O Jornalzão, edição 1247

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Diretor: André Nagib Moussa (Mtb 34286) - Santa Rosa de Viterbo, 10/10/2020 - Ano 26 - N.º 1.247 - Semanal - Preço do exemplar

R$ 3,00

José Ferri:

PEDIDOS DE IMPUGNAÇÕES E TROCA DE VICE 100 anos dedicados ao trabalho e à família Começam quentes as eleições municipais

"Tapetão" está mais movimentado que as ruas

Parece que a movimentação para as próximas eleições municipais será mais intensa no fórum do que nas ruas. Até agora foram pedidas oito impugnações ao Juízo Eleitoral, quatro de vereadores, duas de vices, uma de prefeito e outra de partido. O prefeito Nando se antecipou e já trocou seu candidato a vice. Saiba tudo isso e conheça todos os candidatos a vereadores nesta edição

Santa Rosa registra 3ª morte por Covid

Onça ataca e mata potro em Nhumirim

A Diretoria Municipal de Saúde divulgou essa semana a terceira morte por Covid-19. A cidade já registrou 264 casos, sendo 20 ativos, 3 óbitos e 241 recuperados. O uso de máscara é fundamental para diminuir o risco de contaminação, além de sempre higienizar as mãos com álcool gel.

Sem interessados na licitação para prender animais soltos Conheça a história desse santa-rosense centenário, que esbanja vitalidade

Advogado santa-rosense lança livro Obra é sobre a influência da lei de drogas e do encarceramento em massa

A Prefeitura informou que não houve interessados para fazer as apreensões de animais de médio e grande porte soltos em locais públicos. O Departamento de Licitação e Saúde pretendem abrir um novo processo licitatório, tendo em vista a necessidade que o município apresenta destes serviços e também para amenizar as inúmeras reclamações de munícipes e motoristas que diariamente veem animais soltos pelas ruas e avenidas.

De novo semanal. A próxima edição do Jornalzão será em 17/10

Eduardo com a égua que perdeu a cria


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ELEIÇÕES MUNICIPAIS 2020

Memória das eleições

Candidato a prefeito queria duplicar a população de Santa Rosa

Boletim com proposta Um dos dois únicos candidatos que disputaram a eleição para prefeito de Santa Rosa, em 1947, lançou um boletim de campanha no qual propunha “duplicar o número de habitantes da cidade”. Seu nome era Theóphilo Siquera que ocupara a cadeira de prefeito tanto em Ribeirão Preto (1930 - 31) quanto em Santa Rosa (1934 – 38), nomeado pela ditadura Vargas. Autointitulado “candidato do povo”, ele escreveu: “Não afirmamos que havemos de ser uma cidade grande, mas que poderemos ser uma cidade de proporções regulares. Para isso precisamos, dentro de 3 a 4 anos, construir de 300 a 400 casas. Teremos, então, nossa população duplicada. Aí então teremos estabelecimentos de ensino secundário – Ginásio e Escola Profissional – bem como um Posto de Puericultura, pois que é inadiável cuidar-se da saúde de nossa população”. Naquele ano – em que a democracia foi restabelecida no país, depois da ditadura do caudilho gaúcho – a cidade era constituída por cerca de 2.400 casas. Theóphilo Siquera perdeu a disputa para Antônio Guimarães durante cujo mandato a cidade – sem que fosse preciso dobrar o número de suas residências – ganhou o Ginásio Estadual (“Conde”) e pode desfrutar de um Posto de Puericultura.

Eleição começa forte no "tapetão" e tímida nas ruas O Juiz Eleitoral Alexandre Cesar Ribeiro e o Ministério Público Eleitoral terão muito trabalho nestas eleições municipais. E não só com Santa Rosa, mas também com São Simão e Luís Antônio, municípios que eles respondem. E por lá, as coisas são, aparentemente, bem piores do que aqui. Em Santa Rosa o MPE - Ministério Público Eleitoral pediu a impugnação de quatro candidatos a vereador: "Tião", PSD; Luizinho Engenheiro, PSB; Fabíula Bonacin, Patriota e Sandrinho, PT. Os três primeiros não prestaram contas das últimas eleições e o último respondeu a um processo criminal. O MPE também pediu a impugnação do candidato a prefeito Decão, por causa da Lei da Ficha Limpa, e do candidato a vice-prefeito na chapa de Nando Gasperini, Edmarco Miranda Cabral, devi-

