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BOLETIM INFORMATIVO DO PROGRAMA NOVAS ALIANÇAS SETEMBRO DE 2011
Foto: Portal dos Direitos da Criança e do Adolescente
n vas ALIANÇAS Conferências dos Direitos da Criança e do Adolescente vão reunir representantes do SGD e da população em geral. Objetivo dos debates é construir novas estratégias para as políticas da infância em todo o país.
EDITORIAL
É TEMPO DE CONSTRUIR A 9a CONFERÊNCIA
D
esde 1994, o Brasil tem realizado as conferências da criança e do adolescente e discutido as propostas mais adequadas para a efetivação dos direitos deste público. Durante estes anos, já foram debatidas temáticas, pactos, normativas e marcos legais, como o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE), o Plano Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente e o Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária. No intuito de dar continuidade a essa construção das políticas da infância e da adolescência e articular sua integração em âmbito nacional, atores do Sistema de Garantia dos Direitos (SGD) de todo o país vão se reunir até julho de 2012 em torno da 9ª edição da Conferência dos Direitos da Criança e do Adolescente. Dessa vez o tema é a mobilização, a implementação e o monitoramento da Política Nacional e do Plano Decenal dos Direitos Humanos da Criança e do Adolescente, cujas diretrizes começaram a ser elaborados na conferência passada, ocorrida em 2009. De acordo com o texto base da 9ª Conferência, divulgado pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), o prazo máximo para a realização das etapas municipais é o dia 13 de novembro deste ano. A orientação é que elas sejam precedidas pelas conferências livres, estratégia que visa mobilizar crianças e adolescentes a participar desse espaço de construção e debate das políticas. As etapas estaduais estão previstas para ocorrer no próximo ano entre os dias 01 de fevereiro e 15 de maio e a nacional, entre os dias 11 e 14 de julho.
O objetivo é que representantes da sociedade civil, do poder público, dos conselhos de políticas públicas e a população em geral discutam e proponham ações para serem implementadas no âmbito dos municípios, estados e união. De acordo com a vice-presidente do Conanda, Miriam Santos, as conferências são os principais espaços de participação social para definição da política pública. “Não é apenas o governo que define a política. Isso tem que ser feito juntamente com a sociedade. Nesse sentido, as conferências são uma forma interessante de garantir a democracia participativa”, destaca Miriam, que representa no Conanda a Inspetoria São João Bosco. É também o que consta no artigo 86 do Estatuto da Criança e do Adolescente ao determinar que as políticas de atendimento dos direitos da criança e do adolescente devem ser construídas “através de um conjunto articulado de ações governamentais e não governamentais, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”. Neste boletim, o Programa Novas Alianças traz orientações e dicas que podem ajudar o seu município na construção desse importante momento de participação.
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