CÔCA TORQUATO expõe

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Curadoria: Ignes Meneleu Fiuza
Crítica de Arte: Aíla Sampaio
Excertos: Ariano Suassuna
Angela Gutiérrez
15 de março a 25 de abril / 2025
Museu de Arte da UFC - MAUC
Av. da Universidade, 2854 - Benfica, Fortaleza - Ceará @museudeartedaufc
ó para ver-te agora são meus olhos e se mirei-te, amiga, assim desnuda, só para mim serás, tão só meu solo onde semearei, uma por uma,
recônditas vontades dos meus sonhos, ajoujados desejos, terna luta, que é plena vida, transbordante corpo saciamento em capitosa fruta.
Virgílio Maia
SOCORRO TORQUATO E O
MOVIMENTO ARMORIAL EXCERTOS
Todos os que acompanham mais de perto o meu trabalho de escritor sabem que, mais do que um oficio como qualquer outro, tão mais importante quanto mais nos ajude a enfrentar e corrigir os desconcertos do mundo em que vivemos, sempre o considerei como uma espécie de missão, encarando o muito mais como uma sina de carregar do que uma profissão a exercer. La bem dentro de mim, de fato, permanece acesa, desde eu muito jovem, a chama dessa convicção, profunda e exaltada, e que muitas vezes me leva a assumir um tom meio profético naquilo que afirmo sobre o Brasil, nosso povo e nosso destino, mesmo quando essas afirmações são eivadas das hesitações e duvidas de consciência que me atormentam e o público parece não perceber.
Hoje, olhando para trás, posso dizer, com segurança e alegria, que, se errei em muita coisa, eu não errei em relação ao Movimento Armorial. E é por isso que os seus princípios permanecem atuais, influenciando artistas das mais diversas regiões do Brasil e dos mais variados campos da arte. Alguns críticos, contrários ao Movimento Armorial, chegaram a dizer que ele nem sequer existe, e que assim não.
Ora: para algo que não existe, o Movimento Armorial ate que vem dando o que falar, de modo a se perguntar se o que existe, no caso, e o Movimento ou critica seria, que deixe de lado rancores pessoais para se deter naquilo que e de fato, o seu objeto de estudo ou interesse.
Foi no final da década de 1990, por exemplo, que recebi, do Ceará, notícias que davam conta dos trabalhos realizados pelo poeta Virgílio Maia e sua esposa, a ceramista e pintora Socorro Torquato, ambos inspirados
nos princípios estéticos do Movimento Armorial. Oficialmente, Socorro estreou no campo das artes plásticas com uma exposição de pinturas em porcelana, sobre a qual escrevi as seguintes palavras:
“Agora surge Socorro Torquato que assina seu trabalho com o carinhoso nome pelo qual é tratada por seus familiares – Côca.Dos pratos de Coca meus preferidos são aqueles em que ela recria bichos como Onças, Peixes e Tatus assim como aqueles em que a exemplo de Virgílio Maia aproveita os signos e insígnias dos ferros-de-marcar-bois.”
De qualquer modo no seu conjunto, todos eles tém uma unidade que honra a todos nós, que integramos o Movimento Armorial. Seja bem-vinda, pois sua presença é um grande alento para nós que procuramos valorizar a Cultura brasileira buscando fazer com que nossas obras pulsem em consonância com nosso País e nosso Povo.
E preciso esclarecer que, assim como ocorre comigo, Socorro Torquato é uma sertaneja de formação urbana. Explica-se assim, o parentesco indiscutível de suas pinturas com o espírito poético e mágico do Romanceiro popular nordestino e das gravuras-emmadeira do Nordeste brasileiro. Ainda fiel a todo esse reino mítico do Sertão, a esse espaço geográfico que representa, no Nordeste, quase que um décimo estado, tal a unidade cultural que nele se mantem –sobretudo quando pensamos na região mais áspera, seca e pedregosa que, do Ceará a B a h i a , f o i p a l m i l h a d a p o r A n t ô n i o Conselheiro antes de sua fixação em Canudos, Socorro parte, agora, em uma nova fase de sua obra, para resgatar através da revisão criadora do trabalho artístico, a rica e forte arte rupestre das nossas grutas, serras de pedra e itaquatiaras – pinturas e baixos-relevos com formas abstratas ou figurativas, imagens que ora lembram signos
do Zodíaco, frutos, plantas ou estrelas, ora representam, indiscutivelmente, homens e bichos, entre os quais aparecem cervos, onças, assim como, as vezes, a serpente enrolada sobre si mesma, tão comum a todas as Mitologias latino-americanas.
Ariano Suassuna