do a uma condenação criminal. Já a dupla de candidatos a prefeito e vice Carlinhos da Saúde e Chico Vacis pediram a impugnação de Dr. Marco e Omar Nagib, este por causa de uma mudança na sua convenção e o Doutor Marco por uma suposta necessidade de desincompatibilização. Os prazos para as defesas e julgamentos são curtos e no máximo até o próximo dia 15 de outubro todas as decisões judiciais já devem estar publicadas. Nando troca de vice O atual prefeito Nando Gasperini, candidato à reeleição, não esperou a decisão judicial e já trocou seu vice. Nando anunciou na quarta-feira a professora Fabiana Queiroz, que chegou a ter cargo comissionado no setor de Educação Municipal. A troca se deu por causa do pedido de impug-

nação do MPE, já que Edmarco Miranda Cabral havia sido condenado criminalmente pela exposição de um frasco de óleo mineral, de venda controlada, em seu estabelecimento comercial. Decão vai recorrer O ex-prefeito Decão mantém sua candidatura e vai se defender na justiça. O MPE, em seu pedido de impugnação à candidatura do ex-prefeito, afirma que Decão estaria inelegível até 2038, por causa da soma das penas em sete processos que ele responde por improbidade administrativa de quando era prefeito. Segundo Edmilson H. da Silva, presidente do partido de Decão, a "candidatura segue firme e forte e ele acredita que a justiça não impedirá o ex-prefeito de continuar na campanha". Dr. Marco confiante O candidato a viceprefeito está confiante e reafirmou que não há necessidade de sua desincompatibilização. "Não sou servidor público, me obrigaram a aposentar. Sou um prestador de serviços e não preciso me

afastar", afirmou. O MPE não impugnou a candidatura do médico. A denúncia partiu dos candidatos adversários Carlinhos da Saúde e Chico Vacis. A base da denúncia é que o médico deveria se afastar do cargo que ocupa na Santa Casa 3 meses antes da eleição. Presidente de partido está tranquilo O partido de Omar Nagib foi denunciado e teve pedida a impugnação de sua chapa completa. A impugnação não partiu do MPE e sim dos candidatos adversários Carlinhos da Saúde e Chico Vacis. A dupla alega que a convenção partidária começou em um dia e terminou em outro e que o Plano de Governo não foi inserido em tempo no sistema eleitoral. O presidente do PSB, Fernando Mesquita, afirmou "estar bem tranquilo e que a denúncia tem apenas a pretensão de atrasar a campanha".


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Quem são os 153 candidatos a vereadores


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PROSEANDO Por Zé Pretinho

Caça ao voto Mal começou a temporada de caça ao voto na mata Graciosa, a arapuca pegou alguns na irregularidade, caçando registros. A passos de Tartaruga a lei vai arrochando os barra suja, para se tornarem barra limpa na Política, e agirem pela decência na representatividade de seu povo. A briga pela sobrevivência na vida pública é normal entre a bicharada, armando todas as estratégias contra adversários. O popular Castor, sorriso aberto até dormindo, há duas semanas atrás, brilhou como jovem revelação, Castor lembra um tal de Decão (qualquer coincidência não passa de mera semelhança). Explodiu as urnas! Foi ídolo político dos pobres e desamparados! Depois de duas décadas, viu renascer das cinzas, a chance de voltar à vida pública na Graciosa. Carrega o sorriso e o jeitão de simprão, angariou correligionários fanáticos de 1976, que passaram aos netos a idolatria. Montou seu time, registrou sua candidatura, para sentar no trono do executivo pela quarta vez. Pobre Castor... foi pego na arapuca por várias broncas na justiça. Sua grétich (esposa) passou mal, deu pití, acusou o Ganso de afogar seu marido, o tirando da disputa eleitoral. Pela centésima vez, Castor tem o direito de recorrer, quem sabe ainda dá tempo de reverter e correr atrás dos votos. Outros bichos também estão tendo que se explicar para a justiça eleitoral. Entre os 150 candidatos (as) ao legislativo, o velho Lobo Guará (lembra o Zé Vicente de Santa Rosa). "Óia o bulingue pretim". Aos 90 anos, Lobo Guará 7 vezes vereador, extremamente atuante, se dedicando mais à cidade do que à própria familia, volta pra tentar ganhar e ensinar Política aos barrigas verdes (amadores). O candidato a vereador, o iniciante Quati, já recebeu mais de 4 mil acessos na sua rede internética, pelo feito de obrigação em abrir mão do fabuloso salário de vereador! Que deve passar dos 6 paus por mês na próxima gestação! Macacos me mordam! Enquanto isso os servidores públicos da Graciosa continuam na carreira, correndo das contas e ninguém se preocupa com um plano real de carreira! A candidata Gata, outra principiante meteu a boca sem dó no Quati, o acusando de demagogo e bobo, e se ganhar vai aumentar o salário dos nobres edis para 7 paus por mês, Gata disse que 6 paus na poupança não dá para garantir sua beleza! A briga da bicharada pelo puder só começou, vai ter rasteira, arranca peruca e rasga tanga, na caça ao voto... Não adianta achar que vai mudar, não vai, há 2 mil anos atrás era assim, e daqui 2 mil anos também será... Fui! Pra Vênus!

