Caderno Agronegócios Dez 2015

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Projeção de bons negócios na Ovinocultura Projeção de bons negócios na Ovinocultura Informe Comercial Santa Maria 15|Dezembro|2015 Edição 114 Contracapa Foto Maiquel Rosauro / Arquivo Soja Infecção de ferrugem asiática pode aumentar em janeiro Página 2 Crioulos Animais com DNA desatualizado devem passar por recoleta
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Infecção de ferrugem asiática na soja pode ser mais elevada em janeiro

Contos gaúchos A árvore de Natal de Maneco

Tânia Lopes, escritora

Embora o cenário ainda seja incerto, a antecipação no aparecimento de ferrugem asiática nesta safra 2015/16 em soja já era previsto por pesquisadores da área, em decorrência do fenômeno El Niño. O inverno quente e úmido, aliado a disponibilidade de inóculo no ar e a presença de soja voluntária infectada torna possível ocorrerem infecções mais cedo do que em outros anos, principalmente na região sul do país.

O pesquisador do Instituto Phytus, Ph.D Ricardo Balardin ressalta que a presença de inóculo em abundância no ar aliado às condições climáticas reinantes e previstas possibilita um índice de infecção elevado. Mesmo que infecções no período vegetativo demorem um tempo mais longo para se tornar visíveis, as aplicações de fungicidas devem ser iniciadas nos estágios vegetativos. Esta medida auxiliaria o retardamento da evolução da doença, possibilitando que a área

foliar mantenha-se sadia por mais tempo.

Deste modo, alerta-se para o alto risco das infecções estabelecidas em proporção mais elevada no mês de janeiro. Na safra passada, o pico de infecção foi registrado em fevereiro de 2015. O pesquisador ainda atenta para o fato de que, devido às condições climáticas, haverá uma aglutinação de semeadura de soja, o que também pode facilitar a proliferação das doenças. Outro aspecto que tem sido observado diz respeito à densidade de semeadura mais elevada, que deverá dificultar as aplicações a partir da formação de vagens.

Neste contexto, a indicação é um plano de controle absolutamente preventivo, com início ainda nos estádios vegetativos que, em função da época de semeadura, pode ocorrer já a partir do mês de novembro, estendendo-se a dezembro e janeiro.

Fonte: Instituto Phytus

Calendário de Rodeios

CTG Coração do Rio Grande

Quando: 19 e 20 de dezembro

Onde: Faxinal do Soturno, na sede própria

Informações: Miro Fernandes, pelo fone (55) 9951-1657

DTG Noite de Ronda

Quando: 19 e 20 de dezembro

Onde: Santa Maria

Informações: Zeca Estibe, pelo fone (55) 9199-8326

DT Coxilha dos Índio

Quando: 19 e 20 de dezembro

Onde: São Sepé, na sede própria

Informações: Naível, pelo fone (55) 9985-7455

CTG Estância do Mirim

Quando: 26 e 27 de dezembro

Onde: Restinga Sêca, na sede própria

Informações: Gilberto, pelo fone (55) 9611-2619

PTG Rastro de Carreta

Quando: 26 e 27 de dezembro

Onde: Vila Nova do Sul, no CTG

Sincero Lemes

Informações: Ivete, pelo fone (55) 9922-

0447

CTG Querência do Pinhal

Quando: 26 e 27 de dezembro

Onde: Itaara, no CTG Querência do Pinhal

Informações: Jairo Cesar, pelo fone (55) 9735-1223

CTG Maneco Rodrigues

Quando: 26 e 27 de dezembro

Onde: Santa Maria, na sede própria

Informações: Adão, pelo fone (55) 38064811

AT Poncho Branco

Quando: 2 e 3 de janeiro

Onde: Santa Maria

Informações: Alisson Alves, pelo fone (55) 9957-5808

DTG Nossa Senhora Aparecida

Quando: 2 e 3 de janeiro

Onde: Restinga Seca, no CTG Estância do Mirim

Informações: Gilnei Silva, pelo fone (55) 9647-5889

CTG Campeiros do Cerrito

Quando: 2 e 3 de janeiro

Onde: São Sepé, na sede própria

Informações: Marcio, pelo fone (55) 9963-6460

Fonte: 13ª Região Tradicionalista

Mal vinha o dia se espreguiçando e acordando todo o mundo, começava a festa da bicharada no terreiro!

Maneco acordava e ia ligeiro de pés descalços, com a carinha ainda sujinha, beber um copo de leite recém-tirado da vaca Malhada. Só depois lembrava de ir lavar o rosto na bacia louçada que ficava na saída da porta dos fundos. Secava-se na toalha alva (feita do tecido de algodão de saco de açúcar) enfeitada com uma pontilha de crochê!