Côca Torquato é uma artista autodidata, cujo estilo se cunha em experiências formais e extensa pesquisa. Sua raiz sertaneja é, talvez, sua força motriz, pois que ela é nascida, não à toa, em Parambu, na região dos Inhamuns, no interior do Ceará, cidade de nome indígena que significa pequena queda d'água. Seu signo é, portanto, o movimento, o experimento. Não por acaso, Ariano Suassuna disse acerca da exposição “Itaquatiara”, em 2010: “Socorro Torquato realiza uma arte de vanguarda a partir do nosso passado mais remoto, demonstrando mais uma vez que, em arte, não existe progresso, e sim mudanças e variações.”
Suas experiências com aquarelas, ilustrações, cerâmicas e porcelanas demostram seu espírito curioso e inventivo e valeram-lhe exposições em territórios nacionais e internacionais, como em Lisboa, Porto, Paris, Natal, Recife, Brasília, e, claro, Fortaleza.
Em 2025, ela traz a exposição Só para ver-te agora são meus olhos, imprimindo-lhe poesia a partir do título, que é um verso retirado de um poema de Virgílio Maia, seu marido, d'après José Saramago, conforme o poeta fez questão de ressaltar. Vida e arte se beijam, como seus pássaros em grande parte das porcelanas que compõem o ensaio.
A obras de Côca têm traços inconfundíveis. Sua estética rupestre é marca de uma arte erudita, de um enraizamento profundo nas ancestralidades, nos elementos da cultura popular do Nordeste brasileiro. É uma arte com personalidade e estilo, com forte ressonância do Movimento Armorial a que se filia sua criação, inclusive com as bênçãos de Ariano Suassuna.
Todas as porcelanas trazem pássaros em meio a uma vegetação rupestre Não pássaros padrões, de penas e asas, mas pássaros estilizados pelo traço litóglifo Quanto ao movimento que pressupõem, percebemos que realizam um deslocamento
para a busca, seja voando na mesma direção, beijando a cabeça ou o bico do parceiro, seja bicando a mesma vegetação A maioria apresenta dois pássaros; em apenas um, eles voam em direções opostas, como a marcar um encontro não ainda possível. Em três delas, há três pássaro dispersos, porém em função do mesmo ato, como a compor uma família. Em apenas uma, o pássaro está fisicamente sozinho, mas a frase “Por mais que eu queira não consigo ficar longe de você” pressupõe a presença do outro no pensamento.
A figura do pássaro, que é um elemento poético muito expressivo, símbolo de leveza, do divino, da alma, aparece, assim, num caleidoscópio de símbolos pertinentes ao amor e à liberdade. É o encontro de amor o estro de todas as peças, como a pronunciar, cada pássaro em seu voo, os versos de Virgílio - Só para ver-te agora são meus olhos. O que todas têm em comum é o olhar estendido, o sentido da busca e do encontro.
A inquietação própria de quem pode voar, mas decide pelo pouso.
Côca brinca com a mistura das cores, percorrendo novos possíveis, com tons terrosos misturados ao azul forte e em tonalidades variadas, ao preto, ao ocre e ao marrom, com vermelhos intensos e brancos marcantes. A vegetação situa seus pássaros numa realidade primitiva, como a querer, no dizer de André Bloc resgatar a “arte escondida de um povo esquecido”; resgatar e dar uma nova roupagem, complemento.
A miríade de pássaros que povoa o seu imaginário vem, certamente, do jardim da casa em que viveu, cercada das mais variadas aves e dos mais variados cantos, e das referências que sua memória vai buscar, como o Condor do Peru ou as Rolinhas Caldo de Feijão. Ou simplesmente cria-os a partir de sua observação do mundo e de sua capacidade de representação das ideias que sua mente fértil evoca.
O mesmo acontece com rupestres, muitas retiradas ela viu em sítios arqueológicos como as do Parque do Seridó, Ingá e da Serra da Capivara, tantos. Outras, criadas com base que fabulou e transfor engenhosidade. É o primitivo fantasia pós-moderna de uma fecunda. Chama a atenção colorido, vermelho, como em cor é um elemento de renovação rupestre originariamente preto vermelho pálido.
Diz o crítico Antônio Cân criação decorre da observação, ou da imaginação. Creio convergirem as três vertentes. especialmente, ela retoma o tema já tão presente em sua arte, entretanto, num univer encontro, do conúbio, da partilha num contexto poético de sua haja vista a presença de versos muitas das representações.
É, pois, de voos e pouso encontros que se faz ess mostra. Côca experimenta com as cores, alonga seu olhar nordestina que reinventa armorial, nos movimentos litóglifos pincel que devaneia sobre rabiscos É uma poética de imagens que olhos do público para ganhar, cada uma, sua própria narrativa.
Escritora e Professora da Universidade de Fortaleza - Unifor


