Caderno Policlínica Wilson Aita | OUT 2012

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Policlínica

O lugar certo para melhorar a sua saúde Informe Comercial 26 de outubro de 2012 O lugar certo para melhorar a sua saúde
Provedor Wilson Aita
edição Foto Maiquel Rosauro
Provedor
Aita
Policlínica
Wilson

Carta ao leitor Carta ao leitor Carta leitor

Pesquisa

Policlínica Provedor

Wilson Aita Outubro Rosa

O câncer de mama é uma das neoplasias mais comum entre as mulheres. Neste mês, uma grande campanha chamada “Outubro Rosa” é realizada ao redor do mundo com o objetivo de chamar a atenção sobre a importância de diagnóstico precoce de câncer de mama.

O Caderno Policlínica Provedor Wilson Aita traz três páginas com matérias sobre o tema. Você tem em mãos informações sobre a força da campanha e ainda poderá tirar várias dúvidas sobre a doença.

Também nesta edição, você irá conhecer alguns dos principais serviços das clínicas e consultórios da Policlínica.

Boa leitura!

Sumário Sumário

Pesquisa

Crianças abandonam tratamento contra obesidade pela metade

Abandonar o tratamento pressupõe um risco de doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e acidente vascular cerebral

Maiquel Rosauro, jornalista

Crianças abandonam tratamento contra obesidade pela metade Página 2

Cardiologia

Alimentos calóricos e falta de exercícios físicos são prejudiciais às crianças

Um levantamento com pacientes do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia indicou que 40% das crianças obesas abandonaram o tratamento na metade. Para o diretor de Nutrição do instituto, Daniel Magnoni, o resultado indica as dificuldades de manter esses pacientes na rotina do tratamento.

- Manter o adulto já é muito difícil, porque nós temos envolvimento social, cultural, profissional. Na criança, não tem o profissional, mas é difícil fazer uma dieta adequada no dia-adia, com a merenda escolar completamente fora de controle e a possibilidade do fast foodexplicou Magnoni.

A pesquisa avaliou 51 crianças e adolescentes que estavam em tratamento no instituto. Entre as crianças que abandonaram a terapia, os fatores de risco relacionados à obesidade aumentaram em um terço delas.

- Abandonar o tratamento pressupõe um risco muito grande de doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, acidente vascular cerebral - alerta Magnoni.

Para combater o aumento da taxa de obesidade verificada nos últimos anos, Magnoni defende a inclusão da educação nutricional no currículo escolar. A Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2009 (POF) indica que, na faixa de 10 a 19 anos, 21,7% dos brasileiros têm excesso de peso. Em 1970, o índice era 3,7%.

Segundo o especialista, o aumento está relacionado às mudanças de hábito ocorridas ao longo dos anos.

Exames Hipertensão sob controle Página 13

Análises Clínicas

Pasteur investe em programas de qualidade certificada Página 14

Oncologia

Equipe multidisciplinar otimiza tratamento para o câncer Página 15

- As crianças de hoje são muito presas em casa, não andam de bicicleta, nem jogam futebol. Temos também um aumento do consumo de alimentos muito calóricos e facilidade de acesso a alimentos industrializados.

Maus hábitos dentro de casa ajudam a reforçar o problema, uma vez que grande parte das crianças é filho e neto de pacientes com doenças cardiovasculares, obesidade e hipertensão.

- Isso mostra a necessidade de você atuar combatendo a obesidade das crianças. Os pequenos são os melhores professores dos seus pais no estilo de vida saudável - destaca Magnoni.

Expediente

Este informe comercial circula encartado no jornal ZERO HORA em 74 cidades dos centros de distribuição de Santa Maria, Cruz Alta e Rosário do Sul

Escritório RBS Jornais Santa Maria: Avenida Maurício Sirotsky Sobrinho, 25 - Bairro Patronato - Telefone (55) 3220.1841. Santa Maria - RS

e-mail: casa.santamaria@zerohora.com.br | Produção: Plano Comunicação Ltda. | Jornalista coladorador: Maiquel Rosauro (MTb 13334)

Projeto Gráfico / Diagramação / Arte final: André Machado Fortes | Textos: Maiquel Rosauro e Luísa Kanaan

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Informe
Comercial
Brasileiros sabem pouco sobre hipertensão e dislipidemia Página 3 Fitness Coloque mais saúde em sua vida Página 4 Oncologia Um vilão silencioso e indolor Página 5 Oncologia Saiba mais sobre câncer de mama Página 6 Exames Outubro Rosa colore Santa Maria Página 7 Exames Colonoscopia virtual é o novo método de avaliação para as patologias do sistema coloretal
precoce é essencial para pacientes com infarto agudo do miocárdio
tecidos
cirurgia ortopédica
Página 8 Cardiologia Atendimento
Página 9 Ortopedia Técnicas preservam
em
Página 10
Oftalmologia Para voltar a ver bem Página 11
Ortopedia Medidas de prevenção da osteoporose ainda não são adotadas Página 12
Foto divulgação

Policlínica Provedor Wilson Aita

Brasileiros sabem pouco sobre hipertensão e dislipidemia

Pesquisa realizada em oito capitais investigou o conhecimento dos brasileiros sobre as duas patologias

Hipertensão e dislipidemia ainda são um mistério para muitos brasileiros, é o que revela uma pesquisa realizada pela Bayer HealthCare Pharmaceuticals com o apoio dos Departamentos de Aterosclerose e de Hipertensão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia. O estudo entrevistou sete mil pessoas em oito capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.

