U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M a t o G r o s s o
F a c u l d a d e d e A r q u i t e t u r a e U r b a n i s m o
U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M a t o G r o s s o
F a c u l d a d e d e A r q u i t e t u r a e U r b a n i s m o
D i s c e n t e : V i t ó r i a V a s c o n c e l o s
O r i e n t a d o r : J o s é R o b e r t o A n d r a d e
2 0 2 2 / 1
JUST FICATIVA E OBJET VOS
CASOS-CORRELATOS | CONJUNTO RES DENC AL DA USP (CRUSP)
CASOS-CORRELATOS | morad a estudantil da unicamp
CASOS-CORRELATOS | CAMPUS HALL, UNIVERSITY OF SOUTHERN DANMARK
CASOS-CORRELATOS | Morad a Estudantil Dickinson College
CASA DO ESTUDANTE UN VERSITÁR O DA UFMT CAMPUS CUIABÁ
CEU CAMPUS | PAV MENTO TÉRREO
CEU CAMPUS | PAV MENTO TÉRREO
CEU CAMPUS | PAV MENTO SUPER OR
CEU TÁL A | CASA 1
CEU
TERRENO | ESCOLHA DO TERRENO - OPÇÃO TERRENO | ESCOLHA DO
A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), juntamente com a Pró-reitora de Assistência Estudantil (PRAE) disponibilizam para alguns estudantes da Universidade a possibilidade de moradia na Casa do Estudante Universitário (CEU) O público-alvo são estudantes de baixa renda cujas famílias residem fora do município-sede da UFMT
Atualmente, existem a CEU Campus e a CEU Jardim Itália, sendo a primeira a sede localizada dentro da UFMT e a segunda uma edificação localizada em um bairro próximo da Universidade
No entanto, a quantidade de unidades habitacionais não conseguem sanar toda a demanda Além disso, as moradias carecem de reformas e não possuem toda a estrutura necessária ao pleno conforto dos estudantes.
Elaborar um projeto arquitetônico de uma nova Casa do Estudante Universitário (CEU) para a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Campus Cuiabá, buscando atender ao público alvo do Programa de Assistência Estudantil. O objetivo é criar não apenas espaços de moradia, mas sim um local que una habitações com espaços de estudo, convivência e lazer, além de áreas públicas voltadas para os estudantes em geral
Nesse sentido, observa-se que a moradia estudantil da UFMT é um importante ponto de discussão, necessitando de soluções para a resolução das dificuldades discorridas anteriormente.
Esta problemática habitacional e a necessidade de garantir a estes alunos o amparo necessário ao pleno exercício acadêmico é também uma questão social
Eu, como aluna da UFMT e oriunda do interior do estado, compreendo as dificuldades de se estabelecer longe da família A infraestrutura adequada de uma moradia é extremamente importante para um desenvolvimento saudável e confortável de um estudante durante sua trajetória acadêmica
Projetar unidades habitacionais que atendam ergonomicamente todas as necessidades dos moradores;
Selecionar uma tipologia arquitetônica e soluções de projeto adequados com a realidade e clima local;
Promover acessibilidade universal tanto nas áreas edificadas quanto nas áreas livres;
Criar espaços que unam convivência coletiva, paisagismo e conforto ambiental;
Promover a sustentabilidade através da localização estratégica do projeto, devido à proximidade com a Universidade.
Arquitetos: Eduardo Kneese de Mello, Joel Ramalho Jr e Sidney de Oliveira
Ano do projeto: 1961
Materiais predominantes: estrutura convencional de concreto
Área do terreno: desconhecida
Área construída: desconhecida
Capacidade de moradores: 2.160 (projeto original)
Número de UH's: 720 (projeto original)
A USP oferece moradia dentro da própria Cidade Universitária, no Conjunto Residencial da USP (CRUSP). Ele é formado por sete blocos, com apartamentos de dois ou três quartos, com um banheiro A cozinha é coletiva a todos os apartamentos do bloco Dois dos blocos são destinados a alunos da pós-graduação e o restante para alunos da graduação. O conjunto proposto no projeto original do CRUSP era composto de doze edifícios com térreo em pilotis e seis andares superiores Os blocos foram implantados ao longo de um eixo, um passeio coberto para pedestres
No projeto original cada bloco foi projetado com 60 alojamentos com cerca de 40 metros quadrados cada um Em cada pavimento foram previstos 10 alojamentos, uma sala de estar, uma enfermaria, uma rouparia e uma copa. Em cada alojamento haveria uma sala de estudos, sanitário e um único quarto, onde dormiriam três estudantes Posteriormente, os apartamentos foram subdivididos em 2
A copa em cada andar era destinada ao consumo de refeições leves, pois foi construído um restaurante comum a todo o conjunto. No projeto original o conjunto seria capaz de abrigar 2 160 alunos em 720 alojamentos
Fonte:
Fonte:
Arquiteto: Joan Villà
Ano do projeto: 1992
Materiais predominantes: blocos cerâmicos pré-fabricados solidarizados por concreto e nervura central com barras de aço
Área do terreno: 55 000 m²
Área construída: 22.000 m²
Capacidade de moradores: 1 600
Número de UH's: 226 casas (4 estudantes) e 27 estúdios (2 estudantes)
A Moradia Estudantil da Unicamp está localizada a aproximadamente 3 km do campus O complexo é composto por 226 casas (com capacidade para 4 estudantes cada), 27 estúdios (destinados a casais), 13 salas de estudo, 4 centros de vivência e 1 campo de futebol.
O sistema construtivo do projeto emprega pré-fabricados feitos com blocos cerâmicos solidarizados por concreto e nervura central com barras de aço Leves e de rápida execução, esses painéis são montados sobre gabaritos de madeira, PVC ou metal e podem ser aplicados em lajes, paredes, coberturas e escadas
O conjunto possui volumetria variada e ocupa patamares que tiram partido da declividade da área A planta baixa é modulada, e todos os ambientes interligam entre si As unidades são interligadas por jardins internos e cada ala possui sala de estudos e centro de convivência.
Perspectivas axonométricas.
