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MOÇAMBIQUE REAFIRMA APOSTA NA INDÚSTRIA COMO SECTOR TRANSVERSAL AO ESFORÇO DA DIVERSIFICAÇÃO ECONÓMICA

Agarantia foi dada pelo Ministro da Indústria e Comércio, quando intervia na Mesa Redonda sobre “diversificação económica através da industrialização sustentável”, realizado no contexto das Celebrações do Dia da Industrialização de África Silvino Moreno disse que o Governo está comprometido em materializar a visão de usar a “indústria como elemento transformador da economia, promotora da inclusão, coesão social e da paz, rumo a um País de renda média.

Depois de se referir ao papel do PRONAI nesse desiderato, como abordagem holística de desenvolvimento produtivo integrado, sendo igualmente resposta operacional a visão transformacional da diversificação da competitividade da economia do País prevista na Estratégia Nacional de Desenvolvimento e na Política e Estratégia Industrial, o Ministro destacou o roteiro em curso do processo de preparação de Moçambique para efectividade das trocas comerciais ao abrigo do Acordo da Zona do Comércio Livre Continental Africana, sobre o qual voltou a reiterar a expectativa de, ainda este mês de Dezembro, ver a Assembleia da República ratificar o Acordo da Zona de Comércio Livre Continental Africana, para depois, até Junho de 2023, ser submetida a oferta tarifária em linha com a Estratégia Nacional de Implementação cujo primeiro exercício de harmonização foi iniciada recentemente.

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Para o Ministro da Indústria e Comércio, Moçambique, ao ter assinado o Acordo que cria a Zona de Comércio Livre Continental Africana deu um passo consequente a sua abordagem de cooperação económica assente na maior integração da sua capacidade competitiva no sistema do comércio internacional.

Nesse contexto, de acordo com Silvino Moreno, Moçambique quer consolidar a sua experiência de hub regional de facilitação comercial logística ao hinterland e ao mundo privilegiando a internacionalização das cadeias de valor e nichos produtivos agrícolas e pesqueiros e de vários outros sectores, incluindo o ecossistema logístico e de corredores e o desenvolvimento industrial em rede com infraestruturas de apoio ao rápido crescimento para produção em escala.

“O que é prioridade operacional não pode ignorar os desafios da conjuntura num mundo em transição, daí considerarmos na nossa agenda operacional as externalidades actuais necessárias a competitividade do desenvolvimento industrial”. Disse o Ministro, querendo chamar atenção sobre os desafios prevalecentes, que designou de “novas externalidades”.

“É facto incontornável, que o dividendo digital que se impõe como realidade incontornável dos nossos dias e do futuro, penetra na vitalidade da estrutura competitiva das nossas economias […]para uma industrialização de base altamente competitiva”.

Disse o Ministro, para depois concluir que o desenvolvimento de uma indústria de base sustentável depende de um ecossistema que, de forma articulada, se dispõe a buscar soluções integradas e de parcerias.

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