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Ataque de onça mata potro recém nascido em Nhumirim Romeu Antunes O encontro do cadáver de um potro recém nascido colocou a população de Nhumirim em alerta, já que tudo indica que ele tenha sido vítima de ataque de onça. Carlos Eduardo Abaqui, 38 anos, comprou uma égua prenhe e a mantém na entrada no bairro, para quem chega da cidade pela estrada de terra. - A égua estava pra dar cria. No último dia 18, eu vim dar comida pra ela e mais dois animais meus, e vi a placenta no chão. Pensei, ela já pariu, mas cadê o cavalinho? Ele construiu uma pequena baia praticamente dentro de Nhumirim, ao lado da estrada, para manter esses animais. - Aí eu vi os cachorros latindo naquela moita de colonião verde lá – disse, apontando para uma pequena área verde dentro de um grande canavial que acabara de ser colhido – Eu fui lá e achei o potrinho morto, com um furo debaixo da pata dianteira direita. Acho que a onça comeu o coração dele, e escondeu o resto, debaixo de palhas de cana, pra comer depois. O pai dele é um ‘quarto de milha’.

Quem viu, diz que é onça parda, meio avermelhada Três outros moradores do bairro chegavam da cidade, no dia seguinte, quando notaram uma grande agitação dos animais na baia de Carlos Eduardo. - Eles estavam olhando todos pro mesmo rumo, assoprando, assombrados. Eu desci do carro e corri pela palhada da cana. De longe deu pra ver a onça entrando no mato verde – conta Claudenilson Bonardi Gonçalves, 41 anos – Ela é grande, parda e meio avermelhada. José Gonçalves Carvalho de 70 anos, morador do Jd. Nova Roma, conta que também viu a onça, há cerca de 1 meses. - Era bem de tarde, acho que ela tava procurando comida nas caçambas de lixo; eu vi aquele trem subindo o barranco; falei, cachorro não é, e animal não pode ser. Ela é meio vermeiona, tordiona, castanhona. Matou dois cachorros de um dono de chácara dali perto – revelou. Outros moradores do bairro relataram agito de galinha e latidos de ca-

chorros no fundo dos quintais, de madrugada. Alguns asseguram ter visto pegadas de onça em mais de um local. Polícia Ambiental sugere contato com Bosque que não retornou ligação Diversas notícias têm aparecido em Nhumirim depois da morte do potro. Foi relatado o ferimento de uma vaca, em sítio da mesma região, e a morte de, nada menos, 80 galinhas noutro sítio, tudo atribuído à mesma onça. José Gonçalves lembrou que uma onça foi morta na região, há cerca de 8 anos, e desconfia. - Já tem nego na captura dessa aí... O Jornalzão entrou em contato com a Polícia Ambiental de Ribeirão Preto que passou o telefone do Bosque/Zoológico daquela cidade, alegando não ser esta a fun-

Potrinho teve vida curta ção da PA. O Bosque, segundo a orientação, teria profissionais para avaliar a captura e relocação da onça para uma área mais segura, tanto pra ela quanto para os moradores de Nhumirim. Deixamos o telefone para contato, mas, até o fechamento desta edição, não recebemos retorno.


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EDITORIAL EDITORIAL

Pinóquios - Quase toda semana a prefeitura nos envia releases. Aqueles que realmente são de interesse público nós publicamos. A maioria não. Essa semana um deles nos chamou a atenção, por estarmos diretamente ligados, pois fazemos parte da diretoria do SRFC e tal verba fomos nós que conseguimos. Diz o título: "Campo Municipal do Nosso Teto terá arquibancadas". Na matéria requentada dizem que farão maravilhas no estádio que nem grama tem. A verdade é que não farão absolutamente nada e se tal verba não for perdida, somente o próximo prefeito é que a usará. Não existe licitação para a construção da arquibancada e nem das melhorias prometidas e não há mais tempo, pois 90 dias antes e depois das eleições a prefeitura não pode licitar obras. É muito descaramento dessa administração mentir e tentar iludir o esportista a cair numa lorota dessa, apenas para angariar votos para eleição. Criem vergonha na cara, senhores e senhoras da atual gestão, parem de enganar nosso povo. Descrença - Por causa disso que falamos no tópico acima, escutamos nas ruas e redes sociais: político é tudo igual, nem adianta bater na minha porta, nem vou me preocupar, vou anular. A descrença nos políticos é quase unânime. E realmente, convenhamos, tudo está uma vergonha. No nosso mundinho chamado Santa Rosa, onde todos conhecem todos, a coisa fica mais fácil. Temos o dever de votar consciente para que amanhã não precisemos usar as redes sociais para chorar o 'leite derramado'. Hoje, com as ferramentas que temos em mãos, é fácil conhecer um candidato, suas propostas, seu passado, seu trabalho, com quem anda, qual interesse ele representa... Pesquise, se informe, vá

