NEWSLETTER O LYCEU N01

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#01 dezembro 2019

Testemunhos Irineu Barreto - Ministro da República

O Liceu ... ontem e hoje Ana Isabel Freitas

Há meio século éramos finalistas… António Casimiro S (setimanista em 1969/1970)

Liceu recebe título

de Membro Honorário da Ordem de Instrução Pública

Bênção das Capas

2019


A C o m u ni d a d e Educativa da Escola Secundária Jaime Moniz deseja um feliz natal e um próspero ano novo.


Editorial Entre os anos 2003 e 2008, com a periodicidade de 3 edições por ano letivo, publicou-se na nossa escola a revista O Lyceu e foi com alguma mágoa que vimos cessar este importante veiculo de comunicação. Foram 6 anos em que se deram a conhecer muitos eventos realizados na nossa instituição. Foram 17 publicações que procuraram dar a conhecer aquilo que de mais importante aconteceu no quotidiano da Escola, dentro e fora da mesma, mas que serviu também de espaço aberto de divulgação de ideias, hobbies, paixões, talentos, sonhos, de muitos que por aqui passaram ou que por aqui ainda permanecem. O atual Conselho Executivo identificou este vazio de comunicação e reavivou a ideia da reedição de uma publicação que servisse para dar continuidade ao projeto antecessor. Nasceu assim a Newsletter O Lyceu, uma publicação digital e “interativa”, sem custos de impressão e cuja longevidade se adivinha e deseja, mais longa que a homóloga revista O Lyceu. Neste primeiro número temos os contributos de alunos que passaram por este espaço e de outros que estão a despedir-se de nós para embarcar noutros projetos de vida. A continuidade e sucesso do presente projeto estará dependente da aceitação do mesmo e das suas futuras colaborações. A Newsletter O Lyceu é um espaço aberto a todos e para todos. Os testemunhos passados e presentes serão bem-vindos. Este é um espaço de pertença que pretende contribuir para a construção e consolidação da imagem de prestígio que a Nossa Escola tem visto reconhecida ao longo do seu longo historial. Partilhe esta newsletter e faça-nos chegar os seus contributos! A equipa do projeto DIM


Fi­cha Téc­ni­ca dezembro de 2019 Es­co­la Se­cun­dá­ria Jai­me Mo­niz

Co­or­de­na­do­res An­tó­nio Frei­tas - Gru­po 520 Carlos Rodrigues - Gru­po 600 Jo­sé Gou­veia - Gru­po 600 Van­da Gou­veia - Gru­po 300

Lar­go Jai­me Mo­niz 9064 - 503 Fun­chal Te­lef.: 291202280 Fax: 291230544 E.mail: geral@jaimemoniz.com

Fo­to­gra­fia: António Freitas e Carlos Rodrigues

Di­re­tora: Ana Isabel Freitas

Ar­ran­jo e edição grá­fi­ca: José Gouveia

Supervi­são de conteúdos; Ana Isabel Freitas Re­vi­são: Van­da Gou­veia e João Abel Fernandes

Edição de imagem: Carlos Rodrigues

designinformacaoemultimedia@jaimemoniz.com

Agradecimentos Ao Conselho Executivo, bem co­mo a to­dos quan­tos contribuí­ram pa­ra que es­te pro­je­to se re­a­lizasse.


Índice

O Liceu ... ontem e hoje - Ana Isabel Freitas

01

Liceu recebe título de Membro Honorário da Ordem de Instrução Pública

03

Testemunhos - Irineu Barreto - Ministro da República

05

Há meio século éramos finalistas… - António Casimiro S

06

A jovem dos lábios vermelhos - Francisco Gouveia

07

Bênção das Capas

09

Eventos passados

15

Eventos futuros

17


O Liceu ...