Acervo Joan Villà
CAMPUS HALL, UNIVERSITY OF SOUTHERN DANMARK | ODENSE - DINAMARCA
Arquiteto: C.F. Møller
Ano do projeto: 2012
Materiais predominantes: tijolos acinzentados, produzidos sob medida para a obra e revestimento interno das varandas em madeira e painéis de metal
Área do terreno: 20 000 m²
Área construída: 15.900 m²
Capacidade de moradores: desconhecido
Número de UH's: 250
O Campus Hall é a moradia estudantil da Universidade do Sul da Dinamarca Ela localiza-se no mesmo complexo que o campus da Universidade e faz uma conexão com o Cortex Park (um parque de pesquisa projetado pelo mesmo arquiteto, C F Møller, em 2009)
O edifício possui 250 apartamentos distribuídos em três edifícios interligados. Possui 15 pavimentos, e em cada pavimento 21 unidades habitacionais Os dormitórios estão localizados nas extermidades das três torres, com a vista voltada para a paisagem externa, sem invadir visualmente os quartos vizinhos, devido às voltas e torções do edifício Cada quarto possui uma varanda privada, com função de sombreamento
Enquanto as extremidades do edifício são áreas de uso privativo, ao mover-se para o centro as áreas tornam-se gradualmente mais coletivas. No centro de cada pavimento tipo existem uma cozinha e uma sala de estar compartilhadas, que funcionam como ponto de encontro social para cada grupo de quartos Estas áreas comuns centrais dispõem de amplas fachadas envidraçadas que garantem luz e vistas em três direções
Existem 3 tipologias de unidades habitacionais, dormitório de solteiro: com banheiro, uma pequena copa, escrivaninha, cama, mesa para refeições e sacada; dormitório de solteiro acessível: igual ao primeiro, mas com as dimensões adequadas para garantir acessibilidade à cadeirantes e dormitório para duas pessoas: com as mesmas funcionalidades que os anteriores, mas com espaço mais amplo, copa maior e mais espaços de armazenamento
A edificação possui três entradas principais, duas entradas secundárias para o bicicletário, e uma entrada para o café. As circulações verticais se dão por meio de um conjunto de três elevadores e duas escadas localizados no centro do prédio
No térreo do Campus Hall existe um café, áreas de estudo e um bicicletário. Além dos pavimentos tipos, existe também um pavimento diferenciado, com áreas comuns e apartamentos para visitantes, área de serviço e terraços jardim.
Fonte: Archdaily
Aproximação da edifício, exaltando os materiais utilizados.
Fonte: Archdaily
Pavimento tipo
Foto: Archdaily, adaptado por Daiana Evaldt
Tipologia dos apartamentos
Foto: Archdaily
13º pavimento.
Foto: Archdaily, adaptado por Daiana Evaldt.
Pavimento térreo.
Foto: Archdai y, adaptado por Flávia Lopes
Moradia Estudantil Dickinson College | Carlisle - EUA
Arquiteta: Deborah Berke Partners
Ano do projeto: 2018
Materiais predominantes: alvenaria, pedras e painéis de zinco
Área do terreno: desconhecida
Área construída: 4.000 m²
Capacidade de moradores: 129
Número de UH's: desconhecido
A Moradia Estudantil Dickinson College localiza-se em frente ao campus da Universidade de Dickinson Os arquitetos adotaram como compromisso a criação um projeto sustentável, com um ambiente residencial que complementasse a vida acadêmica.
A edificação possui fachadas de pedra no lado público, fornecendo uma interpretação e comunicação moderna do histórico campus de Dickinson, localizado do outro lado da rua
A planta do edifício é em forma de E, criando pátios internos ao ar livre para convivência dos moradores No interior, as escadas são iluminadas pelo céu e as circulações servem também como espaços sociais com áreas de estar e estudo.
O programa de necessidades conta com dormitórios de solteiro e duplos, banheiros compartilhados, áreas de estar, lounges, copas, cozinhas compartilhadas, bicicletário e lavanderias
Diante do tema proposto por este trabalho, fez-se necessário visitar e registrar a situação das moradias estudantis existentes na UFMT. A visita in loco foi acompanhada e guiada pela colaboradora Marina Farias, gerente de assistência estudantil da PRAE (Pró-reitora de Assistência Estudantil).
A Casa do Estudante Universitário Campus Cuiabá é dividida em duas edificações, uma localizase dentro do próprio campus da Universidade e a outra no bairro Jardim Itália. A CEU Itália está há aproximadamente 4KM da UFMT
A CEU Campus situa-se em um edifício de 2 pavimentos e possui 993,37 m² de área construída Já a CEU Itália é composta por 2 edificações, a primeira, chamada de Casa 1, tem apenas 1 pavimento e possui, aproximadamente 250m². A segunda casa possui 2 pavimentos, o térreo é chamado de Casa 2 e o primeiro pavimento de Casa 3, ela tem área total aproximada de 460m².
Sala de visitas
Sala de estudos
Sala de TV
Circulação
Lavabo
Copa/cozinha
Escada
Quarto
Área de serviço
Banheiro
DML
O pavimento térreo possui áreas comuns e os dormitórios masculinos Este pavimento é dividido em duas alas: esquerda e direita Ambas são iguais e simetricamente espelhadas
Fotos: Vitória Vasconcelos
Fotos: Vitória Vasconcelos
Foto: Vitória Vasconcelos
Fotos: Vitória Vasconcelos
Possui 4 sofás, 1 televisão pequena e 1 mesa pequena com cadeiras
Utilizada para armazenar galões de água.
LAVABO Lavabo, (não é acessível para PCD)
É um hall, com alguns assentos Um local onde alguns moradores guardam suas bicicletas, pois não há espaço destinado para tal.
Foto: Vitória Vasconcelos
Foto: Vitória Vasconcelos
Sala de visitas
Sala de estudos
Sala de TV
Circulação
Lavabo
Copa/cozinha
Escada
Quarto
Área de serviço
Banheiro
DML
Fotos: Vitória Vasconcelos
Foto: Vitória Vasconcelos
COPA/COZINHA
Fotos: Vitória Vasconcelos
O espaço abaixo da escada é utilizado para armazenamento de equipamentos diversos
Fotos: Vitória Vasconcelos
As cozinhas são equipadas com 1 ármario, 1 microondas, 1 bancada com pia, 1 fogão, 1 bebedouro e 1 geladeira
Possui 1 máquina de lavar, 2 tanques e 1 armário de apoio
Fotos: Vitória Vasconcelos
Os banheiros possuem 5 bacias sanitárias, 4 chuveiros, 4 lavatórios e 1 armário de apoio
Sala de visitas
Sala de estudos
Sala de TV Circulação
Lavabo Copa/cozinha
Escada Quarto
Área de serviço
Banheiro
DML
O pavimento superior não possui as áreas comuns do térreo (sala de TV e de estudos) e abriga os dormitórios femininos O pavimento também é dividido em duas alas: esquerda e direita. Ambas são iguais e simetricamente espelhadas
QUARTO
BANHEIRO
DML
Possui 1 tanque e 2 armários de apoio.