votar e legitime sua reclamação de amanhã. Economizar água - O consumo de água aumentou consideravelmente com o forte calor. E com as poucas chuvas é dever de cada cidadão economizar para que não ocorra a possibilidade de racionamento. Faça a sua parte. Supersalários - Em março deste ano, algumas pessoas descobriram que um grupo seleto de serventes da prefeitura recebiam supersalários que variavam entre 4 e 9 mil reais. Prometeram denunciar na Câmara, mas não foram. A matéria com a denúncia foi publicada no Jornalzão e nem o MP e nem a Câmara tomaram providências. Esta semana recebemos mais uma denúncia anônima, afirmando que a prática continua rolando solta na prefeitura e deram como exemplo um pedreiro II, cujo salário é de pouco mais de mil reais mensais, mas que o servidor vem recebendo 4,2 mil reais periodicamente desde o primeiro semestre de 2019. Se o salário é de menos de mil e trezentos reais e o servidor público municipal, por Lei, só pode fazer 60 horas semanais, certamente tem algo errado acontecendo. Será que dessa vez alguém vai investigar ou vai ficar apenas nas páginas deste jornal?

EXPEDIENTE O JORNALZÃO CNPJ 24.933.354/0001-57 - Contato: Celular e whatsapp: (16) 99373.25 33 - Diretor de Redação: André Moussa Free lancer - Romeu Antunes Contato Comercial: Daniel Pereira Tiragem: 1.400 exemplares - Circulação: Santa Rosa de Viterbo, São Simão, Tambaú e Cajuru Periodicidade: Semanal - R$ 3,00 por exemplar - E-mail: andre@ojornalzao.com Impressão: Três Pontos, Ribeirão Preto. “Artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores, não representando necessariamente a opinião do jornal.” O JORNALZÃO É AFILIADO À ABRARJ

CRÔNICA E CONTEXTO por João de Bem

O intrigante e surpreendente pobre na política Foi quase de repente, senão de repente mesmo, que acontecimentos explodidos em quantidade se alastram na sociedade brasileira. Entusiastas fanáticos por personagens políticos congregam como em uma seita radical sublinhando tudo que o endeusado faz e fala. É o caso do bolsonarismo extremado fincado no cérebro de miseráveis como se estivessem ricos, com a fixação em discursos que o agradam sem nenhuma razão aparente. Com esse pessoal não tem como conversar amistosamente - eles simplesmente se negam a evoluir ponderadamente sobre o assunto. Impressionante a grau de alienação gente que não tinha e não tem onde cair morto, que não sabe se expressar por escrito ou áudio, posiciona-se com um arsenal de clichês defendendo "ideias" com unhas e dentes, agride indistintamente amigos, familiares ou quem quer que seja. Alinha-se com um universo que nem de longe é o seu, simplesmente porque acha chique ser de direita. A seita virou efeito cascata - de cima pra baixo está como avalanche, apanhando os menos cultos com potenciais reprimidos em frustração, revolta, complexo de inferioridade, modismo. São aqueles pobres de tudo os mais radicais, os mais encardidos. É o efeito da cachaça ruim, não saem do porre nunca. Muito parecidos com lulistas no passado recente. Comentários escritos nas redes sociais é um desastre gramatical seguido de outro. Esse é o preço que pagamos por elegermos políticos profissionais viciados em corrupção. As elites bandidas empurraram para as periferias uma quantidade enorme de trabalhadores sem qualificação, hoje um amontoado de indivíduos marginalizados vivendo de migalhas em condições sub-humanas e agradecidos ao governante de plantão que lhes proporciona uma mísera Bolsa Família. Expediente assistencialista barato que garante ao Filho da Pátria no poder votos na próxima eleição. Política suja - que agora mesmo está se manifestando no maior populista do Brasil República. Disse que não se falaria mais em Renda Cidadã até final de 2022. Efeito bumerangue - está de volta com mais intensidade. Tentou o autogolpe ali atrás, viu que seria pior, recuou. Com a nomeação do novo ministro e as bênçãos dos demais do STF será absoluto "democraticamente" cooptando também o Legislativo. O rico na direita está bem coerente. Já o pobre só pode ser por delírio ou falta de formação - aí ele só serve pra bucha de canhão! Além de ridículo! Pobre é pró-assistencialismo. Liberalismo a moda americana é pra americanos, não para brasileiros "burros" e mal resolvidos!