ontem e hoje

Ana Isabel Freitas - Presidente do Conselho Executivo

Há mais de um século que a Escola Secundária Jaime Moniz, o Liceu, faz parte integrante do projeto de vida de muitos madeirenses. Em 1837, data da sua criação, o Liceu era frequentado por quarenta e quatro alunos; em 1910 estavam matriculados duzentos e seis alunos. Hoje, frequentam a Escola 2308 alunos distribuídos por cursos científico-humanísticos, orientados para o prosseguimento de estudos, cursos profissionais e cursos de educação e formação, do tipo IV, V e VI. Das suas 94 turmas, 80 são constituídas por alunos matriculados em cursos de Ciências e Tecnologias, Artes Visuais, Ciências Socioeconómicas, Línguas e Humanidades. As restantes 14 turmas são compostas por alunos que se matricularam em cursos profissionais e cursos de educação e formação, nas áreas da tecnologia, da multimédia, do desporto, do ambiente, do turismo e lazer. São estes alunos que, tal como os muitos que por aqui já passaram, acreditam no seu Projeto Educativo e que o profissionalismo dos seus professores e trabalhadores não docentes ajudá-los-á a desenvolver competências, conhecimentos e valores para responderem às exigências e aos desafios de um mundo marcado pela incerteza e imprevisibilidade. São eles que, no ensino superior ou no mundo do trabalho, serão um testemunho de que o nosso Liceu continua a ser uma Escola de Referência.


Este ano letivo, dos 410 alunos da nossa escola que apresentaram candidatura ao ensino superior, 375 foram colocados na primeira fase, numa diversidade de cursos. Na área da saúde, nomeadamente em Medicina, foram colocados 37 alunos, 13 em Enfermagem e 20 em Psicologia; 44 prosseguirão estudos na área da Gestão e da Economia; pela Engenharia optaram 15 alunos; pelos Estudos da Cultura e Línguas e Relações Empresariais 18 alunos; às Ciências do Desporto e ao curso de Direito candidataram-se 9 e 18 alunos, respetivamente. Na segunda fase de candidatura ao ingresso no ensino superior, dos 102 alunos que apresentaram candidatura, obtiveram colocação 52. Uma vez mais, o curso que obteve maior procura encontra-se na área da saúde, tendo 8 alunos sido colocados no curso de Enfermagem. Os cursos de Economia, Estudos da Cultura e Engenharia Informática foram a opção de 10 alunos. O ingresso no mundo do trabalho foi, também, a escolha de alguns alunos, especialmente os que frequentaram cursos profissionalizantes e que adquiriram uma certificação académica e profissional. São todos eles que levam, orgulhosamente, para as suas vidas o bom nome da Escola, de uma Escola de Prestígio e de Qualidade.


Texto: João Abel Torres Fotos: António Freitas e Carlos Rodrigues No âmbito da Comemoração dos 181 anos da Escola Secundária Jaime Moniz, a nossa escola teve a honra de receber a visita do Senhor Presidente da República, Professor Marcelo Rebelo de Sousa, a 2 de novembro de 2018, que aproveitaria a ocasião solene para atribuir à nossa instituição o título de Membro Honorário da Ordem de Instrução Pública. Para o efeito, o Senhor Presidente da República convidou a atual Presidente do Conselho Executivo, Drª Ana Isabel Freitas, bem como o ex-Presidente, Dr. Jorge Moreira de Sousa, que presidiu, com reconhecida competência e profissionalismo, durante 31 anos, e que viu igualmente o seu meritório trabalho e legado distinguidos pelo Chefe de Estado. Dada a sua relevância, e o facto de apenas ter sido atribuído até à data a duas escolas do país, esta digníssima distinção foi, a todos os títulos, um marco importante na história da nossa instituição, constituindo o reconhecimento pelo trabalho de rigor e qualidade deste estabelecimento de ensino e de todas as gerações de docentes, pessoal administrativo e auxiliar que deram o seu melhor, na criação das suas raízes, desenvolvimento e acompanhamento dos tempos e das novas realidades e desafios, valorizando e dignificando a sua matriz e o seu lema orientador de “Tradição e inovação”.