Varanda Saleta/circulação
Cozinha
Área de serviço Banheiro Quarto
As casas da sede no Jardim Itália abrigam apenas pessoas do gênero masculino e não possuem áreas comuns de estudo e lazer
A casa 1 está em reforma atualmente, portanto encontra-se desocupada
COZINHA
Fotos: Vitória Vasconcelos
BANHEIRO
Fotos: Vitória Vasconcelos
QUARTO
Foto: Vitória Vasconcelos
Fotos: Vitória Vasconcelos
Varanda
Saleta/circulação
Cozinha
Área de serviço
Banheiro
Quarto
Foto: Vitória Vasconcelos
A segunda edificação do terreno possui a mesma tipologia arquitetônica da primeira edificação, no entanto possui 2 pavimentos Utilizada para armazenamento de objetos.
Fotos: Vitória Vasconcelos
COZINHA
Fotos: Vitória Vasconcelos
As cozinhas são equipadas com 1 ármario, 1 microondas, 1 bancada com pia, 1 fogão, 1 bebedouro e 2 geladeiras
Fotos: Vitória Vasconcelos
A área de serviço do térreo possui 2 máquinas de lavar, 2 tanques e 1 armário de apoio, a do pavimento superior também possui 2 tanques, mas apenas 1 máquina de lavar.
Varanda
Saleta/circulação Cozinha
Área de serviço Banheiro
Quarto
Foto: Vitória Vasconcelos
Fotos: Vitória Vasconcelos
Os banheiros possuem 5 bacias sanitárias, 4 chuveiros, 4 lavatórios e 1 armário de apoio.
Fotos: Vitória Vasconcelos
Os quartos são triplos e possuem 3 camas de solteiro, roupeiro e 1 arcondicionado Os quartos não foram executados fielmente ao projeto, portanto, nem todos possuem sacada e floreira.
Quais os pré-requisitos para ser beneficiado com a vaga na CEU? E como acontece o processo?
Dos candidatos elegíveis para as vagas, quantos deles receberam o direito à moradia e quantos não puderam ser aceitos devido à falta de vagas em cada um dos últimos 6 semestres (2019/2, 2020/1 ,2020/2, 2021/1, 2021/2 e 2022/1)?
Qual seria o número ideal de vagas totais disponíveis nas residências para conseguir atender todos os estudantes que se encaixam no perfil das vagas?
Além da moradia estudantil existe também o auxílio-moradia, aqueles que não conseguem o primeiro benefício são amparados com o segundo, ou existem estudantes que ficam sem nenhum amparo?
Quantos moradores cada residência comporta?
Qual é a infraestrutura existente (ambientes)?
Quantidade e tipos de dormitórios (solteiro/duplo/triplo)?
Os dormitórios possuem ar-condicionado?
O mobiliário dos dormitórios é cedido pela UFMT ou é responsabilidade do morador?
Com quais tipos de mobiliário os dormitórios são equipados?
Quais os mobiliários e equipamentos existentes na cozinha? E na lavanderia? E na sala de estar/tv? E na sala de estudo?
O que a UFMT estabelece como regras de uso, em relação a festas, visitas, etc?
Quais os mecanismos utilizados para garantir a segurança patrimonial em cada residência?
A partir de uma perspectiva de ampliação de vagas, qual é o pensamento da UFMT sobre o futuro? Existe algum projeto em desenvolvimento? Ou pretensão de aquisição de novos imóveis ou reforma dos imóveis existentes?
Parte do questionário foi respondido pela servidora Marina Farias, Gerente de Moradia Estudantil da UFMT, durante uma entrevista presencial. As questões de cunho burocrático foram respondidas pela Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (PRAE) da UFMT através da plataforma Fala.BR, pelo recurso de Acesso à Informação do Governo Federal.
Conforme a resposta recebida, para ser beneficiado com a vaga na Casa do Estudante Universitário, o solicitante precisa ser estudante com renda per capita de até um salário mínimo e meio e que não possua familiares na cidade sede O estudante, ao inscrever-se no edital de cadastramento, não tem a opção de escolha entre a CEU e o auxílio moradia Uma vez classificado para o Programa de Moradia, a Gerência de Moradia verifica a quantidade de vagas disponíveis e convoca os estudantes Ocasionalmente os estudantes fazem observações no formulário, indicando a preferência. Sempre que possível, isso é levado em consideração.
Segundo a Pró-Reitoria, nenhum estudante classificado como sendo público-alvo do auxílio fica sem receber algum tipo de auxílio Em casos em que não haja vaga nas CEU's ou não haja disponibilidade orçamentária, o estudante permanecerá classificado, em uma lista de espera
A PRAE aponta que durante a pandemia da COVID-19, por orientação da Comissão de Prevenção ao COVID-19 da UFMT e pela Comissão Interna de Biossegurança (CIB/PRAE) mantiveram a ocupação mínima das CEU's, segundo a Pró-Reitoria, muitos quartos foram desocupados e estão vazios (fechados) e por terem ficado tanto tempo vazios estão inabitáveis
No total, as duas moradias comportam 100 estudantes Sendo 64 moradores na CEU Campus (32 homens e 32 mulheres) e 32 moradores na CEU Itália (apenas homens). Conforme exposto pela PRAE, devido à pandemia houve desocupação e inabitação de muitos dormitórios Assim, contabilizando as duas residências, existem 61 vagas desocupadas, destas 44 são ditas disponíveis e 17 indisponíveis. Não foi declarado o motivo das 44 vagas estarem disponíveis e desocupadas Assim, há apenas 39 vagas ocupadas, portanto as casas possuem apenas 39% de ocupação.
No que tange à demanda existente, a Pró-Reitoria alega não poder responder esta pergunta, pois a cada novo ingresso não é possível saber de antemão quais novos estudantes cumprem os requisitos No entanto, atualmente são pagos 126 auxílios moradia no campus Cuiabá Esse número, em tese, poderia indicar o número de estudantes aptos a uma vaga na Casa do Estudante Universitário
A CEU Campus possui 2 alas no pavimento térreo, ocupadas por homens, cada uma delas com 8 dormitórios duplos, um banheiro coletivo, uma lavanderia, uma cozinha coletiva e um lavabo. No térreo também existe uma sala de estudos e uma sala de TV O primeiro pavimento abriga também 2 alas, ocupadas por mulheres, cada ala com 8 dormitórios duplos, um banheiro coletivo e uma cozinha coletiva.