Apenas 30% dos entrevistados responderam que a hipertensão é uma doença crônica caracterizada pelo aumento da pressão arterial e 92% dos participantes não souberam responder sobre a dislipidemia, uma condição patológica que afeta milhões de brasileiros, cujos níveis de colesterol no sangue estão aumentados. De acordo com o cardiologista Hermes Xavier, Presidente do Departamento de Aterosclerose, o desconhecimento dos brasileiros sobre os principais fatores de risco para a doença cardiovascular é preocupante.

- Por isso a importância de campanhas de prevenção e ações que levem melhor informação à população - diz o especialista.

Hipertensão

A hipertensão arterial, definida pelo nível de pressão arterial maior ou igual a 140x90 mmHg, muitas vezes não tem uma causa conhecida. Histórico familiar, alimentação rica em sal (sódio), estresse, obesidade, sedentarismo e o envelhecimento são fatores que aumentam o risco de desenvolver a doença. Nesse aspecto, a pesquisa demonstrou que os brasileiros reconhecem os seguintes fatores de risco para a hipertensão arterial: obesidade (18%), sedentarismo (18%), estresse (12%), ingestão de sal em excesso (10%) e fatores hereditários (5%). Entre os participantes da pesquisa, 14% não souberam associar a nenhuma das opções e 23% escolheram outros fatores.

Se não identificada e tratada adequadamente, a hipertensão arterial, junto com outros fatores, pode levar a: acidente vascular cerebral (AVC), infarto do miocárdio e insuficiência cardíaca, entre outros. Nas respostas da pesquisa, 20% dos entrevistados consideraram como complicação da hipertensão o AVC.

Fatores de risco para desenvolver dislipidemia

Deficiência de cálcio no organismo

Falta de vitaminas no organismo

Alcoolismo

Obesidade

Estresse

Segundo a pesquisa realizada pela Bayer, 32% dos entrevistados não souberam responder o que é dislipidemia

Dislipidemia

Fumo

Alimentação com excesso de gordura

Fatores hereditários

Ingestão de sal em excesso

Não sabe

De acordo com o Ministério da Saúde, a dislipidemia (desequilíbrio dos níveis de colesterol) é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, que são responsáveis por 31,3% das mortes de adultos no Brasil. No entanto, apenas 8% dos entrevistados conhecem a doença, conforme dados coletados na pesquisa. O desconhecimento se mostra também quando são perguntados sobre os fatores de risco para desenvolver a doença, pois somente 6% responderam como fator de risco a alimentação com excesso de gordura.

- O ideal é que o nível de colesterol total no sangue fique abaixo de 200 miligramas por decilitro (mg/dl) - informa Dr. Xavier.

Apenas 18% dos entrevistados na pesquisa sabem que o diagnóstico da dislipidemia se dá por meio de um exame de sangue. Os níveis elevados de colesterol estão associados a doenças coronarianas e aterosclerose (obstrução dos vasos causado pela deposição de gordura), mas 36% dos brasileiros não sabem os riscos que isto representa, segundo a pesquisa.

Informe Comercial26 de outubro de 2012 3
Cardiologia
Divulgação

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Coloque mais saúde em sua vida

Biomédica oferece linhas de produtos médicos, hospitalares, ortopédicos e também da linha fitness

Referência no ramo de produtos médicos, hospitalares e ortopédicos, a Biomédica oferece qualidade de vida aos clientes que recorrem as suas lojas na busca pelos melhores artigos. Com uma ampla diversidade de produtos, desde 1992 a empresa conta com atendimento personalizado, com mão-de-obra e assistência técnica especializada, além de um serviço completo e de alta qualidade, sempre visando o bem estar, a saúde e a qualidade de vida das pessoas.

Com alguns anos no mercado, a empresa sentiu a necessidade de expandir sua área de atuação e passou também a oferecer produtos da linha fitness, como esteiras, bicicletas e diversos aparelhos de alta qualidade para empresas e também para pessoas físicas. A loja dispõe de toda infra-estrutura para a montagem de clinicas, hospitais, condomínios, academias, clientes corporativos e residências.

Com três lojas em Santa Maria (duas na Policlínica do Hospital de Caridade e uma na Rua José Bonifácio), a Biomédica coloca à disposição produtos da linha médica, que incluem artigos ortopédicos, fisioterápicos, médico-hospitalares e para diagnóstica. Já na linha fitness, a Biomédica traz novas tecnologias para academias e residências, além de acessórios para auxiliar nas atividades físicas.

Na Policlínica, uma das lojas oferece produtos médicos, hospitalares, ortopédicos, como palminhas, e fisioterápicos, como as bolas para ginástica

Acesse o site da Biomédica, www.biomedicasm.com.br, e confira os produtos que a loja oferece.

Massageadores e outros acessórios também são encontrados na loja

Informe Comercial 4 26 de outubro de 2012
Fitness
Fotos Luísa Kanaan
Desde 1992 no ramo, Biomédica é referência e conta com duas lojas na Policlínica do Caridade e uma ao lado do Hospital

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Um vilão silencioso e indolor

Câncer de mama tem elevada taxa de mortalidade em função de ser descoberto tardiamente. Se diagnosticado cedo pode ser tratado

Ocâncer de mama é a doença que mais ataca as mulheres em todo o mundo e a segunda neoplasia mais comum no globo. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), apesar de ter um bom resultado se tratado cedo, a patologia ainda apresenta altas taxas de mortalidade, em função da detecção tardia. O Inca estima que este ano, o Brasil tenha 52 mil casos novos. O risco estimado na região Sul é ainda mais elevado: 65 casos para cada 100 mil mulheres.

