo que se apague com o tempo, seja marcessível, objetiva, como o jornalismo.

Também, deve ter conteúdo leve – e nunca grave; ameno – e jamais complexo, em suma, comunicável de imediato ao leitor, que necessita sorver a crítica, com gula e sabor, hauto de vista do jornal e não num átimo de reflexão filosófica sistemática.

Se o leitor, por suposto, disser, depois de alguns dias: “agora que entendi, digeri a crônica de sicrano”, é que ela é bem indigesta, e talvez deva ficar num arquivo sanitário do autor e jamais estampada em jornais e revistas.

Em síntese, a crônica é o palpite descompromissado de quem, sendo um leitor ativo e perspicaz dos eventos jornalísticos, tem a função e o propósito de reabordar, reordenar, olhar, por outro viés, os fatos do noticiário (rádio, jornal, revista, TV), tudo absorvendo num texto elaborado, com tintas crônicas e mordazes.

Incidência menor a de crônica de costumes, que parte de um fato cotidiano, do acontecimento banal, e transcende-os, supera o tom sério, o tema grave, remexe-os, desmistifica, desmitifica, extraindo deles lições igualmente sérias e insuspeitas, mas nunca empoladas e graves.

Fazer crônica para uns é vaticínio, destinação dos dias, quase como o ar que se respira; para outros, incômodo ou incômoda rotina.

O cronista diário ou semanal do jornal dirige-se, por natureza, a um leitor real, que separa o jornal com as mãos e nele despeja suas ansiedades, colhendo saídas ou encruzilhadas, apelos, dissipações, certezas (daqueles que duram pelo menos um dia, 24 horas).

Quase sempre, o cronista comete seu texto pensando num leitor ideal, especial, artificial, perante o qual pretende desnudar-se, exibir-se, confessando, procedendo como se a crônica fosse teatro; o seu autor, apresentador de circo, domador de pulga ou palhaço, e o leitorado, plateia hipnotizada, cativa, perfeita. O que denuncia logo o falso cronista.

O anacrônico cronista de hoje em dia vê o texto como álibi ou chance de conversar-se, falando de si mesmo, como num processo de autoanálise lírica e desapiedosa, psicanalisando-se às escâncaras, como se isso interessasse ao leitor.

Quanto mais longa, menos crônica. Quanto mais êunica, mais equívoca.

POR QUE CLAMAMOS POR MUDANÇAS?

S

omos dependentes da intuição e das crenças internas bem mais do que imaginamos. Quando mentalizamos que se inicia um novo ano, por exemplo, absorvemos com facilidade a ideia de que tudo será melhor. Mesmo diante de uma crise conjuntural enorme, desprezamos as dificuldades e apostamos na etapa que se inicia. Para uns, é questão de força de vontade, para outros, fuga do real. Verdade seja expressa: quando se acredita e parte para a resolução do problema, muita coisa positiva pode surgir.

Se pensarmos que os mesmos entraves continuam, eles permanecerão, não por sermos supersticiosos, mas porque todos os movimentos que realizarmos terão como alvo a solução ou o entravamento. Neste último caso, torna-se obscura qualquer projeção e nada acontece de bom, pois a mente bloqueia as palavras e as ações. Mais do que mero exercício imaginativo, algo realmente se concretiza. Nosso corpo possui uma comunicação intracelular impressionante, e a inovação começa dentro de nós, na corrente sanguínea, depois ganha força e forma, e torna-se realidade.

Por mais que alguém ignore, transformações constantes acompanharão o ser humano, por toda a vida. Biologicamente, somos renovados diariamente. A pele se renova a cada trinta dias. Deste modo, nossas células se mantêm em um contínuo ciclo de renovação. Não é à toa que “98% dos átomos presentes no interior das moléculas que compõem as células do corpo humano são renovados anualmente através do ar que respiramos, dos alimentos que ingerimos e dos líquidos que consumimos” (RINCON1). Sem perceber, estamos sendo mudados, o tempo todo.

