Caderno Dois WWW.ODEBATEON.COM.BR • MACAÉ (RJ), QUINTA-FEIRA, 28 DE NOVEMBRO DE 2013 • ANO XXXVIII • Nº 8254 • FUNDADOR/DIRETOR: OSCAR PIRES
Show de Geraldo Azevedo agita Macaé hoje Geraldo Azevedo sobe ao palco do Teatro do Sesi Macaé, hoje, para um super show Isis Maria Borges Gomes isismaria@odebateon.com.br
A
noite desta quintafeira (28) vai rolar em clima de grande animação de ritmos nordestinos. é o cantor Geraldo Azevedo que entra em cena em Macaé, apresentando um super show no Teatro do Sesi Macaé. Ao lado de sua banda, o cantor e compositor pernambucano apresenta ritmos nordestinos presentes em sua obra, repleta de frevos, forrós, maracatus e cirandas, além de sucessos românticos que atravessam gerações. A apresentação tem início às 20h, e os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Os interessados devem adquirir os ingressos na bilheteria do Teatro do Sesi Macaé - Alameda Etelvino Gomes, 155, Riviera Fluminense. Outras informações pelo telefone (22) 2791-9214.
União de talentos com a direção musical do flautista e saxofonista Cesar Michiles, o show de Geraldo Azevedo conta com Toninho Tavares no baixo, Jerimum de Olinda e Tiago Azevedo, na percussão, Marcos Diniz no teclado, Sergio Morel, na guitarra, Lucas Amorim e Clarice Azevedo, nos vocais, além de Mariá Pinkusfeld, filha do cantador Xangai. No repertório do show, canções como "Sabor Colorido", "Tempero do Forró" e "Moça Bonita" prometem colocar a plateia para dançar do início ao fim. Clássicos como "Bicho de Sete Cabeças" e "Taxi Lunar", também estão na lista de sucessos que serão apresentados no show. Sem esquecer seu lado mais romântico, Geraldo sempre reserva um momento para, em comunhão com seu público, cantar o hino de amor que virou "Dia Branco".
GER ALDO AZEVEDO NASCIDO em 1945 e criado às margens do Rio São Francisco, Geraldo Azevedo, músico autodidata, com 12 anos de idade já estava tocando violão e, aos dezessete, começou a fazer parte do grupo Sambossa. Aos 18 anos, mudouse para o Recife, a fim de estudar. Na capital pernambucana, juntou-se ao grupo folclórico Grupo Construção, do qual faziam parte Teca Calazans, cantora, Naná Vasconcelos, percussionista e Marcelo Melo e Toinho Alves, músicos do Quinteto Violado.
Em 1967, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou com a cantora Eliana Pittman. Em seguida, juntouse a Naná Vasconcelos, Nelson Ângelo e Franklin, formando o Quarteto Livre. Em 1970, participou com Alceu Valença do Festival Universitário da TV Tupi com as composições "78 rotações" e "Planetário". Ainda com o parceiro Alceu e com Zé Ramalho, emplacou em fins dos anos 1970, "Táxi lunar" e em parceria com Carlos Fernando, "Caravana". Em 1972,
lançou com Alceu, seu primeiro LP, pela gravadora Copacabana, para não mais parar. Em seu trabalho faz um mistura entre as sofisticadas harmonias da Bossa Nova e a viva influência da música negra. Tornou-se conhecido por suas composições e por ser um instrumentista versátil. Seus sucessos ultrapassaram gerações, como "Dia Branco", "Bicho de Sete Cabeças", "Moça Bonita", "Canta Coração", e outros.
Ao longo de sua trajetória, lançou vinte e dois discos solos, sendo seu mais recente projeto o CD e DVD "Salve São Francisco", com participações especiais de artistas como Dominguinhos, Alceu Valença, Maria Bethânia, Ivete Sangalo, Djavan, Moraes Moreira, Fernanda Takai, Roberto Mendes, Geraldo Amaral, Vavá Cunha e Márcia Porto. Em 2011 foi indicado ao Grammy Latino como melhor álbum de Música de Raízes Brasileiras.