Para o mastologista Flávio Jobim, atuante no ramo há mais de 20 anos, além das predisposições genéticas, o fator sócio cultural, estilo de vida, hábitos reprodutivos e meio ambiente contribuem para o grande número de casos no Sul. Segundo o doutor, um dos fatores é a inserção da mulher no mercado de trabalho e também a condição socioeconômica, outros são a dieta rica em gordura animal e a exposição aos hormônios.

- Para estudar e trabalhar, as mulheres estão deixando para ter filhos mais tarde ou nem ter - o que é um fator de risco. Ainda a terapia hormonal após a menopausa por exemplo, também incide diretamente, pois a biologia do corpo tem um limite par ser ‘agredida’ pelos hormônios e depois disso eles podem afetar negativamente. A obesidade e a falta de exercícios físicos também aumentam o risco de as mulheres desenvolverem câncer de mama - explica Jobim.

A detecção precoce, conforme o médico, aliada a hábitos saudáveis de vida ainda são as melhores formas de prevenção, em função de não haver uma forma primária de se prevenir, como as vacinas.

- Ao contrário de outras doenças para as quais existem vacinas ou o uso da camisinha para prevenir câncer de colo, por exemplo, não há prevenção primária efetiva e eficaz aplicáveis a populção para o câncer de mama. Por enquanto apenas é possível tratá-lo depois de detectado. Com o desenvolvimento dos estudos genéticos isso pode mudar, mas a melhor prevenção primária ainda é ter hábitos saudáveis – afirma o mastologista.

Pesquisa genética é o futuro para prevenção e tratamento

De acordo com Flavio Jobim, que é especialista em câncer de mama e ginecológico, hoje já é possível selecionar pacientes mais propensas a ter câncer de mama (como quem tem casos de parentes de primeiro grau, aquelas que têm lesão epitelial atípica na mama, menstruaram muito cedo ou pararam de menstruar muito tarde, obesas, etc) e iniciar um programa de prevenção adequado. Naquelas de alto risco para a doença, com mutação no Gen BRCA1-2, pode-se estabelecer uma quimioprevenção, através de bloqueadores de estrogênio que funcionam como uma prevenção primária (antes de desenvolver a doença). Outra forma de prevenção que não é muito utilizada no Brasil, segundo Jobim, é a mastectomia redutora de risco, quando se retira o tecido suscetível ao tumor (pode estar lesionado) e se substituí o

mesmo por silicone. Há também, segundo Jobim, a pesquisa genética, através da qual podem ser feitos testes para medir fatores de risco e assim iniciar um tratamento preventivo.

- Existem genes que já foram descobertos serem marcados para o câncer: o BRCA 1 e o BRCA 2. O futuro agora é avançar na engenharia genética, que estuda os genes e pode manipulá-los. O desenvolvimento de vacinas preventivas ainda está em estudo, mas é uma esperança – avalia Jobim.

O doutor revela que cada vez mais estão sendo desenvolvidos os estudos da biologia molecular dos tumores (Imunohistoquímica, RT-PCR) através dos quais é possível ver se ele é agressivo ou não e fazer um tratamento personalizado. Jobim também ressalta que os aparelhos de diagnóstico por imagens se desenvolveram o suficiente para ser possível fazer um estudo pormenorizado e a cirurgia evoluiu de forma a preservar ao máximo a mama.

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Oncologia
Doutor Flavio Jobim é mastologista e especialista em câncer de mama e ginecológico Foto arquivo pessoal

Oncologia

Saiba mais sobre câncer de mama

Especialista em oncologia comenta as dúvidas mais comuns que estão relacionadas à doença

OOutubro Rosa, campanha alusiva a prevenção do câncer de mama, incentiva ações de conscientização ao redor do mundo. O objetivo é dar visibilidade a causa, fortalecendo a importância do diagnóstico.

A população em geral tem muitas dúvidas quanto a doença e sua evolução. Pensando nisso, o doutor Juarez Chiesa, especialista em Cancerologia, comenta abaixo alguns temas relacionados ao câncer de mama.

As dúvidas mais comuns sobre Câncer de Mama

Peso

A avaliação de quanto o peso é ideal deve levar em conta o Índice de Massa Corporal (IMC) que é calculado dividindo-se o peso pela estatura ao quadrado (IMC = Peso/Estatura 2). O IMC normal é de 18,5 a 24,9. Quanto menor o IMC menor é o risco de desenvolver Câncer de Mama. IMC acima de 25 aumenta o risco e a partir de um IMC de 30 o risco aumento de maneira maior. Aumento de peso depois do diagnóstico aumenta o risco de recorrência e óbito quando comparado com mulheres mais magras. Para as mulheres que necessitam de tratamento hormonal, a obesidade faz com que a resposta seja pior. Um estudo dinamarquês mostrou que quanto maior o IMC maior era o risco de recaída local e a distância, assim como de morte. A manutenção do peso tem a melhor evolução.

Diabetes Mellitus

Pacientes diabéticas tem risco aumentado de desenvolver Câncer de Mama em 23%, principalmente na pós-menopausa. O risco de morte também é maior entre as pacientes diabéticas. Existem variações entre as diferentes regiões do mundo. A manutenção da glicemia em níveis normais está relacionada com uma evolução melhor.

Carnes

Campanha dá visibilidade à neoplasia

O consumo de carne vermelha e derivados não aumenta, de forma independente, o risco de desenvolver Câncer de Mama, segundo estudo publicado no New England Journal of Medicine (NEJM). Da mesma forma não há relação do percentual de gordura nestes alimentos, com o risco de desenvolver Câncer de Mama.

