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Macaé (RJ), domingo, 25 e segunda-feira, 26 de maio de 2014, Ano XXXIX, Nº 8405
Fundador/Diretor: Oscar Pires
CADERNO DOIS O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ MA
Adriana Calcanhotto anima Macaé neste domingo! O Teatro Municipal de Macaé abre suas portas para o show de Adriana Calcanhotto Isis Maria Borges Gomes isismaria@odebateon.com.br
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Adriana Calcanhotto apresenta o seu mais novo trabalho: “Olhos de Onda”, show que virou DVD
Nasce uma estrela Cantora e compositora Adriana da Cunha Calcanhotto - também conhecida como Adriana Partimpim e Adrix - nasceu em Porto Alegre, no dia 3 de outubro de 1965. É filha de Carlos Calcanhoto, baterista de jazz e bossa nova, e de Morgada Assumpção Cunha, bailarina e professora de Educação Física. Aos seis anos ganha do avô o primeiro instrumento: um violão. Aprendeu a tocar o instrumento e também, mais tarde, a cantar. Logo emergiu nas influências musicais (MPB) e literárias (Modernismo Brasileiro). Ficou fascinada pelo Movimento antropofágico de Oswald de Andrade, Tarsila do
Amaral e outros nomes daquele movimento cultural. Começou a carreira tocando em bares da capital gaúcha e lançou em 1990 seu primeiro álbum, "Enguiço", que lhe rendeu um Prêmio Sharp de cantora revelação feminina no ano seguinte. Seu segundo trabalho foi "Senhas", de 1992, com canções próprias, com destaque para as músicas "Esquadros" e "Mentiras". No CD "Marítimo", de 1998, Adriana já se mostra uma artista madura, que passeia pela música eletrônica e por poemas escolhidos a dedo e lança o sucesso "Vambora". Com o violão suave e a voz marcante, ela mergulha no universo infan-
til e grava "Adriana Partimpim", em 2004, uma elogiada seleção de canções para crianças. Seu oitavo CD foi "Maré", de 2008, que emplacou sucessos como "Mulher Sem Razão", com letra de Cazuza, e "Três", de Marina Lima e Antônio Cícero. As suas composições abordam estilos variados: samba, bossa nova, pop e baladas. Dentre as características de repertório, observa-se a regravação de antigos sucessos da MPB e arranjos diferenciados. Em Outubro de 2012 foi lançado o álbum Partimpim Três, novamente voltado às crianças. O álbum tem músicas de Chico Buarque, Gilberto Gil, Ben Jor, Caymmi e Gonzaguinha.
rossegue a temporada de grandes espetáculos na cidade no Teatro Municipal de Macaé, que reabriu suas portas em alto estilo, iluminando o cenário artístico e preenchendo todos os vazios da vida cultural no município. Assim, a Fundação Macaé de Cultura realiza o projeto Viva Teatro, levando ao palco Adriana Calcanhotto. Quando o fenômeno chamado Adriana Calcanhotto surgiu no cenário da MPB, no final dos anos 80, foi saudada como a nova Elis Regina. Gaúcha como Elis, Adriana nasceu em Porto Alegre em 03 de outubro de 1965. Começou como cantora da noite, e foi descoberta cantando em uma churrascaria. De forma bem diferente da Singapura (música de Eduardo Dusek, que conta a história de uma cantora decadente que termina seus dias em uma churrascaria), a churrascaria foi o início do sucesso. Quem já cantou na noite sabe o que acontece quando se está num palco - chovem os pedidos de músicas que os clientes querem ouvir. E nem sempre esses pedidos batem com o gosto do cantor... Foi então que Adriana começou sua revolução: vestiu as músicas bregas que lhe solicitavam com uma roupagem peculiar, provando que é possível, através da interpretação, mudar todo o contexto
em que uma música foi inserida por seu compositor - é claro que o contrário também ocorre, mas não aqui. A melhor ilustração do que Adriana foi capaz como intérprete é a música Caminhoneiro, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, reproduzida neste repositório. Com seu trabalho, Adriana consolidou-se como uma das maiores intérpretes da atualidade, e também como uma compositora cuidadosa, brincando com palavras como brinca com seu público. Adriana saudou Elis, mas preferiu ser ela mesma. O show da cantora e compositora acontece às 20h deste domingo (8). Adriana Calcanhotto apresenta o seu mais novo trabalho: “Olhos de Onda”, show que virou DVD em apresentação gravada no Rio de Janeiro, em fevereiro deste ano. O novo projeto surgiu de um pedido de produtores portugueses e o espetáculo leva a cantora de volta ao formato voz e violão. Por causa de uma lesão no punho, Adriana ficou cerca de dois anos sem tocar (na turnê anterior, “Micróbio do samba”, que também passou pelo TCA, em 2011, o instrumento ficou nas mãos do músico Davi Moraes). O repertório do show traz algumas canções novas, como “Para Lá” (sua primeira parceria com Arnaldo Antunes) e “Motivos Reais Banais” (parceria com o poeta Waly Salomão), outras inusitadas (“Me Dê Motivo”, hit de Tim Maia da dupla Sullivan-Massadas), além de sucessos da carreira como “Esquadros”, “Vambora”, “Devolvame” e “Inverno”.
As suas composições abordam estilos variados: samba, bossa nova, pop e baladas