Menino esperto corria de um lado para outro, fazendo as pequenas tarefas que sua mãe mandava.

Todos os dias a mesma coisa, os mesmos trabalhos. Mas Maneco não se queixava. Sempre achava alguma novidade no seu mundinho. Era um bezerro novo, a galinha Maricota que chocava os ovos, sem saber que no meio deles, uns eram maiores, pois o menino travesso colocara dois, da pata Mimosa, para chocarem junto! O Porco Cuche-cuche fazendo estrepolias, o Pitoco correndo atrás da égua Bonita, quando ela ia mansamente buscar água na cacimba. Em cima, agarrado nas crinas, o Maneco se divertia atiçando o cachorrinho!

Mas o menino tinha um sonho secreto.

Uma vez ouvira sua tia da cidade falar que no Natal, usava-se enfeites em uma árvore com bolas coloridas e muitas luzes para esperar o Papai Noel.

Ele sabia quem era Papai Noel. Era um velhinho que trazia presentes para as crianças...

Para ele não, porque moravam muito longe, a mãe lhe havia dito. - Como o pobre tão velhinho ia achar a casa no meio do campo? - Ele desculpava.

Contentava-se com as broas de farinha de milho e as rapadurinhas que a mãe fazia para ele, ou, os brinquedos que o pai desajeitadamente tentava fazer: um cavalinho de pau, uma carreta de madeirinha, um relho trançado... E depois, adiantava ficar triste? - pensava o pequeno, alegre por natureza!

Mas o que ele sonhava era fazer uma árvore com luzes!...

Tanto pensou, que resolveu.

Enfim, chegara à véspera do Natal (dia que estava com números vermelhos na folhinha). A mãe havia separado uma galinha velha que não punha mais ovos, para fazer fritinha! Nossa, como era bom fazer uma bagunça de farinha de mandioca para tudo quanto era lado! -

Expediente

lambia os beiços, o menino!

O sol já estava alto, e depois de ter ajudado a mãe, foi até ao mato, montado na eguinha aguateira, companheira de artes e folguedos!

Lembrou da velha pitangueira que caíra com os ventos. Tinha galhos secos que iam servir para o que queria!...

Voltou quando o pai já estava sentado à mesa e a mãe já estava chamando:

- Maneco, vem pra dentro guri!... Lava as mãos pra jantar!

Frouxou o laço e desamarrou o galho seco que trouxera. Deu um tapinha na anca da égua Bonita, que saiu a trote para os lados do curral.

O menino se esgueirou pelo oitão da casa, encostou na janela seu quarto o velho galho da pitangueira.

Antes de dormir, foram rezar, na frente da imagem da santinha.

Quando o menino entrou no quarto, disse em voz alta:

- Mãe, vou deixar a janela aberta, que tá muito quente!...

Abriu a janela, puxou o galho, colocouo na boca de uma velha moringa de barro. Deu direitinho!

Pegou as cascas pintadinhas dos ovos de Quero-Quero e das Angulistas, que juntara durante a semana, e foi pacientemente, colocando nas pontas de alguns galhos.

Mas e as luzes?

Pensou, pensou... Lembrou que o pai tirara mel de camoatim e a mãe guardara numa xícara. Aproveitou que ainda vinha uma réstia de luz do quarto dos pais e foi até a cozinha.

Fez uma concha com a mão e despejou um pouco do mel. Voltou para o quartinho. Com a luz da lua, que parecia lhe sorrir, foi lambuzando as pontas dos galhinhos, um por um... - Quem sabe dá certo? - pensava... Lambeu o mel que sobrou e tratou de deitar.

Estava inquieto. Rezou... Não conseguia dormir. Os sapos, as corujas, os grilos, parecia que haviam combinado de fazer cantoria, todos ao mesmo tempo! De repente, pela janela aberta, os olhos do menino vislumbraram uma luz vindo de longe, que veio se aproximando, se aproximando...

Era uma imensa espiral de vaga-lumes que entraram pela janela e pousaram nas pontinhas do galho seco da pitangueira! O menino maravilhou-se! Nunca vira coisa mais bonita!

Enfim tinha uma árvore de Natal com luz e tudo!