Consumo de bebidas alcoólicas, tabagismo e estresse aumentam o risco de câncer de mama

Bebidas alcoólicas

O consumo abusivo de álcool e derivados aumenta o risco de desenvolver Câncer de Mama. Considerando uma bebida com um teor alcoólico de 12,5%, sabemos que o consumo diário de 200 ml (25 g) eleva o risco de Câncer de Mama em 1,31 e de 2,71 para as pacientes que consomem 800 ml/dia = 100 g. Devemos considerar que estamos nos referindo ao consumo diário, devendo ser feito o cálculo médio diário para avaliar o risco.

Frutas, vegetais e fibras

O consumo de frutas e vegetais reduz o risco de desenvolver Câncer de Mama, porém a redução está relacionada com uma ingestão superior de 200 g/dia.

O consumo diário de fibras superior a 10 g/dia diminui o risco de desenvolver Câncer de Mama, sendo que este é diminuído com o aumento da quantidade diária consumida.

Tabagismo

O tabagismo aumenta o risco de Câncer de Mama sendo este diretamente relacionado ao número de maços-ano consumidos.

Atividade Física

Melhor evolução em pacientes que praticam atividade física antes do diagnóstico em estágio precoce da doença.

Fonte: Doutor Juarez Chiesa, especialista em Cancerologia

Informe Comercial 6 26 de outubro de 2012 Policlínica Provedor Wilson Aita
Fotos divulgação

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Outubro Rosa colore Santa Maria

Campanha mundial para prevenção do câncer de mama ilumina em rosa monumentos importantes de cidades ao redor do mundo

Santa Maria também está cor de rosa. Neste mês, o monumento da cidade escolhido para integrar - e estrear - a campanha mundial Outubro Rosa, de prevenção ao câncer de mama, foi o Santuário Basílica da Medianeira. Assim como diversos pontos turísticos e prédios públicos ao redor do mundo, em cidades como Paris, Sydney e o Rio de Janeiro, o município do coração do Rio Grande do Sul também está participando da campanha.

A iniciativa partiu da DIX - Diagnóstico por Imagem na busca por mobilizar as santa-marienses para se conscientizarem a respeito de formas de prevenção e combate ao câncer de mama, doença que tem a maior incidência na população feminina mundial e também brasileira. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), esse tipo de neoplasia representa 23% de todos os tipos de câncer. Para este ano o INCA prevê 52 mil novos casos. No Rio Grande do Sul, o risco estimado é de que existam 65 casos para cada 100 mil mulheres.

De acordo com a médica ginecologista, obstetra e especialista em ultrassonografia, Anna Paula Sarturi, essa maior incidência se deve também à dieta gaúcha rica em gordura animal, aliado a outros fatores culturais.

- Por atingir tantas mulheres é importante que se chame a atenção para a prevenção e o combate a essa doença. A campanha serve para esclarecer e sensibilizar para cuidados como uma dieta balanceada e para a importância de se descobrir precocemente a doença através de exames como a mamografia e a ecografia mamária. Quanto mais cedo for descoberta a doença, maiores são as chances de sobrevida da paciente - afirma a médica.

Conforme Anna, mulheres que estejam dentro dos fatores de risco, como obesidade, ter mais de 50 anos, nunca ter amamentado, não ter tido filhos ou tê-los depois dos 32 anos, menarca precoce e menopausa tardia, precisam consultar seus ginecologistas para exames preventivos. Anna ressalta que a mamografia pode descobrir lesões não palpáveis com até um centímetro, momento em que o tratamento é mais eficaz e aumenta em 30% a sobrevida das pacientes. Conforme a

doutora, a cidade dispõe de 13 mamógrafos nas redes públicas e privadas para o exame.

Mobilização - A DIX em parceira com outras entidades de Santa Maria prepara uma mobilização no dia 27 deste mês, a partir das 10h, no Calçadão de Santa Maria.

A campanha

A mobilização Outubro Rosa iniciou em 1990, quando o laço cor-derosa, símbolo da luta contra o câncer de mama que inspirou a campanha, foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York. Desde então o movimento se tornou popular e tomou o mundo e passou a estimular que municípios, entidades e até empresas se engajem nessa luta. A iluminação de monumentos foi uma das linguagens adotadas para silenciosa e universalmente chamar a atenção para esse tema.

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Exames
DIX
Foto Divulgação
A Basílica da Medianeira foi o monumento escolhido para a cidade estrear sua participação na campanha Outubro Rosa

Colonoscopia virtual é o novo método de avaliação para as patologias do sistema coloretal

Com o aumento da expectativa de vida as neoplasias ganham cada vez maior importância e ocupam o segundo lugar como causa de morte. Neste contexto, o câncer do cólon e reto, encontra-se entre os dez primeiros tipos de câncer mais incidentes no Brasil, tanto no sexo masculino como no feminino.

Na história natural do câncer do intestino, verifica-se que esta propicia condições ideais à prevenção e detecção precoce, uma vez que na maioria das vezes evoluem a partir de lesões benignas, os pólipos adenomatosos, após um período de 10 a 15 anos. Em pólipos maiores que 1 cm a transformação em câncer ocorre em média em 5,5 anos e em pólipos menores cerca de 10 anos.

A colonoscopia virtual (CV) é um novo método de avaliação das patologias do sistema coloretal, minimamente invasivo,

que utiliza imagens obtidas por tomografia computadorizada. Estas imagens são posteriormente processadas e analisadas em software específico, que permitem a reconstrução tridimensional na representação da superfície do cólon, de modo semelhante à obtida na colonoscopia óptica tradicional.

Para a realização do exame é necessário preparo intestinal adequado, normalmente feito em dois dias, com objetivo de eliminar resíduos fecais, que podem ser confundidos com pólipos. Na sala de exame o intestino grosso é distendido por ar ambiente ou CO, conforme a tolerância do paciente com objetivo de facilitar a detecção de lesões precursoras ou o próprio câncer coloretal.

