O Gibra Indica - março 2020

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tatá chama e as inflamáveis novos ares na músca em juiz de fora com protagonismo feminino

fotos: web/facebook

Um retorno ao encontro com o seu eu mais íntimo. Uma relação de carinho com você mesma, na qual você se dá a chance de se conhecer e reconhecer. Longe das histórias que colocam o homem no centro da criação, nós temos a mulher como a responsável pela origem de tudo. Em uma entrevista concedida para a Revista Ártemis a antropóloga e professora, Rosalira Oliveira, fala sobre a origem do culto a Terra, que na mitologia grega é representada pela Deusa Gaia ou A Grande Mãe. “O primeiro elemento cultuado pelo homem foi a Terra. E a Terra, dizem os mitos, foi gerada por ela mesma. A vida

surgia da sua carne rasgada e jorrava das suas profundezas. Era ela que produzia os frutos, os animais e o próprio homem.” Todas as vezes que eu escuto músicas ou conheço bandas protagonizadas por mulheres, eu sempre me volto para todas as histórias onde a mulher era responsável pela dança, pela música e pela vida. A expressão dos corpos, o ritmo das canções e a mágica da música que bate fundo no peito de quem escuta. Esse mês a gente chega pra falar um pouco mais sobre uma banda que desperta um sentimento gostoso em quem ouve e que contagiou Juiz de Fora com toda sua energia com canções sensíveis e poéticas a banda Tata Chama e As Infamáveis segue conquistando o público por onde passa. Com arranjos vocais que parecem dançar e se misturar com o toque dos instrumentos a banda conta com um álbum, lançado em 2018, e intitulado “Despertar” composto por sete faixas. As canções unem influências plurais das integrantes da banda e mostram a força da cena


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