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José Ferri, 100 anos de muito trabalho e dedicação à família Em 25 de agosto de 1920 nascia na Fazenda Matinha, em Cajuru, José Ferri, o mais velho de 11 irmãos, filho de imigrantes Italianos - Ferri e Righini - que vieram trabalhar na lavoura no distrito de Santa Cruz da Esperança Hoje, com mais de 100 anos, ele está lúcido, caminha com a ajuda de um andador apenas por precaução e se lembra de cada detalhe de sua vida, de seus empregos e principalmente de seus 10 filhos, 22 netos e 19 bisnetos. "Às vezes me foge o nome de algum, mas logo eu lembro". A vida de Ferri nunca foi fácil e mesmo criança trabalhava com os pais na "roça" de sítios da região. "Era uma época difícil. A gente nunca ficava mais que dois anos em um lugar. Mudava a toda hora. Naquele época eram muitas colônias dentro de uma fazenda", contou. Ele trabalhou até os 24 anos lá pelos lados de Cajuru e Santa Cruz da Esperança até que aos 24 anos veio trabalhar na lavoura dos Matarazzo, em Santa Rosa. "Foi em junho de 1944, mês de São João, comecei a trabalhar na plantação de tomate, que abastecia a fábrica de conserva", lembrou.

fanelli, nosso chefe, e de repente chegou aquele monte de gente parando os caminhões avisando que tinha que parar o trabalho que era uma greve. Fomos para estrada paramos os caminhões e depois fomos lá na sede, em frente ao escritório central e de repente chegou polícia de todo lado e fomos parar na cadeia. (Risos) Naquela 'cadeinha' não cabia tanta gente (mais risos)". Ferri conta que depois disso a vida em Santa Rosa ficou mais difícil. "Muita gente foi mandada embora". Em 1969 ele foi trabalhar em uma cerâmica em São Caetano e em 1995 voltou para Santa Rosa, onde mora até hoje, lá no Luiz Gonzaga.

José Ferri ao lado de um de seus filhos Ermelino Em 1945 casou-se com Hortência Palmieri Ferri, já falecida, na Igreja Matriz de Santa Rosa, com quem formou uma grande família. "Nessa época eu já estava na lavoura de cana e morava na fazendinha.

Criamos ali nossos filhos. Me lembro que tinha um papa-fila que passava nas seções para levar as crianças à escola e às vezes elas iam de trem ou de caminhão." Ferri conta que hoje trabalhar na lavoura ficou fácil. "Naquela época não tinha essas máquinas de hoje. A gente puxava cana com um cabo, era um trabalho muito duro" Polícia pra todo lado - Ferri conta que em 1966 foi parar na cadeia por causa de uma greve dos trabalhadores rurais. "Estava lá trabalhando, conversando com o Ste-

Cervejinha e forró - José Ferri não toma nenhum remédio controlado. Seu filho, Ermelino Ferri, conta que ele se alimenta muito bem e só ingere alimento natural. "O café da manhã dele é reforçado, almoça e janta bem e graças a Deus está com boa saúde", disse. "Mas eu gosto de vez em quando beber uma cervejinha de vez em quando", interrompeu "seu" José, recomendando a marca Império. "É melhor". Mas ele salienta que nunca entrou em um bar para beber uma pinga. "Eu ia nos forrós da Terceira Idade e quando tinha o Pedrão. Disso eu gostava" Dois filhos dele moram em Santa Rosa, Ermelino e Neide, que revezam nos seus cuidados. "A gente reveza durante o dia, tem uma acompanhante, Ivone, que fica

com ele durante o dia, e uma neta que vem dormir toda noite. Comemoração Os cem anos do "seu" Zé Ferri foi comemorado e também eternizado em um vídeo publicado no youtube: "Niver 100 anos - Zé Ferri", que vale a pena ser

assistido e conferir a sua vitalidade. "Ah, isso é um presente de Deus, uma dádiva, poder conviver com meu pai até essa idade. Sou um abençoado", finalizou Ermelino. Assista ao vídeo no youtube e veja "seu" Zé contar uma história de assombração.