Este informe comercial circula encartado no jornal ZERO HORA nos centros de distribuição de Santa Maria, Rosário do Sul, Santo Ângelo, Cruz Alta, Bagé e Uruguaiana. Escritório RBS Jornais Santa MariaAvenida Maurício Sirotsky Sobrinho, 25, Bairro Patronato. Telefone (55) 3220-1824. Santa Maria - RS. Produção: Plano Comunicação Ltda. Jornalista colaborador: Maiquel Rosauro (MTb/RS 13334). Projeto gráfico/diagramação/ arte final: André Machado Fortes

2 I n f o r m e C o m e r c i a l Terça-feira, 15 de dezembro de 2015
Agricultura
Foto Instituto Phytus / Divulgação Infecções ocorreram mais cedo este ano devido ao inverno quente e úmido

Atenção à recoleta de material genético

Holding Familiar: Instrumento vantajoso para sucessão familiar empresarial e proteção patrimonial

Criadores devem aproveitar visita técnica de profissionais cadastrados junto à ABCCC

Animais com DNA desatualizado devem passar pelo processo

Os criadores de Cavalos Crioulos devem ficar atentos à necessidade da recoleta de material genético dos animais com DNA desatualizado. Todos os materiais coletados - de garanhões e éguas doadoras de embriões - no período anterior a agosto de 2012, data na qual entrou em vigor a normativa federal que regulamenta o processo, devem ser novamente coletados para atualização cadastral.

A Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) recomenda que o criador aproveite uma visita técnica de um dos profissionais cadastrados junto à entidade para solicitar a recoleta do material genético. É importante lembrar que o laboratório não cobra encargos pela confecção da nova amostra.

- É uma obrigação conjunta das associações representantes de raças e dos criadores dos animais. Por ser uma determinação do Governo cabe a nós cumpri-la. Mas que para isso seja possível, o criador deve dar à ABCCC condições

para tal - afirma o superintendente do Setor de Registro Genealógico (SRG) da ABCCC, Rodrigo Teixeira, destacando a relevância do procedimento.

Reprodutores mortos

No caso de reprodutores mortos o procedimento poderá ser realizado através da reconstrução genética de seu DNA. Para que isso seja possível, é necessário que o cavalo a ser reconstituído possua três filhos devidamente inscritos no SRG. O material genético desses e de suas respectivas mães (ou pais) será coletado e analisado para distinção e identificação do DNA do reprodutor.

Entenda a situação

A partir de 1996 se tornou possível comprovar a filiação de cavalos por meio de testes de identificação genética animal pela análise de DNA. Com isso, os criadores da raça passaram a ter uma alternativa diante de eventuais problemas que podem ocorrer com o registro de produtos pela obrigatoriedade do exame de vínculo de parentesco. No entanto, foi apenas em agosto de 2012 que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) publicou uma Instrução Normativa padronizando os referidos exames para fins de registro genealógico e inscrição de reprodutores.

As “Empresas Familiares”, historicamente conhecidas por transmitirem a administração de pai para filho, constituem tipo empresarial que representa 85% da atividade empresária no país. O processo de planejamento sucessório e sucessão administrativa podem ser considerados as fases mais sensíveis para a sobrevivência de uma empresa familiar, visto que poderão comprometer a continuidade do empreendimento. Em alguns casos, a falta de planejamento societário, despreparo dos sucessores e atitude emocionada da família durante o processo de sucessão podem acarretar desavenças e obstruir o bom andamento da empresa, comumente de forma irreversível.

Neste escopo, a constituição das chamadas Holdings Familiares pode ser uma alternativa para solução dos problemas recorrentes das empresas familiares.

Quando aplicáveis, as Holdings podem representar um importante mecanismo de organização e planejamento fiscal, societário, e proteção patrimonial.

No aspecto fiscal, a Holding Familiar pode possibilitar planejamento tributário, proteção patrimonial, retorno de capital sob a forma de lucros e dividendos, além de vantagens no aproveitamento da legislação fiscal vigente. A Holding Familiar exerce papel fundamental em questões relativas à partilha de bens entre parentes ou mesmo entre pessoas que mantêm união estável, sem a formalização do casamento.

Concluímos, portanto, que a Holding Familiar pode ser uma solução para os empreendedores que pretendem prolongar a existência de suas atividades comerciais com resguardo patrimonial, planejamento tributário e sucessório, evitando conflitos entre familiares e concentrando todas as forças para o crescimento e profissionalização do negócio.

3 I n f o r m e C o m e r c i a l Terça-feira, 15 de dezembro de 2015 Cavalos Crioulos
Foto José Guilherme Martini Desde 1996 é possível comprovar a filiação de cavalos pela análise de DNA Foto Maiquel Rosauro Giuliano Pinheiro Vendrusculo Contador, especialista em Gestão pela FGV/RJ Professor Universitário Sócio-diretor da empresa Guapo Sucessão de Negócios Familiares

Expectativa de bons negócios

ORio Grande do Sul é o maior Estado produtor de ovinos do país, possuindo 24% da produção nacional, conforme estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Santana do Livramento lidera o ranking brasileiro de rebanho ovino de 2014, com 448,635 mil cabeças; seguido por Casa Nova, na Bahia, com 292,666 mil cabeças, e Alegrete, com 283,169 mil. Dos 20 municípios no topo da lista, 12 estão em terras gaúchas.