Estamos diante da mais recente produção artística de Côca Torquato cujo título “Só para ver-te agora são meus olhos” transborda sensibilidade e encanto numa viagem por desenhos e cores, para inspirar, segundo a artista, de forma lúdica, sentimentos de amor e paz. Côca é uma artista com um rico repertório onde se entrelaçam suas raízes sertanejas, as memórias afetivas do exuberante jardim da casa onde viveu e teve ateliê, as bençãos de Ariano Suassuna, as referências do Movimento Armorial e a rica parceria de vida com o poeta Virgílio Maia. Seu mundo vibra na observação dos lugares por onde passou, na memória das belezas que lhe encantaram, na conexão com signos de ancestralidade e nas formas simples e primitivas da arte rupestre.
Nesse conjunto de obras a artista desenvolve um trabalho baseado em memória e imaginação onde os traços livres e pinceladas precisas dão forma a uma pintura contemporânea que nos desloca para um lugar de contemplação pedindo pausa para tempos tão acelerados e efêmeros. Nas aquarelas e porcelanas brotam folhagens, pousam pássaros, ora em pares, ora em bandos, realçados pelas cores vermelha, azul e preta, expressando o encontro do homem com a natureza A escolha da porcelana que como suporte se inicia nos anos 90 visando uma arte acessível, é uma homenagem às porcelanas lusitanas que lhe inspiraram em viagens a Portugal.
A exposição é o resultado de um processo humano, desenvolvido em ritmo lento, feito com sensibilidade, traços livres que revelam a criatividade e o talento de Côca Torquato.
Aqui Arte é encontro, é resgate, é memória, é afeto, é persistir no fazer artístico, é ousar, mas sobretudo, uma forma de comunicação com pessoas através do tempo.
Ignês Meneleu Fiuza Curadora
No mês dedicado internacionalmente às mulheres, março, o Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará (Mauc/UFC) abre suas portas para a exposição “Só para ver-te agora são teus olhos” da artista cearense Côca Torquato, entre 15 de março e 25 de abril de 2025.
Nascida na região do Inhamuns, na cidade de Parambu, as aquarelas, os desenhos e as cerâmicas de Côca Torquato nos convidam ao encantar-se com a delicadeza e a singularidade do viver e da natureza expressadas e representadas em sua produção criativa e artística.
Abençoada pelo Mestre Ariano Suassuna e vinculada ao Movimento Armorial desde os anos de 1990, sua obra aflora e desvela a identidade profunda nordestina num diálogo recíproco com a cultura erudita dos livros e da literatura regional. A mostra individual no no Mauc/UFC conta ainda com a curadoria de Ignes Meneleu Fiúza e o projeto gráfico e expográfico de Túlio Paracampos.
Viva a força e presença feminina na história da arte!
Graciele Karine Siqueira Museóloga/Diretora
Museu de Arte da UFC