Este fato nos projeta também para um campo de alteração emocional, física e existencial,

PSICOGRAFIA DO FIM (Crônica) Nestes dias finitos da minha vida, sinto o peso dos meus cabelos brancos, a angústia mórbida das rugas que mudam a minha feição.

Percebo olhares frígidos, em faces alheias, observando a ferrugem que me consome a claridade da pele.

áridas e ruas dantescas - eclipse de uma vida?

A grave gravidade pesa, mas não pondera. Impõe, mas pergunta. É grotesca como um bárbaro sem piedade. É sol escaldante que racha a pele, croca os ossos, trava os nervos e eneva os olhos em cegueira catarática.

Brinco com a rigidez, quase cadavérica, que me impede de correr ou andar com destreza: Agora, ando devagar!

O fim do corpo é um carrasco a cumprir a sua sina, sempre perpétua em direção ao pó, à renovação(!?), ao cadinho de uma sepultura quente, aconchegante - sagrado portal para a eternidade cósmica da reluz-ente vida, do amor e da paz eterna!?

Divagando no que sou, encaro o resultado do que já fui.

Olho para as minhas mãos, encaliçadas pelo tempo de muitas histórias de lutas na fome, no frio e na dor de dias solitários.

Palmares, 12/02/2017 Tony Antunes

Calçadas ermas, noites sombrias, tardes

POESIA COMO FORMA (E OBJETO DA LÍNGUA)

O

s formalistas consideram a linguagem poética como soma de procedimentos (ou técnicas estilísticas) que visem suspender o discurso, deter a atenção sobre a forma da mensagem, desviando o foco da poesia sobre a mensagem como conteúdo (informação) Nesse contexto, intervém a questão da ordem poética e prosaica do verbo. Na prosa (ou ordem prosaica) a palavra interessa por sua significação (pelo que diga): a significação referencial, modo eficaz de dizer algo, mensagem, lição, etc. A ordem poética é a epifania da palavra, modo de ser (íntimo) da linguagem, instauração do verbo na página (do livro e do mundo, do ser e da realidade).

Isso equivale a destacar, enfatizar, dar relevo aos procedimentos (ou recursos poéticos) como finalidade e não como meio de expressão.

Em síntese, absolutiza-se a validez, o predomínio que na língua literária adquire a forma da mensagem, processo e fim (e objetivo) da palavra poética, relevo devido à influência dos procedimentos fônicos, morfológicos, sintáticos (e semânticos) que convertem a palavra poética em si, no verdadeiro objetivo do discurso.

Os significantes ficam, os significados voam, dispara Vital Corrêa de Araújo, cujo objetivo como poeta é derrubar o significado, na avaliação do insigne mestre Sébastien Joachim.

Em síntese, para Vital, verso não é sempre poesia e poesia não é sempre verso.

Em suma, para VCA, a poesia moderna é uma estrutura de palavras em forma de grade intrincada que filtra os significados, lima-os, prepara, afia seus destinos e aporias, enfim, que impede a entrada do mundo.

QUÂNTICO DE LOUVOR À VIDA (ou quase elegia surda química) Vida, hábil teia que esmo torce acaso cria com sumos cavos espessos halos banho quântico de cálida sopa conspícua e súbita soma de fios de lenta trama poluta viga de méis vagarosos de invisíveis abelhas enredo de barro, lama, alento e alma que cruenta morte desata intrincada teia química elo de carbono e cicuta

Admmauro Gommes* deslocando a visão de mundo, crenças e costumes, e o desejo de novidade pode ser indicação de uma inconsciência instintiva.

O que é difícil realmente para que acreditemos é que o novo nascerá sempre do velho, como borboleta que sai de um desprezível casulo.

Isso nos perturba muito, diante das evidências e constatação de que tudo pode ser alterado, de uma hora para outra. Sem a mínima noção, expomos externamente o que por dentro já foi reprogramado. Aceitar que tudo pode ser diferente, nos encanta. Que bom que é desse jeito! Durante a existência, morte e vida nem sempre serão severinas. Assim, temos a permanente necessidade de renovação, como reconstituição natural. Não ter coragem para escolher outro rumo ou meta pode ser um problema. Porquanto, quando um ano se inicia, surge grande oportunidade para testar novos caminhos.