Este exame tem quase a mesma eficiência na detecção de pólipos intestinais que a colonoscopia convencional. Os pólipos acima de 1 cm tem localização adequada acima de 90% dos casos.

Portanto a CV não veio substituir a colonoscopia convencional, pois não permite a avaliação direta das lesões polipóides ou planas, nem a coleta de material para análise anátomopatológica.

Como não necessita de sedação para sua realização é um exame mais rápido (cerca de 10 minutos) que a colonoscopia convencional. Há ainda a vantagem da avaliação de lesões localizadas em outros órgãos abdominais.

Atualmente a CV vem complementar a avaliação de pacientes cuja colonoscopia foi

considerada insatisfatória, quer seja pela presença de lesões que causam estreitamento do cólon ou cuja anatomia do cólon não permite a progressão do aparelho em toda extensão.

No entanto, como qualquer método diagnóstico ela apresenta limitações na detecção de pólipos pequenos (<8 mm), não tem papel na avaliação de ulceras, lesões planas ou doença inflamatória do cólon.

Principais indicações

- Pesquisa de pólipos ou suspeita de câncer de cólon em pacientes impossibilitados de realizar a colonoscopia convencional;

- Pacientes com indicação de colonoscopia em uso de anticoagulantes com risco de trombose na suspensão dos mesmos;

- Dificuldade na regressão da colonoscopia.

Informe Comercial 8 26 de outubro de 2012 Policlínica Provedor Wilson Aita Exames
Fotos IMAX / Divulgação
Exame não necessita de sedação e permite a reconstrução tridimensional na representação da superfície do cólon
Aspecto do colon na colonoscopia virtual Exame é minimamente invasivo e utiliza imagens obtidas por tomografia computadorizada

Atendimento precoce é essencial para pacientes com infarto agudo do miocárdio

Para

Apesar dos avanços da cardiologia, as doenças cardiovasculares constituem uma das principais causas de mortalidade nos dias de hoje. Estima-se que no Brasil ocorram a cada ano 300 mil novos casos de infarto agudo do miocárdio sendo que destes 80 mil evoluem para óbito, constituindo desta forma um grande problema de saúde pública. As razões para esta elevada taxa de mortalidade são multifatoriais e vão desde a falta de estrutura adequada para tratamento em alguns centros até o atendimento tardio devido ao não reconhecimento dos sintomas por parte do paciente. Desta forma, a organização de centros regionais de tratamento, com possibilidade de realização de métodos invasivos (angioplastia) para desobstrução das artérias coronárias, bem como campanhas direcionadas a população para orientação no reconhecimento precoce dos sintomas de infarto tornam-se cruciais.

Campanha “Coração Alerta” visa chamar a atenção sobre os sintomas de um ataque cardiáco

Recentemente a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) iniciou uma campanha denominada “Coração Alerta” que tem por objetivo chamar a atenção da população para os sintomas de um ataque cardíaco, com o intuito de que os pacientes sejam atendidos precocemente, com consequente redução de mortalidade.

O Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo, como centro de referência para atendimento de patologias cardiovasculares na região central do estado encontra-se totalmente preparado para o atendimento de pacientes vítimas de um ataque cardíaco.

- Além de todo suporte clínico uma equipe de enfermeiros, técnicos de enfermagem e quatro cardiologistas intervencionistas possibilitam a realização de procedimentos invasivos (angioplastias) de uma forma ágil durante as 24h para as vítimas de infarto do miocárdio, sendo esta forma de tratamento a mais eficaz para estas situações - afirma o diretor técnico da HEMOCOR - serviço de cardiologia intervencionista - Dr. Romualdo Bolzani dos Santos.

Calcula-se que 80 mil morram por ano no Brasil em decorrência de infarto agudo do miocárdio

Como identificar o infarto

O infarto do miocárdio tem sintomas visíveis, por isso, as pessoas precisam estar atentas quando o corpo “falar”. A primeira pista de que a pessoa pode estar sofrendo um infarto é o grande desconforto causado por uma dor intensa sentida no centro do peito. Outros indícios são:

- Dor para a mandíbula, pescoço, ombros e braços, principalmente o esquerdo;

- Sensação de desmaio;

- Suor excessivo;

- Náusea e vômitos;

- Falta de ar.

Este quadro significa que a situação é grave e a melhor coisa a fazer é buscar ajuda. Ao surgirem os primeiros sintomas, a pessoa deve procurar socorro imediatamente. Os cardiologistas usam a máxima “dor acima do umbigo é sinal de perigo”.

Fonte: www.coracaoalerta.com.br

Informe Comercial26 de outubro de 2012 9 Policlínica Provedor
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reduzir a mortalidade de vítimas é preciso conhecer os sintomas e buscar atendimento médico o mais rápido possível
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Técnicas preservam tecidos em cirurgia ortopédica

Procedimento menos invasivo busca recuperar as lesões preservando a circulação da região

Oconceito de preservação dos tecidos em lesões muscoesqueléticas consiste em manter íntegra a área em torno da região lesionada com o objetivo de manter a circulação local, minimizando o dano nos tecidos. Utilizando técnicas minimamente invasivas, como o uso de placa ponte em fraturas de perna, é possível preservar a circulação, os músculos e a pele ao redor da fratura.

Esta técnica utiliza incisões (cortes) menores e a adição de outra técnica auxiliar de visualização indireta, como a videoartroscopia (operação auxiliada por vídeo) ou uso de intensificador de imagem durante a cirurgia. O objetivo deste procedimento é diminuir as possibilidades de complicações, por exemplo, infecção, dor, rigidez articular, aderências teciduais, dando ao paciente mais conforto no pós-operatório, segurança na preservação da função do membro operado e um retorno rápido ao convívio familiar, social e no trabalho.