A CEU Itália possui 3 casas, sendo que a Casa 1 é térrea e as Casas 2 e 3 são na verdade os nomes dados ao térreo e ao primeiro pavimento, respectivamente, da segunda residência existente no lote Cada uma das "casas" possuem 4 dormitórios triplos, uma cozinha, um banheiro coletivo e uma lavanderia
Todos os dormitórios, das duas casas, possuem ar-condicionado e na CEU Campus, as salas de estudo de TV também possuem estes equipamentos A UFMT é responsável por fornecer a cama, o colchão e o roupeiro para cada morador
A UFMT possui um regimento com regras gerais sobre uso Dentro do Campus é proibido festas O regimento está passando por uma reformulação, onde terão regras sobre as visitas, os moradores poderão receber visitas, elas poderão ficar no quarto desde que o colega de quarto autorize. Se a visita for permanecer menos de 5 dias não é preciso informar a PRAE, se for ficar por mais tempo o morador deve entrar com processo pedindo autorização Sobre o acesso ao campus por veículo após o fechamento da guarita não é permitido
Em relação à segurança, a CEU Campus possui câmera na área externa e na sala de estudos Já a CEU Itália possui uma guarita, com um vigilante, pretende-se colocar uma portaria eletrônica futuramente
A servidora relata que a principal reclamação dos moradores da CEU Itália, em relação à distância entre a moradia e a Universidade é o fato de precisarem deslocar-se à instituição até em dias em que os alunos não possuem aula, para realizar as refeições no Restaurante Universitário
Não é sabido de possíveis planos de ampliação de vagas, apenas planos de reforma das casas existentes, sendo que, atualmente a Casa 1 da CEU Itália encontra-se em reforma
Como foi o processo para você ser beneficiado com a vaga na CEU? (foi muito demorado?
Você conseguiu a vaga logo no primeiro semestre?)
Você mora na CEU Campus ou CEU Itália?
A casa garante conforto térmico adequado? (é muito quente? Há muita incidência solar direta? Precisa usar ar-condicionado constantemente?)
A casa garante conforto lumínico? (a iluminação natural é adequada? Existem ambientes muito escuros? Durante o dia é necessário complementar a luz natural com a artificial para fazer alguma atividade? Durante a noite a luz artificial é adequada?)
A casa garante conforto acústico? (os ruídos externos atrapalham em momentos de descanso? É possível ouvir ruídos entre ambientes adjacentes?)
Sobre os materiais de piso, parede e teto, estão em boas condições de uso? Algum local precisa de pintura ou substituição de piso? Os materiais de acabamento do piso e da parede facilitam a higienização?
Sobre os sanitários, as bacias sanitárias, cubas, metais (torneiras e porta-toalhas) e chuveiros são de fácil uso, manutenção e higienização? Possuem problemas no uso?
A Casa do Estudante consegue atender todas as suas necessidades? Quais modificações você julga necessárias serem feitas para a melhoria na qualidade da moradia?
Em relação à alimentação, como acontece a divisão e armazenamento dos alimentos individuais? E como acontece em relação aos alimentos e refeições compartilhados?
Você possui algum benefício de alimentação da UFMT? Se sim, como funciona?
Você se sente seguro na CEU? Por quê?
Que tipo(s) de transporte(s) você utiliza? (a pé, bicicleta, moto, carro, transporte coletivo, etc)
Em relação à localização da moradia, você possui facilidade para acessar o transporte público?
Em relação à mobilidade individual, existe garagem para carros, bicicletas e motos?
A moradia possui boa localização/proximidade em relação a mercados, espaços de lazer e esporte, farmácia, posto de saúde, entre outros? Há algum equipamento primordial que você julga ser distante do entorno próximo da residência?
Em geral, como você avalia sua experiência na CEU? Em relação à convivência com outros moradores, crescimento pessoal, oportunidades, entre outros
Para você, quais os benefícios em morar dentro da universidade?
Você tem dificuldades para acessar o transporte público nos finais de semana?
Você possui facilidade para se locomover até a universidade?
O questionário foi respondido por 6 moradores da CEU Campus. Não foi possível entrevistar os moradores da CEU Itália.
Os alunos alegam que tiveram bastante dificuldades para conseguir o benefício à moradia, um processo demorado e muito burocrático Alguns não conseguiram o amparo no primeiro semestre de curso, outros acabaram ganhando e depois perdendo a vaga, e ainda tiveram aqueles que só conseguiram a vaga anos depois de entrar com o processo.
Segundo os estudantes, os quartos do pavimento superior, aparentemente, são mais ventilados, e alguns são beneficiados pela sombra de algumas árvores do entorno Existem dormitórios que recebem insolação direta durante toda a tarde, o que os torna muito desconfortáveis termicamente. Nesse sentido, todos os estudantes alegam a necessidade de utilizar arcondicionado frequentemente Além disso, discorrem que a cozinha é muito desconfortável, por ser um espaço pequeno, que recebe insolação direta, e ao utilizar fogão, a situação torna-se muito desagradável
Em relação à iluminação natural, alguns ambientes possuem incidência solar direta, como a sala de estudos, causando ofuscamento Em contrapartida, alguns ambientes recebem pouca iluminação natural, tornando-se escuros durate o dia, quando não se usa luz artificial. Os estudantes também alegam que a iluminação artificial externa não é suficiente Há ainda alguns moradores que julgam o conforto lumínico da residência como adequado
Os moradores relatam que o conforto acústico não é adequado, pois é possível ouvir ruídos tanto dos dormitórios adjacentes e de outros ambientes da casa, quanto da área externa.
Os alunos discorrem que a residência como um todo precisa de pintura, os revestimentos dos banheiros estão encardidos, as portas dos quartos também necessitam de reforma e pintura e o revestimento do piso não facilita a limpeza
Sobre os equipamentos dos sanitários, as maiores reclamações são em relação aos chuveiros: o espaço do box é pequeno, não possui apoio para produtos de banho e os chuveiros queimam a resistência com frequência Além disso, a proporção de chuveiros e usuários não é compatível Os moradores também alegam existir problemas com o funcionamento de torneiras e inexistência de tampa em algumas bacias sanitárias.