Mesmo com os números expressivos, o setor ainda tem muito espaço para se desenvolver no Estado. Uma prova foi o sucesso da 37ª Feira de Ovinos de Verão, realizada entre os dias 10 e 12 de dezembro, em São Gabriel, no Parque de Exposições Assis Brasil.

- A carne ovina hoje está valorizada e a lã tem sido muito procurada, sobretudo, pelos comerciantes uruguaios que buscam lã finas - avalia o presidente do Sindicato Rural de São Gabriel, Tarso Teixeira.

No período áureo da ovinocultura gaúcha, São Gabriel chegou a ter 700 mil cabeças de ovinos, mas hoje conta com cerca de 200 mil. A desvalorização da lã há alguns anos, aumento do abigeato, predadores, como o javali, e dificuldade de abate (poucos frigoríficos

realizam o serviço) foram alguns dos responsáveis pela queda na produção.

- Esperamos uma retomada na ovinocultura, que no passado gerou uma renda muito grande aos produtores

gaúchos. Mas precisamos criar hábitos de consumo. Nos açougues muitas vezes não há carne de ovinos, pois não temos matéria-prima - explica Teixeira.

A projeção é de que o setor siga

prosperando em 2016. Logo no início do ano, dois importantes eventos da ovinocultura nacional ocorrem no Rio Grande do Sul. Confira nas matérias abaixo.

Abertas inscrições para expo nacional e mercotexel 2016

Já estão abertas as inscrições para a 6º Exposição Nacional da Raça Texel e o 18º Mercotexel que acontecerá entre 21 a 24 de janeiro de 2016, em Santana do Livramento. A promoção é da Associação Brasileira dos Criadores de Texel (Brastexel) e do Núcleo de Criadores de Ovinos Texel de Santana do Livramento. Em termos de negócios, o evento é conhecido como a maior oferta de ovinos Texel no País e na América Latina, pois Livramento concentra os maiores rebanhos do mundo da raça.

Após a boa repercussão do ano passado, os organizadores voltam a

promover o concurso Melhor Cabanheiro, com premiação de R$ 1 mil. Os critérios de seleção são o comprometimento com a cabanha, cuidado, preparo, sanidade e capricho com os animais.

As inscrições para a Nacional do Texel estão abertas até 15 de janeiro de 2016. Elas podem ser efetuadas no site da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos - Arco, www.arco.com.br. Já as Inscrições para o 18º Mercotexel devem ser efetuadas pelo Núcleo Santanense, pelo fone (55) 3242-1892, também até 15 de janeiro de 2016.

Inscrições para a Nacional

Galpão PO - R$ 150,00 por animal

PCOC (RGB) - R$ 100,00 por animal

PCOD (SO e Base) - R$ 50,00 por animal

Rústicos PO - R$ 150,00 por trio, com 1 reserva

PCOC (RGB) - R$ 100,00 por trio, com 1 reserva

PCOD (SO e Base) - R$ 50,00 por trio, com 1 reserva

Inscrições para a Mercotexel

Rústicos PO - R$ 50,00 por animal

PCOC (RGB) - R$ 50,00 por animal

SO / RD / sem tatuagem - R$ 5,00

Arco recebe inscrições para a 8ª Agrovino

A Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco) está recebendo as inscrições para a 8ª Agrovino, feira de ovinos de verão de Bagé, promovida pela Associação Bageense de Criadores de Ovinos (Abaco). O evento ocorre entre 12 e 17 de janeiro de 2016, no Parque de Exposições Visconde de Ribeiro

Magalhães, da Associação Rural de Bagé. As inscrições vão até o dia 3 de janeiro e podem ser feitas diretamente no site da Arco (www.arcoovinos.com.br). Na edição anterior participaram mais de 240 animais entre galpão e rústicos, número que gera expectativa de incremento na edição de 2016.

O valor, tanto para animais a galpão quanto para lotes de rústicos (trio com reserva), é R$ 50,00. No site da Arco também se encontram a circular, regulamento e programação geral do evento.

Além dos julgamentos e remates, estão previstos na programação a segunda edição do encontro “Ovinocultura em

Debate”, a 1ª Mostra Pampa de Ovinos, a 3ª Feira de Cordeiro do Pampa, e o lançamento da publicação “45 anos junto à Ovinocultura”, do professor e pesquisador, José Flavio Duarte Madeira. Mais informações sobre as inscrições da 8ª Agrovino podem ser obtidas pelo telefone (53) 3242-8422.

4 I n f o r m e C o m e r c i a l Terça-feira, 15 de dezembro de 2015
Ovinocultura
Produtores gaúchos esperam uma retomada do setor, acompanhada por preços valorizados e maior consumo interno
Carne e lã valorizada ajudam a alavancar o setor
Foto Maiquel Rosauro

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