E aí? Você está pronto para se renovar e renovar o mundo? Quem sabe, o momento pode ser agora. Quem pensa em mudar de situação e não muda, no mínimo, está pensando de forma errada.

1RINCON, Maria Luciana. É verdade que as células do corpo humano se renovam a cada 7 a n o s ?

D i s p o n í v e l em:http://www.megacurioso.com.br/corpohumano/44648-e-verdade-que-as-celulas-docorpo-humano-se-renovam-a-cada-7-anos.htm (*)Admmauro Gommes Poeta, cronista e Professor de Teoria Literária da FAMASUL/Palmares/PE admmaurogommes@hotmail.com

UTOPIA

O

vocábulo “utopia” foi forjado pelo filósofo e escritor inglês Thomas More (1480-1535) para titular um livro de sua autoria escrito em 1516. O autor formou esse vocábulo pela justaposição de dois termos gregos: “ou” (não) e “tópos” (lugar).

Grosso modo, ele significa “não lugar”, ou seja, lugar que não existe. É o termo pelo qual More idealizou uma sociedade deveras harmônica, estável e funcional, em que todos os membros são comprometidos com o bem-estar coletivo. Nessa sociedade idealizada, a realidade se funde com a fantasia. O autor sugere que a utopia não pode ser concebida como um projeto realizável no mundo real, e sim como uma entidade circunscrita numa ilha imaginária.

Para escrever Utopia, Thomas More inspirou-se nas narrações do navegador português Rafael Hitlodeu, que navegara com Américo Vespúcio e, numa de suas últimas viagens, aportara no litoral da América enquanto Vespúcio retornava à Europa. No ensejo, Hitlodeu visitara muitas regiões e conhecera uma ilha cuja posição geográfica ele não revelou. Após esse feito, Hitlodeu encontrou-se com More em Antuérpia, local em que More estava de passagem. O encontro entre Hitlodeu e More foi mediado por Pedro Gilles e resultou num longo diálogo, o qual se divide em duas partes: na primeira, More tece duras críticas à sociedade em que vive e almeja uma sociedade perfeita; na segunda, consta a narração de Hitlodeu sobre a ilha que conhecera com todos os detalhes.

Em Utopia, todos vivem em perfeita concórdia, pois praticam as virtudes da temperança e da moderação. Ninguém deseja mais do que tem porque cada um tem exatamente o que necessita. O sistema político, a organização das famílias, a divisão das tarefas, a alimentação, a saúde, etc., fluem de maneira harmoniosa. Embora imaginária, a ilha de Utopia apresenta um modelo de sociedade concebido com base na razão. Parece

Roberto de Queiroz ser um exercício mental elaborado por More para solucionar um problema causado pelo atrito entre a realidade e a fantasia. O autor reflete sobre a realidade político-social dum país em que a razão possa resolver com isenção as questões de interesse coletivo sem interferência do autoritarismo do rei ou da Igreja.

Para tanto, ele sugere a criação duma sociedade utopista. Isso porque o pensamento utópico, por um lado, nutre-se duma realidade político-social; por outro, alimenta-se da fuga para um mundo ideal. Melhor dizendo, a “utopia” é uma espécie de jogo entre um real que se rejeita e um ideal que se deseja. A sociedade utopista, por ser idealizada, não escapa de permanecer circunscrita num “não lugar” e na descontinuidade histórica, a exemplo da cidade de Platão, em A República, e da ilha de Thomas More, em Utopia. A obra de Platão, embora escrita antes da obra de More e, portanto, antes da criação do termo em apreço, é uma utopia, uma vez que discorre sobre a criação duma cidade governada por reis-filósofos e procura formular uma resposta ideal para o conceito de justiça.