Os moradores acabam optando por possuir geladeiras individuais em seus dormitórios, pois as geladeiras compartilhadas não são suficientes para todos os usuários e não permitem manter um controle de organização e divisão dos alimentos de cada um
Ao relatar sobre a questão da segurança, a maioria dos moradores destacam que a instituição preocupa-se e utiliza recursos para a proteção do patrimônio da casa, mas sentem certo desprezo em relação à segurança dos moradores. Segundo relatos, a porta de entrada encontrase com vidro e fechadura quebrados
Sobre a mobilidade dos estudantes, a maioria locomove-se predominantemente a pé, outra parte utiliza transporte público, alguns utilizam moto e bicicleta, nenhum dos entrevistados utiliza carro.
A maioria dos estudantes acredita que a casa é localizada próxima a equipamentos essenciais como mercados, espaços de lazer e esporte, farmácias e postos de saúde Ademais, relatam que se for preciso um deslocamento maior, há facilidade para acessar pontos de ônibus, alguns localizados dentro da própria universidade. Também há relatos sobre a dificuldade que pessoas externas à Universidade possuem em localizar a casa dentro do campus, como no caso de entregadores de delivery, pois existem poucas placas com indicações.
Sobre os benefícios em residir na CEU Campus os moradores relatam o fato de estar dentro da própria universidade, próximo aos blocos didáticos, conferindo praticidade no deslocamento. Sem contar nos auxílios complementares recebidos, como o auxílio alimentação (isenção das refeições do Restaurante Universitário) e auxílio permanência, para ajudar a custear despesas adversas
Pensando em possíveis melhorias para a residência, os alunos alegam, novamente, a necessidade de reformas e manutenção periódicas Um deles mostra-se descontente com a aparência da casa, que, segundo ele, parece mais um bloco didático do que uma residência. Sugerem investimento no paisagismo, cercamento/instalação de portão e de uma porta de entrada de melhor qualidade para conferir maior segurança. Salientam o fato de inexistir saídas de emergência Sobre os banheiros, os moradores destacam que a infraestrutura existente se parece mais com um sanitário de uso rápido, como um banheiro de shopping, do que um banheiro privativo com alta demanda de utilização. Os usuários não possuem total privacidade para a utilização e não sentem-se plenamente confortáveis e seguros Sobre as cozinhas e áreas de serviço, alegam existir poucos equipamentos em proporção à quantidade de usuários Também propõem a criação de uma área de vivência externa e adaptações para a possibilidade de receber alunos PCD's
Por fim, os estudantes também relataram a experiência na moradia como um todo Em destaque, é citado o enriquecimento pessoal devido à relação de convivência diária com pessoas muito diferentes, de várias partes do Brasil e até do mundo Além da oportunidade de receber esse amparo da moradia e de outros auxílios complementares para o desenvolvimento com qualidade da graduação.
Conforme exposto anteriormente, em resposta ao questionário solicitado, a PRAE aponta que existem 39 (de 100) vagas ocupadas nas CEUS's No entanto, existem 126 estudantes que recebem o auxílio moradia (não possuindo vaga de moradia nas CEUS's). Este número indicaria a quantidade de estudantes aptos à uma vaga na CEU
Neste sentido, para suprir a demanda existente, a nova Casa do Estudante Universitário deve comportar, no mínimo 165 vagas
A CEU Campus possui uma proposta projetual interessante, com alas feminina e masculina bem delimitadas e ambientes de apoio bem distribuídos. No entanto, o tamanho e a quantidade de equipamentos das áreas comuns não são compatíveis nem suficientes para o atendimento de todos os moradores
A quantidade de equipamentos dos sanitários (quantidade de bacias sanitárias e chuveiros) não atendem com qualidade os moradores, pois são insuficientes, gerando filas e transtornos. Além disso, a quantidade de máquinas de lavar nas áreas de serviço e de geladeiras nas cozinhas também são insuficientes
Devido à idade da edificação e a falta de manutenções periódicas, observa-se alguns pontos de atenção, como mal funcionamento da rede elétrica e hidráulica e necessidade de troca de revestimentos, reparos e repintura
Já a CEU Itália carece de ambientes de estudo e lazer. Mas possui ambientes de apoio e equipamentos condizentes com a quantidade de ocupantes das residências A infraestrutura das casas estão em melhores condições e uma delas encontra-se em manutenção.
Outro ponto que também merece destaque é a inexistência de mesas para refeições Na CEU Campus, as cozinhas possuem apenas pequenas bancadas, que servem para apoio e preparo de alimentos, não comportando essa atividade a todos os moradores Existem mesas apenas na sala de estudo, mas não cumprem o papel para refeição.
Enquanto isso, na CEU Itália, inexiste mesas ou bancadas disponíveis para realização de refeições
CONforto térmico
É inegável que o clima da cidade de Cuiabá acaba exigindo maior utilização de ar-condicionado para garantir o conforto térmico Conforme visita presencial às moradias e relatos dos moradores, constata-se que a maioria dos estudantes utiliza deste recurso durante todo o dia.
Na CEU Campus, no que tange à arquitetura e estratégias de conforto térmico, percebe-se que existe certa arborização no entorno, mas as esquadrias externas metálicas e a inexistência de mecanismos de proteção solar como brises e beirais acabam prejudicando o desempenho térmico de alguns ambientes que possuem posicionamento desvantajoso em relação à inicidência solar
Já na CEU Itália, percebe-se que a arborização é maior Alguns dormitórios possuem esquadria externa de madeira, com sacada que funciona como proteção solar. Mas outros, assim como na CEU Campus, possuem esquadrias externas metálicas sem brises ou beirais
CONforto LUMÍNICO
Na CEU Campus, conforme visita presencial, pôde-se constatar que alguns ambientes são precariamente abastecidos de iluminação natural, e diante da entrevista com os moradores, há relatos de ambientes com incidência solar direta e ofuscamento em certos períodos do dia, o que também influencia no conforto térmico.
A CEU Campus aparenta ter os mesmos problemas em relação à iluminação natural, os dormitórios são os mais prejudicados
CONforto ACÚSTICO
Durante a visita presencial nas duas residências, não foi possível analisar com prioridade esta questão, mas conforme relatos dos moradores da CEU Campus, existem problemas com o conforto acústico do local: é possível ouvir ruídos tanto dos dormitórios adjacentes e de outros ambientes da casa, quanto da área externa.
Ao analisar a CEU Campus, constata-se que os caminhos de acesso até a residência não mostram-se bem delimitados O paisagismo existente necessita de manutenção Não existe área de convivência ao ar livre, o que também é um ponto de reclamação de um dos moradores.