Este é, sem dúvida, um importantíssimo incentivo para que a nossa escola continue a distinguir-se como uma referência no ensino de qualidade que ministra, e que tão honrosamente viu reconhecido o seu valor pelo mais elevado representante da nação, bem como o apreço público pela sua sólida aposta na defesa dos princípios e valores que regem a educação, alicerces fundamentais para o exercício de uma cidadania responsável, consciente e interventiva, à luz do seu principal objetivo educativo: o sucesso educativo dos nossos alunos assente numa perspetiva tridimensional – académica, humana e cívica. Estão de parabéns os seus fundadores, pela sementeira de labor e valores que plantaram, assim como todos os que tomaram nas mãos e na vontade o firme propósito de lhe dar continuidade, fazendo-a gerar bom fruto, cultivando terreno fértil para que o futuro seja consistente com o passado e herdeiro igualmente digno do seu presente. O título é da escola, de todos e para todos. Um motivo de orgulho e satisfação para toda a comunidade educativa, mas, acrescidamente, um desafio e um incentivo de todos e para todos. O desafio e o incentivo de manter e, preferencialmente, colocar mais alta a “fasquia” do rigor e da qualidade da nossa instituição, fazendo valer, pela diferença, a sua identidade, visão e missão, pela manutenção e reforço dos valores de responsabilidade, respeito, cidadania, excelência e exigência, que a enformaram e enformam, tornando-a digna e fiel depositária do crédito e valorização que tão elevada distinção representa, e a todos, pública e oficialmente, honra e dignifica.


Testemunho Ireneu Cabral Barreto ... há 62 anos, coloquei nos meus ombros a minha capa preta. Por esta época, há 62 anos, coloquei nos meus ombros a minha capa preta. Os meus Pais vieram da Ponta Sol para me ver e a minha Mãe disse-me a propósito ao ouvido: “estás bonito de uma vez”. Este “falar madeirense” ficou para sempre: quando envergava a capa lembravame das palavras da minha Mãe. A minha capa acompanhou-me durante o meu sétimo ano do Liceu (hoje, 11º) em que a usei a espaços; nunca esqueci, por exemplo, o nosso Baile, no Pavilhão da Quinta Vigia (onde atualmente está o Casino). Mas foi em Coimbra que ela se tornou a companheira que me amparava, não só no inverno agreste, mas em todos os momentos importantes da minha vida académica. Recordo a crise de 1962: andei com ela todos os dias de luto académico e na noite que precedeu a entrega da chave do Palácio dos Grilos, onde estava a sede da Associação Académica, serviu-me de colchão e lençol durante os breves períodos em que cochilei. E momentos lindos: a Queima das Fitas, com o seu cortejo e o baile de gala, as serenatas (em que desafinava alegremente), o viajar à boleia em que a capa era um verdadeiro ”abre-portas”, .... Até que chegou o momento decisivo. A 30 de outubro de 1963, terminei a minha licenciatura em Direito e sujeitei-me a praxe: a minha batina foi rasgada, fiquei reduzido ao mínimo de vestuário. Com a capa a cobrir-me a nudez, surgi perante os meus Pais que ali foram para ver a primeira licenciatura de um filho. Perante os meus irmãos, o Alcino e o Orlando, enquanto o meu Pai chorava como uma criança, a nossa Mãe exclamou numa voz serena: “continuas bonito de uma vez”.