Em suma, a “utopia” configura um modelo extemporâneo de sociedade, sem possibilidade de existência no tempo e no espaço. Ela sugere a ideia de que é possível expulsar desse mundo idealizado todo tipo de prática nociva, proibida ou indesejável à sociedade. O projeto da “utopia” torna-se inexecutável por causa de sua fragilidade na tentativa de homogeneizar valores, princípios e virtudes, com o desígnio fantasioso de fazer ausência definitiva dos conflitos político-sociais que antes eram presença e de conceber um jardim do Éden sem serpente.

onda de ávida espuma lúdica essa alga anímica, tocata e fuga, valsa quântica sopro de um espírito barroco, grandiosa e infinitesimal poeira cósmica corda que salta o bambo abismo, vida de nuas mágoas, hélice reluzente senda de DNA e renda fracta vinda de uma corja vândala de sêmens em busca do aberto-fruto do ventre túmido raiz, abrigo e seminário da vida pantotênica fosfatal, ecumênica.

acesse agora: poesiabsoluta.com.br - Facebook e Email: apenasvital@gmail.com ou USINA VCA - Fone (81) 9.9128-3466

Fevereiro de 2017 - Pág.3

AL

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FLASH SOCIAL>>

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INFORMA! GARANHUNS

IVAN, SEMPRE IVAN

Selma Mello - jornalista jornalsinaculo@gmail.com blogjornalsinaculo.blogspot.com

Quem Completou idade nova esses dias, foi o grande mestre Ivan Rodrigues. Muito festejado e mimado por todos, Ivan é o mito vivo da história politica do estado de Pernambuco. Nós que fazemos essa coluna lhes desejamos toda felicidade do mundo!

O saber a gente aprende com os mestres e os livros.

A sabedoria se aprende é com a vida e com os humildes.

Cora Coralina

FERNANDO E LOLA LUNA

QUARTETO NO TANGO

Um dos casais mais atuantes, proprietários do grande empreendimento, COLIBRI, o casal Fernando, empresário, e Lola Luna, artista plástica, cantora e empresária, é destaque nos grandes eventos sociais.

O Quarteto abaixo, lindo e muito alegre, participou da belíssima noite de Tango. Um evento de beleza, classe e distinção teria, com certeza, a presença de Fernanda Pires, Zélia e Edith Oliveira e amiga.

KIARA RIBEIRO Quem abrilhantará o carnaval em Garanhuns é a linda musa Kiara Ribeiro. A moça estará puxando, e fazendo a alegria da moçada, o Bloco das Virgens e encerramento do carnaval de rua, na Boa Vista.

ADRIANA E JAILSON RECEBEM ANA ROSA

NIPAC O Projeto NIPAC foi lançado em Garanhuns e contou com as presenças de autoridades e representantes de vários segmentos sociais. O Projeto, que tem como baluarte o 9º batalhão, na pessoa de Sarg. Williams, contará com uma verdadeira gama de voluntários que se integrarão na luta contra drogas e violência domestica.

Quem anda muito feliz, após a visita da cegonha, é o casal Adriana e Jailson. A linda Ana Rosa é uma fofura! Que Deus lhes dê muitas felicidades e amor.

Seja bem vinda Ana Rosa. Tia te ama

CORRIDA DA PAZ E CAMINHANTES DO PARQUE

FNUSUAS

A Corrida da Paz foi realizada com grande sucesso em Garanhuns. Na ocasião, S e l m a M e l l o e Wa l t e r Santanna, presidente do grupo Caminhantes do Parque, deram boas vindas ao comandante do 71 BI MTZ, que a partir da data, passa a ser mais um integrante do grupo que na ocasião, realizou sua primeira Caminhada do Frevo.

Mais uma vez estarei participando, e representando o Estado de Pernambuco, do Iº Encontro Nacional dos Usuários do SUAS. Como coordenadora nacional do Fórum e primeira mulher a ocupar o cargo no estado, me sinto extremamente honrada e preparada para lutar, sempre, pelo fim das desigualdades sociais.O encontro ocorrerá na Câmara Municipal da cidade de São Paulo, SP, no final do próximo mes e receberá um representante de cada Estado Brasileiro e Distrito Federal.

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Fevereiro de 2017 - Pág.4

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