A CEU Itália possui caminhos mais bem delimitados O paisagismo conta com árvores, basicamente, o local precisa de manutenção pois possui bastante ervas daninhas.
Nenhuma das duas casas possui garagem para veículos, mas, conforme entrevista, não é uma necessidade para os usuários. Já em relação ao uso de bicicletas, é algo muito comum e visível nas duas moradias e nenhuma possui local adequado para o armazenamento delas
Algo muito visível e necessário de destaque é a falta de acessibilidade das moradias Fato que fora comentado por um dos moradores. Nenhuma das residências possui elevadores, apesar de possuírem 2 pavimentos Além de inexistir banheiros acessíveis A pavimentação externa e os desníveis também não conferem acessibilidade universal.
Um dos principais benefícios de uma moradia estudantil dentro do próprio campus da universidade é a facilidade da mobilidade, devido à proximidade com os blocos didáticos e o Restaurante Universitário Este fato é bem destacado nas entrevistas realizadas com os moradores da CEU Campus. Além disso, eles possuem facilidade de acesso ao transporte público pois existem vários pontos de ônibus dentro e no entorno próximo da universidade
Infelizmente não foi possível contatar os moradores da CEU Itália, mas conforme relatos da servidora da PRAE entrevistada, a principal reclamação destes estudantes é a necessidade de se locomoverem até a Universidade para realizar as refeições no Restaurante Universitário em dias em que não possuem aula/compromissos no campus No entanto, a casa localiza-se relativamente perto da UFMT e o acesso ao transporte público é facilitado.
Segundo relato de um dos estudantes, a residência parece-se mais com um bloco didático do que com uma casa em si Percebe-se que ele não se sente acolhido com a arquitetura do local em relação a este fator;
O descaso com a situação externa, em relação ao tratamento do paisagismo também é um fato destacado pelos moradores, o que mostra que eles percebem a necessidade de um paisagismo de qualidade para compor com a arquitetura e contribuir com o bem estar dos usuários;
Os moradores sentem-se inseguros e expostos devido à falta de segurança controle de acesso do local;
Outro fator que merece atenção é em relação à falta de privacidade dos sanitários. Os moradores não sentem-se acolhidos nem à vontade, devido à infraestrutura e compartilhamento dos sanitários, que não possuem boa delimitação e divisão dos boxes de bacia sanitária e chuveiro;
Como já fora dito, a quantidade de equipamentos de cozinha, área de serviço e sanitários não correspondem à quantidade de usuários;
Além disso, apesar de existir a sala de TV (na CEU Campus), como uma área comum de lazer, esta não mostra-se suficiente para atender todos os moradores Os estudantes também apontam seus anseios em desfrutar de um espaço de convivência ao ar livre.
A pesquisa para a definição do terreno do projeto começou a partir da solicitação de informações à Coordenação de Planejamento Físico (CPF) - Gerência de Fiscalização de Obras e Projetos da UFMT, com o intuito de entender o zoneamento da instituição e a possibilidade ou não de utilizar terrenos dentro da Universidade para a implantação da edificação
A solicitação das informações resultou no fornecimento do mapa geral da UFMT (imagem abaixo). Nele é possível observar que a maioria das áreas livres (em verde) são destinadas à permeabilidade, portanto não são edificáveis Também é possível observar as áreas denominadas não edificáveis (em branco)
Pensando na praticidade que os moradores da CEU Campus possuem, o benefício de poder se deslocar com facilidade e em pequenas distâncias para os principais equipamentos utilizados no dia a dia, como os blocos didáticos e o Restaurante Universitário, a localização mais favorável para a implementação da nova Casa do Estudante Universitário seria dentro do campus da Universidade, assim como a CEU Campus.
Como apresentado anteriormente, a UFMT não possui áreas livres edificáveis, portanto a proposta seria dar uma nova utilização para um espaço que encontra-se em situação de ociosidade
Analisando todo o conjunto da instituição em busca de possibilidades de implantação do projeto, observou-se uma área que abriga um campo de futebol que já fora utilizado pela Associação dos Servidores da UFMT, mas que atualmente possui pouca manutenção e está em estado de abandono
Partindo desta primeira opção, a ideia seria utilizar o campo de futebol como terreno para a nova Casa do Estudante Universitário da UFMT A edificação existente ao lado do campo poderia ser demolida e o espaço utilizado para outros fins, pois atualmente está abandonado Além disso, a quadra poliesportiva adjacente tem potencial para reforma, no momento encontra-se desativada e sem manutenção.
A topografia do local é plana e possui um acesso de pedestres pela Avenida Archimedes Pereira Lima Outra vantagem é o fato do terreno já ser da UFMT, descartando a necessidade de ter que investir verba neste quesito.
Analisando o entorno próximo da Universidade, não foi possível encontrar terrenos vazios compatíveis em relação à área necessária para atender todo o programa de necessidades do projeto.
Ainda na Avenida Archimedes Pereira Lima, no sentido noroeste em relação à UFMT, há aproximadamente 4KM da Universidade, encontrou-se um terreno de área similar ao da primeira opção Ele é próximo a pontos de ônibus que fazem o trajeto até a UFMT e bem localizado em relação a equipamentos essenciais como mercados, postos de saúde e farmácias
Em relação à topografia observa-se um desnível muito acentuado na área analisada
Além disso, por ser um terreno externo à Universidade, é necessário disponibilização de verba para a aquisição do lote.
TERRENO ESCOLHIDO
Ao ponderar as particularidades de cada terreno, juntamente com o entendimento da dinâmica vivenciada pelos moradores nas CEU's, observa-se que a primeira opção possui mais vantagens Levando em consideração, principalmente, a localização privilegiada dentro da UFMT e a posse do terreno sendo da Universidade.
Além disso, atualmente, o espaço, encontra-se deslocado das quadras poliesportivas da Universidade e não cumpre sua função social de uso
Em concordância a isso, a Associação dos Servidores da UFMT deve possuir sede própria, pois os alunos têm prioridade em relação aos servidores e o objetivo principal da Universidade deve ser atender as demandas internas, como a questão da moradia estudantil.
Fonte: Google Earth Fonte Google Earth
Fonte: Google Earth Fonte Google Earth
Foto: Vitória Vasconcelos Foto: Vitória Vasconcelos
Foto: Vitória Vasconcelos Foto: Vitória Vasconcelos
Foto: Vitória Vasconcelos Foto: Vitória Vasconcelos
O terreno encontra-se em uma Zona de Centros Regionais ou Subcentros – ZCR: formada por desdobramentos funcionais da área central, localizados em pontos especiais do espaço urbano.