Testemunho Há meio século éramos finalistas… António Casimiro S

Há cinquenta anos, fomos os setimanistas do Liceu! Sim, porque, naquela altura, só era usado o termo “finalista” para o último ano do ensino liceal. A designação de “setimanistas” tem a ver com o ano terminal do ensino liceal - 7º ano, que corresponde ao atual 11º ano. O fim do ciclo liceal era, na época, o atingir de uma dada “maioridade” (a maioridade legal só seria atingida aos 21 anos de idade). Era altura de mandar fazer o traje preto e procurar, entre familiares e amigos, uma capa para ser emprestada ou mandar fazer uma; não havia “pronto a vestir” onde ir comprar o traje completo. O “primeiro acto” (era assim que se escrevia) deste ano terminal era a “Bênção das Capas”. No segundo ou terceiro sábado do mês de outubro, na Sé Catedral, numa missa rezada por um sacerdote (não pelo bispo), procedia-se ao ato de benzer as capas. Após a missa, na base da estátua de Gonçalves Zarco, era feita a tradicional fotografia dos setimanistas, seguindo-se um jantar do grupo e um baile. Este baile não tinha nada de especial, a “malta” ia a uma das discotecas existentes, que estavam associadas a unidades hoteleiras. No dia 30 de novembro, realizava-se o Baile de Gala dos finalistas. Era a noite da grande festa. Há cinquenta anos, teve lugar no Ginásio do Liceu. Este baile prolongava-se pela madrugada, o que não era habitual, uma vez que, na época, os bailes acabavam cedo, relativamente aos atuais. Após o baile íamos para o Cais (Marina) assistir ao nascer do Sol e depois tomávamos o pequeno almoço no café “Apolo”. Alguns prolongavam os “festejos” com uma ida à sessão de cinema, às 10:30h, no Teatro Municipal. O uso do traje académico, somente pelos alunos do Liceu, não se restringia às ocasiões festivas. Semanalmente, num dia escolhido, os finalistas usavam o traje nas aulas. Nesse dia, o liceu e as ruas do Funchal enchiam-se de “capas negras”. Era um dia especial. No Núcleo Museológico do Liceu Jaime Moniz existem fotografias dos setimanistas em grupo, do Baile de Gala e da Récita. Em cinquenta anos muito mudou! Para melhor… para pior…? É tudo uma questão de perspetiva. No entanto, a tradição das capas mantém-se. E o último ano do liceu continua a ser um ano marcante para a maioria dos alunos.


Testemunho A jovem dos lábios vermelhos Francisco Gouveia, Médico

Estávamos numa fria manhã de novembro do ano dois mil e cinco, no tão esperado Dia das Capas, dos “setimanistas” ou, simplesmente, do baile de finalistas. Não era dia de aulas, mas isso não significava que menos tarefas houvesse por fazer, principalmente para as raparigas. Esperava as toda uma produção semelhante a um casamento, entre cabelos, maquilhagem e outros tratamentos de beleza, embora o vestido de noiva fosse substituído por uma indumentária bem mais escura, mas igualmente pejada de significado. Para os rapazes como eu, a manhã seria bem menos agitada, felizmente! Uma noite repousante, um pequeno almoço tardio seguido de um duche e, poucos minutos antes de sair de casa, já com o smoking vestido, um último olhar ao espelho para ajeitar aquele remoinho do cabelo mais rebelde. E assim foi, ou quase... Nessa manhã, perante os frívolos programas dos canais principais de televisão e as notícias já recessas do dia anterior, decidi ouvir música e ver fotografias antigas - um estranho hábito que tinha quando estava sozinho em casa. No meu entender, ver fotografias antigas sozinho tinha um sabor diferente. Podia imaginar tudo o que se tinha passado naquele momento sem que a discrição de outra pessoa deturpasse a minha imaginação. Podia transportar-me para aqueles momentos e imaginar diálogos, cheiros, sentimentos; pensar em diferentes histórias que lhes pudessem servir de legenda. Ao folhear algumas das fotos encontrei uma que achei particular. Uma típica foto dos anos setenta já algo queimada pelos anos, mas vívida pela intensidade da gargalhada das intervenientes que parecia ouvir-se através do papel. Duas belas jovens num carro de cestos em andamento a rirem-se muito, muito alto certamente! Um riso que transmitia não só a óbvia felicidade, mas também algum medo, afinal era a primeira vez que elas andavam naquele meio de transporte que em tudo se assemelhava a uma montanha russa. Para além do sorriso, ambas vestiam um fato de saia e casaco e uma longa capa negra que lhes caía pelos ombros. Uma delas, a que me captou mais a atenção, usava óculos, com o cabelo claro apanhado ao lado e, a emoldurar-lhe o sorriso, uns lábios pintados de vermelho. Para além de divertida, tinha um olhar sereno e confiante, parecia mais adulta para a provável idade, o que a tornava mais interessante. Por curiosidade, tentei ver o verso da foto já que era hábito escrever-se qualquer coisa: ou os intervenientes, ou o ano, ou o local. Nada tinha sido escrito, mas eu sabia quem elas eram!