sobre papel 2021/2024 21x29cm
sobre papel 2021/2024 21x29cm



2021/2024 Ø30 cm
2021/2024 Ø28,5 cm
2021/2024 Ø30 cm



2021/2024 Ø28,5 cm
2021/2024 Ø27 cm
2021/2024 Ø27 cm

2021/2024 21x29cm






sobre papel
2021/2024 29x42cm
sobre papel 2021/2024 29x42cm
sobre papel 2021/2024 29x42cm
700°/800° 2021/2024 Ø27 cm
700°/800° 2021/2024 Ø28 cm
2021/2024 Ø27cm



Porcelana 700°/800° 2021/2024 27x27 cm
Porcelana 700°/800° 2021/2024 29x33 cm





Porcelana 700°/800° 2021/2024 Ø28 cm
Porcelana 700°/800° 2021/2024 Ø24 cm
Porcelana 700°/800° 2021/2024 Ø24 cm
Porcelana 700°/800° 2021/2024 Ø24,5 cm
Porcelana 700°/800° 2021/2024 Ø26cm Porcelana 700°/800° 2021/2024 30x27 cm




sobre papel 2021/2024 21x29cm
sobre papel 2021/2024 21x29cm
sobre papel 2021/2024 21x29cm
sobre papel
2021/2024 21x29cm
sobre papel
2021/2024
21x29cm
2021/2024
25x31 cm



2021/2024
26,5x26,5 cm
700°/800° 2021/2024 Ø30 cm








Aquarela e nanquim
sobre papel
2013 29x42cm
Aquarela e nanquim
sobre papel
2013 29x42cm
Aquarela e nanquim
sobre papel
2021/2024
29x42cm
Aquarela e nanquim
sobre papel
2013 29x42cm


2021/2024 Ø26 cm
2021/2024 Ø30 cm
2021/2024 Ø27 cm
2021/2024 Ø28,5 cm






2021/2024
21x29cm
2021/2024
35x27 cm
2021/2024 29x21cm
2021/2024
Ø28 cm



2021/2024 42x29cm
2013 42x29cm
2021/2024
42x29cm









2021/2024
21x29cm
2021/2024 29x21cm
2021/2024 29x21cm



2021/2024
Ø28,5 cm
2021/2024 Ø30 cm
2021/2024
Ø27cm



e
sobre papel 2021/2024 29x21cm
sobre papel 2021/2024 29x21cm
e
sobre papel 2021/2024 29x21cm



700°/800° 2021/2024 Ø28,5 cm
700°/800° 2021/2024 Ø28 cm
700°/800° 2021/2024 Ø24cm