As visuais 1 e 2 possibilitam a visualização de uma perspectiva mais verticalizada da cidade Já a perspectiva 5 direciona-se a elementos naturais no horizonte, como o Morro de Santo Antônio.
MORADIA
40 demi-suítes duplas convencionais (20 femininas e 20 masculinas);
16 suítes duplas PCD's (8 femininas e 8 masculinas);
APOIO
cozinha com sala de jantar;
QUANTIDADE DE VAGAS D SPONÍVEIS:
192 vagas, sendo 32 PCD's (165 vagas da demanda atual + margem de aprox madamente 15%
8 lavanderias (4 na ala feminina e 4 na ala masculina);
9 DML's ( 4 na ala feminina, 4 na ala masculina e 1 na área comum do térreo);
bicicletário;
estacionamento de visitantes; guarita/portaria
8 copas (4 na ala feminina e 4 na ala masculina);
WC's compartilhados nas áreas comuns;
sala de primeiros socorros SOCIAL E LAZER
INFRAESTRUTURA
reservatório de água;
9 áreas técnicas de ar-condicionado
sala de estar/TV/lounge;
sala de estudos;
pátio central; academia; praça
A tipologia dos dormitórios foi escolhida com base nas pesquisas de casos-correlatos e das próprias CEU's da UFMT
O compartilhamento de dormitórios por duas pessoas é uma estratégia muito utilizada em residências estudantis, além de uma questão de economia em relação ao espaço construído, é também uma experiência que enriquece a vivência do morador. A convivência com indivíduos de diferentes personalidades, culturas e realidades é de grande valia para a formação pessoal do graduando
Em relação aos sanitários, conforme relatos dos usuários da CEU Campus e entendendo a importância e necessidade da privacidade para este ambiente, propõe-se a configuração de demi-suítes, onde dois dormitórios duplos compartilham de um sanitário, ou seja, 4 pessoas utilizam um mesmo sanitário. Este possui um hall com bancada e 2 cubas, separados da área de bacia sanitária e chuveiro, o que possibilita que até 3 moradores utilizem do espaço ao mesmo tempo.
Conferir privacidade entre colegas de quarto, median divisão dos espaços através de mobiliário e distan camas;
Alocar as mesas de estudo próximas à janela pois est à atividades de trabalho que exigem de mais iluminaç
Proporcionar área de mobiliário alto compatível co roupeiro e para nicho de frigobar ou geladeira.
O primeiro layout testado possibilitou certa setorização entre as áreas de cama e trabalho de cada morador, mas sem barreiras físicas Nesta opção área de móvel alto é bem confortável
Este estudo possibilitou maior distância entre camas, mas a área de trabalho é compartilhada
Já neste terceiro estudo, apesar de as camas estarem bem distanciadas, as áreas de trabalho são compartilhadas e algumas circulações ficaram pouco ergonômicas
Em busca de maior privacidade para os colegas de quarto, buscou-se criar uma barreira física para a setorização do espaço de cada morador. Criou-se um móvel central como uma divisória, que também pode ser utilizado, por exemplo, como sapateira, armazenamento de livros e materiais de estudo Além disso, este móvel de apoio complementa o espaço de armário alto e roupeiro, que neste layout ficou menor que nos testes anteriores.
Além da tipologia de dormitório duplo convencional, também é proposto dormitório duplo PCD, onde pessoas com e sem deficiência podem compartilhar o mesmo espaço Nesta tipologia de suíte, 2 usuários compartilham de 1 sanitário O layout segue a mesma lógica do dormitório convencional, com diferença de espaços de circulações maiores em busca da acessibilidade universal
Setorização dos pavimentos tipo, sendo 2 blocos com ambientes de apoio distintos, um para gênero feminino e um para masculino. Com intuito de gerar melhor gestão da casa, além de segurança, conforto de utilização e privacidade
Foi a principal referência de partido almejada Com o intuito de levar para a área interna da edificação um respiro de luz e natureza em meio à estrutura.
Mesmo sendo compartilhados, tanto dormitórios quanto sanitários necessitam de privacidade, através de estratégias de layout
Promover espaços privados de convivência, além de controlar o acesso de visitantes externos
Apropriar das visuais do entorno do terreno para permitir aos usuários eixos de visualização e contemplação da cidade, aliado ao direcionamento das aberturas para as orientações solares mais favoráveis, sem comprometer o desempenho térmico da edificação
Utilização de elementos de sombreamento, como brises, marquises e cobogós, agregando também plasticamente na construção da forma.
Em busca da criação de um pátio interno como centro do edifício, os dormitórios foram distribuidos por todo o perímetro A circulação vertical foi alocada no centro e os ambientes de apoio concentrados em uma das extremidades Nesta tipologia, existem aberturas em todos os sentidos, o que promove grande amplitude visual para todos os ambientes, porém direcionam-se a diferentes orientações solares, tanto as mais adequadas (sol da manhã), quanto as mais prejudiciais (sol da tarde). Nesta distribuição existem grandes distâncias a serem percorridas até a circulação vertical e as fachadas acabam sendo chapadas e monótonas, sem muito movimento
ESTUDO
Esta nova distribuição orientou todas as aberturas dos dormitórios para a direção nordeste, onde o sol incide predominantemente na parte da manhã. As áreas de apoio ficaram em extremidades opostas e as circulações verticais concentraram-se em um corredor central. Nesta tipologia, os pátios internos acabaram ficando segmentados e estreitos, perdendo força
Na tentativa de manter o pátio interno, mas dando mais dinamicidade às fachadas, os blocos de dormitórios foram segmentados. Os blocos de apoios foram alocados em duas extremidades e a circulação vertical mantevese centralizada. Nesta distribuição as distâncias a serem percorridas tornam-se menores devido ao corredor central. No entanto, as aberturas continuam direcionadas tanto para o sol da manhã quanto para o sol da tarde.
ESTUDO
Com o objetivo de corrigir os apontamentos dos estudos anteriores. Esta distribuição orientou as aberturas para a direção sudeste, onde o sol incide apenas na parte da manhã
Tanto as áreas de apoio quanto as circulações verticais concentraram-se no centro do edifício. Nesta tipologia, as fachadas possuem dinamicidade e foram gerados 2 grandes pátios internos. No entanto, alguns dormitórios ficaram prejudicados em relação à amplitude visual do entorno.
