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Macaé (RJ), quinta-feira, 26 de junho de 2014, Ano XXXIX, Nº 8432
Fundador/Diretor: Oscar Pires
CADERNO DOIS O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ MA
Noite de muitos risos e talento agita Macaé sábado O espetáculo ‘O Analista e a Sexóloga de Bagé’ tem no elenco Denise Klauck e Claudio Cunha Isis Maria Borges Gomes isismaria@odebateon.com.br
O
público de Macaé e região já entrou em clima de expectativas para dar boas gargalhadas e aplaudir o maior sucesso do teatro brasileiro dos últimos tempos. Trata-se da peça ‘O Analista e a Sexóloga de Bagé’, que tem no elenco Denise Klauck e Claudio Cunha, uma nova versão do ‘Analista de Bagé’, clássico do teatro brasileiro que levou em cartaz 32 anos. O espetáculo acontece às 21h de sábado (28) no Teatro Municipal de Macaé, prometendo levar o público ao delírio. São 90 minutos de puro riso e muita diversão. A Classificação etária é de 14 anos. Os ingressos custam os valores de R$ 40 (inteira) e R$ 20 (estudantes). Os ingres-
sos antecipados até as 19h do dia do evento custam R$ 30. A comédia ‘O Analista e a Sexóloga de Bagé’ tem texto e direção de Claudio Cunha, que atua no elenco juntamente com Denise Klauck. ‘O ANALISTA E A SEXÓLOGA DE BAGÉ’
Com texto e direção de Claudio Cunha, o espetáculo ‘O Analista e a Sexóloga de Bagé’ conta a história de um machão convicto, apegado às suas tradições, autêntico, conservador, sem complicação alguma, sincero, mais grosso que rolha de poço. Eis aqui algumas facetas da caracterização criada pelo paulistano Claudio Cunha, aplaudida por mais de dois milhões de espectadores nos palcos de todo o Brasil.
SOBRE A NOVA VERSÃO
Cláudio Cunha - na pele do Analista Gaúcho, assessorado pela sua recepcionista Margarida (Denise Klauck) - recebe o público para uma palestra cujo tema é o riso. Num verdadeiro Tratado do Humor, o riso é colocado no divã, onde suas propriedades - no público que ri e no humorista que faz rir - são analisadas. Assim, emoldurado por ‘causos’, anedotas, ele reafirma a primazia da piada bem contada. Súbito uma sexóloga irrompe pela plateia e aí tudo o que precisamos saber sobre sexo de forma inusitada e divertida. Após verdadeira batalha verbal, seduzido pela mulher, resolve conquistá-la então. Ela tira a mascara e o riso acaba sendo mesmo a melhor terapia
CLAUDIO CUNHA
Claudio Cunha estreou como ator na novela Sangue do Meu Sangue, de Vicente Sesso, dirigida por Sérgio Brito. No teatro a estreia foi na peça A Irmandade dos Maridos Puros (1969). Fez Hair, sob a direção de Ademar Guerra e em seguida a novela Meu Pedacinho de Chão, de Benedito Ruy Barbosa, produzida pela TV Cultura (SP). Sua estreia na direção foi com o filme O Clube das Infiéis (l972), roteirizado por Marcos Rey. A convite de Benedito Ruy Barbosa, associado ao ex-governador Laudo Natel, dirigiu O Dia Em Que O Santo Pecou (l973). Depois vieram Vítimas do Prazer SNUFF” (l974 - 4 milhões de espectadores), escrito em
parceria com Carlos Reichenbach; Amada Amante (1976 - 5 milhões de espectadores) e Sábado Alucinante (1978), ambos roteirizados por Benedito Ruy Barbosa; O Gosto do Pecado (1979), escrito em parceria com Inácio Araújo; e Profissão Mulher (1982), adaptado do livro Animal dos Motéis, de Márcia Denser; e OH! Rebuceteio (1983), escrito em parceria com Mário Vaz Filho. Voltou às suas origens de ator com a peça O Analista de Bagé, acumulando ainda as funções de autor e diretor. As várias adaptações do personagem, baseado no “best-seller” de Luís Fernando Veríssimo, fizeram rir mais de 2 milhões de espectadores em 28 anos de andanças pelos palcos de todo o Brasil. Ainda para o te-
atro produziu Ricardão SOS - escrito em parceria com Marcelo Madureira (Casseta & Planeta)”. Com Gugu Olimecha, escreveu e produziu A Cama Cor de Rosa, O Brasil de Cuecas, Eu Te Amo Mensalmente, Atrás do Su$exo, Um Avião na Minha Cama e É Tudo Piada, acumulando sempre as funções de diretor e ator. Na televisão, teve um quadro fixo no programa A Praça é Nossa, formando dupla com Edna Velho e Paola Rodrigues, Benzão e Nenezona. Na TV Globo, participou da mini-serie Araponga, vivendo o personagem Coruja. Protagonizou o caso intitulado O Sedutor, no programa Linha Direta, além de participações no programa Zorra Total (TV Globo). FOTOS: RODRIGO MORERA
Com texto e direção de Claudio Cunha, o espetáculo ‘O Analista e a Sexóloga de Bagé’ conta a história de um machão convicto, apegado às suas tradições, autêntico, conservador,
Detalhes do espetáculo “No início representávamos os causos do livro “O Analista de Bagé”, aos poucos o personagem foi criando vida própria distanciando-se do original”, conta Claudio Cunha, e assume que “hoje a figura do Machão Gaúcho é meu Alter Ego”. É o homem do campo diante da modernidade. Tanto poderia ser
de Bagé como de Piracicaba, ou de qualquer lugar do interior do nosso país. Depois de vários sucessos no Cinema Brasileiro, o paulistano Claudio Cunha voltou-se para o teatro personificando um machão gaúcho, resolvendo problemas dos mais intrincados. Em 1998 o espe-
táculo já aparecia no Guinness Book com dois recordes: a peça há mais tempo em cartaz e o ator há mais tempo permanente num personagem. Cunha fala de outros recordes extra-oficiais: o ator que mais viaja no Brasil e os mais de dois milhões de espectadores em 30 anos de andanças pelos palcos de todo o Brasil.
SERVIÇO Uma releitura de Sigmund Freud, pai da psicanálise, em versão gauchesca
Espetáculo ‘O Analista e a Sexóloga de Bagé’ 21 horas Teatro Municipal de Macaé ● CLASSIFICAÇÃO etária: 14 anos. ● HORÁRIO: ● LOCAL:
custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (estudantes). Antecipados até as 19h do dia do evento custam R$ 30.
● OS INGRESSOS