Cirurgias de grande porte como as próteses de quadril e de joelho que necessitavam de seis a sete dias de internação hoje, em média, precisam apenas de três dias de internação, com

reabilitação e caminhar precoce, graças ao conceito de preservar anatomia e às melhores técnicas anestésicas. Fraturas de fêmur e perna internam em média dois dias em razão do uso das placas pontes e placas e hastes bloqueadas cujas técnicas de aplicação não abrem o foco da fratura, preservando os tecidos em torno da fratura mantendo uma condição circulatória local mais favorável para recuperar o osso.

Cirurgias de médio porte como reconstruções dos ligamentos do joelho, luxação recidivante do ombro, sutura dos tendões do manguto rotador do ombro, lesões articulares do tornozelo, cotovelo e quadril, anteriormente necessitavam abrir a articulação e vários dias de internação. Atualmente, podem ser realizadas através de cirurgias vídeoartroscópica. Este sistema permite a visualização do interior da articulação (ombro, joelho, tornozelo, quadril...) de forma nítida e ampliada por sistema ótico conectado ao vídeo, isso dão o nome de videoartroscopia.

Cirurgias de pequeno porte, como correções do halux valgus (joanete) do pé, seguem o mesmo princípio tornarando-se cirurgias ambulatoriais devido ao bloqueio analgésico regional duradouro em torno de 24 horas, incisões pequenas, fixação do osso de forma rígida através de microparafusos e de ambulação precoce através de órteses (sandálias) especiais que permitem ao paciente apoiar o pé no chão com o peso do corpo sobre o calcanhar, deixando assim, a parte anterior do pé livre do apoio. Também seguem esta filosofia de tratamento outras patologias como a liberação do túnel do carpo e tratamento de algumas fraturas do punho.

Informe Comercial 10 26 de outubro de 2012
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Ortopedia
Foto Divulgação
Para manter íntegra a região ao redor da fratura são feitos cortes pequenos e operação é auxiliada por visualização indireta como na videoartroscopia Foto Maiquel Rosauro Doutor Márcio Rubin é Ortopedista e traumatologista membro Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)

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Para voltar a ver bem

Imperfeições do olho podem ser corrigidas junto com a cirurgia de catarata através de implantes especiais

Acirurgia para correção da catarata já um procedimento comum para devolver a visão aos pacientes acometidos pela doença. Porém, mais do que voltar a ver os médicos Paulo Horta Barbosa e Liliane Weber, do Centro de Tratamento Ocular, afirmam que também é importante enxergar bem após a cirurgia. De acordo com os especialistas, através de implantes de lentes intraoculares especiais, é possível não apenas retirar a opacidade do olho, mas também corrigir problemas de visão.

- Dependendo das condições do olho e das necessidades do paciente é possível não apenas retirar a opacidade mas também corrigir problemas como miopia ou astigmatismo alto. Dessa maneira, diminuem-se as chances de usar óculos após a cirurgia e, caso eles, ainda sejam necessários serão de baixo grau – revela a doutora Liliane.

Antes de o procedimento acontecer o paciente precisa passar por uma bateria de exames para saber se está apto a receber o implante das lentes especiais. Além de uma avaliação oftalmológica geral, é feita a microscopia especular (para avaliar a saúde da córnea) e a biometria ultrassônica, através da qual é possível calcular o grau da lente que vai dentro do olho.

- O uso da PAM também é importante para avaliar o potencial visual macular, ou seja, como a pessoa poderá enxergar após a

Os oftalmologistas

Liliane Webber e Paulo

Horta Barbosa apontam que antes do procedimento os pacientes passam por exames de microscopia especular (a esquerda) para avaliar a saúde da córnea e biometria ultrassônica (a direita) para calcular o grau da lente intraocular

O Centro de Tratamento

Ocular faz cirurgia de catarata com implantes de lentes diferenciadas da Alcon chamadas AcrySof que pode ser multifocal (como o da imagem) ou tórica, além da tradicional monofocal

operação. É importante ressaltar que cada caso é um caso e que alguns olhos não aceitam tipos de lentes, por isso os exames são necessários – afirma o doutor Barbosa.

Cirurgia e lentes - Ao longo dos anos, a cirurgia de catarata evoluiu tornando o procedimento cada vez mais seguro. Em Santa Maria, o CTO realiza essa operação com a colocação das lentes especiais, que podem ser tradicionais como as monofocais (para longe), ou diferenciadas como as multifocais (para perto e para longe) e tóricas (para astigmatismo alto).

A lente é implantada sem pontos através de uma microincisão autoselante. A anestesia é local e o paciente fica consciente durante o procedimento, mas sem sentir dor. Após a operação já é possível enxergar, conforme Liliane e Barbosa, mas é preciso ter cuidados como, colocar colírio nos horários certos, não coçar o olho, evitar ambientes contaminados, não lavar o olho com água do banho ou torneira e evitar traumas.

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Oftalmologia
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Fotos Luísa Kanaan

Medidas de prevenção da osteoporose ainda não são adotadas

Mais da metade das brasileiras desconhecem necessidade diária de cálcio para prevenir a doença

Seis em cada dez brasileiras acreditam que apenas um copo de leite por dia é suficiente para prevenir a osteoporose, aponta pesquisa divulgada em 17 de outubro pela Associação Brasileira de Avalição Óssea e Osteometabolismo (Abrasso). Mas a quantidade necessária de consumo de leite e derivados, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é maior: tem que ser pelo menos três porções diárias.

