
1 minute read
Moçambique cria Unidade de Financiamento Climático
from O.Economico Report 02° Edição 2023 - Actualidade Económica de Moçambique: Moldando o Futuro
by O. ECONÓMICO
O Ministro da Economia e Finanças de Moçambique, Max Tonela, defendeu uma transição energética inclusiva nas reuniões da primavera do Banco Mundial em DC.
Na 9.ª reunião ministerial da Coligação de Ministros das Finanças para a Acção Climática, realizada a 14 de Abril, sexta-feira, à margem das reuniões da primavera do Banco Mundial, em DC, o Ministro da Economia e Finanças de Moçambique, Max Tonela, reiterou o que já havia dito na reunião do ano passado do mesmo fórum, defendendo mais uma vez a pertinência de uma transição energética inclusiva onde “todos os países contribuem para as discussões sobre a transição verde”, não só os grandes emissores mas também países como Moçambique que possam contribuir significativamente para acelerar o processo de descarbonização global.
Advertisement
Moçambique detém recursos hídricos únicos que podem contribuir para a descarbonização da região da África Austral e promover a industrialização verde para a produção de matérias-primas de baixo carbono.
“Para concretizar estas ambições, o nosso Governo está a criar uma Unidade de Financiamento Climático, que apoiará políticas, estratégias e regulamentos para a concretização de um caminho de desenvolvimento neutro em carbono”, disse Tonela na reunião.
A Directora-Executiva do FMI, Kristalina Georgieva, e o Presidente do Banco Mundial, Davild Malpass, fizeram parte das discussões do evento, onde o Ministro Max Tonela também destacou o papel do Artigo 6 do Acordo de Paris para acessar os mercados internacionais de capitais e envolver o sector privado no financiamento de transacções de baixo carbono”. Pedimos aos países que acelerem a operacionalização do Artigo 6 do Acordo de Paris e implementem sistemas robustos para projectos de baixo carbono em particularmente vulneráveis os países em desenvolvimento devem beneficiar dos mercados internacionais do carbono.”
À medida que a Coligação continua a crescer, o papel dos ministérios das finanças no aumento da visibilidade e na integração da acção climática nas suas funções principais foi ainda mais destacado, com vista a alinhar continuamente a acção climática com uma política económica sólida.