Chegou rapidamente a hora de sair de casa. Quando dei por mim já estava no Liceu Jaime Moniz, a minha Escola, rodeado pelos meus amigos e amigas, todos com indumentária semelhante, parecida ao traje que alguns de nós iriam usar ao entrar na faculdade. Este momento era essencialmente dos outros colegas, aqueles que pelos mais variados motivos não o poderiam fazer e não iriam seguir a vida académica. Apesar desse desequilíbrio, estávamos todos felizes por partilharmos aquele momento uns com os outros e, para sagrar essa felicidade, fomos beber uma cerveja ao Académico, já em modo de aquecimento para o baile... Seguiu-se o cortejo com os finalistas e desfilámos pelo centro do Funchal, numa mancha escura, solene, fervorosa, em direção à Sé. Ao meu lado ia a Tatiana, a minha cúmplice em quase tudo, que me pediu que a segurasse bem, já que os paralelos no chão não colaboravam com os tacões dos seus novos sapatos, os quais a mantinham quase da altura do meu ombro, uma novidade! Andámos, rimos, antecipámos o baile e poucos minutos depois já estávamos quase a entrar na Sé Catedral do Funchal. Ouvi muito alto o meu nome, numa voz feminina e quando olhei para o lado lá estava ela, a mesma rapariga da foto, com os lábios pintados de vermelho e com o mesmo olhar. Estava praticamente igual, a rir-se, mas desta vez com uma lágrima de orgulho a escorrer-lhe na cara enquanto acenava vigorosamente. Retribui-lhe com carinho, mandando lhe um beijo pelo ar e afaguei a capa que caía pelos meus ombros, a mesma daquela foto que ela tinha usado. “Esta é a capa da minha mãe!” – disse eu, enquanto recordava aquela foto. Quis a natureza e, sobretudo, o Destino que assim fosse.


Bênção das capas

2019

O ensino secundário é uma das etapas mais importantes na vida dos jovens. Durante este tempo podemos ter uma imensa variedade de emoções, tais como a alegria de ter boas notas, a timidez de conhecer novos colega e, a mais comum, a tristeza de ter negativa nos exames. Todos nós, os finalistas, desejamos acabar este ano letivo para, finalmente, podermos sair da escola, mas poucos sabem o que fazer quando o secundário chega ao fim. Haverá quem julgue que ao acabar o 12°ano tudo será alegria, mas esta felicidade rapidamente acabará quando levarmos “um pontapé” da realidade chamado “acesso ao ensino superior”. Por isso, para mim, o fim do ensino secundário não é o mais relevante na vida de um jovem. O mais importante são as experiências que vivemos durante esse percurso, momentos vão ser lembrados durante toda a nossa vida.

Samuel Lugo - 12º09


Ser finalista é olhar para trás e perceber que a vida passa rápido. Contudo, é também olhar para a frente e ver um futuro à nossa espera e sentir a enorme felicidade de ser entregue ao mundo. É estar preparado para percorrer novos caminhos, sair da zona de conforto e encontrar aquilo que preenche a nossa alma. Ser finalista é sentir que se superou todos os obstáculos com sucesso e sentir na pele o medo dos que ainda virão para serem superados

Maria Jorge - 12º09


SER ALUNO DA ESCOLA SECUNDÁRIA JAIME MONIZ

Acredito que uma das melhores opções da minha vida estudantil foi ter entrado no Liceu, a me-lhor escola do país. Uma escola onde raras vezes existe faltas de respeito ou de compreensão por parte dos professores. Na verdade, encontrei uma família em alguns deles. Ser aluno da ESJM é saber que temos um abraço quando alguma coisa falha; é saber que na vida vamos perder alguns conhecidos e encontrar novos amigos; é saber que nunca devemos desistir e que os doze anos de esforço e dedicação valem a pena. Agradeço imenso as estas pessoas por me terem feito crescer e por me tornarem alguém melhor.

