AMANDA XIGLIANO Técnica em web design, escritora e crítica de música - e-mail: amandaxigliano@hotmail.com O poeta não morreu Através da música podemos perceber a expressão cultural de um povo e sua identidade artística. O Brasil é um país que carrega na bagagem da sua construção social uma majestosa cultura musical, alguns personagens dessa história já faleceram, entretanto, deixaram seu legado, sua poesia e uma ideologia que não adormeceram jamais. A escola que era feita a partir de antigas composições de gênios musicais, nos faz perceber que a juventude atualmente abandonou seu olhar crítico e que a acomodação criou ouvidos altamente dispostos a aceitar qualquer tipo de engajamento sexual entre outros. Faz falta um maluco beleza ensinando a não ter aquela velha opinião formada sobre tudo, um coelho e seus “presidiários” mostrando que o amor pode ser encontrado numa Brasília amarela em um sábado de sol, um burguês que não se importava se não lhe convidaram pra uma festa pobre, ele iria sobreviver sem um arranhão, porque o tempo não para. Faz falta alguém que se questionava: Que País é esse? E acreditava que apesar da estupidez do povo, e da estupidez de todas as nações, devemos sempre amar as pessoas como se não houvesse amanhã. E onde foi parar aquela garotinha esperando o ônibus da escola sozinha, jogando palavras ao vento e querendo aprender com um pequeno grande coração? Deve estar com a Pimentinha, deitando e rolando ou dançando dois pra lá, dois pra cá com um torturante band aid no calcanhar. Mas se tudo ainda complicar e a falta aumentar, chamamos o síndico que não queria dinheiro, só queria amar e que além de amar nos levava do Leme ao Pontal descobrindo os sete mares. E se precisarmos de adrenalina, vamos andar de skate com um garato que apesar dos seus erros, nos ensinava a não errar e a ter pensamento forte porque o impossivel é só questão de opinião.
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O JORNALZINHO - ABRIL / 2013
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Muitos foram os cantores e compositores que levavam “para quem tivesse coragem de ouvir, o pensamento que mudaria o mundo com os seus moinhos de vento”, os poetas ainda estão vivos, mas é necessário que essa nova juventude produza o vento para continuar girando os moinhos.