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Macaé (RJ), sábado, 28 de junho de 2014, Ano XXXIX, Nº 8434

Fundador/Diretor: Oscar Pires

CADERNO DOIS O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ MA

Mais uma vitória, Brasil!!!

O Brasil chega mais perto do hexa enfrentando a seleção chilena neste sábado (28) no Mineirão de Belo Horizonte Isis Maria Borges Gomes

isismaria@odebateon.com.br

T

udo indica que os chilenos são os adversários dos sonhos de todo brasileiro. Um olho na história das Copas e pode-se dizer que há uma previsão bastante otimista nesta partida do Brasil conta a Seleção do Chile, neste sábado (28) pelas oitavas de final. Afinal, a seleção brasileira ganhou do Chile nas três vezes em que os dois países se enfrentaram, inclusive em dois encontros recentes (1998 e 2010), justamente na fase de oitavas. Os jogadores da seleção brasileira elogiaram o Chile e evitaram mostrar qualquer tipo de desprezo pelo freguês histórico. Os chilenos, por sua vez, adotaram o discurso de "mudar a história". Chama a atenção também o medo de que a arbitragem possa ter

A Seleção brasileira precisa da vitória para continuar na Copa do Mundo e sagrarse hexa campeã mundial

alguma influência na partida de hoje, no Mineirão, em Belo Horizonte. O Chile caiu no caminho do Brasil por ter perdido por 2 a 0 para a Holanda, na segunda-feira (23), na Arena São Paulo, em Itaquera. O time teve apoio das arquibancadas e dominou a partida, mas não criou chances claras de gol e sucumbiu ao forte contra-ataque holandês. Jogadores chilenos reclamaram da arbitragem de Bakary Gassama, de Gâmbia. BRASIL X CHILE NA HISTÓRIA

A primeira vez que Brasil e Chile se enfrentaram nas Copas foi em 1962, justamente quando os chilenos eram os anfitriões. A seleção brasileira ganhou por 4 a 2 na semifinal, com dois gols de Garrincha e dois de Vavá, que marcaram duas vezes cada, para o Brasil, e Sanchez e Toro, para o Chile, e o Brasil se sagraria bicampeão do mundo posteriormente. Nas oitavas da Copa da França, em 1998, o Brasil ganhou por 4 a 1, com dois gols de Ronaldo e dois de César Sampaio. Exatos quatro anos atrás, na África do Sul, a seleção voltou a vencer, agora por 3 a 0, com gols de Robinho, Juan e Luis Fabiano. Aquele duelo também foi de oitavas de final e, curiosamente, também em um dia 28 de junho. Daquela seleção brasileira de Dunga, apenas cinco jogadores fazem parte do grupo atual de Scolari e só dois (Júlio César e Daniel Alves)

Chile A palavra aimará chili, que significa "confins da Terra", deu nome à República SulAmericana do Chile, que se encontra praticamente isolada do resto do continente pela grande muralha dos Andes. A República do Chile é formada por uma estreita e longa faixa de terra compreendida entre a cordilheira dos Andes e o oceano Pacífico. Seus 756.626km2 se estendem ao longo de 39 graus de latitude, na parte meridional da América do Sul. Devido a sua extensão em latitude, o Chile apresenta todos os climas característicos das regiões ocidentais dos continentes, com exceção dos tropicais úmidos e polares. O Chile possui uma homogeneidade étnica muito maior que a de outros países

sul-americanos, pois no período colonial não participou do tráfico de negros e também porque, na segunda metade do século XIX, a imigração européia (alemães, italianos, eslavos, franceses), nunca foi intensa, ao contrário do que ocorreu na Argentina ou no Sul do Brasil. A maior parte da população chilena, aproximadamente 65%, é mestiça, como resultado da mistura racial de índios e espanhóis durante o período colonial. Vem em seguida a população branca, com cerca de 25%, de origem européia, principalmente espanhola. De um extremo ao outro do país fala-se o espanhol, embora os grupos indígenas mantenham suas línguas originais. É bastante alta a proporção de jovens na população do Chile.

A Capital Santiago, aos pés da Cordilheira dos Andes

foram titulares em Johanesburgo e deverão ser também no Mineirão. Já da seleção chilena, então comandada por Marcelo Bielsa, pelo menos cinco jogadores que foram titulares em 2010 deverão ser novamente agora. ECONOMIA CHILENA

O primeiro lugar na produção agrária cabe aos cereais: trigo, principalmente, mas também aveia, cevada, milho e arroz. As frutas (maçãs, ameixas, pêssegos e cítricos) seguem-se aos cereais pelo volume de produção. Os vinhedos, introduzidos pelos espanhóis, ocupam grandes extensões na região de Santiago e são a base da segunda indústria vinícola latino-americana depois da Argentina. Outras culturas de menor importância são as leguminosas (feijão, lentilhas e ervilhas) e as batatas. A pecuária constitui a base econômica da zona meridional. Destaca-se o rebanho bovino. Desde o século XIX, os recursos minerais constituem a base da economia chilena. Inicialmente, foi o nitrato de sódio, conhecido comercialmente como salitre do Chile, e depois o cobre, de que o país é um dos maiores produtores mundiais. O Chile é um dos países mais industrializados da América do Sul, ao lado do Brasil e da Argentina. Entretanto, sua indústria não tem conseguido atender às necessidades do mercado nacional. Embora

a partir da década de 1960 tenha sido iniciada uma política de descentralização, o Chile central continua a concentrar a maior parte das instalações industriais. ORGANIZAÇÃO SOCIAL E POLÍTICA

O Chile tem uma organização administrativa bastante centralizada. O presidente nomeia os intendentes ou governantes de cada uma das 51 províncias e eles, por sua vez, escolhem delegados que supervisionam a gestão municipal. Os prefeitos das cidades de mais de cem mil habitantes também são nomeados pelo presidente. O Chile se destacou por possuir uma das legislações trabalhistas mais avançadas da América do Sul. Em 1924 foram promulgadas leis que regulamentavam o regime de contratação e o seguro de acidente de trabalho e de doença. Em 1931 criou-se o Código do Trabalho, que ampliou a legislação trabalhista anterior e, nos anos seguintes, a proteção social se ampliou com o Serviço de Seguro Social. A previdência ficou assegurada por meio de centros privados e do Serviço Nacional de Saúde, organismo vinculado ao Ministério da Saúde. A crise econômica que atingiu o país na década de 1970, no entanto, e a filosofia antiestatizante do regime militar, reduziram fortemente os serviços da previdência social do estado.


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