‘Greve de 66’ provocou demissão em massa na Amália O que passou para a história de Santa Rosa como ‘Greve de 1966’ foi uma paralização dos empregados nas indústrias da Fazenda Amália entre os dias 29 de outubro e 05 de novembro daquele ano. Na liderança do movimento, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de SRV. O resultado imediato dessa paralização foi a demissão sumária de um número incerto de pessoas: já se falou em 2.000. Entre as muitas ações judiciais ajuizadas, em decorrência do episódio, destaque para o processo nº 166/66. Ele envolvia 102 empregados rurais que reivindicavam readmissão e recebimento de salários “vencidos e vincendos”. Os antecedentes podem ser identificados em 1962, durante o governo de Jango Goulart, quando o mesmo pessoal, liderado pelo mesmo sindicato, reivindicou o fim da cobrança de aluguéis dos moradores das colônias espalhadas pela propriedade do conde Francisco Matarazzo Jr., mais 50% de reajuste salarial para todos. Os aluguéis foram mantidos, mas houve reajuste de 35% nos salários. A demissão sumária dos ‘grevistas’ de 1966 se assemelhou a um ‘troco’ dado pelo empresário que marcou também o fim das colônias, com a mudança em massa dos moradores para a cidade, num êxodo rural inigualável na história do município. Amália contestou o processo 166/66, mas na sentença judicial, de 05 de setembro de 1967, o juiz local qualificou o comportamento da empresa de “odioso, anticristão e não merecedor de acolhida pela Justiça”, e fixou o prazo de 10 dias para readmissão dos dispensados. Novo recurso resultou inútil em 16 de junho de 1969. Enquanto isso os demitidos permaneceram sem trabalhar e sem salários. Três outros recursos tiveram a mesma negativa. A última confirmação dos acórdãos, negando pedidos de embargo à defesa dos Matarazzo, foi feita pelo TSE de Brasília no dia 14 de janeiro de 1971, quase 5 anos depois daquela semana de paralização.


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Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite

Mutirão de catarata faz 99 cirurgias

A Diretoria Municipal de Saúde comunica a todos que acontece, dos dias 5 a 30 de outubro, a Campanha Nacional contra a Poliomielite e atualização da caderneta de vacinação. O público alvo da vacinação são crianças menores de 5 anos de idade. O Departamento de Saúde destaca que o dia D para a Campanha de Vacinação contra o sarampo para pessoas com idades entre 30 e 49 anos, será no dia 17 de outubro e se estenderá até o dia 30 do mesmo mês. Locais de vacinação: -UBS do Povo -Ambulatório Paschoal Cagliari ? Nosso Teto De segunda a sexta-feira das 8h às 14h -Dia D - 17 de outubro (sábado) - Ambulatorio Paschoal Cagliari e UBS Povo Das 8h às 16h Atenção: O uso de máscara é obrigatório, manter distância e demais protocolos de proteção contra Covid 19. É muito importante trazer a carteira de vacinação do seu filho.

A Prefeitura Municipal de Santa Rosa de Viterbo, através do Departamento de Saúde e em parceria com a Santa Casa de Misericórdia, realizou, na última semana de setembro, mais um Mutirão de Catarata, na cidade. Foram realizadas 99 cirurgias e a média de idade dos pacientes foi de 72 anos. Está previsto em breve um mutirão de exames de Ultrassom Transvaginal, Abdômen, Mama e Próstata, mas sem uma data definida pela Saúde. “A Prefeitura Municipal em parceria com a Santa Casa, não medirá esforços para, cada vez mais, poder atender as pessoas que esperam nas filas de saúde, aguardando vagas para serem encaminhadas à Ribeirão Preto. É nosso compromisso e atenção especial básica à quem precisa” , afirmou Heloisa Rigoli Pedersolli, Diretora Municipal de Saúde. “A Prefeitura Municipal e Santa Casa, num novo projeto para a população, já estão colocando em prática a adequação de uma sala na Santa Casa local, para instalação de um aparelho de Endoscópia, já adquirido, que atenderá a nossa população aqui em Santa Rosa, evitando desgastes, gastos e incômodos de fazer este exame em Ribeirão Preto “, finalizou Heloísa.