Joana Rodrigues - 12º09


Ser aluno da Escola Secundária Jaime Moniz é ter oportunidade de ter uma boa qualidade de ensino, assim como ter o apoio dos professores e dos amigos, que nos acompanharam durante estes anos e que foram importantes para a conclusão desta jornada.

Beatriz Araújo - 12°09


SER FINALISTA Ser finalista é saber que consegui alcançar um dos maiores objetivos, com o apoio dos mais próximos. Foram três anos de muito esforço e muita dedicação que encerram com um profundo sentimento de honra em ser finalista. Poder vestir a capa é também um orgulho para os meus pais, pois estou cada vez mais perto do meu grande sonho. Agradeço a todos que permitiram que este dia fosse possível.

Beatriz Franco - 12º09

Ser finalista é algo que me deixa imensamente feliz. É o cúmulo de doze anos de grande trabalho, resumidos num só dia. Trata-se do final de uma fase e o começo de outra etapa da vida académica. Revejo todos os momentos pelos quais passei e sei que, embora nem todos fossem fáceis, tudo contribuiu para que, nos dias que correm, estar onde estou.

Afonso Santos - 12º09



Eventos passados setembro 12 Sessão de boas-vindas aos estudantes do 10.º ano 18 Liceu dinamiza Projeto “Parlamento dos Jovens 18 Liceu mostra como era o ensino de 1942 a 1960 27 Jaime Moniz divulga Prémio Infante D. Henrique 30 Atividade Experimental - Desenvolvimento sustentável- Semana da Árvore e da Floresta

outubro 04 Yorn Inspiring Future visita a Escola Jaime Moniz 15 Silvestre Abreu fez conferência sobre a diabetes 17 Voluntariado- Construção de um cabaz e entrega donativo 19 Painel na Jaime Moniz sobre “Percursos de Vida” 22 Conferência - Impacto do lixo marinho nas aves marinhas e cetáceos


novembro 04 Conferência - “Desenvolvimento sustentável” / Projeto “Ecocartão” da CMF 07 Palestras sobre a violência no namoro no Liceu 09 Liceu Jaime Moniz passa a ter “Eco Cartão Escola” 10 Lista A vence eleições da Comissão de Finalistas 12 Recolha de lixo na praia de São Tiago 21 Recolha de lixo na praia de São Tiago 22 Conferência - “ One Child, one Smile, one Future” 29 Alunos da Jaime Moniz “caminham para igualdade” 29 “Brexit: Impactes políticos e Económicos” no Liceu 30 Rosabela Afonso apresenta livro na Jaime Moniz

dezembro 04 Palestra - “ Lixo Marinho” 09 Visita de Estudo ao comando da Polícia de Segurança Pública” 10 Intervenção de limpeza em praias, situadas na cidade do Funchal”


Eventos futuros janeiro 06 Palestra - O ambiente e a sustentabilidade 06 Exposição, recolha de alimentos e Visita de estudo 07 Recolha de lixo numa praia e elaboração de uma escultura

fevereiro 04 Jardinagem no Jardim do Liceu 12 Atividades de voluntariado em instituições de solidariedade social 17 Exposição - A Prevenção da Toxicodependência e doenças associadas 18 Visita de Estudo - Reserva Natural do Garajau 18 Plantação de árvores, com atividade lúdica de Poinball 20 Palestra - Associação ANIMAD 27 Visita de Estudo - Reserva Natural do Garajau


março 09 Ação de reflorestação 10 Atividade lúdico-desportiva de Percurso e orientação 17 Visita de Estudo ao parque ecológico do Funchal

abril


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