O levantamento da Abrasso, que avalia o nível de informação da população sobre a doença, mostra que houve avanço no conhecimento sobre a osteoporose, mas as medidas de prevenção ainda não são adotadas como deveriam.

- Na comparação com uma pesquisa feita em 2007, o grau de consciência aumentou muito, considerando que apenas 30% conheciam a doença e as medidas de prevenção. Agora, 60% sabem do que se trata e como prevenir, mas isso ainda não foi transformado em atitudes - avalia o diretor da Abrasso, Marcelo Pinheiro.

Para essa pesquisa, encomendada ao Ibope, foram entrevistadas 2 mil pessoas em todas as regiões metropolitanas do país. O estudo mostra que menos de 20% das mulheres com mais de 45 anos consomem as três porções de leite e derivados recomendadas diariamente. Entre as que têm menos de 45 anos, o percentual não chega a 10%. O cálcio presente nesses alimentos previne a perda de massa óssea que caracteriza a osteoporose, conhecida como doença dos ossos porosos.

Dentre as entrevistadas pela pesquisa, 72% das que têm mais de 45 anos são sedentárias. A pesquisa da Abrasso aponta que 70% das mulheres com mais de 45 anos desconhecem a necessidade de que a prevenção tenha início na infância.

- Essa ação deveria ser pensada como política pública para ampliar a prevenção à doença, tendo em vista que hábitos adquiridos na infância costumam ser adotados por toda a vida - defende Pinheiro.

Ele explica que o pico ósseo ocorre por volta dos 30 anos,

Brasileiro acredita que apenas um copo de leite por dia é suficiente para prevenir a osteoporose, quando na verdade três porções diárias seriam necessárias

quando, a partir de então, há uma perda óssea natural. Outro resultado que preocupa os especialistas é que quase a totalidade das entrevistadas, 96%, associa a doença à dor, fazendo com que muitas dessas mulheres façam exames diagnósticos tardiamente.

- É uma doença silenciosa. Muitas vezes, ela só é identificada com a primeira fratura - explica.

Apenas 39% das mulheres com mais de 45 anos lembram de ter feito o exame de densitometria óssea (aparelho que diagnostica a doença) alguma vez na vida. A maior parte dessas mulheres (89%) também não relaciona a menopausa como fator de risco para a osteoporose.

Fonte: Agência Brasil

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Hipertensão sob controle

Doença crônica mais comum entre os brasileiros pode ser controlada com hábitos saudáveis

Ahipertensão é a doença crônica mais comum entre os brasileiros, de acordo com os dados de 2011 do Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE), e também é uma das principais responsáveis por causar acidente vascular cerebral (AVC) e doença arterial coronária, que pode culminar com o infarto, com a insuficiência cardíaca, insuficiência renal e doenças periféricas como as tromboses.

Em razão disso, é importante que todos, mesmo os que não tenham o diagnóstico da doença, fiquem atentos aos fatores que contribuem para o desenvolvimento desta patologia. Uma alimentação saudável e pobre em sal, aliada a exercícios físicos regulares são as melhores formas de prevenção.

Já para quem é hipertenso, um dos cuidados de extrema importância é com a ingestão de sal. O sal é uma das maiores fontes de sódio, elemento que cumpre funções importantes no organismo, mas precisa ser ingerido com moderação para não afetar a pressão arterial. O valor recomendado de ingestão diária de sódio é em torno de dois gramas, sendo importante prestar a atenção a esse dado nos rótulos dos alimentos industrializados adquiridos no supermercado.

Em casa existem muitas maneiras de consumir o sal sem que o alimento fique sem graça. Os temperos naturais ou condimentos como a cebola, alho, temperos verdes, sálvia, manjericão, alecrim e ervas finas melhoram o sabor, aroma, aparência dos alimentos preparados, além de apresentarem atividade diurética, antiinflamatória e anticancerígena. Ao alimentar-se fora de casa o controle da ingestão de sal fica mais difícil, então a dica é comer mais saladas e temperar o prato à mesa, mas sem exageros.

Outro cuidado importante é com a ingestão de água. Em alguns casos o hipertenso precisa até controlar a quantidade de líquido que toma. É preciso consultar o medico para que a avaliação seja feita caso a caso.

Todo o hipertenso pode fazer atividade física e o ideal é manter o hábito regular, de pelo menos uma caminhada de 30 minutos cinco vezes por semana. A prática ajuda na redução de peso e da pressão, além de trazer bem estar geral ao hipertenso. Em caso de

Uma dieta pobre em sal é importante mesmo para quem não foi diagnosticado como hipertenso, mas é fundamental para quem já tem a doença

Exercícios físicos frequentes também são uma forma de controlar a doença, mas a atividade precisa ter orientação médica

Consultar o médico periodicamente e fazer os exames recomendados são fundamentais para um hipertenso hipertensão mais grave, porem, é preciso de liberação médica para à pratica de qualquer atividade. É o seu médico quem vai acompanhar o seu estado de saúde, os seus exames laboratoriais e de imagem, adaptar a medicação e, se for o caso, indicar o tipo e frequência de atividades adequadas.

Mais importante que medir a pressão de tempos em tempos é consultar o seu medico com regularidade. O Labimed também estará sempre perto de você, para lhe orientar e contribuir para a prevenção e o diagnóstico precoce das doenças mais prevalentes na população, por meio da utilização racional dos recursos diagnósticos disponíveis.