CRÔNICA DA SEMANA Daniel Almada

Chegaram as eleições Chegaram, enfim, as excitantes eleições, uma corrida, um acontecimento político e social que mais parece um estranho jogo de animação coletiva em que se apostam fichas e fichas no possível cavalo vencedor. São dois ou três meses de conversas, achismos, fofocas, análises e muita invasão da vida privada dos candidatos. Todos, de repente, com seu estômago de aço, passam a ter uma passagem pelo inferno, passam a ter marcas do demo no corpo e na alma, e, no entanto, entregamos de bom grado a um deles o futuro de nossa cidade, a saúde moral da comunidade. Na verdade, todos ficamos felizes por ter alguém que assuma, para o bem ou para o mal o controle de nosso caótico destino diário, fechado no quarto escuro das desavenças humanas. Sim, chegaram as eleições, essa maravilhosa festa anárquica que a democracia abençoou como sua, com seu falso selo de inquestionável guardiã dos direitos humanos inalienáveis. Todos sabemos que isso não ocorre nunca ou quase nunca, nem aqui nem no Haiti, mas vá lá, toquemos o barco de nossa incompetência cristã. Chegaram as eleições, e corremos todos para as ruas e bares em nome de nosso futuro que jamais haverá. Vamos lá tomar uns goles pela nossa alegria possível, pela nossa safadeza coletiva de sermos irmãos e filhos de uma política libertária, sempre presa aos grilhões da história.

IMPRENSA ANTIGA Dentaduras voaram na posse dos vereadores Dia 1º, à noite, com o recinto da Câmara abarrotado (o que mostra mais uma vez que as grandes cerimônias devem ser realizadas em salão mais amplo), tomaram posso os nove vereadores e o novo prefeito. O simpático Elias (Baú) Manoel de Barros foi eleito presidente da Câmara, vice presidente o Vergínio, secretário o Lazinho, 2º secretário o Abel do Sindicato. Vários vereadores, o novo prefeito, o ex-presidente nato da Câmara, José Dilermando Ribeiro, o juiz de Direito e um representante de São Simão usaram da palavra em discursos inflamados. O ponto mais alto da peroração deu-se quando um dos vereadores suspendeu o discurso e gritou para todos ouvirem: “Tragam água depressa, que a minha dentadura está descolando rapidamente”. Por muito pouco não choveram pivôs sobre a população...


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CHICO XAVIER

Livro de advogado santa-rosense já está à venda

Grupo Espírita “Bezerra de Menezes”

Obra é prefaciada pela historiadora Dra. Sandra Rita Molina e trata sobre a influência da lei de drogas e do encarceramento em massa

Cortesia Toda ciência, decerto, demanda ensaio e preparação. É assim que a arte de amar ao próximo exige começo adequado. Reportamo-nos à cortesia, somo sendo a iniciação do amor puro. Nem sempre serás impelido aos grandes testemunhos de sacrifício público, todavia, onde estiveres, a cada momento, serás requisitado pela bondade. No lar e fora dele, em todos os instantes, és naturalmente intimado à compreensão e ao entendimento, à afabilidade a ao auxílio. Não te confies às atitudes que te feririam nos outros, nem pronuncies palavras que te espancariam o coração caso fossem articuladas nas bocas que te rodeiam. Lembra tuas próprias necessidades de carinho e não negues ao companheiro o estímulo da frase generosa e do amparo fraternal. Recorda quantas vezes por dia te fazes credor do perdão alheio, em face das próprias leviandades que te fazem o ambiente pesado e difícil, e desculpa quantas vezes se fizerem necessárias, as pequeninas ofensas que te visitam a estrada. Não olvides as exigências que te cercam os passos, compelindo-te a receber favores de toda sorte, e, atento à colaboração que aguardas dos outros, não te furtes ao prazer de ajudar. Desterra a crueldade do pensamento, para que a calúnia não te envenene os lábios e, de mãos firmes no arado da gentileza, estende os braços na infatigável conjugação do verbo servir. A grande sinfonia nasce em algumas notas. A jornada mais extensa começa num passo simples. Mil vezes referir-te-ás ao amor, destacandolhe a excelência ou comentando-lhe a divindade, entretanto, para que, um dia, lhe atinjamos o santuário celeste e lhe irradiemos a luz, não nos esqueçamos de que é necessário o culto incessante da amizade e da compreensão. Emmanuel Página extraída do livro "Família" - Psicografia de Chico Xavier.