FORMA ESCOLH DA
Mantendo o mesmo partido, mas em busca de uma maior amplitude visual para os ambientes, a solução encontrada foi aproveitar o terreno por completo e orientar a maior quantidade possível de dormitórios para as direções nordeste e sudeste, para expandir as visuais e ao mesmo tempo preservar as melhores condições de insolação Foi necessário que algumas torres de moradia fossem segmentadas devido à disponibilidade de área, mas estas foram afastadas entre si para permitir uma maior observação do entorno
A concentração dos ambientes de apoio e das circulações verticais no centro do edifício, interligados por um corredor central que distribui os fluxos aos dormitórios, possibilita a minimização das distâncias a serem percorridas.
Esta tipologia possibilitou dinamicidade e movimento às fachadas, com exceção da fachada noroeste, que é mais monótona, mas pode ser enriquecida com trabalhos de brises e marquises, por exemplo
Além disso, gerou-se 2 amplos pátios internos, possibilitando espaços de convivências ao ar livre com privacidade para os moradores.
ÁRVORES EXSTENTES
ÁRVORES PROPOSTAS
ACESSO DE PEDESTRES
ACESSO DE CCLSTAS
ACESSO DE VECULOS
IMPLANTAÇÃO
PAVIMENTO TÉRREO
LEGENDA
BICCLETÁRO
GUARITA
SALA DE VISTAS/ÁREA DE CONVVÊNCA
COZINHA
ACADEMA
WC'S
ÁREA TÉCNCA E DML
VENTOS NO
SALA DE ESTAR/TV/LOUNGE
SALA DE ESTUDOS
PÁTIO NTERNO
ACESSO DE PEDESTRES
ACESSO DE CCLSTAS
ACESSO DE VECULOS
SETORES
MORADIA
APOO
NFRAESTRUTURA
SERVÇO
SOCAL E LAZER
CRCULAÇÃO HORZONTAL
CRCULAÇÃO VERTICAL
PAVIMENTO TÉRREO | PLANTA BAIXA
VENTOS NO
LEGENDA
DORMTÓROS
COPA
LAVANDERIA
CIRCULAÇÃO HORZONTAL
ÁREA TÉCNCA
DREÇÃO DAS ABERTURAS DOS DORMTÓROS
ACESSO DE PEDESTRES
ACESSO DE CCLSTAS
ACESSO DE VECULOS
SETORES
MORADIA
APOO
NFRAESTRUTURA
SERVÇO
SOCAL E LAZER
CRCULAÇÃO HORZONTAL
CRCULAÇÃO VERTICAL
RESOLVER ACESSOS DE PEDESTRES
ATÉ A CEU, DESENVOLVER MELHOR
A PRAÇA E o PAISAGISMO
Atualmente, não existem acessos bem delimitados para pedestres até o local onde a edificação será implantada, apesar de possuir um portão de acesso de pedestres pela Av Archimedes Pereira Lima. O objetivo é demarcar acessos seguros e confortáveis para os usuários da CEU e também todos os outros usuários da Universidade. Além disso, a área externa deverá ser mais explorada, para a criação de espaços de convivência públicos em concordância ao paisagismo, que também será proposto
ACESSO DE PEDESTRES
PRAÇA/ESPAÇO DE CONVVÊNCA PÚBLCO
APERFEIÇOAMENTO DA FORMA, TRABALHAR MA S AS FACHADAS, PRINCIPALMENTE A NORDESTE E a circulação horizontal noroeste
Buscar maneiras de enriquecer o edifício em termos formais, principalmente na fachada nordeste, que não possui jogos de volumes, carecendo de estratégias para a quebra da monotonia Além disso, a fachada noroeste, também possui pouca dinamicidade, com a repetição de circulações horizontais, sendo portanto objeto de atenção em termos formais, com potencial de criação de espaços de convivências internos, fazendo com que não seja apenas um corredor monótono
FACHADA NRDESTE
CRCULAÇÃO HORIZONTAL/ FACHADA NOROESTE
APROFUNDAMENTO DAS SOLUÇÕES
NTERIORES DOS DORMITÓR OS
Além da solução em planta do layout dos dormitórios que já foi feita nesta etapa, também é interessante explorar as estratégias da Arquitetura de Interiores nas soluções de mobiliário para as unidades habitacionais
ESCRVANNHA
ESTRATÉGIAS DE CONFORTO TÉRMICO
Pesquisar sobre a possiblidade de utilização de sistemas construtivos compatíveis com o clima de Cuiabá-MT, buscando melhorias no desempenho térmico do edifício. Além de propor soluções de sombreamento através de brises, beirais e/ou cobogós e arborização
UTLZAÇÃO DE ELEMENTOS DE SOMBREAMENTO NAS FACHADAS, CRANDO PÁTIOS NTERNOS PRVATVOS
MÓVEL ALTO COM ROUPERO E NCHO PARA GELADERA/FRGOBAR
MÓVEL ALTO COM PRATELERAS, SAPATERA E PAINEL COM MECANSMO QUE POSSBLTE PRVACDADE TOTAL OU PARCAL
UTLZAÇÃO DE ELEMENTOS DE SOMBREAMENTO NAS CIRCULAÇÕES E JANELAS DOS DORMITÓROS
Conjunto Residencial da USP Disponível em: <https://arquivo arq br/projetos/conjunto-residencial-da-usp>
Moradias Universitárias Disponível em: <https://www kuadro com br/blog/moradias-universitarias/>
CABRAL, Neyde. A Recuperação do CRUSP. Universidade de São Paulo. São Paulo, 2009. Disponível em: <http://www.sef.usp.br/wpcontent/uploads/sites/52/2015/05/SP-PD-CRUSP -2009.pdf>
O assassinato arquitetônico do Crusp Disponível em: <https://vitruvius com br/revistas/read/minhacidade/20.232/7537>
Moradia Estudantil da UNICAMP. Disponível em: <https://www.cal.iel.unicamp.br/?p=979>
Residência estudantil da Unicamp. Disponível em: <https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/13.154/4895>
Moradia Estudantil / C.F. Møller Disponível em: <https://www archdaily com br/br/798903/moradia-estudantil-cf-moller>
Moradia Estudantil na Dickinson College / Deborah Berke Partners Disponível em: <https://www archdaily com br/br/917535/moradiaestudantil-na-dickinson-college-deborah-berke-partners?ad source=search&ad medium=projects tab>
Google Earth