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Pasteur investe em programas de qualidade certificada

Avaliações externas e internas são realizadas continuamente pelo laboratório

OPasteur - Análises Clínicas ao longo de sua trajetória conquistou um modelo de gestão referência em qualidade. Seguindo normas de boas práticas laboratoriais, os processos realizados pelo laboratório Pasteur passam diariamente por controles internos de qualidade e os resultados são avaliados através de regras e estatísticas, sendo adequado à Lei Federal RDC 302.

Para maior segurança e avaliação do desempenho de suas análises e equipamentos, o laboratório mantém há oito anos um programa de controle externo de qualidade chamado ControlLAB/PELM da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina LaboratorialSBPC/ML.

O Programa de Excelência para Laboratórios Médicos (PELM) é um ensaio de proficiência, o qual avalia a qualidade técnica de um laboratório através de comparações interlaboratoriais. O programa é capaz de fornecer um profundo conhecimento sobre processos de análise, garantir a confiabilidade dos resultados e ser pré-requisito de processo de acreditação.

Acreditação - é um processo voluntário no qual uma instituição, governamental ou não, avalia um laboratório através de uma auditoria e determina se o mesmo atende aos requisitos pré-determinados.

Dentre vários objetivos, esse processo

pretende garantir a qualidade dos serviços prestados. Os requisitos são fundamentais em normas específicas de qualidade que contemplam as atividades laboratoriais, por exemplo, atendimento a legislação vigente, atendimento ao cliente, realização de exames, validade dos reagentes e produtos utilizados, calibração e manutenção de equipamentos, rastreabilidade dos processos, capacitação da equipe, utilização de indicadores laboratoriais e outros.

A SBPC/ML divulga o PALC entre seus associados, compradores de serviços, médicos e público em geral para valorizar e reconhecer os laboratórios que demonstram um efetivo compromisso com a qualidade.

Essas conquistas buscam aumentar a satisfação do cliente por meio da efetiva aplicação do Sistema de Gestão da Qualidade, incluindo processos para a melhoria continua dos resultados, sendo estes por meio da avaliação do desempenho da organização, e estes programas de Certificações e Acreditações apostam na gestão da empresa como de pessoas, processos

Garantir a qualidade dos serviços prestados é o objetivo da Pasteur

e resultados que beneficiarão fornecedores e clientes internos e externos da empresa. Para um laboratório clínico é de extrema importância a certificação PALC, que referenda e atesta o controle de qualidade em todas as fases do serviço prestado.

Programa de Excelência para Laboratórios Médicos (PELM)

• Pré-requisito de processo de acreditação e licitações;

• Exigência para credenciamento junto às principais seguradoras de saúde;

• Padroniza a fase analítica frente ao mercado;

• Avalia a eficiência do controle interno de qualidade;

• Identifica acertos e conformidades;

• Identificam oportunidades de melhoria, ações corretivas e preventivas;

• Indica a exatidão analítica e garante a confiabilidade dos resultados.

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Equipe multidisciplinar otimiza tratamento para o câncer

Cuidados personalizados para cada perfil de paciente colaboram para o melhor aproveitamento do tratamento

Otratamento das doenças oncológicas em geral não é fácil, mas pode ser ainda mais eficiente caso seja administrado por uma equipe multidisciplinar de profissionais. Na Oncocentro, a equipe de Enfermagem faz a mediação entre o paciente e médicos, nutricionistas e psicólogos. A administração dos agentes quimioterápicos contra o câncer é de competência exclusiva das enfermeiras.

Na Oncocentro, as enfermeiras Luciana Barbosa Ribas, Cláudia Prado de Souza, Vera Beckmann da Silva e Luciane Zimmermann Machado, desenvolvem um atendimento personalizado aos pacientes. A equipe atua em todas as partes do processo orientando os pacientes em cada situação, dando assistência integral e tirando dúvidas em relação ao tratamento.

- Há pacientes de vários perfis: os que já sabem bastante a respeito da doença e do tratamento, os que não sabem, os que a família não quer que saiba, entre diversos outros. Dessa forma, nos adaptamos às diferentes linguagens e realidades dos pacientes. Há os que precisam, por exemplo, ouvir histórias, há os que não gostem que fale o nome da doença e, assim vamos nos adaptando –conta a enfermeira Vera.

Conforme as quatro profissionais, em razão do tratamento acontecer em várias sessões, uma relação de confiança é construída com os pacientes de maneira que é para elas que eles contam como estão se sentindo em relação aos procedimentos adotados para tratar a doença. Esses procedimentos de avaliação de parâmetros de exames e de acompanhamento de tratamento estão previstos nos protocolos da EMTA (Equipe Multidisciplinar de Terapia Antineoplásica).

- Temos o olhar científico sobre as afirmações dos pacientes e fazemos, assim, a mediação entre o médico e o paciente. Vemos as necessidades deles e repassamos isso para os médicos, nutricionistas e psicólogos. Temos reuniões periódicas com os médicos para analisarmos ações e reações dos pacientes. Tudo isso

A Equipe de Enfermagem da Oncocentro é composta pelas enfermeiras Luciana Barbosa Ribas, Cláudia Prado de Souza, Vera Beckmann da Silva e Luciane Zimmermann Machado, que atuam na administração de agentes quimioterápicos no tratamento de câncer para melhorar o tratamento - revela Cláudia.

Ações - Além da atuação junto aos pacientes da Oncocentro, a equipe de enfermagem atua na prevenção através do projeto Tudo Às Claras (encontros mensais que esclarecem assuntos relacionados à Oncologia), de palestras nas escolas e também da participação em eventos relacionados ao câncer. No mês de outubro, chamado de “Outubro Rosa”, as enfermeiras fizeram palestras em parceria com a Liga Feminina sobre prevenção de Câncer de Mama em várias escolas de Santa Maria e também no Hospital da Brigada Militar de Santa Maria.

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