2021/2024 Ø24,5 cm
2021/2024 Ø26 cm
2021/2024 Ø28,5 cm
2021/2024 Ø24cm
MARIA DO SOCORRO TORQUATO MAIA, ou Côca, conforme assina seus trabalhos nasceu na cidade de Parambu, nome indígena que significa pequena queda d’água, na região dos Inhamuns, no interior do Ceará, no dia 26 de Abril de 1958. Autodidata, desde jovem executa trabalhos artísticos, senso que só a partir do ano de 1992 assumiu profissionalmente o seu talento, havendo sido colaboradora assídua do jornal O PÃO; ilustrou vários livros e cordéis, é desenhista, pintora e escultora, e se dedica, desde 1996, a produção de cerâmicas vitrificadas.
Sua produção artística está intimamente ligada ao Movimento Armorial, criado pelo escritor Ariano Suassuna e que busca, em síntese, uma arte erudita elaborada a partir das mais profundas raízes da cultura nordestina Hoje é uma auturidade no conhecimento e manejo técnico da cerâmica e na qualidade artística do que faz. Sua oficina está bem aparelhada para a execução de seu trabalho, que resulta no bom gosto e sensibilidade estética.
Côca Torquato tem realizado, de 1998 para cá, várias exposições, individuais e coletivas, em diversas capitais brasileiras, entre as quais Fortaleza, Natal, Recife e Brasília. Em 2003 expôs em Portugal, em Lisboa e no Porto, e teve, por mais de três meses, seu trabalho-Estandartes das Tribos de Israelexposto na Casa da América Latina, em Paris, por iniciativa do Collége de France.

Numa das paragens dessa cidade-caverna, deparo-me, entre atraída e surpreendida, com "A perene memória de seu nome", aquarela que me transporta a diferentes mundos, através da figura que emerge, única, e preenche quase todo o espaço do papel. Leva-me a um mundo tão próximo e tão longe, como o da paisagem nordestina, sugerida pela semelhança da figura com um mandacaru. Transporta-me ao mundo da tradição judaica, ao lembrar a aparência de um menorá, castiçal que ilumina o mundo hebraico. Alça-me, ainda, ao mundo da historia. / O anjo da história tem que parecer assim. Ele tem seu rosto voltado para o passado" (Entre as inúmeras edições desse texto de Benjamin, sugiro: Walter Benjamin: aviso de incêndio - Uma leitura das teses "Sobre o conceito de história", de Michel Löwy, livro publicado pela Boitempo, em 2005).
/
O voyeur da coleção Côca consegue, também, conectar-se, em um átimo, por suas sugestões de traços e cores, a mundos aparentemente dissociados. Outra instigante aproximação entre artes que se dá na coleção de Socorro Torquato é o entrelaçamento de seus textos picturais com os textos poéticos de Virgílio Maia, pois a artista escolhe versos do marido poeta para intitular suas aquarelas, o que pode não só representar a comunhão matrimonial dos dois artistas, como consagrar sua comunhão artística, que vem de muitos anos, sob a bandeira do Armorial.
/ Ora, a própria estética a que o casal Virgílio–Côca se integra – o Armorial – valoriza e estimula a relação entre as artes, em especial, como o faz o pioneiro dessa corrente nascida no Nordeste, Ariano Suassuna, a relação entre desenho e escrita.
A propósito da integração das artes plásticas com a escrita, da forma como acontece na coleção em estudo, lembro que as legendas em figuras remontam á arte bizantina religiosa e, que, no Ocidente, a partir dos séculos XIII e XIV, aparecem epígrafes embaixo dos afrescos, para explicar e comentar os conjuntos retratados. De certa forma, as histórias em quadrinhos, as tiras humorísticas, que casam escrita e desenho, são herdeiras dessa tradição que tem suas origens na escrita pictórica rupestre.
/
Côca apreende o momento em que o ser humano se constrói como membro da grei, ao entender que precisa deixar “Vestígios de sua passagem” no mundo. Como membros da imensa grei humana, continuamos a buscar ou a inscrever vestígios da nossa passagem na Casa-Mãea Terra -, como Côca, e, certamente, a bela coleção da artista deixará, por sua vez, vestígios marcantes em nossa sensibilidade.
/
Excertos ‘‘Itaquatiara: Civilização Remota e Recente de Côca Torquato’’.
Angela Gutiérrez
Professora da Universidade Federal do Ceará /
Membro da Academia Brasileira de Letras
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ-UFC
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-Vice-Reitor
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PRÓ-REITORIA DE CULTURA
-Pró-Reitor
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MUSEU DE ARTE DA UFC – MAUC
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