O advogado santarosense Renan Jouberth lançará na próxima terça feira seu primeiro livro intitulado "Guerra as Drogas e o Punitivismo Penal". A obra é fruto de uma pesquisa de 03 anos sobre a influência da lei de drogas brasileira e o aumento do Encarceramento no país. A pesquisa, a princípio, foi realizada para a apresentação do trabalho de conclusão do curso de Direito. Após a apresentação a professora avaliadora, a historiadora Dra. Sandra Rita Molina, recomendou o lançamento do trabalho como livro. Embora trate de questões de Direito, em especial o Direito Penal, o livro não é apenas para advogados ou profissionais do Direito. É uma reflexão sobre a atual lei de drogas brasileira, o aumento do encarceramento e seus reflexos na sociedade como um todo. Sobre essa reflexão, Jouberth explica: "O Brasil prende muito e prende mal. Mui-

to embora criamos um mito da impunidade, o Brasil é o terceiro país que mais prende no mundo e esse aumento no encarceramento se deu muito por conta da nossa política de Guerra às Drogas. O que não percebemos é que quanto mais gente é presa mais mão de obra é fornecida para as organizações criminosas, aumentando a violência e fazendo o caminho inverso do objetivo do Direito Penal". Para entender os efeitos do encarceramento o autor fez uma análise histórica da pena de prisão e da proibição das drogas no mundo e no Brasil, e a partir daí analisa a experiência da legislação de drogas de Portugal que obteve êxito na redução da violência e do encarceramento com mudanças simples na legislação e na forma do judiciário e da polícia enxergar o usuário de drogas. Sobre a obra a historiadora Dra. Sandra Rita Molina conclui: "Concluo que este livro

não é sobre a Lei Antidrogas de 2006, ou sobre o encarceramento em massa e a criminalidade. Não se trata de uma obra restrita para delegados, promotores, juízes e demais operadores do direito. Este livro é sobre quem somos nós enquanto sociedade. É sobre que Brasil queremos e precisamos ser nos próximos anos. O país que constrói escolas? O país que constrói penitenciárias? O país que cuida de seu povo? O país que expropria e empurra para as franjas do sistema aqueles que são diferentes e

que a nossa mente tacanha e nosso medo reconhece como perigosos?" O livro já está à venda nos maiores portais do Brasil, como Amazon, Submarino, Americanas e Shoptime. O lançamento oficial será no dia 03 de novembro de 2020, em uma palestra ministrada por Renan para os alunos do curso de Direito e de Relações Internacionais na UNAERP, em Ribeirão Preto.


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FALA NOSSO TETO - POR SERGINHO GOMES

Desafios dos futuros mandatários Conduzir o destino da cidade pelos próximos quatro anos parecia um desafio que ninguém estava disposto a encarar. No entanto, meia dúzia, incluindo o atual mandatário, toparam o desafio- cabendo à Justiça Eleitoral, credenciar ou não cada um deles. Queda na arrecadação, salário dos servidores raspando no teto de gastos, máquina pública deficitária, são alguns dos fatores desencorajadores. A tal da "reconstrução" - slogan vencedor do último pleito- flertou com o seu antagonismo. Um namoro de quatro anos que empobreceu a cidade e fez muitos, ainda que não publicamente, confessar saudades do seu antecessor, a "onda azul".

Nas próximas edições o Jornalzão comentará alguns problemas do bairro, no intuito de que algum dos candidatos apresente solução. Vamos começar com a obra mais recente, o Terminal Rodoviário Genésio Martins. O Terminal Rodoviário Genésio Martins -

está sem um Administrador - talvez pela rigidez do seu contrato para concessão. O desafio será "abrandar" as regras do contrato para atrair investidores que zelem pelo prédio público e conforto dos usuários. Passageiros da viação Danúbio Azul pedem que ela passe a utilizar o Terminal.

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Sabesp inspeciona canalização No último sábado, 26, a Sabesp- Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo- realizou serviço de inspeção na rede de captação de água pluvial da avenida profª. Luíza Garcia Ribeiro. A vistoria ocorreu com base na denúncia de moradores feita através do Jornalzão - edição 1.246. Na ocasião eles afirmaram que um líquido escuro e fétido estava jorrando da tubulação onde fica a praça Mário Morgon, na qual há uma nascente. Avisada pelo Jornalzão, prontamente a Sabesp investigou o caso. O Jornalzão esteve no local e encontrou uma equipe de trabalhadores empenhada em desentupir a canalização de esgoto, que também passa pelo

local. Segundo funcionários da Sabesp que trabalharam no local, a água que sai na tubulação não é esgoto e deve ser proveniente de lavagem de calçada, entre outras coisas. A Sabesp fez trabalho com corante e viu que é esse tipo de água que sai no local. "A água está escu-

ra, mas não é esgoto", disse um funcionário da Sabesp. Fica aqui o pedido do Jornalzão para que a Sabesp considere levar a tubulação para além da APP da Mário Morgon. Quanto ao esgoto entupido, a melhor maneira de evitar é não jogar óleo de cozinha e materiais sólidos pelo cano.


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SOCIAIS DO ÉDI CARLOS

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SOCIAIS DO ÉDI CARLOS

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SOCIAIS DA CLÉLIA ZANARDO

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