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Entregas de aviões Boeing recuam em Julho, empresa planeia aumentar a produção
• A Boeing entregou 309 novos aviões nos primeiros sete meses do ano;
• O construtor tem vindo a aumentar a produção do seu modelo mais vendido, o 737 Max, para 38 por mês;
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• As entregas de aviões da rival Airbus ultrapassaram as da Boeing até agora este ano.
• A Boeing entregou ao mercado 43 aeronaves, no mês passado, numa altura em que esforça-se por aumentar a produção perante demandas crescentes de companhias aéreas por novos aviões
As entregas foram inferiores às 60 efectuadas em Junho, mas elevaram o total de entregas da Boeing nos primeiros sete meses do ano para 309, um aumento de quase 28% em relação ao mesmo período de 2022.
No mês passado, a Boeing revelou que estava a aumentar a produção de seu avião 737 Max, o mais vendido, para um ritmo de 38 por mês, de 31. Apesar dos problemas de produção no início deste ano e de uma breve greve no principal fornecedor Spirit Aerosystems, o director financeiro da Boeing, Brian West, reiterou no mês passado que a empresa ainda espera entregar 400 a 450 jactos Max este ano.
O principal rival da Boeing, a Airbus, afirmou na semana passada que entregou 381 aviões nos primeiros sete meses do ano.
A Boeing afirmou ter registado encomendas líquidas de 52 aviões em Julho, que incluíram uma encomenda firme da Saudi Arabian Airlines, ou Saudia, de 39 Boeing 787 Dreamliners, um negócio anunciado pela primeira vez em Março.
Mundo endividado, fardo crescente para a prosperidade global A dívida pública pode ser vital para o desenvolvimento na medida em que os governos utilizam-na para financiar as suas despesas, para proteger e investir na sua população e para preparar o caminho para um futuro melhor, reitera a Organização das Nações Unidas (ONU), na sua mais recente analise sobre este assunto candente do crescimento do endividamento público.
No entanto, diz a ONU, a divida pública também pode ser um fardo pesado, quando a esta cresce demasiado ou demasiado depressa. Para a ONU esta última situação é a que se está a verificar actualmente em todo o mundo em desenvolvimento.
“A dívida pública atingiu níveis colossais”, em grande parte devido a dois factores, que a ONU indica, designadamente:
As necessidades de financiamento dispararam com os esforços dos países para evitar o impacto das crises em cascata no desenvolvimento;
Estas incluem a pandemia de CO-
VID-19, a crise do custo de vida e as alterações climáticas. Uma arquitectura financeira internacional desigual torna o acesso dos países em desenvolvimento ao financiamento inadequado e dispendioso. A ONU considera que, efectivamente, nas circunstâncias actuais, “o peso da dívida é um entrave ao desenvolvimento”. Frisa que a dívida tem vindo a traduzir-se num encargo substancial para os países em desenvolvimento devido ao acesso limitado ao financiamento, ao aumento dos custos dos empréstimos, às desvalorizações da moeda e ao crescimento lento. “Estes factores comprometem a sua capacidade de reagir a situações de emergência, de fazer face às alterações climáticas e de investir na sua população e no seu futuro”, frisa a ONU na sua publicação produzido sob auspícios da sua iniciativa UN Global Crisis Response Group (Grupo de Resposta a Crise Global da ONU).
Segundo o Grupo de Resposta a Crise Global da ONU, “os países estão a ser confrontados com uma escolha impossível entre o serviço da sua dívida e o serviço à sua população. Actualmente, 3,3 mil milhões de pessoas vivem em países que gastam mais em pagamentos de juros do que em educação ou saúde. Um mundo endividado perturba a prosperidade das pessoas e do planeta.
Esta situação tem de mudar
Para mudar a situação a ONU diz que tem um roteiro de acções multilaterais para fazer face ao peso da dívida mundial e alcançar o desenvolvimento sustentável, que é apresentado no documento Our Common Agenda Policy Brief on Reforms to the International Financial Architecture and the SDG Stimulus, que se centra em três áreas de acção, designadamente:
Combater o elevado custo da dívida e os riscos crescentes de endividamento;
Aumentar maciçamente o financiamento de longo prazo acessível para o desenvolvimento, e iii. Alargar o financiamento de emergência aos países necessitados.
A implementação destas acções é crucial para libertar os recursos necessários para construir um mundo mais próspero, inclusivo e sustentável, defende a ONU.
