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Zimbabwe vai introduzir moeda digital lastreada em ouro

• Os tokens ajudarão a garantir que aqueles com baixas quantidades de moeda possam comprar as unidades de ouro “para que não deixemos ninguém e nenhum lugar para trás”, disse Mangudya ao Sunday Mail.

O Zimbabwe introduzirá em breve uma moeda digital lastreada em ouro destinada a estabilizar a unidade local de sua depreciação contínua em relação ao dólar, informou o jornal estatal Sunday Mail, citando o Governador do Banco Central, John Mangudya.

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A medida, segundo Governador do Banco Central, permitirá àqueles que detêm pequenas quantidades de dólares do Zimbabwe os trocar por tokens digitais para conservar o valor e se proteger contra a volatilidade da moeda.

Os tokens ajudarão a garantir que aqueles com baixas quantidades de moeda possam comprar as unidades de ouro “para que não deixemos ninguém e nenhum lugar para trás”, disse Mangudya ao Sunday Mail. No ano passado, o Zimbabwé também introduziu moedas de ouro na tentativa de eliminar o excesso de liquidez e estabilizar a unidade local. Oficialmente, a moeda local é negociada a Z$1 000,4 em relação ao dólar, mas muda prontamente de mãos a Z$1 750 nas ruas da capital.

Mangudya disse ao Saunday Mail que a actual volatilidade da taxa de câmbio se deve às expectativas de aumento da oferta de moeda estrangeira no mercado quando a temporada de leilões de tabaco começou em Março, informou o Sunday Mail.

Até o momento, desde o início da temporada de leilões, o Zimbabwe exportou 54,9 quilos de tabaco avaliados em US$ 307 milhões de dólares. No mesmo período do ano passado, havia embarcado 57 milhões de quilos avaliados em US$ 295,5 milhões de dólares.

O Zimbabwe abandonou a sua moeda em 2009, substituindo-a principalmente pelo dólar norte-americano, depois de um episódio de hiperinflação ter tornado o dinheiro local inútil. O dólar do Zimbabwe foi reintroduzido em 2019 em uma tentativa de reanimar a economia estagnada, mas o Governo decidiu, em Junho, tornar o dólar com curso legal novamente para tentar domar os aumentos desenfreados de preços.

O Japão vai restringir as exportações de 23 tipos de equipamento de fabrico de semicondutores, alinhando os seus controlos comerciais de tecnologia com um esforço dos Estados Unidos para reduzir a capacidade da China de fabricar chips avançados.

O Japão, lar de grandes fabricantes globais de equipamentos de chips, como Nikon Corp e Tokyo Electron Ltd., não citou a China como o alvo das medidas, afirmou apenas que os fabricantes de equipamentos precisariam pedir permissão de exportação para todas as regiões.

“Estamos a cumprir nossa responsabilidade, como nação tecnológica, de contribuir para a paz e a estabilidade internacionais”, disse o Ministro da Economia, Comércio e Indústria, Yasutoshi Nishimura, citado pela Reuters.

O Japão quer impedir que a tecnologia avançada seja usada para fins militares e não tem um país específico em mente com as medidas, Yasutoshi Nishimura. A decisão do Japão é vista como uma grande vitória diplomática para a actual administração norte americana que em Outubro anunciou amplas restrições ao acesso da China à tecnologia de fabricação de chips dos EUA para retardar seus avanços tecnológicos e militares. Sem a cooperação dos pesos-pesados da indústria, Japão e Holanda, as medidas dos EUA seriam ineficazes e suas empresas enfrentariam uma desvantagem competitiva.

Japão e Holanda concordaram em Janeiro em se juntar aos EUA na restrição das exportações de equipamentos para a China que poderiam ser usados para fabricar chips nanométricos sub-14.

Um nanómetro, ou um bilionésimo de metro, refere-se a uma tecnologia específica da indústria de semicondutores, com menos nanómetros geralmente significando que o chip é mais avançado.

Na Holanda, o governo disse em uma carta ao Parlamento, em Março, que planeava restringir as exportações de equipamentos de fabricação de chips. A holandesa ASML Holding NV domina o mercado de sistemas de litografia usados para criar circuitos minúsculos de chips.

A China, que acusou os EUA de serem uma “hegemonia tecnológica” por causa de suas restrições de exportação, pediu aos Países Baixos que “não seguissem medidas de controle de exportação por certos países”.

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